Vampiros - A Máscara
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A Escuridão dos Bastidores

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A Escuridão dos Bastidores Empty A Escuridão dos Bastidores

Mensagem por Poeta Dom Jun 02, 2013 8:57 pm

SINOPSE

As luzes do palco principal não iluminam os bastidores, pelo contrário, criam sombras bruxuleantes que se arrastam pelas paredes, observando, espreitando... As vozes dos atores aqui são apenas sussurros incompreensíveis àqueles que não estão acostumados a ouví-las. As interpretações não buscam Oscar ou Grammy, mas poder e sobrevivência. Não há scripts, enredos ou textos e a platéia é muito mais exigente. Os atores não são jovens, bonitos e simpáticos, mas velhos, aterrorizantes e amargos. Não há faixa etária nem limites compreensíveis, apenas o quão longe você conseguirá ir.
Uma boa apresentação trará grandes benefícios, mas um pequeno erro pode lhe custar muito caro... Você estaria disposto a pagar?

PRÓLOGO

Quando Nova York foi dominada pelo Sabá apenas o clã Tremere permaneceu na cidade, através de seus rituais e seus feitiços os magus conseguiram esconder a localização de seus refúgios, evitando que tivessem que fugir. Os anos que tiveram que passar nessa situação ajudaram ao clã a desenvolver sua “mágica” de defesa, esse conhecimento foi essencial quando a Camarilla retomou a cidade. Os Ventrue com suas influências e seus joguetes políticos reduziram o poder Sabá a meros focos, os outros clãs formavam a linha de frente e os Tremeres consolidavam a retomada. Devido ao conhecimento que tinham, os demais clãs acharam adequado colocar um Tremere para assumir o principado da Big Apple, dessa forma assumiu Japhet Ephrain.

Vários anos haviam se passado e o Príncipe Tremere permanecia no poder da cidade, apesar de estar fazendo um bom trabalho a sua gerência ainda conflita com os interesses de alguns clãs... e por trás das cortinas começa o verdadeiro espetáculo.
_______________________________________________________________

Iniciei essa crônica há um bom tempo atrás porém por n motivos parei muito antes de terminá-la, pretendo agora dar continuidade a essa trama.

Como a sinopse deixa bem claro a temática principal dessa crônica são os joguetes invisíveis travado a séculos pela cúpula dessa sociedade pútrida.

Vagas apenas para personagens da Camarilla.

Pode ser usado tanto a ficha utilizada pelo fórum quanto uma nova (pontuação de neófito), não poderá criar uma nova ficha e utilizar xp das crônicas oficiais.

Se tiver ao menos 1 interessado iniciarei a crônica, se tiver mais que o número máximo escolherei os personagens que mais se encaixarem na crônica.



Última edição por Poeta em Seg Jun 03, 2013 12:04 am, editado 1 vez(es)
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A Escuridão dos Bastidores Empty Re: A Escuridão dos Bastidores

Mensagem por Poeta Dom Jun 09, 2013 1:49 pm

1º ATO – Checkmate!
Era um belo começo de noite em Nova York, o céu estava claro e uma leve brisa agitava as copas das árvores. A cidade se preparava para o Natal, luzes eram distribuídas por todos os lugares, árvores natalinas eram enfeitadas com os mais diversos penduricalhos e Santa Clauses de todos os tipos podiam ser vistos. O “espírito natalino” inebriava as pessoas e as envolvias quase num entorpe místico que as deixavam extasiadas, independente do quão ruim estivessem suas vidas. Ainda assim eram um clima envolvente.

Já inerte àquele clima natalino, no topo do Rockefeller Center, encontravam-se em sua usual reunião a sociedade Cainita de Nova York. Era um belo lugar, na cobertura de um prédio de 70 andares o grande salão fora minunciosamente decorado e no centro havia uma pista de patinação no gelo, onde atletas profissionais atraiam a atenção dos membros. Do lado de fora podia-se observar de forma panorâmica a linda vista da cidade, mas um grupo específico não se distraía com todas aquelas atrações, pelo contrário, seguiam ávidos no seu constante trabalho... as Harpias.

A Escuridão dos Bastidores 4188-new-york-top_of_the_rock
Elísio

De ouvido em ouvido as Harpias espalhavam a notícia de que o Primogênito Ventrue havia sido assassinado e que uma grande conspiração estava se formando. Até onde essa informação seria verdade ?!? Os murmúrios tomavam vida e cresciam em ritmo acelerado, infiltração do Sabá, traição dentro dos Ventrues, vinganças dentro da Camarilla, agora os mais diversos boatos eram comentados como a mais absoluta verdade.

Christopher Powers

Dois andares abaixo daquele paradoxo de informações chegava Powers, ele havia sido enviado para entregar um documento a Mikael Greenhold, um Ventrue excêntrico mas tão (ou mais) influente e poderoso quanto o primogênito do clã. O tremere aguardava do lado de fora da sala de reuniões quando a grande porta se abre e a cúpula dos Ventrue sai lá de dentro, Christopher Powers percebeu a tensão no rosto deles, alguma coisa séria havia acontecido... de repente um calafrio percorreu a espinha do neófito que não teve tempo de se defender, com uma velocidade fora do comum Giulius Garreth o havia arremessado na parede e antes mesmo de cair no chão o cainita já lhe prendia pela garganta.

Garreth> A seu neófito insolente, como se atreve a vir me afrontar nos domínios de meu clã, além de destruir minha cria o seu clan destruiu o . . . Garreth engolia um resto de frase que pelo jeito não deveria ser dita se o que procurava era a morte final informo-lhe que acabara de encontrar!

Com um olhar ríspido para Garreth, Greenhold falou calmamente:

Greenhold> Primeiro, aqui não é nosso refúgio, mas sim o Elísio, creio que não preciso lembrá-lo que num Elísio é proibido o uso de nossos poderes, quanto mais para atacar outro membro, segundo, você está sob o domínio de outro príncipe e jurou cumprir suas regras em troca de sua hospitalidade e por último essa cria está aqui pois tem uma encomenda para mim, então peço-lhe que solte-o e nos deixe a sós.

Mikael Greenhold era um homem alto, com traços bem definidos, devia ter no máximo 30 anos quando fora abraçado, possuía ombros largos e um porte bem definido, seus cabelos louros eram curtos, onde um modesto topete se definia. Seus olhos eram grandes e verdes num tom mais escuro, seu nariz era fino e arrebitado. Com certeza suas raízes eram de origem nórdica. Sua presença era imponente e exalava austeridade, sem dúvidas um homem de respeito.

Totalmente contrariado Garreth obedeceu as ordens de Greenhold, mas não antes de trocar um olhar sombrio com Powers, que sabia que daquela vez havia sobrevivido mas da próxima...

Henry Crow

Ignus, vou te dar a liberdade de iniciar sua narração da forma que achar melhor.
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