The Red Race

Um sorriso se abria no rosto de Mitchell com a confirmação de sua afirmação pela a vampira. Hellen podia notar sinais de vaidade no anfitrião. Mas ela também notava que Mitchell transparecia confiança, pelo menos até ali sim.

Mitchell - Não quero me gabar, mas eu já sabia. Assim como você, minha mente é privilegiada com a sabedoria escondida, que somente é revelada a poucos. Porém, nem tudo é perfeito. Eu sei que você guarda algo de importante a respeito dos membros desta cidade, sei que isso está te consumindo, é quase um combustível para a sua febre, mas você também não todas as respostas que deseja (...). - pausa para uma tragada - Por que não aproveita que está aqui e conte-me tudo? não esqueça dos mínimos detalhes querida!

Mitchell - Não quero me gabar, mas eu já sabia. Assim como você, minha mente é privilegiada com a sabedoria escondida, que somente é revelada a poucos. Hellen levanta a sombrancelha, em concordância, balançando a cabeça, fazendo uma cara de que não é novidade o que ele está dizendo. Porém, nem tudo é perfeito. Eu sei que você guarda algo de importante a respeito dos membros desta cidade, Hellen franze a testa, de imediato, em estranhamento, e olha para o lado. Guardo algo importante sobre mEmbros? Ah, o cara não identificado. sei que isso está te consumindo, é quase um combustível para a sua febre, mas você também não todas as respostas que deseja (...). - pausa para uma tragada - Por que não aproveita que está aqui e conte-me tudo? não esqueça dos mínimos detalhes querida!

Olha para baixo e, depois, pra ele. Bom, o único motivo que me trouxe até você foi por eu ter escutado uma conversa do Senescal, na saída do Elísio. Quando eu tava saindo, eu vi o Senescal conversando com um cara, que eu não consegui identificar, sobre alguma coisa que aconteceu num Haras e uma informação importante. Com ênfase e um tom de frustração: E que não consegui extrair da mente do Senescal.

Bryan Mills


    'Combate não é o meu forte, e se nem aquela Nosferatu foi pária para esse manipulador de fogo, quem dirá eu! Eu estou à uma distância segura daquelas chamas, não preciso me apavorar.'

   Tomo todo o cuidado do mundo, agora. Cuido onde piso, cuido com a cabeça para não esbarrar em um galho, ou o que for, sair dali o mais rápido possível é questão de sobrevivência. Mas antes, observo bem a fisionomia, roupas, e postura do assassino. Assim que avisto Olivier, eu me afasto do homem, e vou, em mais completo silencio, até minha leal serva, e faço imediatamente sinal de silêncio para ela. Minha postura inclinada deve demonstrar que há mais alguém, e perigoso, por ali. Assim que eu à alcanço, faço sinal para sairmos dali. Para chegarmos no carro, e voltarmos no bar.

A conversa fluía como o esperado por parte do zelador. Hellen falava tudo o que tinha presenciado naquela noite, informações polêmicas até, que outras pessoas pensariam duas vezes antes de sair propagando-as ao sete ventos. Mas a atitude da vampira gerava um sorriso no rosto de Mitchell. O sorriso era nitidamente sincero e Hellen não tinha dúvidas disso. Mitchell saía de sua poltrona e se aproximava de Hellen, ajoelhando-se perante a vampira e pegando suas mãos. Ele ainda ostentava o sorriso enquanto falava para ela:

Mitchell - Você não sabe como me sinto feliz por confiar em mim para compartilhar tal denúncia tão séria. Sei que na sua cabeça pode parecer apenas algo suspeito, mas a realidade é que sabemos muito bem que Charlie não passa de um traidor miserável... - o vampiro se levantava e agora ia até a janela onde contemplava o imenso jardim de sua mansão com as mãos se encontrando nas suas costas - Lúcio... este nome lhe é familiar? Aposto que era ele. Lúcio pertence a família Tzmisce, ele é Ductus de um bando sabá que a alguns anos tentou derrubar o atual principado. Alguma coisa além da compreensão comum já tinha me alertado para tal traição, mas nossa família não tem muita credibilidade nessas terras, não com a política atual. Cometendo o risco de também parecer um traidor, eu acho que Crowford até mereça o que está por vir...

Mitchell deixava a vista da janela e voltava a se sentar na poltrona. Ele pegava o seu cachimbo novamente e com um esqueiro aceso no orifício do objeto ele puxava a fumaça fazendo o conteúdo se ascender como o filamento de uma fraca lâmpada incandescente, iluminando sua face ao mesmo tempo que criava sombras no seu rosto.

Mitchell - Sabe qual é o problema maior? É que além de não conseguir provas concretas para ferrar com Charlie, eu ainda não posso contar com a ajuda de ninguém para isso... bom... pelo menos até agora acredito eu! - Um sorriso malicioso agora tomava conta da face do malkaviano enquanto ele esperava que Hellen se manifestasse e se posicionasse diante do teor da conversa. -

Bryan sabia de suas limitações e também conseguiu entender o risco que seria se expor naquela situação. Com certeza ele estava diante de um poder bem acima do seu. Bryan via sua carniçal entrando no cemitério e com todo o cuidado do mundo tentava se aproximar dela. ele tinha um bom plano traçado na sua cabeça mas além de boas estratégias existem as adversidades não previstas. 

Bryan ainda estava longe de Olivier quando sua carniçal, talvez pelo frio, não consegue conter um espirro. Naquela hora Bryan parava imediatamente de avançar e sabia que aquilo não deveria ter acontecido. O gangrel voltava o olhar para o assassino de Chevallier e o mesmo estava com os olhos voltados para a carniçal de Bryan. O seu olhar era o de um predador faminto, seus olhos chegavam a brilhar com a visão de uma mulher sozinha em um cemitério isolado. Um frio percorria a espinha de Bryan e antes mesmo que ele pudesse pensar em alguma saída, ele via o assassino chegar perto de Olivier com uma velocidade jamais vista pelos olhos do gangrel.

De primeiro, sua carniçal ficou apavorada apesar de ter se mantido estática. O assassino sem dizer uma palavra, colocava as suas duas mãos no rosto de Olivier e levemente inclinava a cabeça da carniçal para o lado. Bryan podia perceber as enormes presas que cresciam na boca do assassino de Chevallier e logo soube o que iria acontecer ali. A rala neblina envolvia a silhueta dos dois, mas não ao ponto de impedir a observação de Bryan, que podia ver muito bem através das lápides frias de pedras...

Hellen observava com a cara de como se quisesse sorrir/escondendo o riso, ao ver a satisfação do Senhor Mitchell. Mitchell - Você não sabe como me sinto feliz por confiar em mim para compartilhar tal denúncia tão séria. Sei que na sua cabeça pode parecer apenas algo suspeito, mas a realidade é que sabemos muito bem que Charlie não passa de um traidor miserável...  Hellen levanta as sombrancelhas, meio que arregalando os olhos. Mas essa informação de que ele é um traidor é confirmada, então. Afirma, quase interrogando. - o vampiro se levantava e agora ia até a janela onde contemplava o imenso jardim de sua mansão com as mãos se encontrando nas suas costas - Lúcio... este nome lhe é familiar? Menea a cabeça, aparentando lembrar do que está sendo falado. Aposto que era ele. Lúcio pertence a família Tzmisce, ele é Ductus de um bando sabá que a alguns anos tentou derrubar o atual principado. Alguma coisa além da compreensão comum já tinha me alertado para tal traição, mas nossa família não tem muita credibilidade nessas terras, não com a política atual. Cometendo o risco de também parecer um traidor, eu acho que Crowford até mereça o que está por vir... Franze a testa. É? E por quê? Interroga rápido.

Mitchell deixava a vista da janela e voltava a se sentar na poltrona. Ele pegava o seu cachimbo novamente e com um esqueiro aceso no orifício do objeto ele puxava a fumaça fazendo o conteúdo se ascender como o filamento de uma fraca lâmpada incandescente, iluminando sua face ao mesmo tempo que criava sombras no seu rosto.

Mitchell - Sabe qual é o problema maior? É que além de não conseguir provas concretas para ferrar com Charlie, eu ainda não posso contar com a ajuda de ninguém para isso... bom... pelo menos até agora acredito eu! - Um sorriso malicioso agora tomava conta da face do malkaviano enquanto ele esperava que Hellen se manifestasse e se posicionasse diante do teor da conversa. - Fala com uma voz de ironia. E vc quer que eu continuuue a investigar os passos do Senhor Mackenzie.  Acertei?

Mitchell - Ora por que... Porque um líder que subestima a nossa família deve sofrer as consequências! Só não manifesto minhas palavras, porque não vejo ninguém a altura para ocupar o trono de Detroit. Mas em relação as manobras de Charlie, estou convicto que ele deve ser parado, pois se ele assumir o principado, eu cogitaria até mesmo abandonar esta cidade, à que dediquei tanto tempo de minha existência.

Gary encostava toda as suas costas na poltrona de maneira bem confortável, por alguns instantes ele parecia refletir sobre um futuro indesejado (...).

Mitchell - Sim! com certeza eu quero. Isso é claro se a Srta estiver apta a fazer. Infelizmente não tenho tempo para fazer eu mesmo, mas estarei aqui para o que você precisar. Aceitaria formar uma aliança comigo para desmascarar Charlie Mackenzie Srta Hellen Desirré?

Nao desfrutar cada momento da nao vida ainda sendo um toreador, é um desperdício para a nao vida e assim Saron procurava seguir em frente, sempre sorrindo e desfrutando da sua beleza rara.

A pergunta sobre a capela soava ingenua pensava Saron, mas em nenhum momento esboçou e apenas guardou para si

_Ha provas sobre o caso? Foi verificada? Estudada? Fundamentada? Todo advogado, que nao é meu caso procurava entrar com açao judicial quando tem provas, caso contrario será apenas um conto para mim_

Diante do quadro exposto á frente, Saron avalia com suas habilidades mas sem expressar, apenas sussurrando para si e evitando dialogo proximo de diversas pessoas. Caminhando para obra de artes onde poucas pessoas estivessem proximas, continua o assunto. Logo ouvindo a ironia sobre ser neofito, Saron rebateu com aula de historia e vampirismo

_Na bíblia conta que Davi matou o gigante Golias, logo os neofitos em bando sao terrores para os ancioes e assim sao todos uma ameaça para os antidiluvianos. Nao sou páreo como neofito, voce ja foi um e gostaria do seu apoio para enfrentar quem esta contra nós ou voce acha que um presidente do Brasil nao depende dos seus súditos?_

Enquanto Jhonson cuidava para nao ofender, Saron nao deixou de falar a verdade, pois tinha conhecimento e estava disposto a desafios. Demonstrando compaixao com Jhonson, o toreador logo abraça e termina falando

_o mundo é maioria jovem, muitos nascem todos os dias e os velhos morrem ou ficam ultrapassados. Ja pensou se um jovem mostra a verdade a tona? Onde o velho pararia?_

Mitchell - Ora por que... Porque um líder que subestima a nossa família deve sofrer as consequências! Só não manifesto minhas palavras, porque não vejo ninguém a altura para ocupar o trono de Detroit. Mas em relação as manobras de Charlie, estou convicto que ele deve ser parado, pois se ele assumir o principado, eu cogitaria até mesmo abandonar esta cidade, à que dediquei tanto tempo de minha existência. Hellen faz um cara de como que estivesse indicando que estava fixada no ponto a seguir. Hmm, vc poderia me falar sobreee... essa parte que ele subestimou a nossa família? Subestimou como? Imenda rápido Desculpa a pergunta, mas é que seria importante eu estar bem informada sobre nosso alvo. É que, se vc falasse mais, poderia me dar mais informações sobre ele... quem sabe?.... De maneira despretenciosa, como não quisesse nada demais

Gary encostava toda as suas costas na poltrona de maneira bem confortável, por alguns instantes ele parecia refletir sobre um futuro indesejado (...).

Mitchell - Sim! com certeza eu quero. Isso é claro se a Srta estiver apta a fazer. Infelizmente não tenho tempo para fazer eu mesmo, mas estarei aqui para o que você precisar. Aceitaria formar uma aliança comigo para desmascarar Charlie Mackenzie Srta Hellen Desirré?
Hellen pondera, por um momento. Claro.... Olha pro lado, levantando as sombrancelhas, ainda em ponderância Mas, Senhor Mitchell, é sobre um membro de a-lto car-go que eu vou investigar. Na última vez que eu esbarrei com ele, eu tive a sorte de poder usar as habilidades de clã, e, ainda, assim, ele estava desconfiado. Na próxima...   Faz uma cara de dúvida e entorta a boca vai ficar, cada vez, mais arriscado, e não vai ser na rua. Assim, fácil. Quem sabe, até, não foi uma cilada pra ver se não estaríamos o observAndo. Olha para Mitchel, como se mandasse uma mensagem sobre uma pretensa intenção 

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_Ha provas sobre o caso? Foi verificada? Estudada? Fundamentada? Todo advogado, que nao é meu caso procurava entrar com açao judicial quando tem provas, caso contrario será apenas um conto para mim_

Johnson franzia as sobrancelhas como quem não entendia a resposta do toreador. Ele respondeu a  pergunta dela com outra pergunta. Mas ela preferiu não insistir na dúvida que tinha. Os dois desfilavam pelos salões do instituto, quando o assunto era interrompido pelo tocar do telefone da toreadora.


Johnson - Alô? oii... sim... no momento não estou em casa, mas chego lá rapidinho. Beleza, ok... ok...

A vampira desligava o telefone e o guardava novamente. Ela retomava a conversa com Saron que novamente a surpreendia com suas palavras...

_Na bíblia conta que Davi matou o gigante Golias, logo os neofitos em bando sao terrores para os ancioes e assim sao todos uma ameaça para os antidiluvianos. Nao sou páreo como neofito, voce ja foi um e gostaria do seu apoio para enfrentar quem esta contra nós ou voce acha que um presidente do Brasil nao depende dos seus súditos?_

Johnson - Cuidado com suas palavras querido, muitos anciões o matariam por pensar está fazendo apologia a Jyhad, pelo menos é o que seu comentário me pareceu. Eu não tenho muito a oferecer em relação a sua investigação, minha área de atuação é outra bastante distinta (...).

_o mundo é maioria jovem, muitos nascem todos os dias e os velhos morrem ou ficam ultrapassados. Ja pensou se um jovem mostra a verdade a tona? Onde o velho pararia?_

Johnson - Bom, depois não diga que eu não lhe avisei. Infelizmente terei que me retirar, o dever me chama. - dizia Hellena Johnson em meio a um sorriso - Até mais ver querido, espero vê-lo novamente nas próximas noites... vivo é claro!

Mitchell se sentia feliz com a sua prima de clã. Talvez ele tenha se sentido sozinho a bastante tempo, e agora via em Hellen uma verdadeira aliada, uma aliada capaz de o entender perfeitamente, sem julgamentos ou cochichos pelas suas costas... como se ele não ouvisse todos eles...

Hmm, vc poderia me falar sobreee... essa parte que ele subestimou a nossa família? Subestimou como?

Mitchell - Hellen, Crowford nunca veio procurar a mim para se aconselhar. Crowford nunca ouviu os meus conselhos gratuitos, apesar de sempre se dar mal por não ouvi-los. Por isso digo que ele subestima nossa família e merece ser destronado. Mas, não por Charllie... Charllie consegue ser pior que Crowford. O senescal é uma criatura asquerosa e traidora, indigno de qualquer confiança.

Hellen compartilhava seus medos e dúvidas em relação ao caso. Na verdade, ela estava sendo prudente, pois se trata de um membro poderoso, apesar de desleal. Mitchell afirmava positivamente com a cabeça, sendo o mais honesto possível com sua mais nova "aliada".

Mitchell - Você está certa ao ser prudente Hellen, se trata de um verme traiçoeiro, mas um verme com bastante poder e influência em suas mãos. Não acho que espiona-lo nas sombras seja a melhor estratégia, na verdade eu tenho uma ideia melhor.

Nessa hora Mitchell deixava escapar um sorriso confiante, ele parecia já ter um plano traçado na sua mente poderosa.

Mitchell - Não sei por que, mas Mackenzie tem uma obsessão em por as mãos em uma de minhas propriedades. Estou falando do hospício de Detroit. Eu tenho um lado filantropo (risos). Mas voltando ao assunto, Mackenzie já tentou diversas vezes sem sucesso coagir o psiquiatra chefe do meu hospício a emitir laudos negativos sobre a instituição, e dessa forma, acionar os seus aliados na política para fechar o hospital. Iremos forjar uma demissão do psiquiatra chefe e fazer com que essa informação seja publicada. Depois, você irá assumir o cargo, e logicamente, não irá demorar muito até Mackenzie lhe procurar. Só que, diferente do antigo chefe, você irá jogar o jogo do Senescal e acompanhar de perto os passos do inimigo, aproximando dele o máximo possível... entende?

Sem pressa, o assassino de Chevallier cravava suas presas no pescoço de Olivier que gemia de prazer ao ser sugada pelo vampiro misterioso. O corpo da carniçal se desfalecia nos braços da criatura que se saciava com o sangue das veias de Olivier. Bryan observava tudo tomando o máximo de cuidado para não ser detectado pelo vampiro. O gangrel retirava a bateria do celular na intenção de abafar qualquer possibilidade de emissões sonoras. O vampiro parava de sugar Olivier, e de maneira nobre, a carregava nos braços até uma tumba próxima, onde deixava o corpo da carniçal repousando. Saciado, a criatura deixava o local a passos lentos e despreocupados, como um predador que detém a posição máxima da cadeia alimentar, não sofrendo ameaças de outro predadores. Sua silhueta desaparecia em meio a neblina espessa, na medida em que ia se distanciando... Tudo aconteceu de maneira rápida e silenciosa, e o silencio se manteve apos a partida do vampiro misterioso, apenas o som emitidos pelas corujas preenchiam a atmosfera sombria daquele cemitério isolado.

Mitchell - Hellen, Crowford nunca veio procurar a mim para se aconselhar. Crowford nunca ouviu os meus conselhos gratuitos, apesar de sempre se dar mal por não ouvi-los. Por isso digo que ele subestima nossa família e merece ser destronado. Mas, não por Charllie... Charllie consegue ser pior que Crowford. O senescal é uma criatura asquerosa e traidora, indigno de qualquer confiança. Hellen ia balançando a cabeça, observando, bem atenta, a tu-do que estava sendo falado.
Mitchell - Você está certa ao ser prudente Hellen, yeah se trata de um verme traiçoeiro, mas um verme com bastante poder e influência em suas mãos. Não acho que espiona-lo nas sombras seja a melhor estratégia, na verdade eu tenho uma ideia melhor. Menea a cabeça de lado, em concordância.

Mitchell - Não sei por que, mas Mackenzie tem uma obsessão em por as mãos em uma de minhas propriedades. Estou falando do hospício de Detroit. Eu tenho um lado filantropo (risos). Mas voltando ao assunto, Mackenzie já tentou diversas vezes sem sucesso coagir o psiquiatra chefe do meu hospício a emitir laudos negativos sobre a instituição, e dessa forma, acionar os seus aliados na política para fechar o hospital. Iremos forjar uma demissão do psiquiatra chefe e fazer com que essa informação seja publicada. Hellen faz um cara de bastante interesse e entusiasmo, com um olhar atento, balançando a cabeça, de novo, concordando Depois, você irá assumir o cargo, e logicamente, não irá demorar muito até Mackenzie lhe procurar. Só que, diferente do antigo chefe, você irá jogar o jogo do Senescal e acompanhar de perto os passos do inimigo, aproximando dele o máximo possível... entende? Isso! Hellen se reenconsta, com muito entusiasmo na cadeira, expressando muita vontade em seu rosto, por causa do que tinha acabado de ouvir, e, absolutamente, uma reação a sua última derrota por não ter conseguido obter as informações que ele queria de Mackenzie. Era a vez de sua revanche.
Com entusiasmo e sarcasmo na voz E onde eu assino? Sorri.
Eu tô pronta pra agir, assim que vc autorizar. Se levanta, mantendo a expressão de vontade.

Senhorita Jhonson demonstrava interesse em outro campo: o umbigo. Deixou claro que nao estava preocupada com o acontecido e alem de temer os ancioes.

Confesso que os experientes devem serem respeitados, temidos? Jamais! Quem teme, nao esconde, assim Saron pensava, mas nesse momento nada podia fazer.

Vendo Jhonson esconder detalhes ao atender, Saron respeitou presente, desejou boapresen e agradeceu com um beijo. Em seguida apreciou um pouco mais as obras e posteriormente saiu do local indo para onde possivelmente ocorreu o incidente

Hellen ficava nitidamente entusiasmada com o plano de Gary. A vampira não fazia questão de esconder a sua euforia, e concordava com tudo que o malkaviano sugeria. Ela nunca imaginaria que essa noite lhe renderia tanto, escutar uma conversa suspeita de um membro poderoso, formar uma aliança com o primigênie do seu clã, e agora botaria a mão na massa.

Mitchell - Fico feliz que concordou com o plano, mas isso tem que parecer real para todos em sua volta... para cidade inteira, e não apenas para Mackenzie. Pois ele tem olhos em todo lugar, sua influência é gigantesca.

Gary caminhava até a mesa onde estava quando Hellen entrou no escritório. Sobre o móvel, havia um telefone preto daqueles modelos bem antigos, mas que ainda funcionava perfeitamente. Gary tirava do gancho e rodava um disco de plástico para discar o numero desejado...

Mitchell - Alô? Dr. Lucas? Boa noite, preciso que venha a minha residência o mais rápido possível... aqui eu te explico melhor... problemas na contabilidade... não não, eu conheço o seu trabalho e sei da seriedade, é só uns detalhes mesmo... tudo bem, estou te aguardando... obrigado, até daqui a pouco.

Gary colocava o dedo no gancho e depois tirava para liberar o telefone que ainda estava em sua mão. Novamente ele girava o disco plástico e fazia outra ligação, sorrindo para a malkaviana para quebrar o silencio que se instalava entre os dois.

Mitchell - Alô? Monique? tudo bem com você meu anjo? Que ótimo! preciso dos seus serviços... sim... isso... se puder ser hoje, seria bom. humm... acho que posso resolver, pedirei a uma amiga minha para busca-la... tudo bem então.. ótimo.

Gary encerrava a ligação colocando o telefone no gancho. Ele abria a gaveta da mesa, de onde retirava uma agenda e uma caneta. O vampiro foleava as páginas da agenda até achar uma página em branco, e então escrevia alguma coisa e depois arrancava a página da agenda. Ele se levantava e voltava para perto de Hellen, mas dessa vez não se sentava, ele apenas pegava novamente o seu cachimbo na mesinha de centro e o ascendia com o isqueiro, puxando a fumaça para dentro de seu corpo morto.

Mitchell - Como reparou, a primeira ligação foi para o Dr. Lucas, o psiquiatra chefe de quem lhe falei. A segunda ligação foi para o meu contato no jornal, mas ela não pode vir aqui agora, parece que o carro dela ta na oficina. Você poderia busca-la? - Dizia ele enquanto esticava a mão para entregar o papel com o endereço para Hellen. -

Caso não tenha mais dúvidas, já está liberada para buscar a Monique.

Saron era um vampiro perspicaz e entendia bem as manobras dos anciões sobre o resto da sociedade, o vampiro refletia sobre a política podre que é a Camarilla enquanto admirava belas telas que o deixavam inerte por alguns instantes. O toreador nem ao mesmo se decepcionava com as palavras de Helena, pois estava acostumado com seres desse tipo, mas ele não perdia a elegância e despedia da primigênie como se tudo estivesse perfeitamente bem.

Saindo do instituto, Saron se dirigia para o endereço onde antes era a capela tremere. Ele perdia alguns minutos na caminhada e durante o caminho, pode observar o contraste que é a cidade de Detroit. De uma zona movimentada e bem frequentada, o vampiro passava por ruas escuras, iluminadas apenas pelas fogueiras dos mendigos que viviam as margens da sociedade (...).

Finalmente Saron chegava ao local, infelizmente não havia muito o que analisar, já tinha passado alguns dias desde o incêndio, e comumente a perícia já tinha feito o seu trabalho ali, recolhendo toda e qualquer prova que poderia ser encontrada. Saron também sabia que antes disso, uma equipe da Camarilla com certeza teria feito uma varredura para garantir a integridade da máscara. Foi justamente nessa varredura que o fragmento de carta do antigo regente para o justicar foi parar nas mãos de Crowford, e apresentado a sociedade cainita através da ultima reunião de membros.

Saron se via diante de um amontado de cinzas e entulhos do antigo prédio da capela, que ficava atrás de uma grade metálica de estilo europeu. A rua tinha um moviemento razoável naquele momento, pessoas passavam pelo vampiro na calçada e o movimento de carro era bem ativo naquela hora, apesar de não haver engarrafamentos. Do outro lado da rua, havia uma parada de ônibus, que parecia ter sido dominada pelos moradores de rua. Um homem estava deitado no banco, dormindo. E em sua volta, suas tralhas de sobrevivência vigiada por um cachorro de porte médio.

Mitchell - Fico feliz que concordou com o plano, mas isso tem que parecer real para todos em sua volta... para cidade inteira, e não apenas para Mackenzie. Pois ele tem olhos em todo lugar, sua influência é gigantesca. Ah, não, claro. Claro. Pode deixar. Afirma Hellen com cara séria, como se fosse uma coisa óbvia pra ela.

Gary caminhava até a mesa onde estava quando Hellen entrou no escritório. Sobre o móvel, havia um telefone preto daqueles modelos bem antigos, mas que ainda funcionava perfeitamente. Gary tirava do gancho e rodava um disco de plástico para discar o numero desejado... Hellen apenas esperava ele fazer o que ele estava fazendo, tranquilamente.

Gary colocava o dedo no gancho e depois tirava para liberar o telefone que ainda estava em sua mão. Novamente ele girava o disco plástico e fazia outra ligação, sorrindo para a malkaviana para quebrar o silencio que se instalava entre os dois. Hellen sorriu pra ele, de volta.

Mitchell - Como reparou, a primeira ligação foi para o Dr. Lucas, o psiquiatra chefe de quem lhe falei. A segunda ligação foi para o meu contato no jornal, mas ela não pode vir aqui agora, parece que o carro dela ta na oficina. Você poderia busca-la? Claro. Responde com presteza e disposição na voz- Dizia ele enquanto esticava a mão para entregar o papel com o endereço para Hellen. - Ela se aproxima e pega, olhando o endereço. Logo, depois, dobra e punha no bolso.

Caso não tenha mais dúvidas, já está liberada para buscar a Monique Ok, Já volto, Senhor Mitchel. Se vira e sai da sala.

Mitchell - Fico feliz que concordou com o plano, mas isso tem que parecer real para todos em sua volta... para cidade inteira, e não apenas para Mackenzie. Pois ele tem olhos em todo lugar, sua influência é gigantesca. Ah, não, claro. Claro. Pode deixar. Afirma Hellen com cara séria, como se fosse uma coisa óbvia pra ela.

Gary caminhava até a mesa onde estava quando Hellen entrou no escritório. Sobre o móvel, havia um telefone preto daqueles modelos bem antigos, mas que ainda funcionava perfeitamente. Gary tirava do gancho e rodava um disco de plástico para discar o numero desejado... Hellen apenas esperava ele fazer o que ele estava fazendo, tranquilamente.

Gary colocava o dedo no gancho e depois tirava para liberar o telefone que ainda estava em sua mão. Novamente ele girava o disco plástico e fazia outra ligação, sorrindo para a malkaviana para quebrar o silencio que se instalava entre os dois. Hellen sorriu pra ele, de volta.

Mitchell - Como reparou, a primeira ligação foi para o Dr. Lucas, o psiquiatra chefe de quem lhe falei. A segunda ligação foi para o meu contato no jornal, mas ela não pode vir aqui agora, parece que o carro dela ta na oficina. Você poderia busca-la? Claro. Responde com presteza e disposição na voz- Dizia ele enquanto esticava a mão para entregar o papel com o endereço para Hellen. - Ela se aproxima e pega, olhando o endereço. Logo, depois, dobra e punha no bolso.

Caso não tenha mais dúvidas, já está liberada para buscar a Monique Ok. Já volto, Senhor Mitchel. Se vira, sai da sala e vai até o carro dela. Então, se dirige direto ao endereço de destino, sem pressa, mas, bem objetivamente.

Bryan era meticuloso em suas atitudes e mesmo vendo a silhueta do assassino desaparecer entre a névoa que cobria o solo do cemitério, ele ainda se mantinha escondido por alguns minutos. Aos poucos, o gangrel ia pegando confiança e saindo cautelosamente do seu esconderijo improvisado. Como um paranoico, Bryan olhava para todos os lados enquanto caminhava a passos lentos em direção do corpo de Olivier. Mas para sua sorte, o assassino de Chevallier parecia realmente ter deixado o local. 

Bryan se aproxima do corpo e então constata que ainda havia um sopro de vida no corpo de sua carniçal, que nitidamente estava bastante fraca pela perda de tanto sangue de uma só vez. Ela respirava com dificuldades e seus olhos estavam fechados. Bryan abria uma ferida superficialmente em seu pulso, o suficiente para gotejar uma pequena porção do seu sangue que era muito mais potente do que o da segurança. Ele deixava o seu sangue que brotava da ferida escorrer até a boca de Olivier que o vampiro abria com delicadeza. Ela não acordava no primeiro momento, mas seu corpo parecia ganhar forças na medida que sua respiração ia se estabilizando. 

Enquanto ela não acordava, Bryan caminhava pelo cemitério, principalmente no local do assassinato de Chevallier tentanto encontrar pistas que o levasse ao assassino e que livrasse o seu pescoço de uma potencial acusação de assassinato de uma anciã. Ele utilizava da câmera do seu aparelho celular para fotografar o local, mas a única foto que remetia ao acontecido era uma pilha de cinzas entre as roupas usadas pela nosferatu no momento de seu assassinato.

Bryan usava dos dons concedidos pela metamorfose para poder enxergar melhor no escuro, mas novamente nada de relevante era percebido pelo vampiro. O assassino não parecia ser um amador, ele não havia deixado pista alguma. Bryan apelava para o seu animalismo na busca de informações, mas antes ele precisava encontrar algum animal para ter sucesso na sua tentativa. Com um pouco de esforço, o gangrel encontrava um sapo que coaxava próximo a um mausoléu.

Anfíbios com certeza não estão entre os seres mais inteligentes, isso dificultou bastante a comunicação entre vampiro e animal e após algumas tentativas frustradas de extrair informações do sapo, Bryan percebia que não conseguiria alcançar seus objetivos com aquele ser primitivo. O sapo acabava por ir embora por se sentir intimidado pela presença do vampiro que o incomodava.

Bryan escutava um gemido e então voltava a sua atenção para a direção do daquele som. Era Olivier que despertava do sono e com dificuldades se sentava sobre a tumba em que estava deitada. Ela parecia bastante desorientada.

Rolagem de dados:

O plano oriundo da mente atípica de Mitchell fazia muito sentido para Hellen. A vampira ficava excitada com as varias possibilidades que esse plano poderia lhe proporcionar. Após esperar pacientemente as ligações do zelador, e depois escutar as recomendações do mesmo, Hellen saía em direção do endereço escrito no pedaço de papel dado por Mitchell a Hellen.

A vampira saía sozinha até la fora, e surpreendentemente seu carro já estava na porta a esperando, e o manobrista sorrindo lhe entregava as chaves. Talvez isso tenha sido fruto do perfeccionismo de Mitchell, vai saber...

Hellen saía da área residencial e ganhava as ruas sórdidas de Detroit. Era pra ser apenas uma coleta simples, mas a cidade de Detroit tinha muito a oferecer á seus cidadãos. Durante o trajeto, Hellen era surpreendida por uma perseguição policial. O carro da frente, um mustang antigo quase acertava o carro da malkaviana pela direita, antes de qualquer protesto por parte da mesma, a viatura da polícia a cortava pela esquerda com sua sirene estrondosa e giroflex oscilante. O mustang virava a próxima esquina a direita, a viatura naturalmente o seguia dando continuidade a perseguição.

Após o acontecido, outra coisa chamava a atenção de Hellen. Uma aglomeração de pessoas próximo a esquina que os dois veículos viraram. A vampira não conseguia ver o que estava acontecendo, o por que aquelas pessoas estavam se aglomerando ali, mas antes que ela pudesse tomar alguma decisão, uma mulher corria em direção do seu carro e parava com os olhos arregalados com as duas mãos sobre o capô do carro da vampira.

? - SOCORRO!!! MINHA FILHA!!! VOCÊ PRECISA NOS AJUDAR!!!

Bryan não teve muita sorte com o animal, e após refletir sobre sua atual situação, que não era muito confortável, ele decidia ligar para o seu mestre. O vampiro montava o seu smartphone e procurava o numero do mesmo na sua agenda. Após escutar o barulho da chamada alguns segundos, a ligação caía para caixa postal. O vampiro se lembrava que da ultima vez em que falou com o seu mentor, ele parecia aflito e tinha sido estranhamente sucinto com Bryan. 

Apesar do azar daquela noite, Bryan se mantinha otimista. Ele não perdeu sua estimada Olivier, ela estava sã e salva. Bem não tão sã. O gangrel voltava a sua atenção para a carniçal, que nitidamente estava impossibilitada naquele momento. Apesar dela estar acordada, ela não parecia estar ali. Olivier tinha perdido muito sangue e precisava de atendimentos médicos o mais rápido possível. Ela respondia a pergunta do vampiro sobre dirigir com um gemido, e depois voltava a fechar seus olhos e esmolecer sobre o túmulo em que estava.