O Ruir do Velho Mundo - A Sombra dos Anciões III

Mais uma vez, a dona da loja aguarda o término da fala de Amino para voltar a responder. Ela faz movimentos de cabeça afirmativos cada vez que o Tzimisce faz uma pequena pausa em sua fala.

- Sim, ele é alguém próximo. Qual o problema da cidade? Ao que sabemos a polícia já identificou os responsáveis pelo ataque e desbaratou o grupo terrorista. Para onde você está pensando em ir? - Assim que o Cainita responde, ela continua. - Ah! Infelizmente não temos aqui um lugar onde um pequeno grupo possa ficar à sos.. o que posso fazer é fechar o restaurante para vocês durante esta noite. Está interessado?

Miles tenta fugir dos olhos de Peter enquanto busca a estaca para novamente perfurar o coração do Tremere. Aumentando a velocidade de seu corpo, o Lasombra consegue rapidamente pegar o objeto e perfurar o corpo de Peter sem que o mesmo conseguisse fazer algo em retorno. Contudo, o fogo ainda queima o braço do Vampiro.

Com a foto de sua filha na mão, Enoch consegue voltar a ter alguma força de vontade e tenta contra-atacar o ataque do Capitão/Cooleman. Em um primeiro momento ele tenta dar uma cotovelada no outro Vampiro, que parece não sentir o golpe, mas com o cotovelo ainda no corpo do Cainita, ele usa toda a sua força para empurrar o Capitão/Cooleman. O Vampiro é então afastado. Um sorriso surge na face do outro...

- Isso é um começo, Criança. Mas o que mais você pode fazer? - Ele se prepara para atacar. - Você tem três segundos para agir ou eu vou te matar. - Garras pontudas brotam nos dedos do Capitão/Cooleman.

Vendo as garras surgindo da mão de Coleman, sem ter tempo para pensar, quase instintivamente me esquivo da linha de ataque e logo em seguida uso Assombrar a Alma - Demência 2, dividindo minha parada de dados.

Apesar das chamas em seu corpo, Miles vence a dor para poder paralisar o Tremere com um só golpe. A raiva transparecia em seu rosto deformado ao acertá-lo, embora não houvesse ninguém para testemunhar tal reação. Assim que ele dá conta do Membro, para que não tornasse a tentar mais nenhum truque, o Lasombra se joga no chão e começa a rolar sobre o fogo para apagá-lo. Infelizmente, naquela sala pequena, não havia nada que oferecesse uma solução melhor. Se tivesse sorte, lhe restaria uma parte da rapidez sobrenatural vinda do Sangue para acelerar o processo, se não tivesse, teria que contar com sua habilidade natural para se livrar desse contratempo. Seu pensamento, no entanto, já começa a maquinar a punição e a dor que ele iria causar a esse Feiticeiro miserável até o ponto de ele desejar a Morte Final.

- Sim, houve um ataque terrorista a alguns dias atrás na cidade, mas já está tudo resolvido. Você não chegou a ver o pessoal retirando os escombros da rua?

Quando Amino se levanta, ela se levanta junto... como se indicando que estivesse pronta para levá-lo na direção da porta. - Claro, claro... quando estiver mais próximo do dia da sua reunião nós conversaremos. Posso ajudar em algo mais? - Da para sentir na voz da mulher que ela está com preça, provavelmente para voltar ao trabalho no restaurante.

Enoch salta para o lado como se buscando evitar o ataque que virá e utiliza de seus dons vampíricos para afetar a mente do Capitão/Cooleman, que sorri enquanto o Malkaviano se joga para o lado. Mas este sorriso não fica estampado em sua face por muito tempo. O tempo que Enoch gasta saltando para o lado, o Vampiro mais velho conta:

- 3, 2, 1... Aqui vou eu...

Ele salta na direção do Vampiro assim que o efeito começa a se espalhar. O Capitão/Cooleman para no meio do salto... Enoch vê que o Vampiro olha para o lado, medo surge em sua face... ele para no meio do caminho e olha para o lado. Ele volta a olhar para Enoch... Olha novamente para o lado, para fora da cabine, para o mar. Novamente ele foca em Enoch... Ele corre na direção da porta e para, fica olhando para a noite iluminada pela lua cheia.

- Você viu isso garoto? Um tentáculo negro...

Vendo que o Tremere foi paralisado, Miles se joga no chão buscando apagar o fogo em seu braço. Ele retira a camisa, que também estava sendo consumida pelas chamas, joga de lado e começa a girar freneticamente no chão de areia nas profundezas do cemitério de Glasgow. O fogo consome sua pele morta, e o Vampiro consegue sentir pele e músculo sendo puxados. Certamente isso deixará marcas profundas no corpo do Guardião.

Após algum tempo, finalmente as chamas cessam, não sem antes consumir um pouco mais do Lasombra. Do lado de fora, alguém bate na porta, três vezes, lentamente.

Dou uma olhadela rápida para ver se é apenas efeito da Demência .
-O que isso pode significar? Aqueles Lasombra podem estar por perto? - Pergunto tentanto transmitir inocência.
Digo, enquanto guardo a estaca que Coleman usava em meu bolso interno, escondendo-o bem. Não tirando os olhos de Coleman, quando ele olhar para mim novamente eu irei usar Presença 3 - Transe

O Capitão/Cooleman parece desorientado ao olhar para o lado de fora em busca dos ``tentáculos'', mas em um lampejo de sanidade o Vampiro volta-se para Enoch e some, reaparecendo a menos de um metro do Malkaviano assim que este guarda a estaca. O sorriso volta a estar estampado em sua face.

- Você acha mesmo que conseguiria...? - Enoch começa a sentir uma dor em seu tórax, algo semelhante ao que sentiu quando o Xerife arrancou seu braço fora. Olhando para baixo, ele percebe cinco cortes em seu peito. Sangue está escorrendo pelas feridas.

Nesse mesmo instante, o Capitão/Cooleman pega Enoch nos braços e o deita no chão.

- Não.. como eu pude fazer isso? O que você está sentindo? - Ele parece legitimamente preocupado com o Malkaviano. Tudo acontece em segundos... para o Malkaviano a impressão é que a Presença teve seu efeito no momento em que o outro perfurou seu peiotoral. - Você consegue recuperar-se ou precisa de ajuda?

Leio a aura de Coleman, para realmente verificar se a Presença funcionou.
Mesmo que ele esteja fingindo, irei pedir um teste de Carisma e Lábia - Seja para fazer ele me ouvir, seja para adicionar ao efeito da Presença.
-Estou cansado de brigas. Como pode ver, tudo que eu fiz foi em defesa própria...eu apenas quero respostas. Além de que eu aprendi muita coisa sozinho, imagina do que eu ainda posso ser capaz. Se minhas perguntas forem respondidas, eu finalmente poderei me concentrar em chegar lá. Faça-me entender seus motivos, Coleman e terá um vassalo fiel. - Falo, sentindo o gosto de meu próprio sangue em minha boca.
"É, Nook, você é bosta" me xingo mentalmente

O fogo consome a pele de Miles, que desesperadamente tenta se livrar das chamas. A estaca já tinha perfurado o coração de Peter graças à rapidez dele, então estava livre de mais problemas por ora. Assim que o fogo finalmente é apagado, o Lasombra grunhe de dor, socando o chão. Jogando o resto de roupas queimadas para o lado, ele se levanta com o olhar de ódio. Claro, não era um sentimento incontrolável, já que ele mesmo tinha previsto algum truque por parte do Tremere, porém ele ainda queria fazer com que aquele desgraçado se arrependesse de ter feito isso. Porém, alguém bate à porta.

Insatisfeito pela interrupção, Miles se dirige até a porta, mas não antes de socar com força o joelho de Peter ao passar por ele. O Lasombra entreabre o metal e, sem aparecer para quem quer que estivesse do lado de fora, fala entre os dentes.

- Quem é?

De acordo com a imersão na psiquê deixada como rastro do espírito na folha eu pude ver com clareza que eles eram lacaios dos "filhos". Um sorriso torpe brotou em minha boca, nada mais do que um estímulo de felicidade por saber que tudo estava de acordo com meus planos. 

As noites se passam exatamente como deveriam, não havia nada de anormal, nada que fugisse para o notório ou que fizesse com que a minha mente se perdesse na vazio. Não me alimentei nos dias em que se passaram, pois eu precisava conter a minha besta e manter as aparências. Eu era um ancião com gosto peculiares e liberar minha fome seria muito prejudicial naquele momento. A besta em meu íntimo regurgitava todas a noites, eu precisava mostrar quem controlava quem...Sempre. 

Aos poucos a minha mente intercala o cenário quase familiar que eu poderia viver aqui, fazia muito tempo em que eu não estava com o rebanho e ver sorrisos, gesto amenos e a bondade me trouxeram lembranças quem sabe perdidas em minha mente. As vezes o rosto de Antonella se confundia com os de uma mulher de longos cabelos loiros que eu sempre assimilo ser alguém da minha família, minha esposa ou minha mãe. 

Quatro dias se passaram e meu rosto já tinham traços visíveis da fome. Eu me abstive por muito tempo do Vitae fértil dos mortais e aquilo estava se tornando cada vez mais visível. Andar naquela aparência só era possível graças ao poder da ofuscação que eliminava meu rosto cansado pela fome. Naquela altura eu já deveria estar próximo do monstro que eu realmente sou. Eu desci as escadas vagarosamente, desta vez não estava imitando a velha Geovanna e sim evitando ao máximo liberar a minha besta. Foi quando eu vi pela janela algo que chamou a minha atenção...

Minha voz era fraca e baixa, mais para mim mesmo do que para alguém ouvir. Talvez fosse ele mesmo, aquele rosto era conhecido e eu podia ter certeza que era o motorista de noites passadas do qual eu iniciei o processo como carniçal. 

- É o Demônio... só pode.

Eu olho para trás e avisto ninguém mais que Fellipo, tudo foi muito rápido. Meu sangue está quase nas últimas e ver Fellipo sangrar era um convite para que eu mostrasse a verdadeira criatura que eu escondo... 

 - Lucca, vá a casa do dottore Ricciardi, diga o que aconteceu. 

Eu acenei com a cabeça com a mão na boca, minhas presas já haviam arqueado, era sangue que eu almejava e nada daquilo iria me impedir. Rasgar todos os três ?? Não... Eu não vou me permitir estragar tudo... Eu já não consigo determinar o que verdade e o que é fruto da minha cabeça. Cocomaro di Cona ? Eu...não deveria estar lá ? 

Minha mente diverge por alguns segundos e eu me vejo em uma disputa entre a minha sanidade e a besta. Rapidamente eu finjo ir ao apanho das coisas, mas na verdade me desloco rapidamente ao encontro de Lucca para impedi-lo de sair da casa. Assim que alcança-lo eu toco em seu braço e digo. 

Geovanna(Beaumont): - Você não vai ao encontro do doutor, arrume a câmara para minha chegada e não deixe mais ninguém entrar lá (Dominação 2 - 10 dados) 

Quando eu volto eu já não estou mais em mim. Não iria aguentar resistir a fome...A besta por muito tempo. Eu poderia ter levado os dois lá para cima antes...Mas eu não consegui...Meu dentes cravaram logo em Antonella. Com a minha força eu rasguei suas roupas para saborear sua pele...Lucrétia...A carne dela era saborosa demais, o sangue se espalhava pela casa enquanto eu viajava para o passado em lembranças, vislumbres. O tato, a visão, eu estava de volta em Florença, estava de volta possuindo Lucrétia Borgia. Rasgando sua pele e mastigando o que era meu por direito. Eu drenaria até a ultima gota sem receio de onde estava. Deixe a besta se alimentar Beaumont...

Algo que a cainita não havia aprendido nos seus dias de mortal era dançar. Talvez com uma taça na mão ela poderia disfarçar, e assim evitar algum convite para baile. Enquanto ambos os estranhos se aproximavam de si, Juliette fingia dar um gole no champagne. Os dois muito bem vestidos, de acordo com a etiqueta das vestimentas do resto da festa lhe cumprimentava e Juliette respondia com um ar cortês:

- Boa noite, meus caros - em seguida ela olhava fixamente nos olhos da jovem do vestido vermelho e perguntava - conte-me mais de onde você vem -

Spoiler:

Deitado no chão sob os cuidados do Capitão/Cooleman, Enoch busca ler a aura do outro para saber se o seu poder teve efeito. Mesmo machucado pelo golpe no peito, o Malkaviano conseguiu ver uma aura rosa circundando o corpo do Vampiro enquanto fala. Assim que termina, Enoch percebe um efeito de distorção na imagem de Cooleman, que volta a ser somente o Capitão.

O Imortal levanta-se, vira de costas para Enoch e caminha dois passos na direção da porta. Ele então para e volta-se para o Malkaviano novamente.

- Nós estamos partindo para uma guerra santa e precisamos de companheiros para isso. Contudo, você não demonstrou nenhuma vontade de viver... você parecia estar existindo somente, o que para nós é algo impensável. Deus te deu a vida para serví-lo. Mas você fez muito bem em me parar no fim. Se não fosse a sua vontade e viver, nunca teria conseguido sobreviver a mim e encontraria sua morte final. Espero que aprenda e aperfeiçoe cada vez mais. - Sua forma muda novamente, e ele aparece como um monge. - Esse sou eu, realmente EU! Seu treinamento começará amanhã. Existe muito mais para você aprender antes que cheguemos em nosso destino.

Ao sair da sala da dona do restaurante, Amino pede um café para o atendente, o recebe e segue novamente para a mesa. Enquanto caminha, o Tzimisce percebe que todos continuam olhando para ele, mas agora não tão escancarado, são olhares de soslaio...

Ele volta a sentar na mesa e foca em conhecer melhor o ambiente ao redor do castelo de Edimburgo. O Imortal potencializa seus sentidos para tentar ver o que há no bosque, mas não encontra nada que chame a atenção, só as árvores que circundam o castelo. Retornando sua mente ao local onde está, Amino faz uma encenação de que acidentalmente derrubou o café... o atendente vem para o lado de fora, o Tzimisce paga pelo café, fala alguma coisa e parte no caminho inverso, na direção do hotel.

Durante o percurso ele para na frente do Pub para ver melhor o que está acontecendo lá dentro. O som das pessoas cantando explode em seus ouvidos, e mesmo a tentativa de ver a aura das pessoas no interior se torna infrutífera pelo incômodo causado pelo som.

Após livrar-se da camisa queimada, Miles ouve o som de alguém batendo na porta. Irritado com tudo o que estava acontecendo, e agora com esta nova interrupção, ele vai até a porta e soca a perna de Peter no caminho. O Lasombra abre um pouco a porta e pergunta quem está do lado de fora...

Uma voz conhecida surge, e a Bispo Jessie começa a falar:

- Senti um odor de sangue e carne queimada, junto com um som estranho e quis ver o que está acontecendo... Acredito que os odores vem do Tremere. - Há um certo tom de animação na voz da Cainita.

Ao mesmo tempo em estava aliviado com as palavras do monge, no fundo estava levemente decepcionado, realmente comecei a acreditar que resolveria aquilo de uma vez por todas com Coleman e conseguiria as respostas que eu buscava.
-Eu...tenho perguntas. Muitas perguntas para te fazer...Guerra santa?

Pela primeira vez Beaumont surge na cena. Não Geovanna ou o frio e calculista Ancião, mas sim a Besta com séculos enjaulada dentro do corpo morto do Malkaviano. Dias se passam sem que Beaumont se alimente, unido ao ambiente familiar no qual ele está inserido na igreja e o surgimento de Biagio são o suficiente para ativar o gatilho na mente do Cainita e liberar a Besta.

Beaumont tenta manter sua sanidade por um momento, o suficiente para seguir os passos de Lucca para o interior da igreja e ordenar que o homem não vá atrás do médico, mas sim corra na direção contrária, retornando ao local onde Antonnela e Filippo estão, desça as escadas e prepare a câmara. O Vampiro sabe que sua ordem será seguida no momento que os olhos do mestre de obras perde completamente o brilho e ele vai caminhando como um zumbi para a câmara enquanto Beaumont o segue.

Ao passar por Antonnela, que está sentada no chão com a cabeça do irmão no colo, Lucca não ouve as perguntas da mulher sobre ele ter ido ao médico... ao ver que o homem não responde, ela começa a gritar cada vez mais alto, tentando retirá-lo do transe, mas Lucca continua andando, agora descendo as escadas. Ao ouvir o som da porta da câmara fechando, a Besta toma conta do corpo de Beaumont e ele perde completamente a consciência.

O Imortal puxa Antonnela com sua força sobrenatural e a cabeça de Filippo bate com força no chão. Ele segura no braço da mulher e a levanta sem nenhum esforço... com o susto, ela para de gritar e fica olhando na face do Ancião sem demonstrar reação em um primeiro momento, mas Beaumont vê que a face da mulher se transforma para a face do medo e terror. Não é mais Geovanna alí, é alguém desconhecido, é Beaumont.

Antes que a mulher pudesse começar a gritar novamente, o Cainita finca suas presas no pescoço daquela que o fez rememorar um tempo a muito esquecido... o sangue flui para a boca de Beaumont como água para uma pessoa que está a muito tempo caminhando no deserto. Mas isso não é o suficiente para um Ancião. Sua fome é muito específica, ainda mais com alguém que ele não vê a séculos, Lucrécia Borges.

Os sons do prazer que Antonnela está sentindo chegam ao ouvido do Imortal, que retira suas presas. As pernas da mulher dão uma cambaleada, mas ela continua de pé. Beaumont caminha na direção das costas de Antonnela, passando a mão em seu pescoço e cabelo... a temperatura do corpo da mulher sobe com o toque do Vampiro. Ao chegar nas costas dela, ele segura o vestido que ela está vestindo pela gola e o rasga em dois, deixando a irmã de Filippo só com as roupas de baixo, e morde levemente sua nuca, deixando o vitae escorrer pelas costas.

Beaumont lambe o sangue que desce pelas costas da mortal e caminha para a frente dela, mordendo seus seios e se deliciando com a vitae que escorre. Ela não mais consegue ficar de pé. O Ancião a deita no chão, ao lado do irmão, e move a cabeça dele, como querendo que ele visse tudo. Ele termina de lamber o sangue que decia pelos seios, e passa sua língua pela barriga da mulher, que não tem mais  forças para se mover. No fundo da mente do Imortal, ele sabe que precisa dar um fim nela para que sua sanidade seja restaurada, ao mesmo tempo que a Besta não está saciada só com o Sangue, ela precisa de carne...

Com suas mãos potentes, o Vampiro quebra as costelas de Antonnela, que não tem tempo nem de expressar alguma reação, perfura músculo e tecido, e vê o coração da mulher parar de bater.

Quando Beaumont recupera a consciência, há sangue e o intestino de Antonnela no chão e paredes, sangue na escada que desce para a câmara, em Filippo e o próprio Vampiro está mastigando o coração da vítima.

Com o som da música ecoando em todos os cantos do salão, Julliete busca formas para não precisar ser chamada para dançar... mas duas pessoas chegam praticamente ao mesmo tempo para conversar com a Vampira. Embora a Ventrue tenha falado com ambos, logo de primeira sua atenção fica completamente voltada para a mulher, que começa a responder ao questionamento imposto pelo poder da Dominação:

- Sou da Pensilvânia. E você? Seu sotaque me remete ao outro lado do oceano.

Vendo que não teria a atenção da jovem Imortal, o homem da um passo para trás, esperando para ver se Julliete falaria com ele. Se ele vir que a mulher foi a escolhida, ele volta a se 'esconder' no meio da multidão.

Amino segue na direção do hotel, deixando para trás o Pub e a cantoria. Ao chegar no hotel, ele vai ao encontro de Rafael para perguntar sobre o ataque terrorista antes de ir para o quarto.

- Bem, o que eu sei é o que estava nos jornais. A alguns dias atrás ocorreram umas explosões e incêndios pela cidade. Todos culparam o grupo terrorista Estado Islâmico, embora algumas pessoas tenham citado o IRA... Entre os Cainitas chegou-se a sussurrar por ai que não foi nada disso, mas um ataque do Sabá ou de um grupo novo... mas foi só conversa de bar. Mas estamos em paz desde então. - Ele sorri para Amino. - Posso ajudar em algo mais senhor Carl?

Ao chegar no quarto, Amino não encontra muito mais do que foi descrito pelo recepcionista.

- Sim. Uma guerra santa. - Ele volta-se novamente para Enoch. - Algo grande está para acontecer no Reino Unido, algo que irá mudar toda a estrutura do nosso mundo, e nós precisamos fazer algo para impedir que os agentes do mal tomem conta de tudo. Precisamos salvar o nosso mundo das forças do Inimigo. - Da para ver o brilho nos olhos do Cainita. - E você foi chamado para servir aos propósitos do Nosso Senhor! Você está pronto, você não cairá nas ciladas do inimigo? - Ele estende a mão para Enoch se levantar.