Vampiros - A Máscara
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Johnny Winter - Lasombra - Independente

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Mensagem por No One Sáb maio 07, 2011 1:40 am

Nome: Yuri
Personagem: Johnny Winter
Clã: Lasombra
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Excêntrico
Geração: 13
Refugio: -
Conceito: Intelectual
Idade aparente: 21

Experiência:


ATRIBUTOS

Físicos(7)
- Força: 2
- Destreza: 3
- Vigor: 5(Incansável, Resistente)

Sociais(3)
- Carisma:2
- Manipulação: 2
- Aparência: 2

Mentais(5)
- Percepção: 3
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 3


HABILIDADES

Talentos(5)+6PB
- Prontidão:0
- Acrobacia:0
- Briga:2
- Esquiva:2
- Empatia:0
- Expressão:0
- Intimidação:1
- Liderança:0
- Manha:1
- Lábia:2

Perícias(9)+2PB
- Empatia c/ Animais:0
- Ofícios:0
- Condução:2
- Etiqueta:0
- Armas de Fogo:2
- Armas Brancas:1
- Performance:0
- Segurança:1
- Furtividade:2
- Sobrevivência: 2

Conhecimentos(13)
- Acadêmicos:1
- Computador:1
- Finanças:3
- Investigação:2
- Direito:0
- Lingüística:1
- Medicina:0
- Ocultismo:3
- Ciências:2


VANTAGENS

Antecedentes (5PB)

Recursos 3
Contatos 2(Ambos humanos que me venderam documentos de identidades originais que me permitissem mudar de nome e ter outra conta bancária. Um é oficial do cartório federal, o outro o contato que me levou a ele. Ambos não sabem que sou vampiro. E claro, eu paguei pelos documentos.)

DISCIPLINAS(4)
Tenebrosidade 4

Virtudes (5)
- Consciência ou Convicção:1

- Autocontrole ou Instinto:2

- Coragem:5


HUMANIDADE: 4(1 PB)

FORÇA DE VONTADE: 5+2(2PB)


Defeitos:
Vício(Cocaína) -3
Membro Sob Vigilância(Deixou o Sabá, vive de acordo com o conveniente, geralmente de acordo com a seita vigente na cidade que se encontra) -4Total: -7

Qualidades:
Imunidade a Laços de Sangue +3
Noção de Perigo +2
Equilíbrio Perfeito +1
Total: 6

OBS:


PRELÚDIO

Uma vez eu li complemento de um ditado famoso: A curiosidade pode ter matado o gato, mas a satisfação o trouxe de volta a vida. Satisfação minhas bolas, o que me trouxe de volta foi a mais terrível desgraça.

O que aconteceu foi o seguinte: eu era um estudante comum de engenharia. Mas eu queria acreditar que a vida era muito mais que me matar em cima livros pra depois, ter que me matar com o trabalho que eu poderia conseguir, só pra ter mais dinheiro que meus pais. "É pro seu bem, precisa garantir o seu futuro" eles diziam. Mas poucas pessoas compreendem que quando você é sonhador e frustrado, você começa a procurar algo sobrenatural pra sua vida, alguma explicação doida e mágica pra fazer com que você continue acreditando que um dia, você pode ser sim especial. Mesmo sem ter talento algum. E não necessariamente fazendo uma merda de faculdade.

Acabou que andei lendo livros demais sobre ocultismo, crenças e coisas secretas sobre a vida, a natureza e política. Acabei criando um senso de perseguição ridículo. Tal senso, me fez um dia sair bêbado de uma balada e acompanhar uns caras estranhos que estavam levando outros caras estranhos de moto e num furgão para um lugar. Aquilo não me pareceu normal, sabe, saltou ao meu olhar. Decidi seguir os caras na sorrateira. Chegando nesse lugar, um terreno baldio, cerca de 4 km de onde eu estava(foi uma puta caminhada dos infernos!), percebi que minha paranóia tinha me levado pra uma espécie de culto neo-gótico de qualquer coisa parecida com a Ku Klux Klan. Ledo engano, não demorou muito pra eu descobrir...melhor, para ME DESCOBRIREM ali. "Um mortal muito curioso! Tragam ele aqui para a celebração, quem sabe se prove digno além e não somente um mero lixo ao acaso!" Eu mal pude me defender. Um cara me empurrou tentei reagir agressivamente, mas ouvi risadas e senti muito mais que socos vindo em minha cara. Por sorte eu estava meio dopado e não senti muito o espancamento.

Triste foi depois, acordar preso numa espécie de caixão improvisado, com meu corpo todo doendo. Desesperado e com uma dor monstruosa na barriga, tentei fazer alguma coisa, sair de lá na força bruta, e acredite, esse gato aqui gastou muito mais que as unhas cavando sua passagem de volta. Ao final, houve uma espécie de comemoração. Me parabenizaram pela minha desgraça e falaram que eu não tinha escolha dali pra frente: ou estava com eles, ou voltava pro caixão. Lembro claramente da minha resposta: "Contanto que tenha alguma coisa pra eu beber, eu estou com vocês." Eles riram e me jogaram uma pessoa. Na hora não entendi direito, mas no instante seguinte eu estava sentindo o cheiro dela... Do sangue daquele cara, um senhor que estava chorando. Tive dó dele, pena... Não compreendi direito, mas sabia o que fazer. Enfiei meus dentes no pescoço dele e fui o mais rápido possível.

Fiquei me lamentando a viagem toda enquanto me explicavam certas coisas sobre Sabá e Camarilla e outras coisas que eu não tinha ouvido falar nem lido em meus livros. Mas de certa forma, eram equivalentes e não fiquei tão surpreso. Na real eu não acreditava no que tava acontecendo comigo ainda. Tanta fúria, sangue e acontecimentos rápidos em uma noite que preferi acreditar que estava drogado por um longo tempo. Ao final daquelas noites, eu dormi novamente na esperança de acordar tudo bem no próximo dia. Pena que o pesadelo não acabou. Só piorou... O sofrimento, fazer sofrer e sentir prazer fazendo os outros sofrer começaram me atormentar. Eu fiquei dividido de uma estranha forma, minha consciência me condenava, meu corpo e meu instinto me exaltavam. Eu precisava fugir dali e continuar vivo. Conheci uns caras, fiz uma identidade falsa e consegui juntar todo dinheiro que pude roubar e que tinha na minha antiga poupança. Comecei a fazer investimentos pela net durante o dia. Estudei como ganhar dinheiro assim de forma rápida. Eu não precisava ficar rico. Eu precisava de tempo pra entender o que estava acontecendo comigo. Viver durante todo aquele ano como bestas e psicopatas sedentos por sangue estava começando a ficar comum demais e até divertido demais pra minha antiga natureza que ainda relutava em morrer. Então decidi desaparecer durante um assalto costumeiro em uma cidade qualquer. Corri, sofri, roubei, continuei investindo, matei e quase morri pela centésima vez.

E agora, eu cheguei aqui. Sem satisfação, sem vida e com um rastro enorme de sangue, sofrimento, choro e dinheiro por entre as pegadas. Bem, pelo menos eu ainda continuo um gato. E com dinheiro.


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ULTIMA ATUALIZAÇÃO: 7 de maio de 2011
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