Vampiros - A Máscara
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Jonas Marine - Tremere - Camarilla

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Jonas Marine - Tremere - Camarilla Empty Jonas Marine - Tremere - Camarilla

Mensagem por Songette Qua Jul 21, 2010 3:33 pm

Nome: Mizu
Personagem: Jonas Marine
Clã: Tremere
Natureza: Filantropo
Comportamento: Bon Vivant
Geração: 8ª
Refúgio: Mansão dos Marine (Roma - Italia)
Conceito: Estudante esforçado e filho adotivo


Experiência: -----


ATRIBUTOS

Físicos (3)
- Força: 1+1
- Destreza: 1+1
- Vigor: 1+1

Sociais (5)
- Carisma: 1+2
- Manipulação: 1+2
- Aparência: 1+1

Mentais (7)
- Percepção: 1+3 (Cuidadoso)
- Inteligência: 1+2
- Raciocínio: 1+2


HABILIDADES

Talentos (13)
- Prontidão: 1
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva: 2
- Empatia: 1
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 3
- Manha:
- Lábia: 3

Perícias (5)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta: 1
- Armas de Fogo: 3
- Armas Brancas:
- Performance:
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência: 1

Conhecimentos (9)
- Acadêmicos:
- Computador: 3
- Finanças: 1
- Investigação: 2
- Direito:
- Lingüística:
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes (5+7pbs)
- Geração: 5
- Mentor: 2
- Recursos: 3
- Status: 2


DISCIPLINAS (3)
- Auspícios: 1
- Dominação: 1
- Taumaturgia (linha de sangue): 1


Virtudes (7+4pbs)
- Consciência: 1+2
- Autocontrole: 1+3
- Coragem: 1+4


HUMANIDADE: 7
FORÇA DE VONTADE: 3+5pbs


QUALIDADES e DEFEITOS
Biblioteca de Ocultismo (cópia do livro de Nod + livros ritualistas): +2pts
Rosto de bebê: +2pts
Bom senso: +1pt
Ingerir comida: +1pt
Mácula do apodrecimento: -1pt
Fobia (leve - rosas vermelhas morrerem pela sua mácula): -1pt
Alergia (drogas): -2pts
Exclusão de presas (drogados): -1pt
Digestão seletiva (não suporta sangue de cadáver): -2pts


OBS:
Aparência:
Roupa – Calça jeans normal; camisa preta + camisa social branca aberta e com a manga dobrada até o cotovelo; Allstar preto. (típico jovem do século XXI)

Itens:
- 1 Notebook
- 1 Celular iPhone
- Livros Diversos
- 1 Ares Crusader
- 1 Mochila Preta

Rituais:
Defesa do Refugio Sagrado 3ª Ed (Nível 1)
Este ritual de uma hora garante que nenhum raio de sol poderá atravessar qualquer janela que se encontre numa distância de até 7 metros do ponto onde o ritual tenha sido executado. A luz solar é simplesmente refletida pelas janelas. Este ritual funciona somente enquanto o Membro que o tiver executado encontrar-se na área de efeito. Uma gota de sangue do próprio feiticeiro precisa ser posta em cada janela na área efeito do ritual.


PRELÚDIO
Roma – jan de 2001
Jonas, um adolescente de 15 anos prestes a completar seus 16 em uma semana, era um rapaz muito estudioso. Vivia em um orfanato da cidade de Roma e passava várias de suas horas livres na biblioteca pública, ora na seção tecnológica ou no computador, ora em uma seção especial da biblioteca que só falava a respeito de histórias antigas e “bruxarias”.
Dentro do orfanato, Jonas não era muito bem acalorado pelos outros, estava sempre apanhando de rapazes mais velhos (valentões) e as garotas tinham uma repulsa pelo garoto, pois achavam q ele tinha alguma espécie de maldição, que não deixava de ser uma mentira. Desde que nasceu Jonas não pode se aproximar de nenhuma planta que ela murcha e, caso ele a toque, ela morre.
Um dia, andando pelo orfanato lendo um dos livros de ocultismo da biblioteca, Jonas esbarrou em uma garota pela qual ele tinha certa paixão e, infelizmente, a garota tinha uma rosa vermelha em suas mãos, que encostou levemente no braço do garoto, mas foi o suficiente para matá-la:
– MONSTRO! Você destruiu o presente que eu ia dar a minha mãe. SEU BRUXO NOJENTO! – disse a garota aos berros no corredor do orfanato.
Desde então Jonas adquiriu certa fobia ao ver rosas vermelhas morrerem com o seu toque, pois ele sabia que aquela flor tinha um grande significado para a garota que estava levando-a ao túmulo da mãe e ainda sentia-se culpado, amaldiçoado por ver a garota que ele gostava falando tais coisas para ele.
Diversas vezes na biblioteca, Jonas tinha a sensação de estar sendo observado e, um dia, ele viu Magnus Marine sentado a poucas mesas de distância, e teve a leve impressão de vê-lo observando-o. Pensou “O que um homem rico que tem a sua própria biblioteca faz na biblioteca pública da cidade?”, “Será que é ele que está me observando?” e “Por que observar um mero órfão?”.
Nesse mesmo dia, Jonas voltou para o orfanato quando já era noite, ele tinha ficado na biblioteca até a hora de fechar. No caminho, ele passou pela mansão dos Marine, como de costume, mas parou alguns minutos para olhá-la, notou que o jardim da frente havia secado e, antes que alguém notasse, continuou andando. Passando por um beco a fim de chegar ao orfanato antes do horário limite, acabou esbarrando com alguns valentões de lá.
– Olha só! “Bruxinho nojento”, que prazer encontrá-lo aqui. – disse um dos rapazes.
Jonas ficou paralisado, os garotos vinham chamando-o daquele jeito desde o incidente com a garota.
– O que vocês querem dessa vez? Torturar-me como sempre?
– Na verdade, já que estamos aqui em um lugar mais isolado, estávamos pensando em fazer outros tipos de “brincadeira” com você. – respondeu o outro rapaz gargalhando e olhando para os lados vendo seus companheiros acompanhar o riso.
Jonas ficou sem reação, pensou rapidamente em dar meia volta e correr, mas, quando ia fazer isso, o garoto que havia falado se calou parou de rir e seu olhar ficou vidrado em um ponto atrás dele. Antes que ele virasse a cabeça, para ver no que o garoto estava tão vidrado, ele disse:
– Vamos embora garotos. Acho que... Não será uma boa idéia continuarmos aqui.
Acompanhando o olhar do rapaz que havia falado, os outros entenderam e saíram correndo. Naquele momento, Jonas virou a cabeça rapidamente e se deparou com o Sr. Marine.
– Que sorte a sua eu estar aqui, Jonas.
– O que...? Espera um pouco, como sabe o meu nome?
– Venho te seguindo tem um tempo. E sei qual sua próxima pergunta: “Porque você está me seguindo?”. Porque tenho interesses em você. E, como sei que você vai me fazer mais perguntas, acompanhe-me até minha casa. Irei com você até o orfanato na volta e explicarei a situação para o diretor. E não estou lhe perguntando se quer ou não ir, estou lhe obrigando e vai ser melhor coopere.
– Certo.
Ao passar pela entrada da mansão, as flores do jardim começaram a murchar.
– Não é por causa disso que venho lhe observando, rapaz. Porém isso é um ótimo motivo para reforçar minha escolha. E logo você saberá que escolha é essa que falo.
O Sr. Marine acompanhou Jonas até a sala de visitas e pediu que ele se sentasse no sofá de frente para uma poltrona, na qual sentou o anfitrião.
– Por que o senhor estava me observando?
– Tudo em seu tempo, meu jovem. Primeiro, a formalidade adequada. Meu nome é Magnus Marine, satisfação em conhecê-lo.
– Jonas Priest, satisfação. – respondeu Jonas, sem saber exatamente como, mas imaginou ele que fosse algum impulso sobrenatural que lhe ensinou a ter bons modos.
– Muito bem então, Jonas. Há muitos anos venho procurando alguém digno e merecedor de se juntar a minha sociedade e vejo em você todas as qualidades de um genuíno Tremere, embora precise eliminar muitas coisas que o tornam “incapaz” de ser abraçado, no momento.
– Do que exatamente o senhor está falando?
– Meu jovem, eu sou um vampiro do clã tremere. Eu buscava um jovem inteligente, estudioso e com sede de aprender mais e mais. Vi em você tudo isso e seguindo seus passos, pude descobrir que você se interessa por ocultismo certo?
Jonas ficou sem reação, tentou beliscar a perna para ver se havia apanhado no beco e desmaiado, caindo em um sonho maluco.
– É, g-g-gosto sim.
– Deixe-me explicar melhor, vejo que você está muito confuso.
Com um simples olhar do homem a sua frente, Jonas inexplicavelmente passou a entender tudo o que estava sendo dito por ele.
– Como fez isso?
– Tenho séculos de experiência em mentes humanas e posso fazer-lhe entender de coisas simples com apenas um olhar e uma visita a sua mente.
– Então o senhor pretende me adotar e em quatro ou cinco anos me tornar um Tremere?
– Não é simplesmente tornar-lhe um Tremere em quatro ou cinco anos. Eu irei ensiná-lo adequadamente e quando estiver preparado e com a idade que pretendo lhe abraçar, assim será feito.
– E como confia em mim tanto assim para me contar tudo isso sem saber se ao menos vou aceitar?
– Se não aceitar, irei simplesmente me deliciar com um jantar espetacular essa noite, algo único que dificilmente encontro por ai, entende? – disse Magnus com uma leve risada – Mas eu vejo em seus olhos e em sua mente a sede por conhecimento e vejo também que você pretende aceitar isso.
No dia seguinte Magnus já havia acertado com o orfanato a adoção de Jonas e na próxima semana ele estaria se mudando para a mansão.
Quatro anos se passaram desde então e Jonas havia aprendido uma vasta gama de conhecimento em ocultismo graças à biblioteca de seu novo “pai”, além de se especializar um pouco em informática, aprender com Magnus sobre os costumes do clã e dos vampiros e vê-lo diversas vezes em ação durante uma investigação aos mortais. Ele foi treinado para ser um vampiro quase que humano, para poder andar entre os mortais sem ser notado e realizar as missões de investigação mais ousadas para seu senhor e o clã.
Antes de ser abraçado, Jonas havia sido apresentado ao clã de seu senhor e, graças a influencia de Magnus e ao objetivo que ele tinha com para o futuro do garoto, ele ganhou um status significativamente bom para um novato no clã.
Ao completar 20 anos de idade, Magnus anunciou que Jonas estaria pronto para ser abraçado. Juntos foram até a sede do clã para realizar um ritual para tal situação e logo ele havia se tornado um Tremere diante de vários membros do clã, inclusive Anciões.
Após o Abraço, Jonas aprendeu com seu senhor o ritual de defesa do refúgio sagrado para ajudá-lo durante algumas missões em que ele não pudesse passar o dia na mansão. Além de receber sempre um ordenado em dinheiro para usar como bem quisesse e poder comprar seus equipamentos para ajudar nas investigações e estudos.
Atualmente Jonas vive ainda com Magnus Marine em sua mansão e adquiriu dele muitas características importantes que o tornam um Tremere excelente que logo estará pronto para viver sozinho com seus poderes plenos.
Relatos dizem que Jonas ainda voltou a encontrar os seus “amigos” do orfanato que o fizeram uma surpresa naquele dia fatídico. Os garotos, um após o outro, acordaram nos dias seguintes envoltos e cobertos por flores mortas e uma “anemia sem explicações”, segundo o médico.
– Curiosamente havia todos os tipos de flores, exceto rosas. – disse a namorada de um dos rapazes.


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