Vampiros - A Máscara
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Boston By Night - Um Baile de Máscaras

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Mensagem por Han Ter Jan 15, 2019 9:09 pm

Boston By Night - Um Baile de Máscaras


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Como em muitas cidades espalhadas pelo mundo, Boston vem enfrentando o problema de superpopulação de cainitas. A Camarila tenta manter esse problema o mais oculto possível, enquanto agentes da hierarquia militar da seita rastreiam, identificam e decidem o destino de vampiros estranhos a corte. Algozes tem carta branca para matar. Esse problema se origina da população anarquista que cada vez mais cresce em força e quantidade com a intenção de expurgar de vez a Camarila do território e gozar do estado livre. A quem diz que eles estão utilizando táticas Sabá como abraço em massa, - acredita-se que remanescentes do ultimo cerco sabá mal sucedido se juntaram a causa - mas nada foi comprovado, apesar de ser uma explicação plausível para o atual problema. O que se sabe, é que estão espalhados como ervas daninhas por toda Boston, o que dificulta e muito o trabalho do xerife e algozes. Ao mesmo tempo, outra guerra se mistura a essa, grupos de mortais membros das recém chegadas máfias italiana e chinesa disputam por território, e influência com a máfia irlandesa, mais velha na cidade. essas organizações criminosas estão ligadas a todas as atividades ilícitas de Boston, e possuem vários nomes importantes da polícia, judiciário, política e empresários no bolso. Vampiros oportunistas estão se misturando a esse universo em busca de poder. Boston se tornou um baile de máscaras, onde a valsa da sobrevivência regida pela morte, dita o ritmo da dança.
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Mensagem por Han Qua Jan 16, 2019 7:42 am

DIANA

ps: 10/11
fv: 4/4

Bryan, um adolescente daqueles estilo rebelde sem causa, tinha acertado uma grana boa em uma maquinha de caça-níqueis de um cassino clandestino naquela noite, e decidiu que torrar tudo em sexo, drogas e muito rock'n roll. Bryan então pegava a sua namorada Cassy, e saiam para curtir a noite no famoso Flaming Horn. Um bar de motociclistas amantes de heavy-metal. O casal entrava no bar e Cassy se sentava enquanto Bryan se dirigia para o balcão onde pedia duas bebidas e depois até a jukebox para iniciar a noite com o pé direito. O jovem com a cara cheia de espinhas e jaqueta jeans apertava os botões da máquina toda iluminada até chegar no álbum da banda metallica, e na música master of puppets. Bryan colocava a moeda e apertava o play com um sorriso malicioso no canto da boca, e depois ia se sentar com sua gata para curtir aquela noite.



E ao som de James Hetfield, Diana despertava de seu sono nos fundos do bar. Na noite anterior não tinha dado tempo de chegar até o seu apartamento, por isso ela decidiu passar o dia no bar mesmo, onde sabia que não seria incomodada... pelo menos até agora.

A vampira abria seus olhos e dava uma breve olhada em sua volta. Se tratava de um quartinho pequeno atrás do bar. O local era totalmente fechado e servia de refúgio para vampiros conhecidos, assim como Diana. O quarto era iluminado por uma lâmpada incandescente pendurada por um fio exposto de onde teias de aranhas brotavam até o teto - ou vice e versa - . O tipo de luz dava um aspecto quente ao local, e as ondas sonoras da música alta fazia a frágil lâmpada oscilar em sua posição fazendo as sombras do quartinho dançar sobre a face da Brujah. Diana pegava o seu celular e constatava que havia 3 mensagens de diferentes remetentes:

1. numero desconhecido: Parabéns, você foi soretado(a) no giro da sorte e ganhou 10.000 US$! Para reclamar seu prêmio, por favor entre em contato com nossa equipe no numero a seguir: 4004-0907.

2. Beatrice: Oi, boa noite! Queria te ver hoje a noite... estou tão carente. Bjos.

3. Juggler: E aí Diana, alguma notícia sobre o nosferatu da boca grande? Fiquei sabendo que aquele fdp estará no the corner mall. Bom, na verdade é uma suspeita mas sabe o david? aquele ventrue que eu sempre te falei que era um traíra. Então, ele está se encontrando com um camarada que tenho quase certeza ser o rato de esgoto. A informação que me chegou é que eles encontraram lá às 21:00h. O que acha de dar uma olhada?

David era um ventrue que fazia parte da mesma seita que Diana. Mas o sangue azul nunca desceu pela garganta de Juggler, ele sempre suspeitou do neófito... Ah, estão querendo saber quem é Bryan? Apenas o adolescente que acordou Diana essa noite...
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Mensagem por StainedB Qua Jan 16, 2019 10:15 am

O sono era algo que podia apreciar, se fosse algo como qualquer outro dia voltando para seu apartamento ela estaria apenas em uma rotina. Porem daquela vez havia sido diferente, não que fosse a primeira vez que usou o Flaming Horn como um lugar para escapar do dia, mas sempre que fazia isso era como se a tensão de quase for pega nos raiar do sol fosse motivo para ela dar mais valor a um bom descanso.

A lâmpada balançava e tilintava, o volume fazia o teto tremer, a poeira caia a cada vez que o compasso da bateria estrondava. Foi impossível para Diana não despertar, a principio tentou manter os olhos serrados, mas a cada segundo a música parecia mais irritante e impossível de ignorar. Em outra ocasião ela poderia curtir os acordes de Hetfield  e Hammett, sentir as últimas notas do falecido Cliff, porem ninguém gosta de ser acordado com barulhos altos. Deixou seus olhos abrirem, aceitou que aquele momento havia sido perdido.
“Calma...” Pensava consigo, queria acreditar em algo para não deixar aquele incomodo a controlar. “Você está no bar, são só... a porra dos clientes.”

Tentou tatear o redor, procurar a jaqueta onde sabia que encontraria um maço de cigarros, fumar havia se tornado mais do que um antigo habito carnal, mas também uma forma de se iludir achando que evitaria o estresse do sangue brujah com isso. Por fim encontrou o couro largado no chão, devia ter chegado tão cansada que largou sua jaqueta por lá. Sentou-se, afundando as mãos nos bolsos, mas antes de encontrar o que buscava, Russo sentiu o celular.

“Sabe que não precisa olhar agora.” Queria evitar daquilo se tornar um novo vicio porque sabia que se entregasse sua atenção para qualquer mensagem se sentiria obrigada a responder. “Só pra saber se tem alguma.” Fez o flip no Motorola RAZR de 2005, mesmo tentando acompanhar o tempo, suas pericias com tecnologia moderna ficavam cada vez mais pra trás. Olhou a primeira mensagem. “É claro que eu fui, sou uma mulher de sorte.” Pensou com sarcasmo, e então se viu diante da segunda que a fez arquear as sobrancelhas, ficou diante de um impasse.

Ficava imaginando se valeria a pena e se o sangue toreador não a fazia ver Diana como uma amante para se satisfazer, parecia obvio que a fraqueza do clã pudesse fazer Beatrice se jogar nos braços da Russo ou de qualquer outro cainita ou mortal desde que esse pareça atraente. “Deixa de ser trouxa.” Não sabia se essa ideia era para ela se desapegar da desconfiança ou da ideia de que um vampiro ainda por cima mais velho poderia mesmo sentir paixão. De qualquer forma, Diana sabia que ela terminaria por ceder e ir atrás da ruiva, afinal; “Love is a bitch.”.

Ao ver que a terceira mensagem era de seu mentor, Alexyev sabia que só podia ser trabalho ou talvez sermão. “Corner mall, que ótimo.” Continuou lendo, queria mesmo se lembrar quem era o David, mas naquele momento sempre que lia nome “David” ela acabava por ler “Bowie” mesmo sabendo que não estava escrito tal. “Bom, é ventrue, deve estar engomadinho e com perfume de bixa.” Um estereótipo pra ela, talvez imaginar algumas pessoas dessa forma a fizesse ter menos medo de um clã tão manipulador e inteligente, assim como qualquer outro.

E de fato, o celular a ajudou a ignorar a música alta, esquecer seus cigarros e até mesmo a tirou o sono, talvez fosse uma boa ideia trocar o habito de fumar por trocar mensagens ou quem sabe os celulares poderiam ser um vicio ainda pior. “Vou estar lá” foi a mensagem que mandou de volta para Juggler, simples e direta tal como um soldado que ela queria ser, um como seu pai.



Russo estava sendo tão preguiçosa para se erguer e ir para o bar quanto os adolescentes, poderia justificar isso com a idade em que foi abraçada. Colocou a jaqueta por cima do ombro, levou os dedos para a maçaneta e por fim deixou aquele quarto simples, porem também exatamente o que precisou. O som ainda estava alto, já não sabia se culpava a pessoa que escolheu a música, quem comprou a junkbox, ou Hetfield por ter a tirado da cama.

Se colocou de frente pro balcão, Beth parecia esta apreciando tanto Metallica quanto Diana poderia em outra hora. Com os olhos fixos nos drinks que servia, ela jamais perceberia a presença de Alexyev com o volume tão alto, Russo sabia disso porque não era a primeira vez. Bateu no balcão como se batesse bem uma porta na tentativa de chamar atenção de Bethany, em seguia Diana apontou para o próprio pulso como se perguntasse das horas, precisava saber o quanto precisava se apressar para estar em Corner.
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Mensagem por Han Qua Jan 16, 2019 4:40 pm

IGOR

ps: 9/10
fv: 10/10

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A cobertura de luxo do Sr Saldanha, mais uma vez tinha sido palco de ostentação e luxúria. Não que vampiros sentisse algum tipo de afeto aos mortais, - apesar de raras vezes acontecer - mas isso remetia a sua condição de vencedor, que alimentava o seu ego quase tanto quanto o sangue o seu corpo. O ravnos se levantava de seu leito e caminhava em seu penthouse bagunçado da noite passada. Vários copos de uísque e peças de lingerie compunham os objetos de seu refúgio. O vampiro caminhava até a sacada, de onde tinha uma visão privilegiada de toda Boston. Enquanto contemplava a paisagem, uma voz feminina interrompia os seus devaneios...

- Oi gostosão! até que enfim acordou! Perdemos o dia inteiro... Já tem planos para nós hoje? - dizia uma belíssima mulher de pele morena e cabelos longos negros e cacheados que abraçava o Ravnos por trás e encostava sua boca carnuda dando beijinhos na nuca do vampiro, ela usava apenas um baby doll quase transparente, e Igor podia sentir seus seios fartos apertando em suas costas - Nossa, você tá tão frio! Por que não tomamos um banho quente, o que ahca?

Igor não sabia o nome daquela mulher, só se lembrava de ter a conhecido no bar do hotel e de ter se divertido bastante com ela noite passada, junto a outras pessoas que não mais estão ali. O que Igor sabia, era que aquela mulher era tão fútil e interesseira quanto bela. Mas como tudo é questão de pontos de vista, talvez ela apenas não gostasse de se juntar a perdedores... quem poderá julga-la?

Igor se virava de frente para ela, e podia ver pelo vidro uma carta em cima da mesinha de centro de sua sala. A carta estava fechada por um selo de cera vermelho, e tinha seu nome escrito. Igor nem precisaria de abrir a carta para saber do que se tratava, ele estava na cidade para prestar um serviço a camarilla, e provavelmente se tratava de um contato do principado.

Conteúdo da carta:
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Mensagem por Ph Qui Jan 17, 2019 2:47 pm

Igor Saldanha, o Cigano da Lanterna Dourada

Sorrio ao despertar! Sei que venci mais uma noite maldita, sejá lá o que tenha acontecido ontem... afinal, não faz diferença. Tudo vira pó na imensidão da eternidade e eu... que vire um pó muito satisfeito.
Me levanto e me ponho a andar pelo apartamento.
- Ah, a garota!! Mas que diabos comemorávamos mesmo?!
Desde a Semana dos Pesadelos tenho andado mais introspectado, sem abrir mão da dose de diversão diária. Afinal, depois da loucura passada a mim pelo sangue maldito que carrego, não sei o que esperar das noites.
"Já acabou? Quem era aquilo que me atormentou a semana toda? E a fome... deve ser isso que Danesh sempre me alertou..."
-Oi gostosão... - meus devaneios são interrompidos por uma voz gostosa. E um abraço mais gostoso ainda. -Nossa, você tá tão frio! Por que não tomamos um banho quente, o que ahca?

Sem me virar para a moça, um pouco incomodado com a doce voz e o doce abraço, afinal, não é hora de voz doce e abraço, digo em tom divertido:
-Querida... que bom que acordou! A noite está fria e eu prefiro assim.
Um silêncio breve para pensar numa estratégia e me viro para ver a moça a quem pertence o seio quente que me recebe esta noite.
-Infelizmente, essa noite é... - avisto a carta em cima da mesa. - Você lembra de alguém ter vindo me entregar algo ontem a noite?!
Delicadamente tiro a moça de minha frente e vou até a sala, pego o envelope e o selo dá indícios de quem é.
- Ah, é isso! ... Como ia dizendo, infelizmente essa noite é de trabalho. Preciso atender um cliente político da cidade... E, sinceramente, se ficarmos mais uma noite juntos é capaz de eu matá-la, querida... de prazer! Hahahahah. Venha, eu chamo seu táxi.

Após me desfazer da moça e checar se não há mais nenhum(a) maluco(a) bêbado perdido pela casa, sento-me em meu sofá para ver a carta.
-Ha! Misterioso... como deve ser.

Às 20h me dirijo para o local informado. Passo até a hora do encontro fumando dentro do carro e observando o movimento da rua.
Ph
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Mensagem por Han Sex Jan 18, 2019 6:55 pm

DAKTYLUS

PS: 9/10
FV: 4

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Entre seres inferiores, odores fétidos e toda merda que vem de cima, Daktylus montou seu refúgio nas galerias de esgotos, assim como a maioria dos Nosferatus. E quase sempre era de lá que ele descobria tudo o que precisava utilizando de seus conhecimento em computação "garimpando" verdadeiros tesouros que eram usados como instrumento de chantagem contra pessoas desafortunadas o suficiente para terem suas vidas investigada pelo nosferatu . Daktylus a tempos vinha negociando com um ventrue da camarilla informações a respeito de uma toreadora. Sem dúvidas, o jovem neófito estava andando em terreno perigoso para obter tais informações, pois um autarca não é visto com bons olhos pela sociedade orgulhosa e vaidosa que por baixo de ostentações e aparência escondem a fragilidade e toda a podridão que possa existir em uma organização como a camarilla. Porem, Daktylus tinha conseguido desenvolver bem o seu dom da ofuscação, o que lhe permitia livre acesso ao mundo exterior, não que ele fosse o melhor naquilo, mas ele se virava como podia.

Aquele era o dia de encontrar com David, o cliente interessado nas informações de Beatrice. Daktylus estava com uma informação quente para compartilhar, e pensava no que iria pedir em troca disso. O nosferatu conseguiu descobrir que Beatrice teria abraçado um mortal sem a bênção do príncipe. Toreadores podem abraçar mortais por motivos fúteis, mas independente disso, a autorização do príncipe sempre é necessária. Ainda mais no atual cenário de Boston, que vem sofrendo com o problema de super população cainita.

O telefone do neófito vibrava, era David confirmando o local e o horário por mensagem. 'The corner mall as 21:00'. E assim começava mais uma noite de Daktylus...
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Mensagem por Han Sex Jan 18, 2019 8:29 pm

DIANA

PS: 10/11
FV: 4/4

Russo lia as mensagens atenta o suficiente para esquecer a música alta que lhe acordou. Das 3 mensagens, ela fazia uma espécie de triagem classificando-as de acordo com a importância. A brujah se sentiu tentada a atender o pedido de Beatrice, mas ao mesmo tempo sabia das responsabilidade que sua posição exigia, e decidia que o pedido de Juggler era o mais importante... bom... isso também iria depender da hora.

Russo pegava sua jaqueta e saía para o bar. O local estava vazio, a noite estava apenas começando. Diana via Beth mais a frente, mas a mesma não a via. Beth estava curtindo o som do metallica e precisou que Russo desse um "tapaão" no balcão para que ela olhasse para a Brujah. Diana apontava para o seu pulso como quem quer saber as horas, talvez ela tenha ficado tão mexida com o chamado de Beatrice que nem ao menos lembrou que na tela do seu celular mostrava as horas, como todos os outros celulares do mundo. Mas mesmo assim, Beth apenas apontava para o relógio de parede atrás do balcão e voltava a sua atenção para o clipe da música que passava na tela da jukebox. O relógio marcava 19:30, Diana ainda tinha tempo sobrando antes de cumprir o que Juggler lhe pediu.
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Mensagem por Han Dom Jan 20, 2019 1:32 pm

IGOR SALDANHA

PS: 9/10
FV: 10/10

Alguns flashs montavam a memória do ravnos sobre a noite passada. Mas aquilo não tinha tanta importância. Igor sabia o verdadeiro motivo para estar em Boston, e a carta dava início aos trabalhos. Como um cavalheiro, o ravnos dispensava a jovem de maneira a que ela não se sentisse mal. Ele usava até de um tom bem humorado... mal sabe ela que ele estava falando a verdade. De primeira ela fazia uma cara de decepcionada, na verdade aquilo não passava de um protocolo. Diante do ravnos estava uma predadora tão voraz quanto ele, só que a sede dela era por outra coisa... grana. E ela sabia que se doasse demais poderia perder seu valor, por isso ela ia embora com sua falsa sensação de segurança.

Saldanha pegava a carta e a abria, para constatar o que já sabia. Antes de se aprontar, ele fazia um "pente-fino" na sua cobertura para ter certeza de que estava sozinho, afinal, ele tinha gostos peculiares para decoração de interiores, que poderiam ser mal interpretados pela grande maioria dos observadores... Logo ele constata estar sozinho. O vampiro decide sair mais cedo para o local marcado na carta, e ao chegar, ele matava o tempo fumando um cigarro e observando aquele imponente arranha-céu que era John Hancock Tower, um dos maiores do mundo.

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O cigarro morria nos lábios de Saldanha , e o relógio no painel do carro marcava 20:55. Já era hora de se encontrar com o principado de Boston. O vampiro saía do carro e o trancava através do alarme, atravessava a rua e se dirigia a recepção do John Hancock Tower. O local era extremamente sofisticado e moderno, logo que adentrava chegava a um balcão que ficava ao lado de várias catracas eletrônicas que controlavam a entrada e saída de todos do prédio e dava acesso aos elevadores. No teto, haviam câmeras espalhadas vigiando 24h o local. Pessoas entravam e saiam naquele momento, mais saiam do que entravam, se tratava de trabalhadores encerrando mais um dia árduo de trabalho. O edifício era composto por inúmeros escritórios dos quais atuavam em diversos setores da economia. Um senhor que ficava atrás do balcão, se dirigia ao Ravnos com um sorriso simpático abaixo de um bigode grisalho.

- Boa noite senhor! Qual andar deseja ir? - *** - Ah, sim. Qual o seu nome? - *** - Perfeitamente, o senhor Henry o está aguardando. - o homem entregava um cartão de acesso para o vampiro e prosseguia - Por favor, pegue o ultimo elevador e digite o código que está no verso do cartão, no teclado numérico. Isso o levará ao andar que deseja ir.

[...]


Igor chegava ao andar onde se encontrava o principado de Boston. O elevador se abria e um curto corredor se revelava diante do Ravnos. Um tapete azul conectavam o elevador a uma porta que era protegida por dois seguranças estilos guarda-roupas. A presença de Saldanha já tinha sido previamente anunciada e monitorada. Assim que avistavam o vampiro, um dos homens abria a porta que guardavam e um luxuoso e enorme escritório. Igor entrava e a porta era fechada atrás dele. Um homem bem vestido e de cabelos claros caminhava em direção a Igor com os braços abertos para um abraço...

- Seja bem vindo Saldanha! Enfim nos conhecemos. Prazer, Henry White, príncipe de Boston. - Dizia Henry enquanto estendia sua mão para um cumprimento - Aquele ali atrás é o Juggler, o nosso estimado Xerife. - Juggler apenas acenava com a cabeça, sem mudar seu semblante. Juggler fazia os dois seguranças da porta parecerem raquíticos comparado ao seu tamanho - Mas senti-se, vamos ao que interessa... - Henry se sentava atrás de uma mesa, em uma poltrona digna de sua posição e Saldanha sentava na cedeira do outro lado da mesa - Como já foi lhe adiantado em outras conversas em que tivemos, o senhor sabe do problema em que nossa cidade vem enfrentando. O motivo pelo convite, é que eu quero que o senhor se infiltre na comunidade anarquista, ganhe a confiança deles e nos passe informações privilegiadas. Eu quero que desarticule e enfraqueça o movimento o máximo que puder. Quero números de membros e localizações dos esconderijos, quero estar um passo a frente dos planos e também quero os nomes e refúgios dos líderes... resumindo, preciso que o senhor nos dê o mapa do anarquismo em Boston - Henry fazia uma pausa e perguntava se estava indo rápido demais - O senhor acha que é capaz de realizar esse serviço para a Camarila? E quanto isso nos custaria?

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Mensagem por Gui Eurípedes Seg Jan 21, 2019 9:03 am

Era pra ser mais uma noite comum em que William, ou melhor, Daktylus, como gostava de ser chamado, encontraria informações e venderia para outras pessoas por meio de bitcoins, ou então usando laranjas para assegurar seu dinheiro, mas não seria essa noite. Boston era um campo fértil para se fazer grana rápida dedurando membros idiotas e desafortunados que faziam suas cagadas por ai. Muito neófitos faziam a besteira de se expor na Rede Mundial de Computadores para se vangloriar de seus atos ou inflar seu ego, e era até nesses locais que os longos 12 dedos de Daktylus se estendia.

A bola da vez era Beatrice, uma Toreadora que havia recentemente abraçado uma mortal sem permissão, justamente ali, em Boston, onde se você peidasse no lugar errado era motivo pra você ser expulso ou obliterado por conta da super população vampiresca.

O telefone do neófito vibrava, era David confirmando o local e o horário por mensagem. 'The corner mall as 21:00'. E assim começava mais uma noite de Daktylus...

Mas como estávamos falando... Essa não era uma noite normal e Daktylus teria que fazer o que mais odeia para concluir seus empreendimentos. Sair à luz da lua.

Caralho... Mas que merda esse David. Eu disse que poderia passar todos os dados após ele me depositar uma grana ou pra ser mais seguro me transferir alguns bitcoins, mas esse desgraçadinho me obrigou mesmo a ter que sair da minha toca pra ir num shopping! Caralho!

Daktylus não se sentia muito a vontade fora de "casa" ou então em lugares abertos, MUITO menos se fosse num shopping. Mas dinheiro é dinheiro e Daktylus não podia perder essa grana. Junto com a grana vem respeito e contatos, e isso era até mais válido agora.Afinal, é sempre bom manter um bom networking com Ventrues endinheirados fazendo de bom moço para o príncipe. Assim que a lua caia na cidade o rato de esgoto já estava acordado e a vontade. Checava pelo seu computador se havia alguma novidade, mandava uma mensagem para David confirmando que estaria lá. Fazia apenas um pedido: ficasse ligado no seu celular e compartilhasse a localização quando chegasse por lá.

Sendo assim, Muito antes do combinado, antes das 20h, o horripilante Nosferatu saia de seu lar vestido com um longo e maltrapilho manto preto que lhe escondia as deformações. No rosto, colocava uma máscara que lhe cobria a boca e parte do rosto. Se exporia ao mínimo. Esperaria David na entrada do terreno do shopping, antes mesmo da porta principal, travestido como um simples e fedido mendigo que estava a pedir por alguns trocados para aqueles seres de "Boston" que tinham merda na cabeça achando que dar dinheiro para os pobres os livrariam de seus pecados.

- Por favor... Uma moedinha para uma pobre doente abandonado por Deus...

Edit: Desculpem a demora. Eu não consigo logar muito nos fins de semana e esse em especial estava de mudanças.
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Mensagem por Han Seg Jan 21, 2019 10:24 pm

DAKTYLUS

PS: 9/10
FV: 4/4

Se passando por um mendigo, o nosferatu matava o tempo próximo ao shopping até que seu cliente chegasse. Daktylus não gostava de se misturar tanto, porem, as vezes, suas atividades o obrigavam a isso. Ainda mais quando se tratava de David. O ventrue era conservador demais para efetuar a negociação a distância, apesar de sua aparência jovial, David era de tempos mais antigos, e seus hábitos comprovavam isso. O negócio tinha que ser presente, olho no olho.

O relógio marcava 20:55h, e Daktylus podia ver ao longe seu cliente entrar no local depois de descer de um veículo preto acompanhado de dois seguranças que por discrição ficavam mais afastados e com suas armas ocultadas em suas vestes, porem antenados no seu amo o tempo todo. David não vê o nosferatu, e nem se tivesse visto iria o reconhecer. Aquela hora, o movimento de pessoas no shopping estava razoável, e Daktylus teria que pensar em uma estratégia para entrar.

O telefone de Daktylus vibrava, era uma mensagem de David com os seguintes dizeres:

"Estarei te esperando na única livraria que tem nesse shopping, não aja como se já me conhecesse, o encontro tem que ser o mais casual possível. Eu estarei folheando um livro e você deve chegar ao meu lado e pegar um livro qualquer, escreva a informação em um papel e a coloque dentro do livro, depois o coloque de volta na prateleira. Me envie o valor do seu serviço, para que eu possa colocar dentro do livro em que estarei folheando. Assim como você, eu o colocarei na prateleira, e sem trocar uma palavra nos pegamos os livros um, do outro e a negociação se completa.

ps: apague esta mensagem depois de lê-la."
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Mensagem por Gui Eurípedes Ter Jan 22, 2019 9:48 am

Ah, pronto!

Esse engomadinho pensa que eu sou o que pra entrar do nada no meio de um shopping e ir até uma livraria pra fazer esse negócio? Taylor Lautner? Quer me foder, me beija, porra!


A mensagem de David chegava de supetão em seu celular e era carregada de más notícias. O barganhante ainda nem fazia como ele pedia de compartilhar a sua localização. Por sorte Daktylus conseguia notar quando ele chegava ao shopping. Daktylus queria ter o controle de quando, por onde e com quem ele chegaria. Metade disso ele conseguiu, no fim das contas. Mas mesmo assim, ele achava esse David um pé no saco. O cara queria ser um bambambam da discrição, mas forçava um nosferatu a andar num shopping em horário de pico.

Daktylus respondia a mensagem de maneira *convincente* e respeitosa. Não queria bater boca com o comprador. Teria que Manipulá-lo de uma maneira sutil. Para o Bem ou para o Mal, ele era um Ventrue, mestres em manipular, mas com muito bom senso. Quando se precisa vender, o cliente sempre tem a razão, mesmo que seja um babaca:

"Senhor David. Peço encarecidamente que reconsidere a maneira que pretende fazer esse negócio. Um Rato de Esgoto como eu tem uma certa dificuldade de lidar com ambientes tão movimentados e cheios como esse. Poderíamos causar problemas para ambos e estando todos em um ambiente público será mais fácil de sermos rastreados por meio de câmeras ou mesmo pessoas que possam nos seguir. Meu trabalho é espionar, eu falo com certa propriedade nesse caso. Agora mesmo poderia entrar no sistema da livraria e ter acesso a todas as câmeras de segurança do local.

Se você achar mais propício, poderia pedir para que um de seus garbosos seguranças pudesse de maneira nobre e generosa doar uma determinada quantia em cheque para um certo mendigo nas redondezas. Logo depois, com toda certeza você receberia uma mensagem minha com as informações requeridas. Mas caso não queira receber por mensagem, deixarei a informação "convenientemente" em seu carro após seu motorista atropelar "acidentalmente" esse mesmo mendigo quando sair do estacionamento. O que você me diz?

ps: Mensagem apagada. Por favor, faça o mesmo."

Caso o Ventrue aceitasse, seria muito mais fácil e até mais engenhoso, do jeito que o Nosferatu gostava. Se sentiria mais a vontade se não tivesse que lidar com tudo isso de maneira tão dificultosa. Caso aceitasse, o Ventrue retornaria a mensagem e mandaria o segurança com um cheque. O valor seria passado logo depois por mensagem pelo vendedor.

Mas caso não aceitasse, Daktylus faria pelo jeito difícil.
A aparência do vampiro como um todo não era muito propensa para andar em meio ao shopping. Era possível que os seguranças higienistas e classistas logo abordassem o membro para que ele se retirasse do local. Teria que fazer algo mais peculiar. Daktylus olharia fixamente para um dos homens (um simples, de face corriqueira e roupas normais) que estivessem saindo do shopping aquela hora e quando ninguém estivesse prestando muita atenção projetaria a sua imagem nele mesmo usando a habilidade da sua Máscara de Mil Faces tão habilmente treinada para que pudesse justamente caminhar em meio as pessoas na rua e atrair suas vítimas para colher o precioso sangue.
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Boston By Night - Um Baile de Máscaras Empty Re: Boston By Night - Um Baile de Máscaras

Mensagem por Ph Ter Jan 22, 2019 11:04 am

Igor Saldanha, o Cigano da Lanterna Dourada

21:55
-Bom, hora do show!

Desço do carro e o deixo parado na rua mesmo. Minha Maseratti, neste lugar, nem chama tanta atenção assim. Isso me incomoda.
Adentro J.H. Tower e cumprimento os humanos(?) que ali estão. Pego meu cartão com o senhor simpático e subo.

Ao sair do elevador, aprecio o bom gosto do regente da cidade e aceno para os rapazes na porta. Não quero confusão.

- Seja bem vindo Saldanha! Enfim nos conhecemos. Prazer, Henry White, príncipe de Boston....
"Eu espero que a beleza dele seja compatível com sua honestidade, pois a minha não é... se bem que, na posição que ele está, certamente honestidade não é a maior virtude..."
- Aquele ali atrás é o Juggler, o nosso estimado Xerife....
"De fato, não quero confusão aqui..."
Cumprimentos os vampiros, sem interromper o príncipe, e me sento quando convidado, ouvindo atentamente a requisição de meu cliente.
...-O senhor acha que é capaz de realizar esse serviço para a Camarila? E quanto isso nos custaria?

Não esboço reação de surpresa, mas o pedido é ousado.
- Senhor Henry, não estavam brincando quando disseram que tinham um bom trabalho para mim! Deixe eu lhe contar uma coisa... quando eu era... menos experiente, já me aventurei em reuniões dos sombrios, eles tem belas mulheres lá dentro...

Uma pausa no discurso, olho para Henry, Jugger e me preparo:
"É... essa reunião vai me sair cara... nada que não seja reembolsável."
Ao custo de dois pontos de sangue e um de força de vontade, controlo a Fata Morgana para criar a ilusão de um tentáculo e Aparição para controlá-lo.
O tentáculo sai de baixo da mesa, do lado em que estou sentado, e sobe em direção ao teto. Não "viro" o tentáculo para nenhum dos vampiros e, enquanto performo, volto a falar.
-Eles são animais, Senhor, a morte é o deleite máximo e só o gozo importa... e um bem mórbido, eu diria. Mas... tenho certeza de que se há algo capaz de realizar essa missão, aqui em sua cidade, sou Eu, como pode ver! Fui ator quando mortal, na Europa, e somando isso aos meus truques de sangue, duvido que descubram o que os acertou, Senhor.
Ao chegar no teto o tentáculo se espalha, como raiz de uma árvore maldita, e então se desfaz.
-Bom, levando em conta os riscos e todos reembolsos que precisarei... peço meio milhão de dólares e a possibilidade de tocar os negócios administrados pelo Sabbath... sabe? Drogas, prostituição, assassinatos... melhor ter alguém do seu time, do que o inimigo no controle desses empreendimentos, não é?
Sorrio para Jugger e estendo minha mão ao Príncipe Henry.
-Ah! Eu gostaria de ser bem vindo em sua cidade, finalmente, após mais este trabalho bem cumprido para a Camarilla... Os tempos não aceitam muito bem andarilhos mais, então ter um local seguro para voltar sempre será um prazer.
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Mensagem por Han Ter Jan 22, 2019 6:43 pm

IGOR SALDANHA

PS: 8/10
FV: 9/10

- Senhor Henry, não estavam brincando quando disseram que tinham um bom trabalho para mim! Deixe eu lhe contar uma coisa... quando eu era... menos experiente, já me aventurei em reuniões dos sombrios, eles tem belas mulheres lá dentro...

Henry fazia cara de quem não estava interessado em histórias pessoais, mas sim, na resposta da pergunta que acabou de fazer...

O vampiro invocava o seu quimerismo dentro do escritório do príncipe de Boston para criar uma ilusão afim de impressionar os presentes. Mas o tiro saiu pela culatra e o resultado pode não ter sido o esperado. O vampiro invocava uma espécie de tentáculo com o poder da Fata Morgana, e logo depois ele iria dar-lhe movimento com o Poder da Aparição. Porém, isso não foi possível devido a abrupta interrupção feita pelo Xerife que como uma rajada de vento se deslocou de onde estava e ergueu Igor pelo pescoço num movimento tão rápido que o ravnos mal pode saber o que o atingiu...

- ESPERE JUGGLER - Dizia Henry num tom assustado porém autoritário - Coloque-o no chão.

Juggler descia o corpo de Saldanha até que seus pés tocasse o chão. Seus olhos praticamente estupravam os olhos do ravnos que podia sentir o fogo ardendo dentro da alma do Xerife e consequentemente queimando a sua própria alma.

Henry dava a volta na mesa e ficava de frente para o neófito, que ainda estava preso ao punho do Xerife pela gola de sua camisa...

- O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA? O QUE TE FAZ PENSAR QUE PODE INVOCAR SEUS PODERES DENTRO DO MEU ESCRITÓRIO? SORTE SUA QUE ESTÁ NA CONDIÇÃO DE CONVIDADO, DO CONTRÁRIO SUA CABEÇA JÁ ESTARIA SEPARADA DO SEU CORPO SEU NEÓFITO INSOLENTE!

As palavras de Henry eram incisivas, e seu semblante era de decepção. O príncipe se recompunha, e o xerife não saía de perto do ravnos. Henry se sentava em sua poltrona e agora mais calmo ele continuava.

- Eu pensei estar diante de um profissional, mas vejo que me enganei, o senhor não passa de um neófito vaidoso. Pode ir embora Sr Saldanha, e tem até o fim desta noite para deixar Boston, do contrário será caçado e morto pelos meus algozes... vamos... suma da minha frente! - Henry olhava para Juggler e o fazia um pedido - Juggler, acompanhe o Sr Saldanha até a saída de Boston por favor, e qualquer outra estupidez dele, tem o meu consentimento para extermina-lo.

Juggler escoltava o ravnos para fora do escritório, na porta, ele dava ordem para que os dois guarda-roupas os acompanhassem. Ele também ordenava que outros seguranças fossem fazer a proteção do senhor Henry, quatro desta vez. Igor, Juggler e os dois seguranças desciam no elevador até o hall de entrada. Os quatro saíam do elevador e se dirigiam para a rua. Um carro preto, já os aguardava com um motorista. Todos entravam no veículo. Atrás Igor ia ao meio dos dois seguranças, Juggler ia na frente e passava as coordenadas para o Chofer. No caminho, Juggler falava para Igor que todos os pertences dele, inclusive o carro parado em frente ao prédio seriam enviados para um endereço desejado, a Camarilla não tinha interesse algum em se apossar dos bens do ravnos. Após alguns minutos, eles chegavam a um local ermo, na fronteira oeste da cidade. Onde um dos seguranças abria a porta e saía do carro e o outro praticamente enxotava Saldanha para fora. O segurança voltava para o veículo e o motorista dava partida fazendo alguns cascalhos atingir o rosto do vampiro no chão. O movimento de pessoas ali, quase não existia, apenas alguns mendigos bêbados e seus cães, a iluminação era bastante fraca, quase nula. A atmosfera estava carregada por uma fumaça de origem desconhecida. Igor sabia que estava em um bairro de subúrbio.
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Mensagem por Ph Qua Jan 23, 2019 4:33 pm

Igor Saldanha, o Cigano da Lanterna Dourada

"Regras. Conjunto de costumes que asseguram a boa convivência... Boa pra quem? Claro, pra quem está no poder..."
É meu pensamento entre a cadeira e a parede. O "zaap" que Jugg fez ao sumir é costumeiro aos meus ouvidos e confusões. Sem saber o porque, aperto meus olhos para tentar amenizar o impacto e mentalmente agradeço ao príncipe por parar aquela locomotiva de força póstuma.
Não reajo, não falo, não os encaro. Penso apenas em uma coisa: sobreviver a esta reunião.
- O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA?...
"O que?! Droga, alguém tinha me falado sobre isso... merda de Elísio!"
...- o senhor não passa de um neófito vaidoso...
"Ahhh, agora me ofendeu, Senhor! Neófito? Tudo bem. Vaidoso? Nem mortal precisei disso..."
Ao final do discurso do Príncipe mantenho a mesma postura: rendido! Juggler me empurra e eu vou, me puxa e eu volto, aponta o carro eu entro e se me pergunta algo eu concordo.

O carro parte me jogando terra na cara: "Esnobes. Gostei da forma deles de agir!"
Tateio o blazer para achar o cigarro. Eu estaria tremendo, se pudesse. Acendo meu cigarro de cravo, não que seja agradável, na verdade dá um trabalho desncessário puxar a fumaça sem meus pulmões... mas é divertido ter o fogo perto do rosto.
-hahahahahahAHAHAHAHAHAHAHA... filhos da puta e suas regras de filhos da puta. Não apreciam arte?
Claro! Aguardo o carro desaparecer de meus ouvidos para tripudiar minha surra.
-Bom, reuniões caras! São sempre iguais... Hora do reembolso.

Me ponho a andar pelas ruas do gueto, indo em direção ao endereço que balbuciei a Jugg. Uma praça, sento lá esperando meu carro. Se é que ele vem esta noite ainda.
Então, ligo para meu contato do crime em Boston. Enquanto o telefone chama, tento buscar na memória o nome de qualquer marginal envolvido com o Sabbat ali na região...

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Mensagem por Han Qui Jan 24, 2019 7:50 am

DAKTYLUS

PS: 9/10
FV: 4/4

O nosferatu não gostva muito da ideia do ventrue, porém, ele não tinha uma resposta positiva do seu cliente, que apenas ignorava a mensagem enviada com uma nova sugestão de negociação. Daktylus então aceita que teria que entrar no shopping. O vampiro observava uma pessoa aleatória saindo do shopping, e concentrando-se no seu poder da ofuscação, o nosferatu dava sentido ao nome da mascara das mil faces. Daktylus se aproximava de uma superfície metálica próxima ao shopping para avaliar sua transformação, ele não tinha conseguido se transformar 100% no seu alvo, porém, já não era mais aquela besta-fera horrorosa. Poderia andar por entre o rebanho sem problemas.

Daktylus adentrava o shoping, sem dúvidas ele estava fora da sua zona de conforto. Pessoas felizes com sacolas de diversas lojas, pessoas comendo seus deliciosos hambúrgueres com o rosto sujo de molho, crianças brincando em piscinas de bolinha e a iluminação? nossa, demasiada exagerada aos olhos do nosferatu. O vampiro pegava o elevador em meio a muitas pessoas, na sua frente duas crianças brigavam por seja lá qual motivo. Uma delas atinge em cheio Daktylus com uma casquinha do Mc Donalds, sujando a roupa do nosferatu de branco.

- Perdão senhor! deixe-me limpar! - Dizia a mãe dos meninos toda sem graça - E VOCÊS DOIS, VÃO FOCAR DE CASTIGO QUANDO CHEGAR EM CASA, PRA APRENDER A SE COMPORTAR IGUAL GENTE! - Falava em tom mais alto enquanto passava um paninho na camisa de Daktylus.

Sem dúvidas só de chegar até ali, o vampiro já tinha estressado profundamente com aquilo. Enfim, o andar da livraria, Daktylus dava mais alguns passos e lá estava. Andando entre as estantes de livros, logo ele avistava o seu cliente se fazendo de casual. David foleava um livro, e observava o local sem saber quem poderia ser o nosferatu. Ele sabia que os ratos de esgoto poderia ser qualquer um ali, por esse motivo chegou até a se enganar duas vezes com dois outros rapazes antes de Daktylus chegar.

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Mensagem por Gui Eurípedes Qui Jan 24, 2019 3:37 pm

Meu pai amado... Que Satanás me abençoe nessa hora difícil.

Daktylus não fazia muito a linha religiosa. Até porque seria impossível depois de viver sua vida inteira em meio a um orfanato da igreja católica onde teve acesso a toda blasfêmia e desgraças que os padres e madres faziam. Tudo ali cheirava a pecado, até mesmo seu pai, e não demorou até perceber que a Religião só é divina quando é pessoal e não institucional. Mas seu senso de humor frequentemente o fazia ter piadinhas com Satanás, mesmo que não tivesse muita certeza do papel de Lúcifer nesse mundo doentio.

Acontece que com sua aparência modificada ele agora podia entrar naquele shopping sem ser importunado por ser um vampiro, mas quem disse que ele queria entrar? Odiava fazer coisas quais era obrigado, mas trabalho é trabalho e se não tivesse sua parte ruim não teria na sua etimologia a palavra Tripalium, ou traduzindo do latim, Castigo. Antes de entrar no Shopping manda uma mensagem para David dizendo: "Pra bom entendedor, nenhuma palavra basta. Quanto ao pagamento, quero carta branca e acesso às máfias da cidade, um relatório completo e contatos. Todas as três. Se for do agrado, posso continuar a investigação e descobrir mais detalhes que lhes sejam relevantes depois."

Nada ali lhe era agradável, mas de certa forma era um tanto quanto prazeroso olhar para os seres humanos e julga-los em vários aspectos. Nunca tendo sido bom em conviver com os normais, olhar para aqueles seres e ter um juízo de valor sobre cada um era uma espécie de hobby que tinha desde criança. Olhava para cada desgraçado vivo e ficava pensando "Esse daqui trai a esposa", "Esta daqui se arrepende de ter tido fil..." - Seu pensamento era interrompido por uma das suas crianças esbarrar nele derrubando sorvete em sua roupa escura. Essas hora fica difícil segurar a emoção.

- Caramba... Pelo menos você tem a ciência que tem responsabilidade pelos atos das suas crias neóf... Crianças. Desculpas aceitas, minha senhora. Agora deixe-me passar.

Assim que a porta saia Daktylus forçava sua passagem para sair daquele ambiente hostil. Por vezes quando ficava nervoso com algo perdia um pouco a noção das coisas e se esquecia que não estava no ambiente virtual e saia do decoro das pessoas comuns. Virava um Hater que xingava e desrespeitava um monte, afinal, na internet tá tudo liberado ser um "pau no cu". Era melhor se afastar para tentar se acalmar e não deixar a sua máscara cair.

Ao chegar a biblioteca o vampiro sentia um misto de felicidade com uma pitada média de ódio. Barulho e claridade o incomodavam, mas os livros... Puta merda que saudades de entrar num biblioteca cheia de livros assim... Preciso retornar aos meus estudos preciosos assim que essa missão acabar. Preciso aumentar minha biblioteca particular e incrementar meu sistema anti umidade naquele esgoto maldito. E logo ali estava David, se fazendo de sonso enquanto esperava seu contato chegar. Passou rapidamente na recepção e pediu um papel e uma caneta e lá mesmo começou a escrever sua nota: "Beatrice, a Toreadora, abraçou um mortal sem a permissão do nosso respeitável Príncipe e mantém contato com o mesma frequentemente. O nome infeliz é Bruno, ele é barman de uma boate. Infelizmente Boston está um caos por conta dessa superpopulação cainita e essa é uma falta grave. Estejam atentos, a Máscara pode sofrer um golpe. Se for do agrado posso continuar a investigar mais profundamente."

Daktylus se aproximava como quem não quer nada, sem dar nenhuma pinta e abria um livro ao lado de David. Se deixava perceber que retirada do bolso do paletó sujo um papel dobrado e logo guardava ele dentro do livro escolhido. Aquela era a sessão de literatura fantástica, um dos estilos prediletos do membro. O livro escolhido se chamada Bento, escrito por um brasileiro chamado André Vianco. Assim que deixava a nota e o livro em sue lugar, olhava levemente para o lado apenas para confirmar que David havia visto e se afastava um pouco mais abrindo outro livro da sessão. Esperaria que ele escrevesse algo por ali e depois pegaria o livro que ele deixasse, conforme combinado. Daktylus sabia que sue pedido era um pouco "excêntrico", mas o nosferatu tinha planos em mente. Boston não era sua área, mas seus 12 dedos podiam alcançar muito mais do que hoje ele segurava.
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Mensagem por Han Sex Jan 25, 2019 6:50 pm

IGOR SALDANHA

PS: 8/10
FV: 9/10

Apesar de toda desgraça, Igor ria na cara de sua própria tragédia. O vampiro reconhecia seu erro, mas também não se sentia culpado por isso, não Igor Saldanha, o cigano da lanterna dourada! O ravnos acreditava estar a frente de todo esse protocolo que o mesmo enxergava com desdenho, ele realmente acreditava que isso tudo era muitas vezes uma grande perda de tempo e se sentia superior, porém, também reconhecia que não tinha forças para bater de frente com isso... não ainda!

Igor se levantava e se recompunha. O vampiro procurava um cigarro em seu terno e logo o encontrava. Enquanto fumava, ele caminhava para uma praça próximo dali, e refletia seus próximos passos. Sobre a luz do luar, raleada pelas nuvems, Igor se sentava em um banco de concreto de uma praça tão vazia quanto o resto do bairro, ele tragava o seu cigarro e soltava a fumaça, observando-a se dissipar com o vento, o mesmo vento que fazia os galhos secos das poucas árvores da praça dançarem uma dança macabra, onde o único som era o do assobio das rajadas de vento que mais pareciam vir do além. Igor se lembrava de um contato no tráfico local, Gael, um criminoso que comandava o tráfico de drogas da zona sul do território de Boston, e membro da máfia irlandesa. Igor pegava seu telefone e ligava para o criminoso, e não demorava muito e a voz do traficante podia ser ouvida do outro lado da linha.

- Alô!
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Mensagem por Han Dom Jan 27, 2019 4:20 pm

DAKTYLUS

PS: 9/10
FV: 4/4

Enquanto caminhava pelo shopping, Daktylus redigia uma mensagem para David, na qual descriminava o valor dos serviços investigativos prestados até o momento. Enquanto esperava a resposta, o vampiro se distraía observando as pessoas e as julgando secretamente. Antes que David pudesse ter tempo de responder a sua mensagem, o nosferatu adentrava a livraria. De primeira, o vampiro ficava deslumbrado por um sentimento nostálgico que o acometia. Mas ao mesmo tempo, ele sentia um desgosto pelas pessoas que faziam filas para comprar o novo exemplar de 50 tons de liberdade...

Daktylus identifica David antes que o mesmo pudesse o identificar. O nosferatu se aproxima do ventrue e num movimento proposital deixa que seu cliente veja a transação ser iniciada através do papel que retirava do bolso e o guardava entre as páginas de Bento. Discretamente, sem olhar para o lado, David começava a falar baixo, quase sussurrando...

- Tylus eu presumo, acabei de ler sua mensagem, e devo lhe dizer que isso está fora do meu alcance. - nesse momento o ventrue pegava Bento e retirava discretamente o papel com a informação de Beatrice, ele guardava o pedaço de papel no bolso - O máximo que posso lhe servir nesse sentido, é lhe apresentar a um contato meu dentro da máfia italiana. - David devolvia o livro à prateleira e ia se retirando, mas antes ele parava atrás de Daktylus para dizer mais algumas palavras - Suas habilidades serão bastante valorizadas por ele, em um momento de guerra entre as máfias, quem tem informações dos inimigos sempre está um passo à frente não é mesmo? - o ventrue se retirava da loja juntamente com a sua escolta discreta aos olhos distraídos...
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Mensagem por Gui Eurípedes Seg Jan 28, 2019 7:42 pm

Então quer dizer que você quer discrição, mas você mesmo quebra nos protocolos né? Ahhh... Como eu odeio empregadores assim...

Daktylus se sentia cada vez mais frustrado com aquele cara. Prezava pela liberdade, mas entendia bem o quanto era importante lidar com a discrição em seu negócio. Não seria a primeira vez que alguém pudesse rastrear os relacionamentos. Mas na internet, com seus conhecimentos, ele se sentia seguro.

Ouvia atentamente as palavras e rapidamente pensava se valia a pena ter contato apenas em uma das facções, ou então pedia pelo simples e neutro dinheiro. Dessa vez ele jogaria no escuro. Boston estava cheia de "vida". Percebendo que era tudo, ele respondia baixo e claro:

Combinado. Me avise quando puder.

Seria o máximo que falaria ali. Continuaria pegando livros e lendo as orelhas até que ele fosse embora. 2 minutos depois sairia também levando consigo a continuação de Os Sete, Sétimo. Daktylus já tinha no Kindle, mas adorava o cheiro do papel. Pagava em dinheiro vivo e saia o mais rápido que podia daquele espaço cheio de gente.

Ficava imaginando se teria feito a escolha certa, mas precisava pedir a próxima rodada de cartas antes de saber se mantinha a aposta, cobria ou pedia mesa. O jogo estava apenas começando.
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Mensagem por StainedB Seg Jan 28, 2019 10:12 pm

Ergueu um dos polegares para Beth, havia entendido. Então era isso, faltava uma hora e meia para o encontro deles, em Corner Mall. “Isso quer dizer que... Eu to Sem nada pra fazer?” A ideia de esperar podia lhe parecer horrível, não sabia se havia algo que poderia entretê-la e que ainda terminaria em uma hora e meia. Caminhou por entre os clientes, buscou sair do Flaming Horn e sentir a brisa do lado de fora.

- Bem melhor. – Conseguiu ouvir a própria voz, do lado de fora, o som de Metallica parecia ser mais agradável.  – Onde eu deixei a minha “Cho”?.

Vestia a jaqueta enquanto andava ao lado de algumas motos paradas ali, por fim chegou na sua Chopper, um antigo presente de Bobby. Subiu na mesma, puxou do bolso da jaqueta aquele maço que procurara antes. Com a mão cobriu o fogo do isqueiro e assim conseguir acender o cigarro já entre os lábios. Tragou e segurou no pulmão antes de expirar, fazia tudo como se fosse diário, não prestava atenção nessa sensação à muito tempo.

“Certo...” Queria organizar os pensamentos. “Posso ir direto para Corner e esperar, é um shopping, eu posso ficar matando tempo.” Parecia uma ideia fácil. “Talvez eu encontre o Daniel ali antes da hora, seria cortez de um ventrue chegar cedo, né?” Tragou outra vez. “Mas... Com tanta gente, um lugar publico, o nosferatu poderia estar disfarçado” As coisas estavam ficando mais complexas do que só chegar e esperar um suspeito na praça de alimentação. “E ele é meu alvo primário, não poso deixar passar.” Expirou uma nuvem de fumaça cinzenta. “Calma, eles estão negociando, são duas pessoas juntas e uma delas com certeza tem jeito de negociante e vão se destacar no meio das que procuram lazer... Falando assim eu até pareço uma profissional.”

- Tranquilo, vou achar eles. – Pensou alto, talvez falando pra fora fizesse Alexyev se sentir mais confiante. – E quando eu encontrar vou... Atirar neles em público? Que idiota. – Falou para si mesma. Isso a recordou que sua pistola ainda estar em seu apartamento, não precisava ficar levando isso para cima e pra baixo. “Será que eu precisaria mesmo atirar? Tenho tempo pra ir pegar.” Jogou o que sobrava do cigarro fora, pegava o capacete para pôr. “Eu vou me virar na hora.” Seu pé direito empurrou o pedal para dar partida.



Já havia deixado a moto no estacionamento, se encaminhou com as duas mãos no bolso. Foi quase que impossível se conter quando notou aquele mendigo pedindo esmola, a mulher se vestia como se fizesse parte de uma gangue de motoqueiros selvagens, uma pose que seria quebrada caso cede-se ao pobre coitado. “Lembra” Pensava consigo mesma. “Sua mãe dizia que se você desse todo o seu dinheiro para eles, iria acabar pedindo esmola com eles... Merda.” Não se controlou, puxou a primeira nota que encontrou da carteira para oferecer ao mendigo que ficava logo ali na entrada, um ótimo ponto para pedir dinheiro já que era esperado das pessoas virem ao Corner Mall para gastar, seria uma mentira de alguém dizer que não teria sequer uma moeda para ele.

Se vendo em um enorme shopping, com tantas pessoas diversas, Diana respirou fundo sabendo como aquilo seria complicado demais para ela, talvez impossível. “E agora?” Podia ser pior, ela poderia ter que encontrar um nosferatu numa cidade inteira, pelo menos ela tinha nomes e um horário para esperar pelo encontro dele e com um ventrue chamado David. Se sentou na praça de alimentação puxando o celular do bolso, iria esperar até as 21h.

“Eu tô um pouca ocupada com aquele trabalho.” Escrevia para Beatrice, respondendo aquela mensagem de mais cedo. “Eu também estou com saudade.” Não queria negá-la, mesmo querendo a ver, Russo tinha de ser realista e encarar que talvez pudesse decepcionar a toreadora. Mesmo assim “Vou estar ai assim que possível, vou te avisar quando estiver indo.” E enviou.

Dado o horário, seria a hora de procurar por David, acreditando que como um ventrue ele se vestiria como tal, e também procurar por um nosferatu da qual seria impossível imaginar a aparência de alguém que poderia se passar por qualquer aparência, o que Diana poderia crer é que esses dois estariam juntos. “Vamos evitar lojas de roupas femininas e... ahh, seria péssimo se fosse dentro do cinema, eu não vou comprar uma passagem pra cada filme de agora pra entrar e sair da sala.”..
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Mensagem por Han Ter Jan 29, 2019 7:52 pm

DAKTYLUS

PS: 9/10
FV: 4/4

O nosferatu refletia se valia a pena trocar suas informações por um simples contato na máfia italiana, mas acaba concordando com a proposta do ventrue.

Combinado. Me avise quando puder.

David, que já ia se retirando, pausa o seu passo e espera uma mulher que chega de repente para analisar os livros daquela seção. Depois de alguns minutos, a jovem saía e então David dizia:

- Se quiser pode me acompanhar, eu estou devendo uma para Luca, e creio que apresentando-os minha dívida estará paga. Sabe o quanto é difícil arranjar alguém competente e de confiança para tais serviços? Você vale ouro e não sabe disso caro Daktylus! - dizia o ventrue com um branco sorriso tentando cativar o nosferatu com uns tapinhas nas costas - Estarei no estacionamento lhe esperando por 10 minutos, isso será tempo suficiente para eu realizar uma ligação importante. Caso aceite, me encontre lá...

Daktylus seguia o ventrue com os olhos até que o mesmo saísse de sua linha de visão. O nosferatu escolhia um livro da prateleira para somar a sua coleção particular e seguia para a fila do caixa. Logo ele era atendido e estava liberado para decidir como seria a sua noite dali para a frente.
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Mensagem por Han Ter Jan 29, 2019 8:16 pm

DIANA

PS: 10/11
FV: 4/4

Por um momento a brujah se sentia entediada, porém, coisas não faltavam para a vampira fazer aquela noite. Diana acenava positivamente para Beth e deixava o bar. Lá fora, seus pensamentos se organizavam melhor dentro da sua cabeça. Russo andava a passos lentos ao lado das motos ali estacionada até chegar na sua Chopper. A brujah montava a sua relíquia e bolava um plano rápido na sua cabeça, mas logo o descarta. A vampira colocava o seu capacete e dava partida na sua moto, fazendo o motor soltar um forte ronco que espantava os cães que ali descansavam...

Após curtir sua moto pelas ruas vivas de Boston, finalmente a brujah chegava ao seu destino. Diana estacionava sua Chopper e caminhava em direção ao shopping. No caminho, Ela entra em um dilema moral ao ver um mendigo pedindo esmolas. Ela se lembra dos conselhos maternos, porém, decide agir por conta própria. Russo retirava uma nota de sua carteira e a dava para o pobre pedinte. Agora, com a falsa sensação de boa ação, a vampira entrava no estabelecimento e analisava as possibilidades.

Diana sabia que não seria fácil identificar o nosferatu, mas ela tinha uma vantagem, ela conhecia David e para ela, se encontrasse David, ela encontraria também o rato de esgoto. Diana se sentava em uma cadeira na praça de alimentação e tirava o celular do bolso para responder Beatrice, porém, a toreadora não respondia. Diana começava a se concentrar nas pessoas quando uma voz masculina interrompia o seu raciocínio...

- Boa noite senhora! Já tem um pedido em mente ou prefere dar uma olhadinha no cardápio? -Antes de responder o jovem garçom, Diana via uma placa discreta no restaurante, ao lado do caixa, com os seguintes dizeres: "Mesas exclusivas para clientes consumidores" -

Enquanto resolvia a situação, Diana via quase que sem querer David passando pelo corredor a frente da praça de alimentação. O ventrue falava com algúem ao telefone e caminhava em direção a saída do shopping em passos acelerados. Ele era acompanhado por dois seguranças que ficavam um pouco atrás, como se quisessem manter descrição. Mas isso só funcionaria para olhos desatentos por causa das vitrines das lojas.
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Boston By Night - Um Baile de Máscaras Empty Re: Boston By Night - Um Baile de Máscaras

Mensagem por Ph Qui Jan 31, 2019 10:56 pm

Igor Saldanha, o Cigano da Lanterna Dourada

Me perco em devaneios como a fumaça do cigarro. Porque ainda não fui embora? Novos ares, rostos, problemas e soluções... o que eu quero aqui, ainda?
-Ah! Minha honra... acabo de ser enxotado por um "príncipe" com cara de galã de hollywood e seu troglodita. Onde já se viu? Danesh me mataria se soubesse disso... se já não tiver virado pó hahahAHAHAHAHAHA!...
Começo a rolar os contatos do celular. No mundo moderno você nem precisa saber fazer nada, basta conhecer alguém que conhece alguém.
-Bom, eu sei que o príncipe tá cansado e quer limpar o Sabá das terras dele... e ele sabe que eu sei. Talvez o plano dele seja que eu dê com a língua nos dentes... talvez ele se ache mesmo muito misericordioso. Eu tenho informação de mais e gente de menos pra contar, que merda!
Reviro o maço de cigarros para contar quantos tenho. Estou preocupado em ficar entediado daqui a pouco e a fumaça me diverte.
Me concentro novamente no plano, eu quase sinto, por uma memória sensorial mórbida, o prazer da adrenalina no corpo. Há tempos não atuava.
-O príncipe quer o Sabá fora de Chicago, ou quer que o Sabá saiba que ele os quer fora de Chicago? De toda forma, com uma festa dessa pra estourar, eu não posso ir para fora da cidade... mas tenho que ir longe suficiente para me esquecerem... ahhh! Porque não um revolucionário fanático? Oras, porque não pensei nisso antes... se o Sabá tem cães humanos trabalhando para eles, com certeza são os malucos irlandeses. Ir...IRA... são patriotas... orgulhosos...
tuuuuuuuu
"você precisa dele, Igor, não ele de você. Ainda..."
tuuuuuuuu
-Alô!
-Gael, é o Saldanha. Estou com um problema do outro lado da cidade e preciso passar um tempo em seu território. Podemos nos encontrar ainda essa noite para eu lhe explicar tudo?
Ph
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Boston By Night - Um Baile de Máscaras Empty Re: Boston By Night - Um Baile de Máscaras

Mensagem por Gui Eurípedes Sex Fev 01, 2019 10:06 am

Fazer o que né... Fecham-se portas, abrem-se janelas. Tenho todo o tempo do mundo, mas o mundo não tem o tempo que eu tenho.

Era o que Daktylus pensava ao ver que seu cliente agora bajulador estava realmente interessado em lhe apresentar à máfia o mais rapido que podia. Para ele, isso também era uma vantagem, pois teria que entrar em ação para lidar com humanos. Achava que teria sua cota de contato visual com os seres do "mundo superior" por hoje, mas se era pra ser um dia diferente, teria que aceitar. Ao menos já estava em sua forma modificada... Mas faltava um toque especial.

- Se quiser pode me acompanhar, eu estou devendo uma para Luca, e creio que apresentando-os minha dívida estará paga. Sabe o quanto é difícil arranjar alguém competente e de confiança para tais serviços? Você vale ouro e não sabe disso caro Daktylus!

- Time is Money meu caro! Me perdoe a falta de modéstia, mas sim, sei o quanto é difícil encontrar gente de confiança e boa no que faz. Eu por sorte de vocês em Boston, sou os dois! Eu te encontro. Preciso de algo daqui deste shopping antes. Já lhe peço antes que ignore minhas particularidades.

Assim que o homem saia os pensamentos de Daktylus começavam a matutar alguns passos pra frente. A vida era um jogo. Por vezes de sorte, por vezes de estratégia. Mas sorte era apenas a união da preparação com a oportunidade. Daktylus gostava de estar preparado para tudo. Sendo assim, passava numa loja de produtos para festas e procurava algo que precisaria para se encontrar com aqueles homens. Algo que desse um efeito especial àqueles humanos emocionáveis e influenciáveis. Saber mexer com a psiquê dos outros também era tarefa de um bom jogador. Como num blefe, mas dessa vez, seria mais algo como "intimidação".

Daktylus foi rapidamente até a loja e buscou na seção de máscaras algo que escondesse seu rosto, mas sem lhe dar uma impressão de infantilidade. Era de praxe para ele não mostrar sua verdadeira forma para ninguém, evitando mesmo outros vampiros. Para os humanos gostava de fazer um jogo, sempre vestindo uma máscara para lidar com eles, porém usando também a seus poderes, eles nunca sabiam a real forma de com quem estavam lidando. A única coisa que precisavam saber era quem era Daktylus e o quanto ele era bom no que fazia. Além disso, a máscara sempre causava uma impressão de sobriedade, uma certa falta de emoção que aplicada ao medo e a seriedade se transformava em "competência".

Boston By Night - Um Baile de Máscaras Expressionless-mask-picture-id182179021?k=6&m=182179021&s=612x612&w=0&h=uXk09QBAyv4si2pAcHSb_GgsxaB5uAQ-L4_rFig0RDo=

Com seu "disfarce" comprado, ia até o banheiro e se trancava em um box. Usava seus poderes rapidamente e com a máscara de mil faces moldava sua aparência para que no mental alheo suas roupas se tornassem algo ainda mais sério e padronizado. Nada muito diferente de antes, mas agora ele "vestia" um terno de linho Armani preto, uma camisa branca e uma gravata preta. Não poderia aparecer aos mafiosos sujo como estava. Agora ele estava impecável, apesar de ser todo um pecado.

Quando batia 10 minutos ele estaria lá no estacionamento. Procuraria o carro que havia visto antes de longe. Ao encontrar, esperaria um sinal e se não tivesse, iria até o carro.
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Mensagem por Han Sáb Fev 02, 2019 8:46 am

IGOR SALDANHA

PS: 8/10
FV: 9/10

-Gael, é o Saldanha. Estou com um problema do outro lado da cidade e preciso passar um tempo em seu território. Podemos nos encontrar ainda essa noite para eu lhe explicar tudo?

- Podemos sim, é claro! - Não que Gael fosse dos mais simpáticos e hospitaleiros, porém ele sabia que estava conversando com um investidor em potencial, e naqueles tempos de crise, uma aliado com tamanhos recursos era sempre bem vindo - Diga-me onde está, e enviarei um motorista agora mesmo para lhe buscar.

em 30 minutos, um carro  estacionava em frente a praça em que Igor aguardava. Os vidros abaixavam e um homem de aparência rústica e cabelos ruivos aparecia dizendo: - Senhor Saldanha? - O vampiro confirmava e o homem descia para abrir a porta do carro de trás para seu passageiro. Tratavam o ravnos quase como uma dama, porém o vampiro estava acostumado com esses paparicos interesseiros.  Saldanha adentrava o veículo preocupado com a quantidade de cigarros no seu maço, mas logo sua preocupação era deixada de lado ao ver que ainda tinha o bastante para aquela noite. O homem fechava a porta após a entrada do vampiro e depois assumia sua posição de motorista, dando partida no motor e dirigindo para o QG da máfia irlandesa.

Boston By Night - Um Baile de Máscaras Houses_Stones_New_York_331040


O local era fortemente protegido por vários homens armados. Na entrada, o motorista teve de parar e baixar os vidros para que os seguranças pudessem visualizar o interior do veículo. Depois disso, seguiam por uma estradinha de pedras até chegar na entrada da casa, onde havia mais homens armados. No topo das escadinhas Gael aguardava Saldanha enquanto fumava um charuto cubano. Ao ver o vampiro que descia do carro, o irlandês descia as escadinhas e caminhava na direção do ravnos para lhe cumprimentar.

- Saldanha! - dizia Gael antes de um abraço - Perdoe-me eu mesmo não ter ido te buscar, mas estamos vivendo tempos difíceis e não posso me dar ao luxo de tanta exposição. Você parece ótimo! Por que não entramos e bebemos alguma coisa enquanto você me conta o motivo da visita?

Os dois subiam as escadinhas e adentravam a casa. O interior não era lá dos melhores, apesar de espaçosa, aparentava ser uma casa do século passado, talvez herança da família de Gael. O piso era de madeira, e o papel de parede verde escuro com formas geométricas, a iluminação era fraca e o ambiente tinha cheiro de mofo. Lá dentro mais homens armados, porém menos que lá fora. Os dois caminhavam por um estreito corredor e chegavam a um arco que dava entrada para uma sala espaçosa e aconchegante (na medida do possível). Gael entrava e se sentava em uma das poltronas que ficavam de frente para uma lareira. O homem estendia a mão fazendo sinal para que o vampiro sentasse na outra. Em uma mesinha entre as poltronas, Gael pegava uma garrafa de uísque e enchia dois copos. Entregava o do Ravnos e se reclinava na sua poltrona confortável bebendo um pouco do seu uísque, e dando uma tragada no charuto.

- Então Saldanha, como posso lhe ajudar?

Gael:


Última edição por Han em Dom Fev 10, 2019 10:56 am, editado 1 vez(es)
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