Marjorie McMillan -- Toreador -- Independente
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Marjorie McMillan -- Toreador -- Independente
Nome: Linna
Nome OFF: Lívia
Personagem: Marjorie McMillan (MMc)
Clã: Toreador independente
Comportamento: Criança
Natureza: Monstro
Geração: 10
Refugio: Um apartamento num prédio estilo depósito, no centro da cidade, onde também funciona seu estúdio de música.
Conceito: Jovem
Experiência: ---
ATRIBUTOS
Físicos (3)
- Força: 1
- Destreza: 1 +2
- Vigor: 1 +1
Sociais (5)
- Carisma: 1 +2 (5PB)
- Manipulação: 1 +2 (5PB)
- Aparência: 1 +3 (Atraente)
Mentais (7)
- Percepção: 1 +2
- Inteligência: 1 +2
- Raciocínio: 1 +3 (Especialização: ganhar a dianteira)
HABILIDADES
Talentos (13)
- Prontidão: 2
- Esportes: -
- Briga: -
- Esquiva: 1
- Empatia: 3
- Expressão: 2 +1 (2PB)
- Intimidação: 1
- Liderança: 1
- Manha: -
- Lábia: 3
Perícias (9)
- Empatia c/ Animais: -
- Ofícios: -
- Condução: -
- Etiqueta: 3
- Armas de Fogo: -
- Armas Brancas: 1
- Performance: 3
- Segurança: -
- Furtividade: 2
- Sobrevivência: -
Conhecimentos (5)
- Acadêmicos: 1
- Computador: 1
- Finanças:-
- Investigação:-
- Direito:-
- Lingüística: 1
- Medicina: -
- Ocultismo: 1
- Política: 1
- Ciências: -
VANTAGENS
Antecedentes (5)
Geração 3 (+1 +2PB, 1PB extra veio da mudança de Defeitos, e resolvi gastá-lo aqui), Recursos (+3), Lacaios (Carniçal) (+1)
Disciplinas(3)
Presença (Transe +3)
Virtudes (7)
- Consciência: 1 +1
- Autocontrole: 1 +2
- Coragem: 1 +4
HUMANIDADE: 5
FORÇA DE VONTADE: 5 +2 (2PB)
QUALIDADES e DEFEITOS
Substituindo "Exclusão de presa (Crianças) -1" por "Obsessão -2"
Estatura baixa -1
Voz encantadora (+2)
PRELÚDIO
Olá, querida. Fico feliz que tenha se juntado a mim. Visto o grau o de imidade que estamos prontas a assumir, me sinto na obrigação de contar-lhe algumas pequenas particularidades a meu respeito. Afinal, não estamos com pressa alguma, estamos? Ah! Lindo sorriso!
Nasci no ano de 1949, em Gloucester, na Inglaterra. Não se assuste, sei que estou muito conservada para 63 anos. Fui filha única, pois minha mãe teve um parto difícil e nunca mais poderia engravidar. Tive uma infância muito feliz, rodeada de luxos e riquezas, afinal, meu pai era um empresário e grande curador de obras de artes valiosíssimas nas horas vagas, estava sempre em museus, e era também um músico frustrado. Uma das maiores alegrias da vida dele era ver que eu, porém, tinha talento para a música, para o canto. Tinha tudo o que queria do meu pai. Eu chamo isso de criança privilegiada, vocês chamam de criança mimada. Não me importa. Passei minha infância no coral da Igreja, desde que me lembro, até ficar doente. Ah, a doença... Ainda me lembro da dor, dos dias na cama, dos olhares de pena e desespero... Os choros, porém, tinham uma bela melodia...
Meu pai tinha um cliente muito especial. Seu nome era Sir Anthony Winbledone. Um senhor de aproximadamente uns 30 a 35 anos, extremamente galante e, apesar disso, solteiro. As criadas se derretiam quando ele aparecia lá em casa, sempre muitíssimo bem vestido. Sempre depois da janta, nunca para a mesma. Sempre muito educado e falando de negócios com meu pai, mas sempre fazendo questão de tirar alguns minutos para me pedir para cantar. A expressão em seu rosto era a minha recompensa. E um doce ou outro que sempre havia em seu bolso.
Mas como eu ia dizendo, tudo corria bem até 1962, aos 13 anos, quando fui atingida por uma pneumonia. Nunca imaginei que respirar pudesse ser um ato de tanta dor. O médico me deu não mais que uma semana de vida. No dia seguinte, ouvi meus pais discutindo. Na manhã depois, minha mãe saiu de casa. Na mesma noite o carismático Sir Winbledone foi à nossa casa. Parecia que especialmente fora me visitar. Ele me olhava com ternura, com animação, com decisão. Ele me fazia carinho na testa, como se tirasse qualquer fio imaginário do meu cabelo liso e escuro que ainda estivesse ali, então ele se recurvou sobre mim. Vi um deslumbre de dentes potiagudos, como os de um animal, e senti um beijo gelado e delicado em meu pescoço. Não sei se era a febre ou não, mas tudo ficou entorpecido. As paredes estavam entorpecidas. A cama. Eu. Veio então a escuridão.
Pra mim foram apenas minutos, mas quando acordei, a primeira coisa que ouvi do meu pai foi "Ah! Até que enfim. Cinco noites de espera!". Meu quarto estava diferente, havia pesadas cortinas em todas as janelas, e aparentemente uma cobertura extra na porta também. Havia mais alguma coisa... as cores estavam mais interessantes, e a textura das paredes e móveis me chamou muito mais atenção, mesmo aparentando serem as mesmas de sempre. Me levantei automaticamente da cama, foi quando notei que não estava mais doente. Respirar não doia mais. E antes que o desespero pudesse tomar conta de mim, veio um aperto na garganta, uma espetada no estômago e uma sede. Sede. Nunca havia passado por nada parecido com aquilo. No que eu desabei a gritar, Sir Winbledone e meu pai me seguraram, Jane, a minha babá, entrou desesperada pela porta do quarto. Ela não sabia que eu havia acordado.
A beleza dos seus olhos me encantou. Eu nunca havia reparado naquela cor-de-mel translúcida. Os senhores me soltaram quando parei de me debater, e lentamente caminhei na direção de Jane. Ela me olhava assustada, e eu lhe disse "Estou com sede". Instintivamente tomei sua mão e cravei-lhe os dentes. Ela não gritou. A expressão de pavor logo deu lugar a algo parecido com satisfação. Mais tarde descobri que era prazer.
Sir Winbledone me separou da senhora antes que algo ruim acontecesse. Eu já estava satisfeita, mas não sabia que tinha que parar. Ele sentou-se comigo e tivemos uma longa conversa. O pior momento foi quando ele disse pra eu colocar a mão sobre o peito e eu percebi que ali não batia mais um coração. Nâo batia mais nada.
Na noite seguinte me mudei para o sítio de meu Senhor. Jane chorava tão desconsoladamente na minha partida, que pedi para que ela fosse conosco, e meu Senhor assim permitiu. Passamos os 30 anos seguintes no mais puro requinte, prazer e paz. Fui apresentada ao príncipe, e à sociedade da Camarilla. Frequentei festas. Aprendi sobre os Membros. Conheci pintores, atores, músicos e alguns outros que se acham tudo isso. Nos momentos menos agitados socialmente, lia alguns livros que meu Criador tinha em sua biblioteca particular. Passei muitos bons momentos com Jane e a menina à qual deu a luz algum tempo depois, Anne. Jane me levava para as ruas à noite, e me ajudava a atrair jovens músicos bêbados e fracassadas aspirantes a atrizes, e quando sua beleza estava decadente e insuficente, Anne passou a nos ajudar.
Tudo parecia bem, até que uma noite Sir Winbledone não retornou ao nosso abrigo. Esperei mais duas noites para entrar em desespero. Fui até o Príncipe, mas ele disse que meu Senhor deveria estar caçando ou cuidando de assuntos pessoais, que eu não deveria me meter e que não tinha tempo para perder comigo. Noites e noites se passaram. Até que numa noite recebi a visita de uma neófita chamada Sophie. Ele me contou que meu Senhor estava investigando o Príncipe, e que aquilo estava incomodando as pessoas erradas. Ela não soube me dizer mais nada. Foi quando eu decidi que seria apenas eu contra o mundo, à procura do meu Mestre. Vendi todas as suas propriedades e comprei um espaço num prédio-depósito, no centro da cidade. Levei Anne comigo, lógico. Ela poderia sempre se passar por minha babá ou irmã mais velha.
Transformei o espaço em um apartamento, onde eu e Anne vivemos confortavelmente. Além disso, também construí um estúdio musical, onde posso treinar, e o qual posso alugar para bandas undergrounds e artistas voz-e-violão aspirantes a novo sucesso musical. Dá para pagar as contas. São pessoas que, assim como você, ouvem a minha voz e em 3 minutos estão aqui sentados comigo, solícitos e vulneráveis. Anne, que agora tem 31 anos, cuida das coisas legalmente para mim. Afinal, quem daria ouvidos a uma criança de 13 anos?!
Sozinha, me vi obrigada a garantir um pouco de proteção, até que eu consiga encontrar meu Mestre novamente. E para isso aquela bela moça de cabelos dourados está comigo. Já me conformei que talvez agora não eu esteja mais atrás de um Membro; pode ser apenas uma memória, e minha busca se transformará em vingança. Lembrei das lições que meu Mestre tinha dado sobre nossa influencia sobre os mortais em suas várias facetas. Dou à Anne um pouco do meu sangue periodicamente e é tudo de que ela precisa para me idolatrar. Porque é preciso menos que isso para me amar.
Fiz muitas coisas das quais muita gente não se orgulharia para conseguir informações sobre o paradeiro do meu Senhor. Estas paredes à prova de som abafam gritos perfeitamente. Por elas passaram mortais e vampiros. E não vou parar até saber o que aconteceu.
Não sei se a perda do meu Senhor tem a ver com essa escuridão em mim. A vontade que tenho de... Ah, chega é o suficiente. Quer uma taça de vinho? Isso, agora segure firme. Isso não vai doer, mas eu gosto que doa.
OBS: Marjorie está em busca de seu Senhor, que sumiu misteriosamente, e a única pista que ela tem é que ele investigava o Príncipe. Para obter informações, ela torturou mortais e vampiros, e cometeu diablerie. Este é um segredo que ela costuma guardar, mas é cada vez mais perigoso visto o prazer que ela sente com choros, sangue e gritos. Sempre que necessário para conter uma vítima, Anne a ajuda em troca de algo.
Ela tem uma coleção de bonecas que vai desde a época de sua mortalidade e não gosta que ninguém mexa nelas. Talvez o bem-estar de Anne e sua coleção sejam os únicos apegos discretos que tenha à sua vida mortal e ao seu resto de humanidade, pois traz agradáveis lembranças do passado.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: 1,50, aparenta 13 anos, magra, cabelos negros lisos, olhos castanhos, pele pálida e delicada, extremamente bonita, como uma boneca. Pois uma bela voz.
EQUIPAMENTOS: Não carrega muita coisa consigo, apenas um celular, que serve tanto como contato pessoal e de negócios no estúdio. Se veste como uma menina, geralmente com vestidos. Acho razoável que, com Recursos 3, ela possua um carro popular, que é dirigido por Anne quando necessário.
BANCO DE XP
BANCO DE DADOS
ULTIMA ATUALIZAÇÃO
Nome OFF: Lívia
Personagem: Marjorie McMillan (MMc)
Clã: Toreador independente
Comportamento: Criança
Natureza: Monstro
Geração: 10
Refugio: Um apartamento num prédio estilo depósito, no centro da cidade, onde também funciona seu estúdio de música.
Conceito: Jovem
Experiência: ---
ATRIBUTOS
Físicos (3)
- Força: 1
- Destreza: 1 +2
- Vigor: 1 +1
Sociais (5)
- Carisma: 1 +2 (5PB)
- Manipulação: 1 +2 (5PB)
- Aparência: 1 +3 (Atraente)
Mentais (7)
- Percepção: 1 +2
- Inteligência: 1 +2
- Raciocínio: 1 +3 (Especialização: ganhar a dianteira)
HABILIDADES
Talentos (13)
- Prontidão: 2
- Esportes: -
- Briga: -
- Esquiva: 1
- Empatia: 3
- Expressão: 2 +1 (2PB)
- Intimidação: 1
- Liderança: 1
- Manha: -
- Lábia: 3
Perícias (9)
- Empatia c/ Animais: -
- Ofícios: -
- Condução: -
- Etiqueta: 3
- Armas de Fogo: -
- Armas Brancas: 1
- Performance: 3
- Segurança: -
- Furtividade: 2
- Sobrevivência: -
Conhecimentos (5)
- Acadêmicos: 1
- Computador: 1
- Finanças:-
- Investigação:-
- Direito:-
- Lingüística: 1
- Medicina: -
- Ocultismo: 1
- Política: 1
- Ciências: -
VANTAGENS
Antecedentes (5)
Geração 3 (+1 +2PB, 1PB extra veio da mudança de Defeitos, e resolvi gastá-lo aqui), Recursos (+3), Lacaios (Carniçal) (+1)
Disciplinas(3)
Presença (Transe +3)
Virtudes (7)
- Consciência: 1 +1
- Autocontrole: 1 +2
- Coragem: 1 +4
HUMANIDADE: 5
FORÇA DE VONTADE: 5 +2 (2PB)
QUALIDADES e DEFEITOS
Substituindo "Exclusão de presa (Crianças) -1" por "Obsessão -2"
Estatura baixa -1
Voz encantadora (+2)
PRELÚDIO
Olá, querida. Fico feliz que tenha se juntado a mim. Visto o grau o de imidade que estamos prontas a assumir, me sinto na obrigação de contar-lhe algumas pequenas particularidades a meu respeito. Afinal, não estamos com pressa alguma, estamos? Ah! Lindo sorriso!
Nasci no ano de 1949, em Gloucester, na Inglaterra. Não se assuste, sei que estou muito conservada para 63 anos. Fui filha única, pois minha mãe teve um parto difícil e nunca mais poderia engravidar. Tive uma infância muito feliz, rodeada de luxos e riquezas, afinal, meu pai era um empresário e grande curador de obras de artes valiosíssimas nas horas vagas, estava sempre em museus, e era também um músico frustrado. Uma das maiores alegrias da vida dele era ver que eu, porém, tinha talento para a música, para o canto. Tinha tudo o que queria do meu pai. Eu chamo isso de criança privilegiada, vocês chamam de criança mimada. Não me importa. Passei minha infância no coral da Igreja, desde que me lembro, até ficar doente. Ah, a doença... Ainda me lembro da dor, dos dias na cama, dos olhares de pena e desespero... Os choros, porém, tinham uma bela melodia...
Meu pai tinha um cliente muito especial. Seu nome era Sir Anthony Winbledone. Um senhor de aproximadamente uns 30 a 35 anos, extremamente galante e, apesar disso, solteiro. As criadas se derretiam quando ele aparecia lá em casa, sempre muitíssimo bem vestido. Sempre depois da janta, nunca para a mesma. Sempre muito educado e falando de negócios com meu pai, mas sempre fazendo questão de tirar alguns minutos para me pedir para cantar. A expressão em seu rosto era a minha recompensa. E um doce ou outro que sempre havia em seu bolso.
Mas como eu ia dizendo, tudo corria bem até 1962, aos 13 anos, quando fui atingida por uma pneumonia. Nunca imaginei que respirar pudesse ser um ato de tanta dor. O médico me deu não mais que uma semana de vida. No dia seguinte, ouvi meus pais discutindo. Na manhã depois, minha mãe saiu de casa. Na mesma noite o carismático Sir Winbledone foi à nossa casa. Parecia que especialmente fora me visitar. Ele me olhava com ternura, com animação, com decisão. Ele me fazia carinho na testa, como se tirasse qualquer fio imaginário do meu cabelo liso e escuro que ainda estivesse ali, então ele se recurvou sobre mim. Vi um deslumbre de dentes potiagudos, como os de um animal, e senti um beijo gelado e delicado em meu pescoço. Não sei se era a febre ou não, mas tudo ficou entorpecido. As paredes estavam entorpecidas. A cama. Eu. Veio então a escuridão.
Pra mim foram apenas minutos, mas quando acordei, a primeira coisa que ouvi do meu pai foi "Ah! Até que enfim. Cinco noites de espera!". Meu quarto estava diferente, havia pesadas cortinas em todas as janelas, e aparentemente uma cobertura extra na porta também. Havia mais alguma coisa... as cores estavam mais interessantes, e a textura das paredes e móveis me chamou muito mais atenção, mesmo aparentando serem as mesmas de sempre. Me levantei automaticamente da cama, foi quando notei que não estava mais doente. Respirar não doia mais. E antes que o desespero pudesse tomar conta de mim, veio um aperto na garganta, uma espetada no estômago e uma sede. Sede. Nunca havia passado por nada parecido com aquilo. No que eu desabei a gritar, Sir Winbledone e meu pai me seguraram, Jane, a minha babá, entrou desesperada pela porta do quarto. Ela não sabia que eu havia acordado.
A beleza dos seus olhos me encantou. Eu nunca havia reparado naquela cor-de-mel translúcida. Os senhores me soltaram quando parei de me debater, e lentamente caminhei na direção de Jane. Ela me olhava assustada, e eu lhe disse "Estou com sede". Instintivamente tomei sua mão e cravei-lhe os dentes. Ela não gritou. A expressão de pavor logo deu lugar a algo parecido com satisfação. Mais tarde descobri que era prazer.
Sir Winbledone me separou da senhora antes que algo ruim acontecesse. Eu já estava satisfeita, mas não sabia que tinha que parar. Ele sentou-se comigo e tivemos uma longa conversa. O pior momento foi quando ele disse pra eu colocar a mão sobre o peito e eu percebi que ali não batia mais um coração. Nâo batia mais nada.
Na noite seguinte me mudei para o sítio de meu Senhor. Jane chorava tão desconsoladamente na minha partida, que pedi para que ela fosse conosco, e meu Senhor assim permitiu. Passamos os 30 anos seguintes no mais puro requinte, prazer e paz. Fui apresentada ao príncipe, e à sociedade da Camarilla. Frequentei festas. Aprendi sobre os Membros. Conheci pintores, atores, músicos e alguns outros que se acham tudo isso. Nos momentos menos agitados socialmente, lia alguns livros que meu Criador tinha em sua biblioteca particular. Passei muitos bons momentos com Jane e a menina à qual deu a luz algum tempo depois, Anne. Jane me levava para as ruas à noite, e me ajudava a atrair jovens músicos bêbados e fracassadas aspirantes a atrizes, e quando sua beleza estava decadente e insuficente, Anne passou a nos ajudar.
Tudo parecia bem, até que uma noite Sir Winbledone não retornou ao nosso abrigo. Esperei mais duas noites para entrar em desespero. Fui até o Príncipe, mas ele disse que meu Senhor deveria estar caçando ou cuidando de assuntos pessoais, que eu não deveria me meter e que não tinha tempo para perder comigo. Noites e noites se passaram. Até que numa noite recebi a visita de uma neófita chamada Sophie. Ele me contou que meu Senhor estava investigando o Príncipe, e que aquilo estava incomodando as pessoas erradas. Ela não soube me dizer mais nada. Foi quando eu decidi que seria apenas eu contra o mundo, à procura do meu Mestre. Vendi todas as suas propriedades e comprei um espaço num prédio-depósito, no centro da cidade. Levei Anne comigo, lógico. Ela poderia sempre se passar por minha babá ou irmã mais velha.
Transformei o espaço em um apartamento, onde eu e Anne vivemos confortavelmente. Além disso, também construí um estúdio musical, onde posso treinar, e o qual posso alugar para bandas undergrounds e artistas voz-e-violão aspirantes a novo sucesso musical. Dá para pagar as contas. São pessoas que, assim como você, ouvem a minha voz e em 3 minutos estão aqui sentados comigo, solícitos e vulneráveis. Anne, que agora tem 31 anos, cuida das coisas legalmente para mim. Afinal, quem daria ouvidos a uma criança de 13 anos?!
Sozinha, me vi obrigada a garantir um pouco de proteção, até que eu consiga encontrar meu Mestre novamente. E para isso aquela bela moça de cabelos dourados está comigo. Já me conformei que talvez agora não eu esteja mais atrás de um Membro; pode ser apenas uma memória, e minha busca se transformará em vingança. Lembrei das lições que meu Mestre tinha dado sobre nossa influencia sobre os mortais em suas várias facetas. Dou à Anne um pouco do meu sangue periodicamente e é tudo de que ela precisa para me idolatrar. Porque é preciso menos que isso para me amar.
Fiz muitas coisas das quais muita gente não se orgulharia para conseguir informações sobre o paradeiro do meu Senhor. Estas paredes à prova de som abafam gritos perfeitamente. Por elas passaram mortais e vampiros. E não vou parar até saber o que aconteceu.
Não sei se a perda do meu Senhor tem a ver com essa escuridão em mim. A vontade que tenho de... Ah, chega é o suficiente. Quer uma taça de vinho? Isso, agora segure firme. Isso não vai doer, mas eu gosto que doa.
OBS: Marjorie está em busca de seu Senhor, que sumiu misteriosamente, e a única pista que ela tem é que ele investigava o Príncipe. Para obter informações, ela torturou mortais e vampiros, e cometeu diablerie. Este é um segredo que ela costuma guardar, mas é cada vez mais perigoso visto o prazer que ela sente com choros, sangue e gritos. Sempre que necessário para conter uma vítima, Anne a ajuda em troca de algo.
Ela tem uma coleção de bonecas que vai desde a época de sua mortalidade e não gosta que ninguém mexa nelas. Talvez o bem-estar de Anne e sua coleção sejam os únicos apegos discretos que tenha à sua vida mortal e ao seu resto de humanidade, pois traz agradáveis lembranças do passado.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: 1,50, aparenta 13 anos, magra, cabelos negros lisos, olhos castanhos, pele pálida e delicada, extremamente bonita, como uma boneca. Pois uma bela voz.
EQUIPAMENTOS: Não carrega muita coisa consigo, apenas um celular, que serve tanto como contato pessoal e de negócios no estúdio. Se veste como uma menina, geralmente com vestidos. Acho razoável que, com Recursos 3, ela possua um carro popular, que é dirigido por Anne quando necessário.
- Spoiler:
Carniçal: Anne
ATRIBUTOS
Físicos (4)
- Força: 1
- Destreza: 1 +2
- Vigor: 1 +2
Sociais (3)
- Carisma: 1 +1
- Manipulação: 1
- Aparência: 1 +2
Mentais (6)
- Percepção: 1
- Inteligência: 1 +3 (Resolvedor de problemas)
- Raciocínio: 1 +3 (Orador vigoroso)
HABILIDADES
Talentos (7)
- Prontidão: -
- Esportes: -
- Briga: 2
- Esquiva: 1
- Empatia: -
- Expressão: 1
- Intimidação:-
- Liderança:-
- Manha: 2
- Lábia: 1
Perícias (11)
- Empatia c/ Animais: -
- Ofícios: 1
- Condução: 2
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 3
- Armas Brancas: 3
- Performance:-
- Segurança: 1
- Furtividade: -
- Sobrevivência: 1
Conhecimentos (4)
- Acadêmicos: -
- Computador: -
- Finanças: 3
- Investigação:-
- Direito: 1
- Lingüística: -
- Medicina: -
- Ocultismo: -
- Política: -
- Ciências: -
DISCIPLINAS
Potência 1, Presença 1
VIRTUDES
Consciência: 2
Autocontrole: 2
Coragem: 3
PRELÚDIO
Sobre a jovem lá na sala? Ah, sim, ela se chama Anne, e pouco feliz teria sido minha não-vida sem ela.
Quando me vi sem meu Senhor e praticamente sozinha e sem proteção, percebi que seria necessário mais do que algumas palavras de sugestão para as pessoas para que eu me mantivesse. Dei a ela do meu Sangue, e criou-se um laço entre nós que me é muito útil. Logo depois que nos mudamos e começamos meu negócio, percebi que não poderíamos viver de sorte. Ela estudou Contabilidade para mentar a sanidade das nossas finanças, e fez aulas de tiro e defesa pessoal com meu encorajamento e total apoio. Com certeza ela pode garantir sua própria segurança e a minha, se necessário for.
Ela pode não parecer muito simpática, mas é uma moça muito inteligente que resolve as questões da casa e do estúdio, é praticamente uma mãe cuidando da casa e dos negócios. Se houver algum impasse com cliente que ela seja incapaz de resolver, EU resolvo. Ela é dócil e fiel, passou a vida inteira comigo. Este mundo também é a vida dela, ela não conhece outra realidade. Para ela, ESTA é a realidade. Acho que como a mãe dela também sempre esteve comigo, para ela o instinto de me servir é natural. E por mais que ela se envolva com vocês mortais, ela sabe guardar muito bem os segredos que viu na noite.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: Cabelos ondulados e olhos cor-de-mel, pele clara. 1,71m, 62kg, mantém a forma treinando na academia, além de garantir práticas de tiro ao alvo uma vez por semana.
EQUIPAMENTOS: Ela sabe que a noite é perigosa. E o dia também. Carrega sempre consigo uma Glock na bolsa Prada e às vezes uma faca. Tem visual clássico e de negócios durante o dia, e recentemente adotou um visual mais goth-punk à noite, e as botas são perfeitas para carregar uma faca.
BANCO DE XP
BANCO DE DADOS
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painkiller- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 36
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