Letania de Sangre

Rudolph Breckenfeld






- Claro.  Responde sua senhor em relação ao pedido de acompanha-lo na reunião com Danya. 

Os dois caminham por aquelas pessoas aglomeradas, nesse ponto risadas podem ser ouvidas, a Champangne já havia sido bem distribuída dando animação para alguns convidados que tenham paladar para tal.

- Percebi que aquele seu servo não está presente, o que houve. Inquiri sua senhor enquanto sobem a escada para o segundo piso.

Os dois chegam ao segundo piso, é como um segundo acesso de boites, têm visão para o andar de baixo, Rudolph não consegue ver a príncipe nem seu conselheiro.

- Ela tem uma visão profunda de artes, algo quase mistico, Anne foi abraçada em uma situação tramática, acusada de bruxaria por essas visões e pasme minha criança, ela foi abraçada em Salem.  Diz a vampira Toreador tirando sarro da situação.

- O que ela faz aqui? Perguntou de forma mais dura a Tremere, se referindo obviamente a senhor de Rudolph.

- Acorde. Diz uma voz próximo a Uryuda.



Ele abre os olhos e pode vislumbrar Peter em seu terno acadêmico, sueter, blusa branca e óculos de grau.


- Estamos em perigo. Alerta Peter. Se recomponha nos encontramos no piso de baixo.


Uryuda se recupera da letargia,  organiza suas idéias mentalmente e vai de encontro de Peter Koulos.



Ele estava sentado em uma mesinha de canto lendo alguns jornais, assim que Uryuda entra um telefone sobre a mesa toca, Peter imediatamente atende.

- Sim, já tenho relatórios a respeito de Salt Lake. Irei limpar a bagunça aqui e partiremos em breve.


Ele desliga o telefone e repousa sua atenção em Uryuda que acabara de chagar.


- Nossa operação aqui está em risco, deve procurar Dom Carmo, pegar com ele seu diário de anotações e partiremos o mais rápido possível, não se esqueça, o diário é muito importante, vá até  universidade Benjamin Franklin Dom Carmo irá te entegar o diário e partiremos, eu preciso organizar nossa saída, estamos em grave perigo.

Minha senhora sorri para mim, e diz: -Claro, sempre estarei com você, vamos agora?

Nos levantamos e abraçados atravessamos aquele mar de pessoas aglomeradas, a Champagne já está fazendo o seu efeito e subimos a escada espaçosa que nos leva ao segundo piso. Minha senhora me beija no pescoço e sussurra em meu ouvido, perguntando pelo Johnny. Eu lhe revelo que o mandei para a casa do Peter investiga-lo e tenho esperança que ele descubra algo de útil.

Aproveito para beija-la e perguntar o que a príncipe queria dizer com minha obra tem duas mensagens e que uma delas por teimosia minha permanece oculta e que ela, Minha Mestre, teria culpa nisto. Ela olha para mim sexy e misteriosa como sempre, dando a entender que mais tarde ficaremos juntos para conversar mais... Acho que esta conversa será complexa e terá desdobramentos.

Logo depois chegamos ao segundo piso onde a Danya me espera uma pouco mais a vontade do que a vi pela última vez... uma capa transparente cobre seu corpo e mais nada... seu sorriso se desfaz quando vê minha senhor e ela questiona: - O que ela faz aqui? A pergunta soa dura e devido ao seu gesto brusco sua capa se abre revelando todo seu frescor...

Eu levanto meus auspícios e minha presença ao máximo e calmamente lhe respondo que o que ela for me falar ou fazer minha mestre e senhor participará pois somos um e não temos segredos... Os seios da Danya arquejam ritmados e sua penugem púbica começa a se molhar com o suor que corre pelo seu corpo... espero que ela se acalme e fale...

A reação era tão previsível quanto esperava, a mulher sorri, sua incredulidade no que estava acontecendo era quase que tão visível quanto o ódio por sua arcebispo ter nomeado alguém tão “indigno” de tal cargo.

- Ela?

Sorria em resposta a sua indagação, sua espontaneidade tornava sua opinião sincera, ela farejava o ar como procurando o que foi visto em mim para merecer tao cargo,e pela baforada parece não ter encontrado nada, ela da as costas pra mim e volta para a arcebispo que se mantem firme em seu lugar, já o que me servira de “guia” parecia não se conter diante do que ouvira, ria a gargalhadas espalhafatosas sem o menor pudor, por isso adorava essa seita, era tudo deixado claro e isso facilitava em muito as coisas.

Mama caminhava em direção a arcebispo que não deixava ela nem mesmo abrir a boca, com o dedo indicador na frente dos lábios dizia.

- Não está aberto a discussões Justin.

Começava uma discussão aberta, parecia um bando de neófito discutindo sobre futilidades como futebol ou algo assim, já tinha visto diversas como essa, e algumas terminavam com membros a menos para o bando.

Logo perdia o foco da discussão, eles começavam a falar em um idioma estranho para mim, via os ânimos se exaltar e precisava fazer algo, tinha que mostrar a que vim e o único meio de se fazer isso no Sabá era na força.

- Você possui um fardo bem pesado pequenina.

- Esse é seu teste, se falhar a Arcebispo irá destrui-lo, melhor fazer algo rápido, antes que ele chegue a conclusão que não pode nos liderar.

Ela estava certa e não perderia mais tempo, ia caminhando tranquilamente em direção a Justin, deixava as sombras consumirem meu corpo, o lugar era favorável, sentia fortemente o abismo se mesclar ao meu corpo ( Nível 4 – METAMORFOSE SOMBRIA, Gasto 1 FDV),  e o agarrava por trás, minha força é gigantesca apesar de minha aparência frágil, o enrrolava como a uma cobra prestes a abocanhar sua presa e assim como a cobra ia esmagando ele lentamente até ouvir alguns estalos de seus ossos quebrando, nesse estado conseguia enxergar perfeitamente o lugar, cada detalhe agora se fazia claro como o dia e podia ver a “decoração”, trazia o ser imóvel até seu rosto ficar próximo ao meu, inclinava a cabeça levemente para o lado esquerdo como demonstrando certa curiosidade, observava com prazer cada gemido de dor, cada careta feita pelo infeliz, não fazia a menor questão de esconder isso, minhas presas expostas revelavam o meu lado “nada frágil”, então com a voz mais doce possível dizia.

- O que te faz acreditar que não sou “digna” de liderar vocês?

Dava um pausa para apreciar um pouco mais a dor sentida pelo homem, acho difícil um neófito ter força o bastante para escapar de meus tentáculos, deixava um sorriso escapar no canto da boca e continuava.

- Vou te contar um historinha lindo, sabia que vampiros são imortais? A partir do momento em que são abraçados seus corpos param de se desenvolver? Entretanto, nosso poder não, ele continua a crescer com o passar do tempo! Você sabia?

Dava outra pausa para ver sua reação, observar se ele tinha entendido o que queria passar com esse recadinho e então continuava.

- Agora me diz, “todo poderoso”, o que tanto de incomoda essa decisão?

Com os tentáculos grudava seu rosto no chão o deixando assim “menor” que eu, então ia e ficava em pé em sua frente e continuava.

- O meu tamanho? Pois agora você não me parece tão alto assim!

Esperava para ouvir o que ele tinha a dizer e então o jogava no chão do mais alto que meus tentáculos conseguisse erguer ele, não tinha ideia do que os demais estavam pensando então lentamente me virava em direção a Mama e a arcebispo.

- E então? Mais alguém tem problemas com isso?

Natalie C. Baumann.



Aquela noite estava com o céu especialmente escuro, um pesado olho de tempestade podia ser visto nos céus negros.
De dentro daquele hotel ela podia sentir que algo ruim estava se aproximando.


- Vá até lá e descubra quem está envolvido nessa mentira. Esbravejou o vampiro que a têm controlado através de chantagem e ameaças. Iago.


Natalie viajou por meio mundo, foi até uma pequena cidade próximo a Nova Iorque, um evento no Hard Rock Café local estava incomodando o Iago. Ela se despediu de seu pai, conseguiu convencer Iago a não enviar seu pai, ela foi sozinha.
Uma dor de cabeça estava incomodando a moça a algumas noites, desde que aquele olho de tempestade surgira, pesadelos horríveis estavam a perturbando.

Ela olha no espelho do toillet do hotel, seu rosto estava maquiado levemente, seus olhos apontavam um pouco de cansaço, a parte superior de seus ombros ardiam, ela fecha os olhos e seu nariz sangra.

O local não estava super protegido como eu tinha imaginado, pelo menos não de soldados vivos e animados. Mas eu sabia que algo guardava aquele livro dentro da redoma de vidro, e aquelas palavras em árabe pareciam um feitiço de proteção e aquela estátua parecia viva. Pensei se algo fosse feito àquele vidro não animaria de vez a estátua e o cubo observador.

—  A única explicação para isso é a possessão de um espírito, talvez um Poltergeist. Às vezes as almas penadas simplesmente se ligam a objetos inanimados, porém aqui parece ter havido uma incorporação completa, como uma possessão de um corpo carnal... sussurava o Malkavian, somo se a estátua estivese ouvindo.
Analisando o livro, o Malkav se preocupava com os Assamitas.
—Um idioma um tanto incomum para um bando de carcamanos... Seria possível que isso seja... Assamita? Se esses merdas contrataram mercenários Assamitas significa que a coisa vai feder aqui... o lunático se assustou com os contínuos gemidos e apontou as armas em direção as estátuas.

Me aproximei do livro com muita atenção na estátua e na pedra.

— É, acho que eles estão protegendo alguma coisa. Aparentemente é esse livro aqui. Dei  uma analisada no local, buscando algum indício de artefato ou passagem secreta que poderia está sendo protegida aqui.

— Mas ver do que é feito isso aqui passei a mão na pedra observadora, querendo identificar algo que esteja longe do alcance dos olhos, e próximo de um Toque do Espírito¹

Volto ao livro guardado, acredito que ele seja valioso, que o que ele guarda fará falta a alguém, e seria valioso a outro alguém que saiba o que aquilo significa.
— Vamos ver o que ele guarda. faço um gesto com os dedos, simulando um gatilho. Esperando que ele me entregasse de imediato a arma que eu lhe entreguei.
**feito isso**
Você sabe falar árabe de repente, rompi sensatez de minha voz grunhida e rouca por dois disparos no vidro, sendo retos para não danificar o livro.

Observava o estrago feito no vidro e as estátuas, pronto pra antecipar qualquer reação indevida.

___
1 = Toque do Espírito

Percebi que Kash ouvia cuidadosamente as minhas palavras. Notei que de alguma forma a situação do aposento o desapontou. Talvez ele esperasse algum "público" para brincar conosco lá dentro...

— É, acho que eles estão protegendo alguma coisa. Aparentemente é esse livro aqui.

Olhei Kash perifericamente analisando o ambiente envolta da redoma, mas não tirei o olhar da estátua um segundo sequer.

— Mas ver do que é feito isso aqui.

Ele tocava a pedra com certo fascínio e curiosidade. Muito provavelmente estava usando de algum poder para adquirir informações sobre o objeto.

— Vamos ver o que ele guarda.

Ele me disse gesticulando para lhe entregar a arma. Joguei para ele sua .44; ele a agarrou no ar sem dificuldade alguma.

— Você sabe falar árabe?

Eu apenas dei de ombros. Não entendia aquela língua maldita, mas entendia muito bem a minha intuição, e não estava gostando nem um pouco do que ela me falava. De repente o eco de dois disparos soaram na sala, seguido do barulho do vidro estilhaçando. Não achei aquilo uma boa ideia, mas nada disse. Kash estava intrigado com o livro, mas de alguma forma aquela pedra me intrigava ainda mais, mas eu não sabia o motivo.

— Humm... Alguma coisa vai acontecer. Não estou gostando disso...


OFF: Uso Sentidos Aguçados para detectar qualquer coisa incomum no aposento.

Natalie sentiu seu nariz sangrando e percebeu que havia algo estranho ali, sobrenatural. Talvez tivesse algo a ver com os pesadelos e com o incômodo de Iago.

"Ainda bem que o papai não veio, acho que isso vai dar encrenca..."

Ela tomou um remédio para a dor de cabeça diminuir e foi até o hard rock cafe, procurando a origem dos distúrbios. Ia circular pelo local, tomar alguma coisa e tentar notar algum acontecimento estranho.

- Sim, já tenho relatórios a respeito de Salt Lake. Irei limpar a bagunça aqui e partiremos em breve.


- Nossa operação aqui está em risco, deve procurar Dom Carmo, pegar com ele seu diário de anotações e partiremos o mais rápido possível, não se esqueça, o diário é muito importante, vá até  universidade Benjamin Franklin Dom Carmo irá te entegar o diário e partiremos, eu preciso organizar nossa saída, estamos em grave perigo

- Certamente! Entretanto, duas indagações me ocorrem. A primeira é sobre a bagunça que o senhor acaba de se referir; seria possível, de forma abreviada, inteirar-me dos eventos?

- Noutro giro, questiono-me, ainda, se não há, dentre a vastidão de vosso conhecimento, alguma espécie de ritual que torne mais efetiva a entrega desse objeto. Digo isso considerando a importância do diário de Sr. Dom Carmo, será bem possível que outros estejam, nesse momento, tentando perscrutá-lo. Temo por uma interceptação!

(....)

Era a segunda vez que notava temor em Peter. Se aquele homem temia algo, era, certamente, por mérito do desafio que ora se inicia. Aquiescendo a decisão do Sr. Koulos, Uryuda dirige-se à  Universidade Benjamin Franklin, imaginando nesse ínterim as possibilidades e estratégias possíveis.

No momento que acordava, já percebia que meu “trabalho” estava comprometido, pois a primeira coisa que me vem a cabeça era a aparição de outrora. Pensamentos esses que podem prejudicar a concentração necessária neste trabalho.

Não tardei a ficar pronto, na verdade já estava vestido antes mesmo de dormi. Saio pelo corredor e antes que chego no final dele, tenho outra experiência anômala. Meu punho se serra. Não estou apenas incomodado, mas também disposto a quase enlouquecer. A besta por um momento reage comigo, mas eu a dobro em um instante para dentro de seu covil. A criatura parecia um morcego e o grunhido era tão real que eu não deixaria passar. No instante que meus pensamentos se renovam eu parto com toda a força do sangue para o local de onde saiu... Meus paços firmavam no chão de madeira com tanta força que nem me dava conta de que talvez eu pudesse esta comprometendo a integridade do lugar.
– Saia de onde está, Monstro! – Não continha o tom alto.

Olhava para os lados, agora com a faca na mão, e punhos e pernas firmes, pronto para um encontro.
“Não é possível que seja uma ilusão” Não me conformava com essa ideia, parecia tão real.

Antony caminhava junto a valerius no subterrâneo do castelo, era notável que ele não havia tido tempo para arrumar aquele local ainda se é que isso realmente fosse acontecer um dia, várias quinquilharias compunham o local, estacas, quadros, espadas uma delas ate chega a chamar a atenção de Antony uma bela e grande espada, era a primeira vez que via algo igual, mais devido seu tamanho ela apenas servia como decoração.


Valerius parecia procurar por algo, não demorou muito ate que ele achasse uma grande pena branca, para antony uma simples pena mais para Valerius parecia ser importante, algumas palavras eram mencionadas pelo ancião seria um encantamento?

Bom para antony isso era irrelevante no momento mais saber que a arcebispo era uma vadia descendente dos serpentes da luz era algo valido.

Antony pegava a carta das mãos de Valerius.


_De momento é só isso valerius?


Se o ancião confirmasse a pergunta ele se despediria dele e se o horários lhe permitisse seguiria para seu refúgio, queria saber como estavam as coias por lá, já fazia dias que não voltava para casa, arrumava seus pertences duas facas de caça, duas espadas medias (força +2), duas desert Iagles e monições, colocava tudo em uma maleta própria para as armas brancas e as desert no coltre e se o horário deixasse ia ao encontro da arcebispo com a carta de Valerius.

Obs: Deixo a maleta com as armas no carro, levo apenas uma faca e as desert no cinto.

Disponha amigo! E tenha fé, pois tudo nessa vida passa!

No problem buddy!

Nós te aguardamos... Força!

No problem^^
força espero que tudo acaba bem para você^^

tranquilo.

Sei como é.... Vai a postagem que fiz antes de ver que estava dando um tempo.

Off: Foi mal pelo sumiço

Nas sombras, onde luz não alcançava, estava Jack, já escorado em uma daquelas paredes imundas procurando seu cigarro, o encontrava no bolso da frente, puxava um amassado  e colocava nos lábios retorcidos e ascendia com um fósforo.  Puxava aquela fumaça tóxica para seus pulmões já atrofiados. E então levantava os olhos para os presentes, com um sorriso de satisfação no rosto.

Observou Emmet, um rato que toleravam por pura conveniência, assim pensava Jack, afinal um paria não duraria muito tempo se não fosse útil ou soubesse alguns segredos sujos de alguém. Mas ele era peixe pequeno, seu apoio não mudaria o peso na balança política naquela gruta asquerosa. Mas num canto muito mais amistoso, estava Kalil, ali sim estava uma oportunidade de subir, talvez se lambesse as botas dele conseguisse sua aprovação, mas isso estava fora de cogitação, passou anos de mais ajoelhado esperando que alguém jogasse migalhas. Porem se lhe apresenta-se o fragmento da informação que tinha, o segredo do grande sumiço de Calebros. Isso sim garantiria o triunfo daquela noite, tudo uma questão de tempo.

Jack ouviu alguém atrás de si, olhou, aquele cara ridículo queria fazer uma transação, pelo menos era o que parecia. Pensou em recusar, mas a curiosidade foi mais forte. Isso era o grande defeito do seu clã. Caminhou até onde estava o sujeito.

- Diga. O que tem pra mim? – Diz ele sem muito animo. O tempo era curto. Tinha que jogar logo suas cartas nos peixes grandes.

Hassam, tu é que é o pé frio, velho!
aeuuheauaehuehauehae

Eu então, sou pé gelado!

Mas a gente espera, @nonymous!

Obrigado gente pela força e carinho, hoje passei aqui para dizer que as coisas estão melhorando.

boas notícias...!!!