Vampiros - A Máscara
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Fox Sáb maio 30, 2020 4:15 pm

Quando a luz exibe a jovem ensanguentada, Miles não exibe surpresa. Embora a igreja estivesse vazia algumas horas atrás, ela seria um ótimo esconderijo pra quem quer que fosse, principalmente agora que a energia havia caído. Ele dá alguns passos a frente e se aproxima dela. Seus olhos não mostram compaixão alguma, afinal ele havia abandonado esses conceitos humanos anos atrás. Sua Trilha de Sabedoria era sua bússola moral desde então, se é que se podia definir dessa forma, e ajudar o próximo era um ato fora de cogitação dentro do dogma. O Lasombra ilumina os arredores, tentando ver se havia algo mais além da mortal, e então volta-se à mesma. Com a perna direita, ele remove a mesa do caminho e a observa com olhos atentos.

Miles analisa as feições, as roupas e o ferimento. Sua hipótese, se alguma das informações anteriores não dissessem o contrário, é que esta era uma local que rejeitou o culto e por isso se tornou um alvo. Fora atingida por um dos grupos de patrulha, mas conseguiu fugir até esse lugar. Ele a parabenizaria por sua bravura se não apostasse que sua sobrevivência fora pura sorte. Sem nenhuma utilidade para ela, o Lasombra se contenta com uma pergunta a qual não esperava ouvir resposta.

- Como chegou até aqui?

Se a mulher não respondesse ou se mostrasse a clara inutilidade que apresentava no momento, Miles então se vira e segue seu caminho anterior, deixando ela para a morte certa. Não era seu dever salvá-la, muito menos privá-la de experienciar o medo do fim até que ele chegue.
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Mensagem por Reverendo Sáb maio 30, 2020 7:10 pm

EL DIABLO

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Melanie - Vocês dois! Levem ele com cuidado até o posto, podem ir na frente com o Sr Josh,

Lázarus arqueia uma sombrancelha intrigado com a facilidade que Nicolas (Cortella) convenceu Melanie e o quão rapidamente ela determinou dois dos comparsas para acompanha-lo, o marginal passa os olhos no armamento de seus futuros oponente quando a mulher misteriosa termina a fala:

Melanie - Podem ir pela encosta que é mais rápido, tem muitas pedras e levar um ferido por lá não é uma boa ideia. Cuidado para não cair Senhor Josh.

Cair....cair...Pobres almas, esta mulher não faz idéia da armadilha que eles estão caindo. Pensa Lázarus enquanto apenas balança a cabeça positivamente indicando que entendeu perfeitamente as intruções da falsa mulher enquanto sua mente perturbada começa o processo de maquinar um plano para eliminar estes dois e retornar para resgatar Nicolas (cortella), Verônica e Ted Junior.

Nicolas (Cortella) - "- Vá com eles, Sr. Josh. Cuide deles e volte."

Lázarus esboça um sorriso sádico ao entender perfeitamente o que Nicolas realmente quiz dizer quando falou "Cuide Deles" e olhando o relógio  como indicativo de entendimento da mensagem ele responde para o Ragazzo: - Estarei de volta antes do amanhecer. O Malkaviano sabe que consegue lidar com dois oponentes com facilidade e vai usar do elemento surpresa para conseguir eliminar pelo menos um deles antes mesmo que possa perceber oque lhe atacou. Acompanhando seus guias distanciando-se lentamente do grupo, o marginal tatuado precisa é apenas da distância para que ninguem seja capaz de ver e escutar o que realmente vai acontecer.


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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Yassemine Queen Sáb maio 30, 2020 9:17 pm


Adam Aidoneus
PS: 6/14 04/04

Dados:

Alex certamente não esperava uma de qualquer um ali, ele avia pedido apenas para mijar e o chefe da porra toda decide interroga-lo citando exatamente o que ele planejava fazer ou não fazer:

"- Me diga Alex, parece até que está tentando não ir para a aldeia? O que está acontecendo? Afinal estamos todos juntos neste barco..."


Alex fica sem saída para responder qualquer coisa que não fosse a verdade, ele gagueja completamente nas primeiras palavras:

- Si, Si,,Si, Sim, quer dizer não!

O rapaz é tomado pela manipulação de Adam, sua presença e sua abordagem foi muito forte.

- Eu fui embora da Vila a muito tempo porque eu sabia que existia algo errado com as pessoas de lá. Eu via minha família envolvida em rituais de adoração a um deus serpente e aranha, sacrificando animais, mas aquilo nunca fez parte da minha vida eu não me sentia como um deles. Acho que com o tempo eu conheci outros lugares e a minha mente conseguiu ver aquilo apenas como coisa de caipiras estrupidos.

- Eu, eu, eu... me lembro que eles pregavam exatamente isso. - Alex começa a chorar com as mãos na cabeça. - Um apocalipse anunciado pelo céu tornando-se vermelho. Eles diziam que quando isso ocorresse, os deus voltariam para punir todos os descrentes. Essa porra é séria. Eu não vou pra lá e vocês também não deveriam ir. Para a porra do carro ou eu vou pular!

Alex destrava a porta enquanto Theon e Carlos gritan pra ele se calmar.


Última edição por Yassemine Queen em Dom maio 31, 2020 4:27 pm, editado 1 vez(es)
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Mau Dom maio 31, 2020 3:29 pm








O palco era paulatinamente montado pelo detetive. Sabia que estava sendo conduzido para um embuste, tinha que virar aquele jogo a seu favor, por isso, de pouco em pouco, coletava as informações necessárias e produzia uma situação favoravel.

A momento era volátil, o farsa de bons samaritanos dos cultistas poderia acabar a qualquer momento.

A primeira fase do plano de Nicolas se concretizava, dividir e conquistar. Conseguia convencer a mulher a destacar dois de seus comparsas para escoltar Sr.Josh. Não houvera tempo para mensurar as capacidades daquela dupla, mas Nicolas estava convencido de que não seria um grande problema para um cainita capaz de entrar na mente alheia.

Assim que dava o recado para Josh, Nicolas esperava que o grupo se afastasse um pouco deles, tinha de dar a "privacidade" necessária para que o colega pudesse atacar sem seu visto ou ouvido. Aproveitava para direcionar um olhar profundo à Verônica. Semicerrava as pálpebras indicando para a namorada que logo as coisas se agitariam. O tempo que passaram juntos, no amor e na guerra, possivelmente era suficiente para fazer a guarda-costas entender o sinal de que logo teria de entrar em ação. Ademais, aquela altura a mulher já deveria saber de tudo pois já recebera o mesmo recado telepático de Nicolas.


Como um bom Giovanni o uso de métodos mais incisivos de coerção eram relegados à situações mais criticas. Os Giovanni são um clã excelente em manipulação e , para isso, possuem vários meios. Normalmente a manipulação Giovanni é feita através de seus vastos recursos, dinheiro, posses e suborno. Muitas vezes uma boa negociação era o suficiente para enviesar as vontades ao favor dos vampiros do clã. Era o que Nicolas havia conseguido com sucesso até então.
Porem , para os passos seguintes ele teria de ser mais agressivo, recorrer a meios de completa distorção da mente de seus antagonistas. Usaria a impositiva e invasora Dominação.

No entanto o uso dassa poderosa disciplina não pode ser de forma leviana. Implantar uma sugestão hipnótica em um mortal é algo poderoso, mas sujeito a falhas. Quanto mais absurda é a proposta, mais difícil é para ser acatada com primor. Quanto mais resiliente o alvo era , mais difícil era de domar sua psique.

Nicolas já havia ouvido várias historias de primos que se meteram em enrascadas simplesmente por usar a Dominação de forma direta e sem preparo. Ele, por sua vez, tentaria ao máximo evitar este erro.

Tinha de usar as vantagens ao seu favor. A primeira grande vantagem é que Nicolas sabia o que estava acontecendo, mas seus pretensos algozes não sabiam que ele possuia tal conhecimento.
A segunda grande vantagem era que agora o detetive identificava a líder e, consequentemente, a pessoa mais resiliente daquele grupo, Melanie. Aplicar a Dominação na mente daquela mulher seria o menos indicado pois era a que demonstrava a personalidade mais forte, tanto pela fala, quanto pela posição em que ocupava naquele momento.

Por fim, a terceira vantagem que possuia acaba de surgir a sua frente :


- "Samuel ..." - Repetia mentalmente o nome do humano comandado por Melanie.


Aquele seria o alvo, subordinado e despreparado para a imposição da disciplina, seria através dele que o detetive imporia sua vantagem para garantir o elemento surpresa e gerar caos no grupo de Melanie. Ele seria o mais suscetível.


Nicolas calmamente tirava o braço de Ted Jr. de seu apoio e o deixava novamente para Verônica, dando um segundo e ultimo sinal para que a garota se preparasse para o que viesse.

Ajeitava calmamente a gravata de seu terno e retirava com leves tapas o acumulo de neve do seu ombro.


- Samuel! - Dizia com firmeza o nome que acabara de aprender.


Com alguns passos se colocava a frente de Verônica, servindo como barreira entre ela e o grupo de culstistas, dando assim cobertura e vantagem tática.


- Samuel .. - Repetia com voz fria e penetrante, era voz verdadeira de Nicolas, isenta da falsa simpatia que encenava até então. Agora seus interlocutores poderiam sentir o tom de quem lida diretamente com a morte.


Ouvir seu nome evocado pelos lábios do morto-vivo provavelmente faria com que o homem olhasse imediatamente para ele. E era assim que Nicolas mirava fixamente , capturando os olhos do capanga nos seus.


- Samuel você está sob teste e demanda do deus serpente. O que acha que vim fazer aqui? Acha que um casal vem a esse fim de mundo atrás de imóveis? Já não está claro o que vim fazer? Sou sacerdote da serpente. O deus demanda o sacrifício dessa mulher imediatamente - Retirava o chapéu , e agora seu semblante era inteiro perceptível, revelando ainda mais o fito gélido - Não brinque com o poder dele, ele é poderoso e me protege, como você acha que eu sobrevivi sem um arranhão à queda de um helicóptero? Se você não ataca-la agora, será você o sacrifício.


O discurso repentino muito provavelmente deixaria o grupo brevemente desconcertado e intrigado com a súbita mudança do antes simpático e confuso turista. Ao capanga restante Nicolas apontaria com o dedo em riste.



- E você! Fique parado e assista! - Proclamava imperativamente.



Então dizia sussurrado por cima dos ombros:


- Verônica... Á vontade .. - A carniçal tinha permissão para abrir fogo contra Melanie e quem quer que os atacasse, ou não acatasse a ordem de seu amado. Contava com o conhecimento tático da mafiosa para abrir fogo no momento mais vatajoso.


O palco estava finalmente montado, a estratégia de Nicolas era dominar o mais passivo e criar um cenário que tornasse sua sugestão a mais plausível possível, aproveitando-se também do fato de seu discurso soturno atrair os olhares dos três e de que, de repente, demonstrava saber sobre o culto e o tal deus serpente corroborando para a ideia de que fosse sacerdote, desta forma, torna-los vulneráveis à sua Dominação.



OFF:
- O discurso para Samuel é o uso do nivel 2 de Dominação, uma sugestão para que ataque Melanie e se alie à Nicolas.

- O comando dado ao outro é o uso do nivel 1 de Dominação, impondo que este fique *parado* e não faça nada.























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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Reverendo Dom maio 31, 2020 10:21 pm

EL DIABLO

Narrado Via whatsapp.com dia 01/06/2020. Editado pelo jogador e aprovado pelo narrador

ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 00_-_Avatar_Nuiqsut

Lázarus avalia bem os dois capangas e verifica se estão portando apenas os rifles de caça ou se possuem outra arma mais leve como pistolas ou facas, o intuito do marginal tatuado é atacá-los de forma rápida e precisa não deixando oportunidades para reação. Como Lázarus não conhece o caminho e percebeu que os dois terão apenas diálogos monossilábicos, o Malkaviano forçosamente fará perguntas para que eles pensem antes de responder e usará seu Don para roubar os sussurros do subconsciente dos “Guias”.
- Vocês conhecem bem o caminho né . . . Pode me dizer aonde ele é mais perigoso ? Assim fico mais atento as instruções de vocês.


Telepatia:


O Malkaviano consegue entender o caminho, não havia tantos obstáculos e muitos detalhes e não seria complicado . . . bastava seguir em frente.

Cultista do Mal: - Não precisa se preocupar, nós avisaremos quando o caminho ficar complicado, apenas fique atento e olhe por onde anda.

Perdido em seus pensmentos Lázarus continua caminhando tentando aproveitar-se no momento que deva agir. O Marginal Tatuado não consegue conter seu tique nervoso e passa a mão na cabeça raspada terminando esfregando a nuca duas vezes. Olhando para o caminho de onde vieram algumas vezes e levemente desconfortável o Malkaviano suspira pesadamente mesmo que não precise respirar, o momento da farsa está próximo de acabar e provavelmente sangue será derramado.
Certificando-se que a distância seja segura para que gritos ou disparos não sejam escutados, Lázarus discretamente fingirá uma torção de pé seguido de um tropeço dissimulado com intuito de obter apoio de um dos comparsas e assim ficar mais fácil de ataca-lo quando dois disparos seguidos  são ouvidos na direção de onde vieram. Lázarus e os homens que o acompanham se entreolham rapidamente quando um deles decide atirar no marginal tatuado que parte para cima com as mãos nuas com intuito de agarrar o oponente, porém o disparo faz com que Lázarus falhe miseravelmente após ser atingido, mas o tiro não é sentido pelo Malkaviano que é alvejado por outro disparo que mal perfura sua pele. Percebendo que a situação saiu do controle Lázarus resolve fazer o que sabe de melhor: Resolver com os próprios punhos e desfere um soco devastador no oponente nocauteando ele com apenas um golpe.
Encarando seu próximo oponente comum sorriso sádico no rosto Lázarus assume o papel de seu personagem Favorito> el Diablo. O Malkaviano leva dois dedos a própria cabeça simulando uma arma e gesticula lentamente com a boca: B.A.N.G.


- Vamos Cabrón não temas o pavor da noite pois nenhum mal o atingirá. O Malkaviano caminha na direção de seu próximo oponente totalmente despreocupado com a sua integridade física dando a oportunidade do homem efetuar o próximo disparo livremente. Porém ao testemunhar que o marginal tatuado foi alvejado duas vezes com rifles de caça e nocauteou um homem com apenas um soco e agora está gargalhando frente a uma arma apontada para ele, o oponente desiste de continuar o combate e dispara para uma fuga desesperada sendo engolido pela escuridão.
Lázarus inicia a perseguição proferindo trechos de Salmos a gargalhadas: Mil Cairão ao seu ladom dez mil a sua direita. Mas nada o atingirá. E Ao que parece as palavras do Malkaviano foram proféticas pois o homem é engolido pela escuridão e desaparece no meio a floresta gelada e a imensidão da neve.  Desapontado por não conseguir correr na neve devido a sua vida urbana, Lázarus retorna para o homem inconsciente e certifica-se que ele permanecerá desacordado e desarmado. O Marginal Tatuado aproveita da situação a alimenta-se da vítima e depois arrasta seu corpo retornando ao local aonde estavam os outros e murmurando para si: Espero que o Ragazzo e sua Chica estejam bem.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Mau Seg Jun 01, 2020 6:36 pm








Trecho jogado via Whatsapp

O Giovanni vai além da disciplina, suas palavras deixariam qualquer um ali confuso. O detetive não consegue deixar Samuel completamente agressivo imediatamente mas suas palavras junto com a dominação foram o suficiente para que o homem duvidasse de Melanie.

Samuel hesita entre atacar Melanie e raciocinar o que estava ocorrendo.

- Você esta nos enganando? – Dizia Melanie.

Enquanto isso Nicolas aproveita o ensejo para Dominar o outro sujeito.


- Fique parado e assista! - Proclamava imperativamente.

Valentina percebendo que o outro homem ficaria imóvel, solta o piloto que grita ao cair, corre até o cultista catatônico e toma o rifle para si.

O detetive observa calmamente conforme o alvoroço se instaura - "O tiro de Rifle de Verônica já vai ser um sinal para o Sr.Josh. Espero que ele ouça" - pensou ele. Ao mesmo tempo recorre a sua vitae para aumentar sua resistência, visto que agora tinha a alça de mira do rifle de Malanie apontada para si.

- Você vai ficar ai parado, Samuel? Vai tomar o lugar de Melanie no sacrifício? - Dizia friamente enquanto avançava a firmes passos em direção aos cultistas - Melanie, como você acha que eu sei do deus serpente? Como você acha que cheguei aqui ileso? Liguem os fatos. Quero um sacrifício, e depois que me levem ao centro de adoração.

A voz enigmática e inexpressiva do detetive fazia parte do engodo, fazia parecer quase como uma ironia, um tom de deboche. De certa forma Nicolas estava testando a "fé" deturpada daquelas pessoas, o quanto elas adoravam ou temiam aquele ser? Qual seria o peso do tal "sacerdote misterioso" para eles? E, afinal de contas, o quanto sabiam no que estavam se metendo?

Havia usado o termo genérico "centro de adoração" pois, de fato, não sabia quais praticas litúrgicas e em que locais faziam naquele tal deus serpente.

- Vamos , Melanie! Atire! Você vera o poder do sacerdote do deus serpente agora! Mas fique avisada das consequências. Eu lhe garanto que não tombarei.

- “Será que aquelas pessoas tinham algum conhecimento dos cainitas? Se não tiverem irão se impressionar com o quanto uma arma de fogo é ineficiente para o ‘sacerdote’ aqui”
.


Melanie não se convence das palavras de Nicolas, ela estava bem consciente de que ele já havia descoberto tudo e usaria de várias artimanhas para confundi-los. Melanie atira em Nicolas.
Ela, na força do ódio, foca a lanterna e o rifle na cabeça de Nicolas com a certeza de que estouraria seus miolos.


O rosto de Nicolas é rasgado pelo tiro, ele sente dor.

Victoria aproveita o ensejo e tenta dar o seu melhor para mirar em Melanie seja lá onde conseguisse acertar.


Verônica concentra-se, sua respiração se alinha com seus nervos. ela aproveita a deixa dos feixes de luz por entre as arvores e acerta em cheio a cabeça da maldita Melanie. Os miolos são espalhados para todos os lados.

- Puttana!

Samuel ajoelha-se pedindo Misericórdia. Enquanto o outro sujeito borra as calças sem poder fazer nada.

- Meu deus, que porra o que esta acontecendo? Quem são vocês? - disse o piloto.


Fim do trecho jogado via Whatsapp

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- Urgh ... – Nicolas gemia baixinho enquanto pressionava o ferimento feito pelo rifle. A dor era agudo e intensa, quase não conseguia conter o grito e atordoamento.


Pelo menos a mulher não acertara seu terno nem seu chapéu, pensava comicamente para disfarçar a dor. Imediatamente invocava seu sangue para se curar daquele ferimento e acabar com aquele martírio.


OFF: gasto de dois pontos de sangue para curar os dois pontos de ferimento letal.


O detetive puxava um pequeno lenço do interior de seu terno e limpava o sangue restante que escorria de seu rosto conforme o grande talho deixado pelo disparo ia sobrenaturalmente se fechando. Aproveitava a escuridão e o lenço para esconder a recuperação fantástica de seu ferimento.

- Vocês dois, fiquem juntos e de joelhos – Apontava para o local onde Samuel estava, este que já estava de joelhos, a ordem era mais para que o outro homem se juntasse a ele – Logo conversaremos – Dizia calmamente.


Ele então se aproximava de Veronica. A mafiosa , embora muito atraente, se tornava mais intimidadora agora que portava um rifle e havia acabado de estourar com ódio os miolos de uma pessoa.

- Muito bem, meu amor .. – Dava dois leves tapinhas lascivos na bochecha da moça e então pinçava sua boca até seu lábios fazerem bico – Se eu pudesse te tomaria aqui mesmo – Dizia privativamente e com um leve sorriso, finalizando com um beijo nos lábios carnudos de Verônica – Por favor, vigie os dois ali, sim? E peça para o Sr.Ted Jr. Se acalmar que logo explicaremos a situação para ele. Eu vou lidar rapidamente com o corpo dessa mulher.

Nicolas então pegaria o cadáver pelo pulso e o arrastaria para um canto mais escuro da trilha para que os ali presentes não vissem o que ele iria fazer.

Pegaria a lanterna do cadáver e a ligaria apenas para ver a posição do cadáver. Se a lanterna de Melanie não funcionasse devido à peleja , retornaria rapidamente para pegar a lanterna de Samuel ou a de seu comparsa.
Após a checagem rápida, desligaria e tomaria o pulso do corpo para si, cravando discretamente os dentes e sorvendo todo o sangue do cadáver.

Depois da alimentação ligaria a lanterna para fazer uma rápida revista nos pertences, bolsos e etc. Talvez achasse algo interessante por ali. Também pegaria um pequeno fragmento de osso do crânio estilhaçado pelo rifle.


Nicolas então seguiria de volta para Verônica e os dois cultistas que restaram.


- Não é bom para nenhum de nós ficarmos aqui. Há perigos ao redor e estamos expostos – Dizia olhando para os lados e ajeitando suas luvas – Mas temos um tempo para conversar enquanto esperamos o retorno do Sr. Josh. Ele certamente ouviu os disparos e deve estar voltando para cá nesse momento – Pelo menos era o que Nicolas esperava.


- Sr. Ted Jr. , sei que deve estar confuso, mas junte-se a nós , logo eu irei lhe dar satisfações. Mas primeiro preciso ter com esses dois – As palavras, apesar de cordiais, o eram apenas em sua semântica, pois Nicolas já não via mais necessidade de usar um tom amistoso e convidativo. Agora se expressava com o peso da lógica e da razão, ausente de sentimentos, o seu jeito usual.


- Você hesitou em fazer o sacrifício, Samuel. Eu disse que haveria consequências, olhe o que aconteceu com Melanie – Então pegaria algum objeto cortante, fosse uma faca que achasse com Melanie ou um dos facões que os cultistas portavam ou mesmo seus próprios dentes. Abriria um pequeno corte na palma de sua mão e deixaria o fio de sangue escorrer – Aqui, Samuel, beba meu sangue, é seu ritual de purificação para que não tenha de ser sacrificado. Consagre-se pelo sangue do sacerdote do deus serpente – Nicolas quase virava os olhos ao falar aquilo, estava cansado daquela farsa.


Forçaria o sangue pela boca do rapaz e esperaria alguns segundos para a vitae fazer efeito, enquanto isso acenava positivamente para Veronica, que montava guarda com o rifle empunhado.


- Samuel, você foi escolhido para ser o meu guia. Você vai meu contar tudo o que sabe. Quero que me diga o que está acontecendo aqui, quantos de vocês são desse culto, o que está acontecendo na cidade, quem é esse deus serpente, por que o céu está vermelho ... tudo – Dizia com as palavras bem firmes e pontuadas, chegava a agarra-lo pelo colarinho. Olhava fixamente em seus olhos enquanto iluminada o rosto de ambos – Não quero evasivas e nem omissões, entendeu?


OFF: Uso de Dominação nivel 2 para sugestiona-lo a contar tudo o que sabe.


Nicolas não gostava de interrogar com aqueles metodos tão impositivos, dominação fortificada pelo laço de sangue careciam da sutileza usual do investigador. Mas este era o tratamento dado para quem desrespeitasse um Giovanni, o tempo de diplomacia havia acabado com aqueles dois cultistas que tentaram engana-los para serem sacrificados.

Nicolas prestaria atenção nas respostas de Samuel, mas também olharia em volta, tentando mais uma vez perscrutar os arredores com sua visão além da mortalha.

OFF: Uso do nivel 1 da trilha das cinzas.

Mau
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Yassemine Queen Qua Jun 03, 2020 10:09 pm



Lazarus Morales [El Diablo]
PS:8/8 : FV:4/5
Status: Vigorado

Status do Piloto: Ferido -2

Nicolas Rosselini
Status: Vigorado
PS:10/13; FV:8/8

Verônica:
PS: 10/10

Nicolas controla a situação mantendo os dois homens sobrepujados pela confusão da situação. Ele arrasta Melanie, se alimenta com o máximo de sangue restante, pega a lanterna e a lasca de osso  mas não encontra nada interessante no corpo.

"- Sr. Ted Jr. , sei que deve estar confuso, mas junte-se a nós , logo eu irei lhe dar satisfações. Mas primeiro preciso ter com esses dois."

Ted Jr amedrontado apenas concorda com um aceno de cabeça.

"- Você hesitou em fazer o sacrifício, Samuel. Eu disse que haveria consequências, olhe o que aconteceu com Melanie!. Aqui, Samuel, beba meu sangue, é seu ritual de purificação para que não tenha de ser sacrificado. Consagre-se pelo sangue do sacerdote do deus serpente.

Tendo Agora Samuel sob total controle ele dá a cartada final:

Dados:


Nícolas não deixa brechas e toma o olhar de Samuel, Dominando-o completamente.

- Samuel, você foi escolhido para ser o meu guia. Você vai meu contar tudo o que sabe. Quero que me diga o que está acontecendo aqui, quantos de vocês são desse culto, o que está acontecendo na cidade, quem é esse deus serpente, por que o céu está vermelho ... tudo  – Não quero evasivas e nem omissões, entendeu?"

Samuel responde enquanto o outro homem apenas olha para ele com ar de desespero e inutilidade:

- A lenda diz que quando o céu ficar vermelho, os guardiões do portal da grande escuridão virão para terra nos salvar deste mundo, para sermos seus servos no paraíso e guardamos o mundo dos males aprisionados na escuridão. O deus serpent e Aracna nos instruíram desde tempos imemoráveis para esse dia. Nós devemos colocar as joias de adoração nas estátuas divinas, que nos protegeriam na hora do horror. Precisamos eliminar todo e qualquer descrente e forasteiro, sacrificando-os para o bem maior, pois o forasteiro viria escondido e traria a chave para abrir o portal da grande escuridão. Não podemos deixar isso acontecer. A profecia nos diz que o inimigo tentaria nos enganar de muitas formas, mas nós precisamos ser fortes e salvar o mundo da grande escuridão. Nós somos os únicos que podem impedir que isso aconteça.

Lazarus chega exatamente a tempo de ouvir a declaração de Samuel. Ele carregava no ombro o corpo de um homem como se carregasse uma mochila de escola.

Dados:

Quando Nicolas decidir usar Necromancia:

Nicolas abre os olhos para ver além do véu, a visão sempre é perturbadora o vento sopra seco e gelado com feixes quentes intermitentes. Ele estava agora em uma área devastada, árida com os solo rachando e despedaçando-se lentamente pela ação de uma tempestade de consistência indescritível, era destruidor, lento e vorás. Não haviam árvores, não havia nada a não ser destruição, era realmente angustiante. Ao longe ele enxerga agora  o que seria o centro daquilo tudo, um turbilhão de energia vermelha que cobria alguma coisa gigante de formato redondo ou cúpula, em uma distância considerável, na direção de onde talvez fosse a vila, não era possível ter certeza, estava ainda muito distante.   Ele sente o chão tremer sob seus pés algo grande aproximava-se, ele ouve um estrondoso uivo daquele ser, certamente emanava destruição, era imenso e a tempestade não permitia definir bem.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Fox Qui Jun 04, 2020 3:47 am

OFF:

A moça no chão tinha um ferimento no ombro, provavelmente um tiro, e havia perdido muito sangue. Suas roupas eram um blusão e uma calça moletom. Certamente ela não vinha de uma festa quando aquilo ocorreu. A primeira coisa que vem à cabeça era a de alguém que não se rendeu ao culto e, assim como as pessoas enforcadas, vinha sendo caçada. O Lasombra questiona:

- Como chegou até aqui? - sua voz é áspera e sem qualquer tipo de empatia.

A moça tenta respirar fundo como se reunisse as ultimas forças:

- Eles mataram minha família. Eles vão matar você também. Eu preciso sair daqui, me ajuda.

Um sorriso de canto de boca aparece no rosto de Miles. Em parte pela inocente e irônica preocupação da mortal sobre sua segurança, mas também porque aparecia uma oportunidade de testar a resiliência humana.

- Se quiser sair daqui, faça você mesma. - ele colocava a ênfase no 'sair'.

Ele joga a adaga simples no chão ao lado dela. Quem sabe a moça entendesse a mensagem e escolhesse ter a coragem de tirar a própria vida. Não esperava que ela realmente fizesse isso, mas se a simples possibilidade surgisse em sua mente, seria bom testemunhar isso. A moça esboça um sorriso, no entanto não possuía o significado que o Cainita esperava.

- Quem é você? A morte? Veio fazer piada de mim antes de me levar? Com essa cara um anjo é que você não é! - ela pega a adaga.

Miles dá de ombros e se afasta alguns passos. Seu olhar passa da moça para a lâmina, curioso.

- Ei espera, o que você quer em troca de me ajudar? Eu não consigo me levantar como vou usar essa faca?

- Acho que você já sabe.

O Lasombra tenta dar a última deixa, mas, para seu desgosto, não funciona. A moça tenta levantar-se com dificuldade e tentar segui-lo. Não havia porque aturá-la mais, e também não havia porque encerrar sua vida. Se ela insistia em se apegar a essa existência mundana, que sofresse em seus últimos minutos de vida.

- Não me siga. - ele ordena e então desliga a lanterna, desaparecendo em meio às sombras.

Por mais que Miles quisesse deixar um sinal na biblioteca e continuar a explorar o subterrâneo, talvez essa não fosse a decisão certa. Aquela mortal chegou até ali, o que significava que outros podiam fazê-lo também. Os nativos poderiam seguir o rastro e colocar tudo a perder. E além disso tudo, a citação sobre as joias ainda deixava-o com uma pulga atrás da orelha. Portanto, usando os sentidos aguçados, ele tenta achar rapidamente o caminho de volta ao telhado. Ao sair do cômodo escuro, ele ouve o barulho de alguma coisa caindo, provavelmente a moça. Parecia que ele tivera seu fim.

O Guardião segue imperceptivelmente para o telhado. Com sua visão apurada, ele se volta para as estátuas de adoração. Seu objetivo era achar algo que pudesse se caracterizar como a jóia descrita no livro. Há algumas horas atrás, Miles lembra que um cortejo havia saído da igreja e algumas pessoas levavam oferendas. Todos os objetos, flores miniaturas e vários tipos de adornos e joias foram colocadas ao redor e em vários locais da estátua, mas nos dois olhos da serpente haviam duas joias vermelhas. Ele muda o foco para a aranha e vê no mesmo ponto específico seis joias. "Droga! Tarde demais!", ele pensa. Isso indicava que o ritual havia terminado.

Miles decide seguir seu plano original. Se o cortejo teve seu fim, talvez isso fosse a única coisa que lhe desse uma resposta. Talvez nem precisasse seguir o percurso inteiro para descobrir se algo mudou. Ele começa a voltar, porém sua mente não deixava de trabalhar. Ligava pontos, fazia associações. O que ele havia passado até então, as informações que ele havia adquirido, tudo repassado e analisado dentro da sua cabeça. O ritual encerrou, mas nada aconteceu. Por que? Isso se prolonga até o momento que algo se destaca. Desde que chegou até ali, ele sabia que os forasteiros eram um alvo do culto. A princípio parecia só um tipo de dogma ou uma xenofobia elevada pela situação, no entanto isso estava tão presente que o Lasombra duvidava que fosse coincidência. Será que os próprios forasteiros interferiam no ritual de alguma forma?

No caminho de volta, Miles vê novamente a moça. Ela segurava a adaga que ele entregou, estava posicionada próxima às janelas, provavelmente observando o movimento lá fora. Era uma surpresa que ela ainda estivesse viva, e, devido às recentes reflexões, o Lasombra opta por se aproximar e sondá-la.

- Ainda viva?

A moça não parece assustar-se, provavelmente pela dormência da situação.

- Estou esperando você! Afinal o que é você, não emana nada, é como se estivesse morto.

- E quem é você? Algum tipo de médium?

- Chame como quiser -  ela segura-se na parede quase desmaiando - Eu nasci com isso, consigo ver padrões nas pessoas pelo tipo de luz que eles emanam. Não vejo luz em você, é como se houvesse um borrão ao seu redor.

A distinta habilidade da mulher faz o interesse de Miles despertar. Talvez ela fosse útil afinal. Porém ele decide colocar isso em espera e partir para assuntos mais urgentes.

- O que você sabe sobre o que essas pessoas estão fazendo?

- Você só pode estar brincando, mas vamos lá deve ser algum tipo de teste. Esses filhos da puta acreditam que o Deus serpente e Aracna estão voltando por causa desse céu vermelho. Eu não sou descrente de nada, pode ser que seja e que você é algum tipo de anjo da morte que veio me atormentar. Mas eu e minha família nos mudamos para cá porque meu pai é médico e agora eles acreditam que as pessoas de fora tem que ser sacrificadas.

- Descrente ou forasteiro, para eles não faz diferença. E não. Não sou um anjo.

- Quem é você?

- Sou só alguém que quer entender isso para poder dar um fim. É só isso que você sabe? - ele simula um arfar, tentando não pôr mais coisas na cabeça já anuviada da mortal. - Lhe dar mais respostas só iria confundir mais sua cabeça, acredite.

- Talvez eu saiba de mais coisas, e eu poderia ajudar você se me ajudar a chegar até o hospital, preciso tirar essa bala e tomar antibióticos.

O Lasombra já esperava isso. Ainda tinha a esperança de tirar tudo da mulher, aproveitando a fragilidade do momento de quase morte, porém a iminência dela era realmente um problema.

- Veja as ruas. Você acha que seria possível sair dessa cidade sem ser explodido? E quanto tempo você acha que levaria até chegar no hospital mais próximo?

- O hospital é duas ruas na direção do bar.

Miles podia muito bem forçar a mortal lhe contar o que sabia, mas algo lhe dizia que ela podia ser útil depois. Sobrepujar sua força de vontade estragaria essa possibilidade. Ele tenta avalia-la para saber se aquilo era um truque ou não. Aprendera com o tempo que a fragilidade podia ser fingida com facilidade para se conseguir o que quer. Entretanto seu instinto dizia que não era o caso e, temendo perder sua fonte de informação, ele cede.

- Não tenho tempo para isso. Chegue mais perto.

A moça vai em direção ao vampiro com a intenção de apoiar-se nele, porém ele a interrompe a mais ou menos meio metro e retira a lâmina da sua mão. Sem tirar os olhos dela, o Cainita faz um corte no próprio pulso e põe contra seu rosto.

- Beba! E não faça perguntas!

Aquilo obviamente era algo grotesco e monstruoso. Mas Melissa, que era como se chamava, já havia vivido um dia de inferno. Sua família estava logo ali, pendurada no teto da igreja. Haviam sido sacrificados a deuses pagãos. Ela os havia abandonado, havia fugido, sido perseguida, ferida e agora encontra um ser sem luz que lhe oferece seu sangue. O seu corpo e sua mente estavam tão vermelhos quanto o céu apocalíptico daquela noite. Nada ao seu redor era menos que grotesco e monstruoso haviam muitas horas. Melissa sorve o vitae de Miles enquanto mergulha no êxtase que seu corpo experimenta. Ele, por sua vez, tomava aquele momento como uma frivolidade, um infortúnio até, mas percebia o significado para sua nova vassala. Ela segura cada vez mais forte o braço do vampiro sugando-lhe e então para repentinamente. Naquela região da igreja havia alguma luz que entrava apelas janelas e iluminava vagamente aqueles dois corpos. Melissa seguia com os olhos aquela luz até pousar sua visão no vampiro, fixando-a como se não houvesse mais nada ali. Seu olhar era de medo.

- Existem coisas mais sombrias que a própria noite.

A compreensão era mútua, mas não havia porque tornar aquele momento mais do que ele já era. Miles afasta o braço da mulher, mas ainda mantendo a mesma distância. Sua postura e seu olhar ainda davam o indício de quem controlava a situação.

- Agora fale.

- O que você quer saber vampiro?

Miles não esboça reação. Não havia surpresa para ele.

- Você mora aqui. Foi um alvo. Deve saber mais do que a simples história contada nos livros.

- Como consegue manter sua consciência sã depois de ter feito todas as atrocidades que fez, eu vi quem você é quando bebi seu sangue, eu vi seu vazio.

- Eu não preciso lhe dar explicações. Agora diga o que sabe. Ou prefere a quase morte de alguns instantes atrás?

A moça fica em silencio por alguns segundos.

- Bem, eles acreditam que presença de descrentes e forasteiros são o motivo do ritual não ter funcionado e seria preciso eliminar todos para que os Deuses venham. Então todos eles estão cegos por essa crença.

- E o que você acredita?

- Eu nunca levei a sério tudo isso. Eu sou uma garota da cidade. Eu tenho vivido em um limbo entre o sobrenatural e a realidade. Esse estranho poder que eu tenho fez com que minha família me internasse varias vezes em hospitais psiquiátricos. Até que viemos parar aqui. Eu já não sei no que acreditar, mas olhe para o céu, como pode explicar isso? A única realidade que eu tenho nesse momento é que tomei o sangue de um vampiro monstruoso. E acho que meu desejo agora é ser como você! Você estranhamente me fascina. Talvez se você me contar o que veio fazer aqui e o que sabe, eu possa ajudar. Neste momento acredito que nos manter vivos é o que impede que o deus dessa gente desperte.

- Eu consigo ver o vazio em você tão bem quanto você o vê em mim. Mas isso não a torna diferente.

Se aquela mortal queria ter a mínima chance de sobreviver ao mundo em que se metia agora, iria ter de mudar. Miles faz questão de deixar isso claro. O seu fascínio e o seu passado de nada serviam se seu ser fosse fraco. O mundo não tem lugar para os fracos. A escuridão não tem lugar para os fracos.

- Eu diria que você criou essa teoria só pensando num meio de se salvar... se eu já não tivesse pensado na mesma coisa. Mas deve haver algo a mais do que simplesmente sobreviver. - ele lembra de algo. - Você sabe algo de latim?

- Latim? Meus Deus, não. Mas porque? Espere, meu telefone tem um aplicativo com tradução de latim. Talvez ajude.

- Algo que encontrei nessa igreja.

Miles pega o aparelho e usa o tradutor com a frase do subterrâneo: Resistite autem diabolo, et fugiet a vobis.

- Onde você encontrou isso? Na igreja? Bem, isso é biblico, Tiago 4 versiculo 7: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós."

Miles para alguns segundos, pensando. Não seria coincidência esse versículo estar cravado no subterrâneo. Devia ter algum significado escondido.

- E o que seria o diabo, nesse caso específico?

- Acredito que o Demonio. Espere um pouco desde quando estamos lidando com o Diabo aqui?

- Não! Para eles! Quem é o diabo deles?

- Deixe-me ver, faz sentido. Bem, eles sempre falam de um forasteiro que traria uma chave para abrir as portas do inferno. Os deuses Serpente e Aracna são os guardiões desses portal.

- Acho que sei do que está falando. - algumas peças começavam a se encaixar. - Há alguma descrição dessa chave. Algo mais específico?

- Não há menção sobre o que exatamente seria. Por isso a necessidade de exterminar todos os de fora?

- Não sei, talvez. Mas isso é algo importante. A biblioteca pode ter algo.

- Não acredito que tenha, principalmente nessa bagunça, e logo eles farão ronda aqui.

- Há mais algum lugar nessa cidade onde eles guardariam coisas importantes? Ou alguém importante, que saberia de mais coisas?

- Acredito que todos estão lá fora, nos pés da estátua ou nos caçando. Acho que tudo que temos é o que esta escrito. Como uma bíblia. Eu não entendo o que exatamente você quer saber. Me explica.

- Há um lugar muito bem guardado no fundo dessa igreja. Se essa chave existir, esse é o lugar onde ela deve ser levada.

- Meu Deus, onde?

- Você não precisa saber.

Ele não queria deixá-la a par de mais do que precisava. Se ela fosse capturada, teria informações a disposição de quem quisesse obtê-las. E além do mais, a descrição de uma aranha gigante não ia ser nada agradável.

- Então como posso te ajudar?

- Me dizendo uma forma de encontrar essa chave. Ou alguém que saiba algo dela.

- Sabemos que ela esta com alguém de fora. Temos você e eu. Conhece mais alguém de fora?

- 3 mortos. 2 vivos. Por ora. Mas nenhum tinha nada do tipo.

- Espere não entendi! Você acha mesmo que seria uma chave? Esses livros são cheios de ideias triplas, pode ser qualquer coisa que um forasteiro traga.

- Você não faz ideia do que seja. O que lhe dá tanta certeza disso? O que me dirá o que é a chave quando encontrá-la então? - o Lasombra eleva a voz um pouco. Sentia um pouco de frustração conforme não achava um caminho a seguir.

- Eu não sei! Mas veja, quais as chances?

- Quais as chances de sair pelas ruas procurando sobreviventes de fora um a um?

- Não sei, mas eles devem estar procurando eu e você. Certamente nos matarão. Nos temos que procurar quem mais poderia estar aqui e ser essa chave. Não? Porque eu não tenho chave, você tem?

- Cuidado com sua língua.

Miles endurece o rosto. Só isso era suficiente para a Mortal saber com quem estava falando. Ela, por sua vez, retém o semblante de forma humilde.

- Desculpe são muitas emoções.

Era a expressão que ele esperava.

- Me siga até o telhado. Quero entender os locais dessa cidade antes de mais nada.

- Vamos!

Miles segue com a mortal até o telhado. Falando baixo, ele prossegue ao chegar lá.

- Quais os locais mais importantes daqui?

- Seja mais específico. Importantes em que sentido?

- Essa cidade não é tão grande. Algo importante para eles. Além dessa igreja.

- Além das estátuas, temos apenas as ruínas, mas isso fica bem distante daqui. Parece que o ultimo padre se isolou lá. Ficou louco sabe.

- O que há lá?

- Eu nunca fui lá. Mas parece que são ruínas de civilizações antigas, e tem uma caverna.

- Pra onde fica?

- Naquela direção.

Miles traça algumas linhas imaginarias e conclui que os tuneis sob a igreja certamente seguiam na mesma direção. Isso já era uma peça importante que ele não tinha. Se aquilo fosse um templo antigo, podia conter pedaços de informação ainda não obtidos. A chave, o ritual ou os caixões do subterrâneo. Qualquer coisa lhe serviria, sobre os últimos principalmente, já que ele ainda não havia feito qualquer tipo de ligação. Isso permanecia uma incógnita. Mas será que a aranha guardava os caixões ou o que estava à frente? Se as ruínas fossem realmente conectadas com o subterrâneo, ele teria a resposta quando chegasse lá.

Depois de fazer suas conjecturas, Miles enfim retoma.

- Nós vamos para as ruínas. Isso vai me dar uma resposta mais precisa do que há no subterrâneo. Como é o caminho até lá?

Miles faz parecer que é uma decisão óbvia, mas a verdade é que não seria simples sair da cidade. Pelo menos não tão simples. Ele realmente considerava a possibilidade dos forasteiros vivos estarem impedido o ritual de se completar e, para efeitos práticos, ele só tinha certeza de um deles vivo na cidade inteira. Já que portava seu sangue agora, a garota tinha de ser mantida por perto, pelo menos. Sendo assim, o Cainita tinha que garantir que os dois chegassem até as ruínas inteiros. Ele usa seus conhecimentos militares para definir uma rota segura e procura garantir que a Mortal teria condições de manter o ritmo até lá.

- Você vai precisar de comida, água e de roupas quentes que não estejam encharcadas de sangue. O sangue que te dei só vai até certo ponto. A igreja deve ter tudo isso. Pegue tudo rápido e em silêncio. Depois me encontre na biblioteca.

Miles dá um olhar significativo, como se aquela fosse uma ordem que devesse ser seguida à risca. Por fim, ele repõe a adaga nas mãos da mulher.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Adam Aidoneus Sáb Jun 06, 2020 10:50 am

Adam via o homem tremer sobre sua manipulação, mortais eram criaturas assim mesmo, cuja vontade se dobra e se modela, porem o lasombra mal tinha tempo para saborear o efeito das suas capacidades de influência quando o mortal começava a despejar várias informações importantes.
Então realmente existia algo naquela vila, um deus serpente e aranha, sacrifícios de animais sem estas possíveis ofertas de sangue, se os mortais ali adoravam alguma divindade antiga e pagã e se ainda mantinham seus rituais, tal divindade ainda poderia estar ali presente. Isso faria com que o portal descrito no pergaminho encontrados pelo vampiro também fosse um fato. A serpente e aranha também poderiam ser criaturas abissais, seres provenientes da mesma escuridão primordial de onde Adam conjurava os poderes provenientes de seu clã.
Infelizmente para o cainita, o mortal entrava em pânico após descrever todas estas informações e tentava pular do caminhão, Adam mal tinha tempo de processar as novas informações e acabava tendo de voltar sua atenção para esta nova situação.
Alex tentava abrir a porta e o lasombra iria o conter, puxando o rosto deste em sua direção, se necessário usaria ambas as mãos para segurar o rosto do mortal e força o contato visual. Encarava Alex firmemente, mantendo o olhar fixo ao do mortal e forçando seu olhar de volta, seus olhos brilhavam em íris vermelhas enquanto lançava seu poder.

- Acalme-se!!!

A voz de Adam emanava poder e vontade, manteria o contato visual até ver o resultado de seus poderes sobre Alex.
Por mais que a ideia de deixar ele simplesmente pular do caminhão fosse agradável e até mesmo pratica, não seria vantajosa aos olhos de Adam, apesar de tudo ele era um homem de negócios e também saberia tirar vantagem das situações, aquele mortal poderia vir a ser uma útil bolsa de sangue ou mesmo um presente para os moradores da aldeia, visto que ele poderia entrega-lo como um infiel para ser castigado e afins como uma forma de ganhar alguma confiança dos moradores.

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Mensagem por Yassemine Queen Qui Jun 11, 2020 10:32 am

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"- Nós vamos para as ruínas. Isso vai me dar uma resposta mais precisa do que há no subterrâneo. Como é o caminho até lá?"

- As ruinas ficam no final de uma estrada na direção da saída da vila, as ruinas ficam as margens da Bahia. Não é muito próximo. Precisaríamos de um veículo.

- A propósito meu nome é Milena. Como devo chamar você, vampiro, Lestat ou nosferatu?

"- Você vai precisar de comida, água e de roupas quentes que não estejam encharcadas de sangue. O sangue que te dei só vai até certo ponto. A igreja deve ter tudo isso. Pegue tudo rápido e em silêncio. Depois me encontre na biblioteca. "

- Aqui não tem nada disso. Acho que eu preciso ir até a loja do outro lado da praça. Ou em alguma casa tentar encontrar algo. Mas olha, é quase impossível eu não ser vista, não vou fazer isso com uma faca, ela é mágica? Me deixa invisível ou algo assim?


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Mensagem por Adam Aidoneus Qui Jun 11, 2020 11:14 pm

OFF: Jogo feito via Chat por Whatzap dia 11/06/20

ON-GAME

Adam conseguia controlar Alex por meio de seu comando, este respondia ao controle do vampiro com seu corpo permanecendo parado e quieto no banco de trás com um olhar de desespero. O lasombra não poderia deixar de pensar ao ver aquele olhar como os mortais eram criaturas frágeis, bastava impor sua vontade ou mesmo revelar o terror mais superficial da escuridão para doma-los.
Sua atenção agora se voltava para os outros dois, o lasombra tentava ver se encontrava os faróis do carro que perseguiam enquanto conversava com Theon e Carlos.

Adam: - Quanto tempo para chegarmos a aldeia?
Theon: - Acho que em 30 minutos chegamos lá!

Theon com toda a confusão havia desacelerado, mas com o gelo na pista Adam não o faria aumentar a velocidade, o lasombra priorizaria sua segurança naquele lugar coberto de gelo enquanto tentava manter a conversa de forma desinteressada, mas visando obter informações.

Adam: - Historia louca essa não? O que vocês sabem sobre isso?
Theon - Nunca ouvir falar nada sobre isso chefe.
Adam: - E vc Carlos?
Carlos: - Certa vez na Cidade do México o céu ficou vermelho assim numa tarde, mas disseram que era reflexo dos gases e poluição, algo assim.
Adam: - No México vemos bastantes deuses, dos astecas, maias e outros... Sempre achei eles fascinantes, mas também nunca ouvi falar de um deus serpente ou aranha... E você acreditou mesmo nesse lance de poluição?

Carlos empolga-se com o questionamento direto do chefe e começa a contar mais uma de suas aventuras na cidade do México. Havia um tempo desde que eles, viram pela última vez as luzes dos faróis do carro fugitivo. Alex estava quieto em seu lugar quase catatônico.

O veículo chegava a ponte Falling River onde Theon alertava Adam sobre o perigo da ponte e como os carros acabavam no rio quando aceleravam demais ali, conforme seguiam até o meio da travessia da ponte, faróis se acendiam do outro lado desta revelando que o grupo poderia estar sendo esperado.

Adam: - Theon, são nossos homens?
Theon: - Não consigo ver muito bem, os faróis estão muito fortes preciso descer para verificar.
Adam: - - Vamos seguir e paramos junto deles... Quem está armado aqui? Algum de vocês trouxe alguma granada ou algo semelhante?

Em resposta Theon saca um revolver enquanto Carlos puxava debaixo do banco uma escopeta, Adam por sua vez não carregava uma arma, não dominava aquele tido de coisa e preferia deixar que os mortais a usassem, para ele a escuridão era sua grande arma e sua maior serva.
Theon acelerava e a resposta a essa era um grande saraivada de tiros vindo do outro lado da ponte, Adam buscava abrigo na parte de baixo do banco enquanto o motorista era fortemente alvejado. Tudo acontecia de forma rápida e quando o vampiro se dava conta somente sentia os trancos do caminhão. Theon em reflexo natural consegue, antes de morrer, frear o carro primorosamente transversalmente na ponte, fazendo uma barreira no meio dela.

Adam: - Maldição... Carlos? Alguém vivo?

Adam não teria tempo de dar o sangue do gerente um fim digno como o deste, parecia que apenas Theon teria sido abatido, a situação ainda assim não seria nada vantajosa. Ele e Carlos conseguiam deixar o caminhão e o capanga revidava os tiros enquanto o lasombra conjurava a escuridão contra seus atacantes.
As trevas respondiam se erguendo em uma mortalha que envolvia dois dos três atacantes, infelizmente para o cainita ele conseguia invocar pouco do abismo para a superfície naquele momento, mas o suficiente para lhes dar alguma ajuda. Alex era alvejado e tentava se esconder para trás do veículo, para Adam seria difícil dizer se isso o tiraria do efeito do comando ou não. Mas naquele momento está não seria sua maior preocupação.
Carlos com a escuridão que devorava as luzes do carro conseguia alvejar um dos atacantes. Adam observava que um dos que foram capturados conseguia escapar da mortalha, assustado e desorientado.
O lasombra rosnava estendendo os braços na direção dos atacantes, a escuridão era sua serva, seu clã dominava as trevas e o abismo era sua fonte de poder, as trevas lhe deviam obediência, o vampiro sentia a escuridão fluir, os braços se erguendo como se puxa-se as trevas do abismo para a superfície, invocando mais e mais escuridão que envolvia a todos os atacantes desta vez. Mas aquilo não seria suficiente, aqueles tolos atentaram contra a existência de Adam, se fossem membros da aldeia que adorava deuses antigos, eles deveriam saber que a algo de maligno no mundo, que os mortos caminham e bebem dos vivos.
Os olhos do vampiro se tornavam tolamente negros, as veias ficavam escuras e a pele pálida enquanto oferecia seu sangue para as trevas conjurando o Jogo das Sombras, as mãos se fechavam controlando a mortalha por meio dos poderes tenebrosos de seu clã, moldava a mortalha a envolver seus atacantes como um casulo de trevas, que o sufocassem, se estes adoravam a serpente e aranha, sentiram como se presos enroscados no abraço da serpente e sufocados como em um casulo de trevas pura.

Adam: - CARLOS? ALEX?

Adam mantinha a mortalha e o jogo de sombras pelo tempo que fosse necessário para incapacitar seus atacantes. Iria estrangular aqueles que ousaram lhe atacar, faria com que sufocassem até perderem a consciência, faria com que desmaiassem, seja pelo sufocamento, seja pelo terror de serem devorados pelas trevas.
Enquanto isso observava o resultado de toda a situação. O caminhão destruído, Theon morto e seu sangue desperdiçado (Adam tinha planos para Theon), tudo aquilo realmente estava se tornando um pesadelo, a falta de uma parte da encomenda de armas, o ataque na ponte, o grupo de seus homens que ia em direção a aldeia, tudo estava indo contra seus planos, e ainda precisava considerar o céu vermelho que anunciava o suposto apocalipse.
Adam precisava retomar o controle da situação, teria de agir conforme o que tinha a sua disposição, o cainita parava por um segundo para pôr os pensamentos em ordem.
Primeiramente sua atenção se voltava para Alex, agarraria o mortal pela gola da roupa jogando-o contra o caminhão e manteria segurando.

Adam: - juro que se você tentar fugir ou fazer alguma besteira, o que vai acontecer com esses caras vai parecer algo bem suave com o que vou fazer com você... Você teme o deus serpente e a aranha, então é bom se comportar e me contar o que eles são? A aldeia? Você tem algum motivo especial para não voltar lá?

Esperaria as respostas de Alex para depois voltar sua atenção para Carlos.

Adam: - Meu amigo mexicano, bem, bem... Gostaria de ser o novo gerente? O que tem de fazer é não ferrar com tudo com o nosso amigo Theon fez... Recolha o que tivermos de equipamento e vamos dar o fora daqui... Veja se o caminhão ainda está funcionando... E mantenha o Alex na sua vigia, se ele fizer alguma besteira, por favor, exploda a cabeça dele.

Enquanto Carlos fizesse um inventario do que teriam a disposição, Adam seguia para o carro dos atacantes, verificaria se a chave estivesse na ignição e ficaria com ela, caso não quando possível revistaria os atacantes a busca da mesma. Por fim soltaria um dos atacantes do casulo de sombras, matéria ele dominado enquanto cravava os caninos no pescoço da vítima, drenando o liquido escarlate o quanto pudesse até extinguir a vida do mortal e se abastecer. Aquela situação mostrava a Adam que precisaria estar com todo seu poder para lidar com o poderia estar por vir.


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Mensagem por Fox Ter Jun 16, 2020 9:11 am

- Iremos conseguir um veículo quando estivermos fora da cidade. Qualquer deslize suficiente para chamar a atenção trará dezenas de pessoas armadas até nós. Um ônibus foi destruído mais cedo e a fumaça na região mais afastada não parece ser de uma fogueira. - Miles aponta para a região onde supunha ter tido a explosão.

Ao ouvir a apresentação da mulher, Miles só então nota que até agora não tinha como chamá-la. Claro, não iria perguntar seu nome mesmo se tivesse percebido antes, afinal não tinha motivos para fazê-lo. Por enquanto, aquela Mortal era um fardo que ele tinha que suportar devido às circunstâncias. Suas habilidades sobrenaturais eram interessantes, mas nada além disso. Se ela se mostrasse útil no futuro, aí então ele a daria o devido valor.

- Não estou com humor para piadas. Visto que sua família está enforcada no salão principal, nem você deveria estar. - ele cita essa parte em especial só para ver a reação dela. - Chame-me de Miles.

Era estranho dizer seu nome real assim em voz alta. Ainda por cima para alguém que, em outras circunstâncias, seria apenas uma bolsa de sangue. Porém o Lasombra não viu motivos para evitar fazê-lo.

- A igreja tem um refeitório no térreo. Devem ter uma dispensa ou estoque. E se houver algum tipo de líder religioso, ele deve ter alguns aposentos aqui com roupas e coisa do tipo. Se você não encontrar o que precisa aqui, torça para achar no caminho. Não faremos outras paradas.


Miles ignora o comentário sobre a adaga e enxota a mulher com um gesto, indicando pressa. Não perderia tempo explicando que não correria o risco de lhe dar uma arma para que, ao primeiro sinal de perigo, ela se atrapalhasse toda e atirasse sem pensar, atraindo dezenas de aldeões para seu encalço.
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Mensagem por Mau Qua Jun 17, 2020 3:52 pm








Com a situação sob controle, Nicolas começa a ouvir o que Samuel tem a dizer. À princípio descrente de que o homem daria informações relevantes, Nicolas estreita os olhos e se agacha de cócoras para dar mais atenção à explicação profética do cultista.


- Hmm ... - Apenas concorda com os dizeres do homem enquanto retirava seu Molesquine do bolso interno do terno e começava a fazer anotações pontuais.


- "Interessante ..." - Pensava.


Em seu Molesquine anotava as palavras chaves:



* Guardiões da Escuridão.

* Promessa de salvação para os cultistas (Nuvem vermelha como sinal).

* serpente e aracna como supostos deuses.

* Instrução desde tempos imemoriais (passada por tradição ou documentos? Á saber..)

* Liturgia de estatua e joias de adoração.


* Figura Antagônica abstrata na forma de forasteiro que visa abrir tal portal.




- Entendo ... - Conforme Samuel terminava sua explicação Nicolas presenciava a situação além da mortalha,


- "Uma tempestade .. Era de se esperar ... Mas aquela energia vermelha .. O que será? E parece que á algo ai" - Estreitava ainda mais os olhos.


Era então que nesse ínterim percebia a chegada de uma figura conhecida.


- Sr.Josh, seja bem-vindo de volta - Dizia fechando o seu molesquine. Seu tom agora frio e analítico.


Caminhando a passadas vigorosas Lazarus emite um palavrão em sua língua Materna a cada passo.

Carregando nos ombros o corpo do Cultista inconsciente, o Malkaviano se pergunta quais condições o Ragazzo e sua Chica se encontravam.
Lazarus aproxima-se do local lentamente, ele tenta averiguar se a situação está sob controle ou se precisará esmurrar mais alguém ?

- Nós estamos bem Sr.Josh - Virava-se rapidamente para checar sua namorada - Vejo que você trouxe o rapaz , junto ... Não eram dois?



- Nunca fui bom em Matemática. . . eram ?

Responde a Nicolas em um tom de piada

- Ele foi engolido pela escuridão depois de me atingir de "Raspão", deve estar correndo até agora

Nicolas levanta uma sobrancelha com o comentário do cainita, mas continua estoico.

- Sr. Josh, como você pode ouvir pela história do Samuel aqui, a situação está ... - Toma algum momento para escolher suas palavras - .. Deveras peculiar...

Nicolas então se vira para Verônica.

- Vê, tome conta dos nossos amigos, sim? - Então se dirige aos dois cultistas - Levantem-se, logo partiremos - E finalmente dizia a Ted Jr. - Só mais um momento, sim?

O detetive organizava todos para a saída, mas parecia pensar em várias coisas ao mesmo tempo. Então se aproximava cordial e respeitosamente de Josh. Retirava o chapéu e fazia um breve cumprimento.

- Sr. Josh, queira me acompanhar, sim? - E o direcionaria, se este assim permitisse , para um ponto um pouco afastado para que pudessem ter uma conversa particular. Iluminava a conversa com a lanterna que pegara de Melanie. Então prosseguia:

- Sr. Josh .. Devido ao desenrolar dos fatos aqui, gostaria de recomeçar nossa apresentação - Tomava um tempo e escolhia bem as palavras - Sabemos que partilhamos da mesma condição .. Eu normalmente não me intrometo no assunto de outros membros mas.. Se me permite perguntar - Apesar de diplomático sua fala era fria, talvez o tom habitual que Josh são então conheceria - .. Quais são seus interesses aqui? - E então levantava uma mão em sinal de que ainda não havia terminado - Eu, como sinal de boa fé, lhe direi os meus também. Pergunto isso para que não atrapalhemos nossos assuntos inconscientemente e até para talvez entrarmos em cooperação - Levava a mão ao bolso e puxava um cigarro quebrado ao meio de dentro de um maço todo amassado.


Lazarus pega seu isqueiro e ascende o cigarro de Nicolas como uma cordialidade.
O Malkaviano não consegue conter seu tique nervoso e passa a mão na cabeça raspada e termina esfregando a nuca.

- Estou procurando minha Senhora . . .

continua de forma firme e determinada que pode inclusive revelava paixão de um laço de sangue.

- suspeito que ela esteja nestas terras geladas e hostis. . . e se estiver vou encontrá-la.

Termina efetuando um tapinha no ombro d Nicolas e pergunta:

- E você Ragazzo ? Certamente não veio pelo mesmo motivo . . . o que lhe mandaram investigar aqui.

Termina sua frase revelando que sabe um pouco das intenções de Nicolas.

O detetive aceita o fogo de Josh e , logo que acende seu cigarro, retira outro de seu maço e o acende com a ponta de cigarro já aceso. Logo em seguida oferece a Josh.

- Peço desculpas pelo estado do fumo, a queda amassou todo o maço - Inspirava a fumaça imitando o velho habito de quando era vivo. Então a soltava lentamente conjecturando a sapiência do cainita que demonstrava subliminarmente que sabia muito sobre ele. - "Onde foi que eu abri uma brecha?".

O fato o intrigava, mas o investigador dava de ombros, afinal de contas não era espião ou coisa do tipo.

- O Sr. já ouviu falar dos Giovanni, Sr. Josh?



O marginal tatuado dá uma tragada longa e pesada e logo em seguida responde a Nicolas:

- Ouvi pouco... Sei que são uma família dentro da "família" e são da Itália.

O Malkaviano dá outra tragada.

- Ah sim ! Também tem ligação com a Máfia, Capos, Consigliere e Don.

- e sou fã de Marlon Brando.... Ele arrebentou com Vitto Corleone.



Nicolas traga metade de seu cigarro enquanto ouve o relato de Josh.

- Nós carregamos esse estigma de mafiosos ... Mas não somos todos assim, coincidentemente o estereótipo mafioso dos Giovanni que você descrever se encontra bem ali - Apontava na direção de Veronica - Aquela menina já foi uma das mais barras pesadas da Sicília, você precisava ver como ele arranca os dentes de Stronzzi da forma mais limpa e dolorosa possível- Tomava mais um trago- Mas você está correto quanto à estrutura de família e Itália.

- Eu, particularmente, sou um investigador - Retirava um cartão do bolso da calça e entregava para Josh. O cartão era todo preto com apenas o nome 'Nicolas Rossellini' e um número de celular ao lado - Se precisar de algum serviço do tipo não hesite em me procurar .. Também faço serviços de faxina.

Faxina ou faxineiros, era um código no mundo do crime para agentes especializados em acobertar crimes e assassinatos. Nicolas inferia que Josh fosse entender o código.

- Mas, vamos ao que que vim fazer aqui.. - Olhava para o céu vermelho brevemente e voltava - É meio óbvio e genérico .. Eu vim desvendar do que se trata todo este cazzo - Apesar de ser um palavrão o discurso era proferido com voz calma - Sou apenas um observador e não intento me intrometer em nada.

Parava dramaticamente e dizia as próximas palavras com cuidado - Você está com a torre, não está?


Lazarus pega o cartão e guarda em sua carteira junto a seus míseros 200 dólares, em seguida ele arqueia as sobrancelhas ao escutar sobre a Torre

- Não sei sobre o que está falando Ragazzo mas não está comigo, disto posso assegurar.

O marginal termina o ultimo trago em seu cigarro e suplemente coloca a mão no ombro de Nick.

- Façamos um acordo, eu te ajudo a investigar esta tempestade vermelha e você me ajuda a encontrar minha Senhora...
... Tenho o pressentimento de que tem uma ligação entre ela estar por aqui está coisa no céu. A propósito meu nome é Lazarus. . . Lazarus Morales.


Retira a mão do ombro de Nick e estende para cumprimenta-lo.

- Temos um acordo ?


- Eu não poderia ter colocado de melhor forma sr...
- Nicolas para um pouco intrigado com a revelação e que "Josh" usava um nome falso - .. Morales..


Olhava para cima, fitando o céu escarlate, e finalizava a tragada de seu cigarro para então continuar.

- De certo que a sua senhora deve ter sido envolvida nesse estranho fenômeno, Sr. Morales. Vamos chegar a fundo disso e vamos encontrar seu paradeiro, fique assegurado. Temos um acordo - E selava a aliança com o aperto de mão.

Ele então começava a caminhar convidando Lazarus a se reunir aos demais.

- Então, a partir de agora temos alguns caminhos a seguir e alguns problemas a resolver. A começar pelo fato de que nossa chegada será anunciada pelo cultista que fugiu - Dizia coçando o queixo - Mas vou plantar uma desinformação como cortina de fumaça, assim seremos esperados mas ainda assim continuaremos elusivos.

- Quanto ao nosso próximo passo ... Bem sabemos algumas informações agora .. - Dizia enquanto se aproximava dos demais - .. E digo mais , observo uma grande fonte de energia e uma estranha presença ou objeto vinda dali - Nicolas apontava o local para Lazarus mas a esta altura já estaria perto de Samuel e dos outros e aproveitava para indagar o cultista - Samuel, o que há naquela direção?

Depois de ouvir a resposta Nicolas tomaria suas deduções, mas, ainda assim, voltava a coordenar a saída do grupo.

- Sr. Lazarus, como pode ver os rifles deles estão á disposição. Samuel e Verônica ficarão com um mas ainda sobram estes
- E apontava para os rifles da falecida Melanie e do cultista restante - Não sei se lhe interessa tomar um para si.


Então virava-se para Samuel - Samuel, como eu disse, você será nosso guia agora , ok? Você nos levara para onde dissermos e nos apresentara como visitantes dignos de sua cidade para o resto de sua seita. Afinal de contas não portamos nenhuma chave ou coisa do tipo que possa atrapalhar no objetivo de vocês - Dava um sorriso frio e irônico - Ainda tenho muitas perguntas a fazer, mas vamos conversando conforme caminhamos pois já passou da hora de seguirmos em frente. Por enquanto eu quero que você nos responda se viu uma mulher com a descrição que o Sr. Morales te dará - Indicava para que Lazarus perguntasse o paradeiro de sua senhora para o cultista.

Enquanto Lazarus falasse com Samuel (ou se falasse), iria até o cultista que sobrava.


- Escute .. Olhe bem nos meus olhos
- Iluminava seu rosto e o dele com a lanterna chegando bem perto - Quero que você vá contar aos seus amigos o que aconteceu aqui, ok? O que aconteceu? você pode me perguntar ... Melanie simplesmente enlouqueceu , talvez ela esteja traindo vocês, provavelmente ela estava de conluio com os forasteiros. Acontece que nós e o Samuel aqui, conseguimos impedi-la. Infelizmente Samuel teve de matá-la, mas ela acabou por ser sacrificada por ser uma infiel, não é mesmo? - Sorria com frieza.

- O seu colega que fugiu vai chegar antes de você e falar o contrário, mas você sabe a verdade , sabe que o que ele está falando é um mal entendido , ele foi ludibriado por aquela maquiavélica dissimulada da Melanie. Samuel foi o herói, e nós o ajudamos. Então vá, anuncie nossa chegada e nossos cumprimentos, nós que somos tão dignos para o novo mundo dos guardiões quanto qualquer um de vocês. Nós que impedimos que Melanie sabotasse vocês por dentro. Não deixe que o rapaz invente mentiras sobre nós, afinal, o Sr. Lazarus agiu apenas para nos defender de Melanie - Dizia com o olhar cada vez mais penetrante - Vá correndo na nossa frente e seja nosso mensageiro, após espalhar a notícia você deve se esconder no buraco mais profundo que encontrar e só sair quando o céu voltar ao normal, ok ?! - E finalmente largava o homem - Agora vá! - Dizia com firmeza.

(Solicito teste de Dominação nvl 2 para implantar a sugestão acima).

- Vamos? - Dizia ao grupo - Sr. Samuel, lidere o caminho, por favor.


Conforme fossem caminhando falaria para Ted Jr.

- Sr. Ted Jr., ainda quer uma explicação do que está acontecendo?


Lazarus aponta para o rifle que trouxe do cultista que ele abateu confirmando que está armado...

... O Marginal tatuado caminha até o cultista de nome Samuel e começa a descrever sua senhora.

- Lady Catrina possui a pele alva e os lábios rosados como, seus olhos claros se destacam principalmente devido aos cabelos negros como a noite...

Lazarus mede com a mão na altura do próprio ombro indicando a altura aproximada de sua senhora.

- Ela é quase da altura de meus ombros e possui um corpo esbelto com curvas sutis e um caminhar elegante e seguro.

Os de maior empatia conseguem notar uma paixão sem limites do Malkaviano quando descreve sua senhora e a paz em sua voz ao simplesmente citar o nome Catrina.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Yassemine Queen Qua Jun 24, 2020 5:11 pm

Adam Aidoneus
PS: 14/14 04/04


"- CARLOS? ALEX?" - Adam chama seus comparsas.

Primeiramente sua atenção se voltava para Alex, agarraria o mortal pela gola da roupa jogando-o contra o caminhão e manteria segurando.

" - Juro que se você tentar fugir ou fazer alguma besteira, o que vai acontecer com esses caras vai parecer algo bem suave com o que vou fazer com você... Você teme o deus serpente e a aranha, então é bom se comportar e me contar o que eles são? A aldeia? Você tem algum motivo especial para não voltar lá?"

Alex saia dos efeitos da dominação completamente transtornado. Primeiro ele foi enclausurado em sua própria mente não podendo externar os próprios sentimentos em ações. Em segui da balado e em meio a uma emboscada, seus medos e pavores so aumentaram fazendo-o literalmente surtar. O rapaz estava assustadíssimo com tudo aquilo e apenas chorava de dor, afinal ele estava sendo apertado contra o carro, e de desespero, dizendo não ter mais informações do que já havia falado. Ele apenas achava que aquilo seria o fim do mundo, estava transtornado.

" - Meu amigo mexicano, bem, bem... Gostaria de ser o novo gerente?"

Carlos era alguém acostumado com adversidades, sabia que naquele momento Adam não era um ser para se contrariar. Ele simplesmente aceita os comandos e rapidamente começa a vasculhar o que poderia usar e também cuida de Alex, não havia muito o que recolher além da arma e corpo de Theon. Carlos avisa que o motor do caminhão já era.

Adam consegue recuperar seus pontos de sangue totais sugando o alvo. A chave da pick-up estava na ignição, o carro estava alvejado mas as chances de estar em pleno funcionamento eram grandes.
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Mensagem por Adam Aidoneus Qui Jun 25, 2020 8:34 pm

Adam bebia e saboreava o sangue daquele mortal, sentia suas forças retornando ao máximo, seu corpo imortal abastecido com o sangue vivo e quente. Após saciar sua sede simplesmente largaria o corpo estalado no chão.
Alex não estava em condições de responder ou fazer nada, humanos eram frágeis, quebravam facilmente, mas para Adam ele ainda poderia ter utilidade. Carlos se mostrava realmente útil, não discutia e não tentava aparentemente entender, apenas obedecia.
O caminhão já era, mas o carro dos agressores aparentemente ainda funcionava.

- Carlos, veja se o carro deles está funcionando, e se sobrou alguma arma deles?

O lasombra manipularia novamente a mortalha, moldaria esta pelo jogo das sombras ofertando o sangue para trevas como oferenda pelo controle da escuridão primordial.
Soltaria o rosto de um dos que ainda estavam presos na mortalha. Adam não irrigava sua pele com sangue, a deixava esbranquiçada com as veias arroxeadas e os olhos totalmente negro, quando o rosto surgisse e confirma-se que sua vítima ainda estava consciente, ele sorrira exibindo os caninos.  

- Bem, bem... Nos deram uma bela recepção... Poderia me dizer o porquê? Ou prefere ficar voltar para minhas trevas?

O lasombra conhecia o efeito do medo sobre os mortais, sabia que poderia quebrar e mente daquele agressor como acontecera com Alex, mas o medo era um poderoso moldador, aquele mortal provavelmente faria qualquer coisa para não se sufocar no terror das trevas. Por mais que deseja-se informações, Adam também se permitiria um momento de diversão com a situação.

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Mensagem por Fox Qua Jul 29, 2020 4:41 pm

OFF:



Lazarus Morales [El Diablo]
PS:10/10 : FV:4/5

Nicolas Rosselini
PS:10/13; FV:8/8

Após entenderem um pouco da situação em que se encontravam, Lazarus e Nicolas tinham um breve diálogo. Dadas as circunstâncias, os dois Membros tinham que estar na mesma página e o melhor era que estivessem entendidos e de guarda baixa entre si. Seus objetivos se alinhavam até certo ponto, por isso uma aliança era formada naquelas terras gélidas do Alaska. Por fim, eles retornam até o grupo.

- Samuel, o que há naquela direção?

- O vilarejo. - ele responde ainda de cabeça baixa.

A fala do cultista não respondia muitas perguntas sobre o que Nicolas havia visto além da Mortalha, mas confirmava o fato de que a cidade escondia algum mistério sobrenatural. Lazarus, por outro lado, não tinha experienciado o mesmo vislumbre que o seu companheiro teve, por isso só podia imaginar ao que ele se referia em sua descrição. De toda forma, o grupo não podia perder mais tempo naquele local, por isso eles começam os preparativos para a retomada da jornada.

Samuel recebe as ordens que lhe são dadas de cabeça baixa e um leve balançar afirmativo, porém ele não conseguia deixar de elevar o olhar até Nicolas em pequenos intervalos. O outro cultista, no entanto, está em um medo induzido, estando ajoelhado no chão ao lado de Verônica, a qual empunha um rifle nas mãos pronta para resolver qualquer problema. Após isso, os dois Membros se dividem para falar com ambos capturados, respectivamente.

Lazarus descreve sua Senhora para Samuel, que evita olhar-lhe nos olhos. Na verdade, só a aproximação do Malkaviano já deixava o homem desconfortável, afinal aquela figura tatuada que cuidara sozinho de dois homens armados não podia ser nada se não amedrontadora naquela situação. Porém, ele ainda responde com a voz trêmula.

- Não vi ninguém assim.

Era uma pena para o latino esperançoso, no entanto, não descartava a possibilidade de achá-la em Nuiqsut. Afastado alguns metros, Nicolas, com seu ar superior, põe todo o peso de suas palavras no segundo homem capturado. Seu poder sobrenatural canalizava as ordens diretamente para a mente do pobre coitado, que não tem escolha a não ser continuar olhando penetrantemente naqueles olhos ameaçadores. Ao fim do comando, ele não tem outra escolha senão se levantar e sair correndo pela mata.

DADOS:

- Sr. Ted Jr., ainda quer uma explicação do que está acontecendo?

- Olha... - fala Ted Jr. claramente atordoado por toda a situação. - Vocês não precisam me explicar nada, contanto que não me machuquem. Eu realmente não entendo, mas só quero sair daqui, por favor. Sr. Josh, você vai me ajudar a sair daqui, sim?

- Alguém ainda vai ter que ajudar ele a andar. - Verônica troca olhares com Nicolas, põe o rifle no ombro e se aproxima, falando baixo no ouvido dele - Você acha que podemos confiar nesse cara para nos levar até a vila?

Samuel está de pé e pronto para liderar o caminho assim que ordenado.

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Mensagem por Fox Qua Jul 29, 2020 5:39 pm

Adam Aidoneus
PS: 14/14 04/04

Já haviam 3 cadáveres no local. Dois deles foram abatido pelos disparos de seus respectivos inimigos, e o último pereceu pelas presas do ser imortal que ali estava. Adam, no entanto, ainda se encontrava em uma situação desconfortável. O que quer que estivesse acontecendo naquelas redondezas já tinha feito muito mais do que simplesmente afetar os seus negócios. Ele ordena seu único subordinado útil restante que verifique o veículo dos homens que lhe armaram a emboscada. Era uma picape velha, com a pintura cinza já desbotada. Provavelmente tinha sido a escolha de veículo devido às condições geográficas da região. Carlos, rapidamente, começa a fazer o inventário ao redor, evitando olhar diretamente para Adam e muito menos para as sombras estranhas do local.

Saciado de sangue, o Cainita se volta agora para o único inimigo restante. Ele manipula as sombras que o envolvem, fazendo-o surgir das trevas para a luz rubra do ambiente. O mortal, no entanto, está inerte no chão. A mortalha que o envolveu por todo aquele tempo foi demais para o seu corpo e sua mente, fazendo desmaiar com falta de ar, mas deixando-o ainda vivo. A espingarda de caça que ele empunhava está no chão ao lado. Rapidamente, Carlos chega com a resposta às ordens, cuidadoso para não se aproximar demais.

- O carro deles ainda funciona, por alguns quilômetros pelo menos. O motor está intacto, mas outras partes foram acertadas. Eles tinham espingardas de caça, mas um tinha uma Eagle novinha. Parece coisa do nosso carregamento.

Alex tinha sido colocado na parte de trás da picape, onde permanecia ainda em estado de choque. Como o chefe, Adam tinha que decidir os novos passos a serem tomados.
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Mensagem por Adam Aidoneus Seg Ago 03, 2020 9:33 pm

Aquela situação já era mais do que mero e simples prejuízo financeiro, o ambiente hostil e o local desabitado somados um possível inimigo ou desavença poderia colocar a sua própria existência em risco. Qualquer desavença financeira poderia ser coberta mesmo que isso lhe custasse perder seu lucro naquela transação ou mesmo que lhe rendesse qualquer prejuízo.
O mortal que sobrara não lhe renderia informação alguma, Adam precisava decidir seu próximo passo, poderia retornar a base e simplesmente abandonar o local, enviando a carga incompleta e correndo o risco de um prejuízo ou mesmo de perder um cliente em potencial, mas acima de tudo, ele estava ali por um outro objetivo, seus estudos do oculto, aquele local poderia lhe fornecer informações e conhecimentos preciosos, além de sua curiosidade em entender sobre os deuses do abismo que ali residiam.

Carlos retornara e passava seu relatório, a ideia de que aquele grupo estava com o carregamento que faltava desagravada o vampiro.

- Onde está eagle novinha?

O lasombra pegaria a arma e encostaria na cabeça do humano desacordado para puxar o gatilho em seguida, não possuía pratica com armas de fogo, mas um disparo assim provavelmente não seria problema. Por mais que não gostasse da ideia de desperdiçar vitale em um local com escacasses para se reabastecer, aquele mortal poderia vir a se tornar um problema e elimina-lo ao seu ver era a opção mais pratica e rápida. Já tinha Alex naquela situação e caso precisasse de mais sangue, ele ainda poderia servir para este propósito.
Terminado ali, sua atenção se voltava a Carlos.

- Vamos em frente... Você dirige... Vamos ver o que descobrimos, mas tente não se aproximar demais da aldeia de forma brusca.

O lasombra seguia para o veículo, ainda possuía algumas dúvidas, visto que o grupo que perseguiam de seus homens deveria ter passado ali, eles poderiam já estar na aldeia causando transtornos. Iria prosseguir com cautela.
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Mensagem por Fox Sex Ago 07, 2020 11:42 am

Adam Aidoneus
PS: 15/15 04/04

Adam tinha que tomar uma decisão. Não era fácil fazer isso em um ambiente hostil, porém ele optava por permanecer e seguir por aquela região. Parte de seus capangas tinham partido apressadamente para aquele local, a carga que Ted havia prometido entregar supostamente também estaria por ali e, por fim, haviam os rumores dos tomos ocultos sobre as entidades abissais residentes naquelas terras. Este último, em especial, atraía muito o interesse do Lasombra.

"- Onde está eagle novinha?"

Carlos tira a arma da cintura e a estende para Adam. Ele pega a Eagle, confirmando o que seu capanga acabara de descrever, e se dirige para o Mortal sobrevivente. Aquele homem havia atentado contra a vida do Lasombra e de seus contratados. Se ele não poderia ser útil, o melhor seria garantir que não fosse um empecilho novamente. A arma é disparada contra a cabeça, fazendo o sangue espirrar e, aos poucos, formar uma poça no chão. O som se propaga pelo céu vermelho e Carlos desvia o olhar.

"- Vamos em frente... Você dirige... Vamos ver o que descobrimos, mas tente não se aproximar demais da aldeia de forma brusca."

- Certo, certo.

O mexicano parecia focado, mas taciturno, diferente de alguns minutos atrás. Ele rapidamente dirige Alex, ainda em estado de choque, para o banco de trás da picape e entra no assento do motorista, enquanto Adam usa o do passageiro. Ele precisa tentar umas três vezes dar partida antes do carro finalmente pegar. Depois de manobrar, o trio segue a estrada, deixando para trás a ponte e o seu veículo arruinado.

Um dos faróis da picape foi atingido, então a visibilidade fica pior, deixando o percurso mais lento. Isso não era necessariamente um problema, já que a ideia de Adam era se aproximar com cautela. A estrada também é contornada por uma densa floresta que projeta suas sombras sobre eles. O ambiente sombrio deixa Carlos ainda mais desconfortável e, consequentemente, atento, por isso não é surpresa quando ele freia o carro subitamente ao vislumbre de algo perturbador. À beira da estrada, um corpo caído sobre a neve manchada de vermelho. Adam não consegue distinguir muitos detalhes à distância, porém é possível distinguir o corpo masculino coberto com roupas de frio.
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Mensagem por Adam Aidoneus Ter Ago 11, 2020 11:15 am

Após eliminar o mortal agressor, Adam ficava com a arma, mesmo sem pericia ou pratica para seu uso, ela poderia lhe ser útil, ainda mais se conseguisse se aproximar o suficiente.
Por fim seguiriam em frente. Adam permanecia em silencio, mas não deixará de notar a mudança de humor do capanga, se indagando se o que aquele mortal vira já estava afetando sua lealdade, ele porem ainda era útil e necessário, mas o lasombra manteria sua atenção as mudanças de humor, já lhe bastava uma bolsa de sangue instável naquele local.
O percurso era de forma mais lenta, Adam observava a floresta a sua volta, um lugar primitivo e antigo, que poderia abrigar deuses esquecidos ou mesmo outras criaturas do mundo das trevas. Sua atenção voltava a estrada quando Carlos parava bruscamente. Um corpo na pista, roupas manchadas de vermelho. Poderia ser uma armadilha, mas na atual situação também poderia fornecer pistas do que estava à frente.

- Será um dos nossos? Vamos Carlos... Vamos dar uma olhada.

O lasombra descia da caminhonete acompanhado do capanga, se aproximaria com cautela, tentava buscar nas sombras qualquer indicio de alguém escondido ou semelhante.

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Mensagem por Fox Sex Ago 14, 2020 3:21 pm

Adam Aidoneus
PS: 15/15 04/04

O primeiro pensamento que vem à cabeça de Adam era o de uma armadilha montada na estrada. O cenário era perfeito para isso, mas também havia a possibilidade daquele ser um de seus homens. E talvez por levantar essa possibilidade, Carlos responde positivamente. O capanga manobra o carro para apontar os faróis diretamente para o cadáver e então sai com arma nas mãos, deixando o veículo ligado.

A região ao redor era desconfortante. Árvores por todos os lados criavam sombras que poderiam servir de esconderijo. O Lasombra segue atento, olhando para todas as direções e visando esses possíveis locais, mas aparentemente não havia ninguém nos arredores. Depois de toda a cautela, a dupla chega ao lado do corpo. Ele tinha dois buracos de bala nas costas, perfurando o casaco grosso. Adam vira-o um pouco e percebe que não era um dos seus. Carlos parece ficar um pouco aliviado com isso, mas não muito.

- O que diabos está acontecendo nesse lugar?

O homem, que estava claramente morto, tinha uma barba espessa, cabelos castanhos e roupas de frio um pouco similares às dos atiradores da ponte. Pelas marcas de sangue na neve que seguiam até as árvores, ele já tinha sido ferido antes e caiu nesse lugar, ou algo sujo com o sangue dele seguiu pela floresta, deixando um rastro. No chão, Adam avista uma carteira que provavelmente tinha caído do bolso do defunto. Dentro ele encontra os documentos do sujeito denominado David Curlen, incluindo uma licença para transporte de mercadoria de caça na região. Junto aos documentos, Adam também encontra cinquenta dólares e uma foto com David e um adolescente ao lado dele, ambos abraçados e segurando espingardas de caça. O lugar onde eles estão é uma floresta e ao fundo, entre as árvores, nota-se uma estrutura de pedra um pouco distante, como se fosse as ruínas de alguma construção antiga.
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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Adam Aidoneus Seg Ago 17, 2020 10:06 pm

Adam se aproximava cautelosamente do corpo, mantinha a tenção a floresta a sua volta e principalmente as sombras, que seriam sua principal arma em uma emboscada, mas para seu alivio, tal situação não se mostrava necessária. Ao se aproximarem do corpo, era possível verificar os buracos provenientes de arma de fogo nas costas do indivíduo, e ao examinar melhor, era constatado que este não era um dos seus. O lasombra não era um especialista em sobrevivência ou caça, mas os dois buracos lhe davam a ideia que aquele mortal fora alvejado ou ao tentar fugir ou pego de surpresa, talvez por um de seus homens, visto que as roupas batiam com a dos seus agressores na ponte.

- Carlos... Sabe me dizer se esse tipo de dano seria das nossas armas? Digo, esse homem foi alvejado, poderia ter sido um dos nossos que o fez?

Em uma análise mais detalhada o cainita encontrava a carteira do homem, a bolsa de sangue chamava David Curlen, a licença de transporte de mercadoria de caça chamava a atenção de Adam, que tipo de mercadoria aquele mortal falecido transportava, seria algo realmente condizente com o documento, será que outros pensaram na ideia do ponto de transporte de mercadorias ilícitas ali. O vampiro se mantinha analisando os pensamentos quando encontrava a foto. Tudo na mente de Adam desaparecia para dar atenção a imagem da foto: As ruinas.
Aquele seria o lugar que o cainita procurava? Seria ali o real motivo de sua vinda a este pedaço de mundo sem civilização?
O lasobra ficava com a foto entregando a carteira com o dinheiro para Carlos e observava as marcas de sangue no chão e o caminho que seguiam, se indagando se aquele caminho poderia levar as ruinas da foto. Caminhava de volta a caminhonete e seguia até Alex tentando mostrar a foto a este.

- Você conhece este lugar?

Caso não tivesse resposta forçaria o contato visual com o mortal e falaria calmamente deixando sua voz ecoar pela mente deste.

- Responda! Você conhece este local?

Adam esperaria tentar conseguir alguma informação, aquilo poderia lhe direcionar, não se importava em danificar ainda mais a mente de Alex ou mesmo destruir a mesma. Aquilo poderia decidir seu próximo passo.  
Em todo o caso, estaria pronto para seguir pela trilha se necessário para investigar, levando Carlos e Alex com ele.

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ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II - Página 2 Empty Re: ET INNOCENTIAE LABEN - Peperit II

Mensagem por Fox Dom Ago 23, 2020 1:24 pm

Adam Aidoneus
PS: 15/15 04/04

Examinando o homem caído, Adam queria saber se aquilo fora obra de seus capangas.

"- Carlos... Sabe me dizer se esse tipo de dano seria das nossas armas? Digo, esse homem foi alvejado, poderia ter sido um dos nossos que o fez?"

- Difícil. Não parece ser. Só dois tiros e pelas costas, além de tudo... - fala Carlos olhando o corpo de perto.

Apesar do trabalho que faziam, os contratados de Adam não eram assassinos de sangue frio. Claro, sempre há um preço para mercenários, no entanto não havia motivo para eles executarem um simples comerciante sem motivo aparente. Certo de que o que Carlos falava tinha sentido, o Cainita se volta para a foto encontrada na carteira do finado. Aquilo reaviva sua curiosidade e ele vai até Alex para interrogá-lo.

"- Você conhece este lugar?"

Alex balbucia em desentendimento, enquanto troca sua atenção entre a foto e o vampiro, mas Adam torna a proferir a ordem, dessa vez com a manipulação sobrenatural. O corpo de Alex estremece e ele responde em desespero e lágrimas.

- São as ruínas do outro lado de Nuiqsut.

Depois de ser forçado a responder a pergunta daquela criatura assustadora, Alex desaba em lágrimas. Ele não consegue tirar os olhos de Adam, porém sua expressão é de extremo terror. É possível ver suas calças ficando úmidas rapidamente e ele se encolhendo ainda mais no canto do carro. Agora aquele era um homem inútil, quebrado, talvez por anos que se seguissem em sua vida. O Lasombra, por sua vez, agora sabia de algo que lhe chamava a atenção. Talvez aquele lugar, supostamente localizado na extremidade oposta da cidade para a qual eles se dirigiam, guardasse conhecimentos os quais seu interesse era atraído.

De repente, o carro começa a morrer aos poucos até desligar. Carlos, que montava guarda dos arredores enquanto Adam fazia o interrogatório, corre até o veículo e começa a dar uma olhada.

- Péssimas notícias chefe... - ele grita e, pelo tom, Adam já imagina o problema.

"Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu"

Um uivo alto de gelar a espinha é escutado por todos.
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