Vampiros - A Máscara
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

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Mensagem por HaSSaM Sáb Jan 05, 2019 9:55 am

Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Oculum pro oculo, Dentem pro dente
- Lex talionis

Quando Roger Stryker, bispo de Atlanta, declarou uma caçada salvagem, o pobre diabo Scurvy não teve muitas opções, a não ser é claro, fugir. Uma atitude que qualquer um em sua posição tomaria sem olhar para trás, levando em consideração sua pouca, ou quase inexistente, influencia no mundo dos mortos e seu recente abraço. Traição. Foi isso que gritaram antes de lançar os lobos em seu encalço, mas ninguém descobriu ao certo as verdadeiras atitudes que levaram o bispo a declarar ou mesmo que justificasse uma caçada, como também não descobriram mais tarde como o Bruto escapou do cerco, fugindo não só da cidade como tbm desapareceu no mundo sem deixar qualquer rastro ou ao menos a menor das pistas. Seu mentor havia sido executado alguns meses antes após falhar miseravelmente ao deixar que alguns espiões se infiltrasse em seus domínios sem que tomasse conhecimento. Esse pequeno caso de 1970 se espalhou com o vento, repercutiu por outras cidades, ganhou outras versões, novo personagens, outros finais. Mas a essência da historia continuava sempre a mesma, o infortunado sem qualquer chance conseguiu levar a melhor. Uma cicatriz incurável no passado dos envolvidos. Alguns boatos rondam relatando que Roger se tornou recluso após a fuga do neófito, paranoico, temperamental e agressivo. alguns ainda tentam desenterrar o passado mas ele só responde a mesma coisa "Fracassamos e merecemos pagar por isso".

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Mensagem por HaSSaM Qua Jan 09, 2019 11:59 pm

 Ignus -  Alex Troy  

Era majestoso, não havia duvida, mas já era esperado. Era quase como um sentimento intrínseco de que pertencia aquela lugar mas sua mente tentava negar com todos as forças, mesmo assim aquele sentimento sufocante continuava ali martelando em seu consciente como o canto de uma cigarra estérica e irritante. Aquilo o deixava confuso, desnorteado, por mais que não reconhecesse o local, a ligação que tinha com toda aquela opulência era presente. Seus sapatos rasgados estalam no piso de porcelanato, passos de uma criança que acabou de aprender a andar. O que havia de errado com seu corpo? Onde estava? Sua mente enevoada de sentimentos conflitantes mergulhada em indagações tentava encontrar alguma resposta. Seus olhos passeavam pela escuridão. Uma mesa de mogno negro estava bem no centro de tudo. No outro extremo da sala se apresentava uma sombra imponente na janela que ia do teto ao chão, a pequena silhueta altiva observava a cidade. Estavam na cobertura do prédio. O imortal tentava gritar, por ajuda talvez, algo que pudesse colocar fim naquilo tudo. Mas era inútil. Suas mãos tateavam nas cadeiras enquanto lutava com suas próprias pernas para obedecer seu comando de se aproximar daquela figura enigmática. Mas conforme se aproximava, conforme ia chegando mais e mais perto, mais longe e distante aquela presença se tornava.

- Culpado de desonrar o sangue - O sussurro foi tão baixo que sua mente demorou alguns segundo para juntar as silabas em sua mente para forma a frase. Henry conhecia aquela voz e a reconheceu como sua, mas não saiu de seus labios.

O homem se virava. O rosto que se apresentava tinha vida. Cor. Uma certa Magnitude que o fazia se sentir pequeno. Um olhar severo e inflexível. Uma áurea de imponência irradia ao redor dele. Era um rosto tão familiar, como de um amigo próximo que a muito tempo não era visto, ou até mesmo lembrado, mas notava-se uma certa afeição intima ao vê-lo depois de tanto tempo. O homem estava bem vestido, um terno negro listra giz sob medida que com apenas um olhar podia perceber que se tratava de um Giorgio Armani dois botões. Cabelos penteados para trás elegantemente. Barba impecavelmente bem feita. Isso o fez olhar si próprio. Uma blusa branca aos fragalhos e manchada, calças surradas. Sapatos abertos no pés, o cheiro de fracasso estava impregnado em cada pedaço de tecido, mas não era apenas a vestimenta, seu corpo estava cansado, desnutrido, uma aura de desespero e miséria emanava ao seu redor.

- Se recomponha Crow, tente de novo - A voz havia mudado, assim como a face que estava olhando, agora o olhar duro de Smith, alguém esquecido de seu passado ou apenas uma de suas mentiras.
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Mensagem por HaSSaM Qua Jan 09, 2019 11:59 pm

 Poeta - Andrew Kingler    


Já havia se passado tantas décadas e mesmo assim, Andrew não havia notado. A leitura era massante, redundante em alguns pontos para enfatizar fatos e teorias já compreendidos em outros capítulos, claro que o escritor, James Franklin, não poderia esperar o mesmo discernimento de Andrew nos demais leitores e o tremere, por outro lado, não poderia esperar muito de um livro escrito por um mortal a mais de 100 anos atrás. Mas apesar desses pequenos infortúnios, que em sua carreira já havia aprendido a ignorar, o livro era interessante para não se dizer intrigante. A obra elucidava sobre a existência do quinto elemento, a quinta essência, o elemento primordial do qual tudo se origina e no qual tudo se mantém, introduzindo o leitor ao passado sobre as teorias de grandes filósofos e físicos como Aristóteles que acreditava que era uma substância etérea que permeava tudo e impedia os corpos celestes de caírem sobre a Terra e Isaac newton que admitia que matéria e luz comunicavam-se por algo desconhecido pela ciência, mesmo que Albert Einstein tenha mostrado seculos mais tarde que as ondas eletromagnéticas (a luz sendo uma delas) se propagam no vazio, sem a necessidade de um meio material. O autor também divagava sobre o ceticismo impregnado na ciência e fazia uma critica revelando que esse era o principal empecilho na direção para a descoberta de que há um poder cósmico manifestado e manifestando-se em tudo. Mas o que chamava mais a atenção é que o autor ia ainda mais além, ele acreditava que quem assimila-se esse conhecimento tornava-se capaz de realizar coisas que a ciência materialista dificilmente conseguiria, tornando-se um ser iluminado.

O tremere se encontrava em seu escritório, sentado em sua poltrona. O livro já estava fechado a sua frente, capa grossa verde escuro, paginas amareladas desgastadas pelo tempo, titulo "Essence of the whole". Não foi nenhum grande sucesso na época de seu lançamento, assim como o escritor fracassado que o escreveu. A obra estava esquecida na vasta prateleiras da biblioteca, empoeirado num canto qualquer quando um homem chamado Smith encomendou a obra e ofereceu um bom preço a ela, o que chamou a atenção de Andrew e o fez perder algumas horas.

- Senhor, Kingler - Anabelle apresentava-se na porta após duas batidas no batente - Há um senhor distinto querendo vê-lo. - Ela cruzava as mãos na altura da cintura - Disse que se chamava Lorde Ephraim Wainwright, e que seria somente com o senhor, eu informei que iria verificar se poderia atende-lo - Ela aguardava a resposta do imortal.

O tremere não esperava ninguém aquela hora, mas o nome informado se tratava do próprio regente da capela de O Anexo em Kenilworth, localizada no Central Park, uma das 5 que existia na cidade. Tbm conhecida como Capela do Lado Oeste. O regente desta era conhecido por ser altamente rígido sobre a feitiçaria hermética tradicional e não tolerar desvio dessa linha, Andrew Kingler passou as primeiras décadas naquela capela, o que o fez avançar rapidamente na magia do sangue como tbm conhecer a rabugice e a xenofobia pela qual os Tremere são conhecidos, após algumas desavenças internas devido a seu mentor, foi transferido (sob a pretexto de precisar receber novos aprendizes) para a capela Central dos cinco Municípios, que até a data de hoje o local ainda permanece o mesmo. O que andrew não entendia era porque Ephraim estava em sua Biblioteca, o mesmo possuía não só o acervo de livros que a própria capela poderia oferecer, como se localiza ao lado da Livraria Gryphon, que fornece livros raros ocasionais e tomos esotéricos.

Só havia um jeito de descobrir, afinal, a noite estava apenas começando.


Última edição por HaSSaM em Qui Jan 10, 2019 12:16 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por HaSSaM Qui Jan 10, 2019 12:03 am

Krauzer - Tommy Vercetti  
A musica alta impedia que ouvidos alheios escutasse o que estava sendo tratado naquela pequena cabine, e a stripper nua a sua frente que rebolava e sensualizava já havia sido educada a não prestar atenção nos assuntos que não a desrespeitassem, só Deus sabe quantas mulheres e empregados já haviam sido surrados no beco dos fundos por esse motivo. Ao lado do imortal estava Lance Vance, aquele mexicano ganancioso, ele dava um teco numa das carreiras brancas dispostas em cima da mesa de vidro, seus olhos lacrimejavam e então tomava mais uma dose da sua cerveja. Antes de continuar falando, empolgado e um pouco mais bêbado do que o de costume.

- Eu to te falando, meus homens pegaram eles direitinho. -
ele estava orgulhoso

Lance Vance não foi ali somente para dizer que pegou alguns traficantes em seu território vendendo heroína, mas para informar algo ainda mais perigoso, a narcóticos estavam começando a prestar atenção nos negócios de Vercetti, talvez já estejam abrindo uma investigação, e acreditava que alguém com os próprios interesses estava conduzindo eles a isso, e o fato de encontrar novos traficantes na redondezas poderia significar alguma coisa, talvez não tivesse ligação alguma, mas Tommy Vercetti descobriu da pior maneira que as ruas poderiam ser mais traiçoeiras do que esperava e qualquer descuido poderia colocar tudo a perder, como os 15 anos que ficou enclausurado, só que dessa vez, não iria para uma prisão convencional, sabia que aqueles pervertidos Giovanni, que agora chamava de família, tinham seus próprios métodos de punição.

- Mas nenhum deles abriu o bico, malditos, apenas falaram de uma uma tal de... - Ele estalos os dedos tentando se lembrar - Donatella. Sim sim. Acho que era isso. Cara, vc tinha que ver a cara deles quando Raul pegou as correntes. - Ele Ria consigo mesmo. - Bora minha filha, mostra esses peitinhos, to cansado de olhar pra essa bunda gorda. - Ele dava um tapa na mulher antes de jogar uma nota de 10 dólares no pé dela. - Eu achei melhor te avisar sabe, somos amigos. - Ele se inclinava novamente afim de cheirar mais cocaína.

Um dos celulares de Tommy tocava, o melhor aparelho que o dinheiro poderia comprar. O numero no visor o preocupou, se travava de Camillo Giovanni.

- Preciso que encontre Alessandro Giovanni. Enviei os detalhes para seu apartamento. Não me decepcione - Ele desligava a ligação logo em seguida.
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Mensagem por Ignus Qui Jan 10, 2019 12:52 am

Era majestoso, não havia duvida, mas já era esperado. Era quase como um sentimento intrínseco de que pertencia aquela lugar mas sua mente tentava negar com todos as forças, mesmo assim aquele sentimento sufocante continuava ali martelando em seu consciente como o canto de uma cigarra estérica e irritante. Aquilo o deixava confuso, desnorteado, por mais que não reconhecesse o local, a ligação que tinha com toda aquela opulência era presente. Seus sapatos rasgados estalam no piso de porcelanato, passos de uma criança que acabou de aprender a andar. O que havia de errado com seu corpo? Onde estava? Sua mente enevoada de sentimentos conflitantes mergulhada em indagações tentava encontrar alguma resposta. Seus olhos passeavam pela escuridão. Uma mesa de mogno negro estava bem no centro de tudo. No outro extremo da sala se apresentava uma sombra imponente na janela que ia do teto ao chão, a pequena silhueta altiva observava a cidade. Estavam na cobertura do prédio. O imortal tentava gritar, por ajuda talvez, algo que pudesse colocar fim naquilo tudo. Mas era inútil. Suas mãos tateavam nas cadeiras enquanto lutava com suas próprias pernas para obedecer seu comando de se aproximar daquela figura enigmática. Mas conforme se aproximava, conforme ia chegando mais e mais perto, mais longe e distante aquela presença se tornava.


Era verdadeiramente difícil compreender o que estava acontecendo.

Troy não sabia porque estava com aqueles andrajos em vez de seu "uniforme" de kevlar usual. Certamente não era um disfarce para chamar menos atenção no ambiente. Nada seria mais chamativo do que alguém tão mal vestido em meio àquela opulência.

Mas seus problemas não paravam por aí. Ele também não tinha sequer uma vaga noção de onde estava.

Qualquer um que desse por si em farrapos num lugar estranho suporia - provavelmente com razão - que estava em uma enrascada.

Dado o contexto, todavia, Troy se consideraria afortunado se seus problemas fossem apenas desorientação espacial e uma vestimenta inapropriada. Muito mais preocupante do que tudo isso era seu corpo estar o traindo daquela maneira. O cainita não era nem mesmo capaz de gritar. Pior do que isso. Seu corpo o estava levando contra sua vontade em direção àquela figura enigmática.

Contra sua vontade! Talvez isso explicasse algo afinal...

"Eu já impus minha vontade a muitos alvos pelos dons do sangue. Seria possível que alguém estivesse fazendo algo assim comigo? Teria que ser um desgraçado poderoso para me usar como uma boneca de pano. Talvez..."


- Culpado de desonrar o sangue - O sussurro foi tão baixo que sua mente demorou alguns segundo para juntar as silabas em sua mente para forma a frase. Henry conhecia aquela voz e a reconheceu como sua, mas não saiu de seus labios.


Ouvir sua própria voz era bem desconcertante. Tão perturbador que teve o condão de interromper a análise racional da situação.

"Quem é esse sujeito?"


O homem se virava. O rosto que se apresentava tinha vida. Cor. Uma certa Magnitude que o fazia se sentir pequeno. Um olhar severo e inflexível. Uma áurea de imponência irradia ao redor dele. Era um rosto tão familiar, como de um amigo próximo que a muito tempo não era visto, ou até mesmo lembrado, mas notava-se uma certa afeição intima ao vê-lo depois de tanto tempo. O homem estava bem vestido, um terno negro listra giz sob medida que com apenas um olhar podia perceber que se tratava de um Giorgio Armani dois botões. Cabelos penteados para trás elegantemente. Barba impecavelmente bem feita. Isso o fez olhar si próprio. Uma blusa branca aos fragalhos e manchada, calças surradas. Sapatos abertos no pés, o cheiro de fracasso estava impregnado em cada pedaço de tecido, mas não era apenas a vestimenta, seu corpo estava cansado, desnutrido, uma aura de desespero e miséria emanava ao seu redor.


Em regra Troy tinha uma postura combativa. Um desejo ardente de se opor a qualquer um pretendesse subjuga-lo. Uma vontade de triunfar onde cainitas menos dignos sucumbiriam, mas por algum motivo nada daquilo parecia estar nele.

Tudo que ele sentia no fundo de seu coração naquele momento era vergonha. Uma vergonha intensa e inexplicável. Claro que alguém com aparência de mendigo se sentiria intimidado ao lidar com um ricaço. Mas não se tratava exatamente disso. Por algum motivo aquela figura imponente diiante de si parecia o oposto de quem ele era. Ou melhor, da escória que ele era.


- Se recomponha Crow, tente de novo - A voz havia mudado, assim como a face que estava olhando, agora o olhar duro de Smith, alguém esquecido de seu passado ou apenas uma de suas mentiras.


A mudança de rosto parece despertar um novo alarme no fundo da mente de Troy. Seu opositor era capaz de mudar de aparência. Isso significava que ele dominava Ofuscação assim como ele?

Pensar na extensão dos poderes da figura a sua frente parece fazer com que suas palavras - ditas agora em uma nova voz, estranhamente familiar - sejam processadas.

" 'Crow'? Será que eu interagi com esse sujeito enquanto estava disfarçado na Bastarda? Isso talvez explique essa sensação de familiaridade. Mas como ele me reconheceria? Depois que o desgraçado do Maximus me torturou e destraçou meu rosto ele foi reconstituído com os dons do sangue de um de meus irmãos Tzimizce. Minha aparência é totalmente diferente. Pela voz talvez? Mais importante do que isso. Será que ele sabe minha verdadeira identidade ou será que que acha que está lidando com um Ventrue da Camarilla? Preciso de um mínimo de informação para saber como proceder."

Troy se esforça para falar com o máximo de dignidade possível.

-Sinto que estou em desvantagem. O Sr. sabe meu nome. Eu por minha vez tenho fundadas razões para duvidar de sua identidade.

Enquanto espera resposta ele procura estabelecer para si qual é a última memória que tem antes de estar naquele lugar.
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Mensagem por Heathcliff Sex Jan 11, 2019 12:09 am



      Tommy Vercetti encontrava-se em seu clube, Pole Positions, em uma cabine VIP, assistindo uma streeper dançando sensualmente para ele e seu braço direito, Lance Vance.

Tommy Vercetti:

Lance Vance:

      Tommy mal ligava para a sensual dançarina praticamente esfregando as nádegas na cara deles. Há anos ele via estas mulheres como pouco mais do que sacos de sangue ambulantes. Já Lance as adorava, e adorava ainda mais rebaixá-las, como fazia ao chamá-la de gorda, lhe dar um tapa na bunda e mandar-lhe mudar de posição.

      Ao lado deles havia uma mesa com uma carreira de pó branco ao qual lance inalava, enquanto segurava uma cerveja na outra mão. Sua língua entorpecida mostrava que ele já estava passando pelo estado inicial de embriaguez.

- Eu to te falando, meus homens pegaram eles direitinho. - Dizia ele orgulhoso.

      Para o Giovanni, o pior não eram alguns traficantezinhos ralé achando que poderiam vender drogas em seu território sem lhe pagar nada. O pior eram as notícias sobre a narcóticos xeretando em seus negócios. Tommy se lembrava do trabalho que a DEA lhe deu na década de 80 e não desejava que isso ocorresse novamente.

      Talvez ele estivesse se tornando paranoico (mas de certa forma, ninguém sobrevive em seu meio por muito tempo sem uma certa dose de paranoia) mas tinha quase certeza de que isso não era coincidência. Muitas pessoas desejavam estar em seu lugar, tanto mortais quanto imortais, e apostaria seu helicóptero que alguém estava tentando ferrá-lo com esse propósito, a pergunta era quem.

- Mas nenhum deles abriu o bico, malditos, apenas falaram de uma uma tal de... - Ele estalos os dedos tentando se lembrar - Donatella. Sim sim. Acho que era isso. Cara, vc tinha que ver a cara deles quando Raul pegou as correntes. - Ele Ria consigo mesmo.  - Eu achei melhor te avisar sabe, somos amigos. - Ele se inclinava novamente afim de cheirar mais cocaína.

- Donatella, você disse?!

      Tommy não conhecia este nome, mas algo nele o preocupava. Seria a origem italiana do nome?! Enquanto pensava nisso, seu celular tocava. Tratava-se de Camillo Giovanni. Muito inoportuno um colega de "família" ligar exatamente no momento em que ele pensava nesta tal de Donatella, mas mesmo assim ele atendia.

- Preciso que encontre Alessandro Giovanni. Enviei os detalhes para seu apartamento. Não me decepcione - Ele desligava a ligação logo em seguida.

      "Droga", pensava Tommy. Ele batalhou muito para ter tudo o que tinha. Diferente da maioria dos Giovanni, ele não nasceu em uma família rica, ele teve que mostrar que era apto mesmo não sendo um bastardo necrófilo e incestuoso, e agora esses ladrões de tumbas continuavam insistindo em tratá-lo como se ainda fosse um mero motorista de mafiosos. Ele odiava isso, odiava receber ordens. Mas não havia muito o que fazer...

      Ele se levantava, largava mais uma nota de U$ 100 para a dançarina e se despedia de Lance.


- Preciso me retirar, lance familiar. Maneire no pó e me informe sobre qualquer coisa estranha!
- Então se levantava, saia do clube e seguia até sua limousine.

- Dirija até meu apartamento em Ocean Heights! - Dizia para Harry, seu carniçal motorista.

      Enquanto seguiam para lá, Tommy pensava no que poderia se tratar, e ligava para seu "segundo braço direito", o advogado carniçal Ken Rosenberg.

- Alô, Ken?! Como estão as coisas aí? Poderia me fazer um favor? Gostaria que procurasse para mim um grupo de amigos* confiáveis, de preferência descendentes de italianos. Coisas estranhas estão acontecendo e pretendo reforçar nossa segurança e deixar tudo legal*...


OFF: Como está falando pelo celular, Tommy usa alguns códigos criados por ele para o caso de ter a ligação interceptada. amigos seria uma abreviação para mercenários e sicários. Deixar tudo legal seria um código para "colocar algumas pessoas para dormirem com os peixes".



      Assim que o motorista estacionava a limousine, Tommy olhava bem para os lados à procura de qualquer coisa estranha, então saia do carro e seguia para dentro do apartamento ver o que se tratava.


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Mensagem por HaSSaM Sáb Jan 12, 2019 8:30 pm

 Ignus -  Alex Troy  

Sem duvida era frustante não se lembrar de nada. Doloroso para ele, um ductus, ter suas lembranças bagunçadas daquela maneira. Irônico, visto de Fora. Mas por mais que se esforçasse não conseguia recordar de como havia parado naquele lugar, apenas a voz do arcebispo ressoava em sua cabeça "Busque o traidor". Los Angeles. Num lampejo momentâneo Troy recordava as ultimas palavras de Larassa. Sim. Era ali que ele estava no momento a procura de uma pessoa, uma missão. Mas era apenas isso.Nada que o ligasse a aquele apartamento. Sua ultima visão foi um outro apartamento sujo e de Mike contando uma historia sobre a fuga de um neófito, isso o deixou estranhamente desconfortável, como se também tivesse passado pelo mesmo desespero. Mas nada daquilo fazia sentido. Troy tentava em vão falar, mas seus lábios não se moviam, as palavras passavam apenas por sua cabeça. Junto com seus pensamentos aflitos de porque estava naquele local desconhecido, tentado encontrar explicações.  

- ÈS FRACO! - A voz era como um trovão que estremecia toda a sala.

As mãos já estavam na lapeda de sua blusa encardida. Os olhos ferozes do homem parecia consumi-lhe toda a coragem, e pela primeira vez em muitos anos, o imotal sentia medo. Era irracional, podia lutar, se defender, fazer qualquer coisa para impedir o avanço do homem, mas seus músculos e membros não obedeciam. Apenas o medo era presente junto com o pensamento de punição. O corpo do imortal era jogado contra a janela, que se quebrava em milhões de pedaços, fazendo desabar para o abismo. Sua ultima visão era de sí mesmo em pé na janela estilhaçada, com a face antes de Maximus desfigura-la, altivo, imponente observando a queda do imortal. Atrás dele estava Larrasa sorrindo.

Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles C347c112

Seus olhos se abrem lentamente, sem nenhum daqueles cliches de Hollywood de gritar enquanto acordava, por mais que tenha sido real demais, já estava se acostumando. Céus. Nas ultimas noites Troy vem sendo assombrado pelo mesmo pesadelo, nunca teve o costume de sonhar enquanto dormia, apenas os lunáticos relatavam seus sonhos proféticos e premonições. Estaria ficando louco ou seria mesmo uma revelação de que estava correndo perigo? A missão em si não representava nenhuma ameaça, capturar Scurvy, um rebelde traidor que se voltou contra a espada de caim, mas ele era apenas um neófito, a maior ameaça dessa empreitada seria o território hostil no qual se encontrava. Los Angeles. Estava infestado de anarquistas que se diziam senhores daquela cidade. Mas se desse tudo certo, tudo acabaria muito rápido, bastava não chamar atenção.

O imortal se levantava da cama. Estava Hospedado no bairro mais sujo de Los Angeles. East Los Angeles, um bairro latino degradante. Mike já estava acordado, foi o único que se juntou a Troy naquela missão, ele estava sentado no sofá limpando algumas armas que havia trazido consigo no porta malas, a TV do quarto estava ligada passando algumas noticias sobre a confusão no Aeroporto. O imortal já havia sido avisado que a cidade estava em Guerra, alguns asiáticos invadiram a cidade, vampiros desconhecidos do Oriente. Foi orientado ter cautela quanto a eles. Scurvy foi visto dentro da cidade a algumas semana, confirmado que ele tinha se juntado a causa deles. Mas nenhuma outra informação lhe foi passada, teria que investigar por conta própria.

A noite em sí começava.
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Mensagem por HaSSaM Dom Jan 13, 2019 1:19 am

Krauzer - Tommy Vercetti  
 
- Claro, claro, Tommy. Eu entendo. Pode ir lá, eu vejo se consigo descobrir mais algumas coisas. - Diz ele se recostando na cadeira e olhando para a mulher nua, tomando mais um gole da sua cerveja. Estava claro que essa noite ele não descobriria nada, apenas talvez, a posição preferida da streeper, se ela quisesse fazer algum programa extra.

Vercetti se retirada da cabine, passava pelos pervertidos nas mesas recebendo danças sensuais das mulheres mais promiscuas da cidade, pelas garçonetes com os peitos de fora, e se dirigia até a saída. A limousine demorou alguns minutos para chegar, alguns grupos de jovens entrou dentro da boate rindo e gritando, farreando como boêmios bêbados que eram. A noite estava agitada hoje no Clube. A limousine parou a sua frente, e o chofer logo atendeu seu pedido. O telefone de Ken tocava diversas vezes antes de ser atendido.

- Alo? - Responde uma mulher do outro lado da linha com a voz rouca. - Ken não esta disponível no momento. - Ele solta um pequena gargalhada sem humor. - Ele ta numa viagem muito louca. Liga mais tarde. - Mais uma gargalhada e então a ligação era desligada.

A limousine estaciona em frente ao Prédio. Os instintos de sobrevivência ou a mais puro e bela paranoia imortal impede que Vecentti siga para seus aposentos antes de dar uma boa sacada no local. Seus olhos prescrutam as redondezas, nada de significantes ou ameaçador chama sua atenção.

Dentro do apartamento havia um envelope pardo lacrado.

Envelope:
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Mensagem por Poeta Dom Jan 13, 2019 11:48 am

Andrew folheava as páginas daquela obra literária, por mais pueril que fosse sua construção, ainda assim era o resultado final de um artista e toda arte tem o seu valor, tem a sua importância… O Tremere riu, era engraçado o quão próximo os humanos chegavam da verdadeira realidade, eles até conseguiam chegar a frente do fino véu... e alguns, conseguiam até mesmo enxergar silhuetas funestas através dele, mas a Máscara era opressora, desonesta. A Camarilla era muito hábil em privar os mortais desse conhecimento. Andrew intuitivamente concordava com a manutenção da 1ª e mais importante das tradições, mas ao mesmo tempo ele sentia pena, de certa forma, dos humanos, que eram tolidos daquele conhecimento… E conhecimento era o maior bem que um Ser poderia possuir…

“Smith”… Andrew gravara esse nome em sua memória.

- Senhor, Kingler. Há um senhor distinto querendo vê-lo. Disse que se chamava Lorde Ephraim Wainwright, e que seria somente com o senhor, eu informei que iria verificar se poderia atende-lo.

- Ah minha doce Anabelle, se você tivesse a habilidade de ler as pessoas quanto você tem em administrar os nossos negócios, dominaríamos o mundo.

Andrew dirigiu-se ao local onde o Lorde Ephraim o aguardava.

- Lorde Ephraim, que honra tê-lo aqui em meu refúgio! Por favor – O Cainita abria uma porta apontando para o seu interior – Aqui teremos a privacidade, que tenho certeza, o assunto merece.

[...]

- Ilustríssimo Regente, saiba que sua presença é uma dádiva, porém, me desculpe a sinceridade, o motivo de sua vinda, me deixa um pouco preocupado. O senhor sabe que com uma simples ligação eu iria, imediatamente, encontrá-lo em sua Capela.

- Por favor, sente-se. - O Tremere apontava para uma das confortáveis cadeiras da sala de reunião. Sentando-se após o Regente.
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Mensagem por Heathcliff Dom Jan 13, 2019 7:36 pm

Na limousine, Tommy ligava para seu carniçal Ken Rosenberg para lhe dar algumas instruções. O mesmo porém não atendia. Após tocar por um bom tempo, a voz de uma mulher era ouvida do outro lado da linha.

- Alo? - Responde uma mulher do outro lado da linha com a voz rouca. - Ken não esta disponível no momento. - Ele solta um pequena gargalhada sem humor. - Ele ta numa viagem muito louca. Liga mais tarde. - Mais uma gargalhada e então a ligação era desligada.

- Filho da puta! - Pensava Tommy em voz alta. Ken era uma pessoa próxima a ele, mas seus vícios estavam começando a trazerem problemas. Desde que se tornou braço direito do maior senhor do tráfico de Miami, Rosemberg passou a gastar todas as suas economias em pó, mulheres e farras baratas. Tommy suspeitava que o advogado mortal estava contraindo dívidas, mas desde que isso não o atrapalhasse em seus afazeres para Tommy, isso não seria um problema para o Giovanni. Desta vez, porém, ele estava indo longe demais. Assim que descobrisse o que seu chamado se tratava, iria tirar satisfações com o carniçal, e com a vagabunda que desligou o telefone em sua cara quando ele precisava falar com Ken.

***



      No apartamento, debaixo da porta havia um envelope lacrado. Novamente cuidado ao abri-lo. Ele chegou a pensar em levá-lo até o chofer para fazê-lo, mas a curiosidade falou mais alto.



ENVELOPE:


      O envelope provocava algumas lembranças em Vercetti. Do tempo em que ainda era um capanga que realizava trabalhos sujos por encomenda para a família. Os Giovanni ainda o viam como um mero capanga, mesmo ele enviando centenas de milhares de dólares para eles todo mês e tendo construído sozinho um império em Miami. Porém, não era sábio bater de frente com o clã.

      Droga, em nome de "irmãos" que o tratavam como um cão de briga, iria se meter em um território sem lei onde Anarchs e vampiros exóticos do oriente viviam pulando no pescoço um do outro. Bom, pelo menos LA era uma terra de oportunidades tão brilhante quanto Miami. Ele poderia usar este contratempo a seu favor e construir um novo império nos Estados Livres. Quem sabe...

***



      Tommy voltava à limousine e se dirigia ao chofer.

- Harry, cancele todos os seus compromissos para as próximas semanas, você vai fazer uma viagem para Los Angeles comigo! Se prepare pois partiremos amanhã!

      Enquanto estivesse fora, precisaria deixar alguém tomando conta dos negócios, especialmente com a Narcóticos fuçando por aí. Normalmente o nome ideal para isso era Ken, mas este andava desapontando-o muito nos últimos tempos. Ele teria uma conversa com o mesmo antes de partir.

- Leve-me até a casa de Ken, se eu não conseguir entrar em contato com o noiado, ele irá se arrepender de ter deixado uma vagabunda qualquer atender seu telefone!

      Enquanto o Chofer o levava até a mansão de Ken, Tommy novamente tentava ligar para o mesmo. Caso não tenha sucesso ou o mesmo esteja fazendo alguma farra fora de casa, Tommy pede que o chofer o leve até alguma das boates frequentadas pelo carniçal.


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Mensagem por Ignus Qua Jan 16, 2019 3:50 am

Seus olhos se abrem lentamente, sem nenhum daqueles cliches de Hollywood de gritar enquanto acordava, por mais que tenha sido real demais, já estava se acostumando. Céus. Nas ultimas noites Troy vem sendo assombrado pelo mesmo pesadelo, nunca teve o costume de sonhar enquanto dormia, apenas os lunáticos relatavam seus sonhos proféticos e premonições. Estaria ficando louco ou seria mesmo uma revelação de que estava correndo perigo? A missão em si não representava nenhuma ameaça, capturar Scurvy, um rebelde traidor que se voltou contra a espada de caim, mas ele era apenas um neófito, a maior ameaça dessa empreitada seria o território hostil no qual se encontrava. Los Angeles. Estava infestado de anarquistas que se diziam senhores daquela cidade. Mas se desse tudo certo, tudo acabaria muito rápido, bastava não chamar atenção.


Troy se senta na cama, afundando o rosto nas mãos por alguns instantes.

A visão da cara de Maximus despertava nele ao mesmo tempo pesar, raiva e vergonha. Pesar pelo extermínio de seu Bando anterior, em especial por Helena, cuja falta ainda lhe pesava no coração de maneira toda especial. Raiva porque ele tinha contas a acertar. E, secretamente, vergonha pelas sevícias que lhe foram impostas pelo carniçal de Maximus.

Mas aquilo tudo não lhe traria bem algum naquele momento. Maximus estava a centenas de quilômetros de distância, em Denver.

Era onde ele deveria estar também, levantando as informações de que precisava para finalmente colocar o desgraçado ao alcance de suas presas. Depois de sua incursão nos domínios de um cainita de Castle Rock (periferia de Denver) Troy tinha certeza de que esse momento estava próximo, afinal fatalmente algum investigador seria enviado para a carnifica que ele promoveu e então ele poderia finalmente extrair do sujeito a localização do Elísio.

Mas seu Arcebispo o enviara naquela missão de rastreamento e captura de um soldado raso qualquer justamente naquele momento crucial.

Era terrivelmente frustrante.

Se o próprio Larassa não tivesse arriscado tudo por ele ao estourar seu cativeiro e resgatá-lo talvez Troy o desafiasse para a Monomancia em vez de ficar calado e aceitar a missão praticamente sem protestar. Mas Troy não era um ingrato. Ele não agiria com mesquinhez para com o cainita a quem devia tanto. Pelo menos não de maneira leviana. Era verdade que para Troy parecia sem sentido enviar alguém como ele para uma missão tão pouco importante, mas isso não constituía por si só uma demonstração de falha de liderança. Talvez houvesse algo que o desertor soubesse que interessasse aos níveis superiores da Espada de Cain e Larassa simplesmente não sabia ou optara por não compartilhar a informação.

Bem, quanto antes ele resolvesse as coisas mais rápido ele poderia voltar ao Colorado.


O imortal se levantava da cama. Estava Hospedado no bairro mais sujo de Los Angeles. East Los Angeles, um bairro latino degradante. Mike já estava acordado, foi o único que se juntou a Troy naquela missão, ele estava sentado no sofá limpando algumas armas que havia trazido consigo no porta malas, a TV do quarto estava ligada passando algumas noticias sobre a confusão no Aeroporto. O imortal já havia sido avisado que a cidade estava em Guerra, alguns asiáticos invadiram a cidade, vampiros desconhecidos do Oriente. Foi orientado ter cautela quanto a eles. Scurvy foi visto dentro da cidade a algumas semana, confirmado que ele tinha se juntado a causa deles. Mas nenhuma outra informação lhe foi passada, teria que investigar por conta própria.


Era estranho não acordar cercado por todo seu Bando para variar. Com exceção talvez da bela Vanessa, a Sacerdote do Bando com quem ele mantinha uma relação respeitosa, mas não exatamente afetuosa, os demais membros de seu Bando eram verdadeiros membros de uma família. Um família na qual ele era o patriarca e macho alfa, claro, mas ainda assim uma família.

Troy cumprimenta Mike e pergunta para ele se viu algo de potencialmente útil na TV.


Pausa

A seguir, a menos que algo urgente surja ele irá convocar Mike para uma sessão de treinamento nos dons do sangue. Troy pretende aprender a habilidade que seu subordinado manifestara que era capaz de colocar as vítimas indefesas com o olhar.

"Não é porque estou em missão que irei negligenciar minha preparação. Somente um tolo adotaria tal negligência"

Ele fixará o prazo de 2 horas de treino - medida que adotará também nas próximas noites - e marcará com o alarme do celular quando o período acabar.

A seguir ele irá sair para dar uma volta com seu subordinado de carro. Ele próprio carregará duas estacas e orientará Mike para levar uma pistola e 2 estacas também.


-Sabe, Mike, a maioria das atividades ilegais lucrativas de uma cidade costuma ser controlada por um cainita. Nossa espécie tem os meios para tomar esses domínios e há muitas vantagens em fazê-lo, então raramente o rebanho consegue nos impedir. Isso significa que não é assim tão difícil encontrarmos os subordinados de algum cainita local. Foi assim que cheguei àquele bar em Castle Rock, por sinal. Fui atrás de um ponto de venda de drogas e de lá forcei meu caminho na base da violência. O problema de seguir essa linha, contudo, é que a gente não tem como saber de quem é o peão que encontrarmos e nossa missão é a de capturar um desertor específico em vez de simplesmente causar dano aos vampiros locais.

Pausa

-Assim sendo acho que é melhor não seguirmos o caminho dos narcóticos. Pelo menos não a princípio. Não dá pra gente ficar a sós com um traficante que acabou de conhecer, o que atrapalha uma atuação mais sutil. Não. Vamos dar prioridade para prostituição.

Troy pretende encontrar uma zona de baixo meretrício na cidade relativamente longe de seu hotel. Caso ele tenha dificuldades em achar uma dirigindo relativamente a esmo ele irá estacionar e se dirigir a um ponto de táxi, onde irá perguntar a um motorista onde encontrar um local apropriado com a ajuda dos dons do sangue (Presença 3 e Dominação 2 'conte pra mim o que eu te perguntar, amigo'). Se o sujeito nada souber ele irá tentar de novo no próximo ponto de táxi que encontrar.

A princípio ele irá passar de carro uma vez na região e observar. Ele queria encontrar uma menina bonita colocando seu corpo a venda nas calçadas. Se houvesse um cafetão visível por perto, tanto quanto melhor.

Durante o caminho todo ele também manteria os olhos atentos para algum bar com aparência de ter poucos clientes. Ele tinha planos para um lugar assim a médio prazo.
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Mensagem por HaSSaM Qua Jan 16, 2019 9:43 am

Krauzer - Tommy Vercetti  

Será que se Vercentti desaparecesse uma noite dessas a família teria o mesmo zelo que estavam tendo por Camillo Giovanni? A duvida intrínseca e amarga paira sobre sua cabeça por alguns segundos, os necromantes de Veneza não costumavam se importar com seus capangas, e era isso que o imortal era no momento, apenas uma mera ferramenta para obtenção de lucros e influencias. Essa era a peregrinação de Tommy, se tornar indispensável para o clã, por mais que tivesse o mesmo sangue agora correndo por suas veias, ainda não era considerado por muitos como membro da família, o sobrenome pesava mais. Mas essa busca estava ficando mais árdua a cada noite, seu império não tinha mais para onde crescer, não sem esbarrar com outro membro, e um Ventrue furioso não seria nada agradável para os negócios, eles já se mostraram inimigos formidáveis ao se lidar com o mundo mortal. E agora tinha aquela missão, não tinha momento mais inoportuno do que aquele para abandonar seus empreendimentos nas mãos de um de seus subalternos enquanto a narcóticos começava a xeretar por ai atrás de respostas. Logo começariam as buscas e apreensões, e alguém acabaria abrindo o bico, os passarinhos sempre cantam na gaiola.

Tommy Vercentti podia notar o suave brilho de orgulho nos olhos de Harry, ele não costumava se esforçar muito em suas tarefas, afinal, ele era apenas um motorista mas estava sempre comentando sobre as escorregadas que Ken dava. O que o colocava, mesmo que por uma único momento, como o favorito do imortal. O mesmo já havia passado por aquilo,  e sabia que era um serviço ingrato e cruel.

- Claro, Senhor Vercentti, como o senhor ordenar. - Ele ficava em silencio por um momento. e então continuava - Ouvi dizer que Ken tem uma amiga nova, é capaz de não o encontrarmos em casa. - Ele falava casualmente, mas Tommy percebia que talvez fosse mais uma de suas alfinetadas - Infelizmente não sei onde é o endereço dela, mas sei que o namorado dela trabalha no bairro Little Haiti, ele vende os produtos do Lance.

Foi como Harry havia previsto. Ken não estava em casa. Todas as luzes apagadas. Cartas no correio de mais de uma semana. Estava nítido que ele não passava em casa a alguns dias. A limousine seguia para o bairro de exilados Hatianos. Claro que o carro era como um chamariz para trombadinhas e gatunos da região, mas ninguém mexeria com Tommy Vercentti se fosse realmente inteligente. Logo o carro parava na esquina com a NE 59th St.

- É ele ali Patrão - O motorista apontava com a cabeça

O homem do outro lado da rua era um negro de 2 metros de altura, usava uma calça cinza e um casaco de capuz que ocultava seu rosto. Estava encostado num muro com uma pintura de Bob marley. A arvore na calçada criava sombras convenientes para manter o meliantes nas escuras de olhares alheios.

- Quer que eu vá lá, Senhor? - Pergunta Harry.
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Mensagem por HaSSaM Qua Jan 16, 2019 11:38 am

Morgana le Fay
off: Quem é seus contatos?off:

O dia estava tão lindo naquele manha, os raios de sol estravam pela janela, iluminando todo o quarto. Só não havia barulhos de pássaros, apenas os ruídos de buzinas e gente gritando as 8 horas da manha. Isso é Nova Iorque. A cidade que nunca dorme. E isso incluía Morgana, devido aos sons não conseguia continuar em seus sonhos, o que viria a calhar, pelo menos por mais 2 horas, já que na noite anterior havia feito plantão duplo, e como era sábado, o lugar costumava ficar abarrotados de gente faminta procurando um lugar calmo e sossegado para fazer suas refeições ou apenas bater um papo caloroso com seus amigos degustando uma boa dose de chá que era oferecido no local. O motivo da longa jornada de trabalho foi que uma de suas garçonetes havia se ausentado com a desculpa de levar o filho ao medico, já era sua segunda falta apenas naquela semana, na Quinta feira, foi chamada pelo diretor da escola de seus filhos. Seu nome era Lucy. Mãe Solteira, criava seus dois filhos sozinhas sem o apoio de ninguém. Ela adorava contar aquela historia triste impregnada de orgulho com brilho de coragem e Morgana costumava sentir afeição por ela, já que sua própria mãe a abandonou num orfanato e nunca olhou para trás, não que ela soubesse. Pelo menos Lucy batalhava por seus filhos.

Logo que tentava se levantar da cama, sentia as primeiras dores nos músculos das pernas, isso se devia exclusivamente ao fato de ficar 16 horas em pé servindo seus clientes. Céus. Se continuasse naquele ritmo acabaria perdendo a saúde. Pelo menos era o que Dolores, uma senhora simpática da igreja, continuava repetindo sem parar sempre que encontrava a menina, ela ficava preocupada com tanto tempo e energia que era desperdiçado naquele emprego sem futuro, como tbm, ficava preocupada ao ver Morgana sozinha, dizia que uma mulher tinha que ter alguém ao seu lado, um marido e que lugar da mulher era dentro de casa cuidando de tudo. Por isso volta e meio nos domingos sempre apresentava um de seus netos aou alguns outros rapazes que ela achava que Morgana se interessaria. Tal atitude já havia sido repreendida de maneira polida com que Morgana tratava todas as pessoas, mas não havia adiantado, ela continuava a lhe trazer pretendentes e de forma educada Morgana se esquivava daquelas situações Constrangedoras.

Morgana passa ao lado de sua estante, em cima desta estava sua bíblia sagrada e um panfleto sobre uma viagem que seria sorteado naquele domingo ao membro mais ativo da igreja aquele ano. Se tratava de uma viagem a Los Angeles em uma das igrejas matrizes com tudo pago. Com o salario baixo que recebia naquela lanchonete dificilmente teria condições de ir. O relógio na parede marca 8:17. O culto começava as 9, se andasse rápido poderia chegar a tempo da primeira missa. Pituco passava arrastando seu pequeno corpinho peludo nas pernas da mortal, miando sem parar. Provavelmente estava sem comida.
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Mensagem por Heathcliff Qua Jan 16, 2019 11:48 am

Harry parecia de certa forma satisfeito com as gafes de Ken. Ele estava farejando uma promoção futura. Tommy sabia como isso era, sua carreira no mundo do crime começou de forma semelhante, sendo um mero motorista de mafiosos, mas sempre almejando conseguir reconhecimento de seus superiores para um dia ser como eles.

      Novamente o telefone não dava sinais. A casa estava vazia à pelo menos uma semana. A vida degenerada de Ken parecia estar lhe causando mais danos do que Tommy imaginava.

      Harry tinha algumas pistas e Tommy o pedia que levasse-o até Little Haiti procurar o namorado da "nova amiga" de Ken. Essa caçada de gato e rato estava durando mais do que Tommy previa, e estava ficando farto disso.

      Enquanto dirigiam pelo bairro dos Haitianos, muitos deles olhavam para a limousine. Em um bairro como este, era um luxo muito raro de se ver, capaz de despertar sentimentos como cobiça, inveja, ódio, entre outros, mas ninguém ousava fazer nada, pois sabiam a quem ela pertencia, e sua reputação.

      Harry avistava o homem, um enorme negro de capuz parado nas sombras de um muro. A imagem em si poderia ser intimidadora para qualquer habitante da cidade, mas não para Tommy.

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- Quer que eu vá lá, Senhor? - Pergunta Harry.

- Não, não, apenas estacione na calçada ao lado dele que eu faço o resto!

      Assim que Harry o fazia, Tommy abria a porta traseira da limousine e olhava nos olhos do homem.

Spoiler:

- Entre! (Dominação 1)

Presumindo que tudo aconteça como planejado, segue-se a cena:


      Assim que ele entrava, Tommy indicava o banco à sua frente para que se sentasse e fechava a porta.


- Bem, ainda não fomos apresentados, mas imagino que já deva saber quem eu sou! Qual o seu nome, jovem?

- (repete o nome do homem), certo, soube que você trabalha para meu parceiro, Lance. Quer beber alguma coisa? Champanhe? Vinho tinto? Absinto? - Oferecia Tommy, mostrando as bebidas caras do banco traseiro da limousine.

      Caso ele aceite, Tommy abre a bebida, morde a língua e finge beber o primeiro gole, deixando algumas gotas de sua vitae se misturarem ao líquido e entregando-a ao homem.

- Ótima escolha! Bem, deve ter imaginado que não o chamei aqui apenas para bebermos, não é?! Estou atrás de Ken Rosemberg, meu advogado, contador e auxiliar. O homem tem sido muito prestativo nos últimos anos, mas recentemente seu modo de vida tresloucado está me trazendo alguns problemas. Preciso encontrá-lo e lhe botar juízo nos miolos, e pelo que soube, ele é um amigo próximo de sua adorável dama. Não consegui encontrá-lo em sua residência, então supus que você ou sua garota pudessem me ajudar a encontrar nosso advogado. E então?!
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Mensagem por Morgana Qui Jan 17, 2019 8:31 am

Morgana Le Fay

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

E era mais um manhã naquela bela cidade, apesar de não existir barulhos de passarinhos cantando, apenas o cantar de pneus e o rugido das buzinas ecoando pelas ruas 24 horas por dia.

Realmente aquela cidade não dormia e naquela noite, apesar do longo dia de trabalho, também não conseguiu dormir direito. Isso viva acontecendo. O seu sono era muito leve e as vezes acabava tendo muita insônia ou acordava no meio da noite e não dormia mais. Aquela era mais uma noite em que isso acontecia, acordar com ainda faltando pouco mais de 2 horas para poder se levantar.

A história de ficar cobrindo a colega garçonete não a estava deixando muito feliz apesar de sempre gostar de ajudar. Não era problema dela também se a história fosse verdade ou não como algumas de suas colegas viviam dizendo. Morgana achava a história bonita, pois sua colega era uma mãe que lutava pelo filho. Admirava muito isso e apenas mudaria de opinião sobre sua colega caso ela mesma descobrisse algo por si só. Morgana não se influenciava pela opinião de outras pessoas de forma alguma, ela mesma tirava suas conclusões.

Então naquela manhã ela respirou fundo, se levantou da cama apesar de ainda ser cedo, foi colocar água e comida para Pituco como era o seu ritual de todos os dias. Depois disso, foi tomar uma ducha para relaxar, escovar os dentes e separar as roupas para ir para a igreja. Antes de se vestir apropriadamente ela foi ver o que o seu lindo companheiro canino estava fazendo e se por acaso já tinha terminado sua comida. Tendo já terminado, ela foi limpar a caixinha de areia dele e se vestir para a igreja naquele belo sábado de manhã.

Passando na frente de sua estante, ela reparou no horário e então viu que teria que se arrumar um pouco mais rápido do que o planejado e dar umas corridinhas para chegar a igreja. Pituco nessas horas estava se tocando em suas pernas e ronronando todo manhoso. Morgana então o pega no colo, mesmo vestindo ainda sua toalha, dá vários beijos, abraços e enche o animalzinho com todas aa carícias do mundo do jeito que ele gostava e então o deixa na cama.

Rapidamente se aprontou e dando mais um beijo e um afago em Pituco, pegou a bolsa e a bíblia e então correu para a igreja, para não perder nada naquela manhã.
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Mensagem por HaSSaM Sáb Jan 19, 2019 2:48 pm

F4Ng0rN - Walter Banes 

Aquilo era surpreendente, não havia duvidas. Todas suas horas na frente de um computador ou em seus diversos cursos de informática não eram o bastante para conseguir atravessar a criptografia de ponta daquele servidor. Não havia portas dos fundos, como os Firewall que comercializava em sua empresa, já que o Governo Americano exigia a inclusão em todos os produtos. Mas aquilo não deveria ser um problema.  Seu Imac g3 já estava aberto com diversas interfaces e janelas em seu monitor, o computador mais caro que o dinheiro pode comprar. Seus dedos deslizavam sobre o teclado com velocidade impressionante. Já estava conectado na rede de fluxo de informações e segurança da empresa, mas não conseguia ultrapassar a chave privada para ter controle sobre o servidor, era apenas um visitante que podia apenas olhas. Maldição. Até mesmo um programador amador poderia chegar até ali, e Walter dava de cara pela segunda vez naquele mesmo beco sem saída. Seus dedos voltam a digitar o DNS que substituía o protocolo TCP/IP para acessar de outra forma a rede restrita. Mas os Algorítimos se alteravam de forma desconexa, como se estivesse num loop sem fim. OU seu computador estava com problema ou alguma coisa de muito errado havia naquele servidor. Seu mentor o havia orientado a invadir aquele servidor logo que voltou do velho mundo. Mas já se passaram 2 semanas e não obteve nenhum sucesso.

Os passos de seu senhor estalam no assoalho frio. Lá estava ele. Frederich Van Heinz Friedmann. Alto. Imponente em seu Blaser cinza de listrar brancas. 3 botões. Seus olho gélidos como se um felino o fitam por um momento constrangedor. Ele se aproxima lentamente de seu pupilo, olhava toda aquela tecnologia com menosprezo, algo tipico para alguém de sua idade, aqueles anciões decrépitos nunca entenderiam a era moderna e aquilo seria sua ruína. Talvez seja por isso o motivo de seu abraço, talvez se renovar seja a chave para se manter na liderança nas disputas vindouras da Jyhad.

- Novidades ?  - Ele pergunta casualmente.

Parecia que ele já sabia a resposta, e lá estava ele, nem um minuto a mais no prazo de entrega. Walter Banes havia falhado miseravelmente.
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Mensagem por HaSSaM Ter Jan 22, 2019 8:51 am

Poeta - Andrew sigle 

- Logo o faremos, Senhor. - Um singelo sorriso transpareceu em sua face antes de prosseguir - Vou leva-lo até ele.

O imortal caminha até o salão principal de sua biblioteca, já passavam das 20:00, as grandes mesas e corredores já estavam vazias aquelas hora da noite, a não ser é claro pelo anão elegantemente dentro de um terno azul marinho rente a porta de entrada. Este era o Lorde Ephraim Wainwright que observava todos os cantos da biblioteca com interesse genuíno, ele apoiava as duas mãos em sua bengala enquanto seus olhos passeavam pelos livros, se detém apenas por um segundo em Anabelle antes de encarar seu verdadeiro anfitrião.

- Andrew  Sigle, a honra é minha por me receber sem os devido comunicado - Ele acompanha o imortal -  É um lugar fascinante, tenho que admitir.  - Diz ele pelo caminho observando no trajeto os diversos livros pelo local - Suponho que perca muitas horas aqui dentro, mas espero que não negligencia sua família. - Ele diz sutilmente entrando na sala de reunião - Não tenho duvidas nenhuma quanto a isso, mas não há necessidade alguma de se alarmar. Venho até você, não como regente da Capela, mas como um Bruxo a lhe fazer um pedido. - Ele se senta numa das cadeiras que Andrew lhe ofereceu e cruza as pernas - Há cerca de 1 ano fomos traídos por uma cainita da linhagem de Malkav. Katrina Rosh. Ela era conhecida por negociar segredos e magia com os tremeres a décadas atrás. -Ele apoia a bengala no colo e fixava o olhar no imortal, seus olhos tinham um brilho sutil e atraente - Numa das noites ela decidiu cortar o laço com a Casa Tremere e arrancou a cabeça de dois aprendizes antes de lhes roubar e desaparecer. Como toda e qualquer ameaça a casa, nós logo a localizamos e a destruímos. No entanto, o problema é que não reivindicamos os diversos itens taumatúrgicos em sua posse. Entre eles se encontra uma tabua de argila Acadiano, talvez uma das primeiras referencia musicais da historia, Eu tenho um interesse próprio nessa artefato em particular. E é por isso que venho aqui hoje. - Ele se levanta de sua cadeira e rondeia a mesa que os separa, andando livremente pela sala - Eu poderia mandar algum de meus aprendizes, não há duvida, mas receio que dos diversos manuscritos e tabuas, eles me decepcionariam cometendo o equivoco de interpretar errado os Hieróglifos. E pelo que me lembro, você é bom com idiomas - Ele retira do terno um pacote pardo. - Caos aceite, Dentro do Envelope esta tudo de que precisa saber. Endereços. Nomes. datas.

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Mensagem por HaSSaM Ter Jan 22, 2019 8:54 am

 Ignus -  Alex Troy   

Os pesadelos não cessam. Talvez quando separasse a cabeça de Maximus de seu pescoço conseguisse um pouco de paz em seu repouso. Mas aquilo estava longe de acontecer no momento, estava em outra cidade, outra missão. O que Larassa planejava com tudo aquilo? O que esse neófito tinha de tão importante para que o arcebispo designasse Alex sabendo que ele tinha planos mais urgentes no momento? Não foi lhe dado nenhum resposta. Apenas ordens.

Não era uma tarefa fácil, ainda mais quando se tem pouco tempo, mas o treinamento transcorreu de forma tranquila. Sendo um soldado, Mike estava acostumado a receber ordens e a seguir os procedimentos a risca. Afinal, em seu oficio, não existia margem para erros. Logo se passam o tempo determinado em sua agenda, tinha trabalho a fazer. Por hora, o neófito conseguiu absorver bastante instruções de Alex de como funcionava na teoria seus dons, agora bastava a parte mais importante, a pratica. Isso aconteceria naturalmente ou em algum momento de tensão. Ambos os imortais se preparam para a missão fazendo os devidos preparativos antes de partir para noite a dentro, sem saberem o que encontrariam no caminho.

- Como assim desertor especifico? - Mike pergunta confuso.

East Los Angeles já era por si só um dos piores locais de Los angeles. Mas por motivos de segurança, Alex decidiu que não valeria a pena arriscar, evitando imprevistos indesejáveis. O veiculo ganha espaço no grande trafego da cidade. A cidade cambaleia ruma a decadência. seios nus se esparramam em todos os outdoors, nos cartazes rasgados. Ofereciam amor, sexo... Felicidade. Musicas sem sentido tocam nas boates abarrotadas de jovens alucinados. A massa uniforme segue seu curso. Trabalhadores anônimos voltam para suas casas. Mal sabiam que sustentavam sua própria ruína. O carro entrava nas ruas escuras no próximo bairro, o comercio já havia fechado suas portas.  Pichações em grafite negro decoravam a fachada dos prédios e casas. Grupos deslocados vagam pelas calçadas.  Uma mulher na esquina em roupas curtas. prostituta? Uma tentativa de ser, mas ninguém iria até ali comer aquele rabo cheio de doenças. Talvez só uma viciada tentando conseguir grana pra uma pedrinha. Era o Habitat de toda a escoria. Alex conhecia bem como funcionava aquilo. Mesmo sendo sua primeira vez na cidade.

Por todo o trajeto o imortal conseguia localizar diversos bares sem clientes. Bares Country, góticos e outros de aparência comum. alguns com muitos clientes, outros com nem tantos.

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Mensagem por HaSSaM Ter Jan 22, 2019 8:57 am

 Krauzer - Tommy Vercetti   

O carro estaciona bem próximo ao homem que se aproximava do veiculo observando ao redor. Devido a falta de iluminação não era possível ver a face do sujeito, mas não foi preciso de um comando psíquico para que o mesmo obedecesse. Não era todo dia que pessoas como ele tinham uma oportunidade dessas, a menos que um de seus parentes falecesse.

- Você é o Senhor Vercentti correto? - Ele estava orgulhoso de poder acertar a pergunta - É um enorme prazer cara, eu sou Mark. Mas pode me chamar de M.J. Porra, os malucos nem vão acreditar que eu te conheci. - Ele gargalhava de emoção. - Tenho certeza que vc não veio comprar nenhuma dessas porcarias comigo. - Ele esfregava as mãos nervoso e olhava todo o estofamento do carro e o minibar - Claro que eu aceito uma bebida. Mas diz ai, diz ai. No que eu posso te ajudar ? - Ele falava de maneira agitado e num tom mais alto do que deveria pela proximidade. Ele dava um gole na bebida misturada com o vitae do cainita. - Que filho da puta, Ken nunca tinha mencionado o Senhor. Claro que te ajudo mano! Que isso!! mas porra, sabe, você bem que poderia arrumar uns trampos melhorzinho pra mim ne? - Ele balançava a cabeça maio constrangido de pedir aquilo - Ce' sabe, descarregar material, fazer entrega, Ficar na rua ta complicado pra pagar as contas. - Ele se inclinava para frente e gritava com o motorista - 58 com a 56 amigão. É o apartamento azul.

O carro encosta no meio fio de um conjunto habitacional decadente e deplorável. A fachada do prédio nenhuma janela, apenas pequenos basculantes pintados de tinta negra. Ele abre a porta do carro assim que o ceiculo para. Ele olha ao redor e então chama o imortal.

- Vamos entrando.

O lugar fedia a urina, fornicação e vomito. Mark segue na frente, sempre olhando para trás para ter certeza de que Tommy o acompanhava. Os dois sobem as escadas corroídas por ferrugem e maus tratos. A iluminação é precária, lâmpadas zumbem e chiam no teto. os local era barulhento, gritos de crianças e mulheres, conversas paralelas. Ele se detinha numa porta. B27.

- Vamos. - Diz ele entrando.

O imortal percebia que Ken não era o único ali que estava utilizando entorpecentes. Havia cerca de 10 homens e mulheres jogados no chão e sofá, se acomodando onde podia para injetar heroína e fumar uns baseados. Ken estava no fundo do local, deitado num colchão desgastado. Ele estava totalmente inconsciente.

- É mano, parece que ele ta numa viagem bem loka. - Mark diz rindo.


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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles Empty Re: Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Mensagem por HaSSaM Ter Jan 22, 2019 11:55 am

Morgana le Fay
off: Interações com seus amigos de culto é permitida e tudo mais. Eu só adiantei um pouco as coisas.

Morgana realizou algumas tarefas domesticas antes de sair para a igreja. As ruas já estavam agitadas aquela hora da manha. Crianças brincando na rua, caminhão de sorvete passando, carrocinhas de cachorro quente, jornaleiros, executivos em seus ternos soberbo. A igreja ficava a poucas quadras de sua residencia, não havia necessidade para pegar trem ou ir de táxi, diferente de quando ia para o serviço na lanchonete. A menina ia aproveitando o sol quenta da manha, respirando um pouco de ar puro misturado ao carbono do transito da cidade.  Logo se deparava com a igreja lotada, muitas famílias americanas deixavam para ir a igreja no domingo pela manha, como se fosse uma rotina ou tradição passada de pais aos filhos de geração em geração. A arquitetura da igreja era impressionante, datada 1914.  Com grandes colunas brancas suspensas, telhado colonial. Na frente do local diversas famílias entrando na igreja, mulheres em seus vestidos longos e homens de ternos e crianças elegantes.
Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles 68dac110
O culto começava com o louvou, o grupo do coral dos mais idosos cantavam os hinos que tinham dentro de um livro, com as musicas ortodoxas, enfileirados um ao lado do outro. Após meia hora vinha a vez dos mais jovens de subir ao palco. Bateria e guitarras acompanhavam a musica animando toda a igreja com sua cantoria, a plateia louvava, uns choravam, outros gritavam aleluias e glorias a Deus. Um grande telão na frente do púlpito mostrava a letra das musicas para ajudar os crentes mais novos a se enturmarem e ajudarem a cantar a musica. Depois do louvor vinha a pregação.

- Você conhece Deus? Já viu as maravilhas que ele pode fazer na sua vida aqui hoje? Eu os vi irmãos e irmãs, eu ouvi a sua voz. - O pastor batia com o pé no chão com firmeza gritando -  mas ele só fala com aqueles que se ajoelham diante Dele e confessam os seus pecados. - Ele agora parecia estar contando um segredo, falando de tom brando antes de aumentar o tom novamente - Deus odeia aqueles que não se arrependem. O arco da ira de Deus está vergado e a flecha flamejante da Sua fúria está apontada para o coração maligno de vocês, e a qualquer momento Ele a lançará e a flecha da sua retaliação golpeará seus corações! Olhem para Ele agora, antes que seja tarde demais!

O púlpito era uma plataforma de granito escuro que se erguia a um metro do chão, ali na frente ficava os pecadores para se arrepender e serem convertidos. Mais atrás ficava as fileiras e mais fileiras de bancos duros de madeira repletos de adoradores de todas as idades cantando em busca de salvação, aterrorizados pelas ameaças do inferno e maravilhados com a presença de Jesus Cristo naquele local. Alguns choravam. Outros sorriam. Depois dos sermões violentos que como o pastor dizia  "Dar um sacode em suas ovelhas" vinham as orações  e as bençãos, o pastor chamava o fies até lá na frente, punha suas mãos sobre eles e invocava os poderes dos céus, era nesse momento que balbuciavam histericamente em língua estranhas, gritava, pulava.

- Agora meus irmãos. Antes de finalizar aqui hoje, quero entregar uma grande benção para 6 de nossos irmãos e irmãs que terão o privilegio de conhecer nossa igreja matriz em Los Angeles, na Califórnia! - Ele gritava empolgado. Dois jovens levavam até o palco uma grande urna entalhadas com figuras de anjos - Dentro desse vaso sairão os nomes dos que Deus escolheu para ter essa grande oportunidade. Vamos lá -  Ele enfiava a mão dentro da urna e retirava um Bilhete e então outro e outro e falava no microfone os nomes dos sorteados. -Ken Dalavan! Meus parabens suba até aqui! Katerine Siborn, venha minha querida! Jack Kalagan! Bora meu rapaz, mais animo!  Joshua Smith, olha quanta alegria! Danna Stancy, venha pulando pra benção do senhor! Morgana le Fay, essa não acreditou no poder de Deus!! Ele é maravilhoso meus irmãos!! Venham.

Morgana nunca foi o que muito consideravam de sortuda. Não é algo que alguém que foi abandonada pela família teria. Mas o destino a compensou com uma boa educação na infância, nenhum maus tratos ou traumas no orfanato que muitas outras crianças por ai vivenciavam. Um bom emprego e muitos conhecidos que a adoravam. E agora, uma viagem com tudo pago pela igreja. era inacreditável. As pessoas ao seu redor sorriam e parabenizavam.
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Mensagem por Heathcliff Ter Jan 22, 2019 3:26 pm

O homem entrava na limousine e agia de forma amistosa, bebendo o drink oferecido a ele. Mark, ou MJ para os mais chegados. Tommy já pensava em fazer uma proposta para que o homem trabalhasse para ele, mas o próprio demonstrava interesse antes do Giovanni mencionar, ótimo.

MJ: - Claro que te ajudo mano! Que isso!! mas porra, sabe, você bem que poderia arrumar uns trampos melhorzinho pra mim ne?

      Tommy dá um leve sorriso.

- Interessante. Quanto você recebe por noite neste trabalho? Só isso? Te ofereço o dobro para ser meu guarda-costas pessoal. Você tem uma arma legalizada? Se não, lhe conseguiremos uma, e um colete à prova de balas. Mas deixemos isso para depois, vamos seguir até o paradeiro de Ken!

      A limousine para em frente a um local decrépito. Tommy sabia que Ken estava abusando demais da coca, mas ele era um homem bem de vida, especialmente após se tornar o braço direito de Tommy, costumava se drogar em boates VIP. Como foi decair tanto?

- Eu e MJ vamos até lá, fique aqui e não deixe nada passar, Harry!

      Por dentro, o local era ainda pior. Até um cemitério era mais vivo que esse muquifo fedendo a urina, vômito, drogas e sexo. Além de Ken, haviam cerca de 10 pessoas nos piores estados possíveis.

Spoiler:

MJ: - É mano, parece que ele ta numa viagem bem loka. - Mark diz rindo.

- MJ, por acaso foram você e sua mulher que andaram vendendo drogas para ele? A primeira ordem que lhe dou em seu futuro emprego é que nunca mais vendam a ele, em hipótese alguma!

      Em seguida, Tommy se aproxima de Ken, e verifica se o mesmo está consciente a ponto de entendê-lo.

Possíveis ações:

      Assim que colocam Ken na limousine, Tommy pede que Harry os leve até a clínica de reabilitação mais próxima. No caminho, Tommy liga para Lance, esperando que este ainda esteja lúcido, caso contrário liga para uma das gêmeas, Bella ou Stella e diz para lhe passarem o recado assim que ele estiver sóbrio. O recado era que Tommy passaria algum tempo fora, Ken seria colocado em uma clínica de reabilitação até estar limpo e Lance precisaria tomar seu lugar e dar conta dos negócios por algum tempo. Tommy também o adverte a maneirar em suas farras para não acabar como Ken, e que não perdoaria isso de Lance.

      Ao chegarem na clínica, Tommy dizia para MJ levar Ken até lá e interná-lo temporariamente, lhe dando uma quantia suficiente de dinheiro para tal, além de um extra para MJ pegar um taxi e ir para casa. Antes de deixá-los lá, ainda tinha uma palavra para MJ.

- Vejo que está empenhado em sua futura função. Isso merece um bônus. Ao invés de duplicar, irei triplicar seu salário. Alguma vez já esteve em Los Angeles? Pois amanhã pegaremos um voo para lá, arrume suas coisas, Harry lhe dará um telefonema indicando o horário. Nada de levar drogas na bagagem!

      Por fim, o Giovanni pedia que Harry o conduzisse até o aeroporto, onde compraria quatro passagens de avião para LA. Ele prestava muita atenção nos horários, apenas voos noturnos serviriam. Três carniçais estariam de bom tamanho para a viagem, por isso ele escolhia seu fiel motorista, Harry, Seu novo guarda-costas, MJ e pensava sobre quem seria o terceiro acompanhante. Seu primeiro pensamento era em Mercedes Cortez. A garota era a única herdeira do Coronel Juan Garcia Cortez, um dos maiores traficantes de drogas, armas e tecnologia militar do mundo e era mais rico que o próprio Tommy. Mercedes era uma das garotas mais fúteis de toda Miami (e isso não era pouca coisa), mas o Giovanni já havia pensado em casar-se com a filha do Coronel para herdar a fortuna do mesmo quando este viesse a falecer.

      Ele ligava para Mercedes, caso ela atendesse, continuaria:

- Buenas Noches, Mercedes! Diga-me, te gustas la ciudad de los angeles? Amanhã pegarei um voo para lá e tenho uma passagem a mais, gostaria de me acompanhar? Será uma viagem de negócios, mas entre um negócio e outro, sempre há tempo para diversão, o que acha?
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Mensagem por Ignus Qua Jan 23, 2019 3:00 am

- Como assim desertor especifico? - Mike pergunta confuso.


-O Arcebispo Larassa, do alto de sua sabedoria, nos enviou para cá para capturar um cainita chamado Scurvy. Trata-se de um desertor do Sabá. Nossa objetivo tático é localizá-lo, neutralizá-lo e levá-lo de volta para julgamento e punição. Isso significa que a melhor coisa que fazemos é nos manter discretos. Causar dano direto, ainda que a vampiros da Camarilla além de desnecessário a nossos objetivo pode ser até contraproducente. Dano colateral é aceitável, mas apenas na medida em que se revele útil à missão.


Por todo o trajeto o imortal conseguia localizar diversos bares sem clientes. Bares Country, góticos e outros de aparência comum. alguns com muitos clientes, outros com nem tantos.


Troy se esforça para gravar o nome e localização de 1 bar country, 1 bar gótico e 1 bar "normal" dentre os que aparentavam não encher muito.


East Los Angeles já era por si só um dos piores locais de Los angeles. Mas por motivos de segurança, Alex decidiu que não valeria a pena arriscar, evitando imprevistos indesejáveis. O veiculo ganha espaço no grande trafego da cidade. A cidade cambaleia ruma a decadência. seios nus se esparramam em todos os outdoors, nos cartazes rasgados. Ofereciam amor, sexo... Felicidade. Musicas sem sentido tocam nas boates abarrotadas de jovens alucinados. A massa uniforme segue seu curso. Trabalhadores anônimos voltam para suas casas. Mal sabiam que sustentavam sua própria ruína. O carro entrava nas ruas escuras no próximo bairro, o comercio já havia fechado suas portas.  Pichações em grafite negro decoravam a fachada dos prédios e casas. Grupos deslocados vagam pelas calçadas.  Uma mulher na esquina em roupas curtas. prostituta? Uma tentativa de ser, mas ninguém iria até ali comer aquele rabo cheio de doenças. Talvez só uma viciada tentando conseguir grana pra uma pedrinha. Era o Habitat de toda a escoria. Alex conhecia bem como funcionava aquilo. Mesmo sendo sua primeira vez na cidade.


Depois de dar a primeira volta pela área sondando o terreno Troy continua dirigindo normalmente enquanto acerta os detalhes da operação com seu parceiro.

-Mike, por favor pule para o banco de trás e use os dons do sangue para não ser percebido. É mais comum um homem sozinho abordar uma prostituta do que dois. Caso eu precise de você irei abrir a porta de trás do carro fingindo que estou procurando minha jaqueta para que você possa sair discretamente e nos seguir. Essa garota pode ser nossa porta de entrada para as informações de que precisamos. Mas nada além disso. Ela não é boa para fins de alimentação. Prostitutas de rua frequentemente tem doenças transmissíveis pelo sangue. Obviamente nós não nos ficaríamos doentes, mas poderíamos espalhar a doença para os próximos barris de que nos alimentássemos. Um inconveniente para eles que pode vir a ser usado para nos localizar por rastreador astuto. É melhor evitar.

Troy então irá usar os dons do sangue para simular que tinha uma longa cicatriz no rosto. Nada que o desfigurasse, mas algo que sem dúvida seria lembrado por qualquer um que o visse e tentasse descrevê-lo.
{Ofuscação 3}

Então ele irá dirigir de volta até o local onde a prostituta estava, encostar o carro do lado dela e invocar os dons do sangue para aumentar a receptividade da garota. {Presença 3}

-Boa noite, meu amor.
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Mensagem por HaSSaM Qua Jan 23, 2019 10:16 am

 Krauzer - Tommy Vercetti   


Vercetti percebia que poderia utilizar o mesmo como um guarda costa, iria fazer uma missão importante para a família e como não saberia o que encontraria em Los Angeles era melhor levar alguns seguranças. A cidade era conhecida por ser um pavio de pólvora prestes a explodir. Sem tempo para fazer uma avaliação e verificar a habilidade, o Giovanni decide levar aquele rato das ruas. Ele conhecia Vercetti, o submundo, então moralidade não era uma coisa que o mesmo possuía. Provavelmente saberia utilizar uma arma de fogo, já que o ramo no qual se encontra pedia por isso. Já estava no caminho certo. Bastava apenas lapidar aquele meliante, e se não servisse, bastava demiti-lo.

- Ahh meu Brother... Eu recebo uns 200 ou 300 reais. É muito relativo. Tem dias que o movimento é bom mas tem outros, igual hoje, que não rende nada. - Ele fica espantado com a oferta - Ta de sacanagem!! - Ele gargalha - É claro que aceito. Legalizada não, só tem essa aqui e uma 12 cano serrado em casa - Ele saca um revolver 32 e sacode nas mãos.

Na casa de Mark uma mulher gorda aparecia na soleira da cozinha. Ela fumava um cigarro de maconha. Cabelos enrolados num tipo desleixado de coque, um roupão florido. Ela estava visivelmente acima do peso, seus peitos caídos faziam voluma até sua barriga volumosa.  

- Quem é seu amigo bonitão, Mark - Pergunta ela sorrindo.

- Este é meu novo patrão, Donna. - Mark diz sorrindo

- E Lance sabe disso.

- Não fala besteira, porra!

Mark leva a mulher para a cozinha para conversarem sobre o que estava acontecendo, provavelmente iria explicar toda a situação a ela. Nesse momento Tommy tentava acordar seu lacaio do transe, mas era inútil.  Só deus sabe o que ele injetou e por quanto tempo estava daquele maneira. Os pulsos eram cortados, um dos doidões do local, um jovem de mais ou menos 17 anos, jogado de qualquer maneira no sofá observava a situação, confuso e visivelmente chapado, tentava entender se aquilo era uma de suas viagens, um homem dando sangue para um dos drogados beberem. O carniçal mama aquele sangue como uma criança sombria, conseguindo acordar precariamente.

- É você mesmo Chefe? - Ele diz confuso. Seus olhos se dispersam do imortal e voltam a se fechar.

Mark o leva ao carro e seguia com Vercetti até a clinica. Cumpria todas as indicação e prometia não levar nenhuma droga, afinal, ele era segurança agora. E pedia para que Tommy ligasse para Lance para lhe contar a novidade, porque se a noticia viesse de Mark as coisas poderiam esquentar pro lado dele. O Aeroporto estava lotado, pessoas indo e vindo de todos os cantos do mundo. No painel de horário encontrava 3 voos noturnos. Um 8 horas, outro 10 e outro as 3 da manha. Era perfeito. Novamente na limousine tentava ligar para Mercedez mas seu celular já estava  indisponível.

- Posso fazer as reservas do hotel senhor? - Pergunta o motorista. - 4 quartos ?

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FDV- 6/6
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Mensagem por HaSSaM Qua Jan 23, 2019 11:20 am

 Ignus -  Alex Troy  


Mike pula para o banco de trás como ordenado e mantinha-se em silencio. Pelo retrovisor conseguia visualizar a marca em seu rosto. E então estacionava do lado da prostituta decadente. Alguns traços por trás da sujeira e marcas podiam lhe dizer que a mulher fora outrora bonita, mas a fraqueza humana a deixou daquele jeito, Olheiras profundas e negras, lábios rachados e tremendo incontrolavelmente. Olhos caídos sem esperança, pensando na droga, vivendo para satisfazer seu vicio devasso e insano. Ela utilizava uma saia jeans curta mostrando as pernas magrelas e uma blusa rosa desgastada com dois volumes onde deveria ser o peito.  

- iae garotão – diz a mulher com a voz rouca demais para ela – Quer um programa – Diz ela mordendo os lábios feridos, tentando deixar aquela cena mais sensual possível, tentando seduzir o morto vivo. – Cobro 50 pilas por meia hora. É o seu dia de sorte. – diz ela sorrindo, mas logo uma ânsia de tosse se abate nela, estragando sua encenação. Ela leva a mão na boca e se inclina para frente. A tosse cessa, a mão é esfregada nas calças e então voltava a compostura de antes. Os olhos do Ravnos podiam perceber uma mancha vermelha na saia onde ela limpou a mão. – E então, o que me diz ? – As ultimas palavras eram ditam com um Quê de certa agitação, era nítido que a mulher ficara mais nervosa. Provavelmente estava a bastante tempo sem sua droga.
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Mensagem por F4Ng0rN Qua Jan 23, 2019 12:57 pm

LEGENDA
AÇÕES
-FALAS
"PENSAMENTOS"


WALTER BANES

Assim que Walter retornou do Velho Mundo, fora recebido com uma missão que parecia encaixar-se muito bem com suas habilidades. Seu mentor ordenará-o que invadisse um certo servidor, entretanto após praticamente meio mês, não obtera nenhum sucesso só uma certeza pairava em sua mente, aquela proteção não parecia algo que um mero humano seria capaz de fazer.

"Se bem me lembro, meu mestre falou sobre uma nova linha de nosso poder relacionada à tecnologia, eu devia ter dado mais importancia a ela considerando os dias atuais, melhor eu aprendê-la o mais rápido possível..."

Walter estava exausto, aquele maldito servidor não seguia uma lógica comum, não era uma defesa padrão aquela. Walter leva suas mãos à cabeça em busca de algum insight porém mal tivera tempo de terminar seu pensamento quando os passos de seu mestre ecoam atrás de si, o som dos passos ecoa e parecem reverberar em seus neurônios. A sala em qua Walter estava é ampla e iluminada para facilitar sua concentração, ainda assim, seu avanço não ocorrera.

"Woooooorms.... vou criar um worm e usá-lo para atacar este servidor... porém eles levarão algum tempo para se tornarem usáveis. AHHHHHHHHHH que maldito servidor, se mesmo com um ataque de milhões de worms não conseguir encontrar uma falha sequer, terei certeza que não é apenas tecnologia."


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Walter Banes acalma-se um pouco com a chegada de seu novo pensamento e então levanta-se para receber seu mentor. Trajando uma blusa xadrez azul clara por cima de uma camisa branca simples, calças jeans simples e tenis converse preto focado no conforto para o cotidiano, vira-se para seu mestre e após uma rápida e respeitosa reverência lhe passa o que sabia até aquele momento. A imagem de Walter naquele momento, parecia bastante com um mero humano programador tamanha sua imersão recente nesta tarefa.

-Meu Senhor Friedrich, após todo este tempo sem resultados positivos, posso concluir apenas que este sistema não se baseia unicamente em TI. Parece possuir o dedo de alguma habilidade tecnológica, como a tecnomancia que o senhor mencionara algum tempo atrás. Infelizmente este degrau de criptografia no momento parece estar além de minhas capacidades individuais, realizarei hoje a tentativa de uma idéia que acabou de ocorrer-me, cujo resultado levaria alguns dias para realmente poder ser explorado, entretanto é praticamente a última possibilidade que temos por meios "Normais"....
Ajoelhando-se com um de seus joelhos tocando o chão -...Minhas mais sinceras desculpas por não conseguir cumprir suas demandas meu senhor.... É claro, se pudesse me apresentar um de nossos usuários de tecnomancia para ensinar-me... tenho certeza que não voltaria a desapontá-lo com tais assuntos após a maestria da mesma.
F4Ng0rN
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