Vampiros - A Máscara
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Tensão em Nova York

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Mensagem por No One Qui maio 31, 2012 8:07 pm

TENSÃO EM NOVA YORK

O domínio da Dama Gélida manteve a cidade estável por longos anos. Mas se existe algum ditado que os grandes anciões ainda preservam de suas vidas mortais, é o de que "Tudo que é bom dura pouco". Diante da calmaria da cidade, foi uma surpresa e tanto quando assassinatos em massa começaram a acontecer com os membros da Seita. Inicialmente, nenhum membro muito importante foi destruído. Mas pouco a pouco, a escala de prioridades do assassino subia de Ancillaes até alguns anciões. Algozes que tentavam rastreá-lo desapareciam misteriosamente, e até o Xerife tinha receio de se envolver diretamente com o sujeito (embora apenas os mais perceptivos pudessem notar as cores cintilantes de medo pulsando em sua aura).

Porém, as coisas realmente saíram do controle da Príncipe quando seu amado Senescal foi assassinado. Nenhum membro da Seita tinha visto Blair naquele estado sentimental antes. Quem pudesse observar sua aura notaria intensas emoções de ódio, tristeza e amargura. Uma caçada de sangue foi decretada ao sujeito imediatamente, e até mesmo alguns membros vieram de outras cidades para procurar o maldito. Blair declarou que quem encontrar o maldito será imensamente recompensado pela torre de Marfim, além de que a Diablerie no indivíduo está liberada. Aqueles que se recusarem a participar da caçada serão interrogados pelo Xerife para garantir que não haja cumplicidade entre o assassino e os membros da Seita. Se recusar a ser interrogado e também de caçar o indivíduo implica na morte-final do membro (a própria Blair realiza o ato).


Jogadores da crônica: Tristan e Aradia (atualmente)
Dias de postagem: A decidir
OBS: Não darei nenhuma dica ou advertência, visto que os jogadores já tem experiência no jogo.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jun 01, 2012 11:22 am

Perturbado após desaparecer no vácuo mais profundo de algum plano espiritual, sumindo durante anos, dado como morto, Thorn, agora, estava de volta à Nova York, juntamente com Aradia Alarcão. Ambos passaram por muitos contratempos e desgostos. A saga com Ben Folks deixava seqüelas que o Giovanni não conseguia superar. Porém, permaneceu centrado, ainda nutria um derradeiro objetivo na cidade. Ficou sete dias sem fazer nada, sem vitae, sem nada. Deitado na escuridão confortável do quarto; jazeu ali, meditativo, no intuito de recuperar-se mentalmente. Por fim, alimentou-se com fartura.

Depois do tempo, finalmente, voltava à ativa. O Despertar do outrora Folken, já estava rumando para o derradeiro capítulo. Lembrou-se de Enzo Havalov Giovanni, um Visionário que acreditava no papel de Tristan dentro do Clã. Mas... Estaria o Senhor de Thorn errado? Evitava pensar no assunto, pois a própria Autoconfiança que nutria nas habilidades que herdara de Enzo e o orgulho de possuir a vitae Giovanni, o impediam de pensar o contrário.

”Chega” – refletiu, deixando os pensamentos para trás. Vislumbrou Aradia nua sobre os lençóis de seda escarlate, estava com o corpo lateralmente inclinado, delineando ainda mais as coxas e nádegas da exuberante Ventrue. Aproximou-se, degustando uma taça de vitae. Parou por longos segundos e admirou. ”Srta. Alarcão, tua formosura encantadora ainda faz meus olhos mortos ter alguma esperança, talvez um dia, quando eu finalizar os estudos sobre a Trilha da Pétala Entrelaçada, finalmente eu possa acreditar em algo duradouro vindo deste coração negro” – ponderou.

Ainda próximo da Cainita, deslizou o dedo indicador pelas costas dela, da nuca até a cintura, torneando todo àquele corpo pálido e perfeito. Com uma mordida na virilha, dava um saudoso bom dia para a Sangue Azul, mas não seria egoísta, logo ofereceu o próprio corpo para a Ventrue deliciar-se. Nesta altura, um laço de sangue completo formaria entre eles, tal objetivo, além de ser vontade do Ceifador, também era uma proteção. Ainda recuperando-se do baque mental que sofreu com Ben Folks, ligou para um amigo, Dr. Nuremberg.

- Quanto tempo, meu amigo. Fiquei afastado por um longo período, preso num plano espiritual nas proximidades de Nova Orleans, parece que estávamos corretos, o projeto é tão real quanto nossas almas impuras – dava uma pausa, fitando Aradia Alarcão com ternura, era óbvio que o Laço agia, mas com um propósito de pura lógica. - Espero que tenha apreciado meu último presente. Ah! Tenho um pequeno favor, Nuremberg, necessito de alguns corpos de indigentes; duas crianças meninas e dois corpos quaisquer, todos com prontuário e alguns pertences, do mesmo jeito que já tratamos outrora – falou normalmente, afinal, era normal este tipo de negociação entre Tristan e James. - Outra coisa... Deu certo eu entrar como sócio com o Paolo Maldini? Tal questão ficou pendente antes da minha ida para a maldita cidade de Nova Orleans – finaliza o Necromante, argumentando normalmente. Sempre tratou James Nuremberg com respeito, além de contar novidades e ajudá-lo financeiramente, fora isto, o Médico Ventrue é vassalo de Thorn, dificilmente negaria qualquer auxilio.

É de praxe o Dr. Nuremberg enviar alguns corpos para o Ceifeiro. Os “presuntos” chegam numa ambulância normal, que entra pelos fundos da mansão, deixando os corpos num cômodo específico. O Carniçal do Ventrue, geralmente, faz a entrega, pois os seguranças da propriedade do Giovanni já o conhecem. Tudo rotineiro.

”Laço de Sangue... Por mais que eu pesquise, creio que jamais entenderei o princípio disto. O Vampirismo não pode ser uma maldição divina, não encaixa. A lógica que eu sempre almejei, a Verdade por trás do véu, minha Trilha da Pétala Entrelaçada substituirá a Trilha dos Ossos? Talvez. Mas, duvido muito que era isso o meu Destino profetizado por Enzo. Qual será o futuro que ele via pra mim? Por que acreditou nesta existência? Por que morreu por mim? Droga! Maldição... Aqueles Setitas mataram o Senhor para evitar algo, não pode ser, por mais que os procure, por mais que peça ajuda, por mais que a Família investigue, nada, nada, nada consigamos... Por Augustus! Eu sou o teu Grilhão... Como não pensei nisto antes? Se realmente acreditava que eu empenharia um grande feito para a Família, tua morte não foi um fim, pois eu ainda não fiz nada, minha existência provavelmente lhe prende neste mundo” – analisou, pensando freneticamente e calculando inúmeras possibilidades.

Com a herança de Havalov, incluindo grimórios necromanticos, jóias e outros itens. Abriu a mão esquerda e a observou, retirando um anel de ouro branco do anelar, tal objeto pertencia ao Senhor de Tristan e tem sendo usado pelo Ocultista desde a destruição do Criador. Com um artefato de valor, fechou os olhos e vislumbrou a imagem de Enzo¹. Se desse certo, invocaria e conversaria com o Senhor. Caso não desse, prosseguiria com outro raciocínio.

- Enzo... Finalmente lhe encontrei – o encarou com atrocidade, emitindo uma voz fria e rouca. - O Senhor foi numa hora imprópria, me senti incapaz e inerte diante tuas profecias. Meu Pai, eu realmente possuo um propósito para a nossa Família? O Senhor lembra-se do porquê Diego Giovanni me queria aqui? Tudo está conectado, creio eu. Chegou o momento de finalizar minha estada na Big Apple, completarei a missão da adaga – explicou calmamente, fazendo uma nobre e sincera reverência logo após terminar de falar. - Perdão por ter demorado a compreender a Verdade. Explique-me o motivo de ter me abraçado, que destino é esse que sempre comentou? – em bom tom, com seriedade e respeito, falava articuladamente, propositalmente para Aradia Alarcão ouvir.

O Necromante continuava arquitetando os planos. Já estava decidido em aplicar o xeque-mate desde que retornou ao mundo físico. Libertar-se das garras draconianas de Folks, apenas remetia uma verdade indiscutível. ”Eu sou o verdadeiro Dragão, Ben. Tuas chamas não foram capazes de ceifar-me, falhou miseravelmente como todos que entraram no meu caminho. É... Finalmente. Hoje marca o meu despertar. O Despertar do Dragão das Sombras. O momento que tanto esperei, mais de cinco décadas construindo minha própria escada. Cheguei...” – arregalava os olhos levemente, encarando a Ventrue com intensidade.

- Minha Pétala Alma, em breve, tua existência mudará de maneira drástica, obviamente, para melhor. Você confia em mim? – estende a mão direita, sorrindo para ela. Se a invocação de Havalov tiver êxito, Thorn completará. - Com o Senhor ao meu lado, apenas decreta o óbvio, estou mais do que apto – cordialmente, mas com alguma psicopatia, relatava o que achava. - Você também, Lizzy, não esquecerei você, jamais. Tua ajuda nestes anos mostra teus verdadeiros sentimentos, obrigado – ele sorria e cantarolava “Last Kiss”, apenas desejava agradar a Eterna Noiva. - Quanto a você, minha Pétala, fundiremos nossas existências... – sorriu de maneira enigmática.

Enfim, esperou o tempo necessário, até a encomenda do Dr. Nuremberg chegar. Agradeceu ao Carniçal – ou a qualquer outro que estivesse lá e voltou-se para a sala de rituais, um cômodo adjacente a sala de estar da residência. Checou os corpos, usaria o que o Ventrue mandasse. Se tivesse crianças do sexo feminino, executaria um ritual neste mesmo instante. Entretanto, se apenas corpos “normais” estivessem ali, esperaria precisar dos trunfos. Porém, ainda contava com alguma ajuda, invocou diversos Inquietos em Nova Orleans, concentrou a visão por alguns segundos². Checou a Mortalha buscando: Noivo, Ronald, Tereza e Simone. Se todos estiverem ali, perfeito. Caso contrário, voltaria a agir³.

Com tudo certo, voltou a olhar Aradia. Aproximou-se da Ventrue, tocando-lhe a boca com os lábios, tão suave que, talvez, ela mal tenha sentido, mas, provavelmente, desesperadamente o tenha desejado. Voltou com a postura, oferecendo o braço para ela laçá-lo. Ajeitou o terno e a conduziu até o sofá.

- Sente-se, minh’Alma, fique a vontade, por favor. Vou ajeitar meu vestuário, volto já – e se retirou, indo para o quarto. O timbre normal, mas aveludado e sedutor, pura provocação para os instintos mortais da Sangue Azul. Espera. Expectativa. Ansiedade.

O Ocultista foi até o Laboratório superior, passou pelas duas portas-fortes de segurança e, dentro de um cofre escondido, retirou um pequeno artefato do vidro**. Acoplou-o e finalizou um depravado rito. Por fim, trocou de roupa, impecável. Desceu as escadarias e conduziu a Ventrue até o veículo. Rumaram para o Elísio. As notícias recentes alarmaram os sentidos do Ceifeiro, verificaria com Blair a veracidade dos fatos – afinal, o Senescal era uma pedra no caminho, não, um pedregulho, óbvio. A Príncipe nutre uma dívida de gratidão com Thorn, no passado, o Ceifeiro eliminou uma grave ameaça em NY, uma Assamita, membro da temida Mão Negra, do Sabá. Ela estava na cidade, provavelmente para assassinar um figurão importante da Camarilla ou espionando a cidade para um futuro ataque. Thorn nunca saberia, pois a entregou viva para a Príncipe, fato que aumentou ainda mais o favor que ela deve para o Necromante.

Chegou ao Elísio normalmente. Indagava Aradia, queria saber se ela o acompanharia ou esperaria no veículo. Independente da resposta sairia da Ferrari. Entrou no Elísio, cumprimentando todos ali presentes. Influente e respeitado, graças ao Status que nutria, soma de diversas ajudas e trabalhos realizados para o principado, Tristan falaria normalmente e brevemente com os membros da Camarilla. Por fim, pegou o elevador e foi até o último andar, local onde Blair fica. Anunciou-se para a Secretária e sentou, esperaria até ser atendido pela Príncipe. Quando a Secretária autorizou a entrada, levantou, arrumou as luvas de couro e a gravata, bateu três vezes na porta e entrou.

- Boa noite, Hoffman – a breve saudação, mais parecia uma melodia ritmada. O timbre rouco e sedutor poderia incapacitar diversos corações. Thorn faz uma leve reverência. Depois de ajudar Blair por duas vezes, de maneira direta, parou de tratá-la com formalidade, sempre falando diretamente com ela. Olhando nos olhos da Dama Gélida, Thorn sorria.

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¹. Linha do Sepulcro – Nível 2*
². Linha das Cinzas – Nível 1*
³. Linha do Sepulcro – Nível 2*
**. Ritual: Violação Perséfone*
*. Qualidade Autoconfiança.

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Mensagem por Aradia Ter Jun 05, 2012 12:14 am

Tudo aconteceu rápido demais, rápido pra Aradia, logo após se tornar a Mariposa, ou Bruxa Negra, como é mais conhecida; Todos os acontecimentos foram tão impactantes, fortes e destruidores, que embora tenha sobrevivido, os traumas permaneceram, foi uma fase importante. Viveu seu século de uma forma, e sempre tinha sido assim, mas agora nesses últimos anos tudo tinha mudado.

Todas as mudanças eram decorrentes de uma noite, à noite em abraçou James, que conheceu Tristan Thorn e viu a morte da assamita, membro da mão negra. Pensando naquilo ela percebe que era tudo o que ela pediu naquela noite, um “Dość monotonii” . O destino se encarregou sozinho quando ela tomou a iniciativa de romper com suas noites de tédio. Tristan Thorn, ali no Central Park, irritante como o imã para objetos de metal. Tudo depois dele foi caótico e traumático e a viagem que a Sangue Azul fez pela alma atormentada do Canita resultou naquele amor tão sujo e amaldiçoado pelo sangue.

Depois de retornar pra sua existência, máculas profundas pertubavam sua alma. E o branco de dentro de si era como uma espada que não poderia ser retirada. Meio inerte, nem atrás dos seus aprendizes ela foi. Ficar encarcerada num plano espiritual foi intenso, ao memso tempo em que lutar com metamorfos em Nova Orleans, também.

Tristan permaneceu inerte durante 7 dias, mas Aradia não. Nesta uma semana, a Bruxa alugará uma casa de show de pequeno porte e acertará alguns detalhes com a aliada, Anne. Contratará uma linda mulher para servir de isca, um show. A idéia é atrair a maior quantidade de pessoas, limitando o máximo em 60. Aradia gastaria cinco dias planejando o melhor local, seguindo todas as leias da seita para não violar nenhum domínio. Por fim, um dia antes, pagaria o cachê da dançarina “cantora “. Já no dia do show, usaria Majestade quando fosse anunciar o espetáculo, nisto, os seguranças trancariam o recinto.

A Bruxa Negra laçaria todos ali com Transe, completando o processo de “reforço”, obviamente, Anne ajudaria com o uso de Presença. Com a ajuda dos seguranças, tiraria uma foto de todos, adicionando nome, endereço, seguro social, estado civil e profissão. A idéia é dividir os lucros com Anne, cada uma ficaria com 30 pessoas. James, a fiel cria de Aradia, também estava presente, mas apenas como espectador.

Assim voltava para o covil do Necromante. No leito de Thorn, apenas ouvia o Giovanni tratando de vários e vários assuntos, sentia a energia e magnitude daquele Cainita, de tão intensa que era, permanecia fixo como as chamas seladoras que levariam Aradia para o fim. Mas, pobre mariposa, tão fascinada e hipnotizada pelo brilho, que nem notava o perigo ardente que a cercava... Sorria, ao sentir o toque gélido, fechava os olhos e respirava fundo, sorrindo mentalmente, o que mais queria era provar aquela maravilhosa vitae novamente.

-Minha existência já mudou, Sr. Thorn, no mesmo momento em que você surgiu naquele estacionamento – Ela sorria de maneira cativante. O rubor da pele da Ventrue, que tantas vezes fez Tristan delirar, estava ali, pronta para o toque, mas ela deu um passo para trás, provocante. - Confio, minha Pétala Alma... Fundir... – Aradia permanecia pensativa.

Quanto ao Elísio, Aradia permaneceu no carro. Lá, ligou para Anne mais uma vez. Usaria todo o charme que tinha ao falar com ela. Com uma voz encantadora e um trato especial, certamente ela estaria mais flexível (principalmente se o plano do Rebanho tenha dado certo).

- Minha querida amiga, necessito de um importante favor... – Diz Aradia com tranqüilidade e seriedade, mas sem perder o timbre sedutor de sempre. - Gostaria que me apresentasse teus contatos na Polícia, você já se mostrou tão Influente e capaz, sempre me ajudando, queria muito que você dividisse comigo. Meu Paramour e eu, iremos recompensá-la com um montante quase milionário e objetos místicos, coisa que eu não entendo, mas ele sim. E então, temos um negócio? Você estaria lucrando em duas frentes, Anne. Pense bem, uma mão lava a outra¹ – negocia a Bruxa, argumentando e seduzindo a aliada.

Em seguida, concentraria por alguns minutos, e conversou com a Mentora Espiritual, Tereza.

- Fique pertinho de mim. Existem tantas coisas que eu ainda preciso entender...Queria saber o motivo da minha existência lhe prender aqui, Tereza... Meu pai e minha mãe, na antiga fazenda... Não... Não... – Diz Aradia, aproximando-se mais da Mentora e relembrando do passado.

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¹. Manipulação + Lábia + Status + FV
*. Voz Encantadora.

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Mensagem por No One Sáb Jun 09, 2012 1:22 am

ARADIA ALARCÃO


Tantas situações perigosas e emocionantes, tantas descobertas, tanto crescimento psicológico, tudo em apenas alguns meses ao lado de Tristan Thorn. O que existia naquele cainita para atrair tantos fatos interessantes para a não-vida da até então entediada cainita? Aradia refletia sobre o assunto.

Contudo, enquanto o seu mais novo amado permanecia inerte em sua Mansão, a Ventrue não perdia seu tempo dessa forma. Desejava mais poder, mais influência, mais súditos. E então tudo foi planejado. Durante cinco dias pesquisou qual seria o melhor local para sua fachada, seguindo as leis de domínio da Camarilla. Depois de uma longa pesquisa, encontrou uma antiga casa de show velha e esquecida. Aquele era o melhor local para não atrair a atenção da Camarilla, mas será que ao menos atrairia os mortais? Há anos aquela velha casa não abria suas portas. De qualquer forma, tudo seria resolvido com uma belíssima cantora.

Muitos antigos fregueses ficaram sabendo da notícia, e resolveram reviver os seus momentos de juventude naquela velha casa. Alguns indivíduos de classe pobre aproveitavam-se da situação para tomar alguns drinques, pois toda aquela oferta parecia boa demais. Assim, em algumas horas, os 60 humanos já estavam lá. Foi quando os seguranças fecharam as portas e o verdadeiro "show" começou.

Spoiler:

Todos os humanos pareciam estar sobre o efeito da Presença de Aradia. Porém, até quando eles estariam? Aquela era uma dúvida que assolava a Ventrue, por saber que o efeito de seus poderes era limitado. De qualquer forma, uma boa impressão era tudo que precisava. Acarretou os dados dos humanos e concluiu o seu plano com sucesso. James observava a situação a todo instante... Ao sentir-se sobre o efeito de majestade, quando o efeito cessou, ele veio até a sua senhora para alguns questionamentos sobre aquele magnífico poder.

[OFF: Irei pular a descrição da interação da Aradia com o Tristan, pois vocês tem total liberdade para interpretá-la da maneira como acharem adequado. Como foram feitas mais ações individuais, vou narrar separadamente por enquanto.]

Tristan seguia para o Elysium, sozinho. Enquanto isso, Aradia ligava para sua mais próxima aliada.

Spoiler:

-Boa noite querida... - Diz Anne com uma voz agradável. - Hmm... Parece uma proposta interessante. Mas gostaria de saber especificamente de quanto estamos falando e do que se trata estes objetos dos quais você me falou. De qualquer forma, ele também estaria se beneficiando com esses contatos. Mande ele me procurar depois para negociarmos, ok? Beijos querida... - Finaliza a aliada, desligando.

Enquanto ainda esperava pelo seu amado, Aradia aproveitava o seu tempo para tentar obter algumas informações com sua mais nova Mentora. Afinal, por que ela decidiu ajudá-la? Que tipo de ligação elas possuíam?

-Seu pai... Era e ainda é um monstro. - Diz ela, com uma voz rancorosa. - E o motivo pelo qual eu ainda existo é para me vingar dele. Por algum motivo, quando você também sentiu esse desejo de vingança, eu passei a me sentir ligada a você. E juntas, vamos finalmente destruir este maldito! - O olhar de Teresa mudava de repente. Seus olhos se arregalavam e sua voz era de alguém muito agitado. Percebendo o seu repentino descontrole ao falar de seu assassino, ela se recompôs e não pronunciou mais nada, permanecendo de costas para Aradia.

Aradia refletia sobre as palavras ditas pela Aparição. Seu pai era realmente tão ruim quanto ela julgava ser?
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Mensagem por No One Sex Jun 29, 2012 11:41 pm

TRISTAN THORN


Os últimos tempos tinham sido difíceis e surpreendentes para o Necromante. Sua não-vida vinha mostrando-se muito mais interessante do que jamais fora, embora também estivesse muito mais perigosa. O escapar de uma morte tão previsível tinha abalado a psique do Giovanni. Sua trilha, em uma versão muito mais centrada, ensinava que seus seguidores não deveriam temer a morte, mas será que Tristan chegaria a este estágio um dia? Sete dias passaram-se enquanto o Giovanni permanecia inerte, quase como se estivesse em uma espécie de Torpor consciente. Ao completar o seu ciclo de reflexão, alimentava-se e voltava a ativa, esperando estar psicologicamente recuperado.

Relembrava de seu falecido senhor. Dos propósitos que ele dizia ter para ele, ou melhor, que Tristan teria para todo o seu Clã. Em seguida, desfrutava de sua amada. Era estranho sentir tais sentimentos depois de ter cometido tantas atrocidades, de fato um laço de sangue era mesmo um dom muito poderoso na manipulação de alheios. Completou seu laço com êxito. Ligou para seu aliado em seguida.

-Hmm... Entendo. Deve ter sido uma experiência muito interessante, gostaria que você me falasse melhor sobre isso pessoalmente. – Diz ele, na medida em que o Giovanni contava de sua aventura. – Sim, sempre aprecio os teus presentes, meu amigo. Quanto a tais cadáveres, eu irei providenciar... Daqui a aproximadamente 2 horas meu lacaio deve chegar aí para deixá-los. – Diz ele, confirmando o pedido do Giovanni. – Bom, com relação à associação, conversaremos sobre isso pessoalmente, aproveitando para que você me conte mais detalhes sobre essa sua “aventura”. – Finaliza o aliado cordialmente.

Terminando sua ligação, Tristan era tomado por pensamentos e lembranças de seu senhor. De fato, suas dúvidas eram muitas, principalmente com relação ao seu tal “destino”. Não era possível que seu senhor não estivesse ligado a ele de alguma forma, ele não teria morrido por ele a toa. Ou melhor, ninguém morreria por ninguém a toa.

Focalizando sua Necromancia nos presentes e lembranças de seu falecido senhor, o Giovanni tentava invocar sua presença. Autoconfiante, tinha certeza de que seu senhor apareceria. E então por fim, tentou.

Nada. Absolutamente nada aconteceu. O Giovanni tentou invocar o espírito de seu senhor várias vezes, para ter certeza de que não tinha sido nenhum erro seu. Mas ainda assim... Nada.

Como aquilo era possível? O Giovanni irritava-se. A Besta rugia diante de sua autoconfiança abalada. Cerrava seus punhos afim de amenizar sua raiva. Enzo, teria ele mentido para o Giovanni o tempo inteiro? Não fazia sentido!

Após um leve acesso de fúria, o Giovanni retomava o controle. Nutria novamente sua confiança ao relembrar do fracasso de Ben. Ao imaginar o seu futuro, que ele ainda acreditava ser promissor, mesmo diante de sua falha. Estaria o Giovanni tornando-se um megalomaníaco? Seu ego estava muito maior do que jamais fora antes.

Conversava com Aradia, obtendo êxito em suas positivas respostas. Em seguida, tentava agradar a Eterna Noiva, utilizando de seus dons para observá-la. Ao olhar para sua antiga amada, podia ver sua expressão irritada e um olhar assassino para Tristan e Aradia.

-Sabes que eu te amo, e pra sempre te amarei. Mas não abuse de minha paciência, eu posso ser fiel a você, mas não tenho obrigação de tolerar esta vadia mimada. – Dizia ela, com uma voz irritada, fazendo chamas surgirem em uma de suas mãos na medida em que observava a Ventrue. Em seguida, retirava-se do quarto, seguindo para sala de costas, ainda irritada. A Ventrue sentia medo ao ouvir as palavras da Aparição, principalmente ao ouvir o barulho de fogo. Por mais que pudesse ouvi-la, sabia que não podia interagir diretamente com ela, e aquele era o maior problema.

Tristan surpreendia-se levemente diante da atitude de sua noiva. Seu ego e confiança eram tão grandes que confiavam demais no fato de que ela era “completamente leal”. De qualquer forma, sabia que teria que evitar tais atitudes com Aradia na sua frente, caso contrário logo Lizzy poderia perder o controle para sua Sombra ou seja lá o que fosse seu lado negro.

Realizando os rituais necessários, o Giovanni partia para o Elysium com a Sangue Azul. Antes disso, checou se as aparições que o acompanhavam anteriormente continuavam lá, mas decepcionou-se ao ver que apenas Tereza permanecia com eles. Tratou de invocar os outros, obtendo êxito.

[OFF: Pode interpretar a interação com eles e com Aradia como quiser. Vou pular para parte do Elysium agora.]

Após seguir para o Elysium e falar com alguns membros no caminho, Tristan finalmente fora atendido pela Dama Gélida, que estava sentada em uma grande mesa, trajando um vestido negro, belíssima como sempre.

-Boa noite, Tristan. O que deseja em minha casa? – Indaga ela, sem muitos arrodeios.

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Mensagem por No One Sex Jul 06, 2012 9:32 pm

[OFF] Quero só deixar o pessoal da Administração/Moderação avisados que a Crônica já foi concluída pelo MSN com os jogadores (e sim, diferente da maioria das Crônicas, essa teve um final xD). Logo mais, postarei tudo aqui, com a devida organização (não faço isso agora porque é muita coisa e não to com tempo). Portanto, peço que deixem o tópico aqui por mais um tempinho. [/OFF]
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Mensagem por No One Seg Jul 09, 2012 1:06 am

Bom, como está em cima da hora pra encerrar o ciclo e dar a XP, e eu ando com pouco tempo pra editar as postagens, vou postar apenas os históricos do MSN mesmo. Como está tudo salvo no Word, vou separar por páginas, pra ficar mais organizado.

PRIMEIRA PÁGINA:
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SEGUNDA PÁGINA:
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TERCEIRA PÁGINA:
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QUARTA PÁGINA:
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QUINTA PÁGINA:
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Mensagem por No One Seg Jul 09, 2012 2:43 am

Continuando...

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SÉTIMA PÁGINA:
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OITAVA PÁGINA:
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OITAVA PÁGINA:
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NONA PÁGINA:
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DÉCIMA PÁGINA:
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DÉCIMA PRIMEIRA PÁGINA:
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DÉCIMA SEGUNDA PÁGINA:
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DÉCIMA TERCEIRA PÁGINA:
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DÉCIMA QUARTA PÁGINA:
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DÉCIMA QUINTA PÁGINA:
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DÉCIMA SEXTA PÁGINA:
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DÉCIMA SÉTIMA PÁGINA:
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DÉCIMA OITAVA PÁGINA:
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DÉCIMA NONA PÁGINA:
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VIGÉSIMA PRIMEIRA PÁGINA:
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VIGÉSIMA SEGUNDA PÁGINA:
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VIGÉSIMA QUARTA PÁGINA:
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VIGÉSIMA QUINTA PÁGINA:
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VIGÉSIMA SEXTA PÁGINA:
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VIGÉSIMA SÉTIMA PÁGINA:
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Mensagem por No One Seg Jul 09, 2012 2:49 am

Finalizando...

VIGÉSIMA OITAVA PÁGINA
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VIGÉSIMA NONA PÁGINA:
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TRIGÉSIMA PRIMEIRA PÁGINA:
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TRIGÉSIMA SEGUNDA PÁGINA:
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TRIGÉSIMA TERCEIRA PÁGINA:
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TRIGÉSIMA QUARTA PÁGINA:
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[FIM]
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