Vampiros - A Máscara
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Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá.

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Mensagem por Eve Blackrose Seg maio 11, 2015 2:16 pm



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Los Angeles, a cidade dos anjos. A Camarilla tinha forte influência em um dos maiores estados da America, se não total. Graças ao império de Ivan Tassarov, um Ventrue influente e poderoso.

Suas idéias e táticas superaram a astucia e habilidades de Jeremy McNeil, um influente anarquista que tinha a intenção de transformar Los Angeles no Estado livre Anarquista. Jeremy foi executado e os Anarquistas que haviam perdido seu estepe fugiram para não sofrerem a morte-final.

Anos se passaram e Los Angeles agora sofria uma outra ameaça, não inédita, o Sabá chegou sorretariamente e atacou a Camarilla onde mais lhe dói, seu controle. Não tomando para si, mas destruindo inteiramente suas conexões a Camarilla só tinha seus próprios punhos para se defender, o que não foi suficiente.

Com a vitoria do Sabá, as ruas de Los Angeles ficaram mais violentas e sombrias do que o habitual, sua economia também caiu, a máscara havia sido quebrada algumas vezes por cainita gulosos, ou fanáticos. Aos poucos, os vampiros de baixo acabaram desaparecendo. O conselho de bispos Penelope Montesquiê do clã Lasombra, Stephen Groh do clã Gangrel AT, e Klaus Vanger do clã Tzimisce enviaram paladinos para descobrir o que houve com esses cainitas desaparecidos, e um video de um membro da Espada de Caim foi encontrado em um apartamento, o cainita havia sido torturado e interrogado delatando o refugio de muitos dos vampiros que haviam desaparecido.


Bispos:

O sabá enfrentava sua primeira ameaça como uma Arquidiocese, sacos de sangue fanáticos e corajosos. O conselho de Bispo agora estava recrutando vampiros voluntários sejam bando ou que ajam por conta propria para caçar os Caçadores de Bruxa na cidade. Uma oportunidade de crescimento e prestigio na seita seria abertamente oferecido aos cainitas que investigassem e abatessem esses Caçadores idiotas que queriam bater de frente com seus predadores .
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Mensagem por Eve Blackrose Seg maio 11, 2015 3:18 pm


ELYON KAMEROTH






Elyon havia chegado durante o dia escondido dentro de um caixão e branca em outro, uma viagem financiada pelo Arcebispo de New York que teria como destino o local direto de onde encontraria Jauron, o mesmo  contato da Mão Negra que o próprio Arcebispo havia lhe indicado, talvez o ultimo favor que teria daquele cainita.

Era uma noite de sexta-feira. Elyon abre seus olhos ferinos e apenas vê o negrume à sua volta, aquela  claustrofobia que só um caixão poderia causar, mas só uma estaca poderia superar, era sentida pelo Gangrel Urbano que imediatamente empurra aquela tampa de madeira dando de cara com uma janela de vidro.

Olhando ao redor via o quarto sem iluminação alguma além da pouca luz irradiada de fora. Via a chuva fraquíssima bater e escorrer o vidro, assim como uma longa estrada que daria acesso à cidade e algumas árvores balançando ao ritmo do vento noturno, uma decoração ligeiramente lúgubre.

Olhando minuciosamente com seus olhos que tudo enxergavam no escuro, via móveis forrados por cobertores velhos e empoeirados, algumas cadeiras talvez ou mesas, mas certamente que no canto da esquerda havia um armário velho, duas portas fechadas uma do lado direito e outra à frente próxima dos móveis forrados. Além disso uma coisa que Elyon notava e que certamente começaria a preocupá-lo: Onde estava o caixão de Branca?

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Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá. Empty Re: Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá.

Mensagem por No One Seg maio 11, 2015 6:58 pm

O Gangrel decidiu ligar para o contato da Mão Negra que o Arcebispo havia lhe passado. Afinal, ele não poderia passar o resto da eternidade sem uma identidade fixa, e se precisaria recomeçar com um novo nome, era melhor fazer isso logo. Entrar para Mão Negra parecia ser uma opção agradável, visto que ele se encaixava perfeitamente no perfil dos membros, e esperava com isso subir rapidamente na hierarquia da sub-seita.

O Arcebispo financiou a sua viagem diretamente ao encontro do contato. Elyon não poderia abandonar Branca, nem se quisesse, então reservou para ela um caixão ao seu lado. Branca era uma garota ingênua que ainda descobria o mundo, por isso exigia uma certa paciência por parte do Gangrel. Se não fosse pelo laço de sangue, ele nunca teria permanecido ao seu lado. Afinal, Elyon era um cainita velho e egoísta, ele não perderia o seu tempo cuidando de uma criança qualquer, mesmo que essa criança tivesse salvo sua vida. No entanto, com o laço de sangue foi impossível ignorar a garota. Quando mal-tratado por aquele que lhe laçou, um cainita pode adquirir pouco a pouco forças para lutar contra o laço, mas Branca nunca foi desagradável com o Gangrel. Pelo contrário, ela era extremamente doce, sensível e bela, além de ter salvo a sua vida... Por mais que o egoísmo do Gangrel fosse grande, ele não conseguia resistir a um laço com alguém tão agradável, de modo que ela era uma de suas principais preocupações.

Ao acordar, o Gangrel logo saiu do caixão e, com seus olhos bestiais, vasculhou toda a sala escura. Ele rapidamente notou que Branca não estava ali, e isso já lhe deixou automaticamente tenso. Ele levantou rapidamente e começou a vasculhar o local. Antes de sair da sala, conferiu os armários, vendo o que tinha dentro de cada um. Depois, tentou abrir as portas, começando pela próxima aos móveis. Ele continuaria vasculhando o local até encontrar Branca ou algum indivíduo que estivesse no local e pudesse lhe dar uma explicação.

OFF: Caso as portas estejam trancadas, considere que virei névoa pra passar por elas. Se não encontrar nada relevante pela primeira porta, vou procurar pela segunda.
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Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá. Empty Re: Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá.

Mensagem por Eve Blackrose Ter maio 12, 2015 12:53 am

Elyon Kameroth



Se Elyon possuísse um coração vivo seria capaz de que o mesmo estivesse pulsando fortemente só de pensar que Branca estava longe de si e desprotegida. Aquela doce e adorável figura jovial tanto em sua aparência branca como negra eram como o centro da vida do Gangrel Urbano que ele simplesmente não podia cogitar ignorar e é nesse empasse que o vampiro começava a procurar pistas.

Primeiramente ele retira os cobertores velhos de cima dos móveis, e uma névoa de poeira é levantada mas felizmente o vampiros não era uma criatura viva a décadas e por tanto não precisava de uma respiração. O criado mudo e a mesa que estavam empilhados um em cima do outro eram de uma arquitetura antiga, talvez tão antiga quanto o próprio Gangrel pois ele via alguma familiaridade naquele design, um design da época de Ulisses, mas agora Elyon não tinha tempo para relembrar do passado, seja para sentir sua falta ou desprezá-lo, pois tinha de procurar mais pistas do paradeiro de Branca.

Agora ele retirava o lençol do armário levantando a mesma névoa de poeira de antes, se depara com o espelho e imediatamente vendo seu reflexo sente um arrepio, um arrepio em sua espinha que nunca tinha sentido antes e aquela sensação desconfortável de que estava sendo observado infestava seu ser, era apenas mais motivo para encontrar logo Branca.

Ele abre o armário mas dentro do mesmo não havia absolutamente nada, agora lhe restavam as portas. Elyon tinha duas opções, a porta da frente que estava mais próxima dos móveis e porta da direita. Ele decide ir pela porta da frente e a mesma estava destrancada e ao abrir o som incomodo e arrepiante do rangido da mesma se propaga no ar.

O vampiro via à sua frente um corredor feito de madeira quebradiça, ao fundo ele via uma luz, uma luz de abajur talvez pois aquela luz não dançava como o reflexo do fogo e junto dessa luz ele via a sombra de uma silhueta, como se alguém estivesse próximo à luz. Ele se aproxima da luz no final do corredor olhando pela quina da porta e então percebe que aquela silhueta não era de uma pessoa, mas sim de um cabideiro com um monte de roupas por cima e um chapéu que com a direção da luz dava a impressão de ser uma pessoa. O local onde estava agora era uma sala de estar bem velha, havia duas janelas uma no canto da esquerda e outro no da direita, no centro haviam dois sofás velhos e uma mesa com um tabuleiro de xadrez e suas peças espalhadas até mesmo pelo chão. Ao lado esquerdo de uma das cadeiras estava o abajur e mais afastado estava uma vitrola velha. Aquela sala de estar era bem vazia mas algo mais estava para preencher o ambiente e o Gangrel percebe vindo de uma das portas à frente, uma grande criatura monstruosa que necessitara se agaixar para passar pela porta e com seus olhos monstruosos chega a encarar o Gangrel propagando um estranho e baixo som animalesco.


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Mensagem por No One Ter maio 12, 2015 1:11 pm

O Gangrel não encontra nada relevante ao vasculhar o local, pelo menos inicialmente. Tudo ali parecia ser muito antigo, o que indicava que o cainita dono do local, certamente Jauron, também era. Porém, o mais preocupante foi a ausência de Branca no local. O que poderia ter acontecido com ela? Elyon não queria nem pensar nas possibilidades, ele apenas queria encontrá-la o mais rápido possível.

Elyon ainda estava na antiga sala de estar quando percebeu alguém se aproximando. Ele fica atento e encara o local de onde ouviu o barulho. Por fim, um verdadeiro monstro aparecia, uma criatura que faria qualquer humano sair correndo dali apenas pela sua imagem apavorante. Felizmente, Elyon não era mais humano há um bom tempo. Ele já tinha visto criaturas realmente apavorantes no decorrer de sua não-vida, e aquela visão não iria amedrontá-lo, embora ainda tivesse lhe deixado levemente surpreso.

-Boa noite - Ele responde ao barulho animalesco da criatura - Então você é o Jauron?

Elyon estava calmo, embora ainda que atento e pronto para se esquivar de qualquer possível ataque da criatura. Afinal, ele não tinha como saber se aquilo era o Tzimisce ou uma criatura monstruosa e irracional criada por um deles, mas ele apostava na primeira opção. Ele também esperava que o Tzimisce soubesse do paradeiro de sua amada, que não saía de sua cabeça desde que acordara.
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Mensagem por Eve Blackrose Ter maio 12, 2015 5:21 pm

De fato aquele monstro era horrendo, mas nada que, de um monstro para outro não pudesse ser compreendido e Elyon sabia bem disso.

Ainda preocupado com o paradeiro da estranha cainita que tinha o Gangrel em suas delicadas e singelas mãos, o vampiro se comunica com aquela criatura que ele suspeitava ser aquele que deveria ajudá-lo a ser outro alguém, já que seu verdadeiro eu havia sido tomado à força. Por sua vez, a criatura não demonstrava hostilidade além de sua aparência monstruosa e aterrorizadora, e assim continua, um novo som animalesco baixo é soltado pela criatura que faz um sinal negativo com a cabeça e em seguida  leva uma das cumpridas garras até o pulso, como se estivesse indicando um relógio de pulso. Aquilo poderia ser confuso para o vampiro ou não, mas algo que era bem claro era que a criatura gesticulava com a sua garra para que o Gangrel o seguisse, e logo em seguida ela começa a abaixar-se para passar novamente pela mesma porta que havia entrado, aquele monstro de fato era muito alto.

Aquele ambiente era estranho e este a quem Elyom estava interagindo também, embora parecesse ter inteligencia não falava, mas o mundo em que vivia era cheio de surpresas e aquele lugar, aquela criatura ou seja lá o que viesse a acontecer se o seguisse, também poderia levá-lo a uma surpresa.


Última edição por Black Thief em Qua maio 13, 2015 12:45 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por No One Ter maio 12, 2015 9:11 pm

A criatura não fora capaz de responder verbalmente ao cainita, no entanto demonstrava possuir racionalidade. O monstro fazia um sinal de relógio de pulso, algo que podia indicar que talvez estivesse muito cedo para Jauron ter despertado, visto que Elyon sempre acorda antes da boa maioria dos vampiros (qualidade madrugador). No entanto, mesmo tal gesto não sendo tão claro, o gesto que ele fazia para que o Gangrel lhe seguisse era evidente. Logo o monstro voltava a se abaixar para passar pela porta. Mesmo com seus quase 2 metros de altura, Elyon ainda podia aparentar ser baixo perto daquela criatura.

O Gangrel seguia a criatura com atenção. Não sabia para onde estavam indo, mas acreditava que fosse ao encontro de Jauron. Enquanto caminhavam, o Gangrel ainda observava o local, mas sem desviar sua atenção do monstro. A doce Branca continuava sendo sua principal preocupação. Precisava encontrá-la logo para poder focar melhor na sua própria não-vida, precisava saber que ela estava em segurança.
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Mensagem por Eve Blackrose Qua maio 13, 2015 1:04 am

Elyon seguia a grande criatura por um corredor pequeno, o corredor possuía paredes forradas em veludo verde decorado com pequenos triângulos dourados envolvidos em uma espécie de arco, mas como todo o resto do estabelecimento onde jazia, a idade castigava aquela decoração que um dia podia ter sido bela mas agora era suja e desgastada.

O vampiro não conseguia ver muito à frente pois o monstro que o conduzia era realmente muito grande, necessitando até mesmo ficar com a nuca inclinada para que sua altura não o impedisse de transitar entre os cômodos, o que obviamente o Gangrel percebe que seria uma vantagem caso uma briga com aquela coisa ocorresse.

A criatura começava a subir um lance de escada que ficava no canto direito do corredor, encostado à parede, porém aquele não era o fim pois apesar de haver uma escada a qual subiriam ainda havia mais chão à ser explorado à frente mas que não passariam por lá ainda. O seu bizarro anfitrião necessitava agachar-se mais ainda para subir aquela escadaria, até que sede espaço para que Elyon também subisse, mas antes de pisar no segundo degrau ele sente novamente aquele arrepio na espinha e a impressão de que alguém acabara de passar por trás dele invadem o Gangrel e no ato reflexo quando olha para trás confirma que sempre pode confiar em seus instintos predatórios, pois uma silhueta havia acabado de passar correndo adentrando novamente na sala de estar que o Gangrel havia acabado de sair. Já a criatura à frente continuava subindo as escadas parecendo que não havia notado o indivíduo como Elyon havia notado.

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015-05-12 21:58:53 Elyon Kameroth rolls 6 dice to Percepção + Prontidão 10,3,7,1,7, 6 [3 successes]
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Mensagem por No One Qua maio 13, 2015 11:05 pm

Elyon acompanha o monstro enquanto observa a desgastada residência. Eles começam a subir uma escada quando o Gangrel tem novamente aquela sensação de que havia mais alguém ali. Ele olha rapidamente e dessa vez confirma sua dúvida ao ver uma silhueta correndo para a sala de estar.

O Gangrel precisava checar o que era aquilo, primeiro porque certamente representava algum perigo para si e também pela possibilidade desse alguém saber algo sobre o paradeiro de Branca. Afinal, ele poderia estar ali há bem mais tempo e podia estar envolvido no sumiço de sua amada (tal possibilidade deixava o Gangrel furioso e tenso, mesmo sendo apenas uma hipótese). Antes de partir em disparada, ele precisava chamar a atenção de seu anfitrião, mas de uma maneira que não chamasse a atenção da misteriosa silhueta.

O Gangrel dá duas leves batidas na parede, esperando que o anfitrião voltasse sua atenção para ele. Caso isso não fosse o suficiente, ele bateria mais duas vezes. Se o anfitrião olhasse, Elyon apontaria para a direção da sala de estar, com um olhar que demonstrava que havia algo de errado lá e em seguida partiria na direção do local. Caso o anfitrião não notasse as batidas, o Gangrel não perderia mais tempo e partiria na direção da sala de estar de qualquer modo. Afinal, ele tinha que ser rápido para que a silhueta não fugisse.

Assim que descesse a escada e estivesse fora do campo de visão do monstro, Elyon ativaria a sua ofuscação (nível 4) e iria na direção da sala de estar (caso ele não estivesse sendo observado, a ofuscação faria efeito automaticamente). Ele também usaria as suas garras como precaução para um possível combate.
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Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá. Empty Re: Temporada de Caça aos Caçadores - Crônica Sabá.

Mensagem por Eve Blackrose Qui maio 14, 2015 12:48 am

Elyon não era pego desprevenido, ele pegava suas presas desprevenidas. Tentando chamar atenção do anfitrião monstruoso para que o mesmo também tomasse ciência de um possível invasor naquele casarão apodrecido, o Gangrel chega a bater levemente uma vez, porém o monstro parece não escutar e dá o segundo passo a subir a escadaria, é então que o Gangrel novamente bate com leveza na parede mais duas vezes e consegue a atenção da criatura que vira-se para o Gangrel e o mesmo tenta sinalizar seu recado.

O monstro tinha sua atenção presa no vampiro e vira-se na direção dele, o vampiro se prontifica e não havia como estar fora do campo de visão do monstro por enquanto mas isso não era problema pois seus dons noturnos ainda lhe beneficiavam. Utilizando da ofuscação, Elyon começava a tornar-se uma figura fantasmagórica, transparente e difícil de ser detectada ainda mais naquele ambiente escuro. Não ficara totalmente invisível como provavelmente gostaria, mas em verdade não seria qualquer um que conseguiria detectar o vampiro naquele estado.

Aquilo não era tudo, ainda necessitando se preparar mais para um possível embate, o vampiro usa o sangue maldito para tornar-se um predador mais perigoso do que costumava ser, fazendo suas longas e poderosas garras que eram capazes de cortar até pedras e metal crescerem e tornarem-se as armas mais letais da noite. Consequentemente o vampiro começava a sentir a fome consumi-lo de dentro para fora, e a besta querendo novamente bater até arrombar a jaula. Ainda podia contê-la, sim, mas era fato que logo precisava se alimentar se não quisesse ficar mais bestial do que já era, o que não era difícil pois a besta estava mais próxima do vampiro do que jamais esteve, mais próxima de tomá-lo inteiramente para si, pela eternidade, cortesia das terríveis vivências pelas quais o Gangrel passou por todos esses longos anos.

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2015-05-13 21:33:29 Elyon rolls 10 dice to Ofuscação 4 8,10,7,6,3, 3,6,1,3,1 [3 successes]
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Mensagem por No One Qui maio 14, 2015 2:06 pm

Elyon alerta o monstro sobre a possível presença de um invasor, apontando para direção da sala de estar com um olhar sério. Em seguida, ele utiliza sua ofuscação, que embora não tivesse feito com que ele desaparecesse completamente diante da criatura, ainda foi capaz de camuflá-lo muito bem. Em seguida ele parte em disparada na direção da sala de estar.

Enquanto suas garras crescem, o Gangrel sente sua sede de sangue aumentar. De fato, ele não havia se alimentado muito bem na noite anterior, e precisava se alimentar novamente logo. No entanto, ele ignora a sede e foca-se apenas no possível invasor, chegando enfim a sala de estar. Para sua surpresa, ninguém estava lá de novo. Aquilo irrita o Gangrel de um modo que ele respira fundo, mesmo sem precisar. Ele já havia sofrido com alucinações no passado, por causa de um vingativo lobisomem. Porém, depois que ele foi capturado pela Camarilla, nunca mais tinha sofrido com elas. Afinal, o lobisomem ao ver a situação drástica em que o Gangrel se encontrava, deve ter satisfeito o seu ódio ao ver o quanto ele já estava ferrado e deixado o Gangrel de lado. Não fazia sentido que ele apenas recomeçasse com as alucinações tanto tempo depois, a menos que... não fosse ele. Quem poderia ser o responsável por isso, então? Um Ravnos, um Malkaviano? Ou seria um Lasombra escondido na forma de sombra, como Gerônimo fazia? E será que esse novo inimigo tinha alguma coisa a ver com o sumiço de Branca? O Gangrel ainda tinha esperança que não. Talvez ela apenas estivesse em um cômodo diferente, talvez...

O Gangrel dava uma boa vasculhada no local e se certificava de que não havia mais ninguém ali. Irritado no fundo, mas não demonstrando isso fisicamente, o Gangrel reaparecia e voltava ao encontro do monstro, que certamente ainda estava longe da sala de estar devido a sua lerdeza. Se nada acontecesse em seu trajeto, ele guardaria suas garras, para que o monstro não pensasse nenhuma besteira.

-Pensei ter visto alguém indo para sala de estar - Ele responde com naturalidade, numa expressão neutra e fria, como sempre (Elyon evitava demonstrar suas reais emoções, embora estivesse irritado com a situação e preocupado com Branca) - Mas aparentemente foi um engano. Vamos continuar o trajeto.
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Mensagem por Eve Blackrose Qui maio 14, 2015 3:10 pm

Elyon não via alternativa alem deixar aquela situação de lado, por enquanto. Construindo em sua mente ligações sobre a situação com Branca e aquela impressão que acabara de ter, o vampiro resolve voltar e seguir para junto do monstro que estava esperando o Gangrel no corredor.

O monstro não emite aqueles aterrorizantes sons animalescos, ele apenas volta a guiar o Gangrel escada acima onde eles adentram um porta da qual seu anfitrião inumano precisa novamente agaxar para passar.

Elyon se via agora numa outra sala, esta era bem maior do que a anterior, provavelmente duas vezes mais e o teto era bem mais alto permitindo o monstro  poder manter sua postura ereta. No centro havia uma espécie de cama de pedra e sobre ele um jornal, aos lados havia duas poltronas velhas forradas com um pano velho verde, não havia janelas e havia uma estante com livros aparentemente bem desgastados, por fim havia uma porta preta, o monstro se mantem de pé e outra vez parecia se comunicar com o Gangrel. Ele leva uma das garras ao próprio pulso novamente como se estivesse indicando um relógio de pulso. Em seguida, estende o seu longo e asqueroso braco na direção da grande estante com livros, em seguida ele aponta com sua garra para o jormal em cima da cama de pedra e por fim faz o mesmo gesto para uma das poltronas verdes.

Vendo toda aquela situação e interpretando ou não aqueles gestos do monstro, Elyon ainda se perguntava, onde estava Branca, pois até agora nenhum vestígio, nem um sinal da pessoa mais importante de sua não vida havia aparecido.
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Mensagem por No One Sex maio 15, 2015 11:45 am

Elyon e o monstro chegam a uma nova sala, bem mais espaçosa que a anterior, o que obviamente retirava a vantagem que o Gangrel antes teria em um possível combate com a criatura. O monstro volta a realizar sinais, primeiramente indicando um relógio de pulso. Questionando o monstro, Elyon confirma que o sinal indica que devem esperar por alguém, e ainda por cima que esse alguém não é o Jauron, o que deixava o Gangrel suspeito. Porém, sem a fala, não tinha como arrancar a informação de quem seria essa pessoa.

Elyon também questiona se o monstro sabe alguma coisa a respeito de Branca, o que é confirmado. O monstro afirmava que ela estava bem e que não pretendiam usá-la para nada (Elyon estava receioso com uma possível chantagem). O monstro também afirma não saber se ela estaria indo ao seu encontro. O Gangrel sentia-se aliviado ao obter essas informações, mesmo ainda estando preocupado e não tendo certeza se o monstro dizia a verdade (mas ele torcia muito para que sim).

O monstro também lhe indicou o jornal que estava lá, e o Gangrel começou a lê-lo. Muitas notícias eram irrelevantes, mas uma lhe chamou atenção: 5 pessoas foram queimadas vivas e 3 decapitadas, por uma suposta seita satânica ou assassino em série. Obviamente, o monstro não tinha lhe mostrado aquilo por acaso, eram formas comuns de matar vampiros. Restava saber quem seriam os responsáveis por aquilo. Lobisomens e magos certamente não eram, o fogo não combinava com os lupinos e a decapitação não combinava com magos. Talvez fosse a Camarilla, afinal, os tremeres certamente sabiam usar bem o fogo e os Brujah podiam ser a força bruta. Teria que esperar o mestre do monstro chegar para mais esclarecimentos. Certamente queriam sua ajuda, talvez como sua primeira missão na mão negra.

Por fim, o Gangrel apenas espera com atenção pelo indivíduo que estava para chegar. Ele esperava em pé, atento ao ambiente.
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Mensagem por Eve Blackrose Sex maio 15, 2015 1:59 pm

Não havia mais nada a se fazer alem de se esperar, era isso a melhor coisa que o Gangrel achava que poderia fazer agora apesar de sua grande preocupação com Branca.

O Gangrel aguardava apos ter lido as noticias do jornal e ignora a estante de livros que tambem estavam no comodo.O tempo parecia não se mover e o monstro permanecia em pé como uma estatua bizarra e horrenda no canto de uma das paredes apenas observando Elyon enquanto o tempo isso. Apesar do lugar que estavam não havia iluminação alguma, o vampiro apenas conseguia ver tudo o que via graças à seus olhos bestiais, da mesma forma que aquele monstro parecia enchergar no escuro também pois sabia exatamente onde cada móvel estava.

O tempo passa, Elyom não sabia dizer quanto, o vampiro já ficava agoniado de esperar quando escuta à sua esquerda o som de uma voz que traz alivio e euforia ao seu coração de morto vivo.

- Elyom?

Quando olha na direção da voz, ele vê Branca com sua pele caucasiana andando com as duas mãos encostadas na parede, as tateando como se tomasse cuidado para não cair ou tropeçar em algum lugar devido ao ambiente escuro, ela vinha da mesma porta que o Gangrel tinha vindo anteriormente.
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Mensagem por No One Sex maio 15, 2015 3:24 pm

Elyon aguarda por longos minutos, que testavam a sua paciência. Ele já começava a pensar no que faria se ninguém aparecesse nos próximos minutos, quando enfim ouve uma vez que enche seu coração morto com uma imensa alegria, fazendo até mesmo o frio cainita que nunca demonstrava suas emoções expressar a agradável surpresa em sua face. Se ele estivesse vivo, seu coração estaria batendo muito forte naquele momento. No entanto, logo o Gangrel retoma a sua postura neutra, visto que ele sabia que deixar claro a ligação forte que ele tinha com Branca poderia ser prejudicial se percebida pelos outros (isso se ainda não tivessem percebido ou descoberto o laço de sangue).

-Branca! - Ele responde, indo na sua direção e levando-a até uma área mais iluminada - Onde você estava? O que houve? - O Gangrel tenta não demonstrar sua agitação nas perguntas, tentando manter a sua postura neutra.
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb maio 16, 2015 2:13 pm

O coração morto e gelado de Elton estava aliviado ao ver que Branca aparentemente estava bem. O local ainda era totalmente escuro e ao ouvir a voz de Elyon a jovem e misteriosa cainita também esboça um largo sorriso de satisfação.

-Elyon!!!

O Gangrel não apreciava mostrar suas emoções e Branca sabia disso, alem de de que, ela também sabia que não precisava de demonstrações de afeto para saber o que o Gangrel sentia por ela.

O monstro continuava no mesmo ligar e imóvel, e a jovem cainita responde:

- Elyom, eu estava em um quarto, mas estava tudo escuro, eu não sabia onde você estava e resolvi te procurar .

Antes que Elyom pudesse responder, uma voz grave e sombria vinha de tráz do Gangrel.

- Uma boa noite, senhor e senhora.

Quando Elyon olha para traz vê uma figura sombria e funesta à frente à porta preta que lá havia, ele havia entrado e fechado a porta sem o minimo barulho.

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Mensagem por No One Sáb maio 16, 2015 5:50 pm

Frio e sério externamente, Elyon sentia-se totalmente aliviado por dentro, além de feliz pela presença de sua amada. Ela afirmava estar em um cômodo escuro e ter saído à sua procura, o que fazia Elyon se perguntar: estaria Branca o tempo todo atrás daquela porta que ele deixara para trás anteriormente? A ideia deixava o Gangrel irritado consigo mesmo por não ter vasculhado o local adequadamente desde o princípio, mas aquilo já não importava mais.

Antes que o Gangrel pudesse prolongar o seu diálogo com a inocente cainita, uma voz vinha de trás dele. Um homem misterioso entrara silenciosamente no recinto de modo que nem o atento predador havia notado.

-Boa noite - O Gangrel responde sem demora, fazendo uma rápida pausa e observando melhor o homem antes de voltar a falar - Esperava encontrar o Jauron aqui, mas aparentemente você não é ele. Poderia me esclarecer melhor essa situação?

Elyon não era hostil e nem irônico em seu tom de voz, na verdade ele estava sendo bem mais educado que a maioria dos membros do Sabá, principalmente comparado com outros Gangrel AT, que certamente exigiriam um esclarecimento de uma forma bem mais brutal. O Gangrel era velho e experiente o bastante para saber que a hostilidade, quando não necessária, podia gerar apenas brigas e conflitos desnecessários.
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb maio 16, 2015 8:39 pm

Branca, estava silenciosa enquanto o diálogo entre duas criaturas obscuras se dava inicio. A misteriosa figura tinha um ar realmente sombrio, ela dava breves passos em torno da mesa de pedra que separava as duas duplas Elyon e Branca, do encapuzado e do monstro que ainda fitava Elyon como uma estatua monstruosa.

- Felizmente, meu caro, eu sou aquele que irá te ajudar, Jauron. À muitos e muitos anos não tinha contato com Nova York. Fiquei surpreso com a ligação do Arcebispo, ele tem grande apreço pelo senhor.

Ele para na outra extremidade da mesa de pedra e continua:

- Peço perdão por não apresentar-me pessoalmente, digo por estar escondendo minha aparência. Não é do feitio de um artista, exibir sua obra antes de findada.

Branca, que estava logo atrás de Elyon, fala com sua voz séria:

- Senhor, não consigo enxergar nada, não dá pra acender à luz?

Se Elyon olhasse para traz veria que a pele de Branca havia mudado para aquele tom negro, aquele mesmo tom que ele sabia que em momentos de tensão, pressão ela aparecia, era a sua forma de defesa contra o desconhecido e o assustador.

Aquele encapuzado que se dizia ser Jauro, responde, nunca mostrando nem mesmo as mãos pois o manto negro e velho cobria as mesmas:

- Infelizmente, jovem cainita, não posso acender as luzes por uma medida de cautela, embora eu saiba que o senhor Kameroth pode enxergar neste breu.

A jovem cainita, amada de Elyon fica em silêncio, mas parecia não estar perdida, mesmo estando no escuro.
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Mensagem por No One Dom maio 17, 2015 6:33 pm

O homem misterioso afirmava ser, na verdade, Jauron. Aquilo era estranho, visto que a criatura monstruosa tinha afirmado que não era ele quem estaria vindo. E quando a doce Branca, que já estava na sua forma negra defensiva, pedia para acender a luz, Jauron dizia que aquilo era uma medida de cautela. Uma resposta estranha que deixava o Gangrel intrigado.

-Cautela? - Elyon indaga - Acredita que representamos algum perigo para você?
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Mensagem por Eve Blackrose Dom maio 17, 2015 9:47 pm

O estranho cainita responde prontamente ao Gangrel:

- O mundo representa o perigo, não só para mim, mas para você mesmo, senhor Kameroth, assim como para ele próprio. Nós somos frutos evoluídos dos meros mortais, e só por isso o mundo que nós representamos é perigoso.

Ele diz apontando para o noticiario do jornal e continua:

-A escuridão é onde nós, os filhos da noite pertencemos e cada um tem a própria escuridão para se refugiar, literalmente e metaforicamente falando. Eu tenho a ausência da luz, o senhor tem a escuridão do seu próprio ser porque sabe que o esclarecimento dos seus sentimentos pela jovem cainita podem ser um perigo, e a jovem cainita escurece a própria casca e seu coração para se proteger do mundo. Talvez o senhor não entenda, senhor Kameroth, ou talvez entenda, mas eu não cobraria essa compreensão do senhor, embora tenho certeza que a jovem cainita compreenderá, pois assim como eu, ela está infectada com a Visão. Não é mesmo, senhorita?

Branca parecia confusa e olhava na direção de Jauro, embora fosse visível que ela não estava realmente olhando para ele porque estava escuro demais para que ela enxergasse algo. A jovem vampira responde:

- O que? Visão? Elyon, o que é isso?

Jauron mostrava-se um cainita estranho, totalmente excêntrico com aquelas falas tão estranhas quanto ele, insinuando coisas atrevidas sobre o próprio Gangrel, por mais que fossem verdade, até mesmo com Branca quem ele mais queria proteger neste mundo inteiro, e a unica também.
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Mensagem por No One Seg maio 18, 2015 4:36 pm

A resposta de Jauron era estranha, assim como ele, e não passava muita veracidade para o Gangrel. No entanto, ao apontar para o jornal se referindo aos mortais, o estranho homem instigava a curiosidade do Gangrel. Seriam meros mortais que faziam aquilo com os cainitas noticiados? Caçadores, fanáticos religiosos? Essas dúvidas o Gangrel deixaria pra depois, pois logo o estranho cainita continuava com seu discurso excêntrico.

Jauron, embora aparentasse não falar coisa com coisa, também demonstrava uma percepção aguçada. Facilmente percebera os verdadeiros sentimentos do Gangrel, embora eles estivessem claramente ofuscados pela frieza de Elyon, além de também perceber do que se tratava a mudança de imagem de Branca sem nem ao menos conhecê-la.

Ele se refere a algo chamado de "visão" e afirma que a doce Branca também a tinha. Não demora até que ela questione o Gangrel sobre o assunto, mas nem mesmo ele podia ter certeza do que o estranho cainita estava falando. No entanto, ele tinha sua suspeita de que se tratasse de algo que alguns Malkavianos costumavam se referir como a "percepção verdadeira do mundo", fruto de sua loucura que lhes permitia ter a verdadeira visão.

-A capacidade de enxergar as coisas como elas realmente são. Uma característica que geralmente os indivíduos mais excêntricos possuem. - Ele responde à sua amada - Estou certo, senhor? - Questiona Jauron, que parece ter mais entendimento sobre o assunto.
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Mensagem por Eve Blackrose Ter maio 19, 2015 11:19 am


Elyon Kameroth




Jauron era um cainita estranho, não havia como negar aquilo, assim como demonstrara ter um senso de percepção extremamente aguçada, talvez até mesmo de nível sobrenatural, o que deixa o Gangrel impressionado mas que apesar do encapuzado saber demais, nenhum tipo de ameaça era sentido dele.

Com a resposta do Gangrel, Branca fica calada e séria, era difícil para o Gangrel afirmar se sua amada havia entendido o que ele disse, mas mesmo antes que ela pudesse responder, a palavra era devolvida a Jauron.

- Sim, e não, senhor Kameroth, mas o senhor não veio até mim para discutirmos nossas filosofias, embora seja sempre um prazer a mim ter tal assunto não irei entediá-lo com ele.

Dá uma breve pausa e continua:

- O senhor veio até mim na busca de um novo Eu! Me diga, quem será esse novo cainita? Quais serão seus propósitos, o que ele fará após nascer? Será mais um desperdício de não-vida, ou será lembrado por aqueles que o rodearem?

Jauron fazia mais questões estranhas apesar de que o Gangrel já percebera que a finalidade delas eram para definir o assunto do qual viera tratar.
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Mensagem por Eve Blackrose Ter maio 19, 2015 12:28 pm


Tristan Thorn






Uma pista... Havia vindo mais rápida do que pensava, finalmente o Giovanni tinha uma pista do possível paradeiro de Irina e seu bando de Precursores do Ódio.

A duas noites atrás, quarta-feira, Tristan havia recebido uma ligação de Antonella. Na ligação, sua sócia estava afobada pois havia conseguido uma informação importante que poderia e muito ajudar o Giovanni. Verificando as notícias do mundo mortal, Antonella encontrou noticiários de pessoas mortas a decapitação e queimadas vivas em Los Angeles, cenas chocantes mas que não eram censuradas pela mídia que tinha a obrigação de "mostrar a verdade", seitas satânicas eram o melhor palpite que tinham, isso não era o suficiente para que Tristan se interessasse, não. Antonella tentou contactar a Camarilla da cidade mas descobriu que a mesma havia sido destruída e tomada pelo Sabá. Antonella havia contactado Tristan pois sabia que o sócio tinha uma meta pessoal e Antonella simpatizava com essa meta, que era eliminar os Precursores que assassinaram Enzo, um membro da Família, e a Giovanni tinha um forte palpite neste caso.

Para nível de conhecimento, o cainita resolveu procurar por conta própria mais informações a respeito e fez suas pesquisas na internet, e o que o convenceu de que era possível que Irina e os Precursores estivessem lá foi a aparição de um homem em um dos vídeos dos noticiários. Aquele homem de pele negra era Joel. Tristan se lembrava daquele homem porque ele era um dos caçadores de Bruxa, braço direito da falecida Mika, um dos caçadores que estavam no encalço dos Precursores que o próprio Giovanni havia direcionado anteriormente. Estariam numa cidade dominada pelo Sabá?

Tristan acreditava que não precisava procurar muito e coincidências não eram sempre coincidências. Na quinta feira preparou todos os seus pertences e materiais para a viagem, e durante o segundo dia (sexta-feira) já estava viajando enquanto repousava o sono da escuridão, sendo entregue no seu novo refúgio.

Tristan estava decidido a se vingar dos malditos Precursores, já havia alertado Diego que afirmara que logo menos também partiria para auxiliá-lo, pois o ancião também desejava a cabeça dos malditos, mas agora todo cuidado poderia não ser o suficiente, além do perigo de haver caçadores que conheciam seu rosto o vampiro iria caçar seus odiados inimigos, no domínio da seita inimiga. Esta era uma provação que o Giovanni poderia botar tudo a perder, mas ele sabia que outra chance como essa poderia não aparecer, ele tinha de agarrar, se não ele não seria aquele ser dedicado que havia conquistado tudo o que tinha nestes quase dois séculos.

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OFF: Pode fazer o primeiro post indicando onde pretende ter seu refúgio e o que pretende fazer. Especifique também as coisas que trouxe consigo.
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Mensagem por Eve Blackrose Ter maio 19, 2015 1:48 pm

Cassandra Almodova



Era uma noite de quarta-feira quando Cassandra recebera um pacote, algo muito estranho, principalmente por não haver remetente porém aparentava ser algo importante, a Demônio sentia isso.

Utilizando de seu Auspício, a vampira reviveu todo o caminho percorrido por aquela caixa estranha um caminho que havia cruzado bréus e mais bréus, mãos e mãos até finalmente retroceder a tal ponto que descobrira que Cipriam havia sido seu remetente. Não visão que Cassandra tivera, Cipriam estava com pressa, podia-se ver também a expressão de medo em seu rosto.

Um ultimo feito de seu lacaio que nunca mais tinha retomado o contato a alguns dias depois de ter sido enviado à Turquia. Pela expressão do falecido lacaio, aquela caixa continha algo realmente importante, talvez o lacaio tenha morrido justamente para enviar aquele pacote, a Tzimisce não tinha certeza, mas ao abrir viu que se tratava de uma caixa de pedra muito antiga mas brilhante, em cima o símbolo da Mezzaluna feita de ouro. A curiosidade dominava o corpo de Cassandra que abre a caixa e encontra um pergaminho extremamente velho, mas tão velho que parecia que iria desmanchar se fosse tocado muitas vezes. Junto dele, havia um outro pedaço de papel, um papel quase novo, enrolado da mesma forma como um pergaminho. Cassandra notava que o pergaminho velho estava escrito em uma língua totalmente estranha, ela não fazia ideia do que era, no outro pergaminho, o novo, havia uma carta com a letra de Cipriam.

"Tu que és o Rei, jamais se contaminará com a carne dos impuros, pois a carne mutável é aquela que transcende o céu e o inferno, é a carne do anjo que anda à noite."

"O anjo veio até mim, ele era belo e horrendo, suas asas eram pontiagudas e escamosas em forma brilhante, seus braços eram longos e fortes, em seu rosto eu vi Alá e ele disse que os que vierem à ele iriam encontrar a ascendência e nós todos fomos à ele, e então juntos alcançamos a perfeição divina."


Abaixo uma escrita separada:

"- Minha senhora, eu encontrei. Encontrei o que eles tanto escondiam, mas eles sabem da minha pesquisa, sabem da vossa pesquisa mas não saberão para onde enviei este pacote, disto tenho certeza. Não tenho muito tempo para explicar, mas este pergaminho que enviei junto à esta carta com a caixa são um trecho de um antigo escrito de sacerdotes que alegaram que se encontraram com um anjo em sua forma carnal em 203 d.C. O anjo então os convidou para ascenderem à divindade, mas os sacerdotes foram enganados e se tornaram enviados do mal. Eu não tive como traduzir todo o pergaminho, somente esta parte, mas eu sei quem poderá traduzi-lo por completo, seu nome é Joseph Parker, um arqueólogo que mora em Los Angeles, acredito que a esta hora no dia seguinte estarei morto, deixo meus últimos esforços em suas sábias mãos."

Cassandra agora sabia que Cipriam havia descoberto que realmente havia alguma coisa na Turquia e que em seu ultimo esforço, havia dado um jeito de entregar às mãos de sua senhora. Cassandra agora tinha um novo destino e um mistério em mãos, encontrar o tal Arqueólogo em Los Angeles que poderia traduzir aquele pergaminho para ela, pois mesmo com os recursos que a internet forneciam, a vampira não conseguia identificar qual idioma era aquele.

Cassandra tivera uma noite inteira para fazer seus preparativos e na noite seguinte partiria para Los Angeles, descobrir que tipos de mistérios circulavam aquele escrito e como ele ajudaria a Demônio em suas pesquisas.

____________

OFF: pode iniciar já considerando estar em seu novo refugio à sua preferencia com e os equipamentos e demais pertences que trouxe para a cidade, assim com a intenção do seu primeiro passo.
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Mensagem por No One Ter maio 19, 2015 10:33 pm

Jauron mudava de assunto, indo direto ao tema que realmente interessava ao Gangrel. Elyon já havia refletido sobre como seria a sua nova não-vida e logo respondeu a pergunta do cainita.

-Não será um desperdício, eu garanto. - responde o Gangrel, confiante como normalmente era - Tenho certeza que minhas habilidades serão muito úteis para Mão Negra, e meu primeiro objetivo é provar isso para seus integrantes. - Ele faz uma leve pausa antes de continuar, se aproximando um pouco mais de Jauron - Quero conquistar o respeito deles mostrando do que sou capaz. - Faz mais uma rápida pausa - Esse vampiro que irá nascer não cometerá os mesmos erros que cometi. Ele será mais experiente, mais cuidadoso, mais sagaz. De fato, não será uma mudança apenas física.

Elyon se aproxima um pouco mais de Jauron, com sua postura confiante e séria. E por fim, volta a falar.

-Quando podemos começar? - Pergunta o Gangrel, seriamente.
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