Vampiros - A Máscara
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O Ruir do Velho Mundo - Uma Nova Era

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Abigail
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O Ruir do Velho Mundo - Uma Nova Era - Página 4 Empty Re: O Ruir do Velho Mundo - Uma Nova Era

Mensagem por Fuuma Monou Dom Nov 26, 2017 10:23 pm

Luthero Borgia/Beaumont:

Rolagem de Dados:

Enquanto a freira entra no quarto, Beaumont arruma seu hábito de forma a ocultar o rosto formado pela Ofuscação. A mulher parece assustada com algo, fazendo um sinal rápido de saudação para o Cainita ela anda até a Abadessa, ficando frente a frente com esta. Aproveitando-se desse momento, o Malkaviano passa sua mão por cima do ombro da mulher e toca em seu pescoço. Como a freira já está meio assutada, ela começa a fazer o movimento para virar o rosto, mas é impedida pelas palavras de ordem que saem pela boca de Beaumont.

Beaumont escreveu:
- Volte para o quarto irmã...Ore pela alma dos forasteiros para que eles tenham uma volta segura e tranquila até o conforto de seus lares e agradeça a Deus pelas almas dos mesmos por algumas horas

Os olhos da mulher tornam-se 'mortos' enquanto ela gira em direção a porta e começa a andar para fora. Enquanto ela faz esse movimento de girar e sair, pode-se ouvir sua palavras ecoando a ordem dada por Beaumont, como se sua mente tentasse assimilar o que deveria fazer.

Assim que a freira sai, o Cainita volta sua atenção à Geovanna. A Abadessa já está pronta para seguir e os dois andam até o pátio central, onde encontram com os dois estranhos. Beaumont segue bem atrás, mas consegue perceber que os olhos do homem, que se chamou de Erwin, recaem sobre ela enquanto ele cumprimenta a Abadessa.

- Desculpe-me a hora, mas como estava dizendo a esta adorável freira, - Ele sorri para a freira que já estava conversando com ele. - estou passando nesta cidade à negócios e minha filha queria muito conhecer o lugar antes de termos que retornar para a Escócia. Ela diz que sente o chamado de entrar no caminho da santidade, assim como a senhora. Então prometi que a traria eu mesmo para conhecer o Convento mais notável de toda a Itália. Vários amigos me recomendaram este lugar e precisávamos ver com nossos próprios olhos antes de tomar uma decisão. - O sorriso no rosto do homem é agradável e a garota parecia em estase por estar ali, embora houvesse algo estranho em seu olhar, algo indecifrável em um primeiro momento.

Como Geovanna falou no quarto, ela levou os dois para uma sala própria para a realização de uma reunão como aquela. Os três sentam-se enquanto Beaumont fica do lado de fora com seus sentidos elevados ao extremo para ouvir a conversa. Para iniciar a conversa, a Abadessa faz algumas perguntas simples sobre quem são os dois.

- Como falei anteriormente, meu nome é Erwin e esta é minha filha Bianca. Eu sou Escocês, já ela nasceu aqui mesmo na Itália. Infelizmente minha doce esposa não está mais entre nós... mas a conheci em Florença. Trabalho com história, e isso faz com que a maior parte de minha vida seja em um avião viajando pelo mundo, o que me impede de estar o tempo que gostaria com minha doce Bianca. Apesar disso, ela teve a melhor educação que pude proporcionar para ela, tudo dentro do catolicismo. Ela é quase um anjo na terra, nunca se meteu em nenhum tipo de confusão, além de sonhar constantemente em servir à Deus. - Ele para de falar um instante. - Sei que está tarde, mas poderíamos conhecer o lugar? Além disso, um conhecido me contou que um Padre, seu amigo estaria aqui. Seu nome é Padre Beaumont... este amigo me pediu para dar-lhe um abraço em seu nome.
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Mensagem por Fuuma Monou Dom Nov 26, 2017 11:20 pm

Arnald Bradley:


Rolagem de Dados:

Arnald finalmente consegue se desvencilhar de seus perseguidores e continuar o trajeto até a cadeia de montanhas. Mesmo não tendo sido ferido diretamente, o Ventrue sente seu corpo pesado, como se estivesse correndo por horas, e o cansaço toma conta de seu ser. Contudo, ele continua até o seu objetivo, não correndo, pois seu corpo não aguenta, mas andando em um passo apressado. Ele continua em linha reta, sempre olhando para os arredores, procurando por mais criaturas que possam atacá-lo.

As criaturas continuam indo em direção a Bradley, que debilitado como está, se vê cada vez mais próximo de ficar preso naquele mundo, sem força nenhuma para fugir dos braços de inimigos que parecem estar mais interessados no que o mantém 'vivo', o calor do corpo, sua essência. O Ventrue continua seu caminho, e percebe que quando mais próximo ele está menos há a presença de espíritos. Até mesmo seus perseguidores parecem estar se aproximando mais lentamente...

Após muito andar, Arnald está finalmente na base da cadeia de montanhas e a entrada entre elas surge como uma fenda lateral na rocha. Ele observa cuidadosamente o que há dentro do espaço. O lugar formado pelas montanhas é como uma fortaleza natural, com paredes enormes e, aparentemente, somente uma única entrada e saída, onde o Cainita está. Dentro, há outras árvores, também cinzentas, além de uma fogueira que ilumina a cabana atrás de si. Bradley revive todo o cenário de seus sonhos quando uma figura em vestes negras sai da cabana. Jogando seu capuz e túnica para trás, asas negras surgem nas costas do ser, além de cabelos brancos que escorrem para fora de sua vestimenta.

Imagem - Sombra real:

Embora o susto por ver aquele ser na sua frente seja grande, Arnald consegue segurar seu medo.
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Mensagem por Fuuma Monou Dom Nov 26, 2017 11:52 pm

Rian:


Rian escreveu:
- Eu não confio nele! Dizia para Erwin e Daniel após o demônio sair. – Como podemos usá-lo sem vender nossas almas para ele?

Assim que Mael se ausenta da sala, Rian não consegue se controlar e fala sobre o Demônio com os outros companheiros. Com o olhar perdido em algo distante, Erwin deixa escapar algumas palavras:

- É ele quem está ...

Ao ver que falou alto um pensamento, o Ancião volta a 'realidade'... - Ele está brincando, é a forma de Mael lhe dar às boas vindas.

- Embora isso seja mais um aviso. - Diz Daniel. - Nós somos irmãos aqui, e nenhum tenta passar os demais para trás. Ele guardará as informações que possui de você para toda a eternidade, só falando algo se você fizer algo que vá contra nossa conduta. Assim que você aceitou fazer parte dos Filhos de Badb, não há volta. Se você tivesse dito que não queria, apagaríamos suas memórias sobre o que houve aqui e ele esqueceria tudo o que viu em sua mente.

A conversa entre Rian e Erwin continua até que Daniel expõe ao Gangrel sua primeira ação como membro daquele Bando Estranho. Ele terá de descobrir quem é e o que quer um forasteiro que vem perguntando pelos Filhos nos arredores da cidade. Para isso, o Gangrel será levado pelo Lupino até um bar onde o ser vai todas as noites. Erwin sai logo em seguida, desejando à Rian que este possa retornar para aprender tudo o que fosse possível com o Ancião, além de ajudá-lo em suas pesquisas.

Rian escreveu: - Eu nunca pensei que fosse trocar algumas palavras com um lobisomem sem que ele me rasgasse ao meio como um pedaço de papel. Mas me diga... se Erwin está atrás de Enóia, o que você busca nesse grupo?!

- Você ainda não viu nada. Entre nossos irmãos há Feiticeiros, outros metamorfos, além de criaturas de outros mundos... como lhe foi dito naquela sala, somos bastante ecléticos. - Os dois saem da casa e Daniel leva Rian até um pub próximo da ponte onde Erwin retirou o cano que empalava o Gangrel. - O que eu quero, bem... quem sabe não lhe conto um dia... Aquele é o nosso homem... boa sorte.

Um homem de aparência bastante comum está sentado no bar cantando com os demais dentro do pub.

Imagem - Alvo:


Última edição por Fuuma Monou em Seg Nov 27, 2017 10:39 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Nov 27, 2017 12:46 am

Simon Black:


O último lugar em que Simon vê seu oponente é onde ele havia previsto, próximo à porta. A bala da arma do indivíduo retira um pouco da cartilagem de sua orelha, mas isso não impede o Gangrel de continuar sua transformação e obter a mão do Alvo, seu troféu e entrada no serviço de Lugh. Sabendo que não poderia continuar esperando por muito mais tempo, Simon concentra mais uma vez no seu sangue e permite que a transformação ocorra mais rapidamente. Um focinho surge em sua fronte, juntamente com as patas, presas e garras, uma cauda aparece...

Mais uma vez um tiro. Este acerta onde deveria estar sua cabeça. O Alvo surge novamente e mais uma vez some. Desta vez ele apareceu em um lugar diferente, e sua movimentação lembra uma diagonal entre a porta e a quina da parede à direita de Simon com aquela que está atrás de si.
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Mensagem por Abigail Seg Nov 27, 2017 9:04 am

- É ele quem está ...
Erwin não terminava a frase. Isto era bom e ruim ao mesmo tempo. A parte boa significava que havia algo realmente de precioso com o demônio ou ele é que detinha algo de muito valor. A parte ruim é que cabia a mim interpretar o final da frase e todos os complementos possíveis dependeriam apenas da minha imaginação....
“- Será que ele detém Enóia? Ou será que ele tem a informação que leva a Enóia? Ou seria outra coisa que não tem nada a ver com isso?  Não sei, mas com certeza deve ser algo importante e eu quero arrancar isso de Erwin em uma oportunidade próxima.”
- Embora isso seja mais um aviso. - Diz Daniel. - Nós somos irmãos aqui, e nenhum tenta passar os demais para trás. Ele guardará as informações que possui de você para toda a eternidade, só falando algo se você fizer algo que vá contra nossa conduta. Assim que você aceitou fazer parte dos Filhos de Badb, não há volta. Se você tivesse dito que não queria, apagaríamos suas memórias sobre o que houve aqui e ele esqueceria tudo o que viu em sua mente.
Por um instante eu refletia sobre as palavras de Daniel com a mão sob meu queixo e então o indagava com um olhar direto:
- Certo, até aqui tudo bem. Posso muito bem fazer parte dos Filhos de Badb. Mas a minha alma ainda não pertence a Mael não né? O que combinamos aqui foi a minha entrada no grupo, não a venda da minha alma para um demônio. E outra coisa... O que é que eu vou ganhar com isso? Até agora, pelo que eu vi, só eu que não tenho nada a ganhar nesta história.
“- Não diretamente, mas eu já estou ganhando de outra forma, afinal informação no mundo das trevas é algo difícil de se obter, principalmente informação verdadeira. Não é todo ancião que está disposto a compartilhar o que sabe com um vampiro novato.”
Em seguida eu e o lobisomem saíamos de volta para um lugar próximo da ponte que havíamos passado. Aproveitamos o nosso tempo para conversar.
Você ainda não viu nada. Entre nossos irmãos há Feiticeiros, outros metamorfos, além de criaturas de outros mundos... como lhe foi dito naquela sala, somos bastante ecléticos.
- Isto é ótimo Daniel. Será que alguma dessas criaturas está disposta a compartilhar aprendizados com os outros filhos de Badb?
“- Já que eu estou sendo usado como apenas um peão nesse jogo de xadrez, não serei para sempre um peão. Se eu aprender com os outros, com os feiticeiros por exemplo, serei um peão de muito valor. Assim eu me torno o “cavalo” ou a “torre” quem sabe. O fato é que não posso simplesmente me doar sem ganhar nada com isso. Preciso aproveitar e descobrir e ganhar tudo que tiver ao meu alcance com esse bando.”
- Você por exemplo... Você podia me ensinar algumas coisas sobre a cultura Garou. Afinal, vai que em alguma missão eu me depare com um dos seus?! Você me dizendo se há algum código entre vocês para evitar um combate, ou algo de respeito que eu possa dizer para com os Lupinos seria de muito valor. Você não acha?!

Então, logo chegávamos ao bar e eu já tinha o alvo em minha visão.
Eu seguia para lá e então, assim que chegava notava a reação das pessoas com a minha chegada. Abria meus olhos para infinitas possibilidades, para os micro detalhes que passariam batidos por um olhar comum em busca de qualquer pista, como por exemplo se ele estaria acompanhado, pessoas que pareciam simpáticas à minha chegada e outras que pareciam contrárias a minha presença. (Auspícius 1 – Todos os sentidos aguçados).
Assim que eu colhesse as percepções do pub, procuraria um lugar para ficar enquanto permitia que meus sentidos voltassem ao normal. Afinal eu precisava apenas de uma percepção rápida. A luz do lugar logo incomodaria muito os meus olhos e a música alta os meus ouvidos.
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Mensagem por Simon Black Qua Nov 29, 2017 12:55 pm

Sentiu cada um dos seus ossos se alterar enquanto sua forma ia modificando lentamente. Aquele era um momento que sempre lhe trazia dor, é verdade, mas que no fim das contas parecia tão certo que ele costumeiramente o fazia e, depois de tanto tempo, já virara mais uma dor prazerosa do que outra coisa.

Seus sentimentos imediatamente ficaram apurados e ele mais uma vez ouviu um tiro, dessa vez na direção onde deveria estar sua cabeça. Se pudesse sorrir, ele o faria, mas agora sabendo onde o alvo surgira e, percebendo que o mesmo se movimentava em uma diagonal entre a porta e a quina da parede à direita de Simon com aquela que está atrás de si, imaginou imediatamente que ele deveria continuar naquele percurso, indo e vindo para não ser encontrado.

O imenso lobo então correu, dessa vez na direção em que tentaria interceptar o alvo enquanto o mesmo se deslocava na diagonal. Assim que encontrá-lo, saltará em cima do mesmo, com a boca e os dentes cortantes diretamente em sua mão.
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Mensagem por Undead King Qui Nov 30, 2017 10:45 am

Aquelas coisas malditas tinham realmente me abalado, meu corpo parecia de um doente, fraco e debilitado, mesmo não tendo nenhum ferimento. Essas almas estavam sugando o que restou de vivo em mim depois do Abraço, e o ar denso desse mundo agora parecia fazer resistência aos meus movimentos. Nem correr eu conseguia mais...
As coisas cada vez mais se aproximavam, a quantidade cada vez aumentava, e vez ou outra uma das que saíam do meio das árvores quase me encostavam, se eu não tivesse olhado para os lados eu teria sido pego. Merda, eu estava no limite da situação, faltava muito pouco para aquelas coisas me alcançarem, mas mesmo assim eu não parava, aquela montanha era a minha única saída, tinha que ser! Eu continuava seguindo, seguido, seguindo, o tempo passava e ninguém me alcançava, até as criaturas que saíam do meio das árvores diminuíram a frequência, até se extinguirem, e quando finalmente resolvi olhar para trás, as almas não conseguiam andar mais rápido que eu. Eu sorria com um pouco de alegria no meio do cansaço, aquelas coisas desgraçadas não me alcançaram e nem alcançariam mais!

Eu chegava na cadeia de montanhas, e quanto mais eu chegava perto da fenda mais devagar eu ia. Observava o lugar que me "salvou", tomando um pouco de senso sobre a área, minha mente e corpo estavam cansados e eu não tinha tanta pressa assim agora que as almas tinham ficado lá atrás. O lugar parecia um forte, era uma proteção natural, e aquela fenda parecia ser a única entrada ou saída. Aquele vampiro que parecia o chefe da porra toda tinha dito que aqui era um reflexo do mundo real, e não pude deixar de pensar aonde existiria um lugar como esse no meu mundo. Meu mundo...  Eu pegava o medalhão do bolso, talvez a única passagem de volta, eu não me lembrava de eles terem dito como eu faria para voltar, só que eu tinha que subjugar a sombra. Não sabia como isso ajudaria a salvar o mundo, mas já que eu não queria ficar louco tendo pesadelos com ela, eu me sentia bem tentado a fazer o que eles pediram. Me aproximei da abertura no meio das montanhas, de dentro dava para ver um cenário que era familiar, mas não tive nem tempo de pensar em qualquer coisa, pois de dentro da cabana saía aquela criatura que tinha me atormentado nas últimas noites. A cena toda se repetia na minha cabeça, a sombra voando por todo cenário de forma disforme até que tomava forma, e  começava a se aproximar de mim em meio a um cântico numa língua que eu não conhecia. Eu senti o mesmo medo dos sonhos, mas eu consegui controlar ele, talvez por aquele cenário ser diferente. A sombra não tinha cabelos, nem asas. A visão daquele ser ainda era assustadora, mas talvez por não ser completamente igual não fiquei horrorizado como nos sonhos. Eu ainda não tinha passado pela fenda, então resolvi observar de longe um pouco o ser diferente, ali parecia ser a casa dele. Isso fazia com que ele me parecesse bem menos hostil que no pesadelo, e eu fiquei curioso. Talvez observar um pouco não fosse de todo ruim.

[Off: Fuuma, eu considerei que os espíritos pararam de perseguir Bradley quando ele chegou na base da cadeia de montanhas. Se eles continuam perseguindo ele, ignora a cena toda. Também considerei que ele viu o homem sombra sem ter passado pela fenda, e sem ele perceber a presença do Bradley. Qualquer coisa mande MP]
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Mensagem por Beaumont Qui Nov 30, 2017 11:03 pm

"Existe algo que o criador fez com a humanidade que com que a sua natureza fosse incrivelmente misteriosa... Em meus 500 anos de vida eu nunca pudi de fato entender por que a humanidade é tão fascinante. Veja como os olhos daquele homem Erwin recaem sobre mim, o segredo de seus desejos, ele se diz tão puro...ohhh ela é igualmente pura, a moça ao lado dele é a quem me refiro. A pureza é vista de uma maneira tão simplória para os humanos, eles não sabem o que de fato é pureza. O que eles chama de pureza eu julgo como estupidez, de que vale viver, crescer e morrer com um cabresto na face e nunca entender a verdade sobre o mundo que nos cerca. Sobre o verdadeiro mundo..."

Beaumont acompanha Geovanna enquanto experimentava tatear as folhas da vegetação do pátio do convento. O vampiro não costmava perambular com tanta frequencia pelo pátio, preferia se manter o máximo oculto e discrição nas raras vezes que saía do refugio ele experimentava o cheiro, o toque e o sabor do mundo. Em algum momento do encontro o vampiro ancião percebeu que o homem realmente parecia ter ouvido de alguém sobre a natureza de Beaumont naquele lugar, isso o fez cogitar sobre possiveis aliados ou inimigos a procura-lo. Isso realmente merecia a atenção do vampiro centenário. 
Beaumont aproveitou a conversa de Erwin e Geovanna para entrar na sala de maneira discreta, os olhos do vampiro olhavam em um angulo triangular para que seu rosto não fitasse diretamente a face de Erwin, Geovanna ou Bianca em uma clara forma de submissão. Beaumont era um ótimo ator e realizava a performance de uma pessoa submissa com bastante precissão, suas mãos escondidas, passos vagarosos e sem chamar a atenção. ele escutava a conversa enquanto perambulava pela sala a espreita de Erwin, sabia que perceberia se o homem estivesse suspeitando algo dele(a) a freira. 
Beaumont ainda sob o véu da freira se aproximou de Bianca, seguiu de forma calma enquanto a conversa se sucedia e de forma discreta sussurrou próximo ao ouvido da moça sem encosta-la. 
Beaumont(Freira) : - Seja bem vinda jovem aprendiz. Eu ficaria muito feliz em mostrar a você as dependencias do Monasteiro, para ser uma de nós você precisará passar pelo postulado, sabe o que isso significa ? É uma prova que julgará seus conhecimento perante a história do mundo e os designios de Deus. Mas não fique nervosa, venha. eu posso lhe mostrar tudo po aqui. 

"Uma vez que eu possa separar o rebanho, ficará mais fácil para obter as informações e manipula-los da forma que eu quero. Juntos pai e suposta filha podem ser mais fortes em opniões e na própria vontade. Preciso manter uma distancia segura antes de conhecer meus novos amigos. " 

Beaumont demonstrava discrição e falava sempre excessivamente baixo para não incomodar a conversa de Geovanna e Erwin e para não chamar a atenção do homem, tentava não manter contato corporal com nenhum dos dois pois sabia que poderia ser perigoso, o vampiro era extritamente precavido e estava sempre alerta a atitude dos dois mortais. O Objetivo de Beaumont era levar a moça até a ala dos aposentos das freiras, longe de Erwin. 
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Dez 04, 2017 12:33 am

Rian:

Rolagem de Dados:

Rian escreveu:- Certo, até aqui tudo bem. Posso muito bem fazer parte dos Filhos de Badb. Mas a minha alma ainda não pertence a Mael não né? O que combinamos aqui foi a minha entrada no grupo, não a venda da minha alma para um demônio. E outra coisa... O que é que eu vou ganhar com isso? Até agora, pelo que eu vi, só eu que não tenho nada a ganhar nesta história.

- Você deveria ter pensado melhor sobre isso quando disse que estava conosco não.. - Responde Daniel. - Sua alma já foi colega... - Erwin põe a mão no ombro de Daniel e este para de falar, mas um sorriso surge em sua face.

- Não faça esse tipo de brincadeira quando os outros não conhecem sua personalidade meu caro colega. - O Canita fala com seriedade, mas da para ver que há um tom de amizade entre eles. O comportamento de Erwin não parece em nada o que se espera de um Ancião, principalmente sua forma de agir após ter chegado naquele lugar. - Não se preocupe Rian, sua alma, se você acredita que a possui, não foi dada em troca de nada. Agora, falando sobre a sua segunda pergunta. O que você deseja? E pegando um pouco da brincadeira sem gosto de Daniel, você deveria ter pensado melhor sobre aceitar estar ao nosso lado antes dar sua palavra. Eu acredito que, acima de tudo, não há nada que possa sobrepujar o conhecimento, e aqui você terá de sobra. Além da possibilidade de encontrar uma das Senhoras mais poderosas entre os Cainitas.

Os dois saem da sala e seguem ao local da missão.

Rian escreveu:- Isto é ótimo Daniel. Será que alguma dessas criaturas está disposta a compartilhar aprendizados com os outros filhos de Badb?

- Quem sabe um dia...

Daniel deixa Rian e o Gangrel segue ao interior do pub. Rapidamente ele utiliza-se de seus dons vampíricos para tentar visualizar algo mais, fazer uma vistoria geral sobre o lugar e as pessoas que estão dentro dela. O som dos finos fios de crina de cavalo que roçam nas cordas do violino é o primeiro som que entra nos ouvidos de Rian. As pessoas cantando, os copos batendo uns nos outros ou sendo cheios por cerveja em um jato que sai da mangueira... esses sons impedem que o Gangrel consiga prestar muita atenção no que está acontecendo ao seu redor. Contudo, ele consegue ver que somente duas pessoas próximas à porta e o bartender perceberam sua entrada. Ademais, o homem parece estar só.



Com a mesma velocidade com que Rian permitiu que seus sentidos fossem potencializados estes foram diminuidos, voltando ao normal. Mas a sensação ruim causada pelo excesso de ativação ainda fica por algum tempo. Não há um lugar onde ele possa ficar só... pois o pub está cheio. No final, o único lugar onde ele poderia descansar seria no bar, ao lado de seu alvo.
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Dez 04, 2017 12:47 am

Simon Black:


Rolagem de Dados:


Em sua forma de Lobo e com os sentidos aguçados ao máximo, Simon procura onde seu alvo poderia estar. O odor do sangue da uma pista de onde ele está e rapidamente o Gangrel salta no ponto mais provável, errando por muito pouco. Contudo, no susto, o outro homem cai no chão e surge novamente a não mais de 1 metro da boca de Simon. Ao cair a arma dispara novamente, mas em direção ao teto. O outro está olhando de um lado para o outro. Em sua face está estampado o medo que está sentindo.
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Dez 04, 2017 1:08 am

Arnald Bradley:



De longe Arnald vê a cena. Mais um ser estranho surge, embora este seja mais normal quando comparado aqueles que o estavam perseguindo. Asas negras tomavam suas costas, fazendo um balanço próprio enquanto o ser anda até próximo da parede interna da montanha. Ao chegar, o Ventrue percebe algo como um trono entalhado diretamente na pedra. Cabelos longos e brancos surgem quando ele retira o capuz que esconde seu rosto, assim como uma armadura negra. Contudo, de costas, Arnald não consegue ver seu rosto. Do trono o ser retira um elmo e o coloca na cabeça. Antes de sentar, ele retira uma espada que estava presa em sua cintura. Olhando neste ângulo, o ser parece ter dois metros de altura, pelo menos. A armadura parece ser pesada, o que indica alguém forte. Com a espada em mãos, o ser senta-se em seu trono, que fica de frente para a fenda e espera....

Imagem - Ser:
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Mensagem por Simon Black Seg Dez 04, 2017 10:04 pm

O lobo parece pressentir o medo que assola o homem. Se estivesse em forma humana, ele estaria sorrindo de maneira maldosa. Invés disso, apenas seus dentes ficaram a mostra. Agora que o homem estava no chão, caído e sem arma, ele parecia ansiar não apenas pela vitória na missão: parecia ansiar por muito mais daquele que virara seu inimigo.

O lobo partiu, a boca em direção à mão já machucada deu seu alvo, no intento de usar os dentes afiados e animalescos do lobo.

Atacaria, inicialmente a mão, mas queria carne. E teria.
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Dez 05, 2017 10:11 pm

Luthero Borgia/Beaumont:


Aproveitando-se da conversa entre a Abadessa e Erwin, Beaumont entra calma e silênciosamente no cômodo, indo para o lado de Bianca e sussurando em seu ouvido palavras que a convidam à sair do local e seguir com a 'freira'. Ao ouvir tais palavras, a jovem vira-se para Erwin, não de forma rápida e animada, mas em um movimento um pouco mais lento do que se esperaria para alguém que sonha em entrar no convento. A moça pergunta diretamente ao pai se pode seguir com a mulher. No rosto do Escocês há uma marca de preocupação em deixar a filha seguir sem ele, embora, um leve sorriso tenah se formado no canto de sua boca, algo que apareceu e sumiu em somente um piscar de olhos, mas que os séculos como artista fizeram com que Beaumont percebesse, mesmo sem manter o olhar fixado no rosto do invasor.

Após anos levando vítimas até o covil do Malkaviano, Geovanna sabe bem o que o Ancião está procurando. Assim que Erwin tenta se levantar para seguir junto com Bianca, a Abadessa pede que o homem fique, pois aquela é uma irmã que a muito está trabalhando no auxílio à jovens que entram no mosteiro, mostrando o funcionamento do lugar, além de apresentando às demais freiras. A garota segura no braço do pai e pede de forma meiga para seguir junto com Beaumont, dizendo que irá se comportar e que fará tudo o que a irmã pedir. Geovanna reforça, dizendo que se a garota ficasse no mosteiro, seria importante entrar em contato com as demais freiras e cortar as amarras com o mundo externo, além disso, a Abadessa precisaria conversar com Erwin sobre a parte burocrática da entrada de sua filha.

Assim, sob a pressão das duas mulheres, o homem finalmente deixa a filha ir.
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Dez 05, 2017 10:44 pm

Simon Black:

Rolagem de Dados:

Características:

Vendo seu inimigo claramente a alguns poucos passos de distância, Simon estica seu corpo e, de forma certeira, perfura o braço de seu inimigo. Seus dentes atravessam o tecido epitelial chegando ao músculo. Com a pressão da mordida, os vasos sanguíneos são perfurados, fazendo com que sangue escorra dentro da boca do Lobo. Logo abaixo vinha o duro tecido ósseo, que começa a ceder facilmente aos dentes afiados do Gangrel. Um grito de dor ecoa por todo o cômodo. O homem se contorce, colocando a mão esquerda na arma e atirando novamente. Sua mão cai no chão com um pouco de sangue sujando o que toca enquanto se espalha. Do outro lado, a bala perfura profundamente o peito de Simon, atarvessando seu corpo e trincando uma das costelas ao raspá-la antes de sair.
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Mensagem por Abigail Qua Dez 06, 2017 8:45 am

Eu já estava jurando matar Mael, se que isto seria possível, quando a atitude de Erwin demonstrava que Daniel estava apenas querendo me assustar.
“- Mas que droga! Que susto!”
Após a fala de Erwin eu me mantinha em silêncio mas mentalmente eu concordava com ele.
“- Sim, é verdade. Se Erwin está disposto a compartilhar seu conhecimento, isto será algo de muita valia para mim.”
Logo que chego ao bar percebo que o lugar está lotado. A minha cabeça dói após o uso dos sentidos aguçados e o único lugar mais interessante no bar parece ser justamente ao lado do meu alvo. Antes de seguir para lá meu pensamento se voltava à minha irmã. Uma tristeza sobrevinha sobre meu coração repentinamente...
“- Como seria bom se ela estivesse aqui comigo, para que pudéssemos brindar juntos... Estou sentindo muito a falta dela. Mas você não pode pensar nisso agora, Rian! Concentre-se no seu objetivo.”
Eu mesmo me cobrava e caminhava em direção ao alvo enquanto me escondia de seus olhos e dos olhos dos demais observadores que ainda não tinham notado a minha chegada (Ofuscação 2).
Mantenho-me às costas do meu alvo observando outros à nossa volta bem como o próprio alvo. Meu olhar tenta captar se o alvo me vê mesmo dentro da ofuscação. Enquanto isto eu observo se há algum grupo de bêbados com quem seria fácil arrumar uma briga, de preferência às costas do alvo. Tentaria provocar uma briga, de preferência uma briga entre um grupo de bêbados e o alvo para que ele ficasse em desvantagem. Para isso tentaria começar jogando um copo de bebida, um giz de sinuca na nuca de alguém, de modo que viesse da direção do alvo.
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Mensagem por Undead King Qua Dez 06, 2017 9:57 am

Eu observava melhor o ser quando ele retirava a vestimenta que cobria o corpo, ainda que de longe. A forma como andava e suas asas negras balançaram, como parecia extremamente forte, e também via que ele estava vestindo uma armadura. A aparência agora parecia igual a do sonho, tirando o fato de que no sonho a criatura não tinha cabelo. Em nenhum momento pude ver a face dele, o que era engraçado, pois de certa forma a cara dele permanecia "nas sombras".
O ser de asas chegava perto do que parecia um trono, algo feito na pedra. Seria trabalho dele? Ou alguém, ou alguma coisa, tinha feito aquilo antes dele? O ser tirava o elmo do trono e o colocava, e quando finalmente ele vira não posso ver a face dele. Parecia um daqueles cavaleiros medievais, que os anciãos conheciam mas que eu nem imaginava como poderia ser um de verdade, mas agora eu estava na frente de um, só que com asas negras. Asas...  isso me lembrava os anjos que a igreja sempre pregou, com asas brancas criados por Deus, e toda aquela baboseira que eu nunca me importei. Loiros dos olhos azuis, usando vestidos... aquele ali era bem diferente da descrição, ele parecia mais um guerreiro pronto para matar. Um anjo da morte? Era a Morte que eu deveria subjugar? Como o mundo seria salvo comigo subjugando a Morte? Eu não tinha muita escolha contudo, não sabia como voltar, e nem ao menos sabia como eu poderia subjugar o ser. "Na hora eu iria saber", não foi isso que disseram? Dava uma última olhada para o medalhão, segurando ele na minha mão, por fim eu guardava ele e começava a andar relutantemente para a fenda. Eu estava na merda, mas a única coisa que me restava era cumprir a tarefa, ou ficar louco tentando.
Enquanto eu caminhava, percebi que havia um "timing". Quando eu cheguei, o ser saiu da cabana e se preparou para minha chegada. Talvez ele tenha me percebido, eu não era o primeiro a ir ali. Eu me sentia intimidado, ele era forte e vestia uma grande armadura, sentado num trono, era amedrontador. Parecia um grande rei maligno, vindo dos filmes de fantasia. Mas também era majestoso. Eu gostaria de ter uma arma agora, uma pistola, um porrete. Estava nu contra um cara todo armado para guerra. Engoli a vontade de parar e o medo e continuei avançando pela fenda lentamente, apesar de me sentir uma ovelha sendo mandada para um sacrifício.
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Mensagem por Beaumont Qua Dez 06, 2017 10:25 pm

"Ahhh...O delicioso gosto da inocência sendo parcialmente envolvido pela bruma negra da perversão, como eu disse a humanidade criou um sintagma ilusório de que a inocência e o prelúdio do paraíso, só quem realmente conhece o paraíso poderia descreve-lo com tamanha exatidão. Não conheço ninguém que de fato tenha morrido ido para o céu e voltado para descrever como é ? Ou será que teve ? Mas espere ? Onde estão os modos dessa pura menina? Onde está sua ...chama ?!" 
A face de Beaumont mesmo ocultado sob o habito da freira não deixou de revelar sua admiração com o modo da jovem falar e agir. 
"Ela parecia uma marionete sofrida por dominação tanto quanto seus ilustres bonecos de Ferrara. Suas palavras não tinham vida e ela pedia permissão ao Erwin como uma criada sem animo para a vida e ele...Ele demonstrou medo !Eu conduzi a jovem e pura moça para seu novo caminho. Não havia melhor lugar para conhecer a sua natureza do que os campos floridos do Mosteiro"
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Beaumont(Freira) : - Esse lugar representa o caminho tortuoso que você precisa percorrer em detrimento ao postulado. Já ouviu falar do postulado minha jovem ? Os seus ensinamentos serão testados, conhecimento sobre o Genesis, Latim e Teologia serão apenas alguns dos pontos que precisa saber sobre o que é dedicar a sua vida a Cristo. 
Naquele momento Beaumont se tornava um alguém mais vívido, mais especial. Suas palavras eram talhadas como a mais bela das rosas (Fáscinio 9 dados+1 dado Qualidade Afinidade com Refugio) Com o objetivo de facilitar a imersão de Bianca na conversa, facilitar a abertura emocional de Bianca para com Beaumont e tentar perceber se aquela mulher era ou não uma escrava mental de outro alguém. 
"Preciso saber até quanto esta moça está imersa no véu da apatia, será ea um boneco de Erwin ? O que este homem sabe sobre mim ?" 
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Mensagem por Fuuma Monou Qua Dez 06, 2017 10:32 pm

Rian:


Rolagem de Dados:

Rian entra no pub e, percebendo que poucos notaram sua presença, vai até perto de seu alvo. Precavido como um caçador deve ser, o Gangrel utiliza-se de seus dons naturais para esconder-se nas sombras da mente daqueles seres espalhados pelo salão. É perceptível que aqueles perto da porta notaram seu sumiço, mas certamente colocaram a culpa no que estavam bebendo. Um homem de mais idade, talvez com seus 50-60 anos, que estava sentado com uma Paint pela metade na mesa à sua frente afasta o copo enquanto leva a mão direita a cabeça.

O Gangrel da alguns passos à frente, até chegar nas costas do alvo. Contudo, o bar está mais do que lotado... ao que parece a cidade inteira resolveu estar ali justo naquela noite. Antes de seu raciocínio permitisse afastar-se, uma mulher levemente alterada pelo álcool esbarra em Rian e começa a reclamar:

- No que diabos... - Ela olha para trás e vê o jovem cainita com uma grande cicatriz no rosto. - Nem havia visto você aqui. Vira o rosto para o outro lado que posso até pagar algo para você... o que achas? - Mais algumas pessoas pararam para olhar o que estava acontecendo, dentre estar o Alvo de Rian. Vendo que não havia nada de errado, o homem volta a beber, assim como os outros.
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Mensagem por Abigail Qui Dez 07, 2017 10:20 am

O lugar lotado demais acabava estragando meus planos. Sem espaço, enquanto eu procurava algo pra começar a briga, acabava esbarrando em uma mulher enquanto olhava para outra direção. Ela se assustava com minha cicatriz e aquilo me deixava um pouco triste.
“- Esta marca assustadora agora está estampada para sempre em meu rosto e pelo jeito as pessoas vão me olhar de forma esquisita pelo resto da minha vida. Isso é horrível. Além da marca ainda tem a cauda....”
Eu aproveitava o momento para me certificar de que havia conseguido esconder a cauda dentro das minhas roupas e tentava conferir que ela não havia saltado para fora enquanto fingia que estava apenas coçando a parte de trás a minha cintura.
Mas por sorte a mulher parecia estar bêbada e não se importaria muito com a minha presença desde que eu escondesse a cicatriz. Eu sorria timidamente para ela enquanto meu alvo voltava seu olhar para mim. Por sorte ele não havia suspeitado de nada.
- Venha, sente-se comigo! Você quer saber como eu ganhei esta cicatriz?
Eu me sentava ao lado do meu alvo e pedia para a mulher me acompanhar, colocando-a do lado do meu rosto onde a cicatriz não aparecia.
“- Não adianta, eu não posso disfarçar meu sotaque, claramente as pessoas vão perceber que eu sou um estrangeiro, então é melhor bolar uma boa história.”
- Então... como eu estava lhe dizendo, eu vim dos EUA com uma vaga de emprego arranjada para trabalhar em Edimburgo. Estava tudo certo e eu iria começar a trabalhar logo que chegasse. Mas assim que cheguei fui assaltado e eu não poderia deixar que levassem meus documentos, pois precisava deles para segurar a vaga. Acabei reagindo ao assalto e levei um tiro de raspão no rosto. Quase morri e eles levaram meus documentos e todo o dinheiro que eu tinha.
- Após sair do hospital eu procurei a empresa mas fui demitido. Eles disseram que não iriam esperar recuperar meus documentos ou emitir uma segunda via. Agora estou aqui... sem dinheiro, sem meus documentos, desempregado e nem posso beber, pois estou tomando antibióticos pra conter a inflamação do ferimento.
- Agora me fale um pouco de você... Tenho certeza que a sua história deve ser mais interessante que a de um fracassado de cicatriz no rosto.
Tentava demonstrar irritação e indignação ao final das minhas palavras.

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Mensagem por Simon Black Sex Dez 08, 2017 1:10 pm

A dor, pelo tiro, é intensa. O lobo gane, claramente “lamentando” pelo que ocorreu. Só que Simon é, além de tudo, um sobrevivente. Um soldado. Alguém que, ao receber uma missão, busca de todas as formas cumpri-la. Torturado, humilhado, sanguinário. Muitos adjetivos permeavam o que ele passou ainda em sua vida mortal.

Mesmo com toda a dor que sentia, mesmo com o ligeiro arrepio de medo que aquela ação poderia lhe trazer, mas focado em cumprir o que dissera ser capaz, o lobo morde a mão caída, deixando-a em sua boca entre os dentes e procura sair da sala o mais rápido possível, disparando nas quatro patas para tentar chegar rapidamente ao Bispo Lugh.


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Mensagem por Fuuma Monou Seg Dez 11, 2017 10:35 pm

Arnald Bradley:

Arnald fica observando seu alvo arrumar-se como se estivesse indo para a guerra. A armadura completa unida às asas e espada eram uma tentação para o Ventrue desistir e seguir de volta para o lugar de onde veio. Seguir o caminho contrário o levaria aos espíritos que vagavam procurando alguma alma para sugar a vitalidade, a sua frente havia um ser pronto para a guerra....

Assim, Bradley resolve seguir em frente e enfrentar aquilo que o vem atormentando desde o momento em que bebera o sangue da cainita durante o ataque à Edimburgo. Enquanto anda até o ser, este parece não notar sua presença. Ele continua sentado em seu trono, mas seus olhos mantém-se voltados para a fenda por onde o Sangue Azul entrou. Após três ou quatro metros de caminhada, o ser finalmente se move. Em sua armadura negra ele levanta enquanto mantém a mão direita sobre a espada.

- Mael me enviou mais um... bom... mas não é o suficiente. Onde estão os outros, criatura insignificante? - A voz do ser é forte, potente.. a voz de alguém acostumado a dar ordens. - As entregas diminuíram, o que os inúteis desses filhos de Caim tem feito do outro lado? - O som ecoa por todo o espaço gerado pela cadeia de montanhas.
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Mensagem por Fuuma Monou Seg Dez 11, 2017 11:01 pm

Luthero Borgia/Beaumont:

Rolagem de Dados:


A garota segue ao lado da Freira, sendo levada à um campo repleto de flores que, naquele momento, liberavam uma fragrância adocicada que espalhava-se por toda a área. Durante o caminho, Bianca anda como se estivesse muito impressionada com tudo o que estava vendo, sempre olhando de um lado para o outro. Contudo, seus olhos estão semi-mortos, não há brilho... Chegando ao ponto escolhido por Beaumont, ele começa a conversar com a garota enquanto libera o poder do Fascínio. Todo o cenário está propício para liberar os sentidos da filha de Erwin, a beleza do lugar, o cheiro das rosas...

Beaumont escreveu:
- Esse lugar representa o caminho tortuoso que você precisa percorrer em detrimento ao postulado. Já ouviu falar do postulado minha jovem ? Os seus ensinamentos serão testados, conhecimento sobre o Genesis, Latim e Teologia serão apenas alguns dos pontos que precisa saber sobre o que é dedicar a sua vida a Cristo.

Primeiramente, a garota parece se aproximar um pouco mais da Freira, além de segurar em sua mão. O doce cheiro do cabelo da garota, sua pele macia, muito bem cuidada, além de seus olhos que resumem a pureza da garota, a falta de qualquer malícia são convidativos à alguém com as ansias do Malkaviano.

- Sim irmã, conheço os postulados.. como meu pai falou mais cedo, este é um sonho meu. Mas tenho que confessar a você, meu latim não é dos melhores. Aprendi somente o básico para conseguir ler alguns autores que a escola pedia, mas não sei muito mais do que isso... você poderá me ajudar com isso? - Sua voz é calma e macia. - Ademais, li a bíblia várias vezes, mas a senhora me deixou apreensiva com essa história de prova.
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Mensagem por Beaumont Ter Dez 12, 2017 8:25 pm

O vampiro não pôde se conter e precisou gentilmente alisar as costas de sua mão esquerda na face perfeitamente terna e afével da moça. Naquele momento o vampiro esqueceu completamente que o seu papel incarnado ou se havia alguma plateia a observa-lo. Tudo o que ele queria era prazeirosamente contemplar o momento de deleite sob a pureza de Bianca. 

"Sentir o calor do seio da face enrubescido de uma mulher é como sentir prazer do mais alto escalão. Como todo Albigense diria : - Levar os outros a tentação. É seu papel promover a depravação do mundo. Até aonde essa bela jovem está disposta a servir ao Covento de Ferrara?"

Em sua mente Beaumont sorria, mas sob o véu enigmático e solidário da freira ele estva tão sério, tão taciturno quanto deveria estar. Seus olhos de iris negra e acolhedora fitavam Bianca diretamente em seus olhos. Beaumont recolheu seus dedos de volta para dentro do seu grande e acinzentado ábito. Mas enquanto se refugiava em sua vestimenta, seu ouvido se concentrou no batimento cardiaco de Bianca para que ele pudesse sentir e apreciar a música que provinha do coração de Bianca, o batiento Tum-Tum-Tum se estivesse rápido represanto que Bianca estava com seus sentimentos aflorados seria o mais próximo da mais bela música que Beaumont adora escutar. O som da excitação humana. (Auspicios 1 Sentidos Aguçados)


Beaumont(Freira) : - Mas é claro que nós te ajudaremos com o Latim, você receberá toda a educação necessária para ser uma de nós. Ser uma Freira é devotar a sua vida a Deus, é uma vocação. Já posso perceber que você a possuí, mas agora me diga. Quem é seu pai ? Por que não me conta um pouco mais sobre ele ? Ele possuí o dinheiro necessário para custear o tempo do seu postulado aqui ? Percebi que ele gostaria de falar diretamente com Padre Beaumont. 

Naquele momento meus sentidos se dedicaram exclusivamente aos batimentos cardiacos de Bianca e em suas nuanças fisionomicas, humanos suam, tremulam a voz quando mentem, hesitam por meros segundos e as vezes até gaguejam se Bianca fosse uma mentirosa eu certamente saberia. (Percepção+Empatia: esp. Penetrante)


Beaumont(Freira) : - Padre Beaumont é uma lenda neste lugar, que descanse em paz. Venha deixe-me mostrar a biblioteca e os livros que precisará estudar para sua prova de Latim, eu te ajudarei a melhorar suas habilidades. 

Quanto mais longe eu afastasse ela de Ervin mais tempo eu teria para conhece-la. Para conhece-lo... Cada vez mais eu percebia o quanto Bianca era um brinquedo tão bom de se brincar. 
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Mensagem por Fuuma Monou Ter Dez 12, 2017 10:49 pm

Rian:

Vendo que não conseguiria concluir seu plano original, Rian muda de estratégia. Ele senta ao lado de seu alvo enquanto conversa com a mulher que havia esbarrador nele. A mulher parece não estar conseguindo manter o foco no Gangrel, mas escuta o que ele tem a dizer. Sua história de assalto parece chamar a atenção dela, que leva a mão ao rosto de Rian, errando duas vezes antes de chegar ao seu objetivo..

- Tadinho de você. Sou filha do dono da maior parte desta cidade... diga quem foi o safado que não lhe contratou por algo tão horrível que meu pai dará um jeito.
- Ela começa a gritar.. - Olha aqui amigas, um pobre coitado que perdeu o emprego.. vamos animá-lo um pouco. - Mais duas garotas aproximam-se de Rian. - Não olhem para o outro lado de seu rosto.. está feito para um caramba, mas do lado de cá até que ele é bonitinho... - Assim como a primeira, as outras duas também parecem estar alteradas pelo álcool.

Ao seu lado, o Alvo de Rian parece começar a se incomodar com a atenção. Ele olha de uma lado para o outro, como se procurando algo.
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Mensagem por Fuuma Monou Qua Dez 13, 2017 1:31 am

Simon Black:


Machucado, com as costelas doendo loucamente, Simon morde a mão caída no chão e parte em direção à porta. Sua missão está quase completa. A mão já está sob seu poder, agora ele só precisa entregá-la ao Bispo e receber sua recompensa. Seu corpo não está respondendo como deveria, então o Gangrel move-se com dificuldade até chegar à porta, sendo quase impossível correr.

Chegando na porta, o Cainita percebe que será impossível abri-la em sua forma animal. Esta foi 'projetada' para atacar, tornando muito difícil utilizar a maçaneta que a fecha.

Assim que Simon sai do cômodo, sua missão está perto de chegar ao fim. Ele está agora na frente da porta do quarto onde conversou com o Bispo Lugh.
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