The Red Race

Hellen saía da área residencial e ganhava as ruas sórdidas de Detroit. Era pra ser apenas uma coleta simples, mas a cidade de Detroit tinha muito a oferecer á seus cidadãos. Durante o trajeto, Hellen era surpreendida por uma perseguição policial. O carro da frente, um mustang antigo quase acertava o carro da malkaviana pela direita, WHAT THE FUCK!!!! Grita, num misto de raiva e susto, freiando o carro, por reflexo. antes de qualquer protesto por parte da mesma, a viatura da polícia a cortava pela esquerda com sua sirene estrondosa e giroflex oscilante. O mustang virava a próxima esquina a direita, a viatura naturalmente o seguia dando continuidade a perseguição. Hellen olha a agitação e observa o carro da polícia passar voado e em frente, então, acelera de novo.  

Após o acontecido, outra coisa chamava a atenção de Hellen. Nesse momento, ela tira o pé do acelerador, a fim de observar melhor. Uma aglomeração de pessoas próximo a esquina que os dois veículos viraram. A vampira não conseguia ver o que estava acontecendo, o por que aquelas pessoas estavam se aglomerando ali, mas antes que ela pudesse tomar alguma decisão, uma mulher corria em direção do seu carro e parava com os olhos arregalados com as duas mãos sobre o capô do carro da vampira. Hellen olha pra ela, por uns dois segundos, e imagina que esse imprevisto iria atrasar ou desviar do caminho e do objetivo dela. Hellen  espera ela  falar o que ela quer, com um olhar de indiferença, porém, pronto.

? - SOCORRO!!! MINHA FILHA!!! VOCÊ PRECISA NOS AJUDAR!!! O que que aconteceu??

Bryan
 
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Bryan pegava Olivier, ainda inconsciente nos seus braços e a levava para o carro. A rua estava deserta e sombria. Talvez pelo horário que já estava tarde demais para humanos comuns. Com dificuldades, o gangrel abria a porta do passageiro e a colocava no banco, fechava a porta e dava a volta no veículo para se sentar no banco do motorista. Bryan nunca tinha se aventurado atrás do volante de qualquer automóvel, porém, ele sempre foi um exímio observador, e acabou absorvendo os princípios básicos da direção.
 
Bryan dirigia bem devagar, sua falta de perícia no assunto lhe fazia perder bastante tempo daquela noite, porém sem vacilar. Ele conseguia conduzir o veículo para longe do cemitério, até um local propício para realizar uma caçada. Bryan estacionava o veículo em uma rua pacata de um bairro calmo de Detroit. O vampiro olhava para sua segurança, que ainda estava apagada. Ele abria seu pulso com seus caninos e com a outra mão abria a boca de Olivier para que ela recebesse o sangue de seu sire mais uma vez naquela noite. O sangue escorria pela garganta da carniçal, fortalecendo seu corpo. O efeito não era imediato, e Bryan deduzia que Olivier precisaria de mais sangue para se recuperar.
 
O gangrel decide realizar uma caçada no bairro para encher sua reserva de sangue e poder compartilhar mais vitae com sua carniçal. Ele saía do carro e pensava uma estratégia para ter êxito na sua caçada, mas a sorte parecia estar lhe favorecendo.  Sem precisar distanciar do veículo, Bryan conseguia ver um homem próximo a um carro. O homem parecia estar trocando o pneu do carro que provavelmente teria furado ao passar em algum buraco. Aquilo era tão perfeito, que atendia até mesmo a necessidade de nicotina de Bryan, pois o homem fumava um charuto enquanto rodava a chave de roda nos parafusos do pneu. Não havia mais ninguém naquela rua além dos dois...
 

rolagens:

Hellen
 
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Segundo a lei de Murphy, se algo pode dar errado, provavelmente dará. Esta noite a vampira Hellen Desirré estava sentindo o gostinho de tal teoria. A vampira seguia fielmente para o seu ponto de interesse, o endereço da jornalista amiga de Mitchell, mas um incidente a tiraria de sua rota.
 
O carro que estava dando fuga na polícia e quase acertou o carro da malkaviana, acertou uma criança que estava atravessando a rua de mão dada com sua mãe. A coitada não conseguiu puxar sua filha a tempo, na verdade, tudo aconteceu rápido demais. Mas o que realmente importava naquele momento, era que a criança estava gravemente ferida e o hospital era longe demais para esperar o resgate. A melhor saída seria aproveitar o único veículo presente naquele momento e salvar a vida da menina que agonizava de dor no chão banhado com o seu sangue.
 
A mulher saía da frente do carro e corria para a janela do motorista pedindo ajuda para Hellen salvar a sua filha. Seu desespero era tanto que ela mal conseguia falar. Enquanto isso, um homem corria em direção do carro com a criança no colo, a menina chorava muito e parecia estar sentindo muita dor. A humanidade da vampira estava sendo colocada a prova naquele momento.

A mulher saía da frente do carro e corria para a janela do motorista pedindo ajuda para Hellen salvar a sua filha. Seu desespero era tanto que ela mal conseguia falar. Enquanto isso, um homem corria em direção do carro com a criança no colo, a menina chorava muito e parecia estar sentindo muita dor. A humanidade da vampira estava sendo colocada a prova naquele momento. Ah, era isso!? Hellen vira o rosto, entortando boca, em desapontamento. Nem é algo causado do mundo vampírico.... Se irrita. Ela vira o rosto, em direção ao parabrisa, pisa na embreagem, passando a marcha pra frente, e acelera o carro, cantando o pneu. Hellen retoma seu foco para o endereço de destino.

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    'Estou bem vestido, então minha abordagem será mais refinada.'

    Saio do carro, e vou a pé. Tiro um cigarro, e ao me aproximar do homem, pergunto se ele tem fogo. Depois me ofereço para ajudar, e puxo conversa, e invento uma história sobre o porquê de estar à essa hora na rua, e pergunto para ele o motivo dele estar na rua. Faço com que a conversa renda, e num momento oportuno, eu o imobilizo e mordo seu pescoço. Sem esquecer de lamber a mordida após sugar a quantidade de sangue para repor meu organismo morto.

Hellen

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Toda aquela comoção da menina ensanguentada e precisando de ajuda urgente não foi capaz de comover o coração morto e gelado de Hellen. A vampira engatava a primeira marcha do seu carro e depois pisava fundo no acelerador, fazendo cantar os pneus do carango, deixando suas marcas no asfalto... Agora toda aquela multidão desesperada havia sido deixada para trás, mas não somente isso, ao negar ajuda para aquela criança gravemente ferida, Hellen deixava para trás um pouco da sua humanidade também. Sua marcha inexorável em direção a besta, dava mais um passo para a degeneração total.

Após alguns quarteirões, finalmente Hellen chegava no endereço. Ela podia ver uma mulher usando um sobre tudo, toca e luvas para se proteger do frio daquela noite em Detroit. Ela segurava uma pasta em uma das mãos e na outra ela mexia no celular. Hellen logo deduz ser a mulher que iria buscar, pois na rua não tinha mais ninguém próximo aquele local.

Rolagem de dados:

Bryan

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O gangrel se aproximava do homem que estava a trocar a roda e ia puxando papo com o mesmo. De início, o homem não dava muita ideia para o vampiro, pois estava passando por uma experiência estressante, mas aos poucos Bryan conseguia o desarmar e o homem enxergava que talvez seria melhor ter alguém por perto naquele momento. Mas o homem na verdade estava correndo um perigo e não sabia, por trás daquele homem simpático e educado, estava um predador espreitando o melhor momento para um ataque surpresa. O homem a vontade com a presença do vampiro, pedia para que Bryan pegasse a chave de roda que ele tinha deixado mais atrás, pois estava precisando apertar os parafusos do estepe. Aquele parecia ser o melhor momento e o gangrel não o desperdiçou. num ataque súbito, Bryan crava suas presas na nuca do homem e o segurava com suas mão evitando qualquer tipo de resistência, mas logo isso cairia por terra com o êxtase causado pelo beijo. O vampiro não precisava de muito para se saciar, e logo ele tirava suas presas do homem. Bryan lambia a ferida e deixava o rapaz escorado no carro.

Voltando para o seu carro, Bryan percebia uma movimentação dentro do veículo, era Olivier que se debatia bastante por causa de uma convulsão pelo seu estado. Além de se debater bastante, uma espuma saía de sua boca e seus olhos estavam revirando ficando exposto apenas a parte branca. Nitidamente, Olivier necessitava de atendimento médico urgente. Bryan se ficava distraído com sua carniçal, quando um som de pneus cantando no asfalto era ouvido pelo gangrel. Ao olhar na direção do som, ele podia ver o carro que a pouco estava sua presa saindo em disparada. O homem deixava até mesmo seus pertences pelo chão, ele não guardou seu pneu furado nem a chave de roda, estava tão em pânico que só pensava em sair daquele local. Bryan agora tinha dois grandes problemas, a vida de Olivier em suas mãos, e a quebra da máscara naquele território...

A cidade Detroit demonstra sua beleza rara a noite, constratando o lado bom e ruim da vida. Até chegar ao local onde ocorreu o incendio, foi maravilhoso por observar as coisas simples da vida e faziam a diferença na vida de um toreador.

Nao havia duvidas que a camarilla ja limpou todas as informaçoes e toda mácula ja foi para debaixo do tapete, mas Saron queria de algum modo ascender na seita e sendo justo, descobrindo detalhes do ocorrido e enfrentando as podridoes.

Analisando os predios, casas e comercios proximos, Saron tentou verificar cameras ou vizinhanças para serem interrogadas por si. No momento apenas encontrou o senhor deitado e seu cachorro ao lado. Sendo assim, atravessa a rua e educadamente procura informaçoes

_Saron: senhor? Trago dinheiro para sua alimentaçao e ajuda no dia a dia. Serve ao teu companheiro tambem_

O toreador retira $100 reais da carteira e deixando entre seus dedos, em seguida se agacha para nao intimidar e se manter na mesma altura do sujeito. Caso o mendigo senta, repassa o dinheiro e mantem atento ao cachorro para evitar acidentes.

Em seguida, Saron procura se informar com o mendigo a respeito do acidente no local

_Saron: estais sempre por aqui?_ evitando maximo possível falar alto e conquistar o mendigo sem o uso da presença _recentemente pegou fogo nesse local. Ajudo com algo que precise em troca de me ajudar informando_ Saron nesse momento esboça tristeza em seu rosto _perdi um amigo e investigo a causa para amenizar mi ha dor_

Saron sempre mantinha atento, usava seus sentidos aguçados intercalados para perceber detalhes ao redor de si, evitando surpresas

Saron

ps 15/15
fv 05/05
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Ao ouvir as palavras de do toreador e observar que o mesmo ofertava uma ajuda, o mendigo se levantava do banco e se sentava para melhor conversar com o vampiro, o cobertor que o protegia caia para altura de sua cintura e com isso liberava um mal cheiro que estava preso por debaixo. Seu movimento era lento e acompanhado de muita torce. O cão, tentava acompanhar o seu dono em atitude ficando de "prontidão" mas seu corpo obeso dificultava bastante. O pobre homem pegava os 100 dólares na mão de Saron e antes de começar a falar tirava um cigarro do bolso e o ascendia dando-lhe curtas tragadas para que o mesmo ascendesse mais rapidamente.


Mendigo - cof cof cof.... sim, e estou sempre por essas bandas cof cof cof.... o que quer saber exatamente?

Procurando ser caridoso com quem precisa, Saron ainda nao era um monstro, nao por enquanto e tinha medo em tornar se um deles, mas sabe que esse dia um dia chegaria sua vez.

Vendo o mendigo retribuir sua generosidade, Saron continua conversando

_Saron: soube de um incendio nesse local_ aponta ao local_um amigo se foi e gostaria de investigar. Pode me ajudar com algo? Toda informaçao é bem vinda_

Saron

ps 15/15
fv 05/05
v   ok

Ao som dos poucos carros que passavam pela rua, e sob a fraca iluminação do poste mais próximo, Saron tentatava negociar informações com o morador de rua. O homem escutava as palavras do toreador e aos poucos iria entendendo a situação e parecia querer tirar proveito dela.

Mendigo - O incêndio? quem não sabe? O que a maioria não sabe é que não foi um "acidente" como dizem por aí... Isso foi provocado cof cof cof.... e não foi por vândalos de rua não viu cof cof cof... Isso foi causado por peixe grande cof cof cof... mas minha memória infelizmente anda muito devagar, talvez com um incentivo maior ela consiga recordar mais detalhes.

O homem terminava a frase com um sorriso amarelado em seu rosto deixando claro o que ele queria para continuar falando... enquanto ele e o vampiro conversavam, o cachorro cheirava o toreador e começava a se afastar e se esconder atrás da perna de seu dono rosnando para o vampiro. Ele não parava de rosnar e depois de um tempo começava a latir e latir sem parar para o vampiro. O homem tentava acalmar o seu pet lhe dando um pedaço de pão que retirava do bolso, mas o animal além de continuar a latir, ignorava completamente lanchinho.

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    'Estou prestes a causar uma overdose em Olivier, mas é isso, ou ter que leva-la ao hospital, e não tenho tempo para a burocracia. E, além disso, tem esse cara que fugiu. Será que ele lembrará do que aconteceu? Felizmente a culpa pode recair sobre outra pessoa, como o monstro que atacou Olivier, e não terei problemas, exceto se ele me reconhecer. Mas então tomarei outros cuidados.'

    Dou mais duas doses de minha Vitae, e aguardo isso ser o suficiente para estabilizar a saúde de Olivier. Saio do carro para dar tempo da Vitae fazer efeito na carniçal, e vou até o local onde o homem deixou as coisas para trás e verifico se há alguma pista da identidade dele.

O mendingo parecia estar sabendo de mais coisas, mas seu cachorro percebeu a natureza do vampiro e logo complicou a continuidade da conversa. Nao adiantaria insistir, Saron levanta e agradece o sujeito

_Saron: gostaria de ajudar com mais, infelizmente seu cachorro nao colabora_ retira se em seguida proximo do sujeitopara evitar problemas maiorese culpando o cachorro pela infelicidade do mendigo te lo.

O toreador nao tem conhecimento, manejo em lidar com becos e gangues, esforçaria caso necessario, mas preferível ignorar futuros problemas. Olhando ao redor, procurou alguma possível camera ou vizinhos que eventualmenrmte possam direcionar, caso nao encontra, optara retornar outro dia para melhor iniciar a investigaçao

Bryan

ps 08/10
fv 05/05
v   ok

A situação não estava favorável para Bryan, ele estava diante de escolhas difíceis e naquela hora decidia dedicar-se a sua fiel carniçal Olivier. Bryan ignorava as convulsões de sua carniçal e tentava interrompe-las com uma porção de sua vitae, aos poucos, ela ia se estabilizando e "quietando", porém, não voltando a sua consciência. Enquanto isso, o gangrel retornava ao local em que se alimentou, na busca de pistas que o levasse ao homem que potencialmente poderia lhe trazer futuros problemas. 

No chão, além da chave de roda e do pneu furado que o homem nem fez questão de guardar, estava também um recibo de super-mercado. Bryan nota que se tratava de um estabelecimento situado nas redondezas, e que não estava muito longe do local. O gangrel sentia na sua pele uma mudança de clima e percebia que o amanhecer estava perto, ele olhava em seu relógio para confirmar, e constatava que o sol nasceria daqui 40 minutos. Infelizmente ele estava longe demais de sua residência e teria que dar outro jeito para se refugiar.

Voltando para o carro, Bryan se deparava com uma cena que definitivamente não estava espernado, Olivier estava estática no banco do passageiro, não havia respiração e seu olhar estava opaco e sem vida. Sua boca estava aberta e suas roupas sujas com sangue e espuma das convulsões de outrora. Olivier estava morta.

Saron

ps 15/15
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Saron era interrompido pelo cão que ficava bastante inquieto com a presença do morto-vivo. Educadamente, ele se levantava e se despedia do homem, culpando o cão pelo cessar da conversa. O vampiro atravessava a rua e começava a investigar as redondezas do local do incêndio, mas como esperado, o homem foi até o seu encontro. Ele tinha amarrado o cachorro num poste metálico e tinha dado um pedaço de sanduíche para o cachorro se distrair. Desta forma, a conversa poderia ser mais lucrativa para ambos os lados.

Mendigo - Hehehe.. cof cof cof... amarrei o meu cão para que não nos incomode... - dizia o velho com um sorriso amarelado no rosto - Mas como eu estava dizendo, seu amigo não foi vítima de um acidente, e sim de assassinato! - sempre com meias palavras, o velho deixava claro o que queria para continuar a falar. -

Os dois estavam exatamente na entrada de um beco escuro que cortava dois prédios da rua e saía na rua de trás. O movimento de pessoas era quase zero, mas vez ou outra, um carro passava pela rua ou então um pedestre solitário passava pelos dois.

O mendigo parecia encrenca aos olhos do Saron, mas mantendo o dialogo e sem usar seus poderes, o toreador dava sinal para o velho prosseguir com o dialogo

_Senhor .. Quero ser justo nessa conversa, nao precisa tirar proveito, irei retribuir.. É claro que preciso seja honesto na informaçao e farei minha parte_

Saron continua averiguando na investigaçao, mas sem dar bobeira ao mendigo e se necessario, usaraem ultimo caso, sua habilidade para imobilizar o agressor, mas o toreador nao é adepto o emprego da violencia.

Saron

ps 15/15
fv 05/05
v   ok

Deixando claro que haveria uma compensação, provavelmente monetária pelas informações compartilhadas, o mendigo continuava a falar com o vampiro tudo o que tinha testemunhado com seus olhos. Ele olhava para os lados, como quem tivesse receio do que ia falar, e depois de atestar a segurança, dizia:

Mendigo - Era tarde da noite, na verdade de madrugada. Eu estava dormindo em meio papelões, talvez por isso não tenham me visto. Mas eu os vi, eu vi quando chegou um carrão de luxo, é um furgão atrás. Do carro, saiu um homem bem vestido, com gravata e tudo, e do furgão, quatro homens com lança chamas e roupas a prova de fogo saíram pela porta de trás. - o homem olhava para os lados novamente antes de continuar a falar, ele parecia estar ficando nervoso - Todos entraram no prédio, e aqui fora, dois homens pareciam fazer a segurança. Minutos depois, todos saiam do prédio que começava a exalar fumaça e ser tomado pelas labaredas. Nessa hora todos já tinham deixado o local.

O mendigo passou informaçoes importantes e cruciais naquele momento, logo Saron fez a gentileza em retribuir com mais 100 reais e fez sua ultima pergunta

_Saron: saberia descrever a parencia do homem engravatado, qual modelo e cor do carro? O furgao lembra da cor?_

Se porventura o mendigo responder, o toreador reembolsa o ultimo 50 reais da carteira.

_Saron: espero que faça bom proveito com esse dinheiro. Agradeço sua informaçao e adianto para nao contar para mais ninguem o que conversamos, pois muitos sao inimigos e amigos sao raros nesse mundo._

Durante o caminho Saron refletia sobre a fala do mendigo e arquitetava em sua mente como os vandalos planejaram, onde, como executaram todo o trabalho e ate entao, a camarilla nada o fez. As perguntas breve serao respondidas, basta encontrar as pessoas certas paraouvir os argumentos.

Devagar as coisas encaixavam, o toreador sentia a falta do seu poder ser aprendido em breve para ajudar na investigaçao, mas paciencia era sua virtude.

Conforme horario Saron iria para seu refugio..

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    Pego do chão o recibo de super-mercado e guardo comigo. Vejo as horas e acendo um cigarro, preocupado! Pego o telefone e ligo para Jon, e depois para Holly, até uma delas atenderem, e então peço para me resgatarem o mais rápido possível. Se nenhuma atender, mando mensagem, avisando do que farei em seguida, e peço para virem me resgatar. Se nenhuma atender, ligo para um táxi ou Uber.
   Procuro um local escondido, onde possa estacionar o carro em segurança, e que aparentemente não me causará complicações com a polícia, ou que possa ser rebocado. Estaciono o carro, envio uma mensagem dando a localização do carro, dou mais um gole de minha Vitae para Olivier (Abraço), cubro ela com alguma coisa, fecho os vidros do carro, me tranco no porta-malas, e espero...

Saron

ps 15/15
fv 05/05
v   ok

O toreador ficava satisfeito com o que ouvia da boca do rapaz, e por isso o recompensava com mais 100 dólares americanos. Como ultimo pedido, ele perguntava ao homem sobre as características dos carros e das pessoas. O velho morador de rua descrevia os detalhes, compatível com sua capacidade perceptiva. Mas mesmo a pobre descrição do mendigo, fazia Saron pensar em uma pessoa. Crowford. Sem dúvidas isso intrigava bastante a cabeça do toreador...

O vampiro se despedia do homem e pedia para que o mesmo não contasse mais a ninguém sobre o que conversaram, o homem contente com a generosa "doação" de Saron, confirmava tudo que o vampiro pedia como um cão fiel. O homem atravessava a rua e ia em direção ao seu cachorro, ele compartilhava da sua alegria com o animal como se o cão compreendesse suas palavras.

O toreador partia do local do incêndio e solicitava um táxi para ir ao seu refúgio. A noite já estava bastante avançada e logo o sol iria nascer no céu....

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Saron

ps 14/15
fv 05/05
v   ok

O vampiro acorda em sua residência assim que sente o frescor da noite invadir a atmosfera interna de sua casa. Ele havia assimilado cada palavra do morador de rua e agora pensava no seu próximo passo. Perguntas inundavam a sua cabeça sobre o verdadeiro papel de cada um na política imortal de Detroit e seus verdadeiros interesses...

Bryan

Ps 07/10
Fv 05/05
V.   Ok

Se refugiar era a prioridade naquele momento, o tempo era curto e logo o gangrel seria frito pelo sol que estava prestes a se erguer no céu. O vampiro ligava para todos os seus contatos, até que sua secretária Holly o atendia. O vampiro passava suas coordenadas e solicitava um veículo para o resgatar. Holly atendia o pedido de seu sire e imediatamente mandava um carro compatível com as necessidades vampíricas de Bryan...

Enquanto aguardava o resgate, Bryan tentava pela última vez "salvar" sua carniçal dos braços frios da morte. Ele derramava mais uma fração de seu sangue na boca de Olivier, na esperança de torná-la um membro do mundo das trevas. Ele sabia que não poderia ficar esperando o resultado do processo do abraço, por isso tomava o cuidado de deixar o carro em um lugar que ele precipitadamente julgou ser seguro, e com um pano qualquer, tampava o corpo de sua segurança...

O carro chegava e buzinavam para chamar a atenção do vampiro. Bryan caminhava para o veículo rapidamente, pois os primeiros raios de sol já começavam a surgir. Para sua segurança, os vidros do carro eram totoamtota escuros e impediam boa parte dos raios solares de entrarem. Não demora muito, e Bryan chega ao seu refúgio são é salvo....

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Bryan

Ps 06/10
Fv 05/05
V.   Ok

O sono de Bryan era interrompido pela chegada da noite. O vampiro se levantava de seu leito e se preparava para a próxima noite, quando o seu telefone começava tocar. Ao pegá-lo, ele notava que havia 16 chamadas perdidas do mesmo número, Holly. Antes que ele pudesse atender a chamada se encerrava, mas uma mensagem de novo recado na caixa postal disparava no display do aparelho. O vampiro logo tratava de escutar a mensagem e constatar a merda toda que estava acontecendo..

Caixa postal - Chefe, o que aconteceu na noite passada? Quer dizer... Boa noite... Mas voltando ao assunto, seu carro foi encontrado com o corpo de Olivier dentro, e tem um cara nas redes sociais dizendo que foi atacado por um vampiro enquanto estava trocando seu pneu nessa madrugada, e o local do ataque foi exatamente onde encontraram o seu veículo.... O que aconteceu com Olivier mestre?! Me responda assim que ver essa mensagem, estou preocupada. A polícia está investigando o proprietário do veículo e logo chegará até o senhor. Tome cuidado!

Após alguns quarteirões, finalmente Hellen chegava no endereço. Ela podia ver uma mulher usando um sobre tudo, toca e luvas para se proteger do frio daquela noite em Detroit. Ela segurava uma pasta em uma das mãos e na outra ela mexia no celular. Hellen logo deduz ser a mulher que iria buscar, pois na rua não tinha mais ninguém próximo aquele local.
Hellen vai freiando o carro, paralelo a mulher, de modo que ela pudesse falar pela janela do acompanhante, ainda, dentro do carro, e inclina o corpo, em direção a ela: Oi. Eu sou a Hellen. Vim pelo Senhor Mitchel. Olha pra mulher com simpatia.

A informaçao adquirida pelo mendigo que demonstrava esperto e sobrevivente rendeu dose de coragem para Saron. Seria necessario ter paciencia para nao pisar em ovos ou a propria cabeça do toreador sairia do seu corpo.

Saron se arruma para sair naquela noite, fecha e tranca seu refugio e caminhando algumas quadras, procura um orelhao publico, coloca algumas moedas e entra em contato com o senescal.

(Se caso atender)

_Saron: Boa noite excelencia, aqui quem fala é Saron do cla das rosas. Por gentileza, gostaria conversar com voce pessoalmente, teria um horario para mim?_

(Aguardando resposta)

_Saron: tenho interesse em conversar com o primogenito do cla tremere. Peço muito para passar o contato do mesmo ou o endereço onde posso falar pessoalmente com o mesmo? Fico grato pela ajuda_

Conforme a resposta do senescal, Saron irá encontrar com o primogenito tremere e posteriormente o senescal. Para deslocar, solicita um taxi para levar ao local.

Saron

ps 14/15
fv 05/05
v   ok

O toreador não perde tempo em seu refúgio e logo saía para as tempestuosas ruas de Detroit para resolver o que lhe intrigava. Ele trancava bem o seu refúgio e fazia uma longa caminhada até o centro, onde entrava na primeira cabine telefônica que encontrava. Saron ligava para Mackenzie, o senescal mal falado de Detroit, e após alguns segundos chamando, uma voz feminina atendia a ligação, e depois do seguir o "protocolo", a moça passava a ligação para Mackenzie.

Boa noite excelencia, aqui quem fala é Saron do cla das rosas. Por gentileza, gostaria conversar com voce pessoalmente, teria um horario para mim?

Mackenzie - Boa noite Saron, dependendo do assunto podemos marcar uma audiência sim. Poderia me adiantar a pauta?

tenho interesse em conversar com o primogenito do cla tremere. Peço muito para passar o contato do mesmo ou o endereço onde posso falar pessoalmente com o mesmo? Fico grato pela ajuda

Mackenzie - Infelizmente isso não vai ser possível meu amigo, como sabe, a capela foi incendiada e com ela os únicos representantes do clã tremere, o regente e seu discípulo.

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   Ligo para Holly, e digo:

   — "Boa noite minha querida, preciso de você e de Jon aqui, o mais rápido possível. As coisas desandaram, e vou precisar da assistência de vocês!"