Vampiros - A Máscara
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Stoth FreeBird - Baali - Independente

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Stoth FreeBird - Baali - Independente Empty Stoth FreeBird - Baali - Independente

Mensagem por Songette Sex Jan 07, 2011 12:37 am

Nome: Thyerri Camargo Teles
Personagem: Stoth FreeBird
Clã: Baali
Natureza: Monstro
Comportamento: Sobrevivente
Geração: 9º geração
Refugio: Casa abandonada, na “downtown” , um lugar reservado e sem muitos curiosos.
Conceito: "A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem."


Experiência:


ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos
- Força: 3+1 (Punhos de ferro)
- Destreza: 2+1
- Vigor: 2+1

Sociais
- Carisma: 1+1
- Manipulação: 3+1 (Bom Argumentador.)
- Aparência: 1+1

Mentais
- Percepção: 2+1
- Inteligência: +1
- Raciocínio: 1+1


HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos
- Prontidão: 2
- Esportes:
- Briga: 3 + 1 PB ( Imobilização)
- Esquiva: 2 + 1 PB
- Empatia: 2 + 1 PB
- Expressão:
- Intimidação: 2
- Liderança:
- Manha: 2
- Lábia:

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 3 + 1 PB ( Tortura )
- Condução:
- Etiqueta: 1
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance:
- Segurança:
- Furtividade: 3
- Sobrevivência: 2

Conhecimentos
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Lingüística:
- Medicina: 2
- Ocultismo: 2
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes (5)
Geração ( 4 )
Recursos ( 1 )
Contatos ( 1 PB – Dr. Trevor)
---------------


DISCIPLINAS(3)

Daimonion ( 3 + 1 PB)
-------------



Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: 2+1

- Autocontrole ou Instinto: 1+1

- Coragem: 4+1


HUMANIDADE: 5

FORÇA DE VONTADE: 5


QUALIDADES
Código de Honra ( 1 ponto de Qualidade )
Bom-senso: (1 ponto de Qualidade)
Sono Leve: (2 pontos de Qualidade)
Concentração: (1 ponto de Qualidade)

DEFEITOS
Mácula do Apodrecimento: (1 ponto de Defeito)
Assombrado: ( 3 pontos de Defeito)
Deficiência Auditiva: (1 ponto de Defeito)






Prelúdio


__ANTES DA TRANSFORMAÇÃO__


Não me recordo muito sobre minha infância, mas tentarei lhe falar tudo que lembro.
Quando
eu ainda era muito pequeno para me lembrar, cerca de cinco anos, eu e
minha família, meu pai e minha mãe, estávamos indo para uma viagem,
tínhamos decidido ir de carro, “Vamos de carro, vai ser divertido, qual a
graça de pegar um avião?”, disse meu pai, logo ele desejaria ter pegado
o avião. Quando estávamos no meio do caminho, um tipo de corvo, eu não
sei o que era, parecia um corvo, mas não era um, eu sabia que não era
porque ele tinha olhos vermelhos, era assustador, e até eu finalmente
entender o que havia acontecido, eu tive pesadelos com aquele corvo,
todas as noites, mas continuando, esse corvo, demônio ou seja lá o que
diabos ele era, ele foi para a nossa janela, meu pai que estava no
volante acabou perdendo o controle do carro e quando ele finalmente
conseguiu parar o carro, ele disse “O que diabos..” e nos fomos
atropelados por um caminhão. Eu fui o único sobrevivente aquela noite.
Como
eu disse, eu não me recordo muito sobre minha infância, os outros anos
de minha vida entre essa idade (cinco e dezoito), não aconteceu nada de
muito importante que eu me lembre, eu fiquei traumatizado após o
acidente, achava que aquele corvo que tinha nos atacado aquela noite era
demônio enviado do inferno para nos matar, e eu estava determinado a
descobrir o porquê, mas eu nunca o consegui descobri para ser sincero.

Como
ninguém da minha família me queria, após esse "incidente" eu fui para
um Internato, mas eu nunca fui o mesmo, os sonhos com aqueles olhos
vermelhos me perseguiam, eu não podia parar de pensar nele, eu precisava
vingar minha família, não ia ficar daquele jeito, eu ia matar o demônio
que matou minha família, eu o mataria da mesma forma que ele que matou
minha família, ele ficaria aterrorizado, e depois morreria lentamente,
sofrendo, o sangue ia jorrar de sua boca, ele voaria tão longe quanto
minha família após ser atropelada por aquele maldito caminhoneiro, eu o
mataria também, mataria todos que fizeram algo contra mim, TODOS!
Eu
não podia parar de pensar nisso, até que um dia, uma semana antes de meu
aniversário de dezoito anos, um amigo meu, ele se chamava Perseu, ele
foi até meu quarto e começou a gritar:
- STOTH! STOTH! Cadê você cara, em baixo das cobertas ainda, já são dez horas, acorda para cuspir cara.
- Não enche e saia do meu quarto seu imbecil - disse eu virando para o lado e me cobrindo
- Levanta cara, eu quero te mostrar uma foto que eu encontrei, é minha e do meu pai, você precisa ver cara.
Eu me levantei tentando me segurar para não pular em cima dele e quebrar aquilo que ele chamava de cara:
- Cadê essa droga?
- Toma aqui...
Ele
me passou uma foto, eu a observei por algum tempo, olhando do pai dele
para ele, eles estavam sentados em um banco de pedra, em frente a um
jardim, meu amigo Perseu abraçava seu pai, mas eu não liguei para isso,
eu prestei atenção no meu amigo, lá estava ele, todo esse tempo na minha
frente, e eu nunca o reconheci, mas agora eu finalmente havia
percebido, ele era o demônio, os olhos vermelhos na foto, eu os
reconheci, lá estavam eles, eu não consegui me controlar, me levantei e
peguei o Perseu pelo pescoço e bati sua cabeça na parede, ele estava sem
reação, sua cabeça estava sangrando, e ele já estava atordoado.
-
Então é você não é - eu apertei ainda mais o pescoço dele - você sempre
esteve aqui, do meu lado, esperando o momento certo para acabar o
trabalho não é? Mas eu te peguei, seu plano não funcionei, eu vou te
matar agora. Você ira sofrer, tanto quanto meus pais sofreram, você irá
morrer, eu vou te matar! E não adianta mentir, eu sei que é você! Eu vi
seus olhos vermelhos na foto, você não me engano mais!
- Isso é só um defeito da foto, não é nada de mais cara, me solta agora...
- MENTIRA!
Dizendo
isso dei um soco na cabeça dele e ele desmaiou, eu o coloquei em cima
do meu ombro o levando somente com uma mão (eu era bem forte, e bem, ele
era mais magro que um palito de fósforo), fui até a minha escrivaninha e
peguei um estilete usado em algumas aulas, depois o coloquei na minha
frente e o estilete no pescoço dele, e sai do meu dormitório, fui
andando lentamente, os corredores estavam vazios, ainda eram seis horas
da manhã, ninguém estava acordado, isso só facilitaria meu trabalho. Eu
só vi uma pessoa antes de sair da escola, e esse era um inspetor que
cuidava do portão principal, assim que ele me viu ele tentou me
convencer a largar o estilete, mas não conseguiu.
- Eu não vou largar, eu vou matá-lo aqui mesmo se você não abrir a droga do portão! Abra! Agora!
-
Eu não vou abrir Stoth, você vai largar ele e vai para seu dormitório,
eu posso esquecer isso, posso fingir que não vi nada, se for embora e
deixá-lo aqui.
- Eu não quero conversa, abra o portão ou você também morrera!
- Você acha que tem coragem Stoth?
Eu
dei um meio sorriso, larguei o Perseu no chão e fui andando até o
inspetor, eu não me lembro o nome dele, nem o conhecia, e não sabia como
ele sabia meu nome, mais não me impediu de cortar a garganta dele
somente com um golpe e matá-lo, o sangue voou em meu rosto, mas eu não
liguei, para ser sincero, eu gostei.
- Sim, eu acho que tenho coragem.
Peguei
Perseu novamente o deixando na mesma posição, peguei a chave do
inspetor, abri o portão e fugi, eu nunca mais veria aquele lugar.
O
internato que eu morava não era isolado, ficava em uma área um tanto
movimentada por carros, mas só que não havia muitas casas por perto,
portanto foi mais fácil do que pensei passar sem ser seguido pela
policia, eu tinha tempo o bastante até notarem o inspetor morto, então
fui para a estrada e esperei um caminhão passar, enquanto esperava
deixei Perseu escondido atrás de uma arvore, mas não demorou muito, mas
antes de algum deles parar já havia passado três, mas mesmo assim, não
demorou muito, demorou somente uma hora, mais ou menos, o velho
caminhoneiro abriu a porta:
- O que houve com você? Está coberto de sangue!
- Eu matei uma pessoa, só isso - Eu subi no caminhão no lugar de passageiro antes que ele pudesse fazer algo
- Como assim matou uma pessoa!? Você é doent...
Novamente um golpe na garganta sem que a pessoa pudesse reagir:
- Foi assim...
Eu
o chutei do banco arranquei os dois cintos dos bancos e fiz uma corda
improvisada, eu sai do caminhão, peguei Perseu pelo pulso e o amarrei na
arvore que o tinha apoiado, dei uns tapas na cara dele para ele
acordar:
- Perseu? Perseu? Levanta cara.
- Stoth? O que houve?
Onde agente ta? - após sacudir um pouco a cabeça ele tinha acordado
realmente - Seu desgraçado! Se me bateu! Você é doente! Me solta!
-
Desculpa mas não posso fazer isso, eu vou te matar, vingança, é tudo que
eu sempre quis, mas quem sabe você sobrevive, se sobreviver você pode
ir.
Eu me virei e ignorei os xingamentos dele, fui até o caminhão,
após algum tempo eu consegui o deixar numa posição correta para ser
necessário somente acelerar para acertar a arvore onde estava Perseu, eu
peguei uma grande pedra e coloquei no pedal do acelerador, depois me
sentei a aproveitei o show, ele foi diretamente no Perseu, acertou em
cheio, os gritos de dor dele encheram todo o lugar, ele cuspia sangue,
ele ainda não tinha morrido, estava sofrendo, como eu desejava, até que o
fogo o alcançou ele morreu queimado, o fogo começou a encher o corpo
dele todo, eu fiquei observando aquela linda cena por um tempo, mas
então chegou uma perua com alguma coisa escrita no lado e me segurou,
três homens com roupas brancas, me seguraram e me levaram.

Após
um tempo o sorriso de meu rosto sumiu, e eu estava preso em uma camisa
de força. Tinha sido levado para o hospício. Quando eu expliquei o
porquê de ter o matado, tentaram me convencer de que não havia olhos
vermelhos, que os olhos vermelhos eram minha imaginação, mas eu sabia a
verdade, aquilo era um demônio, e eu me livraria de todos os demônios
que existissem, todos, eu iria vingar todos, mataria todos os pecadores
do mundo, e todos que se intrometessem em meu caminho.


Depois
de alguns anos no hospício (eu não sabia há quanto tempo estava lá) eu
havia me acostumado com a rotina, tentava esconder o fato de eu saber
mais sobre todos eles, de saber sobre a verdade do mundo, que nós não
estávamos sozinhos, e isso funcionou, não me olhavam mais como se eu
fosse um doente, ainda tinha um medo em seus olhos, mas eu não era um
doente, "só" um assassino, mas isso não durou muito.
Após anoitecer
em um dia qualquer o hospício recebeu uma visita, um homem estranho,
usava um terno cor de carmim, tinha um cabelo preto penteado para trás
com alguns cabelos brancos, poucos fios, os olhos eram cor de Cerúleo, e
eu notei que ele era estranho, olhava para todos como se eles fossem
inferiores, e quando ele olhou para mim, eu retribui seu olhar tentando
intimidá-lo, mas ele só deu um sorriso, parou e me encarou por um tempo,
depois apontou para mim e perguntou algo para o guarda, que eu não pude
escutar, depois saiu.
O resto da noite foi normal (ou tão normal
quanto podia ser em um hospício) todos agiam de uma forma "normal" como
se nada estivesse acontecendo. Eu fui para meu quarto dormir no horário
de sempre e após pegar no sono eu acordei com um barulho de passos do
lado de fora. Eu me levantei e fiquei observando a porta, os passos
pararam ao lado de minha porta e eu pude ver a sombra de um homem,
barulho de chaves e a porta se abriu, do outro lado da porta estava o
homem que eu havia visto na mesma noite ele me olhou com aquele olhar de
inferioridade e um meio sorriso no rosto, após alguns segundos de
silencio ele disse:
- Então, você acredita ter visto demônios não é?
- Não, eu mudei, eu sei que era minha imaginação.
- Sei... Porque eu não acredito em você?
Eu não respondi.
-
Você acredita ver demônios, você acha que eu sou um demônio, eu sei, eu
te conheço, mais do que você mesmo talvez, eu sei sobre sua vida toda,
sei como seus pais morreram, sei quem os mataram, e sei que aquele
garoto, Perseu, não foi ele, ele era um inocente, você pensou que ele
era o corvo que havia matado sua família naquele incidente, mas ele não
era, era somente um mero humano garoto que não era aceito por ninguém e
queria sua amizade, mas até isso você negou para ele, e por que a foto
teve um pequeno defeito e o deixou com os olhos vermelhos você o matou, e
por isso ira passar o resto da sua vida nesse hospício.
- Saia do meu quarto seu infeliz!
Dizendo
isso me levantei para dar um soco na cara daquele homem, mas ele
segurou meu punho com muita facilidade, facilidade até demais, era
incomum.
- Você acha que sabe o que é um demônio?! Você acredita
mesmo que um simples Gangrel é um demônio, eu lhe mostrarei a verdade!
Eu lhe mostrarei o que é um Demônio!
Ele me jogou na parede com
violência e eu cai no chão atordoado, quando me levantei vi que haviam
chamas azuis em volta de nos dois.
- De... De... Demônio! Saia daqui! Deixe-me em paz!
Ele deu uma risada um tanto diabólica foi para mais perto de mim e disse:
- Você quer força? Você quer poder para destruir os demônios? Eu posso fornecê-lo, é só você aceitar, você aceita?
Eu não respondi
- Você aceita?!
Eu respondi com a voz tremendo de medo:
- Você sabe quem matou minha família?
-
Sim, e posso mostrar ele para você, se você assim desejar, posso te dar
força para destruí-lo, e posso lhe ensinar a não errar nas vitimas
novamente, é só você falar "aceito".
- A... Aceito.

__MEU MESTRE__


Bom,
depois disso você deve saber o que aconteceu, eu fui mordido por ele,
fui transformado em um vampiro. No dia seguinte, quando anoiteceu, ele
me levou para a casa dele e começou a me ensinar os ensinamentos de um
vampiro, seu nome era Kirtan, ele nunca me falou seu sobrenome.
A primeira coisa que ele me falou foi sobre o incidente dos meus pais:
-
Você estava certo Stoth, seus pais não foram mortos por um incidente,
um Gangrel os atacou. Um Gangrel para ser mais exato, eles são um clã de
vampiros mais ligado a sua forma animalesca, eles se transformam em
animais, e aquele se transformava em um corvo, eu só conheço uma pessoa
que se transforma em tal animal, mas você ainda não é forte o bastante,
logo eu lhe levarei até ele e você o matara, mas por enquanto você deve
treinar, quanto aquele seu amigo, Perseu certo? Eu não estava mentindo
sobre ele, ele realmente não era um demônio, ele era um humano comum,
que deveria ter morrido muito depois daquele dia, aqueles olhos
vermelhos foram só um defeito da foto.
- Mas, não pode ser ele era demônio, ele precisava morrer, eu precisava matá-lo.
- Não, ele era um inocente.
- Não pode ser – cai no chão ajoelhado – eu matei um inocente... Eu... Eu sou um assassino?
-
Não se culpe meu caro, logo você não se importara com isso, é normal, é
a Lei da Natureza, o mais forte sobrevive, ele tinha que morrer para
você saber a verdade sobre seus pais...
Nossa conversa foi interrompida por uma batida na porta
- Eu vou ver quem é. Logo estarei de volta – disse Kirtan.
Enquanto
ele foi atender a porta, eu comecei a olhar pelas estantes da casa, a
única coisa que achei de interessante foi um livro com os dizeres na
capa “Os Baali” quando abri o livro não estava completamente escrito,
algumas paginas haviam sido arrancadas e as que estavam escritas tinham
sido escritas a mão, após algum tempo lendo eu notei que era a letra de
meu mestre, mas quando escutei os passos voltando eu guardei o livro e
me sentei para esperar ele chegar.
- Stoth, gostaria de lhe apresentar um amigo, esse é o Dr. Trevor
O
Dr. Trevor era um homem estranho. Há primeira vista poderia se passar
por um homem comum. Usava um chapéu coco, um terno preto de risca de
giz, carregava uma maleta de cor prateada e usava gravata borboleta.
Apenas quando olhávamos com mais atenção é que víamos as estranhas
marcas em seu rosto e mãos. Cicatrizes bem marcadas em seus olhos e
juntas, como se tivessem sido operados. Um cheiro estranho invadiu a
sala quando ele entrou. Um cheiro pútrido de carne e sangue velhos. Seus
modos eram no mínimo diferentes. Agia como se sempre estivesse
escondendo algo, como se fosse superior aos demais, pelo visto isso era
uma das qualidades que se ganhavam com o “pacote” Vampiro.
- Olá
Doutor – eu me levantei e fui apertar a mão do homem com um pouco de
nojo. Notei que, alem das juntas dos dedos, também havia cicatrizes em
seu pulso. A mão parecia muito calejada. Eu quase pude sentir os ossos
tocarem minha pele.
- Olá meu caro, muito prazer. Meu nome é Dr.
Trevor, ao seu dispor – disse ele enquanto se curvava e tirava o chapéu,
deixando a mostra sua careca repleta de cicatrizes. Seus dentes não
eram como os que já haviam visto, todos eles pareciam mais pontiagudos
do que o normal. Quando a luz refletiu em sua face, notei que seus ossos
eram muito bem marcados por sob a carne.
- Bom, o Dr. Trevor ficara
alguns dias aqui, ele tem trabalho a fazer. Mas deixe isso pra lá, você
não deve se importar com isso, não agora. Venha doutor. Eu vou lhe
mostrar seus aposentos
O Dr. Trevor o acompanhou sem dar muita
importância para mim, e assim que os dois saíram de minha visão eu
peguei o livro novamente, o primeiro capitulo era “Daimonion”, o
primeiro parágrafo estava escrito da seguinte maneira:
“Todo esse
mundo é tão estranho, é tudo novo, e agora ele quer me ensinar a trazer
elementos do inferno, como o poder de ver o passado das pessoas, as
coisas mais sombria sobre elas depois ele me diz que a vantagem desse
poder é deixar as vitimas com medo, porque eu devo reviver o momento
mais sombrio da pessoa e deixar ela com medo, porque seu sangue
apavorado fica melhor, mais quente e saboroso...”

- Vejo que achou meu livro Stoth – meu mestre estava na minha frente, eu não havia escutado ele chegar.
- O senhor que o escreveu?
-
Sim, fui eu, ai eu escrevi todos os ensinamentos de meu Mestre, apesar
de eu não seguir muitos, mas fique com ele, ele é seu agora, você deve
escrever o resto dele, ou ao menos uma parte, e depois passar para o seu
aprendiz, e assim por diante.
- Se é assim que deseja meu mestre. – fiz uma reverencia.
-
Pare com isso Stoth, eu não sou seu mestre, eu sou apenas um amigo que
lhe mostrou um novo mundo, agora venha comigo, com esse livro você
aprendera os ensinamentos de nosso clã, agora eu lhe falarei um pouco
sobre os Gangrel, e sobre o que matou sua família.
- Ok mest... quer
dizer, Kirtan – Ele foi até a sala de jantar e se sentou em uma
poltrona, eu me sentei na que havia ao lado da dele e ele começou a me
falar sobre os Gangrel.
- Bom, os Gangrel, é o clã mais selvagem que temos dentro de nossa Mascara...
- O que é Mascara?
-
Sem perguntas, apenas ouça, como ia dizendo, o clã Gangrel é o mais
selvagem que nós temos, eles se transformam em lobos, morcegos e alguns
se transformam em outros tipos de animais, como o corvo, eles costumam
morar em áreas selvagens, e se misturam com os lobisomens, aqueles serem
repugnantes, sempre que você tiver uma chance, mate um Gangrel, eles se
misturam com Lobisomens, ou ao menos fizeram um acordo com eles para
que pudessem morar nas florestas, eles são seres repugnantes e eu tento
acabar com aquela raça maldita! Todos devem morrer! Mas, vamos parar de
falar sobre esses seres inferiores, vamos falar sobre esse Gangrel que
você tanto deseja matar, o nome dele é Blever, ele costuma morar em uma
floresta próxima daqui, e não é muito difícil de encontrá-lo, qualquer
vampiro sabe onde ele mora, ele acha que pode com qualquer pessoa por
isso não faz questão nenhuma de se esconder.
- Isso é o que ele pensa.
-
Sim, mas isso não vem ao caso, se você for até a floresta próxima daqui
e começar a gritar o nome dele, ele provavelmente te encontrara. Bom, é
isso que eu sei sobre ele, ele é forte e você ainda não está bom o
bastante para lutar com ele, você deve pegar esse livro e ir ler. Ele
ensina os ensinamentos do clã, mas antes eu devo lhe explicar um pouco
sobre o mundo dos vampiros, sobre as seitas e clãs que temos.
Então
ele começou a falar sobre o Mundo do vampiro. Após algumas horas, quando
estava começando a amanhecer ele disse que era melhor eu ir dormir, que
agora ele tinha que resolver algumas coisas com o Dr. Trevor e que nos
falaríamos amanhã.
Eu fui para os meus aposentos e comecei a ler o
livro, ele descrevia muito bem a habilidade do clã, que era a Daimonion,
mas eu não tive tempo de ler muito.
Assim que cheguei na segunda
pagina eu escutei um grande grito vindo do andar de baixo da casa, um
grito do meu mestre, eu me levantei deixei o livro na cama e fui
correndo para o andar de baixo.
Seguido o barulho dos gritos eu fui
parar no porão, lá eu vi o Dr. Trevor caído no chão desacordado, meu
mestre estava com fogo em seus braços pronto para brigar e a sua frente
havia um corpo completamente estranho, feito de partes humanas, a orelha
do corpo ficava no umbigo e o umbigo ficava em sua bochecha, os dedos
eram feitos de tripas, sua barriga era completamente estranha feita de
órgãos, olhos, bocas, era a coisa mais estranha que já havia visto, mas o
que realmente me assustou foi uma coisa atrás do corpo. Um ser que eu
nunca havia visto antes. Era um tipo de esqueleto, mas havia cortes,
talvez tatuagens tribais em todo seu corpo, todo seu corpo da cintura
para cima era esqueleto, com algumas teias e um pouco de carne em alguns
ossos, seus olhos eram um vazio completo, não havia nada lá, onde
deveria ficar os olhos, somente um vazio, da cintura para baixo era
somente nevoa, uma nevoa preta impossível de se ver através dela, então
sua voz áspera e com um eco invadiu o porão
- O que querem filhos de Caim?! Importunar-me assim em meu sono deve ser importante. Diga o que desejam!
-
Nós cometemos um erro em invocá-lo, agora eu o mando de volta para o
lugar que veio, vá agora antes que tenho que forçá-lo! – nos olhos de
meu mestre e vi o medo, mas sua voz era segura e ameaçadora.
-
HAHAHAHA!! Você acha que me controla filho de Caim? Eu o controlo, com
um movimento eu posso matá-lo. Eu estou preso nesse circulo, mas você
está dentro dele, e você também está preso!
Só então eu notei que em volta de meu mestre, o corpo e o Demônio tinham um circulo feito de giz.
-
Mas eu ainda posso fazer isso seu Demônio desprezível! – Dizendo isso
uma bola de fogo do inferno verde saiu de sua mão indo direto na cara do
demônio, mas ele só colocou a mão na frente dela e impediu que o
acertasse – Impossível!
- HAHAHA! Que decepção, eu pensei que seria
divertido, mas vejo que me enganei. Eu lido com esse fogo todos os dias
no inferno e você acha que ele me afeta? Você não controla seus poderes,
você invocou alguém muito forte dessa vez Kirtan. Você não pode comigo,
não ainda, e eu cuidarei para que você não sobreviva para se vingar um
dia.
Então começou a batalha de vampiro contra demônio. O Demônio
voou contra meu mestre o segurando pelo pescoço, e levantando vôo com
ele preso em sua mão, quando chegou alto o bastante o tacou para cima
fazendo com que ele acertasse o teto e caísse com violência no chão
depois.
O sangue jorrou da boca de meu mestre e o demônio só o observava ainda voando, então finalmente o demônio me notou.
-
Mais um filho de Caim para me divertir? Venha vampiro, deixe eu me
divertir com você também, você vai deixar seu mestre morrer? Não vai
ajudá-lo? Entre no circulo
Eu ia me mexer para tentar ajudar meu mestre mas ele me olhou e disse:
- Você ainda não está pronto, demônios venham a mim e tire a força desse garoto. Maldição!
Então eu cai desacordado, depois eu descobriria que meu mestre havia usado uma forte magia do clã contra mim.

Quando
acordei o Dr. Trevor estava ao meu lado, o corpo deformado continuava
lá imóvel e o corpo do meu mestre estava ao seu lado com sangue por todo
ele.
- Eu sinto muito, ele morreu – disse o doutor.
- O que aconteceu?
-
Nos tentávamos chamar um demônio, colocá-lo no corpo e depois tentar
entender o que realmente acontece no inferno, como é lá, o que acontece
após a morte. Mas o demônio fugiu do controle me atacou e depois matou
seu mestre, eu sinto muito, se quiser ir para a minha casa porque você é
um vampiro novato, eu posso te levar para lá e te ensinar como é ser um
vampiro eu posso fazê-lo. Há lugar de sobra na minha casa.
- Se você não se importar...
Então
saímos de lá, eu nunca mais voltaria a ver aquele lugar, a única coisa
que levei foi o livro com ensinamentos do meu clã escrito por meu
mestre.




__MINHA VINGANÇA E SUAS CONSEQUENCIAS__
Três
anos se passaram após a morte do meu mestre, eu já sabia usar o talento
herdado do meu clã, Daimonion, e sabia o bastante sobre como ser um
vampiro, mas sendo vampiro ou não, eu nunca esqueci a noite do acidente e
agora após três anos, eu estava pronto.
Eu estava deitado quando
esse pensamento me veio a cabeça, e agora eu sabia que não podia mais
adiar isso, eu tinha que ir me vingar e quanto mais cedo melhor, então
eu me levantei da minha cama e fui falar com o Dr. Trevor. Eu andei
lentamente até o quarto dele, ele já não estava lá. Fui até a cozinha,
também não. Fui até o escritório, também não. Fui até o porão onde ele
fazia suas experiências, claro que estava lá.
- Bom dia senhor – eu disse ao ver que ele já estava fazendo suas experiências, colocando uma orelha na coxa de um corpo.
-
Ah, é você Stoth, venha, me passe o bisturi, eu coloquei isso de forma
errada – eu me aproximei pegando o bisturi e levei até ele.
- Aqui.
- Muito obrigado, e então, deseja algo? Ou só aprender a habilidade da medicina?
-
Creio que já sei o bastante sobre isso. Mas não vim aqui por nada
disso, eu vim porque acho que está na hora de eu ir para a floresta do
Blever para matá-lo.
- Se assim o deseja. Vá – disse o Doutor com indiferença.
Eu fiquei um tanto surpreso com a resposta dele, não achei que ele me deixaria ir tão facilmente, mas eu apenas disse:
- Caso sobreviva ainda terei um lugar aqui?
- Se sobreviver, sim.
Então
virei às costas e sai. O caminho era longo, então levei algumas frutas,
água e algum dinheiro. Não tinha tempo a perder, então sai naquele
mesmo dia ao anoitecer.

O Dr. Trevor não morava tão longe da
minha antiga casa, creio que uma cidade de distancia somente, mas mesmo
assim era longe para se ir a pé, se me recordo bem demorou cerca de uma
semana até chegar lá, mas pularei a parte da caminhada, pois não
aconteceu nada de interessante.

Antes de ir para a Floresta, eu
decidi passar na minha antiga casa, quer dizer, na casa do meu mestre.
Ela continuava vazia, e o corpo do meu mestre não estava lá, creio que
tinha virado pó, então eu apenas me sentei na escada e disse:
-
Espero que esteja bem junto dos demônios. Você gostava tanto deles... –
dei um sorriso – Adeus mestre. Espero que me acompanhe nessa missão de
vingança.
Então me levantei e fui para a floresta. Ao chegar lá, fiz o que meu mestre havia me dito para fazer a tanto tempo atrás:
- BLEVER! APAREÇA!
Após cerca de meia hora gritando, eu ouvi passos na floresta e uma voz respondeu:
- O que deseja na minha floresta? – a voz era calma e ameaçadora.
- Finalmente apareceu Gangrel? Venha. Lute comigo feito um Vampiro honrado e apareça na minha frente!
Ele realmente apareceu. Pulou na minha frente.
- Estou aqui. Quem é você? E o que quer?
Aquele
era um vampiro estranho, ele usava um, sobretudo preto com capuz que
cobria todo o seu corpo, não mostrava quase nada, somente seu punhos e
sua boca, que apesar de estar com sombra eu pude ver que estava com
sangue por toda ela, mas não pude reconhecer se era fresco ou não, ele
era negro, não sei se era sujeira ou se realmente era a cor de sua pele,
mas pude ver seu punhos negros.
- Eu sou Stoth. Estou aqui para te matar. Você é um pecador e merece a morte.
-
HAHAHAHA! Eu sou um pecador? HAHAHA! Seu verme, você acha que pode
comigo? Você não é nada para mim, somente um verme, e como um verme eu
lhe matarei!
As garras apareceram em suas mãos.
- Então venha!
Uma bola de Fogo do Inferno roxo apareceu em minha mão.
- Um Baali, isso pode ser interessante.
Então
ele avançou. Ele venho rapidamente. Mas eu já havia treinado bastante
as habilidades do meu clã por isso fui rápido em invocá-la. Antes dele
chegar perto o bastante eu já havia usado a minha habilidade, “ Sentir o
Pecado”. A bola de fogo em minha mão desapareceu, eu dei um meio
sorriso e disse:
- Então você matou sua própria família?
Interessante, como você os matou mesmo? – ele parou – A sim, você ativou
suas garras, seu mestre disse que você devia cortas os laços com sua
vida anterior, então você os matou chorando, enfiou a garra primeiro na
sua mãe, depois decepou seu pai com um ataque rápido não foi?
- Como você...
-
É claro que foi... – disse usando um tom de voz amigável – Então depois
você tentou matar seu mestre, então ganhou uma bela cicatriz no rosto,
por isso usa esse seu capuz, vamos, mostre seu rosto, ou você tem medo
de eu deixar outra marca nele? – aumentei o tom de voz – Não passa de um
cachorrinho medroso, e um dia você ira queimar no sol, o sol o
alcançara, até mesmo aqui, você morrera, essa é a verdade, pode não ser
por mim, você da uma de valentão para tentar intimidar todos, mata quem
quer, mas você não é nada! Você não passa de um cachorro medroso! E
cachorros medrosos vão para o inferno!
- Eu não queria – ele caiu de joelhos no chão – ele me obrigou! Você sabe disso!
-
Sim, eu sei, mas você não o desobedeceu, e agora está na hora de você
pagar pelo os seus pecados – uma bola de fogo apareceu em minha mão
então eu taquei no rosto dele. Ele caiu morto, as lagrimas que já haviam
aparecido em seu rosto se misturavam com sangue a cicatriz feita pelo
mestre dele ia desde um pouco acima de seu olho direto até o lado de sua
boca – Pensando bem, a hora de pagar pelos seus pecados já passou –
então queimei o corpo dele.


Após observar ele ser
completamente queimado (apesar de saber que de qualquer forma ele
viraria pó cedo ou tarde), me levantei e segui meu caminho de volta.
Quando completaram dois dias de viagem eu decidi dormir um pouco em uma
floresta próxima, me aproximei de uma arvore me encostei-me a ela, comi
um sanduíche que havia sobrado ( o ultimo) e tentei dormir. Não demorou
muito, mas logo eu fui acordado por um corvo gorjeando, eu olhei para
os lados tentando ver algum corvo mas não vi nada, tentei me encostar
novamente na arvore a dormir mas então escutei uma voz, uma voz
conhecida:
- Eu já paguei meus pecados, e agora, quando você pagara os seus Stoth? Eu sei que você matou aquele tal de Perseu!
Eu me levantei assustado e ao olhar para o lado vi o Gangrel que eu acabara de matar.
- Você? Como sobreviveu? Isso não é importante, eu te matarei
novamente! – ataquei uma bola de fogo na cara dele, mas atravessou.
-
Eu já estou morto seu estúpido! Quer me matar duas vezes? Da mesma
forma? Pelo amor de deus... Mas idiota do que pensei. Eu retornei para
lhe assombrar seu idiota! Você não se livrara de mim. Não me atacando
dessa forma, e se chamar um exorcista é mais fácil você morrer do que
eu.
- Fique calado e vá embora daqui seu Gangrel maldito!
- Não, prefiro ficar e importunar que me matou! Ainda mais de forma tão desonesta!
- Fique quieto!!!
- Não!
- Sim!
- Não!
- Ok, seu infeliz filho de uma cadela, eu vou até a minha casa, e lá
descobrirei uma maneira de te matar de uma vez por todas, até lá eu acho
melhor você ficar calado.
Eu me levantei e fui para a “minha” casa. Sem descansar um minuto, o Gangrel maldito não me deixava em paz.
Desde então eu “vivo” procurando uma maneira de matar de vez o Gangrel (coisa que até agora nunca consegui).







OBS:
Assombrado
= Gangrel que matou minha família. Em situações de combate ou quando
simplesmente está tentando dormir, o corvo aparece e gorjeia em seu
ouvido, ou o Gangrel fala sobre incidentes meus do passado.
Monstro =
Após o acidente de carro ficou meio maluco, e quando “ganhou” os
poderes de Baali decidiu fazer com que sua vitimas revivessem o pior
momento que eles causaram para alguém.
Sobrevivente = Após passar
todos os problemas (morte de família, de seu mestre, ir para o hospício)
consegue se virar bem em situações difíceis.
Conceito = Bom, ele é basicamente um vingador, mata somente aqueles que já fizeram algum tipo de crime.
Dr.
Trevor = É um dos jogadores aqui do fórum (meu irmão) e como sou um
pouco novo no vampiro fiz uma ficha onde nós nos conhecemos para que ele
pudesse me ajudar em algumas situações (como pretendemos jogar a mesma
campanha). É o meu contato.
Deficiência Auditiva: causada pelo
acidente de carro, não vi razão para mencionar isso no preludio




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