Vampiros - A Máscara
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

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Heathcliff
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles - Página 3 Empty Re: Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Mensagem por Heathcliff Sex Fev 08, 2019 4:00 pm

OFF: caramba, que enrolação para descobrir que o cara nem se deu conta de que o hóspede havia sumido, kkkkk.


      Tommy se espantava com a resposta do homem e pedia a chave do quarto:

- Ah sim, me desculpe, pensei ter ouvido você dizer que ele não estava mais lá. Desculpe minha falta de atenção! - Então Tommy olhava no fundo dos olhos do homem, buscando uma ligação com as janelas de sua mente. - Por favor, senhor, dê-me as chaves do quarto! - Com este último comentário, o Giovanni forçava sua vontade sobre a do mortal. Suas habilidades de intimidação e manipulação, que já eram formidáveis quando mortal, agora possuíam um acréscimo sobrenatural.

(Dominação 1)

      Em seguida , Tommy sobe até o quarto com MJ e revistam-no silenciosamente à procura de qualquer coisa que possa ser útil.

       Após isso, caso nada de muito fora do comum ocorresse, segue a cena descrita anteriormente.

Krauzer escreveu:

- Muito bem, perdemos algum tempo vindo aqui para nada, siga para a Boate Orion!

      Chegando lá, Tommy dizia para Harry estacionar o carro e dessa vez ambos seguiriam com ele.

- Façamos o seguinte, precisamos de informações sobre Scurvy, Jack Sorridente e Johnny Stewarts. Vamos nos separar lá dentro, mas vocês dois permaneçam próximos. Façam o necessário para descobrirem informações sobre estes nomes, paguem bebidas, joguem, mas não se metam em nenhuma encrenca! Podem colocar tudo o que gastarem na minha conta, mas evitem ultrapassar o teto de 10.000 dólares! E Mike, não interessa se alguém olhar torto para você, ele provavelmente ganha 1/10 do seu salário e gostaria de estar no seu lugar, mas se você pisar na bola, vai ter que voltar a vender drogas em New Haiti! Vamos!

      Ao entrarem, Tommy dava uma boa olhada no tipo de boate e seus frequentadores. Em seguida, caminhava até o vendedor de bebidas e comprava alguma dose de seja lá que tipo de bebidas vendiam por lá, e fingiria beber. Dependendo do tipo de bar e sua recepção, ele usaria uma tática diferente para puxar assunto com o barman.
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Mensagem por Ignus Sáb Fev 09, 2019 8:44 am

- Claro que consegue. Fala com Chong, ele é um cara bacana. Pode te arrumar alguma coisa.


-Chong é o vendedor que você vai me apresentar?

****


Claro que podemos. - O asiático parecia ter mordido a isca. - Apenas 30 reais? Que isso. O barato vai ser rápido e não vai compensar. - Ele abre a jaqueta e pega alguma coisa ali de dentro. - Toma isso aqui, experimenta e depois volta pra falar comigo. Eu to sempre por...

Antes que o produto fosse entregue um som seco e surdo pode ser ouvido na escuridão. Depois cochichos e resmungos.

- Ta maluco cara, o que acha que ta fazendo?!! - O segundo homem parecia irritado.
- Confia em mim! Ta tudo sobre controle.


Troy tem a sensação de estar vendo um episódio qualquer de "Os três patetas" com aquela cena. O homem dando um soco em seu companheiro de trabalho era cômico e muito pouco profissional. Mas revelava um pouco sobre a dinâmica de trabalho da dupla. O segundo homem devia ter alguma ascendência, ainda que somente moral, sobre o primeiro.

***


- 30 reais ne? Ta aqui sua pedra. - O segundo homem sai da escuridão. Ele era alto. Seus braços bombado estava apertada numa jaqueta de couro. Acima de sua blusa negra de alguma banda estava um crucifixo. Ele aguarda o pagamento. Seus olhos eram intimidadores. O semblante de poucos amigos.


Em circunstâncias normais Troy teria muito prazer em arrancar aquele olhar intimidador do sujeito, afinal, onde já se vira uma presa querer desafiar seu predador? Mas ele havia ido ali em missão de reconhecimento. Era melhor ser apenas um comprador de drogas simpático.

Estendendo as notas o cainita diz:

-Maravilha, vai resolver meu problema de hoje. Mais pro fim da semana eu volto pra fazer uma compra maior, assim que conseguir um trampo aqui na cidade. Muito obrigado!

Assim que pega a droga ele abre um sorriso e, a menos que alguém tente esticar a conversa, retorna para seu carro e dirige para longe dali. Ele procuraria uma loja de conveniência onde pudesse comprar 10 garrafas de vinho barato.
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Mensagem por Poeta Seg Fev 11, 2019 8:45 pm

Nas ruas da Big Apple aquele Anão seria facilmente confundido com uma pessoa frágil, limitada... Infeliz seria quem tentasse tirar proveito disso. O Magus não era bobo, se o fosse não estaria tão alto na pirâmide, ele sabia que Andrew não era obrigado a cumprir suas ordens, ele havia perdido esse direito há muito tempo quando referendou a transferência do então Neófito para outra Capela, mas Ephraim também sabia que o Tremere tinha um forte vício por livros, principalmente os raros, ele jamais recusaria a oportunidade de poder ler uma tábua acadiana ou qualquer que fosse o texto de uma civilização antiga, o Ancião jogou com isso, era uma partida ganha.

Lord Ephraim dispensou a etiqueta de acompanhá-lo até a porta, então logo que o Anão deixou a sala, Andrew começou a verificar os documentos que havia recebido:
2 fotos e 2 relatórios.

As fotos eram péssimas e o relatório parecia ter sido escrito por um amador, poucas informações poderiam ser peneiradas dali. Era como se o Regente houvesse deixado uma bomba e para ajudar a desarmá-la ele entregasse apenas uma tesoura sem ponta.

- Anabelle, minha querida, preciso que você pesquise e me traga informações sobre a Catedral de Nossa Senhora dos Anjos e também cruze notícias de corpos sem sangue próximo a igrejas, templos religiosos ou os tais inferninhos (bares, prostíbulos e afins) tudo em L.A. Preciso dessas informações com uma certa urgência.

Antes de partir para L.A, atrás das pouquíssimas pistas que possuía, Andrew tentaria encontrar em sua biblioteca alguma informação útil sobre algum dos 4 nomes que tinha em suas mãos:
Katrina;
Scurvy;
Richard; e
Madame Laurene

O Tremere não gostava muito de sair da segurança de sua cidade onde dispunha de seus meios sociais. Ele sabia que em uma outra cidade estaria sozinho, a mercê de suas habilidade individuais.

Independente dos resultados de suas investigações Andrew seguiria para L.A no dia seguinte, após obviamente comunicar o Regente de sua Capela e perdir-lhe que avisasse o Regente de L.A que um Tremere de NY estaria chegando em sua região.
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Mensagem por Morgana Ter Fev 12, 2019 12:19 am

Morgana Le Fay
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Apesar do rapaz ter até que um sorriso encantador, isso não era eficaz com Morgana, que nem prestava atenção no sorriso dele, afinal não havia tido nenhum tipo de interesse alí. Será que algum dia ela teria algum interesse em algum rapaz? Só Deus saberia dizer aquilo.

Ambos caminhavam pela calçada mas era ele que dizia para onde iriam. Morgana então só ficava observando onde iria, para depois na hora de voltar não acabar se perdendo. Por mais que aquilo fosse raríssimo de acontecer, todo o cuidado é pouco.
Ela não ficou nem um pouco contente com a reação dele quando viu e ouviu o pobre mendigo. Agindo daquela forma, nem parecia que tinha acabado de sair da igreja, pois não aprendeu nada. Apesar do cheiro, Morgana pegou uns trocados na bolsa e deu para o mendigo dizendo.

- Por favor... tente comprar comida com isso. Álcool e nicotina não irão lhe alimentar senhor. Se cuide um pouco...

E depois e entregar cerca de 20 dólares para o mendigo, ela continuou o seu caminho e torceu para que aquele homem pudesse dar um jeito na própria vida. Sua postura e olhar eram de dar dó e Morgana não seria ela mesma se ignorasse aquela situação e apenas seguisse em frente.

Ele ficava sorrindo para ela, tentando ser o mais agradável possível aparentemente, mas Morgana não respondia a eles. Ela apenas se concentrava em ser o mais educada possível. Quando ele voltou a falar, ela simplesmente disse:

- Levo 30 minutos para almoçar, infelizmente...

Como não estava acostumada com aquele tipo de situação, não sabia o que dizer e também não sabia se havia chegado a atender o tipo de comentário que Jack havia feito. Melhor mesmo ela ficar sem entender. Tudo aquilo era realmente indiferente.

Vez ou outra, Morgana passa a mão pelos seus cabelos para pelo menos coloca-lo detrás das orelhas ou para trás da cabeça, caso o vento traga ele para frente. As vezes ela chega a amarrar o cabelo atrás com um rabo de cavalo e as vezes usa ele solto por puro esquecimento. quando esta trabalhando ele sempre está bem preso e arrumado mas naquele dia nem se lembrou disso.

Até que acabaram chegando em um lugar, uma espécie de restaurante. Era até que parecido com o lugar onde trabalhava, tirando a parte das crianças correndo, pois não era comum. Ela foi guiada para uma mesa um pouco mais ao fundo, mas porque tão no fundo do lugar? e então ele continua puxando assunto.

- Eu sou garçonete em um restaurante parecido com esse e você?

Por mais que não quisesse demonstrar o interesse que ele poderia ter nela iria pelo menos ser gentil e educada...
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Mensagem por HaSSaM Ter Fev 12, 2019 9:51 am

Krauzer - Tommy Vercetti   

Os olhos eram a janelas da alma. Era isso que diziam, mas o imortal faziam deles sua porta de entrada para a mente do mortal. fraco. Frágil. Tão vulnerável quanto uma adolescente num bate papo com pervertidos online. Ele não tinha nenhuma chance. O homem pega as chaves inconscientemente e as entregam para o mortal. Seus olhos cerram-se numa expressão de desconfiança e confusão. Os recém chegados logo se retiram antes que ele entendesse o que realmente estava acontecendo. Mike sempre atrás, escoltando seu chefe para onde quer que fosse. Aquele Edifício era majestoso, não poderia esperar menos, afinal, um membro da estirpe dos Giovanni ali residia, mas não tinha o Glamour do hotel em que se hospedara, era requintado de uma forma modesta e simples. O quarto ficava no terceiro andar. Os elevadores tinham aquele som ambiente tranquilizador. As portas se abrem, revelando um corredor estreito, um tapete vermelho guia o mortal pelo corredor com pequenos lambadas embutidas nas paredes. O apartamento A309 era aberto lentamente o gemido da porta era o único som ali dentro. As luzes estavam todas apagadas.

Click. Mike pressionava o interruptor. As luzes se acendem revelando um quarto diferente do que era esperado... ou não. A cama estava jogada contra a parede num angulo de 90 graus. Roupas e outros objetos espalhados pelo chão do quarto. As mobílias haviam se transformado em lascas de madeira. Sangue negro espalhado por todos os lados. Paredes manchadas. tapetes rasgados. Em cima do que deveria ser uma escrivania, agora partida em dois, havia alguns documentos rasgados e amassados, após juntar algumas partes conseguia descobrir que era depósitos realizados por James Franklin para a conta bancaria de Camillo Giovanni. E outras transações para empresa audio visual, CineTech.

- Acho que o senhor vai querer ver isso. - Diz Mike olhando para o chão.

Parecia manchas, não uma, mas varias, devido ao padrão que aparecia sobre o assoalho, constatava-se que se travava de uma especie de pegadas de aproximadamente o tamanho de um palmo. E elas seguiam por todo o centro do apartamento. A textura daquela lama era pegajosa lembrando ao piche ou lama. Mike colocava as mãos no nariz. O cheiro daquela coisa era repugnante, de arder as narizes, parecido com o Chorumes que era encontrado em grande lixões. Mike continua andando pelo apartamento e de baixo da cama encontrava um envelope lacrado e entregava a seu senhor.

Violando a carta:
CARTA 1 :

Outra carta era encontrada no apartamento. Só que desta vez Vercentti reconhecia o selo estampado no envelope, era o selo de sua família Giovanni.

CARTA DOIS:


As coisas começavam a se complicar no apartamento. Diversas pistas, diversos caminhos. Teria o Giovanni ficado louco e fugido de suas obrigações com o clã? Era pouco provável. Mas que especie de inimigos aquele incestuoso Giovanni fez ao longos dos anos?

DADOS:
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Mensagem por HaSSaM Ter Fev 12, 2019 10:11 am

Ignus -  Alex Troy  

- Se ele estiver ali sim. - Diz ela pensando nas drogas

****

Seria fácil arrancar aquela arrogância e presunção do mortal. Bastava ele querer. Mas estava ali com um objetivo em mente. A missão dependia exclusivamente sobre se manter em pura discrição naquele território, afinal, quem iria querer uma horda de rebeldes em seu encalço? Por isso o imortal se retirava do local, a mulher seguia apé para outro canto utilizar suas drogas recém adquiridas. O primeiro homem lhe passa um cartão para que pudesse ligar caso precisasse de mais produtos ilícitos.

- E então, conseguiu alguma informação - Pergunta Mike.

O carro seguia pelas ruas da periferia. Logo encontrava uma loja de conveniências onde poderia compras as 10 garrafas de vinho barato. Mike ficava confuso sobre as mudanças de planos, sem entender o que estava acontecendo.

- Essas coisas não deve nem ter uvas - Ele pega umas das garrafas - Qual o plano, encher eles de vinho? - Pergunta cético.
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Mensagem por Heathcliff Ter Fev 12, 2019 12:39 pm

A vontade dos mortais era maleável nas mãos dos imortais sábios, não era à toa que muitos matam e morrem pela família para receber a benção do sangue, apesar da dor e sofrimento que vem com ela. O homem lhe dava as chaves como se Tommy fosse seu patrão, e o mesmo sobe até o apartamento com Mike.

      Assim que MJ ascende as luzes, Tommy percebe que algo aconteceu ali, o quarto estava como um pandemônio. Das duas uma, ou alguém já havia vindo investigar o quarto antes deles, ou houve um conflito ali dentro, e pelo estado dos móveis, Tommy acreditava na segunda hipótese, mas como um conflito de tamanha magnitude não foi ouvido pelos vizinhos?! Teria sido obra de algum "assassino" do oriente? Segundo havia ouvido falar, os mesmos tinham habilidades de silenciar seus passos de modo a cometerem assassinatos sem que ninguém percebesse. Ele pede que MJ fechasse a porta e ambos começavam as investigações.

     Tommy encontra depósitos realizados por James Franklin (mais um nome para a lista de pessoas a procurar) na conta de Camilo, além de transações para uma empresa audiovisual (CineTech). A maioria dos documentos em pedaços.

      Mike por sua vez, tem ainda mais êxito. pegadas em uma espécie de... pixe? lama? sangue escuro? Seja lá o que for, o odor daquilo era horrível. Seguindo os passos, ele encontrava duas cartas. O tal Scurvy parecia muito aborrecido com algum erro cometido por Camilo, e alertava sobre uma horda de "demônios" que iriam caçá-lo. Seriam estes os demônios do Sabbat ou alguma outra coisa? A segunda carta, de Marciana Giovanni, indicava que os negócios da empresa de Camilo estavam indo muito mal, sobre uma certa paranoia de Camilo (talvez por estar sendo perseguido pelos tais "demônios"?) e um pedido para que procurasse a ajuda de Ruth, muito provavelmente outro membro da família. (Mais dois nomes, Marciana Giovanni e Ruth, talvez estas sejam mais fáceis de entrar em contato).

- Muito bem, Mike! Faça um favor, procure algo para coletar um pouco dessa... lama!


      Assim que coletavam todas as provas, Tommy indicava para Mike tentar limpar qualquer objeto da casa com o qual tivesse tocado com as mãos nuas. Em seguida, ambos desciam novamente e Tommy devolvia as chaves, olhando nos olhos do homem enquanto cochichava em seu ouvido:

- Seja um bom homem, caso perguntarem, diga que nunca estivemos aqui! - E novamente Tommy utilizava os dons do sangue para dominar a vontade do pobre mortal. Era como um cabo de guerra. Um cabo de guerra onde ele tinha ampla vantagem, como um adulto disputando contra uma criança. E de certa forma era isso que ele era para Tommy, uma criança ingênua e indefesa com a qual um predador brincava e dominava a seu bel prazer. Com tapinhas no ombro, o Giovanni o deixava para trás, como que indicando que o velho havia sido um "bom garoto".

      Chegando ao carro, Tommy parabeniza MJ e se dirige a Harry:

- Muito bem, MJ foi muito útil, agora siga para a boate Orion. Temos muitos nomes para procurar!

       Chegando lá, Tommy dizia para Harry estacionar o carro e dessa vez ambos seguiriam com ele.

- Façamos o seguinte, preciso de informações sobre Scurvy, Jack Sorridente, Johnny Stewarts e o próprio Camilo Giovanni (com quem andava, essas coisas), os outros nomes posso conseguir com a família. Façam o necessário para descobrirem informações sobre estes nomes, paguem bebidas, joguem, mas não se metam em nenhuma encrenca! Podem colocar tudo o que gastarem na minha conta, mas evitem ultrapassar o teto de 10.000 dólares! E Mike, não interessa se alguém olhar torto para você, ele provavelmente ganha 1/10 do seu salário e gostaria de estar no seu lugar, mas se você pisar na bola, vai ter que voltar a vender drogas em New Haiti! Vão, e me deixem orgulhoso! - Antes que eles fosse, Tommy lhes entregava as fotografias de Camilo, Scurvy e Jack Sorridente. (Mas obviamente não lhes entregava a imagem do Nosferatu Johnny Stewarts por razões óbvias).

      Enquanto ambos seguiam para a boate, Tommy permanecia no carro, enquanto ligava Alessandro Giovanni, o homem que lhe deu a missão. Seu objetivo era conseguir o contato de Marciana Giovanni, o restante ele poderia conseguir falando com ela.
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles - Página 3 Empty Re: Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Mensagem por HaSSaM Ter Fev 12, 2019 5:48 pm

Poeta - Andrew Kingler

As mariposas parecem sofrer de uma atração suicida pela luz. Voando em círculos até que num momento infortúnio fritava pelo calor das lampadas ou acertada por um carro. Orientação Transversal. Era o nome para o movimentos de insetos que voam em um ângulo constante guiados pela luz. Talvez Andrew Kingler sofresse daquele mesmo afeito, tentando sempre iluminar sua mente com novas ideias, conhecimento e segredos do passado. Mesmo que isso pudesse levar a sua destruição. Aquela era uma excelente oportunidade para que pudesse recusar,  e é claro que o ancião poderia não aceitar um não como resposta sem guardar algum tipo perverso de rancor. Eles eram criaturas tão sensíveis. Em compensação, Lord Ephraim ficaria lhe devendo um favor, e dispor de uma divida do regente da capela era para poucos, alguns seletos com potencial de verdade. No momento, esse alguém era o jovem Tremere. Não apenas por conseguir traduzir alguma velharia antiga - o que muitos dentro da capela conseguiria - mas sim pela coragem de atravessar uma cidade Anarquista afim de conseguir um item raro, colocar sua não vida em perigo talvez fosse seu maior diferencial naquele momento. Além do que, poderia existir outras relíquias e livros antigos e raros dentro dos pertences de Katrina. Quem reclamaria tais objetos? Existia dois possíveis nomes naquele dossiê. Uma cria e um aliado. Ambos importantes na vida passada de Katrina, ou não seriam citados naquela lista.

- Claro senhor, farei disso minha prioridade - Ela diz seguindo pelo corredores atrás das informações.

O imortal era detalhista. Seus olhos absorviam tudo que estava preenchido naqueles documentos, até mesmo o remetente não passava desapercebido. Madame Laurene, seria um codinome ou alguém influente na casa Tremere? Com as perguntas em mente, deixadas pelo Dossiê incompleto, Andrew realizava algumas pesquisas em sua biblioteca, claro que, tais livros e pergaminhos não estava dispostos ao publico, ficando reservado em seu pequeno acervo pessoal. Após procurar, descobria um livro judaico antigo cujo autor descrevia um pouco sobre a mitologia Cristã de Lilith. Primeira esposa de Adão, expulsa do paraíso por não ser submissa a seu marido. Mas toda aquela historia já era conhecida por Andrew, por isso o deixou de lado e continuou sua busca. Um tomo antigo chamou sua atenção, o primeiro de uma coleção de 3 Tomos. Ciclos de Lilith escrito por M. deLaurent. Um erudito cainita que passou anos procurando pelas palavras “definitivas” de Caim e seus seguidores, agradecidamente esquecidas pela impossibilidade da verdade definitiva. O primeiro Tomo, O Livro da Serpente reconta o idealismo revolucionário de Lilith, sua criação, tentativas e ascensão de mero brinquedinho à divindade. Não havia tempo de le-lo por completo, por isso continuava sua busca, um pergaminho com simbolo tremere mostrava a arvore genealógica Tremere. Claro que não estava completa, mas o nome de Madame Laurene era revelado. Uma magus extremamente nova que mostrou habilidade em espionar certos círculos que chamavam a atenção da casa. Seu mentor, era um famoso arqueólogo, Oswald Wächter ele mantém sua residencia na capela de Wiesbaden, na Alemanha. Outro manuscrito agora em latim relatava sobre a importância da mulher com a Lua crescente, ela era o sinal de que a Gehenna já havia começado, marcando assim o final dos tempos.

Nada daquilo ajudava o imortal em sua buscar, talvez apenas criasse mais perguntas. O dia já estava quase amanhecendo quando Anabelle apareceu novamente em sua porta com uma pasta em mãos.

- Senhor. - Ela faz novamente um breve cumprimento como se pedisse autorização para entrar na sala - Aqui esta o que me pediu.  - Ela deixa a pasta na mesa - Isso é tudo senhor?  - Ela pergunta, seus olhos estavam vermelhos, possivelmente já estava cansada e com sono.

*****

A viagem foi bastante instrutiva, afinal de contas aquela pasta de Anabelle estava completo. Gráficos, noticias, indicie e relatórios contidos ali. A Catedral de Nossa Senhora dos Anjos é um dos principais templos cristãos da região metropolitana de Los Angeles, possuindo uma importância histórica para os habitantes locais, pois foi construída para substituir a Catedral de Santa Vibiana, severamente danificada após o incêndio de 1990. O local servia como orfanato desde 1910. Hoje liderada pelo diácono Mathias Lisboa. No bairro em questão nos últimos anos Houve um aumento considerável no indicie de criminalidade, mas não era apenas roubou em questão que assustava os moradores, todo tipo de violência, desde de violência domestica a guerras de gangster por território na venda de drogas.  No ultimo ano, a usina Nuclear teve um de seus reatores desativados após um leve vazamento radioativo, o diretor da Usina, Victor Dricks afirmou que não apresentaria perigo para a população. A companhia elétrica que opera a central, Southern California Edison, afirmou que as causas da avaria são objeto de investigação e que não voltaria a religar o reator tão cedo. Tal acontecimento gerou bastante desemprego na região. No relatório não havia nada sobre corpos sem sangue pela região, nenhum artigo ou noticia de jornais. Apenas um caso de 2 anos atrás sobre um serial Killer, Samuel Peterson, antigo órfão da Capela de santa Vibiana. Passou apenas 3 meses longe dos seus antigos alojamentos após completar 18 anos, conseguiu um emprego numa locadora de filmes e começou a assassinar pastores pela região. A policia o capturou rapidamente, após um de seus ataques ter chamado a atenção de testemunhas que o reconheceram logo depois, foi diagnosticado com Esquizofrenia e foi levado para o sanatório da cidade. O caso foi abafado pela imprensa que publicaram apenas um artigo rápido sobre o caso. Os inferninhos na cidade eram inúmeros, mas pela região existia apenas 2 que valeriam ser citados: Boates Avalon e Orion. Dois clubes noturnos no nome do mesmo proprietário, Eric solano. Que nos últimos anos estava sendo processado e acusado por exploração de menores.

Andrew Kingler deixava o aeroporto sem maiores complicações. A cidade de Los Angeles pulsava livre como uma prostituta faminta para satisfazer seus prazeres depravados. As ruas mergulhas na cacofonia dos conversíveis luxuosos. As luzes doentias de seus outdoors derramando consumismo barato sobre uma população composta por artista fracassados que chegaram na cidade com a esperança de se tornarem o próximo astro de Hollywood. A tela do cinema ofusca os guetos onde as gangues se matam e se drogam. Aquele cidade fede a capitalismo opressor, dividida em seus diversos aspectos culturas, diferentes etnias e religiões que rasgam suas entranhas, esta era a força de Los Angeles, uma de sua faces. Sua fraqueza.
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Mensagem por HaSSaM Ter Fev 12, 2019 10:24 pm

Morgana le Fay 

Lábios escurecidos se abrem num sorriso degradante de dentes podres e gengivas feridas. Jack fingia não se importar, mas seu olhar era de presunção. Após o mendigo agradecer e ir embora eles continuam seu caminho.

- 20 dólares da pra ficar bêbado. - Ele sorri - isso se ele comprar bebida, o que acho muito difícil.

******

- Ah legal - Ele dizia, mas sua voz saiu um pouco mais forçada do que esperava - Eu sou policial - Ele diz com orgulho.

- boa tarde senhores. - Dizia a garçonete educadamente. - Aqui esta cardapio. O prato do dia é salmão.

Jack a observava curiosamente se divertindo sobre a profissão de Morgana. E então da uma rápida olhada no cardápio passando para a mulher a sua frente.

- Vou ficar com o salmão. E você? - Ele pergunta curioso.

- Fiquem a vontade e me chamem se precisar de alguma coisa. - Ele diz após ambos realizarem os pedidos e então se retirarava permitindo a privacidade dos dois.

- Aposto que você faria melhor. - Ele brinca. - Nem sei como vai ser essa viagem. larga o departamento vai ser complicado. Ainda mais agora que o novo sargento foi demitido por receber propino de El salvador.

El salvador era chefe de uma dos carteis de drogas. Toda semana uma noticia envolvendo seus homens apareciam na televisão. Sua fama se estendeu por toda costa leste dos Estados unidos.

- Mas me fale sobre você, o que costuma fazer em seu tempo livre?

A garçonete chegava com os pedidos. Depositava na mesa e se retirava novamente.

- O salmão esta uma delicia. - Ele dizia com a boca cheia
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles - Página 3 Empty Re: Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Mensagem por Morgana Qui Fev 14, 2019 3:19 pm

Morgana Le Fay
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O mendigo ficou feliz em receber o dinheiro e para ela era isso o que importava. O que ele ia comprar com aquele dinheiro não fazia diferença mais, afinal ela já havia falado o que precisava para ele.

Não podia negar que a atitude de Jack era algo que ela definitivamente não gostou, mas talvez seja algo que acontecia na profissão dele, mas ela ainda achava que, uma vez que frequentava a igreja, não precisaria agir daquela forma. Ele já estava perendo uma grande infinidade de pontinhos com ela para manter uma boa amizade entre ambos.
No restaurante ela analisava o cardápio. Havia bastante coisas que ela até gostaria de comer mas já que a garçonete disse que o prato do dia era salmão então ela iria comer salmão também. Nessas horas, pela experiência dela, ela sabia que devia sempre pedir o prato do dia.

- Eu vou ficar com o salmão também...

Ela o olha e não acha muito interessante o que ele tinha dito sobre a garçonete. Parecia meio ofensivo na opinião dela. Ela não conseguia entender como é que ele tinha habilidade para falar coisas daquele tipo na brincadeira, ainda mais porque ela tinha a mesma profissão.

Morgana começou a imaginar o que faria se por acaso tivesse um cliente assim como esse rapaz no restaurante onde trabalhava e a única conclusão que chegou é que se ele fizesse algum comentário do tipo, ou o chefe dela iria se impor com o cliente de alguma forma.

- Ela está fazendo o melhor que pode. Talvez um treinamento com algumas dicas a ajudasse mais ela é uma boa funcionaria. Não reclame.

E então ele começou a falar da viagem. Ela nem sabia o que dizer a respeito da viagem porque precisava ainda conversar com o chefe. Era apenas um final de semana mas algo assim do nada poderia trazer grandes problemas ao restaurante.

Hora ou outra enquanto ela comia, ela olhava no relógio vendo se o tempo passava. Aquela meia hora parecia eterna com aquele rapaz ali.
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Mensagem por HaSSaM Qui Fev 14, 2019 4:19 pm

Krauzer - Tommy Vercetti   
Off: Fica ligado na sua interpretação com Ocultismo 1 - Vc não conhece tão bem os assamitas, só sabe que eles são assassinos profissionais off:

Teorias. Conspirações. A mente de Tommy se torna uma maquina com suposições e conjecturas mirabolantes. Eram tantos caminhos para percorrer. Pistas aleatórias que no momento só davam uma pequena luz no fim do túnel sobre aquele caso. O sumiço do Giovanni não foi nenhum acidente, o estado do apartamento declarava isso abertamente, ou feito para parecer. As estratagemas dos imortais eram difíceis de compreender pelo neófito. Havia muitos membros envolvidos. Mike coletava os resquícios das pegadas deixadas no chão com pedaço de um pano e o guardava no bolso, com outro pedaço do próprio lençol da cama limpava as digitas que havia deixado pelo quarto. Como uma bagunça daquela não chamou a atenção dos empregados? Talvez o proprio Giovanni não tivesse feito as perguntas certas aos empregados. Mas no momento já havia vasculhado cada canto ali dentro. Por hora, já estava de bom tamanho os vestígios e pistas que Camillo havia deixado para trás. Já tinha o suficiente para começar.

Ao sair do quarto Tommy era saudado por diversos homens de terno preto ladeando o corredor. Armas em punho. Olhares ferozes de assassinos com sede de sangue. As armas não tinham muito poder de fogo, armas de baixo calibre como pistolas e metralhadores MAC-10. Mas pela quantidade de oponentes seria difícil sair daquela com vida. Mike se retira do quarto com arma em punhos, apontando diretamente para a cabeça do primeiro segurança. Ele tinha culhões, como os jovens mortais costumam dizer. Ele não treme. Firme e seguro de que estouraria a cabeça de pelo menos um dos filhos da puta antes que alguém pensasse em apertar a porra do gatilho. Talvez o poder do sangue em prender mentes e desejos de seus servos ao portador fosse a vantagem mais poderosas dos vampiros.

- Calma calma. - O gerente aparecia por detrás de todos os seguranças - Podem abaixar as armas senhores. - Os seguranças hesitam por um momento, desconfiados - Eu disse: ABAIXEM AS ARMAS - Seu tom de voz agora era firme e feroz. Lentamente, um por um abaixam suas armas, mantendo os olhares firmes em Mike e Tommy. - Sr. Vercetti...- O gerente se aproxima ainda mais do imortal - Peço para que se identifique a próxima vez que vier, Sr. Camillo pode se encontrar desaparecido nas ultimas noites, mas ainda sabemos cuidar de nós mesmos. - Ele da as costas se retirando junto com seus seguranças - A próxima vez não seremos tão gentis   - Ele entra no Elevador - afinal de contas, nosso patrono esta desaparecido... Isso nos da uma imensa sede de sangue. - Seu sorriso era maquiavélico e mortífero deixando a ameaça no ar.
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Mensagem por Heathcliff Qui Fev 14, 2019 5:08 pm

Tommy finalmente deixava o quarto. Assim que saia pela porta, olhava para os lados para se certificar de que ninguém os havia visto. Em seguida, deixava MJ sair e trancava silenciosamente a porta. Porém, enquanto seguiam pelo corredor até os elevadores, foram cercados por diversos homens armados de terno preto. Assim que vê as armas em punho, sacava imediatamente seu revólver, apontando-o para a cabeça de quem parecesse o líder do grupo, ou apenas quem estivesse exatamente à sua frente. Pelo som atrás dele, Mike também sacava suas armas. Agora eles estavam em um impasse, mas em menor número.

HaSSaM escreveu:[center][size=20][i][b]

- Calma calma. - O gerente aparecia por detrás de todos os seguranças - Podem abaixar as armas senhores. - Os seguranças hesitam por um momento, desconfiados - Eu disse: ABAIXEM AS ARMAS - Seu tom de voz agora era firme e feroz. Lentamente, um por um abaixam suas armas, mantendo os olhares firmes em Mike e Tommy. - Sr. Vercetti...- O gerente se aproxima ainda mais do imortal - Peço para que se identifique a próxima vez que vier, Sr. Camillo pode se encontrar desaparecido nas ultimas noites, mas ainda sabemos cuidar de nós mesmos. - Ele da as costas se retirando junto com seus seguranças - A próxima vez não seremos tão gentis   - Ele entra no Elevador - afinal de contas, nosso patrono esta desaparecido... Isso nos da uma imensa sede de sangue. - Seu sorriso era maquiavélico e mortífero deixando a ameaça no ar.[/color]


      Tommy apenas abaixa a arma após todos os homens de preto o fizerem primeiro, mas ainda a segurava. Então Camillo encarniçou toda a equipe do prédio. Ele foi esperto, mas sua equipe parecia ser um tanto quanto incompetente, ao deixarem seu mestre ser capturado em seu próprio quarto dessa forma. A menos é claro que houvesse algo nessa história que Tommy não soubesse.

- Não se preocupe, da próxima vez trarei alguns amigos para a festa! - Dizia sarcasticamente enquanto lhe davam as costas. - Antigamente os criados da família costumavam tratar melhor seus superiores. tsc tsc, esses jovens de hoje em dia...

      Talvez eles soubessem de algo que Tommy ainda não soubesse sobre o desaparecimento de Camillo, ou ao menos alguma pista, mas pela sua recepção, ele duvidava que fossem ajudá-lo com algo.

      OFF: Caso nada de novo ocorra, segue a cena da boate normalmente.
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Mensagem por Ignus Qui Fev 14, 2019 11:47 pm

Para dar uma agilizada vou postar o que pretendo fazer nas próximas noites de uma vez. Qualquer problema me avisa onde paramos, por favor.

Noite 1


O primeiro homem lhe passa um cartão para que pudesse ligar caso precisasse de mais produtos ilícitos.

- E então, conseguiu alguma informação - Pergunta Mike.


Troy desfaz a Ofuscação e dá partida no carro enquanto responde Mike:

-Não sobre nosso alvo, mas agora sabemos a localização de uma boca de fumo e eu tenho o contato de um traficante influenciado por Presença ávido por me ver novamente para vender seus produtos. Eu poderia ter usado violência para arrancar algumas respostas, mas acho melhor uma abordagem mais sutil. No próximo encontro começarei a descobrir o que nos interessa e a lhe impor um laço de sangue.


O carro seguia pelas ruas da periferia. Logo encontrava uma loja de conveniências onde poderia compras as 10 garrafas de vinho barato. Mike ficava confuso sobre as mudanças de planos, sem entender o que estava acontecendo.

- Essas coisas não deve nem ter uvas - Ele pega umas das garrafas - Qual o plano, encher eles de vinho? - Pergunta cético.


-Não devem levar uva mesmo. Essa porcaria deve ser suco industrializado com álcool e corante. Mas serve para o propósito que eu quero: jogar vitae dentro da garrafa para que meus alvos tomem de meu sangue sem saber. Quando for encontrar nosso contato traficante amanhã será útil.

Troy novamente liga o carro o passa a dirigir. Dessa vez ele se encaminha para um dos bares "normais" que havia visto mais cedo. Ele queria um dos bares que não tivessem muitos clientes e com dimensões relativamente grandes, de preferência um com uma mesa de sinuca.

-Agora, Mike, vamos aproveitar o fim da noite para estabelecermos um domínio nosso na cidade. Isso tem três propósitos. Vai facilitar a obtenção de comida, vai nos dar dinheiro e talvez desperta atenção dos cainitas locais. Tudo com discrição. Vamos tomar um bar.

(No bar ele irá se apresentar como Thomas em vez de usar seu nome de verdade)

Chegando no bar Troy pretende pedir 2 uísques e sentar no balcão. Ele vai então usar os dons do sangue {Presença 3} no barman e conversar um pouco com o sujeito para descobrir detalhes práticos sobre o lugar (quantos funcionários trabalham ali e qual a clientela média) e depois saber quem é o dono do lugar. Se o sujeito estiver no recinto ele irá conversar com ele. Se não estiver vai pedir o contato do sujeito para entrar em contato com ele. Troy irá dizer que gostou do lugar e que está querendo comprá-lo.

Tudo dando certo ele irá usar os dons no sangue do sujeito (Presença 3) e seguirá com ele para seu escritório, onde irá convencê-lo (Dominação 3) de que ele vendeu o bar para si e para Mike e agora passaria de dono do lugar para gerente do estabelecimento. A história implantada na mente do sujeito será de que ele já recebeu a entrada e gastou o dinheiro e o resto do preço seria pago parceladamente.

Troy então inspecionará o escritório para ver o ambiente poderia ser usado como refúgio durante as horas de Sol caso a necessidade se apresente. Além disso, caso ainda não existam esses equipamentos disponíveis ele mandará o gerente comprar um sofá-cama para colocar no escritório e uma mesa de bilhar para deixar no salão. No futuro ele usaria o ambiente para se alimentar fingindo que estava levando suas vítimas para o local para transar na cama e queria ter tacos de bilhar para converter em estacas rapidamente se necessário sempre à mão.

Se tudo der certo ao descer Troy pedirá para ser apresentado aos empregados (gostaria de saber apenas quantas pessoas tem por lá e o que elas fazem) e anunciará que ele e Mike são os novos donos do lugar. Ele irá dizer que naquela noite eles vão fechar mais cedo porque ele vai fazer uma levantamento das coisas e dará o resto da noite de folga para o pessoal. Quando estiver sozinho no lugar ele irá colocar 3 pds de sua vitae espalhadas em bebidas e comidas nas quais o sangue não despertaria atenção (molho barbecue, licor vermelho, ketchup, molho de tomate, etc), bem como nas garrafas de vinho que ele comprara mais cedo (antes disso ele vai deixar cada uma delas com apenas cerca de metade de seu conteúdo).

Noite 2
No dia seguinte Troy irá começar a noite com suas duas horas de treinamento diárias para aprender os dons do sangue que Mike conhece e ele não. Depois disso ele usará Mike como fonte de alimento até ficar completamente saciado. A seguir ele passará em uma Starbucks para comprar café para todos os seus funcionários. Ele irá colocar algumas gotas de sua vitae nesse café e chegando no bar irá oferecer a todos os empregados como um presentinho da nova administração.

Não havendo nenhum contratempo ele irá deixar Mike no bar com a orientação de seduzir mulheres que sejam clientes - e não funcionárias - e se alimentar delas com discrição e sem matá-las no escritório. Caso não haja pelo menos 3 mulheres bonitas (do tipo que serve para Troy se alimentar) no staff ele pedirá para que a contratação de 2 mulheres que atendam esses requisitos sejam providenciadas.

A seguir ele irá telefonar para o traficante da noite anterior e perguntar se pode passar por lá para fazer mais uma comprinha. O sujeito estando disponível ele irá novamente comprar $20, mas dessa vez irá aparecer lá "bebendo" o final de uma das garrafas do vinho barato, que ele irá dar de presente ao sujeito e mandar ele beber com o uso de Dominação. Ele irá com a cicatriz no rosto (Ofuscação 3) para o encontro.

Terminado isso vai voltar ao bar e ver como as coisas estão. Se Mike já tiver conseguido se alimentar vai partir com ele de volta ao hotel para treinar mais nos dons do sangue. Caso contrário vai com ele ao reservado para que ele se alimente de seu sangue e a seguir irá ele próprio seduzir mulheres para se restabelecer (Presença 3 e Dominação 2 se necessário).

Noite 3
Troy vai repetir a rotina de treinar por 2 horas, levar café com vitae para seus funcionários e comprar droga e dar vinho pro traficante (Ofuscação pra cicatriz, Dominação pro sujeito beber). Depois disso vai pro bar onde irá se alimentar de clientes que atendam seu paladar (Presença 3 e Dominação 2 se necessário). Ele irá providenciar para ficar totalmente satisfeito e, se necessário repetirá o processo caso Mike não esteja 100% saciado e precise do sangue dele para ficar totalmente saciado.

Noite 4
Repetição da rotina de treinar por 2 horas, café com vitae pros empregados e vinho pro traficante (sempre com a cicatriz quando for vê-lo).

Acreditando que agora já laçou todo mundo em quem queria colocar um laço de sangue a partir dali ele avançaria. Depois de colocar a droga no bolso ele irá convidar o traficante pra tomar uma bebida em algum bar (não o dele) assim que possível. Quando estivesse a sós com o sujeito ele perguntaria no meio da conversa de onde vem a droga que ele revende e tentaria descobrir todos os detalhes que pudesse sobre essa fonte.


Acho que seria legal interpretar a cena dessa conversa com o traficante a partir daí. A depender do que ele contar vou alterar minhas ações)
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Mensagem por HaSSaM Sex Fev 15, 2019 3:30 pm

Morgana le Fay   
Off: Se quiser fazer algo durante o dia só descrever  off:

Morgana julgava as atitudes do homem silenciosamente, sem que o mesmo tivesse conhecimento. Taciturna, a mulher falava apenas o necessário ou quando indagada sobre sua vida pessoal para não criar aquele clima constrangedor e não ser mal educada com o rapaz, afinal de contas, não conseguia entender o objetivo dele ao leva-la para almoçar, apesar de que, talvez já estivesse obvio. Jack por fim desisti de puxar assunto, fazendo o almoço em silencio, mas seus olhos castanhos não deixavam de observa-la nem por um minuto minuto, constantemente o pegava parado olhando para ela. O que será que ele estava pensando? Será que Morgana havia dito alguma coisa? Ou teria alguma coisa errada com suas vestes ou algo em seu rosto ? Morgana percebia que na verdade, O homem estava apenas admirando sua beleza, seus traços, seu jeito. Jack por fim pede a conta para a garçonete e não permite que Morgana ajude na conta, fazendo o papel de um cavaleiro, o valor da gorjeta havia sido generosa. Ambos se retirando daquele restaurante. Caminham em silencio pelas ruas movimentadas de Nova Iorque. Jack morava próximo a Morgana, apesar de ter que andar umas 5 quadras depois de sua residencia.

- Foi um prazer ter a sua companhia - Ele diz se despedindo de Morgana - Espero que possamos sair de novo qualquer dia desses.

Jack segue seu caminho, sem tentar nada de atrevido ou indecente com a mesma, deixando Morgana ali na calçada que logo entra em sua casa. O refugio estava do mesmo jeito de antes. Uma bruma espessa de poeiras eram iluminada pelos raios de sol que entravam pela janela. Pituco estava em sua cama, dormindo preguiçosamente. Já passavam as 13:00 da tarde, Morgana teria o dia inteiro de folga.

********

Segunda-Feira!

O movimento estava tranquilo aquela hora da manha. Apenas alguns fregueses esporádicos entravam no local. Já estava quase na hora do almoço, os funcionários da cozinha preparavam tudo para quando chegassem os clientes, já as garçonetes estavam reunidas nos fundos jogando conversa fora. Morgana estava reunindo as cadeiras e dando uma geral no ambiente para que tudo estivesse em perfeito estado para quando começasse o movimento. Isso muitas vezes acelerava o serviço na hora do Rush.

- Morgana! - Gritou Smith, o gerente do local - Chama a Lucy pra mim, diz que quero vê-la na minha sala! - Ele deu as costas, não parecia de bom humor naquele dia.

Lucy estava reunida junto com as outras Garçonetes do lado de fora, nos fundos. Era um beco sem saída ladeado por diversos prédios comerciais e residencias. Diversas caçambas de lixos e latas espalhadas no local. Uma delas estava com cheiro horrível, comida podre e outros restos. Lucy estava sentada numa caixa de papelão contando o que havia feito no final de semana, parecia que ela havia saído com um cara que só queria leva-la para cama. As outras meninas riram quando ela falou que deu um fora nele e que saiu rapidinho do lugar.

- É serio meninas. Eu sou cachorra criada, o cara pra me levar pra cama tem que pelo menos saber falar direito - Ela gargalhava - Ele mal sabia falar escargot. Meu deus. Que noite!  
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Mensagem por HaSSaM Sáb Fev 16, 2019 9:18 pm

Ignus -  Alex Troy  

Primeira noite - O embargue do demônio!

- As vezes o mais pratico não é o mais sensato - Diz Mike olhando para garrafas de Vinho barato - Não sabia que o vinculo poderia ser criado dessa maneira. Achei que apenas o Sacerdote poderia fazer essas coisas darem certo. - Ele olha as ruas pela janela do carro - Será bom descansar num lugar seguro para variar.

O imortal seguia pelas ruas escuras da cidade, se embrenhando por toda aquela sujeira, muitos bares noturnos eram localizados por seus olhos analíticos, dos mais variados tipos, mas o que buscava era um deles sem muito movimento para não chamar a atenção, status social entre os membros ou mesmo rendimento financeiro não estava nos seus planos no momento. Por todos os lados jovens boêmios se entregando temporariamente aos prazeres da carne para esquecerem de suas vidas vazias. Procurando qualquer coisa que lhes dessem alguma emoção. Mulheres oferecendo o corpo em troca de alguns trocados furados. Mendigos caminhando com sua miséria entalada sem que ninguém o notasse no meio da multidão. Os olhos de Troy esbarram num letreiro quase apagado e ofuscado pelas propagandas dos grandes comércios ao redor. PALACE BAR. Uma imitação do famoso Pubs irlandês. O carro estaciona no meio fio, Alex deixa o carro para trás e  vai até o local para conhece-lo melhor e verificar se atendia as suas necessidades e exigências.

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O local era requintado apesar de precisar de algumas reformas urgentes. As paredes em alguns pontos estavam descascadas e com infiltrações. Os quadros eram antigos e empoeirados. As cadeiras estavam corroídas e gasta. O aquecedor estava com barulho estranho e não era eficiente. O ambiente, mesmo pela falta de cuidado,  poderia ser considerado rustico. No chão uma grande mancha escura redonda chama sua atenção, seria apenas bebida ou havia acontecido alguma coisa ali?  Atrás do balcão um homem jovem de no máximo 28 anos. Ele tinha um olhar serio e pouco convidativo, talvez seja por isso que aquela espelunca estava sem nenhum cliente numa noite como aquela. O homem parecia meio desconfiado no inicio e sem muito interesse na conversa, servia o Uísque e tentava se manter na sua. Mas era inútil, sua força de vontade era tão fraca quanto de uma criança demente, sua indiferença se transformava em paixão doentia e amor deturpado. Brandom O'neill, o barman, não era o dono do local, e sim seu pai John Ò'Neil, o mesmo se encontrava viajando e no momento Brandom que estava tomando conta dos negócios. Apesar que esse não era o tipo de serviço que queria para seu futuro, o mesmo se considerava um ator. Já apareceu em alguns episódios de seriados de TV, alguns comerciais e outras figurações. Mas nunca um papel realmente relevante. O imortal agora podia notar na parede diversos quadros da família O'Niell.

Brandom era um homem falante e se mostrava aberto as perguntas do imortal, começou a beber Uísque junto com o mesmo numa das mesas dos fundos e mudou a placa do Bar para fechado, para ficarem mais a vontade sem a necessidade de serem interrompidos. A historia daquele bar era antiga, começou na Irlanda com seu bisavô. Gael O'neill. O mesmo produzia sua própria cerveja artesanal, era quase como uma tradição familiar. Após a peste da batata que infestou todo o território da irlanda, causando na época uma extrema fome na região pois a batata era o principal alimento dos pobres que dependiam dela para sua sobrevivência. O numero de mortos chegaram aos milhares. A família O'neill se mantiveram forte tanto quanto puderam, mas não teve outro jeito, tiveram que migrar para os Estados Unidos, como o resto da população. Nova Iorque. A terra da liberdade e oportunidade. Foi isso que eles acreditaram por muito tempo, até que começaram a sentir as perseguições. Eram os tempos onde a religião era mais fervorosa e menos tolerante. E com o inicio da Lei seca as coisas pioraram ainda mais. Foi quando Gael se mudou para Los Angeles que no momento era apenas um amontoados de casas no meio do nada, terreno ariado e perigoso. Foi quando Gael fez uma grande fortuna contrabandeando bebidas através da fronteira. E então decidiu construir seu próprio negocio, passando a fazer suas próprias bebidas, o que inclui sua tão famosa cerveja. Foi uma época prospera.  Gael se tornou influente. A família O'neill frequentava os salões da alta sociedade. E como todos os figurões da época investiu seu dinheiro nas ações da bolsa que davam um retorno excelente. Grande erro. A grande depressão levou tudo que ele tinham, o deixando não apenas sem dinheiro como tbm sem qualquer esperança. Ele já estava bem velho, não poderia mais lutar, e não queria mais continuar. Ele tirou sua vida em 3 de janeiro de 1932.

John O'Neill, seu herdeiro, não desistiu. Ele se manteve firme por toda a família. Após vender os bens da família, transformou sua própria casa como pensão e passou a fazer dali seu ganha pão. Os tempos mudaram, as guerras vieram e passaram. A pensão se tornou uma republica de diversos jovens por 4 décadas. Apenas em 1980 é que é que seu filho, John O'neill Jr. trouxe novamente a tradição da família e transformou aquela republica no que realmente deveria ser, um Pubs Irlandês, criando sua própria cerveja no local. Brandom tinha um brilho novo no olhar, o imortal podia perceber que a historia de sua família lhe causava grande orgulho. Brandom é o terceiro filho de 4 irmãos. 2 deles já haviam se mudado, uma para Pasadena e outro é advogado em Nova Iorque. O quarto filho mais novo foi morto recentemente numa onda de violência entre gangues. Seu pai John O'neill e sua esposa se mudaram para Nova Iorque após a perda do filho. Brandom é o único que restou para tocar o bar junto com sua família, ele já é pai de 2 crianças e sua esposa o ajuda nos serviços do bar. Os negócios tem piorado nos últimos anos, a cerveja artesanal não é mais servida, o que era o grande atrativo do estabelecimento. O filhos da cripta, nome de uma das gangues mais barras pesadas da região, ameaçam a família constantemente pois os mesmos atualmente funcionam como uma especie de mafia, coletando impostos dos comércios que queiram funcionar naquele bairro em troca de proteção e segurança. Semana passada ocorreu um tumulto no local, um assalto a mão armado, após Brandom lhe dar todo o dinheiro do caixa, o assaltante atirou a queima roupa num dos clientes do local. Por isso aquela enorme mancha de sangue no chão. O cliente sobreviveu, mas o medo do publico de que poderia voltar a ocorrer aquilo deixou o estabelecimento entregue as moscas.

O bar possuía 3 áreas. Mas apenas 1 estava disponível para o publico, por falta de funcionários não tinha como ampliar o local. O primeiro ambiente era onde Brandom e Troy conversaram quase pela noite inteira, o grande salão com diversas meses espalhadas pelo local, com um amplo balcão com toneis de madeira repletos de cerveja preta caseira, mas não a que criavam anteriormente na época de John, seu pai. O segundo ambiente ficava no porão, onde eles fabricavam a cerveja caseira. Um grande fogão industrial no canto, Panelas enormes com torneiras, pequeno moinho para cereais. Termômetro. Balanças. Baldes. Mangueiras e Toneis de 100 litros. Aquele espaço antigamente era uma grande atração aos fregueses que queriam conhecer de onde tava vindo a cerveja que estava apreciando. Agora o local se encontrava largado. Com poeiras nos objetos, teias de aranha nos cantos e aquele sentimento de abandono pairando no ar, o local só servia para acumular entulho. O terceiro ambiente ficava na parte de cima, muito antigamente era os quartos da republica de adolescentes que faziam faculdade ali por perto, agora havia se tornado o escritório da contabilidade, e um escritório de seu pai. Não havia espaço no local para acomodar uma mesa de sinuca. E as janelas do escritórios impediam de fazer daquele ambiente seu sarcófago diurno. Apenas no porão seria possível tal abordagem. Não foi necessário a compra de  um sofá cama, pois no fundos do local existia um quarto com diversas camas, mas neste local tbm estava presentes as grandes janelas.

Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles - Página 3 Bar210



Segunda noite - Falhas e fracassos formam o homem

Brandom O'Neill gostou de passar as responsabilidades do local para outra pessoa, ainda mais para Alex Troy no qual sentia um grande apreço e que podia confiar. Agora o mesmo não precisava se preocupar com o problema das gangues. Antes de chegar no bar, o imortal passava os ensinamentos para Mike, novamente o rígido treinamento, não falhando um dia sequer no objetivo de despertar seus dons da noite. Mesmo que não houvesse nenhuma resultado aparente. Nenhum sinal de que ele estivesse melhor do que a noite anterior. após finalizar o treinamento meticuloso, ambos partem para o bar. O café batizado já estava em mãos. E o sorriso malicioso nos lábios. Só havia dois funcionários no local, Brandom o bar tender/Gerente e sua esposa que trabalhava no turno diurno enquanto seu marido fazia testes para ser ator. Brandom toma o café de bom grado e com entusiasmo. O movimento estava melhor naquele horário,  o grande publico eram pessoas mais velhas e de etnia irlandesa. Duas das mulheres ali eram do agrado de Troy, mas ambas estavam acompanhadas de seus maridos e nenhuma delas deu brecha para que o imortal pudesse usar seus truques de sedução. Brandom relatou que a contratação de 2 novas funcionarias custariam caro e que no momento o caixa não dispunha de tal valor.

O telefone do traficante chama por 3 vezes seguidas antes de ser atendida. Um longo silencio se formou, ninguém do outro lado respondia. Apenas quando Troy se identificou como sendo o cara da noite anterior é que a voz do outro lado, menos amigável do que da noite em questão, respondeu "Não me ligue novamente" e a ligação foi desligada. assim com os alimentos industrializados daquele sistema capitalista, os poderes do vampiro tbm tinha uma certa data de validade. Claro que dependia do quão bem sucedido o vampiro havia sido e o quão forte sua vitima era para resistir a seus encantos. No momento, Troy não sabe onde falhou. Mesmo diante da rejeição, Troy segue com seu carro para o beco onde se encontrou com os traficantes, mas naquela noite o local estava totalmente vazio aquela hora. mesmo que aguardasse, nenhum movimento era identificado. Mesmo dando voltas nas redondezas, nenhum sinal deles ou mesmo daquela prostituta que o imortal utilizou para localizar os meliantes. Após retornar para o bar, Mike já havia conseguido se alimentar, mas diferente do que imaginou ele utilizou o beco dos fundos, pois o escritório não estava pronto no momento para uso. Ambos retornam para seu hotel barato e continuam os treinamentos. Não havia descanso para seres noturnos como eles.


Terceira noite - Rotina, a fuga dos acomodados!  

O treinamento persistia. Mike já estava mostrando sinais de descontentamento, mas não tinha coragem para dizer diretamente a seu líder. Troy conseguiu capturar com seus ouvidos atentos uma conversa que o mesmo fazia com alguém do bando pelo telefone do hotel "O Filha da puta esta a 3 décadas desaparecido. Temos apenas 1 oportunidade de capturarmos ele antes que se vá novamente. Esse cara é esperto, se desconfiar que estamos atrás dele nunca mais o encontraremos. Isso já aconteceu antes. E enquanto isso, estamos aqui brincando de bar tenders". Até mesmo no treinamento ele se mostrava mais arredio e violento. Mas nenhuma palavra era dita ao imortal. Faltava-lhe coragem. Culhões. Sabia que a diferença de idade era enorme, assim como os dons noturnos. Não havia nenhuma chance caso atraísse a ira de seu líder. Sem qualquer pista de onde poderia localizar o traficante. Troy segue para o bar levando consigo o café batizado.

Diferente do que imaginou, o local estava fechado. As luzes apagadas. Troy ainda não possuía as chaves do bar, pois no momento nunca precisou. Só havia duas alternativas, arrombar o local, sua própria propriedade ou apenas aguardar. Infelizmente o imortal não possuía os números de contato da residencia de Brandom e não fazia ideia do que poderia ter havido para que o mesmo tivesse fechado o bar naquela noite sem ter lhe informado antes. O imortal parte para sua residencia afim de aprimorar os atributos de Mike. Mesmo que este estivesse confuso e perdido sobra os estratagemas do imortal, ele deveria continua treinando. Logo entenderia suas preocupações sobre o porque não deveria tomar o caminho mais facil e desleixado.


Quarta noite - O encontro!

Treinamento. Café. A rotina se repete incansavelmente. Mike estava mais calado aquela noite. Pensativo e inquieto. Seu semblante fechado demonstrava seu desagrado, mas ele permanecia em silencio, mesmo quando confrontado ele não fala uma palavra. Apenas concorda com o que o imortal tenha a dizer ou as desculpas que queira contar. Ele não entraria em confronto direto Troy.

O carro era deixado um pouco mais longe do bar, as ruas estava movimentada e não havia vaga para estacionar. Entrando no bar podia notar, novamente, o pouco movimento do local, seu novo carniçal estava atrás do balcão como de costume, limpando algumas canecas que recentemente foram utilizadas por algum fregues anterior. Quando Troy passou pela porta, Brandom lhe lançou um olhar de alivio, o que deixou o imortal sem entender o que estava havendo. Havia três homens no local. Um estava de frente para Brandom, vestia uma jaqueta negra com diversos adereços brilhantes em prata, em mãos um cigarro que ia se consumindo em longos e curtos tragos. Logo um pouco atrás sentado numa mesa dois homens, um deles tinha um moicano punk colorido no estilo dos anos 80, verde neon se contrastando com o abobora avermelhado. O outro era um gordo repleto de piercing em seu rosto, trajava tbm roupas em couro e um óculos escuros, que nem mesmo dentro do local deixou de utilizar. Este ultimo lançava um olhar rápido em Troy e voltava a conversar com seu parceiro na frente. Alguma coisa estava de errada no local, podia sentir isso em cada célula morta de seu corpo. O cheiro tenso do ar. A ausência da musica. O brilho do couro e a estranheza dos estilos. Esses não eram os fregueses de sempre.

- Que bom que chegou, senhor - Diz Brandom deixando que um meio sorriso morresse lentamente em seus lábios. O medo dele fedia tanto quanto o cheiro de nicotina no ar.

- Então você é o, Thomas? - O homem no balcão gira a cadeira para ficar de frente para o imortal, mas não chegava a se levantar. - Ouvi falar de você. - Seus olhos eram como de um predador. E seu sorriso não era nada amigável.

Mike dava um passo a frente, sentindo que poderia haver sangue. A fúria no olhar. O desejo por encrenca. Aquele desgraçado seria a válvula de escape para a irritação que ele estava sentido nas ultimas noites. Mas ele não avança. Ele não ousaria contrariar diretamente seu líder, pelo menos suas faculdades mentais ainda estavam inteiramente sãs. Como um cachorro adestrado, ele aguarda o breve sinal afirmativo de Troy. Os dois homens sentados na mesa de trás se levantam. Mas um sinal do homem que parecia ser o líder e guiava aquela conversa faz com que os dois recuem lentamente. O momento era de tensão. apreensivos, todos aguardam. Qualquer movimento em falso e eles se estraçalhariam ali dentro.

- Meu nome é Afonso Carlos - Ele bate o cigarro num dos copos vazio a sua frente e então puxa mais um trago, lentamente, fazendo com que aqueles segundos se prolongam ainda mais, deixando aqueles homens inquietos em seus cantos - Quais são seus interesses no meu território?- Sua face agora ficava seria, fitando os olhos do imortal duramente.

[STATUS]
PDS – 14/15
FDV- 10/10
VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF – ------
HaSSaM
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles - Página 3 Empty Re: Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Mensagem por HaSSaM Sáb Fev 16, 2019 10:09 pm

Krauzer - Tommy Vercetti

O clima de tensão se esvai tão rápido quanto começou. No momento, o Giovanni tinha passe livre para se retirar do local. Mas não antes de deixar claro seu desagrado pela forma que foi tratado ali. Os seguranças o tempo inteiro vigiam os passos dos intrusos até a saída. Mike permanecia sempre atendo. A rufada de ar gelado da noite os pega desprevenidos. Mike sempre com o semblante fechado entrava no carro.

- iae, acharam alguma coisa? - Pergunta Harry.

- Quase estouraram nossas cabeças lá dentro. - diz Mike meio puto - Bando de amolfadinhas filho da puta. Que vontade de apertar o gatilho! - Dessa vez suas palavras saem no meio de um sorriso amargo.

- Mas encontraram algo que pudesse ajudar?

- Acho que sim.

O carro deixava para trás o refugio de Camillo e seguia em direção a Boate Orion, era o próximo local das investigações. O trajeto era percorrido lentamente, dessa vez não existia nenhum carro em seu encalço. A musica alta podia ser ouvida na esquina do quarteirão. Jovens bêbados e mulheres em suas minisaias podiam ser vistos caminhando pela rua em direção a Boate. Aquilo era um inferninho da cidade. Uma longa fila estava parado na frente do local. O segurança dizia que já havia chegado ao limite do permitido e pediam para que os jovens aguardassem numa fila que ele chamaria ordenadamente. Uma grande mentira. Ele colocava para dentro apenas aqueles que ele queria, os bem vestidos e os com cara de quem iria ter algo para gastar ali dentro.

Harry e Mike ouvem atentamente o que deveriam fazer ali dentro da Boate. E ambos partem sem fazer maiores perguntas. Ciente de seus deveres. E de suas obrigações, que para Mike se tratava de não arrumar nenhum tipo de confusão ali dentro. O telefone celular, um tipo de tecnologia que poucas pessoas possuíam, era discado o numero de Alessandro. O telefone toca 5 vezes antes de ser atendido por uma secretaria com uma voz doce e gentil. Tommy teve que esperar uns 10 minutos na linha antes que a ligação fosse transferida. Alessandro foi objetivo e não lhe fez nenhuma pergunta sobre o andamento da missão, parecia que já estava ocupado com outras coisas para dar atenção ao bastardo. O telefone de Marciana era atendido prontamente.

- alo? - Pergunta a outra mulher do outro lado da linha.

off: O quanto vc contou as seus lacaios sobre a missão? Pra saber o quão bem eles irão fazer a investigação off
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles - Página 3 Empty Re: Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Mensagem por Heathcliff Seg Fev 18, 2019 9:17 am

Música alta, jovens embriagados e garotas de minissaia disputando a atenção dos alfas da balada. Essa era a selva urbana. Como animais no cio, os jovens desta geração se agrupavam em locais como este todas as noites. A fila enorme indicava o ótimo negócio que estes inferninhos eram, e os lucros eram suficientes para que a entrada fosse cuidadosamente selecionada. Harry teria de dar um jeito. Ultimamente ele estava deixando Tommy bastante impressionado.

- Apenas relembrando os detalhes, este é Camilo Giovanni, desaparecido há pelo menos quatro noites. - Dizia, apontando para a foto de Camilo - O almofadinha do hotel que investigamos momentos atrás. Nosso objetivo principal é descobrir o que aconteceu com ele. Este é seu segurança, James Giovanni, também desaparecido. Este projeto de marginal é Scurvy, alguém com quem Camilo estava negociando logo antes de seu desaparecimento. Este motoqueiro vagabundo é Jack, ao que tudo indica, conhecido como "Smiling Jack". sabe-se que era um inimigo de Camilo, então tomem cuidado. Parece que Camilo costumava atuar no cinema. Usem bem estas informações e voltem assim que descobrirem algo importante. Novamente, não se metam em problemas lá dentro!

      Antes que eles saiam do carro, Tommy ainda lhes dá um último detalhe:

- Ah sim, também sabe-se que Camilo possuía um aliado na cidade, chamado Johnny Stewarts. Este é um nome muito importante da lista!

      Enquanto seus capangas iam, Tommy ligava para Alessandro Giovanni. O telefone tocava diversas vezes e Vercetti sentia que seria deixado na mão. Maldita família, além de não reconhecerem seus esforços e tratarem-no como um capacho, ainda o ignoram, mesmo quando ele estava cumprindo seu trabalho de fiel cãozinho dos Giovanni. Quando estava quase desistindo, o telefone finalmente era atendido. Uma voz inesperada, uma secretária era quem atendia. Farabuttos, que porca miséria.

- Ciao, aqui é Tommy Vercetti, preciso falar com Alessandro!- Troietta.

      A secretária o deixa esperando por vários minutos. longos minutos que apenas enfatizavam como os necromantes o viam como insignificante.
      Após cerca de dez demorados minutos, Tommy finalmente ouvia a voz do bucaiolo.

- Alessandro? Que bom ouvir sua voz! - Cornuto - Já estou em LA. Estive recentemente no apartamento de nosso irmão desaparecido e tive uma péssima recepção de seus criados, mas consegui descobrir muitas coisas, mas ainda preciso ligar as peças do quebra-cabeças. Para isso, preciso do contato de Marcianna Giovanni!

      Como era de se esperar, o desgraçado mal lhe dá atenção, mas ao menos lhe passa o número da puttana. Antes de ligar, Tommy olha pelas janelas do carro para se certificar de que está tudo bem, então imediatamente disca o número dado pelo Giovanni.

      Desta vez o telefone era atendido rapidamente. Uma voz feminina o recebia do outro lado.

- Alo?

- Alo, por gentileza, Marcianna Giovanni?

      Caso quem tenha atendido seja a própria, ou ao menos possa passar a ligação para ela, segue o diálogo:

- Olá, sou Tommy Vercetti, companheiro da famíglia de Miami. Não nos conhecemos pessoalmente, mas acredito que nossos destinos tenham sido cruzados por um indivíduo em comum. Camilo Giovanni! Sinto muito pelo desaparecimento de um companheiro da cosa nostra, mas fui designado para encontrá-lo, ou ao menos descobrir o que lhe aconteceu.

- Esta noite estive no apartamento de nosso amigo e seus criados me ofereceram uma péssima recepção, mas consegui descobrir alguns detalhes importantes para resolver o  mistério. Entre elas, uma carta sua para ele. Sinto que você sabe mais do que eu sobre a situação de nosso irmão, e estes detalhes seriam de extrema importância na resolução do caso, então lhe rogo para que me ajude!

      Se a Giovanni topar, seguem as perguntas:

- Ao que tudo indica, os negócios de Camilo estavam indo muito mal, e por isso alguém desejava sua cabeça. Você saberia me dizer quem exatamente o queria morto por isso?

- Além de sua carta, encontrei também a de um sujeito conhecido como Scurvy. Ao que tudo indica eles estavam negociando, mas os negócios parecem que não saíram como planejado, e por isso Camilo foi abandonado à própria sorte. Você sabe algo sobre esse tal Scurvy?

- Li que você recomenda que Camilo procure a ajuda de Ruth. Você saberia me dizer se ele chegou a entrar em contato com ela? Em caso afirmativo, poderia me passar seu contato?

- Se houver mais qualquer informação pertinente sobre o caso, por favor, peço que me diga. Seja lá o que aconteceu com nosso irmão, eu preciso descobrir!
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Mensagem por Ignus Seg Fev 18, 2019 11:37 am

Primeira noite


- As vezes o mais pratico não é o mais sensato - Diz Mike olhando para garrafas de Vinho barato - Não sabia que o vinculo poderia ser criado dessa maneira. Achei que apenas o Sacerdote poderia fazer essas coisas darem certo. - Ele olha as ruas pela janela do carro - Será bom descansar num lugar seguro para variar.


-Eu havia me esquecido que nós não tivemos necessidade de carniçais desde seu Abraço, então não falamos disso. Obrigar um mortal a beber seu sangue é parecido, mas diferente do ritual. Na Valderie é criado um vínculo de consideração mútua entre os participantes. Já quando você faz um mortal beber de seu sangue você escraviza a vontade dele. Precisa de 3 goles pra ele ficar totalmente sob seu controle e não adianta dar mais de 1 gole por noite. Isso é chamado de Laço de Sangue. Se você der uma quantidade razoável de vitae pra o mortal ele para de envelhecer e fica mais forte. Depois de um tempo acaba demonstrando algum grau rudimentar de uma disciplina também. Vira um quase-vampiro que costumamos chamar de Carniçal. Pode ser muito útil como uma ferramenta pra usar durante o dia.

***

Troy permite a Brandom falar como uma matraca para melhor seduzir o sujeito. Saber da história de vida dele facilitaria o trato com o lacaio no futuro. A bem da verdade, a história de vida dele era até que interessante, então sequer foi muito enfadonho ouví-lo enquanto tomava o negócio de sua família.

Segunda noite

O telefone do traficante chama por 3 vezes seguidas antes de ser atendida. Um longo silencio se formou, ninguém do outro lado respondia. Apenas quando Troy se identificou como sendo o cara da noite anterior é que a voz do outro lado, menos amigável do que da noite em questão, respondeu "Não me ligue novamente" e a ligação foi desligada. assim com os alimentos industrializados daquele sistema capitalista, os poderes do vampiro tbm tinha uma certa data de validade.


Troy fica consternado com a recusa do traficante.

"Mas que diabo. Eu entendo que ele não esteja mais encantado comigo, mas eu ainda sou um cliente que quer adquirir o produto que ele vende. E ele está longe de ser o único fornecedor de drogas das cidade. Que falta de profissionalismo. Bem, acho que vou ter de ir pessoalmente àquele beco sujo de novo. Não faz mal."


No momento, Troy não sabe onde falhou. Mesmo diante da rejeição, Troy segue com seu carro para o beco onde se encontrou com os traficantes, mas naquela noite o local estava totalmente vazio aquela hora. mesmo que aguardasse, nenhum movimento era identificado. Mesmo dando voltas nas redondezas, nenhum sinal deles ou mesmo daquela prostituta que o imortal utilizou para localizar os meliantes.


Ter perdido o rastro da boca de fumo era muito frustrante. Até ali a cadeia de fornecimento de drogas era a melhor pista que ele tinha chegar a um cainita. Troy dá mais algumas voltas, porém sem êxito e acaba indo embora pensando que teria que encontrar outro traficante ou um prostituta com cafetão no dia seguinte como novo ponto de partida.

Terceira noite


O treinamento persistia. Mike já estava mostrando sinais de descontentamento, mas não tinha coragem para dizer diretamente a seu líder. Troy conseguiu capturar com seus ouvidos atentos uma conversa que o mesmo fazia com alguém do bando pelo telefone do hotel "O Filha da puta esta a 3 décadas desaparecido. Temos apenas 1 oportunidade de capturarmos ele antes que se vá novamente. Esse cara é esperto, se desconfiar que estamos atrás dele nunca mais o encontraremos. Isso já aconteceu antes. E enquanto isso, estamos aqui brincando de bar tenders". Até mesmo no treinamento ele se mostrava mais arredio e violento. Mas nenhuma palavra era dita ao imortal. Faltava-lhe coragem. Culhões. Sabia que a diferença de idade era enorme, assim como os dons noturnos. Não havia nenhuma chance caso atraísse a ira de seu líder. Sem qualquer pista de onde poderia localizar o traficante. Troy segue para o bar levando consigo o café batizado.


A irritação de Mike era algo preocupante. Se fosse apenas pelo temperamento Troy certamente teria chamado Boris para vir com ele para aquela missão, mas Boris era um ruivo gigante que chamava atenção demais para uma missão de infiltração, então o mais lógico fora convocar Mike mesmo. Troy confiava que poderia esmagar o outro cainita em combate se a necessidade se apresentasse, mas a um Ductus cabia liderar. Violência era um recurso extremo e que azedava as realações. Pensando nisso ele se esforça ser um pouco mais agradável com seu subordinado naquela noite.


Diferente do que imaginou, o local estava fechado. As luzes apagadas. Troy ainda não possuía as chaves do bar, pois no momento nunca precisou. Só havia duas alternativas, arrombar o local, sua própria propriedade ou apenas aguardar. Infelizmente o imortal não possuía os números de contato da residencia de Brandom e não fazia ideia do que poderia ter havido para que o mesmo tivesse fechado o bar naquela noite sem ter lhe informado antes. O imortal parte para sua residencia afim de aprimorar os atributos de Mike. Mesmo que este estivesse confuso e perdido sobra os estratagemas do imortal, ele deveria continua treinando. Logo entenderia suas preocupações sobre o porque não deveria tomar o caminho mais facil e desleixado.


Não ter pego cópia das chaves ou o contato de Brandom havia sido um erro bem estúpido. Era engraçado como deslizes de ordem prática se apresentavam quando alguém está realizando uma tarefa aparentemente simples. Troy decide que na noite seguinte pegaria as chaves de Brandom e mandaria ele tirar cópia das chaves que sua esposa tinha para nunca mais ficar trancado do lado de fora.

Voltando ao hotel ele dessa vez decide ensinar um pouco dos dons do sangue para Mike em vez de tentar aprender os deles com o intuito de tentar melhorar seu moral. Troy tenta transmitir a seu pupilo os dons da Ofuscação naquela noite.

Quarta noite

Treinamento. Café. A rotina se repete incansavelmente. Mike estava mais calado aquela noite. Pensativo e inquieto. Seu semblante fechado demonstrava seu desagrado, mas ele permanecia em silencio, mesmo quando confrontado ele não fala uma palavra. Apenas concorda com o que o imortal tenha a dizer ou as desculpas que queira contar. Ele não entraria em confronto direto Troy.


Troy não finge não ter percebido o desagrado. Ele diz que também está frustrado por ainda não terem encontrado um cainita local, mas que missões de infiltração exigiam paciência. Era melhor ir devagar e cumprir o objetivo do que se apressar e falhar na missão. Ele pergunta a Mike se ele tem alguma sugestão, aduzindo ao final que sempre estava aberto a ouvir seus irmãos.

***


O carro era deixado um pouco mais longe do bar, as ruas estava movimentada e não havia vaga para estacionar. Entrando no bar podia notar, novamente, o pouco movimento do local, seu novo carniçal estava atrás do balcão como de costume, limpando algumas canecas que recentemente foram utilizadas por algum fregues anterior. Quando Troy passou pela porta, Brandom lhe lançou um olhar de alivio, o que deixou o imortal sem entender o que estava havendo.


O olhar de alívio de Brandom dispara alertas em Troy. Alguma coisa estava errada ali. Se alguma coisa assustara seu lacaio era sinal de que poderia haver uma ameaça iminente.


Havia três homens no local. Um estava de frente para Brandom, vestia uma jaqueta negra com diversos adereços brilhantes em prata, em mãos um cigarro que ia se consumindo em longos e curtos tragos. Logo um pouco atrás sentado numa mesa dois homens, um deles tinha um moicano punk colorido no estilo dos anos 80, verde neon se contrastando com o abobora avermelhado. O outro era um gordo repleto de piercing em seu rosto, trajava tbm roupas em couro e um óculos escuros, que nem mesmo dentro do local deixou de utilizar. Este ultimo lançava um olhar rápido em Troy e voltava a conversar com seu parceiro na frente. Alguma coisa estava de errada no local, podia sentir isso em cada célula morta de seu corpo. O cheiro tenso do ar. A ausência da musica. O brilho do couro e a estranheza dos estilos. Esses não eram os fregueses de sempre.


O moicano e o couro faz com que o esteriótipo dos Brujah imediatamente venha à cabeça de Troy. Seria possível que eles tivessem tomado conhecimento de seu pequeno negócio tão rápido? Ele estava há apenas 3 noite ali e agira com muito discrição. Bem, se era o caso de vampiros o terem encontrado, tanto quanto melhor. O cenário era ideal na verdade. Seus visitantes acreditavam que eles o haviam encontrado contra sua vontade quando na realidade era Troy quem queria encontrar os vampiros locais.


- Que bom que chegou, senhor - Diz Brandom deixando que um meio sorriso morresse lentamente em seus lábios. O medo dele fedia tanto quanto o cheiro de nicotina no ar.

- Então você é o, Thomas? - O homem no balcão gira a cadeira para ficar de frente para o imortal, mas não chegava a se levantar. - Ouvi falar de você. - Seus olhos eram como de um predador. E seu sorriso não era nada amigável.


Os olhos de predador do sujeito fazem com que Troy fique ainda mais convicto de que estava diante de outro vampiro. Agora era hora de escolher: coação e violência para arrancar informações ou uma atitude insidiosa para conhecer ainda mais vampiros e discretamente investigar o paradeiro de seu alvo?


Mike dava um passo a frente, sentindo que poderia haver sangue. A fúria no olhar. O desejo por encrenca. Aquele desgraçado seria a válvula de escape para a irritação que ele estava sentido nas ultimas noites. Mas ele não avança. Ele não ousaria contrariar diretamente seu líder, pelo menos suas faculdades mentais ainda estavam inteiramente sãs. Como um cachorro adestrado, ele aguarda o breve sinal afirmativo de Troy. Os dois homens sentados na mesa de trás se levantam. Mas um sinal do homem que parecia ser o líder e guiava aquela conversa faz com que os dois recuem lentamente. O momento era de tensão. apreensivos, todos aguardam. Qualquer movimento em falso e eles se estraçalhariam ali dentro.

- Meu nome é Afonso Carlos - Ele bate o cigarro num dos copos vazio a sua frente e então puxa mais um trago, lentamente, fazendo com que aqueles segundos se prolongam ainda mais, deixando aqueles homens inquietos em seus cantos - Quais são seus interesses no meu território?- Sua face agora ficava seria, fitando os olhos do imortal duramente.


Troy faz um sinal com a mão aberta para Mike, análogo ao que o tal de Afonso fizera para seus subordinados, sinalizando para ele não avançar. Aquilo tinha dupla intenção: demonstrar que ele era quem mandava em sua dupla e sinalizar que ele não queria um combate.

"Vou usar a via discreta. Para todos os fins eu sou apenas um cainita que quer se instalar na cidade porque ela é anarquista para não ter de lidar com Camrilla ou Sabá. Esse sujeito não vai ficar feliz com um invasor, mas é provável que queira negociar. Ou pelo menos apenas me persuadir a ir embora com ameaças. Fosse de outra forma ele teria me atacado em vez de vir conversar primeiro."

-É um prazer conhecê-lo, Afonso. O que eu quero? Uma vida longa, discreta e distante da Camarila. Agora, se me permite um pouco de franqueza, estou confuso com a parte final da pergunta. Ao que me consta estamos em terras anárquicas e livres. O que te leva a crer que meu bar seja seu território?
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Mensagem por Morgana Seg Fev 18, 2019 12:27 pm

Morgana Le Fay
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Morgana tinha aquele jeito de ser. Ela não costumava falar muito de si pois não gostava de se expor. Não era por culpa dele que ela falava pouco, mas sim porque era assim mesmo. Por mais que ela não estava contente com certeza atitude dele, observava tudo e tentava entender o que ele queria com tudo aquilo. Talvez ela bem lá no fundo já soubesse o porquê de tudo aquilo, mas tirar conclusões precipitadas machucava muito.

O rapaz acaba optando por fazer o almoço em silêncio. Ela percebe sutilmente que as vezes ele a olhava. Não conseguia dizer alguma coisa ou até mesmo perguntar sobre aquilo mas as vezes podia parecer que seria exagero dela, que ela estava vendo coisas demais onde não havia nada na verdade. Ela não estava na cabeça dele para saber de tudo, então observar era o que podia fazer.

Terminaram de almoçar e quando ela ia pagar sua parte ele não permitiu. Aquilo a deixou muito corada e constrangida. Ela tinha dinheiro para pagar mas porque isso agora? Ela tentou argumentar com ele mas não deu muito certo. Ela então deixou claro que da próxima vez, ela é quem pagaria.

Sem querer dar muita esperança de algo à Jack, ela acaba falando que ambos sairão de novo em algum outro momento. Será que isso iria deixa-lo feliz?

Andando pelas ruas, ele a deixou em casa, uma vez que moravam até que próximos. Ainda bem que ele não tentou fazer nada de indecente. Isso já fez com ele ganhasse alguns pontinhos com ela. E isso seria um bom sinal para ele. Quem sabe ela não sentaria com ele no próximo domingo?

Já em seu apartamento, tudo estava como ela havia deixado e graças a Deus Pituco já estava dormindo em seu canto e isso ajudava bastante, pois poderia dar um jeito no apartamento enquanto a criança dormia. O dia se folga para cair bem a calhar...

[...]

Finalmente chegou a Segunda-feira.
A maioria das pessoas não gosta de uma Segunda-feira pois é bem o começo de mais uma dura semana de trabalho, mas ela gostava. Tinha passado um ótimo dia com seu amado Pituco e estava recarregada para voltar ao trabalho.

Chegando no trabalho, já foi logo fazendo varias coisas, mas tinha que chamar uma colega sua para conversar com o seu chefe e infelizmente ele não parecia nada estar de bom humor. Como é que ela iria conversar com ele sobre aquela viagem da igreja no fim de semana?. Seu nome era Lucy e ela estava do lado de fora do estabelecimento conversando com outras.

Morgana chegou, pediu desculpa por interromper a conversa de todas e disse:

- Lucy, o senhor Smith precisa falar com você na sala dele...

Ela não sabia se devia dizer ou não que o chefe parecia não estar de bom humor. Optou então por dizer, pois iria gostar de saber se a situação fosse inversa, mas para evitar uma maior alarde, ela se aproximou mais da colega e disse baixinho perto dela.

- Vai com cuidado pois ele não parece estar de muito bom humor...
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Mensagem por Poeta Seg Fev 18, 2019 4:09 pm

Apesar do pouco tempo que tivera, Andrew conseguiu reunir muitas informações, algumas úteis outras nem tanto, mas lhe faltou tempo para estudá-las com mais cautela. Ele usaria o final desta noite para isso, afinal nâo teria a tranquilidade de explorar uma cidade caótica como L.A com poucas horas antes do amanhacer.

Ao desembarcar no famoso LAX o Tremere solicitou um táxi e foi direto para algum hotel que considerasse seguro suficiente para sua estadia na cidade. Enquanto isso Andrew aproveitou para ligar para alguma empresa de Segurança renomada a fim de contratar um carro blindado com motorista e mais 2 seguranças profissionais, preferencialmente ex-seals, o Cainita já havia contratado alguns em outras ocasiões e eles faziam jus a reputação que tinham. Ele marcaria para o dia seguinte, no ínicio da noite e em frente ao hotel.

O Tremere sentou-se confortavelmente em frente a escrivaninha, pegou uma caneta e começou a fazer suas anotações:

No centro da folha ele escreveu "KATRINA* (morta)"; puxando uma seta, ele escreveu "pertences" logo abaixo;
Ainda do centro ele puxou uma seta maior a sudoeste, onde escreveu "SCURVY (Brujah AT)"; puxando duas seta, eles escreveu logo abaixo "Aliado" e "Perigoso";
Novamente do centro ele puxou uma seta agora a sudeste, onde escreveu "RICHARD (Malk)"; puxando 4 setas ele escreveu logo abaixo: "Prole", "Gehenna", "Mulher c/lua crescente" e "Treta com Setita";
Mais uma vez a partir do centro ele puxou outra seta agora para cima, onde escreveu "MADAME LAURENE"; puxando uma seta para cima ele escreveu "Oswald Wachter (importante ???)"; Do nome Madame Laurene ele puxou 2 setas logo abaixo escrevendo: "Espiã" e "Lua Crescente".
Na parte de baixo da folha ele escreveu "*Culto a Lilith"

Após organizar num papel o seu mapa mental ele o observava com atenção. Uma palavra se destacou em suas anotações: "Lua Crescente", entâo ele puxou um traço de cada uma dessas palavras direcionando-os ao meio e onde eles se encontraram ele escreveu um x com um pequeno círculo ao redor e anotou do lado "Gehena", apenas para ficar destacado a correlação.

Agora sobre a pesquisa entregue pela sua carniçal ele apenas destacou com uma caneta marca texto as frases:
Catedral de Nossa Senhora dos Anjos
Catedral de Santa Vibiana (orfanato)
Aumento da Criminalidade
Gangues
Vazamento Usina Nuclear
Samuel Peterson
Boate Orion
Boate Avalon

Então Andrew circulou duas informações que ele já havia visto antes:
Catedral de Nossa Senhora dos Anjos e Boate Avalon

Após seu brainstorm o Tremere tinha dois lugares por onde poderia começar. Apenas por questão de afinidade a Catedral seria o seu primeiro destino no dia seguinte.
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Mensagem por HaSSaM Seg Fev 18, 2019 5:25 pm

Krauzer - Tommy Vercetti

- Pode deixar chefe. - Diz Mike orgulhoso por receber uma missão de verdade dessa vez.

Ambos saem do carro de forma altiva. Como se fossem senhores da noite. Não tinham qualquer problema para entra na boate. Pouca conversa, talvez algum suborno e pronto, já estavam do lado de dentro. Isso causava algum descontentamento dos jovens aguardando do lado de fora, mas assim era a vida. Injusta. O mundo girava ao redor daqueles que tinha o charme de Benjamin Franklin, o mesmo cara impresso nas notas de 100 dólares. A ligação parecia demorar uma eternidade, mas logo já estava falando com Marciana Giovanni.

- Esta sou eu - A voz do outro lado parecia confusa. Tommy prossegue mas é cortado pela mulher de forma polida - Sr. Tommy . Sr. TOMY. Esta linha não é segura. Fale apenas o necessário por favor! - Ela parecia mais ríspida. - Péssima recepção? - Seu tom não era agradável e parecia ficar cade vez pior - Você foi agraciado pela duvida dos deuses por ele entrar em contato com Filippo antes de usar de força letal como foi ordenado para qualquer intruso que se aproximasse do local. Após Filippo acessar as câmeras de segurança é que pudemos amenizar a situação. Se considere um homem de sorte, Sr. Tommy. Mas me diga, o que precisa saber ? - Ela pergunta por fim dando a deixa do imortal - Ahh. Meu querido irmão sempre foi um homem perturbado com as relações de poder entre nossa família. - Ela suspira, um Tique de muitos mortais - Nós ignoramos isso por muito tempo, afinal, sua sede de poder era benéfica, isso o fez prosperar em Los Angeles com a indústria cinematográfica. Nos últimos anos esse problema se agravou. A empresa sofreu com alguns problemas judicias e Camillo não quis ouvir a voz de sua família, depois veio o escândalo do presidente da firma. As ações da empresa desabaram. - ela fazia um pausa - Nós insistíamos que ele aceitasse nossa ajuda. Em nossas ultimas conversas ele parecia um lunático, paranoico com todos ao seu redor, extremamente cético sobre nossa capacidade de ajuda-lo. Acho que ele chegou a desconfiar da família. Não aceitava ajuda e relatava estar sendo perseguido, pelo que ? Por todos! Se você tivesse conversado decentemente com um dos seguranças dele, saberia disso. 3 deles foram mortos apenas para vigiarem o outro lado do que pudesse estar atrás dele. Claro que foi inútil. Camillo não conseguiu localizar os fantasmas dos mortos e isso o preocupou ainda mais, sua situação se agravava a cada noite.  Ele andava pelo hotel nas horas diurnas quando o sol estava alto no céu. Começou a ser vigiado de perto. Passou dias e noites indispostos por queimaduras graves. até que aconteceu o que vc já sabe. É uma tragedia - Um longo silencio se formou antes dela continuar - Scurvy? Scurvy? Me lembro desse nome. Não foi o Membro da ralé que fugiu do sabá ? Isso é tudo que eu sei. Acho que deve procurar por Johnny Stwarts. Esta no envelope que o entregamos. Comece pelos esgotos e logo encontrará o culpado ou descobrir o que houve com ele.

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Ignus -  Alex Troy

- Poderíamos ter dado conta daqueles dois idiotas no beco. Ele teria nos dado tudo que queríamos. E afinal de contas,  Mortos não falam.  - Essa era a resposta de Mike ao ser indagado.

******

Tensão. O clima não era dos melhores e Troy decidiu não piorar as coisas. Com um sinal discreto acalmou os ânimos a flor da pele de Mike e ouviu as indagações do homem. Mike se posicionou atrás do imortal, atento, observando todos os presentes. Em contra partida os dois homens atrás de Carlos pareciam agir da mesma maneira. alerta a todos os mais sutis movimentos. Apenas aquele que parecia ser o líder daquela Coterie estava mais tranquilo em seu banco, com a presunção de que estava com o controle da situação. Com desenvoltura, Alex elabora alguns argumentos do porque estava ali, mas sem falar claramente, apenas deixava vago a imaginação dos presentes. Levando em considerações seu raso conhecimento sobre o Estado Livre Anarquista, embrenhado em diversas suposições de como funcionaria aquele tipo de Domínio, sem líder, sem regras. O olhar intimidador de Afonso se esvai lentamente, O brilho de confusão no olhar embaralhado com pensamentos internos. Ele se levanta de sua cadeira. Inquieto e calado. suas mãos esmigalhavam o cigarro em suas mãos. fechando e abrindo os punhos apreensivo. Parecia perturbado com alguma coisa que havia sido dito. Brandom se afastou do local, se colocando mais distante dos homens.

- Foda-se o  Estado Livre. Aqui, eu sou seu Senhor.  -
ele vocifera aquelas palavra com ódio no olhar, mas não parecia tão confiantes quanto antes. Era como se não quisesse dar o braço a torcer. - A menos que... - A montanha de gordura que era seu parceiro se aproximou de sua retaguarda e cochichou alguma coisa em seu ouvido. Ele parecia ponderar antes que o enxotasse de perto dele por ter sido refutado de alguma maneira. Ele sacava seu revolver. Mas nenhum movimento brusco era realizado, apenas pendia naturalmente em suas mãos abaixadas.  - Vocês tem até amanha a noite para deixar a cidade.

O trio se prepara para ir embora. Os capangas na frente e por ultimo Afonso, com o olhar de que havia perdido a primeira batalha mas não desistiria tão fácil.
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Mensagem por Ignus Seg Fev 18, 2019 10:29 pm

- Poderíamos ter dado conta daqueles dois idiotas no beco. Ele teria nos dado tudo que queríamos. E afinal de contas,  Mortos não falam.  - Essa era a resposta de Mike ao ser indagado.


Troy pensa em retorquir, mas havia uma boa dose de verdade nas palavras de Mike. Claro que isso faria com que eles tivessem dificuldade em investigar quando encontrassem o chefe dos traficantes, mas havia sempre o caminho da coação e violência. De toda forma ele já estava suficientemente incomodado para Troy forçar ainda mais a situação, então o Ventrue se limita a dizer que seria um caminho possível. E que seria adotado caso em curto prazo eles não encontrassem um cainita local de outra forma.

****


Tensão. O clima não era dos melhores e Troy decidiu não piorar as coisas. Com um sinal discreto acalmou os ânimos a flor da pele de Mike e ouviu as indagações do homem. Mike se posicionou atrás do imortal, atento, observando todos os presentes. Em contra partida os dois homens atrás de Carlos pareciam agir da mesma maneira. alerta a todos os mais sutis movimentos. Apenas aquele que parecia ser o líder daquela Coterie estava mais tranquilo em seu banco, com a presunção de que estava com o controle da situação.


Troy fica contente por não estar sozinho naquela incursão. Mike era um militar de carreira. E passara anos sendo treinado por ele próprio nos caminhos da Espada de Caim. Suas costas estavam bem protegidas com seu parceiro ali.

A postura dos dois acompanhantes do tal Carlos era também a de apoio tático, o que era esperado naquela circunstâncias. A calma do sujeito, todavia, destoava do resto da cena.

"Esse sujeito deve estar acostumado a lidar com neófitos que se assustam com facilidade. Ele não faz a menor ideia do risco que ele está correndo aqui comigo. A menos que ele me convoque para prestar esclarecimentos a algum vampiro superior ou alguma outra coisa que me ajude na infiltração local ele irá descobrir muito em breve a extensão de sua tolice."


Com desenvoltura, Alex elabora alguns argumentos do porque estava ali, mas sem falar claramente, apenas deixava vago a imaginação dos presentes. Levando em considerações seu raso conhecimento sobre o Estado Livre Anarquista, embrenhado em diversas suposições de como funcionaria aquele tipo de Domínio, sem líder, sem regras. O olhar intimidador de Afonso se esvai lentamente, O brilho de confusão no olhar embaralhado com pensamentos internos. Ele se levanta de sua cadeira. Inquieto e calado. suas mãos esmigalhavam o cigarro em suas mãos. fechando e abrindo os punhos apreensivo. Parecia perturbado com alguma coisa que havia sido dito. Brandom se afastou do local, se colocando mais distante dos homens.


Aquela confusão não parecia normal. Seria o sujeito um Malkaviano? Um Lunático poderia ser uma fonte de informações problemática.


- Foda-se o  Estado Livre. Aqui, eu sou seu Senhor.  - ele vocifera aquelas palavra com ódio no olhar, mas não parecia tão confiantes quanto antes. Era como se não quisesse dar o braço a torcer. - A menos que...


O Ductus aguarda ansioso. Ele esperava que caso sua presença na cidade fosse tolerada alguma exigência lhe fosse feita. A rigor, dependendo da exigência ele poderia até acabar sendo apresentado a outros cainitas locais, o que só facilitaria sua investigação.


- A montanha de gordura que era seu parceiro se aproximou de sua retaguarda e cochichou alguma coisa em seu ouvido. Ele parecia ponderar antes que o enxotasse de perto dele por ter sido refutado de alguma maneira.


"Interessante o balofo ter ido falar com seu chefe. O que será que ele disse? Foi algo que o contrariou. Talvez ele tenha sido persuadido pela baboseira de terra livre que eu falei. Faria sentido, ainda mais depois que o chefe dele decidiu dizer que não dava a mínima para os anarquistas. Talvez se as coisas esquentarem ele fique até em dúvida se faz algo contra nós ou não. Um momento de hesitação por parte dele acabaria com a vantagem numérica do adversário por tempo suficiente para eu neutralizar o Carlos. E abatido o macho alfa eu aposto como seus dois asseclas baixam a bola rapidinho.."


Ele sacava seu revolver. Mas nenhum movimento brusco era realizado, apenas pendia naturalmente em suas mãos abaixadas.  - Vocês tem até amanha a noite para deixar a cidade.


"Esse sujeito realmente acha que um revólver seria capaz de me intimidar? Patético. Meu café quente seria capaz de causar mais dano a um cainita do que aquela arma de baixo calibre. Pior que isso. Ele realmente acha que eu poderia simplesmente deixá-lo sair daqui pacificamente depois de receber um ultimato desses? Eu teria que ser um completo imbecil para dar a ele a vantagem de escolher o momento de me atacar em vez de acertar ele aqui e agora."

Troy se sente frustrado pela mudança de linha de ação de seu interlocutor. Ele parecia estar seguindo justamente para onde ele queria, mas então mudou de ideia e decidiu exigir que ele partisse da cidade. Pelo visto o caminho da sutileza não renderia frutos. Bem, a boa e velha violência sempre era uma alternativa válida. E normalmente divertida.

Visando a, simultaneamente, dar uma última chance para o caminho da infiltração pacífica e se preparar para uma investida avassaladora Troy ao mesmo tempo em que queima sua vitae diz:

-Olha Carlos, parece que começamos com o pé esquerdo. Eu só quero ficar na minha e tocar minhas noites sem dar satisfação a ninguém. Não vim para ser um mau vizinho. Será que não podemos chegar pacificamente a um consenso?


1pds para ativar rapidez no próximo turno
2pds em destreza
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Mensagem por Heathcliff Ter Fev 19, 2019 2:32 pm

Tommy mal conhecia a Pirla e já havia desenvolvido asco por sua voz e seu tom para com ele. "Péssima recepção? Você foi agraciado pela duvida dos deuses por ele entrar em contato com Filippo antes de usar de força letal como foi ordenado para qualquer intruso que se aproximasse do local", "Considere-se um homem de sorte, Tommy", "Se você tivesse conversado decentemente com um dos seguranças dele, saberia disso". Que vaca arrogante, como todos nessa família de bastardos necrófilos incestuosos.

      É, parece que Camilo estava realmente neurótico. Andar pelo apartamento durante o dia, queimaduras solares. Seja lá o quem o estava ameaçando, era mais terrível que o próprio flagelo solar? O homem chegou a assassinar seus capangas para vigiarem o outro lado, mas não conseguiu localizar os fantasmas, Muito estranho. Do que ele tinha tanto medo? Medo que algo viesse do outro mundo para levá-lo?

      "Ralé" e "Sabbat". Após perguntar mais sobre estes termos "desculpe minha ignorância, irmã", ele descobre que o tal sujeito além de ser um membro, estava entre os piores vampiros para se envolver, mas o que esperar de um necromante que prefere um bronzeado solar a enfrentar seus demônios de frente?

      A pior parte foi sobre o tal Johnny Stewarts. Procurar pelos esgotos? Ela só poderia estar brincando. Qual exatamente a extensão do sistema de esgotos de LA?!

- Desculpe, mas... poderia ser mais precisa? Vasculhar os esgotos da cidade poderia levar semanas, além disso, eu duvido que Camilo se embrenharia nos esgotos para ver esse tal de Stewarts. Eles deveriam ter algum ponto de encontro ou forma de contato. Não possui a mínima ideia de onde eu possa começar?

      Tommy já esperava uma resposta zangada da porca putanna, mas que se dane, se ela não pudesse lhe fornecer as informações, não precisaria dela para nada mesmo.
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Mensagem por HaSSaM Ter Fev 19, 2019 9:36 pm

Morgana le Fay    

Todos que conhecia no serviço falava a mesma coisa. A segunda-feira era o pior dia da semana. Primeiro porque seu relógio biológico vira uma bagunça após tentar compensar as horas de sono que não conseguiu dormir durante a semana e tem aqueles que passam o fim de semana em boates e baladas, desregulando sua rotina e necessitando de mais descanso. Isso fazia com que a segunda-feira se tornasse, não só o inicio de uma semana longa de serviço, como tbm o dia em que teria que deixar toda a bagunça para trás e se acostumar a rotina do trabalho. Como Morgana não fazia nenhum dessas coisas, segunda-feira era um dia onde poderia ter muitas oportunidades, colocar seus planos de alcançar seus sonhos e lutar por uma vida melhor. Então ela seguia para o serviço. O local estava praticamente vazio. As arrumações necessárias já haviam sido feitas.

- O que aquele puto quer comigo? - Ela pergunta confusa se levantando - ah meu Deus. Lá vem outro sermão, quer apostar quanto ? - Ela diz em tom de brincadeira enquanto as outras meninas sorriam.

Ela seguia para a sala do gerente. Deixando Morgana ali com as meninas.

- Diz ai Morgana, como foi seu fim de semana? -
Pergunta uma das meninas, tão antiga quanto Lucy no local.


----------------------
Poeta - Andrew Kingler  

Já passavam das 2 horas da manha e mesmo com o avançado horário noturno, o movimento do Aeroporto internacional LAX não tinha nenhum descanso. Recebendo e levando pessoas para o mundo inteiro. Andrew Kingler era uma dessas pessoas, caminhando entre a multidão miscigenada e desembarcando no terminal 7. Logo na saída conseguia localizar a área destinada aos táxis. O taxista que o atendeu era um árabe barbudo e gordo com uma péssima pronuncia de seu idioma e com o temperamento curto para o trafego de Los Angeles, gritando e xingando os outros motoristas. Andrew buscava seu telefone portátil e discava para uma das empresas de segurança privada que atuava com ex militares. Blackwater é uma empresa nova no mercado, fundada no ano anterior pelo ex oficial da marinha Erik Prince fornecendo serviços ao Governo Federal, empresas como guarda costa em região Hostil e outras figuras importantes. As negociações ocorrem de forma rápida, por ser cliente antigo, poucas burocracias para serem resolvidas, a mulher do outro lado da linha apenas confirmava algumas informações e preenchia algum formulário. Deixando assim agendado para o dia seguinte as 19:00 horas da noite.

As ruas sujas de Los Angeles ficam para trás. O taxista o deixa em frente ao Hotel Century Plaza, referencia de diversos filmes e musicas da cultura pop, na época de sua inauguração era o edifício mais alto de Century City e até os dias de hoje sua arquitetura tem atraído viajantes do mundo todo. Seria o local ideal para passar a noite, longe da criminalidade da cidade e ofuscado pela massa de humanos dos predadores noturnos. O luxo do local parecia menosprezar aqueles que não estavam inseridos na alta sociedade. Após realizar o Check-in no hotel e receber seu cartão magnético, Andrew seguia para seu quarto afim de aproveitar as ultimas horas da noite refletindo sobre a situação em que tinha em mãos. Debruçado sobre a escrivania do quarto com a luz sobre sua cabeça, a caneta riscava pelo papel criando um organograma em estilo vertical para que sua mente visualizasse a estrutura de importância de cada membro, e que tipo de vinculo cada um tinha sobre o outro. Esclarecendo algumas duvidas e elaborar melhor seu plano de ação. a conclusão foi que começaria pela catedral dos Anjos, Refugio de Richard Gatling.

As paredes cinzas e frias da catedral parecem sussurrar uma historia antiga sobre redenção, com as estatuas em pedra de anjos e gárgulas macabras, enquanto os cafetões e viciados pelas redondezas pareciam contar outra. Uma sirene soa ao longe junto com o barulho de um sino de uma igreja mais distante. O local estava completamente deserto aquela hora da noite, exceto pela escoria da sociedade, mendigos e vagabundos que transitavam esporadicamente. O carro negro estava logo atrás encostado no meio fio. Os dois seguranças taciturnos (Bob e Matt nomes que lhe informaram ser fictícios) se mantinham sempre em sua retaguarda alerta para qualquer eventualidade. A enorme porta dupla de madeira maciça estava aberta, convidando o imortal e qualquer outro miserável que quisesse fugir daquele ambiente opressor a se refugiar na casa de Deus. O lado interno era escuro, apenas uma lampada na outra extremidade iluminava o altar deixando a fileira de bancos de madeira na penumbra. Os passos de Andrew Kingler se emudecem pelo tapete vermelho que seguia até o púlpito. Uma figura solitária era notada entre os bancos de madeira, uma idosa sentada no primeiro banco. Cabelos tão branco quanto a neve. Sua pele enrugada envolvia dois glóbulos oculares negros repletos de catarata que agora fitava o tremere profundamente.

- Esta perdido meu jovem? - Ela pergunta com a voz baixa e rouca.
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Mensagem por HaSSaM Qua Fev 20, 2019 4:21 pm

Krauzer - Tommy Vercetti

A cada noite ficava mais complicado lidar com a família sendo um bastardo. Quando aqueles cretinos iriam parar de desrespeita-lo tão miseravelmente? Independente disso, algumas informações uteis poderiam ser colhidas iluminando a mente do imortal. Mas em todos os lados ninguém conhecia realmente a verdade do que havia acontecido, cabia a Tommy Vercetti descobrir o que havia ocorrido naquela cidade suja que levou seu primo a desaparecer. Uma gargalhada alta e nítida podia ser escutada do outro lado da linha. de inicio foi espontâneo mas depois começou a ficar forçada.

- Você acha que eu mandei vc procurar pelo esgoto inteiro ? -
Ela pergunta perplexa. - Olha, Tommy. Eu não sei como eles se encontravam. Pergunte por ai alguém, procure alguma anotação de Camillo. - Uma longa pause se formou antes dela continuar - Se acha que essa missão é demais pra vc tenho certeza que nosso Primo Alessandro poderá encontrar alguém mais qualificado para a tarefa. Se quiser eu mesmo poderia conversar com ele, sei que entenderá.


Ignus -  Alex Troy

Nada naquela noite havia sido como planejou, a figura dos 3 homens ali não era esperado, mas podia dizer que era algo ruim? Ainda não. Alex Troy estava a 4 noite a procura de alguma presença de cainitas na cidade, vasculhando becos, comprando drogas, pagando prostitutas. Suas ações falharam miseravelmente. E agora lá esta eles, de frente ao imortal, cuspindo ordens e deixando ameaças no ar que demonstravam não serem capazes de cumprir. Nas mãos de Troy um copo quente de café que suava devido a temperatura, já nas mãos de Afonso um revolver insinuando coisas. Brandom estava visivelmente assustado naquele momento, com o sangue congelado no corpo e o rosto pálido. Olhos esbugalhados de pavor, clamando em suas expressões que Alex fosse sensato, a magia do sangue fazia seu papel. O momento era de tensão. Eles se retiram lentamente, primeiro o gordo, antes que o homem de moicano pudesse atravessar a porta de saída, o imortal chama a atenção dos dois últimos. A porta permanece aberta, Afonso estava próximo de Mike encarando o Ventrue com ar de poucos amigos, mas ouvindo o que tinha a dizer.

- Você chega na minha área e quer ditar como será as coisas ? - Ele sorri presunçosamente - Você terá minhas resposta em breve.

O sangue do imortal circula velozmente por suas artérias e órgãos atrofiados. Seus reflexos aumento. No final, existia sabedoria nas palavras do jovem setita.
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