Um Mundo Mais Escuro
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Re: Um Mundo Mais Escuro
Abaixou e pegou o celular digitando rapidamente para achar o trabalho nas imagens. Sentia as mãos tremerem. Depois da pesquisa pareceu um pouco mais tranquila. Aproveitou e desligou o celular para que não atrapalhasse Pierre enquanto ele pintadas.
Sem olhar em seu rosto se aproximou, pegou a rosa e então foi até a cama e fez a mesma pose, tentou deixar milimetricamente igual, se ajeitando com o máximo de perfeição sobre as almofadas, as vezes as ajeitando. Subiu a rosa sobre o corpo e a deixou pousada onde ele falou, sentia na pele a textura dela e dos lençóis. Pensou no tom de sua pele em contraste com o que via. Apesar de imóvel, o peito subia e descia em movimento. Confiava nele, mas sentia uma vontade enorme de chorar, estava com medo e sem confiança. Olhava para baixo e só levantaria os olhos quando ele mandasse.
Pierre dá uma risadinha ao ver Jeong tentando ficar absolutamente idêntica à Vênus Adormecida.
-Você parece tensa, relaxe, minha querida. -O homem abre um sorriso cativante para ela - A verdadeira arte tem que fluir, então vamos considerar a Vênus apenas uma inspiração. Não temos que fazer uma cópia. Por exemplo, se você dobrar um pouco mais essa perna de baixo...
Pierre corre sua mão direita do joelho para a parte externa da coxa da garota, mudando um pouco a posição de sua perna direita e mantendo a mão ali depois que já não havia 'necessidade'. Ele então aproxima seu rosto do dela, no que Jeong supôs que terminaria em um beijo, mas a boca de Pierre se desvia para o ouvido dela, onde ele sussurra a palavra 'linda'.
Em um ato contínuo ele passa a acariciar a parte interna de suas coxas com uma das mãos enquanto seus lábios buscam a pele quente de seu pescoço, onde ele inicia a lhe dar um longo beijo. Logo sua mão direita sobe para as partes íntimas de Jeong ao mesmo tempo em que ela sente um prazer assombroso. Jeong não se lembra de ter tido um orgasmo tão intenso. Ou mesmo de ter tido um orgasmo depois de um estímulo tão breve. Mas para falar a verdade no momento ela não se lembra de praticamente nada, perdida naquele oceano de prazer.
{Micro. Por favor interprete seu primeiro Beijo}
Depois de alguns momentos intensos, Jeong imagina que Pierre irá se despir e se unir a ela sobre as almofadas, mas não é o que acontece. Pierre se afasta em movimentos suaves e diz:
-Agora permitamos que nossas almas se toquem por meio da arte. Você está confortável? Tente não se mexer muito enquanto eu tento capturar um pouco de sua beleza.- Ele diz enquanto caminha em direção à tela.
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo
Re: Um Mundo Mais Escuro
-Você parece tensa, relaxe, minha querida. -O homem abre um sorriso cativante para ela - A verdadeira arte tem que fluir, então vamos considerar a Vênus apenas uma inspiração. Não temos que fazer uma cópia. Por exemplo, se você dobrar um pouco mais essa perna de baixo...
A única coisa que queria era não desaponta-lo com sua falta de estudo, ele tinha razão, novamente, não podia simplesmente fazer a mesma pose. Ele sorria cativante para ela e ela devolvia a decepção para consigo. Esperava que seus olhos não mentissem o anseio que sentia em vê-lo orgulhoso.
Pierre corre sua mão direita do joelho para a parte externa da coxa da garota, mudando um pouco a posição de sua perna direita e mantendo a mão ali depois que já não havia 'necessidade'. Ele então aproxima seu rosto do dela, no que Jeong supôs que terminaria em um beijo, mas a boca de Pierre se desvia para o ouvido dela, onde ele sussurra a palavra 'linda'.
Pode apenas pensar inquieta que a mão dele estava em sua coxa. Se sentiu uma virgem, que conversava com a mão de seu amado, como se pudesse a encantar, como uma cobra dócil. Ele podia apertar sua perna ou afastar o suficiente para que pudesse caber de todo ali. O coração saltado estava quase rotineiro, a respiração igualmente se alterou. Apesar de não se mover, o corpo parecia querer explodir.
A presença do corpo do homem lhe pareceu quente, assim como o calor que sentia sair de suas partes. Levou uma das mãos ao braço dele é o outro estava ainda buscando o que segurar. A palavra proferida ecoava em sua mente. Nunca havia se sentindo bonita de verdade quanto naquele momento. Se sentia sortuda.
Em um ato contínuo ele passa a acariciar a parte interna de suas coxas com uma das mãos enquanto seus lábios buscam a pele quente de seu pescoço, onde ele inicia a lhe dar um longo beijo. Logo sua mão direita sobe para as partes íntimas de Jeong ao mesmo tempo em que ela sente um prazer assombroso. Jeong não se lembra de ter tido um orgasmo tão intenso. Ou mesmo de ter tido um orgasmo depois de um estímulo tão breve. Mas para falar a verdade no momento ela não se lembra de praticamente nada, perdida naquele oceano de prazer
Seu corpo não ofereceu qualquer resistência, pelo contrário, se abria dando espaço e se moldava ao passo que ele avançava e se aproximava. Lambeu os lábios e recuou a pélvis quando ele a tocou, mas não como recusa, natural e fluindo, voltando a energia para frente, como o mar que retrai a água antes de voltar como uma enorme onda. Sentiu a espécie de um ar gelado iniciando na boca do estomago e na lombar, essa que a afunda na cama. O peito se ergueu e colou contra Pierre. Apertou com força seu braço e a outra mão o lençol que puxou para perto de si.
Não estava mais ali. Apenas sentia um turbilhão de sensações atravessaram seu corpo e tocar-lhe a alma. Diferente do que afirmam dizer nesse momento, não passou em sua cabeça que o mundo pudesse então acabar, pois havia tido o melhor orgasmo da vida, mas desejou que ficassem ambos soltos no espaço tempo, que em looping sentisse o ar gelado e o calor de certas regiões correrem pelo corpo num eterno pega-pega. Os olhos reviraram e se fecharam depois, guardando aquele momento dentro do corpo, como se pudesse agarra-lo como agarrava o braço de Pierre. "Pierre", silibou baixo o que explodiu depois com gemido. Sentiu vontade de chorar quando ele saiu dela, parecia ter sido puxada para longe de outra realidade. De tensão, o corpo havia se retraído sem que ela se desse conta. Tinha dificuldade de puxar o ar, por um segundo achou que ele voltaria e continuariam, um ar de decepção passou em seu rosto, mas pensou que talvez seu corpo não aguentaria mais, pois estava se sentindo tão relaxada e cansada que mal conseguia se mover.
O viu se afastando em movimentos suaves e pensou na fluedez com que ele se mexia. Sentiu o mesmo com seu corpo, como se ambos estivesse boiando sobre as águas.
Agora permitamos que nossas almas se toquem por meio da arte. Você está confortável? Tente não se mexer muito enquanto eu tento capturar um pouco de sua beleza.- Ele diz enquanto caminha em direção à tela.
Seus ouvidos pareciam tampados, ela o ouvia de longe. Seu corpo naturalmente se ajeitou confortavelmente. Com uma das pernas esticadas e a outra dobrada e levemente caída sobre a outra. Inconscientemente, havia pendido a cabeça levemente para o lado, deixando uma boa distância entre a cabeça e o ombro. Seu pescoço era um convite para ele, talvez para qualquer um que pudesse lhe dar tanto prazer novamente. Segurou a rosa com a mão direita, encaixada como se seguras se uma taça de vinho, o braço pendeu para fora do corpo. Seu corpo parecia tão relaxado quanto alguém adormecido. A mão esquerda caída sobre a barriga.
Ela ainda o seguia com os olhos e quando ele se virou, ela o olhou nos olhos com o fervor do desejo. Seu âmago havia sentido algo que jamais pararia de buscar. Os olhos de um viciado diante de seu vício. Embora as feições fossem naturais, havia um brilho diferente no olhar e as pupilas ainda dilatadas.
A clareza demorou para voltar em sua mente. Tudo que pode pensar era que nunca deixaria Pierre partir, como acontecera com outros homens em sua vida. Jamais o decepcionaria se era isso que ele tinha a oferecer. Estudaria arte para ele se orgulhar, talvez até escultura, pintaria uma nova capela sistina. Tudo por ele. Tudo por isso novamente. Apesar disso, tentava se recordar das sensações que vivera, como se um dia pudesse tê-las sozinha, como se fosse talvez uma técnica masturbatoria potente, embora achasse graça desse mecanismo. Desejou que pudesse repetir tudo que sentia à qualquer momento, assim como consegue lembrar de tudo que vê. Lambeu os lábios e a boca pendeu levemente.
Estava ali com ele, lembrando dele e desejando ele, mas estava também dentro de si, procurando por sua lucidez e pelas sensações que tivera. Parecia dividida, acima de tudo, parecia fascinada.
Re: Um Mundo Mais Escuro
Por volta das 4 da manhã Pierre interrompe a sessão de pintura ao comentar que já era tarde e que ele infelizmente tinha que acordar cedo no dia seguinte para ir a uma reunião com um possível cliente de sua galeria. Ele então educadamente sugere que era melhor Jeong ir para casa, oferecendo-se para chamar um Uber para ela.
Antes da partida da garota Pierre também pergunta se ela gostaria de continuar posando para ele na semana seguinte.
{Vou presumir que Jeong irá para casa porque considerei o mais provável. Caso prefira fazer outra coisa por favor ignore o que eu irei postar a seguir}
Chegando em casa Jeong logo nota que a chave do irmão está na mesinha ao lado da porta, o que faz ela concluir que ele já havia chegado em casa. Tentando não fazer barulho para não acordar o irmão desnecessariamente a garota passa pela sala na ponta dos pés, onde logo nota que há 'um amontoado' no sofá. Olhando melhor a garota percebe que é alguém coberto por uma coberta. Aparentemente o irmão levara um amigo para dormir no sofá depois da festa.
OFF: Seu último post foi absolutamente fantástico na interpretação do Beijo. Meus parabéns.
Antes da partida da garota Pierre também pergunta se ela gostaria de continuar posando para ele na semana seguinte.
{Vou presumir que Jeong irá para casa porque considerei o mais provável. Caso prefira fazer outra coisa por favor ignore o que eu irei postar a seguir}
Chegando em casa Jeong logo nota que a chave do irmão está na mesinha ao lado da porta, o que faz ela concluir que ele já havia chegado em casa. Tentando não fazer barulho para não acordar o irmão desnecessariamente a garota passa pela sala na ponta dos pés, onde logo nota que há 'um amontoado' no sofá. Olhando melhor a garota percebe que é alguém coberto por uma coberta. Aparentemente o irmão levara um amigo para dormir no sofá depois da festa.
- Spoiler:
- Jeong rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 5 para notar que resultou 7, 7, 2, 2, 9 - Total: 3 Sucessos
Jeong rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para ser discreta que resultou 9, 8, 1, 5, 4 - Total: 1 Sucessos
OFF: Seu último post foi absolutamente fantástico na interpretação do Beijo. Meus parabéns.
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo
Re: Um Mundo Mais Escuro
(Obrigada xD. Foi divertido pegar o primeiro beijo d um vamp. e descrever assim. TB vai ser muito importante p eu entender a influência de Pierre sobre ela... Embora eu o achei mt folgadinho hahahah coitada dela)
No caminho todo veio se lembrando do que havia sentido. Havia aceitado posar mais vezes e passou um pensamento assustador em sua cabeça "O que será de mim quando ele enjoar de ter me pintado?" O que ela teria de fazer para não deixa-lo enjoar. Aprender mais? Mudar constantemente? Estar em perigo? Estar longe de qualquer perigo? Ajudá-lo na galeria?. Mas não sabia a resposta. Deixou que o receio de perder e a anseia de ter novamente brigassem em sua mente. Mal havia notado o caminho que fizera.
Em casa, deixou as botas na entrada e enfiou os pés no chinelinho de macio que tinha dentro de casa. Se sentiu aliviada por Chanyeol ter chego em segurança. Talvez um pouco bêbado, mas era um homem adulto agora. Tirou o casaco e reparou que não era o irmão, ficou com pena de o acordar. Apesar de não ser muito mais velha que o irmão, sempre achava ele e seus amiguinhos eram muito novinhos. Seu lado mãe sempre despertava.
Foi para a cozinha e tomou um copo de água. Encheu um outro para o rapaz e levou para a mesinha, deixou ali em cima de um porta copos vermelho de plástico. Pegou um post-it e escreveu em inglês
"Bom dia. Fique à vontade para comer se estiver com fome. Beba bastante líquido"
Colou o post-it Perto do copo no ângulo de visão do rapaz. Apertou os olhos e depois de ter se acostumado com a falta de luz no apartamento, se inclinou um pouco para verbo rosto do rapaz, por pura curiosidade.
Deixou o menino para trás e tirou o sutiã sem alça enquanto andava em direção ao quarto. Estava também cansada. Pensou que seria bom se acordadas e o irmão tivesse feito um café da manhã, mas achou improvável. Se trocou em seu próprio quarto e ficou desconfiada por conta das pinturas que havia ali, certificou-se de que tudo estava bem guardado, mas deixou a atual que pintava e algumas tintas ainda ali. Saiu do quarto e trancou a porta, estava um pouco cansada do cheiro de tinta, embora gostasse, as vezes precisava limpar o nariz e arranjar uma boa desculpa para dormir no quarto da mãe.
Sorriu ao perceber que zanzara de lá para cá só por que era tarde e não queria acordar ninguém. Deixou o chinelo do lado de fora da porta, para o irmão saber que ela estava em casa e fechou a porta encostando. Deixou na cama da mãe e não fez nenhum plano para o dia seguinte. Não queria pensar em mais nada que não fosse parte da noite que teve. Com um grande sorriso no rosto dormiu.
No caminho todo veio se lembrando do que havia sentido. Havia aceitado posar mais vezes e passou um pensamento assustador em sua cabeça "O que será de mim quando ele enjoar de ter me pintado?" O que ela teria de fazer para não deixa-lo enjoar. Aprender mais? Mudar constantemente? Estar em perigo? Estar longe de qualquer perigo? Ajudá-lo na galeria?. Mas não sabia a resposta. Deixou que o receio de perder e a anseia de ter novamente brigassem em sua mente. Mal havia notado o caminho que fizera.
Em casa, deixou as botas na entrada e enfiou os pés no chinelinho de macio que tinha dentro de casa. Se sentiu aliviada por Chanyeol ter chego em segurança. Talvez um pouco bêbado, mas era um homem adulto agora. Tirou o casaco e reparou que não era o irmão, ficou com pena de o acordar. Apesar de não ser muito mais velha que o irmão, sempre achava ele e seus amiguinhos eram muito novinhos. Seu lado mãe sempre despertava.
Foi para a cozinha e tomou um copo de água. Encheu um outro para o rapaz e levou para a mesinha, deixou ali em cima de um porta copos vermelho de plástico. Pegou um post-it e escreveu em inglês
"Bom dia. Fique à vontade para comer se estiver com fome. Beba bastante líquido"
Colou o post-it Perto do copo no ângulo de visão do rapaz. Apertou os olhos e depois de ter se acostumado com a falta de luz no apartamento, se inclinou um pouco para verbo rosto do rapaz, por pura curiosidade.
Deixou o menino para trás e tirou o sutiã sem alça enquanto andava em direção ao quarto. Estava também cansada. Pensou que seria bom se acordadas e o irmão tivesse feito um café da manhã, mas achou improvável. Se trocou em seu próprio quarto e ficou desconfiada por conta das pinturas que havia ali, certificou-se de que tudo estava bem guardado, mas deixou a atual que pintava e algumas tintas ainda ali. Saiu do quarto e trancou a porta, estava um pouco cansada do cheiro de tinta, embora gostasse, as vezes precisava limpar o nariz e arranjar uma boa desculpa para dormir no quarto da mãe.
Sorriu ao perceber que zanzara de lá para cá só por que era tarde e não queria acordar ninguém. Deixou o chinelo do lado de fora da porta, para o irmão saber que ela estava em casa e fechou a porta encostando. Deixou na cama da mãe e não fez nenhum plano para o dia seguinte. Não queria pensar em mais nada que não fosse parte da noite que teve. Com um grande sorriso no rosto dormiu.
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