Mikel Nefertum - Setita - Independente
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Mikel Nefertum - Setita - Independente
1. Dados
Nome: Yuri Monteiro (George Nickson)
Personagem: Mikel Nefertum
Clã: Seguidores de Set
Natureza: Diretor
Comportamento: Juiz
Geração: 10ª
Refúgio: New York
Conceito: Ocultista
Saldo de XP: 190/190
Nome: Yuri Monteiro (George Nickson)
Personagem: Mikel Nefertum
Clã: Seguidores de Set
Natureza: Diretor
Comportamento: Juiz
Geração: 10ª
Refúgio: New York
Conceito: Ocultista
Saldo de XP: 190/190
2. Atributos
Físicos (4)
- Força: 1+1=2 (-4XP)
- Destreza: 1+2=3
- Vigor: 1+2=3
Sociais (6)
- Carisma: 1+3=4 (Eloquente)
- Manipulação:1+2=3
- Aparência: 1+1=2
Mentais (9)
- Percepção: 1+3=4 (Perpicaz)
- Inteligência: 1+3=4 (Analítico)
- Raciocínio: 1+3=4 (Mudar de Estratégia)
Físicos (4)
- Força: 1+1=2 (-4XP)
- Destreza: 1+2=3
- Vigor: 1+2=3
Sociais (6)
- Carisma: 1+3=4 (Eloquente)
- Manipulação:1+2=3
- Aparência: 1+1=2
Mentais (9)
- Percepção: 1+3=4 (Perpicaz)
- Inteligência: 1+3=4 (Analítico)
- Raciocínio: 1+3=4 (Mudar de Estratégia)
3. Habilidades
Talentos (16)
- Prontidão: 4 (Ruídos)
- Esportes:
- Briga: 1
- Esquiva: 3
- Empatia: 3
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 1+1=2 (-2XP)
- Manha:
- Lábia: 1+2=3 (-6XP)
Perícias (11)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 2
- Etiqueta: 1 (-3XP)
- Armas de Fogo: 2
- Armas Brancas:
- Performance: 2 (-5XP)
- Segurança: 2
- Furtividade: 2
- Sobrevivência:
- Caçar:
- Expressão: 2
- Camuflagem:
- Leitura Labial: 1
Conhecimentos (7)
- Acadêmicos: 1 (-3XP)
- Computador: 1
- Finanças:
- Investigação: 1
- Direito:
- Linguística: 1 (Inglês Britânico Nativo, Egipcio Antigo)
- Medicina:
- Ocultismo: 4+1=5 (-8XP) (Feitiçaria) (Demonologia)
- Política: 3 (-9XP)
- Ciências:
Talentos (16)
- Prontidão: 4 (Ruídos)
- Esportes:
- Briga: 1
- Esquiva: 3
- Empatia: 3
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 1+1=2 (-2XP)
- Manha:
- Lábia: 1+2=3 (-6XP)
Perícias (11)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 2
- Etiqueta: 1 (-3XP)
- Armas de Fogo: 2
- Armas Brancas:
- Performance: 2 (-5XP)
- Segurança: 2
- Furtividade: 2
- Sobrevivência:
- Caçar:
- Expressão: 2
- Camuflagem:
- Leitura Labial: 1
Conhecimentos (7)
- Acadêmicos: 1 (-3XP)
- Computador: 1
- Finanças:
- Investigação: 1
- Direito:
- Linguística: 1 (Inglês Britânico Nativo, Egipcio Antigo)
- Medicina:
- Ocultismo: 4+1=5 (-8XP) (Feitiçaria) (Demonologia)
- Política: 3 (-9XP)
- Ciências:
4. Vantagens
Antecedentes (8 )
- Recursos: 2+1=3 (-1PB)
- Mentor: 2
- Status Clã: 1
- Geração: 3
Disciplinas (6)
- Feitiçaria Setita (Linha Primária) - Trilha de Duat: 2+1+2=5 (-7PB)(-35XP)Antecedentes (8 )
- Recursos: 2+1=3 (-1PB)
- Mentor: 2
- Status Clã: 1
- Geração: 3
Disciplinas (6)
- Feitiçaria Setita (Linha Terciária) - Vingança de Khnum: 1+1 (-5XP)
- Serpentis: 3+2=5 (-35XP)
Rituais Akhu (3)
- Envio de Escorpiões (Ritual de Nível 3)
Virtudes (7)
- Convicção: 2
- Instinto: 2
- Coragem: 1+3=4
5. Demais Informações
Trilha do Poder e Da Voz Interior: 6
Força de Vontade: 4+3=7 (-3PB)
Qualidades e Defeitos:
Qualidade
- Médium (-2)
- Informante (-3)
- Mentor Espiritual (-3) (Arhur, ex-Baali)
- Divída de Gratidão (-3) (Sua Senhora Safiya Zahra)
Defeito
- Alvo de Recrutamento (+1)
- Joguete (Vale 2 mas só 1 PB ganho pelo defeito)
- Senhores Rivais (+2)
- Dormindo Com O Inimigo (+3) (Personagem do Magnus)
Observações
- Um talismã mágico de onix negro talhado com a imagem de um homem mumificado (Forma de Sokar, o deus de Duat);
- Celular iPhone 4S;
- Carteira com documentos (incluindo RG, CNH, passaporte e cartões do banco); e
- Estoque de cera para o ritual Envio de Escorpiões.
Informações do personagem
- Idade antes do abraço: 23
- Idade total: 142
- Data de nascimento: 16/02/1870
-
Aparência: 183cm, Olhos castanhos claros, cabelos escuros e curtos,
óculos escuros de uso constante, porte atlético e pele empalidecida mas
que fora bronzeada na época em que vivera no egito.
- Personalidade: Tranquilo, de jeito analitico, ouve mais do que fala.
6. Prelúdio
"Não pense que sou como os outros, não tive uma história de vida sofrida, pelo contrário, se bem que eles no caixão possam não concordar. Tudo foi muito bom para mim na infância."
"Nasci no século XIX, 1870 pra ser mais exato, na cidade de Luxor, um grande sitio arqueologico torna essa cidade famosa... Meus pais, bem, eram bem de vida, minha mãe era paleontóloga e cuidava de parte das escavações, meu pai era o melhor advogado da cidade... pretendido a cargo de Juiz..."
"Mas a cidade não era tão rica quanto se esperava e as oportunidades eram poucas... num período onde os EUA começavam a aparecer fortes economicamente e a Grã-Bretanha dominava, meus pais resolveram se mudar para a ilha da rainha."
Paro e olho pela janela, a tempestade de areia se aproximava trazendo meus perseguidores.
"Vou pular a parte da minha adaptação, porque não foi tão dificil assim, vou lhe contar o que você quer ouvir."
"Com 18 anos, como qualquer outro garoto criado na Inglaterra e bem de vida me vi na faculdade, minha capacidade atingiu sua proximidade com o auge no campus da universidade de Oxford. Eu era um rapaz que sabia mascarar a verdade, você pode estar pensando que eu era um mentiroso, mas não eu manipulava a todos com falsas verdades, só isso, talvez seja por isso que tenha escolhido cursar Política. Se bem que mentiroso não era um termo tão errado para o que eu era."
"Foi assim que me tornei o presidente da irmandade a qual eu pertencia... também utilizava de minha lábia e influência para conseguir o que eu queria com os lecionadores da universidade, com os alunos das outras irmandades eu coagia, mandava espancar, minha mente me dirigia a uma coisa... queria mandar em tudo no campus... mas é claro que não daria certo, sempre tem alguém que te espreita, que adivinha suas intenções e não foi diferente comigo... era mestre de história no curso noturno, Safiya Zahra, tão egipcia quanto eu, mal sabia que nossas idades não eram tão próximas quanto eu esperava. Ela me queria por um motivo, eu tinha ambição, sabia manipular a muitos... ela queria um peão proeminente assim, queria ter uma ligação com seu passado, eu era o mais próximo, engraçado que quanto mais velhos minha espécie fica, mais paranóicos e solitários tendem a se sentir e por causa disso ela não era a única a querer me abraçar, um membro do clã Ventrue também me queria, talvez você até o conheça Donald McPhire, sabe-se lá onde ele está atualmente e pouco me importa desde que eu não tenha problemas, mas ele via as qualidades que eu tinha assim como Safiya, mas a Setita chegou primeiro e por isso ele nos odeia, sabe lá o que se pode acontecer se ele resolver que a vingança deve acontecer."
"Bom, foi com essa perspectiva, de me usar como joguete que ela me abraçou na festa de inverno..."
"Foi algo estranho para mim tendo em vista que a luz da lampada parecia me machucar, fui forçado a usar óculos escuros a noite e proibido de andar de dia, me via constantemente na companhia de Safiya."
"O tempo passou e não pude terminar a faculdade devido a minha nova condição, sai da faculdade alegando problemas financeiros para continuar, claro que me ofereceram uma bolsa, eu já tinha semeado algo na reitoria, mas tive que recusar..."
"Anos se passaram, fiz viagens constantes entre Egito e Estados Unidos, tinha constantemente que assistir aos ritos da minha nova família, os Seguidores de Set me adotaram e me senti em casa pela primeira vez desde que sai do Egito com 3 anos."
"Foi recentemente, há uns três anos que comecei a ter problemas com a camarilla, fui contratado para um serviço simples, eu precisava simplesmente "convencer", por bem ou por mal, uma velha harpia a desaparecer, é claro que eu não daria dentro, eu era um mensageiro, tinha alguém comigo que entraria numa briga se precisasse me deixando ileso, um Tremere diferente dos outros, ele era meu informante dentro da Camarilla, eu tinha informações previlegiadas com ele, o que o tornava confiável era saber que ele não tinha uma ligação com seu clã, algo diferente o tornava menos suscetível ao laço de sangue e por isso ele tinha mais liberdade."
"Foi nesse serviço de envio de recado que a merda aconteceu, o tremere pegou uma coisa que ele queria da harpia, esse foi o preço que eu paguei para ter minha segurança, ele podia levar o que quisesse dela, quem iria imaginar que ele a empalaria e retiraria todo o seu sangue para aquilo que ele queria fazer, claro que ele não me disse o que seria. O corpo da Harpia murchou, era muito boa para disseminar fofocas, mas péssima num combate contra dois. Foi nessa noite, também, que descobri uns podres da camarilla de Nova York. Claro que eles ficaram sabendo das minhas descobertas eles desconfiam que eu ficara com alguma coisa dessa noite. Isso fez com que a camarilla pegasse mais no meu pé e me vigiasse em tudo quanto é canto, por isso me perseguem essa noite. Não é a primeira, eles são chatamente insistentes, tenho certeza que tem a ver com eles terem a eternidade."
"Mandam pessoas atrás de mim, na maioria das vezes só querem saber os passos que dou, ver se não vai vazar, mais dia, menos dias eles virão para acabar comigo."
"Você quer saber como descobri esses segredinhos indecentes? Ora, eu conheço os mortos, eles sabem ser bem boca aberta quando se oferta o favor certo, eles conhecem muito sobre os movimentos nesse maldito jogo de xadres, assim que consigo me esconder dos meus perseguidores. Não acredita? Ora como eu sabia que você estaria aqui esta noite? E como eu sabia que você pretende me trair?"
"Achou que eu não vigiaria meu contrabandista preferido? Você me foi útil por muito tempo, me trouxe tantas coisas do Egito em seu navio, sempre quis saber como você fazia para passar com aquele contrabando todo, pena que teremos que cortar relações, não é mesmo?"
"Huhuahuahau, veja como é divertido te deixar com medo..."
"Vejo que ainda está curioso sobre o que fiz com aquelas reliquias e aquela mumia, certo? Vou te dizer. Meu clã possui alguns ritos que poucos tem acesso, ritos que nos permitem usar certos tipos de magia, não vamos
entrar em detalhes sobre isso, mas uns diriam que não é nada agradável de se ver, além do mais esses relicários estao escondidos no quarto do pânico na minha casa, fica oculto sob o porão, ou seja, mais um nível inferior, muito útil já que impede que alguém o encontre ou entre sem a senha e a chave que eu possuo."
"Não pense sair daqui sem que eu saiba, um amigo do além o vigia, não se preocupe você não pode vê-lo então não adianta procurá-lo, mas ele pode te ver, então acho melhor você se preocupar, sim."
"Já ouviu falar nos baalis? Pois é, suas almas são demoniacas não são? Arthur, o espírito que me segue já foi baali, ele sabe mais do que eu sobre algumas coisas... isso te preocupa mesmo não é? Eu também ficaria preocupado se fosse você."
"Sabe, foi interessante onde nos encontramos, eu participei de um ritual uma vez, era para minha senhora abrir minha alma para Apep, mas algo saiu errado,não sei se ela percebeu, mas acabou atrelando minha alma a dele, serve como conselheiro, mas sabe que ele também quer a danação da minha alma?"
"Vive querendo me apresentar aos seus amiguinhos demônios ou aos amiguinhos Baali dele, tenho certeza que ele acha que pode voltar a vida, ou a não-vida através de mim, alguma obsessão dele. Foi assim que conheci o necromante que você encontrou antes. Ora tenho certeza que você se lembra de Magnus. Arthur insiste que um necromante pode lhe dar um novo corpo, ele espera pacientemenete."
"Huahuahua, não deveria confiar assim só porque não pode ver..."
"Eu estava lá vigiando vocês, sei ler lábios, sabia? Um binóculo e eu podiaentender o que falavam. Leitura labial é um dom que tem que ser desenvolvido, passei anos assistindo filmes no mudo, observando as pessoas na rua. Não costumo falar para todos, é um bom meio de saber o que falam sobre mim, apesar de minha audição não ser aguçada."
"Bom, sobre Magnus é engraçado, nossa relação sabe, não é exatamente coesa oumuito proveitosa, mas enquanto um for valioso para o outro acho que teremos aquilo que os mortais chamam de amizade, eu chamo de mal necessário."
"Vejo que ainda está confuso sobre o por quê de o Tremere me ajudar, devo dizer que é uma via de mão dupla, ele me passa informações, em troca eu concedo a eles momentos com almas com informações talvez úteis, diferente dos Giovanni eu não consigo extrair as coisas sem oferecer mais favores, mas ele não pode sair contatando um necromante, pode? Isso seria arriscado demais para ele."
"Ganhei um certo prestigio no meu clã, não é qualquer um que consegue driblar a camarilla por tanto tempo e as cobras parecem gostar disso e dessa minha habilidade de, vamos chamar de mediunidade, que tal?"
"Minha devoção a Apep também me permiti passar a eles um pouco de confiança, sou puro sabe, um egipcio autêntico, não sou como essas crianças abraçadas na América e não pretendo a vir abraçar um não-egipcio. Mas, o mais importante, que disseminou meu prestigio dentro do clã foi meu informante, poucos lá dentro sabem deles, somente lideres de culto, não sei se são confiáveis, mas é como se meu status tivesse sido comprado como os títulos na idade média. Enquanto eu tiver serventia, sou aceito, mas me aproveito disso sabe, como eu digo, via de mão dupla."
"Mas também é por esse segredo que enviados como você vem me forçar a me juntar ao seu clã, não estou afim de ser recrutado, sou senhor de mim mesmo e só obedeço as regras do meu clã, mas vocês não conseguem entender isso. Vocês querem ter o que não podem e quanto mais dificil mais atiçados vocês ficam, foi assim em Athenas quando o Sabaa me enviou dois mensageiros, espero que já tenham recuperado os braços que arranquei. Foi assim na Inglaterra quando Vladmir, um tzimisce veio ter comigo, este, bem, não é o tipo de cara que se enfrenta cara-a-cara desarmado, fiz o melhor que pude e fugi."
"Voltando a minha vida, minha senhora ficou sabendo dos meus problemas, como sou sua pedra rara a ser lápidada ela resolveu me ensinar a me defender, aprendi isso e aquilo de luta, não sou bom, admito, mas ela me ensinou o mais importante, me iniciou nas artes da feitiçaria do meu clã, ora você não sabia que mexiamos com feitiçaria também? Vê você não é tão bem informado assim... Bem ela me ensinou feitiçaria do meu clã e me ajudou a desenvolver o dom de Serpentis, tudo para minha própria proteção, claro que ela não faria isso só por vontade de não perder um bom peão, ela pode encontrar outros por aí, na verdade a salvei da morte-final uma vez e por isso ela me deve sua não-vida."
"Precisei ficar recluso 10 anos estudando com Safiya, era duro, pegava pesado comigo e me açoitava se eu cometia erros, como eu odeio isso nela. Mas quanto menos eu errava, menos era castigado. Progredi até o ponto que eu comecei a aprender por mim mesmo."
Minha lingua de cobra começa a sibilar, eles estão próximos e eu podia sentir.
"Bom, era para ela ter morrido, parte das informações da harpia que foi levar recado, eram sobre elas, bom, peguei todas as informações originais, queimei algumas cópias e fiquei com outras, ela diablerizou um principe
tremere, se souberem disso há uma caçada de sangue a esperando, então ela ficou muito grata ao receber as originais do dossiê contendo esse segredo, não o tremere que eu uso como informante não viu quando peguei esses papéis, ele tava tão entretido em buscar sua recompensa que nem percebeu que aqueles papéis existiam... mas bem eu tenho que ir e muito bem sabe que não posso te deixar com tanta coisa na sua cabeça, venha aqui me deixe completar o ato da Amaranth..."
"Nasci no século XIX, 1870 pra ser mais exato, na cidade de Luxor, um grande sitio arqueologico torna essa cidade famosa... Meus pais, bem, eram bem de vida, minha mãe era paleontóloga e cuidava de parte das escavações, meu pai era o melhor advogado da cidade... pretendido a cargo de Juiz..."
"Mas a cidade não era tão rica quanto se esperava e as oportunidades eram poucas... num período onde os EUA começavam a aparecer fortes economicamente e a Grã-Bretanha dominava, meus pais resolveram se mudar para a ilha da rainha."
Paro e olho pela janela, a tempestade de areia se aproximava trazendo meus perseguidores.
"Vou pular a parte da minha adaptação, porque não foi tão dificil assim, vou lhe contar o que você quer ouvir."
"Com 18 anos, como qualquer outro garoto criado na Inglaterra e bem de vida me vi na faculdade, minha capacidade atingiu sua proximidade com o auge no campus da universidade de Oxford. Eu era um rapaz que sabia mascarar a verdade, você pode estar pensando que eu era um mentiroso, mas não eu manipulava a todos com falsas verdades, só isso, talvez seja por isso que tenha escolhido cursar Política. Se bem que mentiroso não era um termo tão errado para o que eu era."
"Foi assim que me tornei o presidente da irmandade a qual eu pertencia... também utilizava de minha lábia e influência para conseguir o que eu queria com os lecionadores da universidade, com os alunos das outras irmandades eu coagia, mandava espancar, minha mente me dirigia a uma coisa... queria mandar em tudo no campus... mas é claro que não daria certo, sempre tem alguém que te espreita, que adivinha suas intenções e não foi diferente comigo... era mestre de história no curso noturno, Safiya Zahra, tão egipcia quanto eu, mal sabia que nossas idades não eram tão próximas quanto eu esperava. Ela me queria por um motivo, eu tinha ambição, sabia manipular a muitos... ela queria um peão proeminente assim, queria ter uma ligação com seu passado, eu era o mais próximo, engraçado que quanto mais velhos minha espécie fica, mais paranóicos e solitários tendem a se sentir e por causa disso ela não era a única a querer me abraçar, um membro do clã Ventrue também me queria, talvez você até o conheça Donald McPhire, sabe-se lá onde ele está atualmente e pouco me importa desde que eu não tenha problemas, mas ele via as qualidades que eu tinha assim como Safiya, mas a Setita chegou primeiro e por isso ele nos odeia, sabe lá o que se pode acontecer se ele resolver que a vingança deve acontecer."
"Bom, foi com essa perspectiva, de me usar como joguete que ela me abraçou na festa de inverno..."
"Foi algo estranho para mim tendo em vista que a luz da lampada parecia me machucar, fui forçado a usar óculos escuros a noite e proibido de andar de dia, me via constantemente na companhia de Safiya."
"O tempo passou e não pude terminar a faculdade devido a minha nova condição, sai da faculdade alegando problemas financeiros para continuar, claro que me ofereceram uma bolsa, eu já tinha semeado algo na reitoria, mas tive que recusar..."
"Anos se passaram, fiz viagens constantes entre Egito e Estados Unidos, tinha constantemente que assistir aos ritos da minha nova família, os Seguidores de Set me adotaram e me senti em casa pela primeira vez desde que sai do Egito com 3 anos."
"Foi recentemente, há uns três anos que comecei a ter problemas com a camarilla, fui contratado para um serviço simples, eu precisava simplesmente "convencer", por bem ou por mal, uma velha harpia a desaparecer, é claro que eu não daria dentro, eu era um mensageiro, tinha alguém comigo que entraria numa briga se precisasse me deixando ileso, um Tremere diferente dos outros, ele era meu informante dentro da Camarilla, eu tinha informações previlegiadas com ele, o que o tornava confiável era saber que ele não tinha uma ligação com seu clã, algo diferente o tornava menos suscetível ao laço de sangue e por isso ele tinha mais liberdade."
"Foi nesse serviço de envio de recado que a merda aconteceu, o tremere pegou uma coisa que ele queria da harpia, esse foi o preço que eu paguei para ter minha segurança, ele podia levar o que quisesse dela, quem iria imaginar que ele a empalaria e retiraria todo o seu sangue para aquilo que ele queria fazer, claro que ele não me disse o que seria. O corpo da Harpia murchou, era muito boa para disseminar fofocas, mas péssima num combate contra dois. Foi nessa noite, também, que descobri uns podres da camarilla de Nova York. Claro que eles ficaram sabendo das minhas descobertas eles desconfiam que eu ficara com alguma coisa dessa noite. Isso fez com que a camarilla pegasse mais no meu pé e me vigiasse em tudo quanto é canto, por isso me perseguem essa noite. Não é a primeira, eles são chatamente insistentes, tenho certeza que tem a ver com eles terem a eternidade."
"Mandam pessoas atrás de mim, na maioria das vezes só querem saber os passos que dou, ver se não vai vazar, mais dia, menos dias eles virão para acabar comigo."
"Você quer saber como descobri esses segredinhos indecentes? Ora, eu conheço os mortos, eles sabem ser bem boca aberta quando se oferta o favor certo, eles conhecem muito sobre os movimentos nesse maldito jogo de xadres, assim que consigo me esconder dos meus perseguidores. Não acredita? Ora como eu sabia que você estaria aqui esta noite? E como eu sabia que você pretende me trair?"
"Achou que eu não vigiaria meu contrabandista preferido? Você me foi útil por muito tempo, me trouxe tantas coisas do Egito em seu navio, sempre quis saber como você fazia para passar com aquele contrabando todo, pena que teremos que cortar relações, não é mesmo?"
"Huhuahuahau, veja como é divertido te deixar com medo..."
"Vejo que ainda está curioso sobre o que fiz com aquelas reliquias e aquela mumia, certo? Vou te dizer. Meu clã possui alguns ritos que poucos tem acesso, ritos que nos permitem usar certos tipos de magia, não vamos
entrar em detalhes sobre isso, mas uns diriam que não é nada agradável de se ver, além do mais esses relicários estao escondidos no quarto do pânico na minha casa, fica oculto sob o porão, ou seja, mais um nível inferior, muito útil já que impede que alguém o encontre ou entre sem a senha e a chave que eu possuo."
"Não pense sair daqui sem que eu saiba, um amigo do além o vigia, não se preocupe você não pode vê-lo então não adianta procurá-lo, mas ele pode te ver, então acho melhor você se preocupar, sim."
"Já ouviu falar nos baalis? Pois é, suas almas são demoniacas não são? Arthur, o espírito que me segue já foi baali, ele sabe mais do que eu sobre algumas coisas... isso te preocupa mesmo não é? Eu também ficaria preocupado se fosse você."
"Sabe, foi interessante onde nos encontramos, eu participei de um ritual uma vez, era para minha senhora abrir minha alma para Apep, mas algo saiu errado,não sei se ela percebeu, mas acabou atrelando minha alma a dele, serve como conselheiro, mas sabe que ele também quer a danação da minha alma?"
"Vive querendo me apresentar aos seus amiguinhos demônios ou aos amiguinhos Baali dele, tenho certeza que ele acha que pode voltar a vida, ou a não-vida através de mim, alguma obsessão dele. Foi assim que conheci o necromante que você encontrou antes. Ora tenho certeza que você se lembra de Magnus. Arthur insiste que um necromante pode lhe dar um novo corpo, ele espera pacientemenete."
"Huahuahua, não deveria confiar assim só porque não pode ver..."
"Eu estava lá vigiando vocês, sei ler lábios, sabia? Um binóculo e eu podiaentender o que falavam. Leitura labial é um dom que tem que ser desenvolvido, passei anos assistindo filmes no mudo, observando as pessoas na rua. Não costumo falar para todos, é um bom meio de saber o que falam sobre mim, apesar de minha audição não ser aguçada."
"Bom, sobre Magnus é engraçado, nossa relação sabe, não é exatamente coesa oumuito proveitosa, mas enquanto um for valioso para o outro acho que teremos aquilo que os mortais chamam de amizade, eu chamo de mal necessário."
"Vejo que ainda está confuso sobre o por quê de o Tremere me ajudar, devo dizer que é uma via de mão dupla, ele me passa informações, em troca eu concedo a eles momentos com almas com informações talvez úteis, diferente dos Giovanni eu não consigo extrair as coisas sem oferecer mais favores, mas ele não pode sair contatando um necromante, pode? Isso seria arriscado demais para ele."
"Ganhei um certo prestigio no meu clã, não é qualquer um que consegue driblar a camarilla por tanto tempo e as cobras parecem gostar disso e dessa minha habilidade de, vamos chamar de mediunidade, que tal?"
"Minha devoção a Apep também me permiti passar a eles um pouco de confiança, sou puro sabe, um egipcio autêntico, não sou como essas crianças abraçadas na América e não pretendo a vir abraçar um não-egipcio. Mas, o mais importante, que disseminou meu prestigio dentro do clã foi meu informante, poucos lá dentro sabem deles, somente lideres de culto, não sei se são confiáveis, mas é como se meu status tivesse sido comprado como os títulos na idade média. Enquanto eu tiver serventia, sou aceito, mas me aproveito disso sabe, como eu digo, via de mão dupla."
"Mas também é por esse segredo que enviados como você vem me forçar a me juntar ao seu clã, não estou afim de ser recrutado, sou senhor de mim mesmo e só obedeço as regras do meu clã, mas vocês não conseguem entender isso. Vocês querem ter o que não podem e quanto mais dificil mais atiçados vocês ficam, foi assim em Athenas quando o Sabaa me enviou dois mensageiros, espero que já tenham recuperado os braços que arranquei. Foi assim na Inglaterra quando Vladmir, um tzimisce veio ter comigo, este, bem, não é o tipo de cara que se enfrenta cara-a-cara desarmado, fiz o melhor que pude e fugi."
"Voltando a minha vida, minha senhora ficou sabendo dos meus problemas, como sou sua pedra rara a ser lápidada ela resolveu me ensinar a me defender, aprendi isso e aquilo de luta, não sou bom, admito, mas ela me ensinou o mais importante, me iniciou nas artes da feitiçaria do meu clã, ora você não sabia que mexiamos com feitiçaria também? Vê você não é tão bem informado assim... Bem ela me ensinou feitiçaria do meu clã e me ajudou a desenvolver o dom de Serpentis, tudo para minha própria proteção, claro que ela não faria isso só por vontade de não perder um bom peão, ela pode encontrar outros por aí, na verdade a salvei da morte-final uma vez e por isso ela me deve sua não-vida."
"Precisei ficar recluso 10 anos estudando com Safiya, era duro, pegava pesado comigo e me açoitava se eu cometia erros, como eu odeio isso nela. Mas quanto menos eu errava, menos era castigado. Progredi até o ponto que eu comecei a aprender por mim mesmo."
Minha lingua de cobra começa a sibilar, eles estão próximos e eu podia sentir.
"Bom, era para ela ter morrido, parte das informações da harpia que foi levar recado, eram sobre elas, bom, peguei todas as informações originais, queimei algumas cópias e fiquei com outras, ela diablerizou um principe
tremere, se souberem disso há uma caçada de sangue a esperando, então ela ficou muito grata ao receber as originais do dossiê contendo esse segredo, não o tremere que eu uso como informante não viu quando peguei esses papéis, ele tava tão entretido em buscar sua recompensa que nem percebeu que aqueles papéis existiam... mas bem eu tenho que ir e muito bem sabe que não posso te deixar com tanta coisa na sua cabeça, venha aqui me deixe completar o ato da Amaranth..."
7. Banco de Dados
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