Vampiros - A Máscara
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As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis

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As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis Empty As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis

Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb Abr 01, 2017 8:09 pm

Esta Crônica é parte de uma sequência, os links dos capítulo anteriores, em ordem cronológica, estão abaixo.
As Trevas do Vale Sagrado
As Trevas do Vale Sagrado - Nas Montanhas da Loucura

As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis

As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis World-of-darkness-online-banner-2



"É sua Inocência sua fatalidade, ou é meu amor um ódio distorcido?
É a libertação minha companheira ou eu estou dormindo enquanto acordada?
É este lugar que nós chamamos de casa adornado por uma névoa devastadora?
Eu sou mortal, eu sou deusa - Eu não sou mais pura do que você pensava?"




As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis 1678_gloomy



Em algum lugar da Europa, 1565.


A chuva desabava sobre o escuro bosque. Ali, às margens do rio, o lugar parecia mais um pântano, e era isso que pensava o jovem, ao chapinhar com lama até as canelas. Ele praguejava, silenciosamente, por ter deixado sua montaria perambular pelo vale, o que significava que teria que voltar para casa com suas próprias pernas. No momento em que um raio atravessou o céu, subitamente iluminando o interior do bosque, ele jurou ter captado uma movimentação com a visão periférica.

-- Quem está aí? - Vociferou, olhando ao redor, apenas para se dar conta de que ele só vira a estátua coroando uma sepultura próxima. Ele não conseguia, entretanto, forçar seu corpo a voltar a caminhar. Ainda sentia que estava sendo observado. -- Quem está aí? Revele-se!

Naquele momento, um novo raio dividiu o céu, e no novo clarão ele percebia o que causava a estranha sensação. Não era uma estatua que erguia-se, ali, majestosamente. Ela era feita de carne e osso, tinha braços e pernas e seu peito estaria nu, se não fosse pelo fino vestido de seda branca que, molhado, era transparente, permitindo que qualquer observador visse os rígidos seios da mulher, além das demais partes de seu corpo.

-- Quem sois vós? - Berrou o jovem, ao ver o sorriso provocante da mulher. Ela apoiava-se em um tronco de salgueiro e ajeitava o cabelo para que cobrisse um dos seios. -- Eu perguntei-lhe quem sois vós!

A mulher não respondia. Era possível apenas escutar seu riso de provocação e o som da tempestade que caía sobre a vila.

-- Não brinqueis com o Duque de Langeais! - Bradou o jovem, desembainhando a espada.

-- Vós não tens o direito ao título de Duque. Vós sois um impuro! - Naquele momento, o chão cedeu sob os pés do jovem, que afundou até a cintura na lama. A mulher desceu da sepultura e agachou-se, ficando o mais próximo que sua altura permitia do jovem. -- Vós terá de fazer algo para mim...

O Jovem Duque tentou cuspir, mas sua língua recusava-se a obedecê-lo.

-- Não deixarei que saias daqui até ter o que desejo.- Disse a mulher. -- Farás isto ou desejas tua punição por roubardes a pureza de todas aquelas jovens, Bastardo?

Ele tentou amaldiçoar a mulher, mas todo o ar de seu pulmão havia deixado-o, fazendo com que ele sufocasse com as próprias palavras.


[...]


-- Espere! - Suplicou o homem. -- Isto que desejas que eu faça, por quanto tempo serei vosso servo?

A Mulher continuava seu caminho, gargalhando da desgraça do Duque. Quando ela virou-se e ele pode ver suas costas, notava as duas grandes cicatrizes negras, formando um V de cabeça para baixo.

--  Espere! Vós sois... Caída?


"E eu escuto, rumores sobre Anjos"







A Bispa do distrito montanhoso de Ofn sempre obtivera resultados interessantes para o Sabá. Seu controle sobre o distrito era tão consolidado que, nos dois anos de domínio Sabá, todos os movimentos de oposição no distrito foram suprimidos antes mesmo de seus ataques serem realizados.
Mas, enquanto outrora o Arce-Bispado de Alesia, o qual reúne sob sua influência 5 distritos do país, tenha-se mostrado-se bastante interessado na forma como Selenya Black Rose, agora os olhos da Arce-Bispa, uma Inquisidora "Aposentada", voltam-se para Ofn de outra maneira. Desta vez, ao invés de atrair as graças da Arce-Bispa para si, Black Rose atrai sua desconfiança.

Se no passado Black Rose exercera o controle com punhos de ferro no distrito,  agora a "paranoia" da Arce-Bispa de Alesia, a "Anciã", os estranhos assassinatos que ocorreram nas florestas do Distrito e as recentes incursões ao norte de Alesia, promovidas pela Camarilla em aliança com membros da Anarquia preocupam toda a Espada de Caim do país, após a tomada do distrito de Isara - antes dominado pelo Sabá -  pela aliança entre o Príncipe Oliver Cross e a Baronesa Anarquista Lunna Valentine, começam a fazer com que o Sabá questione-se sobre a força que Selenya aparentava ter.
O que outrora parecia loucura, se tornou realidade: O Reinado da Rosa Negra está ruindo....
Nome do Narrador : Baruch King, O Anjo Caído
Nome da Crônica: As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis
Seita Permitidas: Todas, exceto mortais.
Tipo de Tema: Ocultismo, Suspense.
Número de Vagas: 0/5
- Alt -
- Wolwerine Heart -
- Anthony Salon -
- Shirou -
- George Nickson -


Última edição por Baruch King, O Anjo Caído em Sex Abr 14, 2017 11:37 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Antony Salon Ter Abr 04, 2017 11:36 pm

Narrador escreveu:A biblioteca perdia, aos poucos, parte do movimento. Ainda havia algumas pessoas sentadas nas poltronas do local, lendo algumas das peças do acervo do local ou então utilizando a internet. O único lugar que permanecia, ainda, bastante cheio era a cafeteria próxima a entrada da biblioteca.

Depois de passar minutos observando o lugar, Anthony partia em busca de alguém que pudesse ajudá-lo a entrar em contato com a Bispa. Haveria, provavelmente, algum intermediário naquele local, para levá-lo até o local onde a maior autoridade do Sabá - na esfera local - encontrava-se.

Levou alguns minutos até que Salon encontrasse algum funcionário da biblioteca desocupado. Havia dezenas de guichês, provavelmente para o empréstimo e devolução de livros, mas todos eles estavam ocupados com visitantes. Havia, também, um número incrivelmente alto de seguranças, embora nenhum deles parecesse que iria permitir a menor aproximação de qualquer um ali. Algum tempo depois, Anthony via um guichê vazio, um homem estava sentado na cadeira ocupada, com uma balcão de metal entre ele e uma pequena poltrona vazia.

-- Boa Noite, em que posso ajudá-lo? - Dizia o homem com um crachá no qual havia o nome Mikael escrito.




A biblioteca estava movimentada, o que atrasava meus planos, afinal eu queria movimentar aquela cidade e para isso eu precisava me por a par de toda a situação ao qual selynia estava passando, afinal ali era minha porta de entrada para receber o devido respeito dentro da seita.

Ate que em fim, alguém que possa me informar onde encontra a Bispa.

Por favor, a senhorita Selenya esta a me esperar, sabe onde posso localiza-la?

Não era comum haver muitos humanos nos redutos sabas, nós não costumamos nos misturar com estes, então minha expectativa é que Mikael não seja humano, ou se for pelo menos saiba me dizer o que busco.

Ação: Auspícios para verificar a informação que Mikael esta me passando.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb Abr 08, 2017 10:45 pm

Capítulo III - At the Mountains of Madness

"The Dead are living still. Their intentions is to kill and they will, they will, they will..."

Anthony Salon
PdS: 14/15
FdV: 7/7
Vitalidade: OK



Por favor, a senhorita Selenya esta a me esperar, sabe onde posso localiza-la?

-- Acomode-se em nosso saguão e aguarde, por favor. - Dizia o homem, enquanto digitava algo no pequeno computador à sua frente. -- Você será chamado dentro de alguns instantes.

O homem indicava um local. Ficava próximo às estantes de livros que formavam longos corredores no hall da biblioteca. Lá, um homem que aparentava não ter mais do que 30 anos estava sentado em uma das poltronas solitárias, mais distantes dos conjuntos com mesas e poltronas.

Com o uso de sua percepção sobrenatural, Anthony sabia que o homem falava a verdade e, bem, ele com certeza era um dos "funcionários" da diocese. O que era bastante curioso, a Espada não costumava usar humanos sem que tivesse um excelente motivo.

Alguns minutos após Anthony sentar-se em uma das poltronas, ele notava que algo no ambiente mudara. Uma brisa fria percorria o saguão da biblioteca e, com ela, o Guardião sentia uma presença ruim aproximando-se. A sensação era quase tão palpável que ele praticamente poderia cortar aquela "presença" com uma faca. Naquele momento, Anthony nota que o homem desaparecera.

-- Curioso, não? - Anthony era surpreendido por uma mulher. Ela era jovem, não aparentava ter mais de 18 anos e vestia-se com uma espécie de capa preta. Seus olhos eram circulados por uma grossa linha negra. A mulher - que mais parecia uma adolescente - era pálida e seus cabelos loiros, quase brancos. -- Eles costumam fazer isso, desaparecer... Talvez o Frio os assuste.

Ela se aproximava do Lasombra, e a brisa gélida parecia acompanhá-la. Quando a mulher chegou mais perto, Anthony percebia que ela não vestia nada sob o manto negro e carregava um pingente em seu pescoço. Uma espécie de círculo com uma haste de metal atravessando-o.

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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb Abr 08, 2017 11:11 pm

Capítulo III - At the Mountains of the Madness

"The Dead are living still. Their intentions is to kill, and they will, they will, they will..."

Owen "Outis" Thoreau
PdS: 15/15
FdV: 8/8
Vitalidade: OK


Um novo lugar... Era isso que Alesia - Um país que Owen mal tinha ouvido falar antes daquela semana - poderia significar. Após a morte de Ullysses e sua substituição por um novo Regente, Thoreau não teve muito sossego em sua não-vida, e se viu envolvido com dezenas de investigações e trabalhos de estratégia para a seita. Eis que, em uma semana como outra qualquer, o Tremere recebera uma carta vinda de um território distante, tão influente quanto desconhecido para ele: A Capital de Alesia, o último país celta do mundo, e um dos territórios mais caóticos sob o comando da seita.

Sua remetente era a própria príncipe da Capital do país, a Toreador Annabel Lockheart. Com um pouco de pesquisa foi relativamente fácil descobrir que a capital havia sido tomada por Annabel há pouco mais de 60 anos. Seu último Príncipe fora um Ventrue, acusado de negociar com a Espada de Caim e fora executado pela própria Annabel e seus apoiadores - Que hoje compõem o círculo de primogênitos da cidade - junto com cerca de 50 outros vampiros. Ao assumir o poder, desde então, a degenerada se mostrou - por algum tempo - uma Príncipe gentil, benevolente e capaz de manter a ordem. Tudo mudou após um incêndio no antigo Elísio, há pouco mais de 3 meses, causando a perda dos dois maiores tesouros da principe: Sua coleção de arte de valor inestimável, fruto de mais de 300 anos de busca e sua protegida, uma musicista mortal que era tida como o maior talento de toda a Europa. Desde esta noite, Annabel tornou-se fria, inumana e passou a dominar seu distrito com punhos de ferro.

Annabel Lockheart escreveu: Distrito Capital de Alesia, 08 de Abril.
Sua "Fama" é reconhecida em vários locais do mundo, Senhor Thoreau. E é por isso que, no presente momento, o senhor possui esta carta em suas mãos. Serei direta, objetiva e bastante clara. Tenho um trabalho que necessita de serviços como os que o senhor presta para os Feiticeiros da Camarilla. Lhe convoco para uma Investigação, em meu distrito, e lhe garanto que sua recompensa será mais do que satisfatória.

Haverá um navio esperando-lhe. Ele partirá em sete dias e o conduzirá, em segurança, até meu principado.

-- Annabel Lockheart, do Clã da Rosa. Príncipe do Distrito Capital de Alesia.


A Caligrafia da Toreador era impecável. Pela data escrita na carta, a Príncipe havia previsto a data de entrega da mesma. Owen tinha exatos 7 dias para decidir se viajaria ou não.


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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Seg Abr 10, 2017 7:40 pm

Capítulo III - At the Mountains of the Madness

"The Dead are living still. Their intentions is to kill, and they will, they will, they will..."

Aleksey Aleksandrovitch Kuznetsov
PdS: 15/15
FdV: 7/7
Vitalidade: OK


Alesia? Mas que porra de país era esse? - Um país que Aleksey nunca tinha ouvido falar antes daquela semana. Faz algumas noites que Dragunov não entra em contato com o Brujah. O aparente desaparecimento de seu mentor era, de certo modo, estranho. Será que havia algo a ver com a carta que o vampiro acabara de receber, de um país distante?

Sua remetente era a própria príncipe da Capital do país, a Toreador Annabel Lockheart. Com um pouco de pesquisa foi relativamente fácil descobrir que a capital havia sido tomada por Annabel há pouco mais de 60 anos. Seu último Príncipe fora um Ventrue, acusado de negociar com a Espada de Caim e fora executado pela própria Annabel e seus apoiadores - Que hoje compõem o círculo de primogênitos da cidade - junto com cerca de 50 outros vampiros. Ao assumir o poder, desde então, a degenerada se mostrou - por algum tempo - uma Príncipe gentil, benevolente e capaz de manter a ordem. Tudo mudou após um incêndio no antigo Elísio, há pouco mais de 3 meses, causando a perda dos dois maiores tesouros da principe: Sua coleção de arte de valor inestimável, fruto de mais de 300 anos de busca e sua protegida, uma musicista mortal que era tida como o maior talento de toda a Europa. Desde esta noite, Annabel tornou-se fria, inumana e passou a dominar seu distrito com punhos de ferro.

Annabel Lockheart escreveu:Distrito Capital de Alesia, 08 de Abril.
Distrito Capital de Alesia, 08 de Abril.

Boa Noite, Sr. Aleksey Aleksandrovitch Kuznetsov, permita-me que eu me apresente. Sou Annabel Lockheart, a Príncipe da Capital de Alesia - Um país insular localizado próximo à Europa.
Por meio desta carta, venho lhe oferecer uma... oportunidade de lutar contra o motivo que o levou à considerar a Camarilla como um "mal necessário" para a sociedade Cainita: O Sabá.

Serei bem direta e clara. Após o mais recente sucesso de nossos aliados no Norte do país, estamos à procura de membros dispostos a se unir a nós. Ainda há muito o que ser feito para que possamos expurgar a mácula da Espada de Caim do País das Montanhas, e, em meu último contato com seu mentor, o Sr. Dragunov, ele dissera-me que uma das características de sua personalidade era o fato de abominar a Horda de Caim e sua bestialidade. Pois bem, é claro que eu não espero que desloque-se até aqui sem receber algo em troca. Caso obtenha sucesso em sua missão, será muito bem recompensado.

Caso decida aceitar, há um navio esperando para traze-lo até aqui em segurança. Ele partia em sete dias.

-- Annabel Lockheart, do Clã da Rosa. Príncipe do Distrito Capital de Alesia.

A Caligrafia da Toreador era impecável. Pela data escrita na carta, a Príncipe havia previsto a data de entrega da mesma. Aleksey tinha exatos 7 dias para decidir se viajaria ou não.
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Mensagem por Outis Qua Abr 12, 2017 1:55 pm

As últimas semanas tem sido movimentadas, porém, preenchidas com cada vez mais do mesmo. Roubos, traições, e o que mais você puder imaginar. Erros e mais erros que precisam ser corrigidos e que me fazem sentir como se fosse um maldito sargento novamente. Ao menos os tempos de soldado já se foram. Mas isso é apenas o que me faz dormir a noite, e ultimamente não tem sido tão confortante assim.

Não havia muito tempo de noite restante quando cheguei em meu refúgio - Correr contra o relógio para chegar nessa espelunca já virou um habito, nada sadio eu admito - mas havia tempo o suficiente para ler a carta que havia recebido na tarde anterior. A origem da mesma é algo que me intrigou durante toda a noite, um lugar que confesso jamais ter passado por meus pensamentos a não ser quando citado por terceiros: Alesia. A remetente é a enorme cereja em cima do bolo, a Príncipe da capital do país, que comanda o lugar a pouco mais de 60 anos. Certamente não existem boas notícias nessa carta, mas a enorme peculiaridade da mesma fez com que eu não pensasse em outra coisa se não finalmente ler a maldita carta.

Ulysses sempre dizia que o Clã da Rosa não foi feito para governar, afinal, se distraem facilmente com coisas fúteis como obras de arte, música, e sabe-se lá o que mais... Após obter algumas informações sobre a cidade, e a Príncipe, confesso que tenho que concordar com ele. Pelo visto, ela perdeu grande parte de suas distrações, transformando-a em uma pessoa fria, inumana e com punhos de ferro. Ao meu ver, toda essa situação fez bem a ela, mas duvido que compartilhamos a mesma opinião, de qualquer forma, um atentado dessa proporção em seu Elísio não pode passar impune. Quem orquestrou e executou o ataque deve pagar, e é nessa hora que meus serviços são necessários.

Um pedido pessoal como esse jamais seria negado pelo clã, de modo que conseguir permissão do Regente foi fácil. No que dependesse de mim, partiria no dia seguinte, mas decidi que seria melhor utilizar o transporte fornecido pela Príncipe Lockheart. Durante os sete dias que antecederam a viagem, tratei de finalizar assuntos pendentes na cidade, bem como me preparar para a viagem utilizando o ritual Foco Principal de Infusão de Vitae o máximo de vezes possíveis para criar um amplo estoque de Vitae. No último dia, separei e afiei minhas melhores facas, guardando-as no compartimento secreto da mala que já estava pronta a alguns dias. Após uma rápida passagem na capela para conversar, receber as últimas instruções e me despedir do Regente, parti para o navio que iria me transportar até Alesia.

A viagem, apesar de longa, ocorreu sem maiores problemas, o que já diz muito sobre a influência de Annabel - que provavelmente não se limita apenas ao território de Alesia. Após desembarcar do navio, tratei de conseguir um táxi para me levar até o Elísio. Chegando no local, dispenso o taxista:

— Hey. - Tranquilamente, chamo a atenção do taxista até que ele faça contato visual. — Você é mesmo um cara bacana, deu carona para a moça que foi assaltada na saída do porto. Apesar do ato, vocês não conversaram muito, infelizmente. Até que ela era bonitinha.*

Altero as lembranças do taxista para que ele não cobre e muito menos se lembre de ter me levado até o local. Com o caminho livre, sigo para dentro do Elísio, pronto para finalmente me encontrar com a Príncipe Annabel Lockheart.

------------------------
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sex Abr 14, 2017 1:21 pm

Capítulo IV - Alesia

"Alesia, Alisanos, wake me when I'm gone. Ianotouta, Eternity, proclaim our barren sacrifice."

Mikel Nefertum
PdS: 13/13
FdV: 7/7
Vitalidade: OK


Mikel perdera uma ou duas noites pesquisando sobre seu ponto de destino. Alesia - O País das Montanhas - lhe trazia a lembrança de um passado distante: Sua mãe que, há quase um século, fora uma arqueóloga, já havia trabalhado em um local com este mesmo nome, o Sítio Arqueológico de Alesia, no condado francês de Borgonha.
Dessa vez, no entanto, o setita não seria mandado para lá, mas sim para o país que fora, outrora, o último dos domínios celtas do mundo, o país que - até hoje - carrega, em seu nome, suas origens: Alesia, o topônimo do deus Alisanos, do panteão Celta. O destino de Nefertum em Alesia seria o chuvoso distrito de Taranisia, topônimo do deus dos trovões Taranis. Lá, um sítio de escavações arqueológicas havia chamado a atenção de Safiya, que enviaria sua cria para que fizesse algumas pesquisas.

A viagem até o distrito fora relativamente tranquila. Uma embarcação tripulada fora providenciada por Safiya e, depois de uma ou duas semanas de viagem, o Setita podia, finalmente, ver as montanhas do distrito. De fato, havia uma correspondência entre o nome do local e o mesmo. Ainda há cerca de 30 quilômetros da costa, já era possível sentir a forte correnteza puxando a embarcação, e conforme a distância diminuía, mais forte ficavam as ondas, que tentavam lançar o barco contra as pedras. No céu, raios e mais raios cortavam o céu, atingindo os pontos mais altos da cadeia montanhosa que formava um "escudo" na costa-norte do país.

-- Iremos ancorar em 30 minutos. - Dissera um dos tripulantes, descendo as escadas que levavam ao interior da embarcação. Fazia pouco mais de 2 horas que o Setita havia despertado.

Safiya calculara tudo para aquele trabalho. O estoque de bolsas de sangue providenciado por ela esgotara-se exatamente nesta noite. A última noite de viagem do Setita. A partir daquele momento, ele teria que caçar para manter a besta sob-controle.

O que parecia um pequeno porto clandestino era a visão que projetava-se à frente da embarcação. Um pier em um estado duvidoso de conservação e uma pequena casa de madeira chamavam a atenção do Cainita.

-- A cidade de Taranisia fica há 20km ao Sul. Há uma rodovia há 5, Safiya mandou-nos dizer para que você fosse até a cidade. Ela mandará mais detalhes em breve. - O Capitão falava com o Vampiro. -- Nós ficaremos aqui até segunda ordem. E, irmão, se cuide. Essa cidade pertence às Bestas da Espada de Caim.

Mikel podia ver os tripulantes do barco descarregando algumas caixas e levando-as para a casa.

Baruch King, O Anjo Caído
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Mensagem por Azmaliel Sex Abr 14, 2017 6:18 pm



Srta. Lionheart , King's Way Hotel, preciso chegar logo a cidade, aquele rato maldito conseguiu fugir.. Logo o inimigo vai saber de minha chegada.  

Azmaliel parecia um pouco pensativo, se movimentava rapidamente oculto nas sombras, sentiu que estava sendo observado, algo muito estranho. Para de andar bruscamente, e desembainha sua espada, se encosta em uma arvore, tenta ouvir algum barulho e olha a sua volta à procura de quem o observava,

“Oque houve?! Aonde?! Merda?! “

Fica ali por alguns minutos, continua andando para seu destino, com sua espada em mãos, olhos e ouvidos atentos a tudo, procura alguma estrada próxima, para não ficar andando no meio de uma floresta desconhecida.  

“Evite as áreas selvagens, cães imundos habitam nelas, perdi metade do meu bando em uma. “

O Salubri recordara do que seu mentor o disse uma vez a respeito de florestas, isto o deixava um pouco ansioso para chegar em uma área urbana, ele não tem outra escolha, se não seguir em frente.

Spoiler:
Azmaliel
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Mensagem por Antony Salon Dom Abr 16, 2017 12:10 am

Pouco tempo se passou ate que uma mudança drástica compreendesse o local, uma sensação gélida tomava conta do ambiente, algo que realmente incomodava, o homem que ali estava, parecia ter desaparecido talvez a sensação foste demais para sua carne frágil, porém, a gélida presença incomodava ate mesmo a mim, talvez não como incomodava a outros, mas não se passava despercebido a minha presença.
   
    Não demorava muito para que eu pudesse perceber a origem de toda aquela sensação, também pudera, seus traços e vestimentas a diferenciavam onde quer que estivesse, a final não era comum ver uma mulher vestida e maquiada como ela em qualquer lugar, ainda mais em uma biblioteca.

Bispa escreveu:-- Curioso, não? - Anthony era surpreendido por uma mulher. Ela era jovem, não aparentava ter mais de 18 anos e vestia-se com uma espécie de capa preta. Seus olhos eram circulados por uma grossa linha negra. A mulher - que mais parecia uma adolescente - era pálida e seus cabelos loiros, quase brancos. -- Eles costumam fazer isso, desaparecer... Talvez o Frio os assuste.

    -- Uma presença marcante como a vossa não era de se esperar menos, eles devem teme-la pelo simples fato de ser quem você é.

    -- Desculpe-me a grosseria, deixe me apresentar. Sou Antony Salon, Filho de Lucy.
    -- Venho oferecer-lhe minha ajuda em nome de Lucy.





Dava uma pequena pausa na fala.

-- Infelizmente ela não pode estar aqui no momento, mas lhe garanto que posso contribuir muito para com seus planos, só preciso que me coloque a par dos últimos acontecimentos.


Ação: Uso percepção da aura sobre ela para verificar a informações ao qual ela ira me passar.

Antony Salon
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Seg Abr 17, 2017 6:30 pm

Capítulo III - At the Mountains of Madness

"The Dead are living still. Their intentions is to kill and they will, they will, they will..."

Anthony Salon
PdS: 14/15
FdV: 7/7
Vitalidade: OK



-- Uma presença marcante como a vossa não era de se esperar menos, eles devem teme-la pelo simples fato de ser quem você é.

-- Muitos deles não fazem ideia de que nós existimos... - A Mulher sentava-se em uma poltrona próxima à de Salon. -- E aqueles que fazem, bem, eles não passam de crianças brincando de Blade, o Caçador de Vampiros. O acervo desta biblioteca possui uma vasta coleção de livros de ficção que atraem esse tipo de mortais... Mas poucos são os que atrevem-se à percorrer o último e empoeirado corredor desta construção. Aqueles que, como Alfred Prufrock - do poema de T.S Eliot - Ousam perturbar o Universo desta maneira têm o direito de retornar destes corredores com todo o conhecimento que quiser obter sobre nossa sociedade...

-- Desculpe-me a grosseria, deixe me apresentar. Sou Antony Salon, Filho de Lucy.
-- Venho oferecer-lhe minha ajuda em nome de Lucy.


A mulher sorria. Seus dentes eram perfeitos e brancos como a Lua. Era quase possível ver o reflexo do que estava atrás do Guardião.

-- Espero que entenda, meu caro Anthony, que eu sou uma guardiã do conhecimento... Não nego-o àqueles que atrevem-se a obtê-lo. E é isso que fez com que sua mentora aproximasse-se de mim.

-- Infelizmente ela não pode estar aqui no momento, mas lhe garanto que posso contribuir muito para com seus planos, só preciso que me coloque a par dos últimos acontecimentos.

-- Compreendo, e estou certa de que fará isso, Anthony... Parece que conservaremos por algum tempo. Bem, permita-me contar-lhe uma história...

-- Estou entre os Guardiões da Espada de Caim há mais tempo que consigo me lembrar... Imagino que você consiga lembrar-se do momento em que fora iniciado como um membro verdadeiro, não? --
Ela olhava de maneira curiosa - e um pouco perturbadora - para o Lasombra, claramente esperando uma resposta.
-- Pois bem, faz tantas noites que não consigo me lembrar nem mesmo qual fora minha provação. Desde que cheguei a este intrigante país e, principalmente, a este belo e agradável distrito, sou o que se pode chamar de uma Estrela em Ascensão. Nunca, Jamais, em todo o meu domínio houve um único foco de resistência que não tenha sido silenciado... Eu era, como posso dizer... Eu era o primeiro anjo, vassalo mais leal de deus até que, bem... Alguém resolveu conspirar contra mim... Eu fui o primeiro anjo, aquele pelo qual, hoje, só chamam de Satanás... E, nestas noites, temo pela minha própria existência... Temo que aqueles que tramam contra mim sejam poderosos demais para que eu possa lidar com eles... Temo que eles consigam, enfim, arrancar minhas Asas... Se é que me entende.

Ação: Uso percepção da aura sobre ela para verificar a informações ao qual ela ira me passar.

-- Infelizmente, não sei quem são estes inimigos que querem minha queda... Mas eles estão entre nós, aqui mesmo na Espada... -- Durante todo o discurso, Anthony via que não havia mentiras nas palavras da Bispa. Aparentemente ela realmente estava sendo perseguida, embora a parte sobre ter medo fosse, de certo modo, um exagero. Mas as informações que a aura de Selenya passavam paravam por aí. A aura da mulher era confusa. Ao observa-la, Anthony via que sua aura possuía veios negros, mas era intermitente e, a cada vez que aparecia, apresentava uma cor diferente.





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As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis Empty Re: As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis

Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Seg Abr 17, 2017 7:12 pm

Capítulo IV - Alesia

"Alesia, Alisanos, wake me when I'm gone. Ianotouta, Eternity, proclaim our barren sacrifice."

Owen "Outis" Thoreau
PdS: 15/15
FdV: 8/8
Vitalidade: OK


Os dias que antecediam a viagem pareciam arrastar-se. Owen fizera seus preparativos e, enfim, o dia da partida chegara. Foi fácil conseguir autorização do regente para que pudesse atravessar o oceano, afim de conhecer um lugar que nunca lhe interessara antes.

A viagem foi, de certo modo, dura para o Tremere. Após passar cerca de quinze dias no interior do navio, ele escuta a voz de um dos tripulantes, no pé da escada.

-- Iremos ancorar em meia-hora! - As palavras do homem carregavam um certo tom de alívio. Era perceptível que ele estava feliz em, enfim, aportar no país.

Trinta minutos depois, Owen ouvia a movimentação no convés, e o pequeno navio parava, enfim. Ao subir as escadas para o convés, era possível ver o porto da cidade, bastante movimentado. Outros dois navios, estes bem maiores, entretanto, haviam ancorado há pouco tempo e um número grande de passageiros descia das embarcações. A passagem pela alfândega fora rápida, aparentemente Outis havia entrado, legalmente, no país e sua entrada já havia sido autorizada por alguém de bastante influência no território: O Governador da Capital.

O Caminho até o Elísio fora rápido, e enquanto estava no interior do taxi, o feiticeiro podia ver o movimento nas ruas. Aquela cidade assemelhava-se muito com Nova Iorque, embora prédios ultra-modernos dividissem o espaço com monumentos às origens do país, lembranças de batalhas contra os conquistadores e estátuas de líderes de tribos.

O Elísio era uma construção enorme. O prédio, um teatro, ocupava um quarteirão inteiro e, do lado de fora, era possível ver uma enorme árvore saindo do centro do prédio. Ela tinha, provavelmente, mais de 50 metros de altura. Havia bastante movimento no teatro, dezenas de pessoas entravam no prédio, vestidas de maneira formal.
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Mensagem por George Nickson Ter Abr 18, 2017 10:03 am

Um breve aceno ao capitão e então comecei a me afastar em direção a estrada. O clima era chuvoso o que diminuía a parca luminosidade na região além de embaçar meus óculos escuros me forçando a tirá-los.

Retiro a lanterna da mochila e a ligo, dou uma breve olhada na casa enquanto passo por ela desejoso de um carro, não gostaria de ter que andar 20km, mas não tinha a menor ideia do quão rural poderia ser essa ilha.

Quão mais fundo me aproximo da estrada mais minha mente trabalha revisando as informações que Safiya havia fornecido e, mais, acima de tudo, tendo que se preocupar com cainitas fanáticos pela Gehenna.
George Nickson
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sex Abr 21, 2017 8:57 pm

Capítulo II - The House on a Hill
"In this House on a Hill, the Dead are living still. Their intentions is to kill and they will, they will, they will..."

Wolwerine Heart
PdS: 7/13
FdV: 8/8
Vitalidade: OK


“Srta. Lionheart , King's Way Hotel, preciso chegar logo a cidade, aquele rato maldito conseguiu fugir.. Logo o inimigo vai saber de minha chegada. “


A covardia do último tripulante do barco poderia ser um grande problema para o Salubri. Se aquele homem fosse um membro ou então um mortal pertencente à algum membro da Espada de Caim, logo logo a bispa poderia saber do ataque. Era, então, melhor o Cainita se apressar para que pudesse encontrar-se com a Srta. Lionheart o mais rápido possível.

Azmaliel parecia um pouco pensativo, se movimentava rapidamente oculto nas sombras, sentiu que estava sendo observado, algo muito estranho. Para de andar bruscamente, e desembainha sua espada, se encosta em uma arvore, tenta ouvir algum barulho e olha a sua volta à procura de quem o observava,

“Oque houve?! Aonde?! Merda?! “

Fica ali por alguns minutos, continua andando para seu destino, com sua espada em mãos, olhos e ouvidos atentos a tudo, procura alguma estrada próxima, para não ficar andando no meio de uma floresta desconhecida.


O pressentimento do Salubri parecia-se infundado. Poucos instantes de calma mostravam a ele que não havia alguém flanqueando-o ou perseguindo. A floresta estava completamente silenciosa e não havia uma única alma que ele conseguisse ver ali. Ao continuar seu caminho, o Salubri lembra-se de conselhos de seu mentor, que fazem-no assumir um ritmo ainda mais rápido. Florestas costumam ser o lar de criaturas perigosas...

Depois de percorrer um longo caminho a pé, Azmaliel começa a ouvir sons familiares. Os sons indicavam que ele estava, enfim, próximo à cidade. Não tardou para que, depois de começar a ouvir os sons, ele se visse o acostamento da estrada. A medida que se aproximava da rodovia, ele conseguia ver, à distância, os arranha-céus do centro de Ofn.

A rodovia estava bastante movimentada e, para a sorte do Salubri, havia dois carros parados em um pequeno recuo no acostamento, que funcionava como um pequeno estacionamento, com acesso à Floresta. As florestas petrificadas do Norte de Alesia eram conhecidas na Europa por serem um bom destino para a prática de camping. Ou pelo menos era o que dizia a placa do pequeno estacionamento no acostamento, onde o Salubri estava.
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Mensagem por Outis Sex Abr 28, 2017 9:39 am

Ainda surpreso com o enorme contraste que a cidade apresentava, sigo observando a enorme construção que tomava conta do quarteirão inteiro, me pergunto como eles conseguem esbanjar ainda mais poder do que a Big Apple? Depois ficam lamentando os dias de glória quando caem do trono - e acredite, todos caem. A rápida liberação na alfândega, ordenada pelo próprio governador da cidade, em nada me espanta. É apenas mais um indício de que este local é um espelho distorcido de New York.

O local era proporcionalmente movimentado, o que é bom na maioria das ocasiões. Lentamente, sigo para o centro do prédio com o intuito de chegar à base da enorme árvore, a qual eu precisava ver de perto. Após curtos minutos admirando a magnitude da mesma, sigo até o local destinado aos membros, terei muito tempo para observar essa cidade quando a investigação começar.

Chegando ao local, dou uma rápida observada nos rostos ali presentes, é sempre bom saber quem faz parte do Mundo das Trevas. A princípio não falo com ninguém. Procuro identificar o Zelador para poder me apresentar a Príncipe.

— Boa noite senhor. Me chamo Thoreau e acabo de chegar à cidade. Fui convidado pela Príncipe Lockheart. - Rapidamente retiro a carta do bolso do interno do paletó. Ela provavelmente tem algum selo ou escrita no qual o Zelador poderia confirmar o que eu acabara de dizer. — Além disso, gostaria de cumprir com A Quinta Tradição, é claro.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Seg maio 01, 2017 8:50 pm

Capítulo IV - Alesia

"Alesia, Alisanos, wake me when I'm gone. Ianotouta, Eternity, proclaim our barren sacrifice."

Mikel Nefertum
PdS: 13/13
FdV: 7/7
Vitalidade: OK

Andar por 20km até chegar à cidade não era uma ideia que agradava o Setita. A iluminação da floresta era quase inexistente, embora se tratasse de uma floresta de coníferas. A caminhada de Nefertum era acompanhada apenas pela pouca iluminação que sua lanterna conseguia fornecer e os sons provenientes da natureza. Corujas e alguns outros animais podiam ser ouvidos.

Demorou algum tempo até que Mikel começasse a ouvir sons que remetiam à civilização. Os 5km que separavam o porto improvisado da rodovia haviam sido percorridos em algo próximo de meia-hora e, enfim, o Setita via as luzes da rodovia. Mais alguns passos e o chão de terra endurecido era substituído pelo asfalto, e Mikel via-se em um pequeno recuo, com uma "entrada" para a floresta. A partir daquele recuo, que parecia um pequeno estacionamento, era possível ver que havia uma trilha para o interior da floresta.

Enquanto entrava no pequeno estacionamento, Mikel notava que havia um carro estacionado ali e não havia pessoas por perto. Ali havia, também, uma placa com alguns dizeres.

PARQUE NACIONAL DE ALESIA - SUBSEDE TARANÍSIA
Área de apoio para praticantes de Camping e Bushcraft.

Também há ali uma pequena casa de alvenaria. Ela estava completamente escura e não indicava a presença de alguém em seu interior. A casa não ficava localizada, exatamente, no recuo, mas sim após o limite do estacionamento e o solo de terra endurecida.
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Mensagem por Antony Salon Qui maio 04, 2017 12:39 pm

Enfim conseguia estar junto a Selenya , esse era o primeiro objetivo , ficar a par da situação para daqui partir rumo a respostas.

Escutava atentamente a conversa com ela, quando ela perguntou diretamente a minha idade.

-- Realmente não chego a tanto, tenho apenas dois séculos atuação entre os guardiões.




Escutava suas informações, ao mesmo tempo que sua aura me intrigava, mas não era de se esperar algo diferente, a final são muitos mais séculos de não vida.

-- Bom selenya, meus primeiros passos então serão identificar estas pessoas, para após elimina-las ou se preferir uza-las como melhor achar.

Mas primeiro preciso localiza-los , saber o que realmente são e o por que agem assim.

Caso a senhora me permita, irei me retirar para iniciar as buscas?

Antony Salon
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb maio 06, 2017 10:08 pm

Capítulo IV - Alesia

"Alesia, Alisanos, wake me when I'm gone. Ianotouta, Eternity, proclaim our barren sacrifice."

Owen "Outis" Thoreau
PdS: 15/15
FdV: 8/8
Vitalidade: OK

O interior do Elísio, ou melhor, o pátio do mesmo, estava repleto de visitantes. Alguns claramente pertencentes à Camarilla enquanto outros, por seus modos e vestimentas, passariam-se facilmente por crianças Anarquistas. Havia alguns deles ali, espalhados pelo jardim que servia de palco para a imensa árvore central.

Ao entrar no prédio, Owen é recebido por uma mulher magra, de pele clara, feições juvenis e longos cabelos castanhos.

— Boa noite senhor. Me chamo Thoreau e acabo de chegar à cidade. Fui convidado pela Príncipe Lockheart.

-- Seja bem-vindo à Alesia, Sr. Thoreau! - A mulher saúda o Tremere, com um gracioso sorriso. -- Pode chamar-me de Íris. Desculpe-me pelo transtorno, mas Anna não notificou-me que teríamos um convidado pessoal nesta noite... Será que eu poderia ver seu convite? Suponho que possua um...

Um gesto interrompe a mulher. Uma outra mulher aproxima-se, indicando com uma das mãos para que Íris parasse. Enquanto Íris fitava a mulher, esta fitava fixamente o Tremere

-- Karolina, ele diz ser um convidado da Anna. - A mulher se explica, parecendo um pouco nervosa. -- Pedi que ele apresentasse o convite, ela não notificou-me que haveria um.

-- Tudo bem, Íris, não há problema. Deixe-me cuidar disso, sim?

Íris apenas assente com a cabeça, enquanto Karolina sorri. Não havia mais nervosismo na expressão de Íris, apenas curiosidade. Ela, então, desaparece após alguns segundos, misturando-se entre os vampiros ali presentes.

-- Ah, que falta de educação a minha... Meu nome é Karolina Wennerström - Ela se apresenta, formalmente. -- Senescal deste distrito e responsável pela apresentação dos recém-chegados, aquela era Íris, uma de nossas Harpias, normalmente é ela quem age como hostess nos eventos da Corte.

Karolina faz um gesto para que Owen a siga e então começa a caminhar, lentamente, até o meio do jardim, colocando-se à sombra da árvore. Neste momento, Owen percebe que há uma longa e pesada corrente de metal, com manchas negras semelhantes à fuligem em alguns elos, pendurada na árvore. Não é uma espécie com a qual Owen tenha familiaridade. Para falar a verdade, o vegetal lhe parece bem estranho. É notável que, ao redor dela, a grama parece mais viva.

-- Agradeço por sua presença, Sr. Thoreau. Devo lhe parabenizar pelas recomendações... - Karolina começa a falar, enquanto seu olhar passa por alguns dos presentes. -- Embora não seja um país muito conhecido pelo restante do mundo, nós aqui possuímos uma grande influência, tanto no mundo mortal quanto na sociedade cainita. E o senhor me foi muito bem recomendado pelo clã dos feiticeiros. Nós poderemos conversar melhor assim que o evento for encerrado mas, por enquanto, posso adiantar-lhe que precisarei de seus serviços como investigador.

O olhar da Senescal fixa-se na entrada no Elísio, no momento em que um grupo destoante dos demais presentes passa pelas portas. Claramente eles são liderados pela mulher que se coloca à frente deles. Sua postura confiante e, de certo modo, arrogante, confirma a hipótese de liderança e, quase como um gatilho, a postura de alguns dos presentes muda, tornando-se hostil aos recém-chegados.

Ao todo, Owen consegue contar cerca de 60 presentes, além dos outros 9 que acabaram de chegar.


Harpia:

Senescal:

Lider dos recém-chegados:






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Mensagem por George Nickson Dom maio 14, 2017 3:19 pm

Sem muitas esperanças dou uma olhada no carro para checar a porta, seria muita sorte encontrá-la aberta e as chaves no porta-luvas ou algum compartimento.

Só então, ao provar que a vã esperança era inútil me dirijo a casa, passos leves me aproximo dela buscando uma janela para olhar para dentro, haveria ali sem dúvida algo que pudesse me ajudar ou então estaria atrasando minha ida a cidade, mas mal algum haveria de tentar a sorte.

Retiro do bolso da jaqueta que usava meu amuleto de ônix, dou uma leve mordida na minha mão com meu canino afiado o suficiente para rolar um filete de sangue e então passá-lo na imagem de Sokar, só então rodeio a casa.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb maio 20, 2017 10:03 pm

Capítulo III - At the Mountains of Madness

"The Dead are living still. Their intentions is to kill and they will, they will, they will..."

Anthony Salon
PdS: 14/15
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Vitalidade: OK

-- Realmente não chego a tanto, tenho apenas dois séculos atuação entre os guardiões.

-- Posso lhe garantir que dois séculos de existência são o suficiente para lhe permitir conhecer nossa sociedade em um nível interessante... - Selenya diz,
com um olhar sério. E, então, sorri.
-- Há muito neste país a ser descoberto. Enquanto conversamos, nesse exato momento, tenho emissários no distrito de Taranísia, onde os mortais descobriram um vasto sítio arqueológico. Alesia já foi um território Celta, antes dos conquistadores europeus vencerem o medo que a Igreja Católica os impunha, o temor da "beirada do mundo".

-- Bom selenya, meus primeiros passos então serão identificar estas pessoas, para após elimina-las ou se preferir uza-las como melhor achar.

-- Gosto de seu empenho, Anthony... Reporte-se a mim, aqui, neste local, sempre que tiver algo. Suas necessidades serão supridas, então quando precisar, encontre-me. Assim que Lucy chegar à Ofn, você será avisado.

Selenya levantava-se, então, da poltrona. E antes de dar o primeiro passo sorria olhando para o Lasombra.

-- Sugiro que comece sua busca pelo mundo dos mortais. Se souber interpreta-las, eles lhe darão valiosas informações. E Anthony, não tenha receio de visitar-me, quando desejar. Será bem vindo.

Selenya, então, partia para o interior da biblioteca, desaparecendo da mesma forma que aparecera.



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As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis Empty Re: As Trevas do Vale Sagrado - Deus, seus Clérigos e seus Reis

Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb maio 20, 2017 10:19 pm

Capítulo IV - Alesia

"Alesia, Alisanos, wake me when I'm gone. Ianotouta, Eternity, proclaim our barren sacrifice."

Mikel Nefertum
PdS: 13/13
FdV: 7/7
Vitalidade: OK

Estaria a sorte do lado do Setita? Esperar que o carro estacionado estivesse destrancado seria uma imensa jogada do destino. À distância, a casa não apresentava sinais de presença humana. Embora houvesse uma chaminé, não saía fumaça de seu topo e não havia luzes acesas no interior da casa.

A única janela à vista estava coberta por uma cortina escura, mas era possível ver uma pequena brecha na barreira imposta pelo tecido. A casa parecia ser um escritório, possivelmente um posto de apoio a turistas.

Pela aparência do carro, um veículo pequeno porém robusto, ele poderia sem muito esforço circular pelo interior da floresta - Considerando a vegetação espaçada e o solo endurecido - E embora o carro não estivesse destrancado, talvez fosse possível, para o setita, entrar na casa. Se aquele fosse um carro de resgate, seriam altas as chances de as chaves estarem dentro daquele escritório.
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Mensagem por Azmaliel Sex maio 26, 2017 10:51 pm


“Carros, ótimo, vou recuperar o tempo perdido. “

O Salubri se mante imerso nas sombras, observando o local com cautela, se aproxima dos carros, verifica se a alguém dentro e se estão trancados, caso estiverem trancados, faz uma busca rápida na região por algum acampamento ou um casal aproveitando a escuridão do local para namorar, o fato de sair da floresta já o fazia se sentir no topo da cadeia alimentar novamente e com certeza a noite não ira acabar bem para os donos dos carros.  

“Preciso das chaves, provável que os donos destes carros não estejam muito longe.”

Se não houver sucesso na busca, continua seu caminho na direção da cidade ofuscado,o tempo não para e Azmaliel precisa chegar logo no maldito Hotel o quanto antes, seus inimigos logo vão ficar em alerta com sua chegada a cidade.
Azmaliel
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Mensagem por George Nickson Qui Jun 01, 2017 9:06 pm

Aproximo-me da casa, o escritório de apoio aos turistas era um local vazio, desolado, não havia indícios de viva alma em seu interior, mesmo que tivesse havido alguém trabalhando horas antes quando o dia se fazia presente, naquela hora ela estava inteiramente a minha disposição. Entretanto, num local de tão poucos habitantes e de território tão limitado, afinal uma ilha, ter precauções não seria demais, buscava olhar as câmeras se houvessem, não quereria chamar a atenção.

Constatando não haver nada, forçaria a fechadura até ceder e então buscaria as chaves do carro no solitário prédio.
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Mensagem por Antony Salon Qui Jun 01, 2017 11:00 pm

Selenya me passava as informações iniciais, o mundo dos mortais seria o ponto chave para iniciar a investida, mas a verdade era que se algo a assusta, isso deve ser grande, e o menor descuido poderá custar minha vida, e isso era algo que eu não estava disposto a deixar ocorrer, a final a minha busca por poder sempre me levou ao fio da navalha e esta seria apenas mais um, só que não margens para erros, pois o menor erro certamente me custaria alto.
_ Sim senhorita Selenya, sempre que algo de importante surgir lhe trarei as informações.

Ate logo!


Me despedia dela, e seguia rumo aos locais de maiores frequentações dos mortais da cidade, esperava que as informações dela me fossem úteis.


OBs: No carro irei conferir minhas espadas e armas de fogo, a intenção é me certificar que estão comigo.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Jun 04, 2017 8:21 pm

Capítulo II - The House on a Hill
"In this House on a Hill, the Dead are living still. Their intentions is to kill and they will, they will, they will..."

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A sensação de estar, novamente, no topo da cadeia alimentar era reconfortante e enchia o Salubri de confiança. Os carros no acostamento o ajudariam a recuperar o tempo perdido e - quem sabe - chegar à cidade antes que o tripulante do barco pudesse notificar seus inimigos da presença do Salubri.

Azmaliel rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 8 para dado do destino que resultou 4 - Total: 0 Sucessos

Os dois carros, entretanto, estavam trancados. Não restava outra solução para o vampiro além de torcer para que o dono de ao menos um deles estivesse perto. Sendo uma área de camping, não havia escolha a não ser retornar para a floresta, a procura de campistas.

Ao entrar, mais uma vez, na floresta, a sensação de estar sendo observado retornava e, por algum motivo, ela era mais intensa neste momento.

Azmaliel rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 8 para procurar rastros (percepção + sobrevivência) que resultou 10, 4, 9, 9, 5 - Total: 3 Sucessos

Poucos minutos se passaram, enquanto o guerreiro adentrava novamente pela região petrificada. A terra endurecida deixava poucos rastros, mas com empenho o Salubri conseguiu encontrar uma boa pista, não tardando a localizar duas barracas de camping ao redor de uma pequena fogueira. De frente para a fogueira, havia uma mulher agachada, mexendo no fogo.


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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Jun 04, 2017 8:28 pm

Capítulo IV - Alesia

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Mikel Nefertum
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Mikel nefertum rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 7 para dado do destino que resultou 1 - Total: -1 Sucessos

O setita aproximava-se da casa, em busca de câmeras ou qualquer outro aparato de segurança que, no futuro, pudesse causar problemas a ele.

Mikel nefertum rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 7 para procurar aparelhos de segurança (percepção + investigação) que resultou 10, 5, 2, 4, 4, 7 - Total: 2 Sucessos

Alguns minutos de observação permitiram ao Setita encontrar o aparato de segurança do local. Duas câmeras eram responsáveis por gravar imagens da fachada do escritório - onde fica a porta - e estas estavam localizadas uma de cada lado da fachada. Nas janelas da construção havia, também, sensores - provavelmente alarmes que disparariam caso a janela fosse aberta - e outra câmera também era responsável por gravar imagens do estacionamento, fixada sobre a placa de indicação do local.
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