Rian - Gangrel - Camarilla
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Rian - Gangrel - Camarilla
1. Dados
Nome: welistaner
Personagem: Rian
Clã: Gangrel
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Fanático
Geração: 8ª
Refúgio: casa velha na periferia
Conceito: Professor de defesa pessoal
Saldo de XP: 0/0
________________________________________
2. Atributos
Físicos (7)
- Força: 1+2 = 3
- Destreza: 1+3 = 4 (flexibilidade)
- Vigor: 1+2 = 3
Sociais (3)
- Carisma: 1+2= 3
- Manipulação: 1
- Aparência: 1+1=2
Mentais (5)
- Percepção: 1+1= 2
- Inteligência: 1+2= 3
- Raciocínio: 1+2= 3
________________________________________
3. Habilidades
Talentos (13)
- Prontidão: 1
- Esportes:2
- Briga: 4 (Caratê)
- Esquiva: 3
- Empatia:
- Expressão: 1
- Intimidação: 1
- Liderança: 1
- Manha:
- Lábia:
Perícias (9)
- Empatia c/ Animais:1
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas: 2
- Performance: 2
- Segurança: 1
- Furtividade: 1
- Sobrevivência: 2
Conhecimentos (5)
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças:
- Investigação: 1
- Direito:
- Linguística: (idioma cigano a critério do narrador) 2Pb
- Medicina: 1
- Ocultismo: 2
- Política:
- Ciências: 1
________________________________________
4. Vantagens
Antecedentes
Geração: 5
Recursos: 1 (-1Pb)
Aliados: 1 (-1Pb) – irmã mais nova.
Disciplinas
Metamorfose: 3
Fortitude: 1 (-7Pb)
________________________________________
5. Virtudes
Virtudes
- Consciência: 1+2
- Autocontrole: 1+3
- Coragem: 1+2
Humanidade: 7
Força de Vontade: 3 +3=6 (3 Pb)
________________________________________
Qualidades e Defeitos
Qualidades:
Ambidestro (1 ponto)
Equilíbrio perfeito (1 ponto)
Amor verdadeiro (4 pontos)
Senhor de prestígio (1 ponto)
Defeitos:
Fobia (cemitérios) 2 pontos
Bairrismo (2 pontos)
Vingança (2 pontos)
Observações
- Inventário:
- Uma faca de madeira de treino.
-1 kit de primeiros socorros
Informações da personagem:
Nascimento: 15 de julho de 1960
Idade no abraço: 32 anos
Idade total: 54 anos
Aparência: 1.73m, 68kg, olhos castanhos, cabelos castanhos claros. Veste um kimono vermelho com uma faixa preta amarrada na cintura, carregando uma mochila bem simples nas costas, onde carrega algum bilhete, alguma roupa extra ou a faca de madeira e o kit de socorros. Calça uma bota velha de cano curto.
6. Prelúdio
Vida humana:
Rian nasceu em 1960, nos EUA, em uma família pobre de ciganos, que ganhava a vida realizando compra e venda de produtos em diferentes cidades. A família integrava uma caravana de ciganos composta de 3 diferentes famílias. Rian tinha 5 cinco irmãos mais novos, entre eles a caçula, Claire.
Certo dia a sua caravana teve que fazer uma parada noturna em uma pequena cidade do interior, porque um caminhão, integrante da comitiva, havia estourado o sistema de refrigeração. O policial da cidade, estranhamente, os proibiu de dormirem dentro do vilarejo acreditando que os forasteiros trariam problemas para a segurança pública. A caravana teve que dormir em barracas que foram montadas em uma clareira próxima à rodovia, às margens de um rio e perto do cemitério da cidade.
Eram 2:30 da madrugada quando a irmã mais nova de Rian, de 5 anos de idade, sorrateiramente acordou o irmão mais velho, que era seu irmão favorito. Ela lhe chamou cuidadosamente e falando baixinho em seu ouvido para ninguém escutar, disse que teve um sonho enquanto dormia, e que no sonho alguém chamava por ela no cemitério e logo depois ela acordou não conseguindo dormir mais.
Os dois irmãos saíram cuidadosamente da barraca e Rian, que tinha 13 anos, seguiu sua irmã até o lugar. Ao longe eles já viram algo que parecia o corpo de alguém caído ao chão. Uma brisa fria passou por eles agitando o cabelo da menina. Quando eles se aproximaram foi possível ver que o corpo era de um homem alto, magro, pálido, que usava um sobretudo. Ele estava com uma estaca enterrada sobre suas costas. Quando chegaram mais perto, o susto! O homem que era pra estar morto, levanta a cabeça e, sem forças até para falar, diz alguma coisa. Mas os irmãos só conseguem compreender a palavra “...amuleto”. Ele levanta a mão tremendo e entrega um colar para Claire, a irmã de Rian, que pegou o colar e guardou consigo. Em seguida as forças do homem se esvaem, sua mão e seu rosto despencam ao chão. Tratava-se de um colar de metal, com desenho de uma estrela de cinco pontas, talhado à mão que reluzia com a luz da lua cheia. Eles foram para fora da barraca e como naquela noite era noite de lua cheia, era possível ver algumas inscrições minúsculas em algum idioma desconhecido.
Rian percebeu que algo não estava certo e justo neste momento eles ouviram um tiro vindo do local da caravana. Eles correram para lá o mais depressa que podiam. Durante o percurso escutaram mais 3 tiros e gritos de pessoas. Rian segurou sua irmã e escondendo atrás de uma árvore, antes do acampamento, viu algo horrível: Uma mulher de extrema beleza e habilidade, parecendo uma dançarina de balé com uma mistura de lutadora de artes marciais com duas espadas estava matando as últimas pessoas restantes da caravana. Ela se movia como um relâmpago e golpeava aquelas pessoas com a sutileza do vento e a força de uma avalanche. Rian fechou os olhos e a boca da sua irmanzinha e se manteve escondido e imóvel o máximo possível. Ele sabia que se tentassem sair dali poderiam ser notados e não iriam muito longe.
De repente um homem de aparência assustadora sai de dentro da barraca, em que Rian e sua família estavam dormindo, e diz algo dando sinal negativo para a mulher. Ele entendeu que aquilo tudo tinha a ver com o colar e o homem morto. A linda mulher se enfureceu e gritou. Sua beleza sumiu do rosto e deu lugar a uma expressão horrenda, momento em que ela emitiu um grito ensurdecedor. Foi quando o homem apontou para a direção da cidade e falou algo para a mulher, que concordou. Eles partiram na direção apontada. Rian finalmente soltou a respiração que estava trancada pelo medo e pelo nó na garganta de tristeza por ter presenciado o fim de sua família, e a sua irmã começou a chorar. Rian sabia que não era seguro ficar ali. Ele pediu para sua irmã esperá-lo para poupá-la da cena terrível e se dirigiu às barracas. Enquanto as lágrimas escorriam Rian procurou pegou a bicicleta que estava na carroceria do caminhão, colocou sua irmã na garupa e pedalou no sentido contrário da cidadezinha até o sol nascer, quando não aguentou mais e desmaiou. Essa situação fez com que ele desenvolvesse fobia a cemitérios.
Socorridos por um caminhoneiro que passava pelo local, eles foram levados ao hospital da capital que estava a poucos minutos de viagem. Quando acordou, na cama do hospital Rian acompanhou pela televisão o noticiário de que três famílias de ciganos tinham sido massacradas. Assim que saiu dali ele recolheu todos os jornais que falavam da chacina.
Ele e a irmã foram para um abrigo e depois de 1 ano ambos adotados por um velho mestre de karatê, de origem japonesa que ensinou aos irmãos uma nova filosofia de vida. O velho matriculou os dois irmãos em uma escola particular para recompensar os tempos que eles viveram sem estudar (ciência). Ele também ensinou os segredos das artes marciais (briga) (armas brancas) (esquiva). Mas foi Rian quem se dedicou rigidamente à ciência das artes marciais. Treinava assiduamente na casa do velho mestre, onde funcionava um dojô, pelo menos 4 horas por dia. Tudo que ele queria era um dia encontrar aquela mulher novamente e, para isto, ele queria estar pronto.
Em 1983, aos 23 anos, Rian já era faixa preta e estava dando aulas no lugar do velho mestre, que estava debilitado. Enxergando a fragilidade do corpo humano e para evitar problemas no dojo, que era a única fonte de renda da nova família, Rian decidiu fazer um curso de socorrista (medicina)para dar assistência a possíveis alunos que se machucassem no dojô como também para cuidar do velho mestre que estava doente, já que uma enfermeira custava caro.
Mas as coisas começaram a mudar depois que o velho morreu de pneumonia, em 1991, Quando Rian estava com 31 anos. A sua irmã começou a ter pesadelos todas as noites de lua cheia, quando o amuleto ficava brilhante. Atrás de uma resposta, ele procurou professores de arqueologia e história na universidade. Apesar do medo, chegou a mostrar o amuleto para alguns, mas ninguém tinha uma resposta. Na maior biblioteca da cidade ele começou a pesquisar. Fora o tempo que estava dando aula na academia, passava o resto do dia lendo e pesquisando livros das sessões de esotéricos, história e arqueologia.
Um dia ele estava voltando da biblioteca, por volta de 22:00 e, chegando no dojô, algo sobrenatural, como naquela noite fatídica quando tinha 13 anos, aconteceu novamente. As luzes dos postes estavam apagadas e uma névoa densa havia se formado ali em frente ao seu portão. A névoa se condensou e se transformou em um homem alto, forte, usando um sobretudo desbotado, com um chapéu antigo, luvas de couro e botas de cano longo também de couro. O estranho homem demonstrou conhecer o passado de Rian e disse que queria o amuleto. Então Rian disse que aquele truque barato de fumaça não era suficiente para assustá-lo e lhe desferiu um de seus melhores golpes. O homem recebeu o golpe em sua totalidade, que derrubaria qualquer e ser humano, e não se moveu nem 1 cm. O amuleto foi levado após o vampiro convencer o mortal de que ele poderia pegar o colar com ou sem o consentimento de Rian, que entregou o objeto na esperança de que, até seria uma boa ideia caso os pesadelos da irmã parassem, embora o morto vivo não fizera essa promessa.
Dias depois era alta madrugada, após cuidar da sua irmã, Rian aproveitou que perdera o sono e treinava sozinho no Dojo quando a mesma névoa sinistra se formou lá dentro. Aquele vampiro aparecera novamente. Desta vez, o mortal menos assustado e o imortal com mais tempo disponível, conversaram sobre o mundo paralelo das criaturas da noite. Aquele “homem” misterioso demonstrou um singular interesse pela história de Rian, especialmente pelos fatos que aconteceram na noite em que sua família foi morta. Ele perguntou se Rian reconheceria a mulher daquela noite e ele, respondeu que sim, que inclusive era um objetivo de vida descobrir o paradeiro daquela mulher e se vingar. Então o cainita disse que por mais que Rian treinasse não seria capaz de se vingar, e fez sua proposta. Disse que com os poderes vampíricos Rian seria capaz de fazê-lo. Eles se preparam e 2 anos depois, aos 33 anos, Rian recebeu o abraço.
Vida vampira:
O senhor de Rian não entrou em detalhes sobre o que ele queria daquela mulher. Apesar do discurso de que o assassinato de ciganos é um desaforo para o Clã Gangrel e que os assassinos deveriam ser punidos até as últimas consequências, Rian acreditava que não fosse apenas aquilo e que seu senhor tinha outros interesses naquela mulher e que talvez, só por isso, teria abraçado Rian. Ele parecia ser um vampiro muito poderoso e seria um aliado muito útil, uma pena que não estava interessado em manter vínculo próximo com Rian, inclusive, após apresentar o recém-abraçado ao príncipe da cidade, avisou que ele teria que se virar sozinho e que Rian só deveria procurá-lo quando descobrisse algo concreto do paradeiro da mulher daquela noite. Os únicos benefícios que ele pôde se beneficiar foi o poder que foi repassado pelo sangue e o nome do seu senhor, que deixava alguns cainitas excitados quando o nome era pronunciado.
Na sociedade vampírica Rian passou a oferecer aulas de defesa pessoal para vampiros que quisessem aprender a se defender. O pagamento poderia incluir dinheiro, apoio em alguma causa e talvez até uma troca de favor. Essas aulas sempre aconteciam no local do cliente, já que após o abraço Rian desenvolveu um amor verdadeiro por sua irmã. Ele vê nela tudo o que ele não é, uma pessoa pura, que precisa de cuidado e proteção e que, por isso, ele tenta mantê-la longe e segura do mundo das criaturas da noite, à qualquer custo. Afinal, ele jamais iria permitir que sua irmã fosse uma vítima de uma dessas criaturas, isso jamais! (bairrismo)
E foi pensando na proteção de sua irmã que após o abraço ele saiu do dojo e comprou uma casa velha, próxima ao dojo, que estava próxima de ser demolida. Lá estão pregados nas paredes recortes dos jornais que noticiaram o assassinato de sua família e é onde ele planeja sua busca pela assassina. Às vezes ele aparece no dojo durante à noite para treinar e cuidar de sua irmã. Ela acha estranho que ele apareça apenas durante à noite, mas se sente segura quando ele está por perto.
Nome: welistaner
Personagem: Rian
Clã: Gangrel
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Fanático
Geração: 8ª
Refúgio: casa velha na periferia
Conceito: Professor de defesa pessoal
Saldo de XP: 0/0
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2. Atributos
Físicos (7)
- Força: 1+2 = 3
- Destreza: 1+3 = 4 (flexibilidade)
- Vigor: 1+2 = 3
Sociais (3)
- Carisma: 1+2= 3
- Manipulação: 1
- Aparência: 1+1=2
Mentais (5)
- Percepção: 1+1= 2
- Inteligência: 1+2= 3
- Raciocínio: 1+2= 3
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3. Habilidades
Talentos (13)
- Prontidão: 1
- Esportes:2
- Briga: 4 (Caratê)
- Esquiva: 3
- Empatia:
- Expressão: 1
- Intimidação: 1
- Liderança: 1
- Manha:
- Lábia:
Perícias (9)
- Empatia c/ Animais:1
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas: 2
- Performance: 2
- Segurança: 1
- Furtividade: 1
- Sobrevivência: 2
Conhecimentos (5)
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças:
- Investigação: 1
- Direito:
- Linguística: (idioma cigano a critério do narrador) 2Pb
- Medicina: 1
- Ocultismo: 2
- Política:
- Ciências: 1
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4. Vantagens
Antecedentes
Geração: 5
Recursos: 1 (-1Pb)
Aliados: 1 (-1Pb) – irmã mais nova.
Disciplinas
Metamorfose: 3
Fortitude: 1 (-7Pb)
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5. Virtudes
Virtudes
- Consciência: 1+2
- Autocontrole: 1+3
- Coragem: 1+2
Humanidade: 7
Força de Vontade: 3 +3=6 (3 Pb)
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Qualidades e Defeitos
Qualidades:
Ambidestro (1 ponto)
Equilíbrio perfeito (1 ponto)
Amor verdadeiro (4 pontos)
Senhor de prestígio (1 ponto)
Defeitos:
Fobia (cemitérios) 2 pontos
Bairrismo (2 pontos)
Vingança (2 pontos)
Observações
- Inventário:
- Uma faca de madeira de treino.
-1 kit de primeiros socorros
Informações da personagem:
Nascimento: 15 de julho de 1960
Idade no abraço: 32 anos
Idade total: 54 anos
Aparência: 1.73m, 68kg, olhos castanhos, cabelos castanhos claros. Veste um kimono vermelho com uma faixa preta amarrada na cintura, carregando uma mochila bem simples nas costas, onde carrega algum bilhete, alguma roupa extra ou a faca de madeira e o kit de socorros. Calça uma bota velha de cano curto.
6. Prelúdio
Vida humana:
Rian nasceu em 1960, nos EUA, em uma família pobre de ciganos, que ganhava a vida realizando compra e venda de produtos em diferentes cidades. A família integrava uma caravana de ciganos composta de 3 diferentes famílias. Rian tinha 5 cinco irmãos mais novos, entre eles a caçula, Claire.
Certo dia a sua caravana teve que fazer uma parada noturna em uma pequena cidade do interior, porque um caminhão, integrante da comitiva, havia estourado o sistema de refrigeração. O policial da cidade, estranhamente, os proibiu de dormirem dentro do vilarejo acreditando que os forasteiros trariam problemas para a segurança pública. A caravana teve que dormir em barracas que foram montadas em uma clareira próxima à rodovia, às margens de um rio e perto do cemitério da cidade.
Eram 2:30 da madrugada quando a irmã mais nova de Rian, de 5 anos de idade, sorrateiramente acordou o irmão mais velho, que era seu irmão favorito. Ela lhe chamou cuidadosamente e falando baixinho em seu ouvido para ninguém escutar, disse que teve um sonho enquanto dormia, e que no sonho alguém chamava por ela no cemitério e logo depois ela acordou não conseguindo dormir mais.
Os dois irmãos saíram cuidadosamente da barraca e Rian, que tinha 13 anos, seguiu sua irmã até o lugar. Ao longe eles já viram algo que parecia o corpo de alguém caído ao chão. Uma brisa fria passou por eles agitando o cabelo da menina. Quando eles se aproximaram foi possível ver que o corpo era de um homem alto, magro, pálido, que usava um sobretudo. Ele estava com uma estaca enterrada sobre suas costas. Quando chegaram mais perto, o susto! O homem que era pra estar morto, levanta a cabeça e, sem forças até para falar, diz alguma coisa. Mas os irmãos só conseguem compreender a palavra “...amuleto”. Ele levanta a mão tremendo e entrega um colar para Claire, a irmã de Rian, que pegou o colar e guardou consigo. Em seguida as forças do homem se esvaem, sua mão e seu rosto despencam ao chão. Tratava-se de um colar de metal, com desenho de uma estrela de cinco pontas, talhado à mão que reluzia com a luz da lua cheia. Eles foram para fora da barraca e como naquela noite era noite de lua cheia, era possível ver algumas inscrições minúsculas em algum idioma desconhecido.
Rian percebeu que algo não estava certo e justo neste momento eles ouviram um tiro vindo do local da caravana. Eles correram para lá o mais depressa que podiam. Durante o percurso escutaram mais 3 tiros e gritos de pessoas. Rian segurou sua irmã e escondendo atrás de uma árvore, antes do acampamento, viu algo horrível: Uma mulher de extrema beleza e habilidade, parecendo uma dançarina de balé com uma mistura de lutadora de artes marciais com duas espadas estava matando as últimas pessoas restantes da caravana. Ela se movia como um relâmpago e golpeava aquelas pessoas com a sutileza do vento e a força de uma avalanche. Rian fechou os olhos e a boca da sua irmanzinha e se manteve escondido e imóvel o máximo possível. Ele sabia que se tentassem sair dali poderiam ser notados e não iriam muito longe.
De repente um homem de aparência assustadora sai de dentro da barraca, em que Rian e sua família estavam dormindo, e diz algo dando sinal negativo para a mulher. Ele entendeu que aquilo tudo tinha a ver com o colar e o homem morto. A linda mulher se enfureceu e gritou. Sua beleza sumiu do rosto e deu lugar a uma expressão horrenda, momento em que ela emitiu um grito ensurdecedor. Foi quando o homem apontou para a direção da cidade e falou algo para a mulher, que concordou. Eles partiram na direção apontada. Rian finalmente soltou a respiração que estava trancada pelo medo e pelo nó na garganta de tristeza por ter presenciado o fim de sua família, e a sua irmã começou a chorar. Rian sabia que não era seguro ficar ali. Ele pediu para sua irmã esperá-lo para poupá-la da cena terrível e se dirigiu às barracas. Enquanto as lágrimas escorriam Rian procurou pegou a bicicleta que estava na carroceria do caminhão, colocou sua irmã na garupa e pedalou no sentido contrário da cidadezinha até o sol nascer, quando não aguentou mais e desmaiou. Essa situação fez com que ele desenvolvesse fobia a cemitérios.
Socorridos por um caminhoneiro que passava pelo local, eles foram levados ao hospital da capital que estava a poucos minutos de viagem. Quando acordou, na cama do hospital Rian acompanhou pela televisão o noticiário de que três famílias de ciganos tinham sido massacradas. Assim que saiu dali ele recolheu todos os jornais que falavam da chacina.
Ele e a irmã foram para um abrigo e depois de 1 ano ambos adotados por um velho mestre de karatê, de origem japonesa que ensinou aos irmãos uma nova filosofia de vida. O velho matriculou os dois irmãos em uma escola particular para recompensar os tempos que eles viveram sem estudar (ciência). Ele também ensinou os segredos das artes marciais (briga) (armas brancas) (esquiva). Mas foi Rian quem se dedicou rigidamente à ciência das artes marciais. Treinava assiduamente na casa do velho mestre, onde funcionava um dojô, pelo menos 4 horas por dia. Tudo que ele queria era um dia encontrar aquela mulher novamente e, para isto, ele queria estar pronto.
Em 1983, aos 23 anos, Rian já era faixa preta e estava dando aulas no lugar do velho mestre, que estava debilitado. Enxergando a fragilidade do corpo humano e para evitar problemas no dojo, que era a única fonte de renda da nova família, Rian decidiu fazer um curso de socorrista (medicina)para dar assistência a possíveis alunos que se machucassem no dojô como também para cuidar do velho mestre que estava doente, já que uma enfermeira custava caro.
Mas as coisas começaram a mudar depois que o velho morreu de pneumonia, em 1991, Quando Rian estava com 31 anos. A sua irmã começou a ter pesadelos todas as noites de lua cheia, quando o amuleto ficava brilhante. Atrás de uma resposta, ele procurou professores de arqueologia e história na universidade. Apesar do medo, chegou a mostrar o amuleto para alguns, mas ninguém tinha uma resposta. Na maior biblioteca da cidade ele começou a pesquisar. Fora o tempo que estava dando aula na academia, passava o resto do dia lendo e pesquisando livros das sessões de esotéricos, história e arqueologia.
Um dia ele estava voltando da biblioteca, por volta de 22:00 e, chegando no dojô, algo sobrenatural, como naquela noite fatídica quando tinha 13 anos, aconteceu novamente. As luzes dos postes estavam apagadas e uma névoa densa havia se formado ali em frente ao seu portão. A névoa se condensou e se transformou em um homem alto, forte, usando um sobretudo desbotado, com um chapéu antigo, luvas de couro e botas de cano longo também de couro. O estranho homem demonstrou conhecer o passado de Rian e disse que queria o amuleto. Então Rian disse que aquele truque barato de fumaça não era suficiente para assustá-lo e lhe desferiu um de seus melhores golpes. O homem recebeu o golpe em sua totalidade, que derrubaria qualquer e ser humano, e não se moveu nem 1 cm. O amuleto foi levado após o vampiro convencer o mortal de que ele poderia pegar o colar com ou sem o consentimento de Rian, que entregou o objeto na esperança de que, até seria uma boa ideia caso os pesadelos da irmã parassem, embora o morto vivo não fizera essa promessa.
Dias depois era alta madrugada, após cuidar da sua irmã, Rian aproveitou que perdera o sono e treinava sozinho no Dojo quando a mesma névoa sinistra se formou lá dentro. Aquele vampiro aparecera novamente. Desta vez, o mortal menos assustado e o imortal com mais tempo disponível, conversaram sobre o mundo paralelo das criaturas da noite. Aquele “homem” misterioso demonstrou um singular interesse pela história de Rian, especialmente pelos fatos que aconteceram na noite em que sua família foi morta. Ele perguntou se Rian reconheceria a mulher daquela noite e ele, respondeu que sim, que inclusive era um objetivo de vida descobrir o paradeiro daquela mulher e se vingar. Então o cainita disse que por mais que Rian treinasse não seria capaz de se vingar, e fez sua proposta. Disse que com os poderes vampíricos Rian seria capaz de fazê-lo. Eles se preparam e 2 anos depois, aos 33 anos, Rian recebeu o abraço.
Vida vampira:
O senhor de Rian não entrou em detalhes sobre o que ele queria daquela mulher. Apesar do discurso de que o assassinato de ciganos é um desaforo para o Clã Gangrel e que os assassinos deveriam ser punidos até as últimas consequências, Rian acreditava que não fosse apenas aquilo e que seu senhor tinha outros interesses naquela mulher e que talvez, só por isso, teria abraçado Rian. Ele parecia ser um vampiro muito poderoso e seria um aliado muito útil, uma pena que não estava interessado em manter vínculo próximo com Rian, inclusive, após apresentar o recém-abraçado ao príncipe da cidade, avisou que ele teria que se virar sozinho e que Rian só deveria procurá-lo quando descobrisse algo concreto do paradeiro da mulher daquela noite. Os únicos benefícios que ele pôde se beneficiar foi o poder que foi repassado pelo sangue e o nome do seu senhor, que deixava alguns cainitas excitados quando o nome era pronunciado.
Na sociedade vampírica Rian passou a oferecer aulas de defesa pessoal para vampiros que quisessem aprender a se defender. O pagamento poderia incluir dinheiro, apoio em alguma causa e talvez até uma troca de favor. Essas aulas sempre aconteciam no local do cliente, já que após o abraço Rian desenvolveu um amor verdadeiro por sua irmã. Ele vê nela tudo o que ele não é, uma pessoa pura, que precisa de cuidado e proteção e que, por isso, ele tenta mantê-la longe e segura do mundo das criaturas da noite, à qualquer custo. Afinal, ele jamais iria permitir que sua irmã fosse uma vítima de uma dessas criaturas, isso jamais! (bairrismo)
E foi pensando na proteção de sua irmã que após o abraço ele saiu do dojo e comprou uma casa velha, próxima ao dojo, que estava próxima de ser demolida. Lá estão pregados nas paredes recortes dos jornais que noticiaram o assassinato de sua família e é onde ele planeja sua busca pela assassina. Às vezes ele aparece no dojo durante à noite para treinar e cuidar de sua irmã. Ela acha estranho que ele apareça apenas durante à noite, mas se sente segura quando ele está por perto.
Última edição por Ury em Ter Out 21, 2014 12:47 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Avaliação)
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