Thorsten Schneider/Johnatan Willians - Setita/Toreador - Camarilla
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Thorsten Schneider/Johnatan Willians - Setita/Toreador - Camarilla
Nome:Painkiller
Personagem:Thorsten Schneider/Johnatan Willians
Clã:Setita/Toreador
Natureza:Celebrante
Comportamento:Esperto
Geração:8ª
Refugio:Mansão
Conceito: Traficante de Antiquidades
Experiência: 174-75(ancilla)=99-12(atributos)=87-56(disciplinas)=31-12(talentos)=19-13(perícias)=6-6(conhecimentos)=0xp
Pontos Bônus: 5(antecedentes)+3 (força de vontade) 14(qualidades)
ATRIBUTOS (9 - 6 - 4)(12xp)
Físicos
- Força: 1+1(4xp)
- Destreza:1+1 (4xp)
- Vigor: 4+1 (Resistente, Determinado)
Sociais
- Carisma: 4+1 (Fala Mansa, Engraçado)
- Manipulação: 4+1 (Convincente, "Meu Deus como eu sou malandro")
- Aparência: 1+1
Mentais
- Percepção: 1+1(4xp)
- Inteligência: 3+1(Analítico)
- Raciocínio: 3+1(Mudar de Estratégia)
HABILIDADES (16 - 11 - 7)
Talentos(12xp)
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga:1+1(2xp)
- Esquiva:1+1(2xp)
- Empatia:3
- Expressão:2
- Intimidação:1+1(2xp)
- Liderança:1+1(2xp)+1(4xp)
- Manha:3
- Lábia:4 (mentiras impecáveis)
Perícias(13xp)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:1+1(2xp)
- Condução1(3xp)
- Etiqueta:1(3xp)
- Armas de Fogo1+1 (5xp)
- Armas Brancas:
- Performance:3
- Segurança:
- Furtividade:3
- Sobrevivência
Conhecimentos(6xp)
- Acadêmicos:1+1(2xp)
- Computador:1
- Finanças:1
- Investigação:
- Direito:1+1(2xp)
- Lingüística:3(inglês, Egípcio antigo, Árabe, Alemão e Espanhol)
- Medicina:
- Ocultismo:3
- Política:1+1(2xp)
- Ciências:
VANTAGENS
Antecedentes (( 5pb)
Recursos 5(2pb)
Geração 5
Lacaios 1(Arthur Malael – Jovem que lacei para tomar de conta dos negócios)(1pb)
Prestígio de clã (toreador) 1pb
Status (ganho ongame) camarilla 1
Aliados 1(ganho ongame)(traficantes do lado oeste da cidade)
Influência 1 (1pb) Delegacia de Polícia de Narcóticos
Identidade Alternativa (1pb) John Willians
---------------
DISCIPLINAS(6)(56xp)
Ofuscação 3
Presença: 3
Serpentes 1(10xp)+1(5xp)+1(10xp)
Dominação1(10xp)+1(7xp)+1(14xp)
Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: 1+1
- Autocontrole ou Instinto: 3+1
- Coragem: 3+1
HUMANIDADE:6
FORÇA DE VONTADE:4+3=7(3pb)
QUALIDADES e DEFEITOS
Madrugador-1pb
Frieza Lógica-1pb
Aura imaculada -1pb
Vontade de Ferro -3pb
Dívida de gratidão -3pb(Hárpia)
Prole 2pb (personagem do Argo)
Santidade (2pb)
Conhecimento Proveitoso (1pb) (sobre antiguidades)
DEFEITOS
Segredo Sombrio -1
Tic-Nervoso “coçar anel”-1
Exclusão de presas-1(Idosos)
Sem presas -2
Repulsa ao Alho -1
Fetiche ao se alimentar-1(só bebe sangue pelo pescoço da vítima)
OBS:
PRELÚDIO
BANCO DE XP
-----
BANCO DE DADOS
-----
ULTIMA ATUALIZAÇÃO: -----
FICHA DE LACAIO
7. Banco de Dados
8. Aparência do Lacaio
Aparecia do Setita fodão:
aproximadamente , 1,85m de altura, pesando 85 quilos, olhos azuis, cabelos loiros, nem bonito nem feio, cabelo um tanto quanto bagunçado, bem vestido, utilizando sempre roupas de linho (vestimenta sagrada dos sacerdotes setitas), sempre com um sorriso no rosto e trejeitos analíticos, muitas vezes tem um péssimo costume de utilizar a ofuscação para apresentar-se de formas diferentes para pessoas diferentes, de forma a confundi-las ou a nunca pagar suas dívidas.
Saldo de XP: 0/0
Ganho de XP
História do Setita:
Entre criança, sente-se, recoste-se no sofá e conheça a história de uma verdadeira serpente, da glória de um filho de set ante aos demais vermes – pego uma taça com alguma vitae, enquanto dou um suave gole e deixo que a minha bela narrativa tome conta do cenário.
Nasci em 1890, na Alemanha, não faz muito tempo não é meu jovem? Só alguns 120 anos, o tempo foi generoso comigo, filho de ricos comerciantes, só poderia ser um riquinho mimado também, formei-me brilhantemente numa conceituada universidade de direito, graças à influência de meus pais não lutei durante a primeira guerra mundial, aprendi com meu velho a apoiar o lado vencedor e ganhamos bastante grana com a primeira grande guerra.
Com a recessão econômica as coisas não foram tão bem para o comércio que fazíamos, aqueles malditos judeus atrapalhavam nossos planos e apenas eles enriqueciam, logo Hitler acabara com os malditos, o que para mim foi um bom negócio, com algum dinheiro, meus pais me enfiaram em um maldito cargo burocrático do exército.
Então, eu era apenas um mimado que dependia da riqueza dos meus velhos? Em partes meu caro, em partes, eu era bem mais que isso, era um mentiroso manipuladorzinho nato e os anos ampliaram essa minha capacidade de saber dar rasteiras em joguetes sociais nos meus pobres concorrentes, o que era algo fantástico de se fazer.
Enfim, cheguei ao Egito para negociar algumas peças de arte e contrabandear mais algumas, logo encontrei Mekhat Nebetut, um brilhante sacerdote de Set, disfarçado de curador de algum museu mequetrefe, ele encontrava-se buscando por uma relíquia a algum tempo perdida e que caíra nas mãos de um clã de feiticeiros que tornaram-se também malditos, mas vamos a história.
O Egito, as pirâmides, areia no meu saco, desculpe-me pelo palavreado, mas aquele não era exatamente o meu lugar, apesar de a terra sagrada de Set merecer ser louvada e mais uma vez envolvida na escuridão do próprio, porém, eu enrolei esse senhor, chamado Mekhat, que acabou perdendo a tal geringonça para o clã dos magos imbecis, que também havia me enrolado, não sabia do valor de tal peça nem com o quê estaria lidando.
Mas como todo mentiroso precisa um dia ser pego, o Mekhat em sua grande experiência me capturou, não havia entendido porque ele não me matara, mas felizmente, ou infelizmente eu não sei o porque ao certo, eu não morri, ele pareceu admirar meus talentos e sagacidade.
Me tomou como seu pupilo, Mekhat era um habilidoso feiticeiro, porém nunca me ensinou nada sobre feitiçaria setita, o que para mim foi uma grande decepção, Mekhat me ensinou o básico, as disicplinas, sobre Camarilla, Sabá, Acordar Set e todo o resto que vocês acham que sabem sobre nós, por fim mandou que só retornasse quando eu verdadeiramente pudesse ter acesso à uma das bibliotecas setitas e para não me lançar no mundo indefeso e desprotegido me levou para um outro cainita mais velho me treinar.
Mas sou um verdadeiro zero a esquerda no que se refere à dar pancada, aprendi noções básicas, não sou um péssimo lutador, mas não estaria entre os melhores, certamente, nem mesmo consegui trilhar os caminhos de um guerreiro de Set, de proveito, aprendi a utilizar melhor minha língua, já que os meus dentes nasceram atrofiados, mais uma provação a qual Set deixara para mim vencer.
Depois de tomar tantos chutes, perdi 20 longos anos de não vida no Egito, sem nada proveitoso sendo feito, o que me sobrou? Sumir no mundo, fui então para a velha Berlim, recuperar o que era meu de direito, todos estranharam a minha juventude, mas peguei o capital e agora necessitava trilhar um novo caminho.
Lá na Alemanha, tornei-me um pequeno contrabandista de influência, era muito mais fácil permanecer incógnito, antes do advento destas malditas câmeras, GPS, celulares e o caralho a quatro, que acabaram com o sossego de qualquer amaldiçoado que se preze, quanto mais arcaicos os homens, mais fácil é manipulá-los.
O jogo seguia, aprendi a jogar poker, por sorte minha também havia um toreador que possuía alguma influência, ao qual, me apresentei-me como um Brujah sem influência e novato para a camarilla local, então dei a corda para ele, deixei ele me tomar muitas coisas, para depois ganhar, ganhei o direito de ele apresentar-me enquanto sua cria para a camarilla.
Pobre Michael, seus olhos azuis esperançosos me fizeram rir como um todo, quando me apresentou à Camarilla, tramar sua morte foi o próximo passo, deixei que sua localização escapasse ao Sabá, que o aniquilara prontamente, segredo este que guardo veemente, passo um do plano concluído.
Confiança deles, Set certamente estava feliz com meu belíssimo trabalho, meu mentor de camarilla, Michael tinha um sócio numa grande casa de espetáculos, tratava-se de um irmão de clã, Bastian Muller, um toreador alemão, o qual deveria ter enquanto uma peça no meu tabuleiro, para fortificar a minha versão da história ou simplesmente matá-lo.
Porém uma segunda morte em tão curto período de tempo atrairia toda a atenção para mim, já estava no clube deles, já havia recuperado minha grana, porém precisava jogar o risco do nêmeses de Michael para alguém e a figura mais óbvia era Raúl Goméz, um Brujah de origem hispânica, com quem Michael possuía uma antiga rusga e o próprio Bastian, que poderia lucrar com sua morte.
Enquanto isso a camarilla buscava por um Traidor, fui interrogado pelo príncipe e pelas harpias, como eu disse minhas experiências com os feiticeiros me fizeram, não de todo mal, afinal aprendi a controlar a minha aura com meu mestre, para evitar que pequenas mentiras fossem descobertas e a minha força de vontade que fora moldada pelo meu grande esforço, principalmente para aprender a lutar e a aturar meu mestre que me moldara para um dia ser um grande feiticeiro.
Enfim, soltei dicas baseadas nas ações de Bastian, o toreador ia encontrar sua morte final, indefeso ele estava, até que num último instante eu descobri uma ligação, por sorte entre o velhaco do Raúl e o Sabá, o maldito era realmente um traidor, aquilo me dava mais cartas e mais peças em meu tabuleiro, poderia guardar o segredo para depois, ou ter uma grande dívida de Bastian para comigo, nunca confiei no sangue quente dos Brujah mesmo, então simplesmente joguei a merda no ventilador.
Raúl e ó Sabá juntos, o mais irônico era que ele encontrava-se presente após o veredicto do príncipe, enquanto eu retorno com uma enorme fita k-7 no bolso, sim antes dos CD, DVDs e essa bugingangas, as fitas k-7s eram nosso único meio de gravar alguém, paguei caro a um mortal para montar uma fita com as imagens do maldito toreador, que eu mesmo tirei, com uma máquina de flash das antigas.
A máquina era do tamanho das minhas duas mãos, o flash disparara, no momento em que o Brujah entregava o papel para um paladino do Sabá, minha morte encontrava-se certa, o problema é que o meu tabuleiro possuía mais de uma peça e essa minha última jogada fora genial, utilizei um adolescente, um carteiro, vesti ele elegantemente e coloquei a máquina em suas mãos, e mandei ele tirar uma foto, do mesmo ângulo em que eu tiraria e correr numa direção, então eu me antecipei e tirei a primeira foto, logo em seguida ele tirou a segunda, o instante em que eles estavam cegos pelo flash foi mais que suficiente para mim esconder-me nas trevas de algum beco, agora retornava em segurança, os membros do Sabá achavam que possuíam o filme.
O passo seguinte foi ainda mais fácil, desmascará-lo em meio a um elísio, quando tentara fugir, Raúl fora derrubado pelos algozes e deixado para morrer no sol, uma belíssima cena, Bastian até hoje me deve sua vida e num ataque histérico, costumeiro do clã, ele deixou a cidade, buscando um outro rumo, ganhei pontos com a Camarilla local, mais ainda com Bastian.
Depois disso, resolvi migrar para o Bravo Novo Mundo, lá deveriam haver oportunidades infindas, paguei caro por um transporte decente, dentro de um container durante 15 dias, alimentando-me vagarosamente de uma prostituta italiana que havia encontrado, todo dia bebia um pouco mais, ao longo dos dois primeiros ela morrera, cheguei aos Estados Unidos da América morto de fome.
Logo comecei a andar e a vagar, rapidamente consegui identidades falsas, era um Membro bem recebido pela camarilla, até que um dia na cidadezinha de Phoenix, onde havia ido fechar alguns negócios com traficantes locais acabei descobrindo uma pedra preciosa e rara, estava eu parado, em frente ao Macdonalds, apreciando o belíssimo mundo capitalista, quando uma gritaria, um tumulto, adentrei o recinto com toda a minha calma e pompa, ali estava a pobre garota, com os dentes cravados na boca da atendente.
Provavelmente um lixo, sim só mais um caitiff, aquela coisinha pequena, poderia mata-la ali mesmo, mas isso seria algo bom para a camarilla e não para mim, habilmente contornei a situação, levando-a para meu refúgio, sabia que não poderíamos ficar muito tempo ali, quanto à camarilla, ela que se virasse com a sua merda de máscara, tinha uma nova carta na manga, mas a questão era, dar ela para o príncipe, como um presente e tentar ganhar sua confiança, ou fazê-la de meu brinquedo.
Logo descobri, através de suas memórias que ela tem amnésia, porém possui um estranho poder, ela consegue enxergar traços de um futuro rasgado, às vezes distante, às vezes próximo, ela me deu algumas dicas relacionadas à morte de alguns anciões, sempre visões catastróficas, pobre garota, mas set havia definitivamente me dado um belíssimo presente, finalmente uma recompensa.
Ps: Para toda a camarilla a garota que me acompanha é minha cria, ela tem alguma liberdade de agir, mas devido a meu prestígio não é transformada em cinzas pelos demais membros.
ps²: Meu refúgio fica numa grande casa, no porão desta, bem escondido e fechado com barras de ferro, em minha câmara de descanso, há um imenso mapa da cidade caído sobre uma mesa redonda, com alguma luz, o mapa encontra-se com algumas anotações, com dados sobre de quem são os territórios, sempre repletos de peças de xadrez espalhado sobre ele, no topo do elísio o Príncipe, o Rei.
Ps³: O toreador que eu salvei, hoje é harpia da cidade, como dívida de gratidão ele me introduziu na comunidade e me defende veemente dos olhos dos demais diante do príncipe.
Ps4: Meu prestígio de clã se deve às festas temáticas anuais que realizo, ocasião em que aproveito para contrabadear objetos provenientes do egito e algumas antiguidades que possa vender futuramente
Ps5: Após ter meu carniçal e passar a exercer alguma influência na delegacia, passei então a descobrir onde ficavam as mais importantes gangues da cidade, fui então até o lado leste, lá iniciei como um comprador comum, uma vez que compreender a movimentação da boca e adquirir confiança num primeiro contato eram fundamentais, aos poucos fui ganhando confiança dos donos da região, graças a meu jogo de poderes, entreguei a localização deles para a polícia, através de uma pequena denúncia, porém eu mesmo bolei um arrojado plano de fuga que levou os traficantes a acreditarem que eu, um bom comprador, os havia ajudado, assim sendo acabamos por formar uma aliança, eu os ajudo com a polícia local e eles me ajudam fornecendo-me minhas antiguidades, bem como algumas drogas e outras necessidades por um preço justo, temos assim uma relação de reciprocidade, acentuada pelo uso dos meus poderes do sangue. O traficante é Jhonatan Rios, provavelmente de origem hispânica, ele tem a pela um tanto quanto avermelhada, mantém alguma influência na entrada ilegal de produtos na cidade, não chega a ser um "rei" ou um "poderoso chefão", apenas tem alguns meios que considero interessantes para mim, ele tem me apoiado, enquanto eu busco evitar que ele seja preso, salvei a pele dele uma vez, mesmo que eu seja o puto que tenha causado sua desgraça.
ps6: Recuso-me a alimentar-me de idosos por ser um maldito preconceituoso, set deu-nos poder para dominar e ficarmos no topo aproveitando o caos, idosos velhos são seres que não mais podem servir aos ideais de set, uma vez que tiveram suas energias sugadas pelos Aeons, a vitae jovem cheia de entropia, essa sim é valorosa e forte, o caos inserido nela ajuda e dá mais poder a causa de Set, assim como busco pegar o sangue que vem diretamente do coração da vítima, aquele sangue mais carregado de paixões, ódios e sentimentos confusos, aquele sangue carregado dos presentes e das dádivas de Set, o vício, o sexo, o amor, ódio e caos.
Quanto ao jogo de Poker:
Não foi apenas um jogo, ou apenas um caminho, jogávamos em um bebedouro nos arredores de Berlim, um pub escuro e mal iluminado, figuras sinistras eram comumente vistas por lá, em um porão mais a dentro do lugar, funcionava um casino ilegal, lá haviam apostas de todos os tipos, a garantia de pagamento eram os músculos do enorme homem que parecia ser o responsável pelo lugar.
Estava jogando e ganhando, durante alguns dias andei quebrando a banca, notava que alguns passavam a me olhar torto, sabia que logo iriam sumir comigo para que eu parasse de vencer ou iriam colocar um jogador ladrão para tomar tudo que tinha ganho até o momento, um bom jogador sabe a hora de parar e o meu estava chegando, fui lá para uma última noite, me despedir dos otários que a tanto tempo me davam grana, só que quando ia me levantar, senti uma mão gelada tocar meu ombro, uma pele tão fria quanto a minha.
Eis que naquele ambiente mal iluminado me deparo com Michael, aquele que seria meu algoz por algumas semanas e minha carta na manga para o resto de minha vida, Michael tinha olhos bem azuis e um sotaque húngaro, trejeitos bem educados e se vestia com bastante classe, seu olhar parecia atravessar minha alma, e sem que eu pudesse fazer nada tive que jogar com ele, não havia como negar, o musculoso estava tampando a última saída e ali estava o meu adversário, atravessando meu corpo com seu olhar e talvez dissecando cada pensamento meu no instante em que passava o dedo pelo anel.
Então estalei o pescoço, sorri e pedi a Set para perder, joguei para perder, perdi em um dia um terço do que havia ganho, porém consegui puxar um bom assunto de Michael, ele era um aficionado por arte antiga, artefatos, qualquer coisa que tivesse um pouco de história, ao final, graças a minha boa conversa acabei por agradando e sendo convidado para jogos mais animosos no andar de cima de uma outra casa noturna, essa realmente era mais bela, apresentei-me a Michael enquanto um Brujah sem influência e marginalizado pela sociedade cainita até aquele momento, ele sempre me olhava enquanto superior.
Ao longo de um mês fui administrando minhas perdas, já havia perdido em 7 encontros tudo que havia ganho e mais metade do que tinha antes, porém havia conseguido um pouco da confiança, torrei outra boa parte em um quadro pintado por um grande artista do milênio passado, certo que o valor dele no mercado negro era bem menos significativo, mas ainda assim estava na pindaíba, comecei então a mexer nos brios de Michael, falando sobre apostar peças de arte e ao falar do quadro que possuía, Michael surtara e prontamente apostou suas obras de artes, mais especificamente um terço delas e eram muitas.
Michael possuía seu próprio museu particular, enfim, minha mão era regular e percebi o seu blefe, ele foi aumentando as apostas e eu tentando cobrir com tudo que tinha, talvez se Set não tivesse me ajudado eu teria perdido até o que não tinha, por fim, venci, Michael ficara transtornado, virou a mesa num ataque estérico, um de seus socos quebrara um grosso vidro, quando sua ira era direcionada a mim, eu pedi calma a ele e por um instante o toreador se conteve, fiz uma proposta a ele, eu era um Caitiff, também era um admirador das artes, pedi a ele autorização para que ele me apresentasse ao príncipe enquanto sua cria e de bom grado lhe daria o tal quadro e dispensaria as suas obras de artes, Michael prontamente aceitou, mas pediu-me paciência, pois não era algo fácil o pedido, mas após dois meses ele me procurara e me convidou para um baile onde eu seria aceito.
Uma vez sendo Jhonatan
Eu, Jhonatan, sou um servo da torre de marfim, encontro-me a serviço dela, para ela e por ela trabalho, parece piada, mas a verdade é que não pretendo que o barco que busco ser comandante afunde tão logo, digamos que eu planeje que alguns dos que estão à bordo se afoguem, mas apenas isso, procuro tramar e jogar da mesma forma que os demais toreadores, só que com a malícia que as serpentes possuem. Creio que me veem como um membro respeitado, mas ao mesmo tempo devem saber da minha amizade com alguém influente, não sabem o que eu busco, da mesma forma que tento camuflar minhas jogadas através de subterfúgios.
Personagem:Thorsten Schneider/Johnatan Willians
Clã:Setita/Toreador
Natureza:Celebrante
Comportamento:Esperto
Geração:8ª
Refugio:Mansão
Conceito: Traficante de Antiquidades
Experiência: 174-75(ancilla)=99-12(atributos)=87-56(disciplinas)=31-12(talentos)=19-13(perícias)=6-6(conhecimentos)=0xp
Pontos Bônus: 5(antecedentes)+3 (força de vontade) 14(qualidades)
ATRIBUTOS (9 - 6 - 4)(12xp)
Físicos
- Força: 1+1(4xp)
- Destreza:1+1 (4xp)
- Vigor: 4+1 (Resistente, Determinado)
Sociais
- Carisma: 4+1 (Fala Mansa, Engraçado)
- Manipulação: 4+1 (Convincente, "Meu Deus como eu sou malandro")
- Aparência: 1+1
Mentais
- Percepção: 1+1(4xp)
- Inteligência: 3+1(Analítico)
- Raciocínio: 3+1(Mudar de Estratégia)
HABILIDADES (16 - 11 - 7)
Talentos(12xp)
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga:1+1(2xp)
- Esquiva:1+1(2xp)
- Empatia:3
- Expressão:2
- Intimidação:1+1(2xp)
- Liderança:1+1(2xp)+1(4xp)
- Manha:3
- Lábia:4 (mentiras impecáveis)
Perícias(13xp)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:1+1(2xp)
- Condução1(3xp)
- Etiqueta:1(3xp)
- Armas de Fogo1+1 (5xp)
- Armas Brancas:
- Performance:3
- Segurança:
- Furtividade:3
- Sobrevivência
Conhecimentos(6xp)
- Acadêmicos:1+1(2xp)
- Computador:1
- Finanças:1
- Investigação:
- Direito:1+1(2xp)
- Lingüística:3(inglês, Egípcio antigo, Árabe, Alemão e Espanhol)
- Medicina:
- Ocultismo:3
- Política:1+1(2xp)
- Ciências:
VANTAGENS
Antecedentes (( 5pb)
Recursos 5(2pb)
Geração 5
Lacaios 1(Arthur Malael – Jovem que lacei para tomar de conta dos negócios)(1pb)
Prestígio de clã (toreador) 1pb
Status (ganho ongame) camarilla 1
Aliados 1(ganho ongame)(traficantes do lado oeste da cidade)
Influência 1 (1pb) Delegacia de Polícia de Narcóticos
Identidade Alternativa (1pb) John Willians
---------------
DISCIPLINAS(6)(56xp)
Ofuscação 3
Presença: 3
Serpentes 1(10xp)+1(5xp)+1(10xp)
Dominação1(10xp)+1(7xp)+1(14xp)
Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: 1+1
- Autocontrole ou Instinto: 3+1
- Coragem: 3+1
HUMANIDADE:6
FORÇA DE VONTADE:4+3=7(3pb)
QUALIDADES e DEFEITOS
Madrugador-1pb
Frieza Lógica-1pb
Aura imaculada -1pb
Vontade de Ferro -3pb
Dívida de gratidão -3pb(Hárpia)
Prole 2pb (personagem do Argo)
Santidade (2pb)
Conhecimento Proveitoso (1pb) (sobre antiguidades)
DEFEITOS
Segredo Sombrio -1
Tic-Nervoso “coçar anel”-1
Exclusão de presas-1(Idosos)
Sem presas -2
Repulsa ao Alho -1
Fetiche ao se alimentar-1(só bebe sangue pelo pescoço da vítima)
OBS:
PRELÚDIO
BANCO DE XP
-----
BANCO DE DADOS
-----
ULTIMA ATUALIZAÇÃO: -----
FICHA DE LACAIO
- Spoiler:
Nome:
Personagem: Arthur Malael
Clã:
Natureza: Arquiteto
Comportamento:
Geração:
Refúgio:
Conceito: Economista
Saldo de XP: 0/0
________________________________________
2. Atributos
Físicos
- Força: 2
- Destreza:2
- Vigor: 2
Sociais
- Carisma: 2
- Manipulação:3
- Aparência: 2
Mentais
- Percepção: 2
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 4
________________________________________
3. Habilidades
Talentos
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 1
- Expressão:2
- Intimidação:2
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 2
Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 1
- Condução:1
- Etiqueta: 1
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance:1
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:
Conhecimentos
- Acadêmicos: 2
- Computador: 2
- Finanças: 3
- Investigação:
- Direito: 1
- Linguística:2(Espanhol,Chinês e Inglês)
- Medicina:
- Ocultismo:
- Política: 1
- Ciências:
________________________________________
4. Vantagens
Antecedentes
Recursos: 3
Contato: 1 Reitor da Universidade
Contato: 1 Acionista da bolsa de valores
Disciplinas:
- Potência: 1
- Presença: 1
Virtudes
- Consciência: 3
- Autocontrole: 3
- Coragem: 2
________________________________________
5. Demais Informações
Humanidade:
6
Força de Vontade:
2
________________________________________
6. Prelúdio
Arthur Malael era um recém formado da turma de especialização em finanças aplicadas à administração, não era um brilhante aluno, na verdade foi eleito de forma aleatória, até aqui tem correspondido bem, o fato de ele ser filho do delegado e trabalhar para mim me fez conhecer seu pai, que é delegado de uma delegacia de narcóticos da região central da cidade. Até aqui ele não tem noção de que é um lacaio, sempre apago as memórias dele, apesar de o Laço de sangue estar feito.
7. Banco de Dados
8. Aparência do Lacaio
- Spoiler:
Aparecia do Setita fodão:
- Spoiler:
aproximadamente , 1,85m de altura, pesando 85 quilos, olhos azuis, cabelos loiros, nem bonito nem feio, cabelo um tanto quanto bagunçado, bem vestido, utilizando sempre roupas de linho (vestimenta sagrada dos sacerdotes setitas), sempre com um sorriso no rosto e trejeitos analíticos, muitas vezes tem um péssimo costume de utilizar a ofuscação para apresentar-se de formas diferentes para pessoas diferentes, de forma a confundi-las ou a nunca pagar suas dívidas.
Saldo de XP: 0/0
Ganho de XP
História do Setita:
Entre criança, sente-se, recoste-se no sofá e conheça a história de uma verdadeira serpente, da glória de um filho de set ante aos demais vermes – pego uma taça com alguma vitae, enquanto dou um suave gole e deixo que a minha bela narrativa tome conta do cenário.
Nasci em 1890, na Alemanha, não faz muito tempo não é meu jovem? Só alguns 120 anos, o tempo foi generoso comigo, filho de ricos comerciantes, só poderia ser um riquinho mimado também, formei-me brilhantemente numa conceituada universidade de direito, graças à influência de meus pais não lutei durante a primeira guerra mundial, aprendi com meu velho a apoiar o lado vencedor e ganhamos bastante grana com a primeira grande guerra.
Com a recessão econômica as coisas não foram tão bem para o comércio que fazíamos, aqueles malditos judeus atrapalhavam nossos planos e apenas eles enriqueciam, logo Hitler acabara com os malditos, o que para mim foi um bom negócio, com algum dinheiro, meus pais me enfiaram em um maldito cargo burocrático do exército.
Então, eu era apenas um mimado que dependia da riqueza dos meus velhos? Em partes meu caro, em partes, eu era bem mais que isso, era um mentiroso manipuladorzinho nato e os anos ampliaram essa minha capacidade de saber dar rasteiras em joguetes sociais nos meus pobres concorrentes, o que era algo fantástico de se fazer.
Enfim, cheguei ao Egito para negociar algumas peças de arte e contrabandear mais algumas, logo encontrei Mekhat Nebetut, um brilhante sacerdote de Set, disfarçado de curador de algum museu mequetrefe, ele encontrava-se buscando por uma relíquia a algum tempo perdida e que caíra nas mãos de um clã de feiticeiros que tornaram-se também malditos, mas vamos a história.
O Egito, as pirâmides, areia no meu saco, desculpe-me pelo palavreado, mas aquele não era exatamente o meu lugar, apesar de a terra sagrada de Set merecer ser louvada e mais uma vez envolvida na escuridão do próprio, porém, eu enrolei esse senhor, chamado Mekhat, que acabou perdendo a tal geringonça para o clã dos magos imbecis, que também havia me enrolado, não sabia do valor de tal peça nem com o quê estaria lidando.
Mas como todo mentiroso precisa um dia ser pego, o Mekhat em sua grande experiência me capturou, não havia entendido porque ele não me matara, mas felizmente, ou infelizmente eu não sei o porque ao certo, eu não morri, ele pareceu admirar meus talentos e sagacidade.
Me tomou como seu pupilo, Mekhat era um habilidoso feiticeiro, porém nunca me ensinou nada sobre feitiçaria setita, o que para mim foi uma grande decepção, Mekhat me ensinou o básico, as disicplinas, sobre Camarilla, Sabá, Acordar Set e todo o resto que vocês acham que sabem sobre nós, por fim mandou que só retornasse quando eu verdadeiramente pudesse ter acesso à uma das bibliotecas setitas e para não me lançar no mundo indefeso e desprotegido me levou para um outro cainita mais velho me treinar.
Mas sou um verdadeiro zero a esquerda no que se refere à dar pancada, aprendi noções básicas, não sou um péssimo lutador, mas não estaria entre os melhores, certamente, nem mesmo consegui trilhar os caminhos de um guerreiro de Set, de proveito, aprendi a utilizar melhor minha língua, já que os meus dentes nasceram atrofiados, mais uma provação a qual Set deixara para mim vencer.
Depois de tomar tantos chutes, perdi 20 longos anos de não vida no Egito, sem nada proveitoso sendo feito, o que me sobrou? Sumir no mundo, fui então para a velha Berlim, recuperar o que era meu de direito, todos estranharam a minha juventude, mas peguei o capital e agora necessitava trilhar um novo caminho.
Lá na Alemanha, tornei-me um pequeno contrabandista de influência, era muito mais fácil permanecer incógnito, antes do advento destas malditas câmeras, GPS, celulares e o caralho a quatro, que acabaram com o sossego de qualquer amaldiçoado que se preze, quanto mais arcaicos os homens, mais fácil é manipulá-los.
O jogo seguia, aprendi a jogar poker, por sorte minha também havia um toreador que possuía alguma influência, ao qual, me apresentei-me como um Brujah sem influência e novato para a camarilla local, então dei a corda para ele, deixei ele me tomar muitas coisas, para depois ganhar, ganhei o direito de ele apresentar-me enquanto sua cria para a camarilla.
Pobre Michael, seus olhos azuis esperançosos me fizeram rir como um todo, quando me apresentou à Camarilla, tramar sua morte foi o próximo passo, deixei que sua localização escapasse ao Sabá, que o aniquilara prontamente, segredo este que guardo veemente, passo um do plano concluído.
Confiança deles, Set certamente estava feliz com meu belíssimo trabalho, meu mentor de camarilla, Michael tinha um sócio numa grande casa de espetáculos, tratava-se de um irmão de clã, Bastian Muller, um toreador alemão, o qual deveria ter enquanto uma peça no meu tabuleiro, para fortificar a minha versão da história ou simplesmente matá-lo.
Porém uma segunda morte em tão curto período de tempo atrairia toda a atenção para mim, já estava no clube deles, já havia recuperado minha grana, porém precisava jogar o risco do nêmeses de Michael para alguém e a figura mais óbvia era Raúl Goméz, um Brujah de origem hispânica, com quem Michael possuía uma antiga rusga e o próprio Bastian, que poderia lucrar com sua morte.
Enquanto isso a camarilla buscava por um Traidor, fui interrogado pelo príncipe e pelas harpias, como eu disse minhas experiências com os feiticeiros me fizeram, não de todo mal, afinal aprendi a controlar a minha aura com meu mestre, para evitar que pequenas mentiras fossem descobertas e a minha força de vontade que fora moldada pelo meu grande esforço, principalmente para aprender a lutar e a aturar meu mestre que me moldara para um dia ser um grande feiticeiro.
Enfim, soltei dicas baseadas nas ações de Bastian, o toreador ia encontrar sua morte final, indefeso ele estava, até que num último instante eu descobri uma ligação, por sorte entre o velhaco do Raúl e o Sabá, o maldito era realmente um traidor, aquilo me dava mais cartas e mais peças em meu tabuleiro, poderia guardar o segredo para depois, ou ter uma grande dívida de Bastian para comigo, nunca confiei no sangue quente dos Brujah mesmo, então simplesmente joguei a merda no ventilador.
Raúl e ó Sabá juntos, o mais irônico era que ele encontrava-se presente após o veredicto do príncipe, enquanto eu retorno com uma enorme fita k-7 no bolso, sim antes dos CD, DVDs e essa bugingangas, as fitas k-7s eram nosso único meio de gravar alguém, paguei caro a um mortal para montar uma fita com as imagens do maldito toreador, que eu mesmo tirei, com uma máquina de flash das antigas.
A máquina era do tamanho das minhas duas mãos, o flash disparara, no momento em que o Brujah entregava o papel para um paladino do Sabá, minha morte encontrava-se certa, o problema é que o meu tabuleiro possuía mais de uma peça e essa minha última jogada fora genial, utilizei um adolescente, um carteiro, vesti ele elegantemente e coloquei a máquina em suas mãos, e mandei ele tirar uma foto, do mesmo ângulo em que eu tiraria e correr numa direção, então eu me antecipei e tirei a primeira foto, logo em seguida ele tirou a segunda, o instante em que eles estavam cegos pelo flash foi mais que suficiente para mim esconder-me nas trevas de algum beco, agora retornava em segurança, os membros do Sabá achavam que possuíam o filme.
O passo seguinte foi ainda mais fácil, desmascará-lo em meio a um elísio, quando tentara fugir, Raúl fora derrubado pelos algozes e deixado para morrer no sol, uma belíssima cena, Bastian até hoje me deve sua vida e num ataque histérico, costumeiro do clã, ele deixou a cidade, buscando um outro rumo, ganhei pontos com a Camarilla local, mais ainda com Bastian.
Depois disso, resolvi migrar para o Bravo Novo Mundo, lá deveriam haver oportunidades infindas, paguei caro por um transporte decente, dentro de um container durante 15 dias, alimentando-me vagarosamente de uma prostituta italiana que havia encontrado, todo dia bebia um pouco mais, ao longo dos dois primeiros ela morrera, cheguei aos Estados Unidos da América morto de fome.
Logo comecei a andar e a vagar, rapidamente consegui identidades falsas, era um Membro bem recebido pela camarilla, até que um dia na cidadezinha de Phoenix, onde havia ido fechar alguns negócios com traficantes locais acabei descobrindo uma pedra preciosa e rara, estava eu parado, em frente ao Macdonalds, apreciando o belíssimo mundo capitalista, quando uma gritaria, um tumulto, adentrei o recinto com toda a minha calma e pompa, ali estava a pobre garota, com os dentes cravados na boca da atendente.
Provavelmente um lixo, sim só mais um caitiff, aquela coisinha pequena, poderia mata-la ali mesmo, mas isso seria algo bom para a camarilla e não para mim, habilmente contornei a situação, levando-a para meu refúgio, sabia que não poderíamos ficar muito tempo ali, quanto à camarilla, ela que se virasse com a sua merda de máscara, tinha uma nova carta na manga, mas a questão era, dar ela para o príncipe, como um presente e tentar ganhar sua confiança, ou fazê-la de meu brinquedo.
Logo descobri, através de suas memórias que ela tem amnésia, porém possui um estranho poder, ela consegue enxergar traços de um futuro rasgado, às vezes distante, às vezes próximo, ela me deu algumas dicas relacionadas à morte de alguns anciões, sempre visões catastróficas, pobre garota, mas set havia definitivamente me dado um belíssimo presente, finalmente uma recompensa.
Ps: Para toda a camarilla a garota que me acompanha é minha cria, ela tem alguma liberdade de agir, mas devido a meu prestígio não é transformada em cinzas pelos demais membros.
ps²: Meu refúgio fica numa grande casa, no porão desta, bem escondido e fechado com barras de ferro, em minha câmara de descanso, há um imenso mapa da cidade caído sobre uma mesa redonda, com alguma luz, o mapa encontra-se com algumas anotações, com dados sobre de quem são os territórios, sempre repletos de peças de xadrez espalhado sobre ele, no topo do elísio o Príncipe, o Rei.
Ps³: O toreador que eu salvei, hoje é harpia da cidade, como dívida de gratidão ele me introduziu na comunidade e me defende veemente dos olhos dos demais diante do príncipe.
Ps4: Meu prestígio de clã se deve às festas temáticas anuais que realizo, ocasião em que aproveito para contrabadear objetos provenientes do egito e algumas antiguidades que possa vender futuramente
Ps5: Após ter meu carniçal e passar a exercer alguma influência na delegacia, passei então a descobrir onde ficavam as mais importantes gangues da cidade, fui então até o lado leste, lá iniciei como um comprador comum, uma vez que compreender a movimentação da boca e adquirir confiança num primeiro contato eram fundamentais, aos poucos fui ganhando confiança dos donos da região, graças a meu jogo de poderes, entreguei a localização deles para a polícia, através de uma pequena denúncia, porém eu mesmo bolei um arrojado plano de fuga que levou os traficantes a acreditarem que eu, um bom comprador, os havia ajudado, assim sendo acabamos por formar uma aliança, eu os ajudo com a polícia local e eles me ajudam fornecendo-me minhas antiguidades, bem como algumas drogas e outras necessidades por um preço justo, temos assim uma relação de reciprocidade, acentuada pelo uso dos meus poderes do sangue. O traficante é Jhonatan Rios, provavelmente de origem hispânica, ele tem a pela um tanto quanto avermelhada, mantém alguma influência na entrada ilegal de produtos na cidade, não chega a ser um "rei" ou um "poderoso chefão", apenas tem alguns meios que considero interessantes para mim, ele tem me apoiado, enquanto eu busco evitar que ele seja preso, salvei a pele dele uma vez, mesmo que eu seja o puto que tenha causado sua desgraça.
ps6: Recuso-me a alimentar-me de idosos por ser um maldito preconceituoso, set deu-nos poder para dominar e ficarmos no topo aproveitando o caos, idosos velhos são seres que não mais podem servir aos ideais de set, uma vez que tiveram suas energias sugadas pelos Aeons, a vitae jovem cheia de entropia, essa sim é valorosa e forte, o caos inserido nela ajuda e dá mais poder a causa de Set, assim como busco pegar o sangue que vem diretamente do coração da vítima, aquele sangue mais carregado de paixões, ódios e sentimentos confusos, aquele sangue carregado dos presentes e das dádivas de Set, o vício, o sexo, o amor, ódio e caos.
Quanto ao jogo de Poker:
Não foi apenas um jogo, ou apenas um caminho, jogávamos em um bebedouro nos arredores de Berlim, um pub escuro e mal iluminado, figuras sinistras eram comumente vistas por lá, em um porão mais a dentro do lugar, funcionava um casino ilegal, lá haviam apostas de todos os tipos, a garantia de pagamento eram os músculos do enorme homem que parecia ser o responsável pelo lugar.
Estava jogando e ganhando, durante alguns dias andei quebrando a banca, notava que alguns passavam a me olhar torto, sabia que logo iriam sumir comigo para que eu parasse de vencer ou iriam colocar um jogador ladrão para tomar tudo que tinha ganho até o momento, um bom jogador sabe a hora de parar e o meu estava chegando, fui lá para uma última noite, me despedir dos otários que a tanto tempo me davam grana, só que quando ia me levantar, senti uma mão gelada tocar meu ombro, uma pele tão fria quanto a minha.
Eis que naquele ambiente mal iluminado me deparo com Michael, aquele que seria meu algoz por algumas semanas e minha carta na manga para o resto de minha vida, Michael tinha olhos bem azuis e um sotaque húngaro, trejeitos bem educados e se vestia com bastante classe, seu olhar parecia atravessar minha alma, e sem que eu pudesse fazer nada tive que jogar com ele, não havia como negar, o musculoso estava tampando a última saída e ali estava o meu adversário, atravessando meu corpo com seu olhar e talvez dissecando cada pensamento meu no instante em que passava o dedo pelo anel.
Então estalei o pescoço, sorri e pedi a Set para perder, joguei para perder, perdi em um dia um terço do que havia ganho, porém consegui puxar um bom assunto de Michael, ele era um aficionado por arte antiga, artefatos, qualquer coisa que tivesse um pouco de história, ao final, graças a minha boa conversa acabei por agradando e sendo convidado para jogos mais animosos no andar de cima de uma outra casa noturna, essa realmente era mais bela, apresentei-me a Michael enquanto um Brujah sem influência e marginalizado pela sociedade cainita até aquele momento, ele sempre me olhava enquanto superior.
Ao longo de um mês fui administrando minhas perdas, já havia perdido em 7 encontros tudo que havia ganho e mais metade do que tinha antes, porém havia conseguido um pouco da confiança, torrei outra boa parte em um quadro pintado por um grande artista do milênio passado, certo que o valor dele no mercado negro era bem menos significativo, mas ainda assim estava na pindaíba, comecei então a mexer nos brios de Michael, falando sobre apostar peças de arte e ao falar do quadro que possuía, Michael surtara e prontamente apostou suas obras de artes, mais especificamente um terço delas e eram muitas.
Michael possuía seu próprio museu particular, enfim, minha mão era regular e percebi o seu blefe, ele foi aumentando as apostas e eu tentando cobrir com tudo que tinha, talvez se Set não tivesse me ajudado eu teria perdido até o que não tinha, por fim, venci, Michael ficara transtornado, virou a mesa num ataque estérico, um de seus socos quebrara um grosso vidro, quando sua ira era direcionada a mim, eu pedi calma a ele e por um instante o toreador se conteve, fiz uma proposta a ele, eu era um Caitiff, também era um admirador das artes, pedi a ele autorização para que ele me apresentasse ao príncipe enquanto sua cria e de bom grado lhe daria o tal quadro e dispensaria as suas obras de artes, Michael prontamente aceitou, mas pediu-me paciência, pois não era algo fácil o pedido, mas após dois meses ele me procurara e me convidou para um baile onde eu seria aceito.
Uma vez sendo Jhonatan
Eu, Jhonatan, sou um servo da torre de marfim, encontro-me a serviço dela, para ela e por ela trabalho, parece piada, mas a verdade é que não pretendo que o barco que busco ser comandante afunde tão logo, digamos que eu planeje que alguns dos que estão à bordo se afoguem, mas apenas isso, procuro tramar e jogar da mesma forma que os demais toreadores, só que com a malícia que as serpentes possuem. Creio que me veem como um membro respeitado, mas ao mesmo tempo devem saber da minha amizade com alguém influente, não sabem o que eu busco, da mesma forma que tento camuflar minhas jogadas através de subterfúgios.
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