O mistério do Hospital St. James

Muito se fala sobre o St. James.
Construído no final do século XVIII e reformado no início do século XX, St. James era e é considerado um hospital psiquiátrico de ponta, sempre inovando nos tratamentos. Sua administração mudou das mãos da igreja católica para as de uma empresa privada que vem adicionando uma área hospitalar comum ao recinto.
Rumores correm pelas vielas de que o St. James é o lar de não só um, mas vários demônios.
Nosferatus comentam aterrorizados sobre a existência de Nictukos por lá. Jornais sensacionalistas falam sobre experiências com loucos e até mesmo de um culto satânico proveniente da igreja católica...
Não importa o que digam, St. James é um lindo hospital com uma aura sombria desde quando foi construído.


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@Valek Morton


Cerca de uma hora e meia se passam enquanto Mantus e Morton saem da área urbana de Newark e adentram em uma floresta distante na área rural da cidade. Uma floresta um tanto densa de mais...

- Fico feliz que ainda esteja vivo - Dizia Matus parando a moto.

- Por aqui! Deve amanhecer em breve, não é seguro ficarmos largados. - Ele dizia isso andando para um tipo de pequena cabana abandonada.

Ele adentrava a cabana, havia um tipo de alçapão que ele levanta e aponta

- Aqui é o mais seguro.

Pela janela o céu se mostrava laranja... O sono vinha, mas não era fatal, ainda...

[espaço pra diálogo rápido]






@Marjorie Nouveau

Marjorie consegue. Ela pode ver algo de fato. Na verdade, dentro da escuridão ela vê uma aura vermelha palída de um ser de aproximadamente 2m. Ele podia sentir o perigo emanando daquela sala...

- E então? - Perguntava Joseph sem jeito.












@Papa Paradise

Papa vai até o almoxarifado e pega seus apetrechos de aventuras. A aventura estava traçada.
Robert estava com o carro pronto e eles partiam. Como era de se imaginar poucos minutos correm até a chegada ao hospital.
O lugar ficava em uma área meio isolada. Na verdade, não se podia dizer que aquilo sequer era uma cidade. A área do hospital era rural e não pegava celular. Ficava uns 5 quilômetros adentro de uma plantação de eucalipto. Era tudo sombrio, Papa e Robert se deparavam com um cenário pouco amigável. Carros da SWAT estacionados na porta, mas ninguém a vista.



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Foi uma longa corrida até o fim da área urbanizada de Newark. Logo o céu se tornava encoberto pelas copas das árvores. Era uma parte densa da floresta, uma parte bastante desolada. Era de fato perfeita para nos escondermos. Embora eu não fosse muito fã de áreas como essas devido aos lupinos, sabia que não tinha que me preocupar, afinal Mantus sabe o que faz. Estava feliz por ter me livrado daquela porra aberrativa.

- Fico feliz que ainda esteja vivo - Dizia Matus parando a moto.

- Parece que devo isso a você, mate. É bom estar ouvindo a sua voz, depois desse longo hiato.  

- Por aqui! Deve amanhecer em breve, não é seguro ficarmos largados. - Ele dizia isso andando para um tipo de pequena cabana abandonada.

Quando ele disse isso, voltei a prestar atenção ao me redor, agora que meu cérebro não estava sendo influenciado pela adrenalina de ter uma porra de um inseto gigante me perseguindo. O céu estava clareando. Fechei os olhos e me concentrei no meu sentido de tato. O ar estava ficando quente. A estrela matutina se aproximava, e com ela a possibilidade da minha destruição. Felizmente dentro da cabana havia uma espécie de alçapão que Mantus abriu, e dentro havia a única coisa que podia ser considerada saudável para mim: escuridão...

- Aqui é o mais seguro.

O céu assumia os primeiros tons alaranjados no horizonte, brilhando de forma forte, nos contornos das nuvens, que eram escassas e se dissipavam cada vez mais. O frio da noite estava morrendo no ar. Logo a besta dentro de mim iria se incomodar com isso, e então seria muito difícil de controlá-la. Era hora de me retirar para as trevas. Era hora de adormecer, até que a Lua voltasse a ser a senhora dos céus.

- Mais uma noite eu sobrevivi, e que ainda muitas e muitas noites eu possa presenciar. Obrigado novamente, meu estimado mentor. Vamos nos retirar.

Eu fechei vagarosamente o alçapão, vendo aquela mortal cor laranja do Sol sumir aos poucos da minha vista. Quando escutei o ranger da madeira me alertando que a tampa estava completamente fechada, voltei a mergulhar no escuro absoluto, onde minha mente se fundiu em um transe, enquanto meu corpo estava inerte...

@Valek Morton

Mantus se deitava com Morton no espaço escuro, era seguro para ambos ali. Ele podia ouvir seu mentor dizer algumas últimas palavras antes de adormecerem...

- St. James está próxima, teremos uma longa noite amanhã...

Morton abre os olhos e não enxerga nada nos primeiros instantes... Ele então se vê preso a uma maca, pessoas deformadas riem dele enquanto fazem incisões em seu corpo morto. Dói muito, ele sente sua carne sendo separada de seus ossos. Ele balança a cabeça e olha para o lado, entre os homens ele vê uma ser bem trajado parecendo uma múmia e uma garota na faixa dos 15 anos, ela está bem triste e segura mão da "múmia".
Valek escuta o barulho de serra e sente seu coração sendo dilacerado...

O malkaviano acorda com um susto e bate a testa no alçapão. Nada como "bom dia" agitado de sua própria mente perturbada.
Não sinal nenhum de Mantus nem da moto. A cabana está como antes, sem nenhum utensílio útil a primeira vista.



Havia uma estrada que parecia levar a algum lugar. O caminho ia se abrindo em determinada direção, talvez St. James estivesse próximo, talvez Mantus tivesse ido na frente.

Morton vê uma carro passando na estrada indo naquela direção. Seria um sinal?

@Papa Paradise

Robert segue as instruções de Paradise que fica no carro aguardando. cerca de 5 minutos se passam quando então Robert retorna.

- Senhor, não há policiais à vista. Creio que algo muito errado esteja ocorrendo aqui. Estou preocupado - Robert parecia aflito.

Marjorie parecia em pânico ali. Deu alguns passos pra trás, assustada, e falou numa voz baixa, mas que fosse possível ele ouvir.
— ...T-tem um homem de 2 metros vindo... Ele... ...E-eu não sei como, m-mas estou com medo dele...
Ela parecia nervosa demais pra uma coisa dessas. Ela era uma criança, e uma daquelas ainda que aprendeu na vida, onde aqueles que submetem-se "apanham menos". Por isso era uma criança covarde e apanhava mais do que o normal. Ela se escondeu atrás do Joseph, ficando afastada dele. Se ele iria combater, ela não iria. Não teria como.

@Marjorie Nouveau

- Fique atrás de mim! Faça silêncio e me guia por aquela sala, podemos usar a escuridão ao nosso favor. - Joseph seguia adiante meio que se esgueirando para dentro das sombras, ele esperava que Marjorie se segurasse nele.

- Puxe as laterais da minha calça para eu virar, puxe-as ao mesmo tempo uma vez para eu parar e duas vezes para eu seguir, ok? Podemos fazer isso juntos. - Cochichava seu protetor.

Meus olhos não conseguem enxergar nada, mas há uma luz desagradável se aproximando, ou melhor, se expandindo em minha retina. Ela vai dissipando a escuridão, fazendo o foco voltar aos poucos na minha visão. Era um teto de hospital, ou de um manicômio... Esse desagradável, frio e amargo tom de branco inexpressivo que paradoxalmente só expressa a negatividade de morte e doenças, sejam elas do corpo ou da mente...

-- Mas o que?! -- Eu estava amarrado a uma maca. Estava imóvel.

Haviam pessoas deformadas ali. Elas estavam rindo de mim enquanto faziam incisões na minha carne morta e maldita. Senti lentamente a carne soltar dos ossos. A dor era alucinante. Era um desmembramento, e talvez seria esse o deja vu mais antigo da história conhecida pelos homens? Malkav estava se manifestando em mim mais do que nunca. Malkav estava revivendo em mim, de alguma forma, as suas memórias.

-- Oh pai, agora sei o que te fizeram...

Olhei para o lado, e ali vi uma menina de olhar triste, de mãos dadas com um ser que parecia ser uma antiga múmia. Eu sorri, mesmo com toda a dor devastando minha carne, sorri e a encarei com um esforço inacreditável.

-- Vou mandar lembranças suas para a Dama da Neve assim que cruzar para o outro lado. Adeus, putinha.

Eu ouvi a serra, e quando ela tocou meu tórax, o meu urro entrou em sincronia com o barulho de seus dentes raspando em meus ossos.

Meu grito continuo mesmo quando eu abri os olhos, acertando a testa naquele maldito alçapão. Então me calei, fechei os olhos e pensei "Desculpem cortar o barato de vocês, caros açougueiros". Acabei rindo dessa merda. Foi um trocadilho péssimo, eu admito. Mas ainda assim eu ri.

Como era de se esperar Mantus não estava mais comigo. Abri o alçapão, e aquela cena lembrou o meu abraço. Era como se eu estivesse saindo da sepultura de novo. Já esperava o golpe na cabeça, mas nada aconteceu. Eu estava assombrado por deja vus essa noite. Fechei a tampa e sai da cabana, retomando o caminho até o St. James sem perda de tempo, atento e olhando para todos os lados.

-- Obviamente esse pesadelo foi uma espécie de aviso. Aquele lugar deve ser podre. Não sei que merda se passa lá, mas vou descobrir...

OFF:

O pesadelo me lembrou essa capa:

@Papa Paradise

- Senhor, acho que é mais prudente que eu fique. Creio que há algo de muito errado ocorrendo lá dentro. Minha irmã se chama Teresa. Basta encontrar uma senhora de cabelos já grisalhos e de feição semelhante a minha - Robert estava realmente com medo, como um mortal ele podia sentir que havia algo muito errado lá dentro e com certeza ele não entraria nem por sua irmã nem por ninguém.

Paradise então se vê sozinho. Tudo que ele tem é um jardim frontal com uma fonte fora de funcionamento e com muito limbo e algumas viaturas a camburões da SWAT em volta.

A porta da frente do Hospital está travada e as janelas, em sua maioria fechadas. Aparentemente não há meios fáceis de adentrar o local, exceto por uma janela aberta no terceiro andar. O único acesso à ela é por uma escalada um pouco perigosa por alguns andâimes de reforma.

Paradise tem certeza por um momento de notar uma sombra de alguém lhe observando por uma outra janela fechada... Realmente aquele lugar não parece nem um pouco amistoso.


@Valek Morton


Morton segue seu caminho na direção onde foi o carro, alguns minutos se passam e ele dá de cara com...



Pouco antes na portaria há um carro parado. O mesmo que ele vira a alguns minutos. Parece ter alguém dentro.
Mais a frente ele nota um jardim diante do Hospital St. Jamescom uma fonte e alguns carros de polícia estacionados. Alguns ainda estão com as luzes piscando, mas não há sirenes nem movimentação.

Eu segui o caminho de forma catatônica, embora ao mesmo tempo estivesse atento a todo tipo de merda que poderia acontecer. Caminhei como se minhas pernas não fossem guiadas por mim. Foi só quando me deparei com a entrada sombria do St. James que eu parei, analisando sua arquitetura, a atmosfera do seu ar e aura perturbadora que emanava dele.

Ali estava o carro que eu vira a pouco na estrada. Parece haver alguém dentro dele, mas não é só isso. Na região do jardim, um pouco mais para frente, pude ver algumas viaturas de polícia estacionadas como se formassem um bloqueio na entrada principal. Suas sirenes estavam mudas, mas havia aquele clássico show de luzes rodopiantes, indicando apenas que alguma merda aconteceu, e esse era mais um dos motivos para entrar de forma sem ser detectado.

OFF: Leio a aura de quem está dentro do carro. Se não aparentar ser nada ameaçador, simplesmente chego e pergunto da forma mais amistosa possível o que aconteceu no lugar.

@Valek Morton


Morton observa ao longe. Cuidadoso ele invoca os poderes do auspícios para enxergar as intenções da pessoa que, por hora não o percebeu.
Ele consegue ver uma fina camada de aura azul escura ondulando sobre o corpo. Uma cor viva, diferente dos cainitas.

O malkaviano não sente perigo emanando do homem no carro. Ele se aproxima e mesmo não sendo bom em se expressar (Expressão 0)...

[interprete a pergunta da melhor maneira que conseguir = 3 sucessos]

- Oh! - O homem é ligeiramente surpreendido. - Oh, eu não sei. Estou preocupado, vim ver minha irmã, mas acho que não vou entrar. É melhor você também não. - Diz o homem com um tom preocupado na voz.

- Ei, amigo. Parece que cheguei em uma hora meio caótica para visitar pacientes, não é? Pode me dizer o que houve lá dentro?

- Oh! - O homem é ligeiramente surpreendido. - Oh, eu não sei. Estou preocupado, vim ver minha irmã, mas acho que não vou entrar. É melhor você também não. - Diz o homem com um tom preocupado na voz.

Não pude deixar de sorrir. O medo e a fragilidade que o mortal deixava escapar até mesmo nas mais simples palavras me faziam agradecer por não fazer mais parte desse gado patético.

- Não se preocupe. Estou acostumado a entrar em lugares assim... Bom, já que prefere não entrar, por que não me diz o nome da sua irmã e o o seu? Eu posso passar no quarto dela e avisar que você está aqui na entrada e o que aconteceu.

Me afastei do carro contornando o perímetro da entrada. Me afastei o suficiente para que o sujeito cagão não pudesse me ver e então fiz uso da minha capacidade de confundir os sentidos, para que não fosse visto. Eu confesso que pensei em matar aquele otário e usar o carro para derrubar o portão, mas é melhor entrar de forma mais sutil. Afinal, se a brincadeira que eu imaginei fazer com a irmã dele der certo, vai ser, no mínimo, algo memorável...

OFF: Ofuscação 2

@Valek Morton

Morton se afasta e se ofusca com seus pensamentos nefastos sobre o futuro da irmã do homem no carro.

Não há dificuldades para cruzar o portão, ele estava destrancado e entreaberto. O Malkaviano podia ver os camburões de perto, vazios com suas luzes rodopiantes.

A instituição parecia trancada. Não parecia haver forma de pular alguma janela, já que as mais baixas pareciam obstruídas e com grades. Uma escalada seria arriscada. Morton pode ver que um "homem-múmia" observa o local intrigado. Morton vê uma sombra em uma das janelas dos andares mais altos. Talvez um paciente observando... Ele corre ao sentir que foi detectado.

Na lateral esquerda há um conjunto de andaimes, não é a escalada mais segura, mas é melhor do que a parede. Eles levam para uma janela entreaberta.

Foi fácil demais entrar no lugar, e isso nem sempre é bom sinal. O portão já estava destrancado e entreaberto, então apenas tive que puxá-lo devagar para não fazer barulho e aumentar o vão da entrar o suficiente para o meu corpo passar lateralmente.

Passei pelos camburões que jogavam aquela maldita luz nos meus olhos. Ao passar por ali, vi um homem enrolado em ataduras que observava o local intrigado. Era como uma múmia, e lembrava muito o homem do meu sonho, que abria meu peito com uma serra em uma espécie de freakshow, enquanto outros deformados assistiam com certo prazer em suas faces. Corri dali, pois senti que fora detectado. Não pela "múmia", mas por uma sombra que estava observando, no alto de uma das janelas. Seria algum paciente? Talvez fosse Cheryl. Caso seja, ela provavelmente deve estar matracando com a nossa amiguinha etérea, e isso explica como ela pôde ter me visto. Bem, de qualquer forma, isso não importa.

Eu contornei o edifício. A parede era lisa, e muitas das janelas tinham grades. O local todo parecia trancafiado, e não seria fácil ter entrado lá, se eu, por sorte, não tivesse encontrado um conjunto de andaimes. Não tinha sido exatamente uma escalada muito segura ou prática, mas era melhor do que tentar brincar de homem aranha subindo em uma parede lisa. No final, consegui achar uma janela semiaberta. Forcei um pouco  e ela cedeu, e cá estou agora, finalmente dentro do infame hospital. A pergunta agora é: o que, além de Cheryl, me espera dentro dessas paredes?

OFF: Sentidos aguçados para tentar detectar qualquer ameaça.

@Valek Morton

Morton adentra a propriedade. O brilho das viaturas o cega momentaneamente. Ele avista o homem com ataduras (não foi ele que te abriu, ele só estava do lado com a menina assistindo. Quem te abriu foi o deformado e vários outros deformados) que parecia apreciar/analisar o ambiente. Ele tinha um ar distinto como se fosse de alta classe.
Morton continua e logo encontra os andaimes pelos quais faria sua escalada até o interior do St. James...


Não é a coisa mais fácil do mundo, Valek sente a estrutura como um castelo de cartas. Parece que vai cair mas não cai. Ele adentra...




A sala está bagunçada como se um desastre houvesse ocorrido. Documentos jogados, pasta de prontuários de pacientes... Está um caos. A esquerda uma porta que parece levar para algum tipo de corredor, na sua frente uma entrada para o sistema de ventilação.

Morotn aguça os sentidos... Ele ouve passos vindos do corredor, mas parecem estar se afastando.

Olhei ao redor do ambiente. Pela situação da sala, era evidente que algo não estava certo aqui. Toda a sala estava revirada. Havia um duto de ventilação e uma porta que dava ao corredor. Talvez fosse mais seguro prosseguir pelo duto? Não sou claustrofóbico, mas se precisar lutar, um ambiente apertado só vai me limitar. Notei que haviam pessoas no corredor, embora estivessem se afastando.

Olhei uma última vez para aquela bagunça. Humm...prontuários de pacientes? Talvez o de Cheryl esteja aqui, e caso positivo, poderá me dar mais algumas informações a respeito dela (OFF: Investigação).

Resolvi ir pelo corredor. Aquele duto me parecia uma espécie de armadilha... Melhor tomar cuidado redobrado aqui, e avançar com cautela.

OFF: Saio cautelosamente pelo corredor, atento a qualquer coisa que possa aparecer no meu caminho.

@Valek Morton

O malkaviano vasculhas os prontuários e documentos...


Não há o prontuário de Cheryl ali, ao menos não com esse nome, mas ele pode notar que a maioria dos prontuários eram de pacientes comuns e bem tratados. Na verdade, tratavam-se de pacientes da área hospitalar e não psiquiátrica. Havia no entanto a menção a uma garota na faixa dos 15... Marjorie Noveau. Paciente da ala psiquiátrica que havia se mutilado e por isso foi temporariamente transferida para a enfermaria.




Seja lá quem estivesse no corredor ali não estava mais. Morton pode ver manchas de sangue no ao longo do mesmo. O cheiro o aguçava sua fome. Quando foi a última vez que se alimentara? Talvez fosse só o instinto predatório.
Algumas portas estão abertas revelando escritórios escuros cuja a única iluminação é a de monitores ligados. Papelada decora o chão desses lugares... Muitos prontuários provavelmente.

Não pude encontrar Cheryl no meio daquela papelada. No entanto, por alguma razão, havia um nome que me chamou a atenção: Marjorie Noveau. Era uma garota de 15 anos, segundo a ficha, que tinha sido transferida para a enfermaria da ala psiquiátrica, após se mutilar.

-- Interessante... Talvez ela saiba algo sobre Cheryl. Na pior das hipóteses, ela talvez possa me informar alguma rota até ela.

[OFF: Uso a rede da loucura para garimpar alguma informação sobre essa menina]

O corredor não mostrava ninguém. Havia algumas manchas de sangue no tapete, o que inevitavelmente aguçava o meu paladar e me deixava mais... instintivo. Parecia fazer um século que eu não me alimentava. Como se trata de um hospital e um sanatório, não creio que será difícil achar alguma presa aqui. Por agora, melhor me concentrar nessa menina e encontrar a enfermaria...

O corredor me revelava várias salas entreabertas que exibiam monitores de computador e mais prontuários. Investigar cada um deles me tomaria um tempo que eu não tenho, mas talvez eu possa encontrar alguma informação útil nessas máquinas antes de prosseguir.

[OFF: Procuro no computador informações sobre as alas, especialmente a enfermaria. Tento encontrar também o prontuário de Cheryll, caso seja possível. Caso o computador tenha alguma proteção que eu não consiga burlar, simplesmente deixo a máquina e prossigo na busca da enfermaria]

@Valek Morton




Morton olha a teia. Seus olhos se reviram enquanto imagens de todo o tipo passam por sua mente... Mas nada sobre a garota. O hospital parecia estar na rede, mas algo... Talvez alguém tenha bloqueado as imagens.
Morton pode ver claramente pessoas em macas ao seu redor. Algumas deformadas, outras com aparência normal... Mas nada fazia sentido.
O Malkaviano volta a si.

Morton decide então verificar os computadores, mas seria necessário uma senha ou um conhecimento maior em computação para poder então burlar o sistema, coisa da qual o Malkaviano era desprovido.

Ele então segue pelo corredor em busca da enfermaria. Não demora muito para que ele encontre uma sala com alguns "internos" olhando um monitor com interferência... Eles estão imóveis.

Me dirigi a enfermaria sem nenhuma informação útil -- o que me deixou frustrado, eu confesso. Esse tipo de bloqueio na rede não era normal. Talvez seja a energia desse ambiente, ou algo mais... alguma espécie de magia que bloqueou a conexão. Olhar aquela maldita máquina foi perda de tempo, como eu imaginava. Preciso me aprimorar um pouco nessa droga de informática...

Caminhei pelo corredor com uma sensação estranha. Era uma sensação de calafrios, daquelas que você sente quando há algum distúrbio eletromagnético por perto. Fantasmas? Não creio. Ao menos a minha "amiguinha" não parecia estar por perto. Afinal, por que diabos uma garota morta iria se preocupar tanto com essa tal de Cheryll? Alguma coisa não está certa. Estou sentindo cheiro de complô e cilada aqui. Quem me garante que aquele idiota com trapos lá fora não é o tal do Barzini? Bom, foda-se. Já teorizei demais.

A próxima sala era, no mínimo, curiosa. Havia um monitor com interferência, sujo de sangue. Haviam alguns caras ali, usando uniformes de pacientes, olhando para o monitor como se fosse algo incrivelmente interessante. Eles poderiam me atacar? Sim, mas de qualquer forma, é comida grátis (OFF: Auspícios 2).

-- Marjorie Noveau... -- disse sussurrando ao ouvido de um dos internos após me sentar ao lado deles, me preparando para qualquer reação possivelmente violenta.

OFF: Considere o seguinte parágrafo, caso a reação do paciente seja puramente catatônica...

-- The show must go on? Acho que não...

Levantei o monitor, arremessando contra um deles. Talvez um pouco de medo os faça falar... (OFF: Intimidação).

Marjorie estava apavorada. Não era uma criança corajosa, sua vida não era uma vida que ajudava muito a ser uma pessoa mais corajosa. Mas ela se sentia forte, por alguma razão. Coisas remexiam dentro dela, o sangue pulsando com muito mais força que antes. Ela se sentia muito estranha, estranha demais na verdade. Quando Joseph pediu pra que ela se segurasse nele, pedindo guia, ela balançou a cabeça em confirmação. Não sabia se devia confiar nele, inteiramente. Quer dizer, ele queria sair dali provavelmente, assim como ela, mas não tinha plena certeza do que fazer ali, quanto a ele. Era confiável? Esperava que sim, mas tinha que ser totalmente cautelosa.

Quando se segurou nele, ela balançou a cabeça em afirmação. Faria como foi pedido, virando a calça dele caso fosse necessário, para virá-lo, puxando duas vezes pra parar, e duas vezes novamente para seguir, para protegê-la de qualquer coisa que pudesse vir de encontro a eles, numa tentativa débil de proteção de ambos.

Motivo da Ausência:

@Valek Morton

O Malkaviano se aproxima da sala intrigado com sua consulta à teia e mais ainda com o sentimento de distúrbio eletromagnético.
A cena lhe causa estranheza... Mesmo para um malkaviano aquilo era... intrigante.

Valek - Percep + Emp = 6 dif/6 2,5,10( 8 ),8,9,2 = 4 sucessos

Ele sabia se tratarem de mortais estranhos e feios... Mas mortais. Meros humanos de acordo com suas auras, era bem nítido.

Por mais que tente interagir tudo que consegue é... NADA. Catatonia total.

Valek tem a ideia então de intimida-los jogando o monitor nos pacientes... E assim o fez, retirando o eletrônico da parede e arremessando no primeiro da fila...

Valek - Dex + Esport = 7 dif/6 = 3,6,6,4,6,6,5 = 4 sucessos

Dano - For + Sucessos extra = 6 Dif/6 = 5,6,9,4,8,6 = 4 sucessos


O primeiro paciente cai no chão com o impacto, Morton não consegue extamente o esperado, talvez aquilo fosse um tipo de armadilha, os outros dois pacientes entram em frenesi e partem pra cima do Malkaviano...

Paciente 1 - Dex + Briga = 4 dif/6 = 1,1,9,4 = -1 sucessos

Paciente 2 - Dex + Briga = 4 dif/6 = 3,3,5,3 = 0 sucessos

Ambos não são muito habilidosos, o primeiro tropeça e cai por cima do amigo ferido e o outro erra o soco, mas ambos parecem muito nervosos.

Marjorie Nouveau

A menina não teve uma vida muito boa. O mundo a suprimiu durante toda a sua existência até então. Sua mente e corpo foram molestados a ponto da automutilação ser uma válvula de escape.
Porém o mesmo mundo que a molestou por todos esses anos começava a dar escolha a ela... Continuar sendo presa ou se tornar uma predadora...

Marjorie se enche de coragem mesmo inundada de dúvidas... Joseph se abaixava e era guiado pela menina...


Lá dentro ela não enxergava tão bem quanto deveria, mas pelo visto melhor que Joseph que parecia completamente cego. A garota só vê o contorno de alguns... Móveis? E aquela coisa com aura vermelha andando. Parecia algum tipo de ogro de 3 metros.


Ela consegue guiar o rapaz por entre um tipo de labirinto e evitar o "Ogro", mas o que seria a saída acabava sendo uma porta de aço. Fria... Sim era a saída... Mas o que fazer agora? Enquanto ainda pensava uma luz vermelha começa a piscar... uma sirene... Uma voz repetia "Falha no protocolo de segurança"... Era possível ver o "Ogro".


O Ogro parte pra cima dos dois e bate no que parece ser uma parede de vidro... Era um labirinto de vidro... Mas as paredes não aguentariam muito tempo.