Messing With The Night: A Cidade-Refúgio
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Re: Messing With The Night: A Cidade-Refúgio
Eu não esperava que surtisse tanto resultado. Tanto melhor. Dessa forma, eu sorri de canto, enquanto observava as cinco lebres que estavam ao meu dispor.
A primeira lebre, acariciei de maneira longa a sua pelagem, e aproximei os meus lábios, de maneira lenta e dócil, como um beijo. Sugava apenas o necessário para sobreviver, a considerar o número de animais que havia ao meu dispor, além de respeitar o fato de que aquele pequeno poderia sobreviver por mais uma noite.
Mais ou menos, como eu faço. É um tanto quanto contraditório quando paro para pensar que sou uma predadora que tenta não matar as suas presas. Mas é justamente isto que mantem a minha Besta em controle e em comunhão do que a natureza.
Mesmo os animais, não pegam mais do que o necessário para satisfazerem suas necessidades.
E dessa forma, o que fiz com a primeira lebre, repeti com as outras quatro. E deixei que os animais se fossem. Deixava a minha alcateia agora livre para caçar como bem desejassem até chegar a hora de irmos. Entretanto... Hera parecia estar estranha.
- O que houve? - Eu perguntei para uma das minhas fêmeas-alfa, mas ela simplesmente saiu, como se estivesse seguindo alguma coisa.
Ela parecia estar com fome.
Porém não demorou mais do que alguns minutos para ver que tinha algo mais além disso. Hera retornou, e com algo na boca, que parecia ter sido humano um dia. O que parecia ser o prenúncio de uma coisa muito ruim.
Eu me pus séria, e mesmo que eu não precisasse por já estar morta, deixei o ar entrar em meus pulmões e os soltei.
- Precisamos sair daqui. Imediatamente. Estamos invadindo o domínio de alguém.
Aquela área era um tanto quanto arriscada. Não poderia dizer se era o local de desova de uma gangue local, uma vingança de Anarquistas, uma queima de arquivo da Camarilla... ou mesmo alguém que estava na hora errada, no lugar errado dentro de um domínio Garou. Poderia ser qualquer coisa.
Mas talvez aquela placa de metal e o braço decepado fossem de maior ajuda. O problema é que só confiava o suficiente em meus irmãos de Clã para resolver tal assunto. A questão era certa, deveria falar com um Gangrel sobre isto. Se a área de floresta possuísse algo para investigar, eu teria ajuda.
Mas não era uma suicida, não iria ali sozinha, pois poderia me meter em conflitos desnecessários e extremamente perigosos. Eu chamei meus três lobos, para me acompanharem e voltarem para casa. Assim que eu conseguia algum sinal, pegava um celular e ligaria para o primeiro contato Gangrel que eu tinha conhecido na minha apresentação feita à Camarilla, e falaria sobre o assunto. Meu celular era antigo, eu odiava essas coisas muito computadorizadas de hoje. Algo simples e fácil de mexer.
A primeira lebre, acariciei de maneira longa a sua pelagem, e aproximei os meus lábios, de maneira lenta e dócil, como um beijo. Sugava apenas o necessário para sobreviver, a considerar o número de animais que havia ao meu dispor, além de respeitar o fato de que aquele pequeno poderia sobreviver por mais uma noite.
Mais ou menos, como eu faço. É um tanto quanto contraditório quando paro para pensar que sou uma predadora que tenta não matar as suas presas. Mas é justamente isto que mantem a minha Besta em controle e em comunhão do que a natureza.
Mesmo os animais, não pegam mais do que o necessário para satisfazerem suas necessidades.
E dessa forma, o que fiz com a primeira lebre, repeti com as outras quatro. E deixei que os animais se fossem. Deixava a minha alcateia agora livre para caçar como bem desejassem até chegar a hora de irmos. Entretanto... Hera parecia estar estranha.
- O que houve? - Eu perguntei para uma das minhas fêmeas-alfa, mas ela simplesmente saiu, como se estivesse seguindo alguma coisa.
Ela parecia estar com fome.
Porém não demorou mais do que alguns minutos para ver que tinha algo mais além disso. Hera retornou, e com algo na boca, que parecia ter sido humano um dia. O que parecia ser o prenúncio de uma coisa muito ruim.
Eu me pus séria, e mesmo que eu não precisasse por já estar morta, deixei o ar entrar em meus pulmões e os soltei.
- Precisamos sair daqui. Imediatamente. Estamos invadindo o domínio de alguém.
Aquela área era um tanto quanto arriscada. Não poderia dizer se era o local de desova de uma gangue local, uma vingança de Anarquistas, uma queima de arquivo da Camarilla... ou mesmo alguém que estava na hora errada, no lugar errado dentro de um domínio Garou. Poderia ser qualquer coisa.
Mas talvez aquela placa de metal e o braço decepado fossem de maior ajuda. O problema é que só confiava o suficiente em meus irmãos de Clã para resolver tal assunto. A questão era certa, deveria falar com um Gangrel sobre isto. Se a área de floresta possuísse algo para investigar, eu teria ajuda.
Mas não era uma suicida, não iria ali sozinha, pois poderia me meter em conflitos desnecessários e extremamente perigosos. Eu chamei meus três lobos, para me acompanharem e voltarem para casa. Assim que eu conseguia algum sinal, pegava um celular e ligaria para o primeiro contato Gangrel que eu tinha conhecido na minha apresentação feita à Camarilla, e falaria sobre o assunto. Meu celular era antigo, eu odiava essas coisas muito computadorizadas de hoje. Algo simples e fácil de mexer.
Amaya Takenouchi- Data de inscrição : 08/03/2010
Re: Messing With The Night: A Cidade-Refúgio
Amaya (Pablo)
– Precisamos sair daqui. Imediatamente. Estamos invadindo o domínio de alguém.
Amaya refletia sobre o que fazer enquanto chamava seus carniçais de volta. Ela não tinha certeza de que tipo de local era aquele, mas certamente não iria tentar descobrir sozinha. Enquanto regressava, na intenção de usar o seu celular para ligar para algum companheiro de clã, ela escutou o som de coisas rastejando; coisas viscosas. Não pareciam serpentes na mata. O som lembrava mais lesmas trafegando por um chão liso de mármore que foi vítima de uma diarreia. Os lobos ficaram de prontidão, sem emitir nenhum ruído, apenas olhando para um ponto fixo. Depois de alguns instantes, cinco coisas surgiram de forma súbita de um arbusto próximo.
Os corpos eram delgados e brancos e semitransparentes, cada um do tamanho de um braço de uma criança. Eram como vermes grandes, mas suas cabeças eram peculiares. Eram cabeças de bebês, não fixadas por um pescoço, mas por uma membrana branca que circulava a cabeça humana do queixo até o topo da cabeça, com apenas o rosto exposto, como se uma cabeça decepada de um recém-nascido tivesse sido fincada com fúria na cabeça de um verme decapitado. Amaya viu, próxima da película que seria o “pescoço” daquelas coisas duas fendas pretas e finas, que ela deduziu ser as orelhas daquelas criaturas. E apesar dos rostos serem claramente de carne humana, pareciam rostos de cera ou porcelana, pois não emitiam nenhuma emoção, apenas a encaravam com olhos totalmente negros como piche, sem nenhum detalhe de íris ou alguma parte branca.
Fenrir então se virou ao ouvir um barulho de pés rápidos se aproximando pela vegetação, embora os outros dois lobos ainda fixassem o olhar naquelas coisas repugnantes. Instintivamente Amaya também se virou e deu de cara com uma moça loira, de cabelos curtos que usava o mesmo tipo de uniforme, com a mesma placa do que o braço encontrado. Ela portava uma submetralhadora e estava apavorada, ofegante e gaguejava.
– Pa… Parada! Quem… quem é você?! Você está… Está com eles?!
Naquele momento Fenrir se virou novamente e rosnou e Amaya se lembrou das criaturas. Elas, sem demonstrar emoção alguma, abriram lentamente suas bocas, que se escancararam em aberturas de mais de quarenta centímetros, apenas com dois dentes – presas de quinze centímetros cada – na parte de baixo, lembrando bocas de ratos gigantes. Em um salto sobrenaturalmente ágil os cinco “bebês vermes” voaram na moça que olhava para eles chocadas, sem ter tempo de qualquer reação. O primeiro “engastou” em seu pescoço, o segundo no seu seio esquerdo, o terceiro na sua vagina e os outros dois em suas pernas, cada um pegando uma coxa. A mulher gritou alto, e seu grito ecoou por todo aquele território selvagem e morbidamente silencioso. Amaya percebeu que o branco do corpo daquelas criaturas ia se tornando rosado e, por fim, um vermelho intenso. Ela também notou que a parte de baixo daqueles corpos produzia constantemente uma gosma cor de mostarda, só que mais densa e escura, que ela deduziu ser a forma de locomoção das criaturas.
Aquela cena… Tudo aquilo era extremamente nojento de se ver. Se Amaya fosse ainda uma mortal, ela com certeza teria vomitado, desmaiado ou ambos. Contudo, aquilo ainda não era o fim, pois uma voz suave ecoou pelas matas próximas, e dizia:
– Eles estão se aproximando. O grito da mortal chamou a atenção de ambos os lados. Acredite, você não vai querer ficar aqui quando um deles chegarem, então se quiser sair dessa, se guie pela minha voz e me siga. Lá vem eles… Venha agora!
Amaya não sabia de quem era a voz. Ela não via ninguém. Ela não sabia se essa voz masculina era confiável, mas ela estava certa em algo: um barulho de muitas vozes podia agora ser ouvido ao fundo. Embora ainda indistintas, pareciam se aproximar rapidamente. Amaya voltaria para o refúgio ou seguiria a voz misteriosa?
– Precisamos sair daqui. Imediatamente. Estamos invadindo o domínio de alguém.
Amaya refletia sobre o que fazer enquanto chamava seus carniçais de volta. Ela não tinha certeza de que tipo de local era aquele, mas certamente não iria tentar descobrir sozinha. Enquanto regressava, na intenção de usar o seu celular para ligar para algum companheiro de clã, ela escutou o som de coisas rastejando; coisas viscosas. Não pareciam serpentes na mata. O som lembrava mais lesmas trafegando por um chão liso de mármore que foi vítima de uma diarreia. Os lobos ficaram de prontidão, sem emitir nenhum ruído, apenas olhando para um ponto fixo. Depois de alguns instantes, cinco coisas surgiram de forma súbita de um arbusto próximo.
Os corpos eram delgados e brancos e semitransparentes, cada um do tamanho de um braço de uma criança. Eram como vermes grandes, mas suas cabeças eram peculiares. Eram cabeças de bebês, não fixadas por um pescoço, mas por uma membrana branca que circulava a cabeça humana do queixo até o topo da cabeça, com apenas o rosto exposto, como se uma cabeça decepada de um recém-nascido tivesse sido fincada com fúria na cabeça de um verme decapitado. Amaya viu, próxima da película que seria o “pescoço” daquelas coisas duas fendas pretas e finas, que ela deduziu ser as orelhas daquelas criaturas. E apesar dos rostos serem claramente de carne humana, pareciam rostos de cera ou porcelana, pois não emitiam nenhuma emoção, apenas a encaravam com olhos totalmente negros como piche, sem nenhum detalhe de íris ou alguma parte branca.
Fenrir então se virou ao ouvir um barulho de pés rápidos se aproximando pela vegetação, embora os outros dois lobos ainda fixassem o olhar naquelas coisas repugnantes. Instintivamente Amaya também se virou e deu de cara com uma moça loira, de cabelos curtos que usava o mesmo tipo de uniforme, com a mesma placa do que o braço encontrado. Ela portava uma submetralhadora e estava apavorada, ofegante e gaguejava.
- Arma:
– Pa… Parada! Quem… quem é você?! Você está… Está com eles?!
Naquele momento Fenrir se virou novamente e rosnou e Amaya se lembrou das criaturas. Elas, sem demonstrar emoção alguma, abriram lentamente suas bocas, que se escancararam em aberturas de mais de quarenta centímetros, apenas com dois dentes – presas de quinze centímetros cada – na parte de baixo, lembrando bocas de ratos gigantes. Em um salto sobrenaturalmente ágil os cinco “bebês vermes” voaram na moça que olhava para eles chocadas, sem ter tempo de qualquer reação. O primeiro “engastou” em seu pescoço, o segundo no seu seio esquerdo, o terceiro na sua vagina e os outros dois em suas pernas, cada um pegando uma coxa. A mulher gritou alto, e seu grito ecoou por todo aquele território selvagem e morbidamente silencioso. Amaya percebeu que o branco do corpo daquelas criaturas ia se tornando rosado e, por fim, um vermelho intenso. Ela também notou que a parte de baixo daqueles corpos produzia constantemente uma gosma cor de mostarda, só que mais densa e escura, que ela deduziu ser a forma de locomoção das criaturas.
Aquela cena… Tudo aquilo era extremamente nojento de se ver. Se Amaya fosse ainda uma mortal, ela com certeza teria vomitado, desmaiado ou ambos. Contudo, aquilo ainda não era o fim, pois uma voz suave ecoou pelas matas próximas, e dizia:
– Eles estão se aproximando. O grito da mortal chamou a atenção de ambos os lados. Acredite, você não vai querer ficar aqui quando um deles chegarem, então se quiser sair dessa, se guie pela minha voz e me siga. Lá vem eles… Venha agora!
Amaya não sabia de quem era a voz. Ela não via ninguém. Ela não sabia se essa voz masculina era confiável, mas ela estava certa em algo: um barulho de muitas vozes podia agora ser ouvido ao fundo. Embora ainda indistintas, pareciam se aproximar rapidamente. Amaya voltaria para o refúgio ou seguiria a voz misteriosa?
- Resumo:
- Reserva de Sangue: 07/10
Força de Vontade: 05/05
Vitalidade: Ok
Últimas Atualizações
Olhos da Besta Ativados.
+3 PdS
Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Re: Messing With The Night: A Cidade-Refúgio
Eu esperava por qualquer coisa... menos "aquilo".
Aquelas espécies grotescas, que pareciam ser tiradas de humanos, mas que na verdade, não eram nada mais que... criações bizarras e antinaturais.
Muitos consideram nós, cainitas, um atentado contra a natureza. Eu acredito que somos parte dela. Mas seja lá o que fosse aquela coisa, certamente não foi gerada pela ideia de Gaia, e muito menos de Ennoia. O fato é que isso certamente foi criado por algum tipo de artesão pervertido e doente.
Certos tipos me dão asco. E infelizmente, eles existem. Entre humanos, cainitas e quaisquer outros tipos de sociedades naturais e sobrenaturais que se possa imaginar.
O fato é que, com o apoio de Fenrir, eu pude detectar a presença de uma mortal, com a mesma placa do corpo que eu havia encontrado. Mas infelizmente, o pior erro dela foi se apresentar sem nenhuma confiança.
- Moça, fique calma, temos que sair daqui e...
Antes que eu pudesse tentar salvá-la, já estava feito. O modo de alimentação deles era muito bizarro. Claramente tragavam o precioso vitae da mortal, entretanto... isso era completamente diferente de tudo o que eu já tinha visto.
Eu tinha que sair. Senão, por mais que eu fosse cainita, eu tinha plena consciência de que não iria ter a força necessária para combatê-los.
Foi então que veio uma voz. Certamente, era alguém que sabia demais. Eu não iria tentar voltar para casa com o risco de trazer aquelas atrocidades para a cidade atrás de mim. Isso seria o mesmo que estilhaçar a Máscara. E por mais que eu esteja distante dos jogos políticos da Camarilla e não me agrade com as suas decisões, eu realmente não quero ter problemas com Príncipe, Xerife e Algozes em minha cola.
Dessa forma, a única opção viável era seguir a tal voz. Poderia ser uma armadilha? Talvez. Mas eu não tinha muita escolha, naquele momento. Além disso, eu tentei pegar a tal arma de fogo que foi deixada no chão, e logo depois disso, tentei cair fora dali, enquanto falava:
- Espero que você tenha uma explicação excelente para isso. Seja lá quem você for.
Eu tinha intenções de usá-la? Definitivamente não. Eu sabia usá-la? Muito menos. Entretanto, seria uma chance para que ninguém a usasse contra mim.
Aquelas espécies grotescas, que pareciam ser tiradas de humanos, mas que na verdade, não eram nada mais que... criações bizarras e antinaturais.
Muitos consideram nós, cainitas, um atentado contra a natureza. Eu acredito que somos parte dela. Mas seja lá o que fosse aquela coisa, certamente não foi gerada pela ideia de Gaia, e muito menos de Ennoia. O fato é que isso certamente foi criado por algum tipo de artesão pervertido e doente.
Certos tipos me dão asco. E infelizmente, eles existem. Entre humanos, cainitas e quaisquer outros tipos de sociedades naturais e sobrenaturais que se possa imaginar.
O fato é que, com o apoio de Fenrir, eu pude detectar a presença de uma mortal, com a mesma placa do corpo que eu havia encontrado. Mas infelizmente, o pior erro dela foi se apresentar sem nenhuma confiança.
- Moça, fique calma, temos que sair daqui e...
Antes que eu pudesse tentar salvá-la, já estava feito. O modo de alimentação deles era muito bizarro. Claramente tragavam o precioso vitae da mortal, entretanto... isso era completamente diferente de tudo o que eu já tinha visto.
Eu tinha que sair. Senão, por mais que eu fosse cainita, eu tinha plena consciência de que não iria ter a força necessária para combatê-los.
Foi então que veio uma voz. Certamente, era alguém que sabia demais. Eu não iria tentar voltar para casa com o risco de trazer aquelas atrocidades para a cidade atrás de mim. Isso seria o mesmo que estilhaçar a Máscara. E por mais que eu esteja distante dos jogos políticos da Camarilla e não me agrade com as suas decisões, eu realmente não quero ter problemas com Príncipe, Xerife e Algozes em minha cola.
Dessa forma, a única opção viável era seguir a tal voz. Poderia ser uma armadilha? Talvez. Mas eu não tinha muita escolha, naquele momento. Além disso, eu tentei pegar a tal arma de fogo que foi deixada no chão, e logo depois disso, tentei cair fora dali, enquanto falava:
- Espero que você tenha uma explicação excelente para isso. Seja lá quem você for.
Eu tinha intenções de usá-la? Definitivamente não. Eu sabia usá-la? Muito menos. Entretanto, seria uma chance para que ninguém a usasse contra mim.
Amaya Takenouchi- Data de inscrição : 08/03/2010
Re: Messing With The Night: A Cidade-Refúgio
Sem muita escolha Amaya pega a submetralhadora do chão, em um ato puramente instintivo -- já que ela não conhecia armas de fogo, tampouco sabia como usar uma arma daquelas, tampouco usá-la -- e segue a voz, adentrando a vegetação. Não era necessário que a voz falasse para guiar ela, pois quem quer fosse estava propositalmente fazendo muito barulho no caminhar, para que ela pudesse saber exatamente onde deveria ir. A única vez que a voz falou novamente foi quando, após alguns minutos de correria a esmo pelo local, eles avistaram uma velha cabana de madeira no meio do nada, onde o terreno era mais acidentado e parecia como uma planície e a voz a instruiu a entrar na cabana, após uma força invisível abrir a porta da frente que parecia estar destrancada a muito tempo.
O local tinha uma lareira acesa e poucos móveis. Era um local bem rústico. Com exceção de um antigo gravador de rolo sobre uma mesa, não havia nenhum tipo de aparelho eletrônico ali. Na verdade, aquela cabana pareceu não ter recebido nenhum "upgrade" desde o final dos anos 70.
Por fim, como um fantasma que se materializa das sombras, um sujeito, próximo a lareira crepitante, toma forma súbita diante dos olhos da gangrel.
-- Essa foi por pouco. Fico feliz que tenha resolvido confiar em mim. É sempre bom não estar sozinho em uma situação de merda dessas.
O local tinha uma lareira acesa e poucos móveis. Era um local bem rústico. Com exceção de um antigo gravador de rolo sobre uma mesa, não havia nenhum tipo de aparelho eletrônico ali. Na verdade, aquela cabana pareceu não ter recebido nenhum "upgrade" desde o final dos anos 70.
Por fim, como um fantasma que se materializa das sombras, um sujeito, próximo a lareira crepitante, toma forma súbita diante dos olhos da gangrel.
-- Essa foi por pouco. Fico feliz que tenha resolvido confiar em mim. É sempre bom não estar sozinho em uma situação de merda dessas.
- Resumo::
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- Arma obtida (No momento, Amaya não pode usá-la por não conhecer armas).
Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
Idade : 35
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Re: Messing With The Night: A Cidade-Refúgio
Eu usei os meus instintos, e corria, sem pensar em olhar para trás e encontrar aquelas coisas. Eu não tinha muito o que fazer. O fato é que com os sentidos aguçados pela adrenalina do momento e também, pelo próprio dom de Ennoia, eu consegui seguir a voz e os barulhos. Até chegar a uma cabana.
Por um momento, eu quase me senti em casa. É o tipo de refúgio que eu me abrigaria e me sentiria à vontade.
Dessa forma, com a porta que parecia abrir exatamente como que por coincidência, eu adentrei, de maneira a observar tudo. Acreditava que aquela era a hora de resguardar o meu dom. (Desativar Olhos da Besta).
Era como se por ali, o tempo tivesse parado. Mais ou menos, na época em que recebi o Abraço. E isso realmente me fez ficar bastante... confortável com a situação.
Eu apenas tinha que ter o cuidado de não estar confortável... demais.
Observava então, o sujeito que finalmente se revelou. O dono daquela voz, parecia um homem, caucasiano, sem barbas, inicialmente. Dessa forma, eu balançava a cabeça.
- De fato. Eu não tive muita escolha, é verdade, mas é bom ter um lugar para me abrigar... do que quer que tenham sido aquelas coisas. Agradeço por me oferecer tal saída.
Eu caminhava de maneira singela pela cabana, e observava a única coisa que me incomodou ali. A cabeça de um alce. Eu acariciava pelo rosto daquilo que já foi vivo, e pensava comigo mesmo: "o que te fizeram?".
- Bom... - Dizia, voltando a olhar para o homem. - É claro que a confiança, pelo menos para o momento, exige que pelo menos eu saiba quem é você, e o que está fazendo aqui. Mas para isso, permita-me apresentar-me.
Eu trocava a arma para a minha mão esquerda, e fazia uma leve curvatura de meu corpo, como mandava a tradição japonesa.
- Sou Amaya Takenouchi. Pesquisadora bioquímica. E você?
Por um momento, eu quase me senti em casa. É o tipo de refúgio que eu me abrigaria e me sentiria à vontade.
Dessa forma, com a porta que parecia abrir exatamente como que por coincidência, eu adentrei, de maneira a observar tudo. Acreditava que aquela era a hora de resguardar o meu dom. (Desativar Olhos da Besta).
Era como se por ali, o tempo tivesse parado. Mais ou menos, na época em que recebi o Abraço. E isso realmente me fez ficar bastante... confortável com a situação.
Eu apenas tinha que ter o cuidado de não estar confortável... demais.
Observava então, o sujeito que finalmente se revelou. O dono daquela voz, parecia um homem, caucasiano, sem barbas, inicialmente. Dessa forma, eu balançava a cabeça.
- De fato. Eu não tive muita escolha, é verdade, mas é bom ter um lugar para me abrigar... do que quer que tenham sido aquelas coisas. Agradeço por me oferecer tal saída.
Eu caminhava de maneira singela pela cabana, e observava a única coisa que me incomodou ali. A cabeça de um alce. Eu acariciava pelo rosto daquilo que já foi vivo, e pensava comigo mesmo: "o que te fizeram?".
- Bom... - Dizia, voltando a olhar para o homem. - É claro que a confiança, pelo menos para o momento, exige que pelo menos eu saiba quem é você, e o que está fazendo aqui. Mas para isso, permita-me apresentar-me.
Eu trocava a arma para a minha mão esquerda, e fazia uma leve curvatura de meu corpo, como mandava a tradição japonesa.
- Sou Amaya Takenouchi. Pesquisadora bioquímica. E você?
Amaya Takenouchi- Data de inscrição : 08/03/2010
Re: Messing With The Night: A Cidade-Refúgio
-- De fato. Eu não tive muita escolha, é verdade, mas é bom ter um lugar para me abrigar... do que quer que tenham sido aquelas coisas. Agradeço por me oferecer tal saída.
Amaya caminhava pela cabana de uma forma aparentemente aleatória. O homem a seguia com o olhar conservando a mesma expressão de quando se mostrou a ela. Em momento algum ele desgrudou os olhos dela, mesmo com aquelas coisas espreitando lá fora.
-- Bom... - Dizia Amaya, voltando a olhar para o homem após lamentar em silêncio pelo troféu de caça sobre a lareira. -- É claro que a confiança, pelo menos para o momento, exige que pelo menos eu saiba quem é você, e o que está fazendo aqui. Mas para isso, permita-me apresentar-me.
Ela então fez uma reverência tipicamente japonesa, apresentando-se em seguida.
-- Sou Amaya Takenouchi. Pesquisadora bioquímica. E você?
-- Eu? -- dizia o homem com um sorriso que parecia misturar deboche com nervosismo. -- Eu sou apenas mais um babaca que o xerife chamou para resolver uma "coisa simples"; contudo é justo te dar um nome. Acredito que isso fará você se sentir melhor. Meu nome é Alexander. Prazer em te conhecer.
Ele se dirigiu calmamente até a janela, encarando as árvores adiante, como se a qualquer momento algo fosse acontecer. Sem tirar os olhos do vidro, ele continuou.
-- A suspeita do xerife era de que, de alguma forma, o sabá havia aberto um "canal de entrada" na fortaleza impenetrável que o nosso querido Príncipe tanto se orgulha em... administrar. Bem, ele estava certo. Demos de cara com aquelas coisas e com... outras mais -- o homem era reticente. Não porque parecia estar escondendo algo, mas porque se perturbava em relembrar os detalhes do que havia visto. -- Como se isso não fosse ruim o suficiente, ainda demos de cara com o D.P 005, também chamado de Equipe Havock...
Alexander então voltou a olhar para Amaya. Como se instintivamente já soubesse que ela não estava entendendo muito daquilo, ele começou a explicar, enquanto se dirigia a um alçapão no chão que, ao ser levantado, revelou um escada de porão.
-- A Sociedade de Leopoldo, ou seja, os filhos da puta da igreja que caçam entidades sobrenaturais, recentemente formaram suas próprias unidades militares de elite que eles chamam de Destacamentos Punitivos. As unidades são numeradas usando-se três dígitos e cada unidade possui um codinome próprio. A Havock, que é a que encontramos, é a especialista em caçar vampiros, mas parece que até eles tiveram problemas com aquelas coisas do Sabá... Bem, espere aqui, sim?
Ele pegou um antigo lampião a óleo que queimava em um suporte na parede e desceu as escadas do porão, voltando pouco tempo depois com uma escopeta de cano duplo e alguns cartuchos nos bolsos.
-- Não é tão prática nem tão legal quanto essa beleza que você pegou, mas ainda assim é melhor do que nada, certo? Agora... Sinceramente não sei que merda faremos. É loucura sair daqui, mas também nada garante que eles não acharão esse lugar. Não podemos ficar aqui para sempre... Droga! Que merda vamos fazer? Eu não sou um bom líder. Na verdade nunca fui, então... que tal alguns conselhos ou sugestões? Eles são bem-vindos agora, acredite!
- Resumo:
- Reserva de Sangue: 07/10
Força de Vontade: 05/05
Vitalidade: Ok
Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
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