Freemont East District(Território Anarquista)

Tirei minha camisa, Seguro-a, sinto suas as coxas prenderem-se em minha cintura, coloco-a sobre a mesa.

Quando eu cheguei nessa casa de má fama tinha a intenção de encontrar o meu primo, mas ao avistar essa prostituta, e senti o cheiro doce de sua vitae, o meu primeiro intuito foi querer aquele sangue, de me alimentar dele, e odiei o fato dela ser propriedade de outro Giovanni.

Todavia, quando ela começou a me seduzir, eu comecei a ficar confuso, sensações antigas que a muito estavam mortas voltaram a atrapalhar meu julgamento, fazendo me agir como se fosse um mortal coberto por desejos de luxuria.

Todavia, o meu superego agiu e me fez recordar, que não mais era um mortal, impedindo-me de continuar seguindo meus impulsos que eram contrários às regras e ideais por ele ditados, que foram adotados anos após a minha transformação.

Nesse momento eu fiquei olhando para o fundo de seus olhos, eu jamais conseguiria me alimentar daquela mulher, mas também era prejudicial continuar perto dela.

Eu cheguei a ficar com raiva dela, queria que ela sumisse da minha frente, que saísse correndo, caso contrário eu iria acabar matando-a naquele momento. Aquela jovem parecia que sabia sobre o meu passado, conhecia os meus desejos a tanto esquecidos, para gerar essa vontade de ter o seu sangue.

Apesar de partes do meu corpo não mais responderem a impulsos, o mesmo não ocorria com meus baços que a envolviam e meus lábios, que foram de encontra ao seu pescoço.

Nesse momento a porta foi aberta, a luz do corredor invade o cômodo, junto com ela parece vir de volta a sua razão, o seu dorso nu esta a mostra revelando de maneira mais nítida as marcas conseguidas pelos séculos de combate contra os spiriti e spettri em que tem sido um ceifador, nada absurdo, mas que poderiam levar a fazê-lo ser confundido com um soldado que já esteve em campo de batalha, o que não deixa de ser verdade, mas também o faz ser tomado por um sentimento de raiva por esta sendo exposto daquela maneira. Desta forma, fazendo-lhe parecer um tolo que se deixa levar por seus impulsos e instintivamente ele culpa a prostituta, pois aos olhos de uma pessoa soberba o ato de culpar os outros faz possibilidades virarem certezas.

Ele se afasta da mulher, seu olhar se torna vazio de sentimentos, mantém um dos olhos nos caras da porta e o outro na mulher, fazendo de tudo para esconder seus sentimentos.

Concentra-se, segura seus impulsos, dois homens encontram-se na porta, lançando uma grande sombra sobre o piso do quarto e ele resolve tomar a iniciativa e diz: - Sou Amadeo Giovanni e quero falar com “Big Key”.-