Vampiros - A Máscara
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Letania de Sangre

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Mensagem por George Nickson Ter Ago 06, 2013 7:04 pm

Havia grandes contrastes naquela cidade, mas não era de se admirar, todas as cidades possuíam e isso que as faziam fascinantes e ao mesmo tempo acolhedoras pois sempre se sabia onde encontrar as coisas sórdidas e as de fachada.

Por fim percebo que cheguei até uma casa antiga e, ao que parecia, abandonada, quando ouço a voz de Arthur pedindo para que nela eu entre. Nada convidativa a possibilidade, mas os impulsos que eu sentia eram outros, havia algo naquele lugar que me chamava e eu estava numa situação que me via tentado a não dizer não àquele chamado.

_No que você está me metendo agora, Arthur? - aquela frase não fora realmente endereçada ao baali, mas a mim mesmo que queria compreender o por quê de ir tão longe.

Me aproximo dos degraus da entrada, havia um cheiro de velhice ali e uma tensão que partia de mim mesmo, mas impregnava o ar a minha volta. Forço a maçaneta.
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Mensagem por Múcio Breckenfeld Qua Ago 07, 2013 2:16 pm

Off: como pedido estou postando. Qualquer correção receberei com tranquilidade.


Mais uma noite começa quando abro meus olhos, e como saindo de um sonho letárgico, vou me acostumando aos poucos com o que deveria me ser familiar... Olho meus belos quadros e esculturas que embelezam meu refúgio, as estantes de mogno que reveste boa parte das paredes e meus estimado livros.

Levanto-me e no meu preciosismo me reorganizo num objetivo estético. Olho para meu carrilhão dourado e checo as horas com a do meu Rolex, quase a hora de iniciar os ensaios...

Parto pelo longo corredor vitoriano observando seus detalhes harmônicos e sinto prazer em seus detalhes, logo as paredes se transformam no pesado concreto dos acessos inferiores ao porão que dá acesso ao meu teatro onde comando os ensaios da minha nova peça "O Bálsamo" ambientada na guerra civil espanhola e onde reflito sobre o amor, a religiosidade e a política.

Estou dando um tempo nos temas escuros cedendo aos conselhos da minha senhora. Sento-me na minha confortável cadeira, quase um trono, logo chegará o Johnny, espero que ele chegue antes dos primeiros atores, pois ele tratará dos pequenos assuntos burocráticos enquanto reflito sobre meus assuntos existênciais e me dedicar aos meu deleites e planejamentos artísticos.

Enquanto espero deixo-me absorver pelos meus pensamentos...
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Mensagem por Edgard Qui Ago 08, 2013 1:44 pm

Eu não confiava nele, e toda a dramatização pós idas e vindas entre os dois mundos me faziam ficar enojado e também bravo de todas aquelas circunstâncias em vão. O Malkavian teria entendido perfeitamente o que eu pensava, ele também não confiava no Máscara-de-morte.

—Sou um aliado a serviço do Bispo El Diablo, caminho no intuito de agrupar forças para o próprio Bispo, caímos em uma armadilha e ficamos presos nesse inferno. tentava se defender, mas logo foi rebatido pelo Malkavian.

— Ah sim? Veremos meu caro, veremos. – Vallek solta um sorrisinho amarelo e antipático, intencionalmente forçado – Mas digo uma coisa: Não pretendo ser o jantar de nenhum carcamano filho da puta, ainda mais de um coroa gordo e almofadinha.

Os ânimos estavam mais fervorosos, o Makalvian rebatia com razão o vampiro mascarado, provavelmente ele também não tinha ideia do que aconteceu ali.

— O fato de você desconhecer a origem desse lugar, e esse ritual não o isenta de culpa, afinal foi você que nos trouxe até aqui, e pelo que vejo, seus amigos espirituais lhe pregaram uma peça né!? um ar de ironia e deboche para mostrar e inutilidade daquela viagem cansativa.

...

— ... Ah sim! Uma sereiazinha cochichou em meu ouvido que poderemos ter problemas com os mortos aqui, mas não apenas os mortos como nós... Bom, vamos ver o que o Pai me diz.

Por isso eles são os "profetas", são capazes de se comunicar com a mente do Ancião ou outras mentes... interessante observava o lunático sem expressão, apenas queria que ele falasse mais sobre o acesso aos conhecimentos do que ele diz "seu pai".

— Só sei que aqui não dá pra ficarmos mais, vamos achar a saída, essas vozes dos mortos não me dizem nada... não me quer dizer nada, e mesmo se falassem, creio eu, que seria para nos matar. Então nesse ambiente hostil, o melhor seria encontrar um jeito de escapar dessa camara. Mas depois você vai explicar direitinho o que fez a gente vir até aqui, entendeu!? apontava o dedo para o vampiro com o manto negro, afim de intimidá-lo.

Analisava toda o ambiente, ativava meus Sentidos Aguçados para perceber de onde vinha a brisa de vento, que outrora denunciara a vinda ao mundo físico. Seguia calmamente por onde vinha o vento,  passando a mão na parede e dando uma atenção maior aos crânios dos vampiros, retirando um crânio e retirando as presas com delicadeza mas com agilidade. Seguia o caminho com atenção para não cair em alguma armadilha, e colhendo as presas, colocando-as no crânio que eu carregava com a boca pra cima, como um pote de ossos.
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Mensagem por MacDowell Sáb Ago 10, 2013 8:45 pm

[off: Anonimous eu estive em semana de prova. Acho que agora podemos correr. Post podre que se segue abaixo huahuahuahauhau]

Enquanto dirigia a caminho do Club, Emilio refletia sobre seu papel em Salt Lake. Ele não foi alocado em um pelotão, ao contrario disso ele teria que fazer o que tinha que fazer, que por sinal ainda não sabia, sem “influencia” de seu status de Mão.

Emilio parava o carro um quarteirão antes da igreja, pegava o que tinha que pegar e ia a pé até as proximidades da catedral. Sua guarda aumenta, ele está com sua mão na faca caso algo sai estranho. A cautela dele aumentará muito desde a infeliz situação a alguns meses. Sua passagem até o portão do Club foi tranquilo e só na entrada relaxou um pouco o braço por debaixo da jaqueta.

No portal ele apenas fala o código comum, a porta é aperta para revelar o estereotipo de açougueiro. Dentro do lugar, a casa do diabo, um lugar para se saciar com a cota de pecados... Emilio segue para o interior do Pub seguindo a indicação do Irmão. Abria a porta e entrava no quarto, enfim o contato. Ele caminha até a mulher, provavelmente do mesmo clã que o seu.

Olha o relógio e volta-se a fitar a mulher—No horário... —Diz, sem emoção e com quase nada de cordialidade continua—Corvo—Identificasse sem esperar que ela também o faça, continua—O que tem para mim¿—Continuando de pé, a sua frente.
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Mensagem por @nonimous Seg Ago 12, 2013 8:29 pm

Charlotte e Labelle.
 
Aquele lugar estava bem distante do projetado pela mente da Lasombra, o lugar era velho galpão as margens da rodovia 215 com Lincoln  Highway, a brisa da montanha gelada assoprava o rosto dela, o lugar era remoto, nuvens da mais profunda escuridão tomava o lugar de assalto.
 
O imenso galpão aparentemente fora projetado para ser uma espécie de oficina, tinha alguns carros esportivos, em outros pontos salas fechadas onde era visível um forte armamento,  alguns motores estavam no chão, o lugar era inundado por um incômodo cheiro de óleo velho.
 
O teto era fechado de forma que nem mesmo a triste luz da lua entrava janelas com um tipo de vidro protegido estavam na parte superior do galpão, mas todos cobertos por uma película negra, o galpão tinha cerca de 1000 metros quadrados, os carros criavam saletas onde outros filhos e filhas de Caim estavam reunidos, uma pequena mais crepitante fogueira foi feita em um piso superior tipo mezanino, porém de metal e longe do óleo e combustível, mas não muito distante de um acidente pirotécnico.
Sua entrada foi respectivamente tranqüila, algumas palavras liberaram sua entrada, mas algo o diz que ele teve sua mente lida, sua aura e aquele calafrio indica presença de espíritos, provavelmente tem taumaturgos presentes, se fosse o contrário a essa hora Charlotte estava aos pedaços em alguma vala, ou com uma estaca entrando seu ânus até sua boca, sorte o Sabá ser um seita de filhos da puta fáceis de lidar, eram realmente adoráveis aqueles bastardos.
 
 
Na sala seguinte um homem gordo, nu, óculos fundo garrafão estava ao centro de uma das saletas, ele estava na ponta superior, abaixo formando um círculo bizarro alguns corpos nus, amarrados, usando apenas tapa sexo de couro, o gordo sorri lambendo o cutelo que ele está empunhado, no canto uma adolescente usando uma saia de renda, olhos encobertos de maquiagem desfeita, cabelos louros ela está próxima de um balde, com sangue e órgãos. Mais no canto cabeças de porco, e pequenos membros, ao que parecem de crianças. Todos esses pedaços de carne vorazmente vigiados por moscas varejeiras.
 
 
Ela caminha mais um pouco, sabe que a Arcebispo está protegido em algum ponto daquele lugar, provavelmente pelo ao menos um Paladino faz sua guarda, outros bandos devem fazer o mesmo. Na sala seguinte é tudo fechado, um quarto escuro nele um casal de vampiros esta a beira de um velho piano de calda, o homem é um senhor de meia idade com roupas tiradas de algum filme B da década de 20, a mulher esta seminua em um vestido branco transparente, seus pelos pubianos surgem vigorosos, mesmo na escuridão.
 
A porta dupla está trancada, a música Charlotte identifica de sua vida mortal, uma velha canção, conhecida como Requien Synphony, A death tale.
 
 
VALEK, KASH E A MORTE.
 
- A verdade, pequeno  Malkav, depende muito de quem diz.  Ecoa uma pequena voz naquela câmara mortuária medieval.
 
- A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial. A voz continua inundando a mente do antitribu. Está nunha engendrada teia macabra, sairá, mais morto, mais sábio ou menos disso tudo.
 
Aquelas palavras martelam a mente de Valek, a voz de seu antigo mentor soa suave na mente dele, ele vê a imagem de Anabelle, sorrindo para ele, seja onde ela estiver o está auxiliando através da rede.
 
- Vá até a porta, não foi o acaso que o trouxe aqui criança da noite.
 
A voz alimenta a moral de Valek, ele tem certeza do que fazer, seguir em frente, realmente não foi o acaso que o trouxe até aqui.
 
- Não. A voz do feiticeiro interrompe aquele delicioso reencontro com antigos aliados, irmãos de sangue e psique.
 
- Focith é uma aberração, uma arma utilizada apenas em combates de grandes destruição, ela sumiu a muito tempo, e você me fala dessa poderosa ancião de forma tão leviana, a poderosa Priscus Cardeal, não se revela tão facilmente, sua mente está te pregando peças, seu tolo. Brada mais uma vez o Feiticeiro.
 
 
Valek se vê preso, seguir ou resolver aquele pendência interna daquele improvável bando, a serviço do venerável Bispo El Diablo de Todos los Santos niegros.
 
Kash
 
Ele dedilhava os dedos  por aqueles crânios, seu toque era leve, arrancava aquelas presas que pertencera a outros imortais.
Sentiu na face o vento que vinha do final daquela câmara, sabia que ali era a saída, ou entrada para algo que estava por vir.
O toque se tornara mais poderoso com a disciplina, as vozes se tornavam evidentes, e vinha do final da câmara, o vento açoitava seu rosto como se fossem chicotes, era delicioso sentir aquilo de novo, aquele toque do mundo externo era verdadeiramente algo vital.
 
 
O caso era;
 
 quem os trouxera aqui tinha um motivo muito forte, e era evidente que uma força metafísica atuava no bando.
 
- Não temos tempo para isso. Dizia o feiticeiro olhando tanto Valek quanto Kash, sigamos em frente, e foi o que fizeram.
 
 
 Seguindo em Frente.
 
 
 
O bando após uma pequena crise na liderança não estabelecida segue, Kash a frente tocando e arrancando as presas, ele atua com uma certeza de algo, como se visse e sentisse milhas a frente do bando. Valek segue pouco atrás, as vezes ele ouve Anabelle, Manthus e as vozes daqueles do sangue que pereceram, e eles foram destruídos aqui.
 
Logo atrás a criatura de máscara e manto, segue, observando aquele cenário.
 
- Já estive em um lugar assim, séculos atrás, antes do Sabá nascer, isso foi em Roma do Papa Celestino I. Ele diz aquilo tranquilamente.
 
O grupo chega ao fim da câmara, uma pesada porta de madeira,
 
abbandonare ogni speranza di trovare. Escrito em ouro em uma tábua de carvalho negro acima da porta
 
- Giovanni. Diz sussurando o feiticeiro, em seguida sua voz se torna gruturral em uma série do que parece xingamentos.
 
- Temos inimigos comuns, mas isso atende a vontade do Sabá, El Diablo está preocupado com as atividades Giovanni, senhores já tenho condições de sair daqui, a questão é devemos? Pondera o vampiro na frente de Valek e Kash.
 
URYUDA
 
- Objetivo, uma qualidade admirável, e na nossa espécie algo raro. Sentencia o outro Tremere olhando para Uryuda.
 
Caminharam lentamente até a sala de estar da mansão, onde Uryuda recebia suas visitas, Peter elogiou a mansão, falou do seu belo jardim, que mesmo na mais densa tempestade ainda é belo.
 
Do ar romântico que a mansão ostenta, lembrava sua casa, na sua terra natal.
 
- Embora abandonasse meu sotaque sou sérvio.  Diz ele ao se sentar naquela pequena cadeira. A janela dava vista para a estufa de vidro do jardim.Meu nome é Porty Koulajh, nasci em uma pequena vila da atual Pitesti, nos tempos modernos na Romania. Nesse ponto ele puxa um sotaque, de forma saudosa.
 
- Olha que tolice,  revelei ao senhor meu nome verdadeiro. Diz Peter sorrindo pela primeira vez desde que chegou.
 
 
O mordomo entra para oferecer chá, café ou algo nesse sentido, Peter internamente acha graça, mas sabe das trivialidades mortais, sabe da Máscara logo o Sr. Brucce sai da sala sem servir nada, apenas fechando as pesadas portas da sala.
 
- Vim, como deve supor a serviço da Alto Regente, vim, para desempenhar um importante afazer em nome do clã, para isso faremos algo que pode lhe incomodar tanto quanto fiquei. Diz ele de forma misteriosa.
 
- Iremos atuar na contra espionagem, iremos impedir que o Sabá ataque a cidade. Termina ele, embora a tranqüilidade não condiz com a monumental tarefa proposta.
- Obtivemos informações de antigas frentes do Sabá, um de nossos espiões dentro da seita têm informações valiosas e essa será nossa primeira iniciativa, localizar, apreender e trazer nosso espião. Uma feição severa se faz no rosto enrugado de Peter.
 
- A alto Regente me nomeou para administrar os recursos dessa operação, em conversa com seu senhor ele me disse de suas aptidões, e fiquei bem interessado, mesmo porquê ele é um grande nome na nossa pirâmide. Ele suspira, observando minuciosamente Uryuda em busca de uma falha, de um toque de medo, algo que poderia comprometer a operação.
O silêncio irrompe naquele ambiente, uma tensão palpável, agora enfim Uryuda entende o porquê Peter estava tentando amenizar a situação.
 
 
 
ANTHONY E A JYHAD
 
- Obrigado, é bom saber que os mais novos são ensinados de nosso protocolo. Diz o ancião descendo a escadaria, caminhando na direção do vampiro recém chegado.
 
 
- Raro nas noites modernas, nossos jovens são rebeldes mimados que desprezam nossa sabedoria, andam por ai se chafurdando nas tripas de mortais, ou se entregando a temerosa Diablerie, isso corrói a alma do Sabá, e de nosso clã, que é o coração da seita, ainda posso me lembrar de noites gloriosas, no velho mundo quando lutávamos contra os mais antigos, noites saudosas aquelas. Diz ele em um discursos saudosista, temperado com uma certa emotividade, embora aquele ancião exalasse um ar de terror, Anthony se sente ameaçado pelo antigo Guardião.
A criatura se move convidando sua visita até aposentos privados, eles adentram umm atelier, quadros de belas mulheres estão em suportes, o lugar é coberto de cheiro de sangue mortal e tinta.
 
 
- Gosto de vir aqui, as vezes, aprendi isso na frança, retratos, somos privados deles, mas podemos nos refazer, construindo nossas imagens com tinta e sangue. Vcê tem inimigos meu caro?
 
Indaga o ancião pegando um pincel, o molhando em um pequeno vólucro de tinta e sangue, olhando para Anthony.
 
Ele faz um sinal para que o visitante fique quieto, ele vai pintar sua feição privada de reflexo, enquanto aguarda sua resposta a um pergunta enigmática de um ancião senil.
 
 
 
 
 
 
 O CORVO, UM DEDO DA MÃO NEGRA.
 
 
 - Codinome Lady Death. Diz ela seguindo o protocolo de apresentação, obviamente aquele não era o nome verdadeiro dela.
 
O lugar uma pocilga suja, uma pequena cama e um santuário de uma deusa definida por uma estátua negra, uma mulher com feições de elefante, e espadas nas várias mãos, o aspecto indiano se faz preponderante naquele cenário.
 
 
 
- Nossa operação é,eliminar alguns inimigos internos e externos do Sabá, cauterizar um vazamento de informações, espionar a Arcebispo, eliminar um espião. Dispara ela de forma seca.
 
- Alguma dúvida? Pergunta ela sabendo que não haverá. –
 
 
 
-Sua lista de inimigos é de dentro e fora da seita, caso não consiga eliminar algum deles, ligue nesse número e diga que a entrega não feita.   Nesse ponto ela entrega um envelope pardo sujo de gordura.
 
- Nesse ponto tem um pequeno dossiê, você os lerá aqui, em seguida vai destruir eles, vou implantar a informação em pontos chave, você saberá, se sentir dúvida me contate, mas o faça de forma moderada, se eu sentir que você entra com muita freqüência em contato comigo você será dispensado e posto nessa lista conforme orientação do Serafim. Utilizarei de Taumaturgia para lhe auxiliar.
 
No envelope ele lê aqueles nomes, a maioria é Sabá e um inquisidor. São 7 nomes.
 
- Dúvidas? Termina ela se levantando e caminhando a janela.com as mãos nas costas largas e bem delineadas.
 
 
Mikel, o assopro do demônio.
 
 
A porta range quando o Setita abre, aquele clima de terror vitoriano incomoda o Filho de Set, descrente da filosofia cristâ, divorciado da moral mesquinha do mundo mortal, zombador da criação artificial dos membros de reconstruir as falácias dos membros.
 
O lugar como ele temia era de um culto, as manchas de sangue indicava um sacrifício recente, a casa era antiga, possui mobília da época da rainha vitoria até o renascimento na década de 50. Uma pesada cortina negra cobria as janelas, estava tudo no escuro, embora tivesse apagadores, os olhos dele estavam habituados as trevas, a escuridão era sua casa.
 
No centro no alto uma estátua de um humanóide com chifres e uma criança indicam ser aquele um templo Baal, Artur estava em saca.
 
Havia papéis nas mesinhas, anotações que levavam a invocações, mas um em especial chamou a atenção, era relatos de um tal Valerius Mayor dando nota que apenas mediante grande sofrimento ou vultosa escuridão poderia haver Baal encarnado para o prazer de seus servos. Indicava que alguns documentos que estavam com um culto nodista denominados Prole da Mãe sombria revelavam um ritual para evocar escuridão, a escuridão era relacionada com a palavra Set, Deus do Caos, pai da escuridão.
 
 
Aquilo era um achado, um triunfo para Mikel, poderia trazer séculos de busca, findar com o maior dos objetivos dos Seguidores, porém os demais conhecimentos estavam em uma língua desconhecida.
 
- Achou o que buscava criança da noite? Diz uma voz rouca, na escuridão.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Mensagem por @nonimous Seg Ago 12, 2013 9:17 pm



 Múcio Breckenfeld





Aquele era seu refúgio, a grande mansão, sua a muito tempo.


Ali era seu refúgio, seu atelier. Seu mundo.

Aquela noite estava cinzenta, sabia se que em algumas partes da cidade chovia muito, em outros pontos a chuva tomou ares de tempestade, o caos e destruição veio em seguida.

Enquanto passeava pelos cantos podia ouvir em algum noticiário que 22 pessoas morreram e outras estão desaparecidas, e o serviço de meteorologia previa chuvas mais fortes nos próximos dias, aparentemente um furacão surgiu, devastando uma pequena parte da cidada na costa.

Aquela cidade estava na orla de Nova Iorque, era um distrito emancipado, a própria sociedade dos mortos vivos era distinta, o príncipe era Anne Lee Courtney uma dama da noite do clã Ventrue.

Uma apreciadora das belas artes, patrona noturna de eventos culturais, estavam longe do caos da grande maça, fazia alguns anos desde a grande batalha, que culminou com o fim do Sabá na cidade, aquela pequena cidade ficara de fora da guerra, na época blindaram a cidade, ouve alguns atentados isolados, no fim tudo saiu relativamente bem.


Faz alguns meses desde que um cainita de nome Peter Koulos o havia contratado para pintar alguns quadros, aquele homem era misterioso, sombrio e aparecia em momentos sem aviso, desde que ele surgiu ele vem tendo sonhos recorrentes, Koulos apenas disse que deveria pintar aquilo e expôr em um café na cidade.

O pagamento feito em depósito, assim como a estranha proteção do clã Tremere local, curiosamente o líder dos misteriosos feiticeiros que outrora ignorava o Toreador, agora o admirava e fazia visitas frequentes, isso quando na enviava lambe botas.
A atenção da Príncipe recaíra sobre o neófito que declarou aquele café como Elísio.


Essa noite ele fora convidado para uma soirré que iria anunciar todos os quadros pintados, todo material iria ser exposto no Hard Rock Cafe local. Sua senhor estava interessada naquele evento, dispensou convites a todos os membros da cidade, seria um grande evento, mas ele estava com um pressentimento ruim, algo estava para acontecer, talvez o tom sombrio que fora aconselhado a abandonar traria maus agouros.





HASSAM











Estavam todos ali presentes, sim, os desprezíveis ratos de esgotos e os temíveis Bichos se reuniram em Nova Iorque. Se reuniram em um tradicional refúgio dos amaldiçoados e deformados membros Nosferatu.


A região denominada The Cloysters, um sequência de museus e jardins próximo a Manhattan, os museus de aspecto medieval, detinha câmaras antigas, arte medieval e belos jardins escuros.



Na parte inferior do The Cloysters havia o principal servidor da ScherkNet, com seu fluxo constante de informações, que alimentava todos as ninhadas do mundo, e ao seu turno também era alimentada.

O próprio Cock Robim cedeu valiosos recursos, embora tenha também violentado o sigilo da rede, ele sugeriu ceder as informações aos príncipes de toda a Camarilla, o que foi visto como uma forma dele bajular o Círculo Interno, sabotando seu próprio clã.




Recentemente um escândalo dividiu o clã, em uma infame reunião vários membros do clã foram destruídos em Manhattan, a galeria foi implodida soterrando a todos, os sobreviventes se recusam a falar a respeito, aumentando ainda mais os boatos, obscurecendo a verdade. 

Nessa noite o clã após muitas tentativas se reuniu, no intuito de nomear um novo líder da ninhada, cainitas de todo o país estão presentes, vários costumes, o lugar está repleto das maiores aberrações da sociedade cainita.


Dezenas, talvez centenas deles estão presentes, Jack veio com velhos aliados, estão presentes para vigiar a ninhada, fica um puco incomodado com a presença de alguns antitribu.


Porém ele detém uma informação importantíssima, o desaparecimento de Calebros o antigo príncipe de Nova Iorque.
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Mensagem por Undead Freak Seg Ago 12, 2013 9:44 pm

A visão se distorcia, os ouvidos ficavam abafados e um constante barulho trepidante soava ao fundo. Eram os sintomas da conexão com a teia; um modem mental enviava os sinais para o outro plano, abrindo uma ponte de acesso entre os segredos do clã e o Antitribu.


- A verdade, pequeno  Malkav, depende muito de quem diz.
Um suspiro de aflição escapa da boca de Vallek. Seus olhos se arregalam, mas ele não percebe. Um arrepio percorre a sua espinha. Ele conhecia aquela voz; era uma voz que ele não ouvia fazia muito tempo.


- A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.
- Mantus... Mantus! Mantus!   - Vallek repetia o nome constantemente, em um grito agoniado, gutural.

Por um instante o malkaviano congela. Ele vê Anabelle, sorrindo para ele.


-Vá até a porta, não foi o acaso que o trouxe aqui criança da noite.
- Gaaaarrrrrrhhhh!!!! - O grito ecoou incrivelmente alto e assustador. O malkaviano perdeu as forças nas pernas e caiu, balbuciando e esmurrando o chão com toda a sua força, constantemente.

- Anabelle, Ana... Minha Ana... Não! Não pode ser! Você não! - Seu corpo tremia convulsivamente em uma mágoa mista de cólera. Vallek gemia com os olhos arregalados, assumindo uma feição perturbadora. As palavras ecoavam em sua mente. Ele sabia o que tinha que fazer. As palavras de Mantus lhe deram forças, de certa forma.

- Que assim seja, então.


- Não. Focith é uma aberração, uma arma utilizada apenas em combates de grandes destruição, ela sumiu a muito tempo, e você me fala dessa poderosa ancião de forma tão leviana, a poderosa Priscus Cardeal, não se revela tão facilmente, sua mente está te pregando peças, seu tolo. Brada mais uma vez o Feiticeiro.
O Malkaviano inesperadamente se levanta, aparentemente com suas forças restauradas. Sua feição era ameaçadora, suas presas estavam expostas, mostrando que o feiticeiro não havia feito boa coisa em interromper a conexão com a rede. Vallek dá um passo na direção do feiticeiro, sua breve e abafada gargalhada gutural ecoa pelo ambiente, de forma hostil.

- É mesmo? Então pode explicar por que ela veio a mim? Na verdade, não importa. Eu já sei o que preciso fazer. Não posso perder tempo explicando os assuntos da família para dois cainitas de fora, mas aconselho você a não julgar-me tão rápido, pois o tolo pode ser você meu amigo. Não vou perder tempo fazendo vocês entenderem. Já basta! Não podemos ficar aqui. Temos muito o que fazer.

Vallek impetuoso dá as costas para o feiticeiro e se dirige pelo caminho; ele se vira uma última vez e diz:

- Vocês podem vir comigo se quiserem. Se não quiserem, fiquem ai.

O antitribu caminha exasperado, afundando na escuridão da câmara conforme caminhava para o seu interior. Sem perda de tempo, os demais seguiram o lunático. As vozes ecoavam em sua mente. Ora Mantus, ora Anabelle. O Malkaviano sente-se perturbado demais - e desconfiado demais - para assumir a liderança do caminho e decidi seguir lentamente, deixando Kash assumir a ponta, vindo por último o feiticeiro.


- Já estive em um lugar assim, séculos atrás, antes do Sabá nascer, isso foi em Roma do Papa Celestino I. Ele diz aquilo tranquilamente.
Vallek nada disse. Talvez estivesse apenas se gabando, então não decidiu se envolver. Detestava quando alguém se gabava, principalmente um cainita.

Havia uma frase escrita em tinta dourada em uma tábua. abbandonare ogni speranza di trovare. Era uma frase que marcava o fim da câmara e levava a uma outra porta. Vallek se lembrava do que Anabelle havia dito durante a sua última conexão com a teia. Trincou os dentes e ficou inquieto ao afundar novamente nas recordações, mas logo conseguiu se recompor.


- Giovanni.
- Eu já sabia. Eu disse, lembra? - Dizia o malkaviano, em um tom de indiferença.

- Temos inimigos comuns, mas isso atende a vontade do Sabá, El Diablo está preocupado com as atividades Giovanni, senhores já tenho condições de sair daqui, a questão é devemos?
- O que você acha? Eu já disse, basta de perder tempo. Não posso mais ficar aqui. Se quiserem fiquem ai, mas eu estou indo. Agora caso venham comigo, fiquem espertos. Provavelmente isso vai dar merda. - O Malkaviano gira a maçaneta, atento as surpresas do outro lado.
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Mensagem por HaSSaM Ter Ago 13, 2013 12:49 am

Nas profundezas do subsolo, em um lugar inabitável e até mesmo desconhecido por muitos humanos, caminhava Jack pelos pedaços de sombra dos esgotos, se ocultando de seus irmãos de clã para o local combinado. Se escondendo porque temia que algum idiota tentasse impedir sua chegada. O mundo era perverso e seus habitante malignos como Hunter. Andava pela calçada infestada de musgo e sujeira, mas não molhava seus pés. Já era bastante desagradável aquele cheiro de merda, e os ratos e todo tipo de pragas rastejando ao seu lado.  

Mas sua mente estava em outros lugares, não se importando com aquele tipo de coisa trivial. Um soterramento destruiu alguns nosferatos, provavelmente uma tentativa tola de abrir mais espaço em seu domínio sem respeitar o sistema arquitetônico. Ou talvez não. Quem se importava? Jack, não. Este abria um sorriso cínico nos lábios enquanto percebia o quão pervertido era. As mortes levaram os nosferatos a uma reunião que nomearia um líder para ninhada. E foi somente sua egoísta obsessão que o levou ali aquela noite.  Talvez com seus alidos e algumas manobras políticas e chantagens poderia conseguir ser o eleito. Mas não era muito antigo ou conhecido para isso, mas havia uma carta na manga. Um pequeno detalhe sobre o sumiço de Calebros, um irmão da estirpe dos nosferatos. Talvez isso fizesse diferença. Talvez pudesse ganhar alguns status aquela noite.

Seus passos eram rápidos, perpassava por galerias úmidas e fétidas, por canos gastos e antigos, por caminhos tão escuros que somente os conhecedores do submundo poderia chegar, somente os dominadores do conhecimento poderia atravessar aquele caminho de labirintos intermináveis que levava a varias partes da cidade. Mas Jack não queria visitar aquela noite o mundo da superfície. Queria se encontrar com seus repugnantes irmãos. Havia chegado na grande galeria onde todos estavam reunidos. Desfazia sua ofuscação, sua forma macabra se mostrava, mas ninguém ali se importava com suas  pústulas de pus se que se alastrava pela sua face, suas deformações grotescas pelo corpo. Ninguém as notava.

Todos os monstros estavam ali, até mesmo os bastardos do sabá. Não que Jack tivesse algo contra eles, mas te-los tão perto provocava um certo desconforto. Ainda mais para tomar uma importante decisão como aquela. Jack não suportaria o fato de ter um deles no comando. Ou que um deles lhe usurpasse o comando. Ah, não! Jack provavelmente surtaria ali mesmo na frente de todos os membros. Revelando seu preconceito antiguado contra aqueles que seguiam o sabá. Jack não queria isso, por isso jogaria sujo se precisasse.

Mas a noite estava apenas começando, Jack observava todos os ilustres membros do seu clã ali presentes. Esperava o orador tomar a voz, esperava que o debate começasse para poder jogar suas imundas cartas na mesa e implorar aos deuses para que eles não percebessem sua miserável ambição ali em jogo. Ah, um sentimento dizia que a noite seria ótima.
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Mensagem por Edgard Ter Ago 13, 2013 2:41 pm

Os leves açoites do vento me indicavam a saída, guiado pela brisa  e pelas vozes inteligíveis que aumentava cada vez mais eu  me dirigia numa falsa paz rumo à onde quer que fosse a saída. Não pude deixar de notar o desconforto do Malkavian. Mas invés de dar total atenção ao lunático, me concentrei ainda mais no caminho, tentava captar as vozes, como se procurasse alguma razão em meio á tantas lamúrias. Tocava numa das presas mais salientes e tentava me concentrar e encontrar o Toque do Espírito, quando algo interrompeu minha concentração. A batalha interior do Malkavian, sendo monitorada e repreendida pelo "Morte"

Ele tinha um ataque, surtando e gritando coisas sem nexo, quando o feiticeiro lhe interrompe ele fica mais irado, prestes a soltar sua Besta interior no "agente da Morte".
"Aprenda o que for possível com eles, mas não se misture à sua loucura" repetia algo que já tinha ouvido há algum tempo, sempre soubemos que os Malkavians de algum modo tinha conexão com algo profético, mas de uma forma tão intensa assim não era de se esperar. Eu via o cara gemendo, sendo torturado por informações e vozes que só ele entendia, mas logo depois ficou enfurecido por ser questionado sobre sua irmã de sangue.

As poucas coisas que me chamaram atenção foi: "Poderosa ancião; a poderosa Priscus Cardeal, não se revela tão facilmente, sua mente está te pregando peças, seu tolo"
Então essa Focith é uma poderosa Ancião Priscus...

— É, não precisa explicar minunciosamente seus assuntos, acho que nem queremos isso. Temos que ter o foco antes de tudo, e saber se a nossa... ou melhor se sua chegada lá na reunião será de bom grado para essa tal Focith. Pois com certeza ela o quer lá. Ou não!? E segui em frente.

Sei que se passa algo além de nossa capacidade física, algum poder sobrenatural e metafísica. Estava receoso ao respeito de cada passo nosso ser vigiado e induzido à este lugar. À Porta.

Chegamos a uma grande porta de madeira com uma inscrição em uma tábua de ouro. abbandonare ogni speranza di trovare.
— Abandonar a esperança...? primitivamente foi o que eu consegui entender ou deduzir.
— Giovanni falou o mascarado com um ar de reprovação seguido de xingamentos diversos. Me deu um estalo de memória, puxei tudo sobre os andarilhos mórbidos da Penumbra e os liguei ao ódio nos Giovanni. Capadócios!

— Eu já sabia. Eu disse, lembra? - Dizia o malkaviano, em um tom de indiferença. Tentando lembrar que antes havia tido essa hipótese em mente.

—Temos inimigos comuns, mas isso atende a vontade do Sabá, El Diablo está preocupado com as atividades Giovanni, senhores já tenho condições de sair daqui, a questão é devemos?
Ponderava o Capadócio como se preocupado com algo que nos esperasse.

— Pois é caro Capadócio, talvez essa "armadilha" imita o gesto das aspas e encarava-o como se esperasse uma expressão surpresa com sua descoberta da linhagem do cainita misterioso tenha uma surpresa para que... falava ao mascarado enquanto o Malkavian já puxava a maçaneta. Eu olhava franzindo e cerrando os olhos como se esperasse alguma luz forte e meus músculos se contraíram.

Antes de abrir a porta eu o repreendi — Você põe a mão em todo lugar que ache interessante... cuidado. Esperei a surpresa.
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Mensagem por Undead Freak Ter Ago 13, 2013 4:31 pm

— Você põe a mão em todo lugar que ache interessante... cuidado.

O Malkaviano sorriu maliciosamente para Kash.

É uma tática interessante usar "A Divina Comédia" para intimidar alguém. Uma manobra um tanto dramática, eu admito. Mas deixando isso de lado, parece que eu não sou o "último dos moicanos" como eu achava. Tem alguém aqui que faz melhor esse papel — Vallek encarava o feiticeiro.Bem, senhor Capadócio, é uma surpresa e tanto. Se você quer vingança, a hora é essa. Preparem-se! — Em um movimento rápido, o malkaviano gira a maçaneta.
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Mensagem por Joselito Ter Ago 13, 2013 8:53 pm

Estava em frente ao local, confirmava o endereço umas três vezes o lugar não era bem o que esperava, o galpão ficava a margens da rodovia, uma brisa gelada tocava meu corpo, olhava para os pequeninos pelos em meus braços e lembrava que outrora essa brisa o teria deixado arrepiados, mais a tempos isso já não acontecia, o lugar parecia abandonado, a escuridão reinava no lugar, era perfeito.

O galpão era enorme, parecia ter sido uma espécie de oficina, o cheiro de óleo e diversos motores espalhados pelo chão so confirmava o que aquele lugar parecia ter sido, o cheiro não era nada agradável e era difícil imaginar como uma arcebispo tão poderosa se contentava com isso, observava o local que apesar de ser um lixo, porem já tinha ficado em lugares muitos piores na minha infância, isso quando não ficava de baixo de pontes, tirava esses pensamentos de minha mente e continuava a olhar o local, era possível ver algumas salas cobertas por armas, deixava um leve sorriso e seguia.

O galpão já parecia bem adaptado para nos receber, o teto era vedado e nem mesmo o luar conseguia entrar, as janelas da parte superior do galpão já estavam com uma película negra para evitar a entrada do sol, não tinha muitas salas ali, mais os carros criavam pequenas salos onde as crianças da noite ficavam reunidas, uma pequena fogueira no piso superior fazia minha besta tremer, olha para o chão e ainda era possível ver o óleo e combustível espalhados pelo chão, isso não era nada sábio, minha mente já começava vasculhar possíveis saídas no caso de um show com fogo devido a um acidente que não era tão impensável vendo o cenário montado.

Não tive problemas de entrar, porem parecia claro tive minha aura, minhas palavras e cada centimilímetro de meu corpo vasculhado, mesmo sem tocar nele, chegava a pensar que até mesmo minha mente tinha sido varrida, porem sorria com esse pensamento, já ouvira muito a historia que isso era praticamente impossível, o calafrio que pouco tive ao ver o fogo parecia se tornar constante a presença de espíritos pareciam claras ali, indicando que alguns ali era taumaturgos, imaginava se não fosse eu do sabá o que estaria acontecendo nesse momento, esse pensamento não dura um segundo e até mesmo me divirto com ele, afinal isso não era possível.

Continuava minha caminhada, um homem alto e gordo estava nu, com exceção de seus óculos fundo de garrafa, ele ficava em uma das pequenas salas no canto superior, abaixo dele um circulo formado com corpos nus, certamente algum ritual, o homem gordo sorria enquanto lambia um cutelo que empunhava, no outro campo uma adolescente loira, sua maquiagem desfeita que até seus olhos eram encobertos, talvez ela tivesse chorado muito, não me parecia fazer parte de ritual, pelo menos não da criação dele, próximo a ela um balde com sangue e órgãos, ainda em outro canto cabeças de portos e pequenos membros que pareciam...nessa hora virava a cabeça, tentava não demostrar meu incomodo com a cena que vi, eram membro de crianças, sim crianças, não conseguia imaginar a cena delas sendo mortas, chacoalhava a cabeça e tentava ignorar isso, afinal não havia nada a ser feito, elas já estava mortas e não poderia me dar ao luxo de alguém perceber esse meu incomodo.

Ainda não tinha ideia de onde a arcebispo estava, mais com toda certeza era aqui, senão essa gente toda não estaria aqui, ao menos um paladino estaria por aqui, na sala seguinte era tudo fechado um quarto absolutamente escuro e nele um casa de vampiros estavam próximos a um piano, o homem é um senho com roupas tiradas do séculos passado, a mulher semi nua usava um vestido transparente onde mesmo com o escuro era possível ver seus pelos pubianos, olhava o corpo dela e ficava imaginando como o meu seria se tivesse tido a oportunidade de me desenvolver, alguns Tzimirce se ofereceram para "resolver" esse probleminha, mais obvio que não iria me submeter nas mãos desses demônios, a porta estava trancada, provavelmente era ali que estaria a arcebispo, a musica ambiente era uma velha canção a conhecia ainda da minha vida mortal acho que era Requien Synphony, A death tale.

Me aproximava do casal, ainda fitava o corpo da mulher, as vezes pensava nos problemas que essa idade que aparentava ter já me trouxe, meu olhar ainda percorria o corpo da mulher, não sabia a quanto tempo tinha me "desligado" observando ela, sorria tentando disfarça e falava.

-Boa noite, vim para falar com a arcebispo, poderiam informa-la da minha presença?

Tentava ser cortes apesar de saber que era completamente desnecessário, mais gostava da agir assim, e nunca se sabe com quem estamos falando, ficava olhando para eles, já tinha me acostumado com o fato de sempre ter que olhar para cima, tudo e todos eram "grandes" pra mim e já não me incomodava mais, observaria a reação dos dois, provavelmente eram de certo prestigio afinal se realmente a arcebispo estivesse na sala, ela tinha dado a eles a confiança de vigiar sua anti sala, começava a caminhar observando a sala enquanto aguardava alguma resposta, já não era nenhuma neófita e não seria a primeira vez que me encontraria com uma arcebispo, então não era difícil me manter tranquila.
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Mensagem por Ury Wayne Qua Ago 14, 2013 12:22 am

“- Objetivo, uma qualidade admirável, e na nossa espécie algo raro.”

Uryuda respondeu com as mãos. Era uma herança atávica de seu avô paterno, saltando seu genitor, lhe restou. Seu avô era formidavelmente expressivo, não só com as letras. Ao molde italiano, podia externar um panegírico sem abrir a boca.  Uryuda costuma lembrar-se disso, e tentava, por vezes, lhe imitar, sem, contudo, alcançar a galanteria de seu avô.

- Embora abandonasse meu sotaque sou sérvio...Meu nome é Porty Koulajh, nasci em uma pequena vila da atual Pitesti, nos tempos modernos na Romania

- "Olha que tolice,  revelei ao senhor meu nome verdadeiro".

- Meu avô materno era moscovita! Vendo-lhe falar assim, faz-me enveredar pelos mais recônditos de minhas memórias;  tempos de grande felicidade, quando a noite me era mais beligerante que o dia. Logo, se me concedes a graça de participar de sua origem lhe faço, outrossim, a mesma paga. Afirma Uryuda retribuindo o sorriso.

“A Rússia europeia é o limite da civilização”. Pensou em Mary.

- Vim, como deve supor a serviço da Alto Regente, vim, para desempenhar um importante afazer em nome do clã, para isso faremos algo que pode lhe incomodar tanto quanto fiquei.

- Iremos atuar na contra espionagem, iremos impedir que o Sabá ataque a cidade. Termina ele, embora a tranqüilidade não condiz com a monumental tarefa proposta.

- Obtivemos informações de antigas frentes do Sabá, um de nossos espiões dentro da seita têm informações valiosas e essa será nossa primeira iniciativa, localizar, apreender e trazer nosso espião.

- A alto Regente me nomeou para administrar os recursos dessa operação, em conversa com seu senhor ele me disse de suas aptidões, e fiquei bem interessado, mesmo porquê ele é um grande nome na nossa pirâmide.


- A guerra, sabe-se como começa, não se sabe como termina.

Há alguma exageração nisto; contudo, o aforismo revela a predileção do discurso humano, sendo esse um composto de partes excessivas e outras diminutas, cada qual com seu ímpeto.

- Meu Senhor Alexy muito me é benemerente! Assim sendo, não crendo ter o direito de lhe pungir, muito menos a ti e a sua senhoria Sturbridge, ponho-me ao dispor de todos vós. E creia que o farei com toda a obstinação possível. Afinal, é como se diz: “A boca fala o de que está cheio o coração”.

- Por oportuno, permita-me lhe indagar! Há alguma relação entre nossa hercúlea incumbência e os eventos em Utah? Por gentileza, ponha-me, no que for possível, a par da situação.
Uryuda esforçou-se ao máximo para que sua fala fosse audaz.

Naquele instante sentiu como se fora vivo novamente, uma fugaz reminiscência lhe remetia ao momento de sua partida para a guerra. Recordou-se, particularmente, quando em solo francês, presenciou uma jovem executando de forma magistral “Toccata et fugue” de Bach, aquela sonoridade mental incitava a coragem imanente de Uryuda, que agora aguardava e ansiava por mais informações.

“Et infima prosunt”.
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Mensagem por @nonimous Qui Ago 15, 2013 11:32 am

 VALEK, KASH 

Das profundezas, nasce a grandeza.




- Tal nome é proibido, tal nome remonta a um tempo de traição, não deveis repetir sobre pena de ser acusado de segredos antigos, dos quais podem o fazer sucumbir a loucura. 
Diz o " Capadócio" se referindo obviamente aquela palavra, mesmo porquê "Capadócia, é uma região na Turquia, e tem um contexto histórico e cultural abrangente.

No mundo dos amaldiçoados, "Capadocian" ou "Capadócio" é um tabu.

Um nome esquecido nas areias do tempo, um nome relegado a desgraça e traição, dizem que foi uma linhagem antiga, que desapareceu na idade média pouco antes da formulação do Sabá, Valek tem uma menção superficial de tal nome, Kash por herança de clã sabe que a história dos Capadócios se assemelha a história dos Salubri, isso tudo ligado aos insidiosos Tremere e as guerras dos Cárpatos em noites antigas.




- Por tanto eu vos dou essa advertência, esqueçam esse nome, ou uma nuvem negra irá emergir sobre vois. Quando a criatura diz isso uma pequena fumaça negra se aproxima do Bando Sabá, pequenos insetos transitam entre eles, zumbindo um barulhinho pertubador, de frente para a porta vozes podem ser ouvidas em forma de lamuriosos pedidos de socorro.


- Quanto ao senhor, repito que Focith é uma aberração, ela só é invocada quando o Sabá planeja um golpe grandioso, eu a vi pela última vez na revolução francesa, quando ela entoou uma canção na praça Liberty que culminou com a loucura de uma grande multidão, o que se seguiu foi um banho de sangue, pai matava filho, mãe arrancava os olhos de seus rebentos, a diablerie se alastrou por aquelas noites, quando caminhei pela praça, meus calcanhares eram encobertos pelo sangue inocente, Focith ou Kali ou Persephonnes ou qualquer outro nome aterrador, ela foi abatida e posta em torpor e presa no novo mundo, os líderes do Sabá saciados com a loucura de sangue juraram que só iriam a libertar nas noites finais.

Ele termina com o rosto coberto com aquela máscara de osso sendo lentamente envolvida na nuvem negra que tomou a câmara.

- Bons tempos aqueles. Diz ele olhando aos arredores , como se buscasse algo que só ele pudesse ver.

- Temos pouco tempo, devemos fazer o Valderie, pois nossos inimigos estão a caminho, posso ouvir o rosnar dos mortos famintos na mortalha. Se isso é o que parece, um refúgio Giovani, seus lacaios espirituais logo nos atacaram. 

O Valderie, ritus essencial na manutenção da seita, tanto Valek quanto Kash, ainda em evidência Kash, sendo ele um Sacerdote Sabá, entendem a necessidade do ritus, para a comunhão do sangue e da alma, para a transubstanciação do corpo da seita, se faz necessário, mas ali o ritual seria executado as pressas, apenas para fazer a ligadura entre os objetivos do Sabá e fazer aqueles três vampiros satisfazerem a vontade da Espada de Caim.
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Mensagem por @nonimous Qui Ago 15, 2013 11:59 am

 Charlotte, 


Código:
No Covil da Serpente.



Ela foi acompanhada por um homem alto, magro usando roupas surradas, um jeans preto e camisa com a imagem de Bob Marley, o homem tem barba em excesso, olhos vazios e um cheiro de álcool que incomodava um pouco.
Os dois caminha por uma rede de corredores escuros, por um momento Charlotte se sente em um labirinto, e aquilo só podia significar uma coisa.

Estavam em guerra.

Para criar um lugar como aquele, era para defender os líderes da seita, embora não conhecesse Labele, a Arcebispo de Salt Lake, Charlotte já ouvira falar dela, que fora uma Inquisidora, pertence ao Sabá do Haiti e é uma especialista em lutar contra Setitas e infernalistas das Revelações Malignas.

- Ele está tentando comungar o corpo e a alma daqueles "espécimes".  Diz o homem de Dread, enquanto desciam uma escada de concreto que levava para o subsolo, o lugar era guardado por um pequeno grupo de Skinheads, eram incrivelmente parecidos, não só por terem as cabeças raspadas, por usarem apenas um jeans rasgado nas nádegas, mas as feições eram incrivelmente lisas e parecias.

O homem explica que na sala anterior, o "Carniceiro" estava desenvolvendo uma forma de reorganizar a mente de cobaias através de disciplinas e programação mental, assim criariam espiões indetectáveis.  Até agora tiveram pouco sucesso, a maioria das cobaias eram incrivelmente burras, ou se suicidavam quando entravam em choque.

Descem por uma escada que leva a um corredor escuro com pichações, crânios espalhados pelo lugar, teto rebaixado, ratos transitam por ali tranquilamente. No final um corredor, com um porta de metal, na porta um brutamontes de dois metros de altura com as mandíbulas modificadas, no lugar uma imensa chapa de metal, parecida com uma armadilha de urso, ele tinha chifres e estava com uma espingarda na mão esquerda.
- Não se preocupe, esse é o J.(Jay) é o pet da Arcebispo. Diz o homem sorrindo pela primeira vez.

A sala onde entraram é um santuário Voodoo, com pedaços de corpos sobre mesas, fetiches rituais, e imagens de  de Deuses africanos e Hindus.

- São Orixás. diz uma voz feminina que sai de algum lugar na escuridão.
O guia de Charlote se senta em uma almofada no chão, o lugar não tinha cadeiras, tudo era no chão.

- Sente se, e me diga o porquê da honra de a ter na minha cidade, minha irmã. Ordena a Arcebispo em um tom sério, quase ameaçador.
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Mensagem por Edgard Qui Ago 15, 2013 5:39 pm

Seria uma má hora de querer encontrar o que estaria depois da porta. Os gemidos dos mortos estavam mais nítidos no lado de fora, isso era fato.
O "Morte" reagiu de forma negativa à minha descoberta. Acho que eu o fiz relembrar de um tempo que ele realmente não queria ter passado. Capadócios e a Traição Giovanni m e alertou em não mais repetir a pena de revelar os segredos antigos... mas eu não sabia a história desde os primórdios, mas soube que houve uma traição imperdoável do Primeiro Giovanni, que culminou na extinção dos Capadócios. Algo semelhante aos Salubri. Era muito perturbador tenta entender todas as tramas que ocorriam com os antediluvianos.
O quanto mais eles adormecerem melhor. Sua Gehenna ruíra e nós absorviremos o vosso poder!

Como se invocasse uma praga, ele conjurou uma nuvem de trevas e insetos.
— O Inimigo de meus inimigos são meu amigos Dizia isso e dava alguns pequenos passos para frente. Enquanto ele falava ao Malkavian sobre a Tal anciã Focith e o tempo em que eles conviveram há alguns séculos atrás.
De fato ele é muito antigo... Só poderia ser, um dos últimos Capadócio que ainda existia, cambaleando entre os mundos dos vivos e dos mortos, eu acertei quando disse que não pertencia a nenhum deles, realmente é.
Era preciso firmar alguma aliança entre nós. O Malkavian tinha presságios que seus anciões o revelava, e o  "Morte" tinha um ódio contido na alma que era explícito e sua vontade de vingança deveria ser observada em questão. Na verdade é que eu não confio em nenhum deles, mas sem eles as coisas iriam a cada vez pior. Nesse momento seríamos um tripé, ao qual cada uma das partes era responsável para a sobrevivência do outro.

Eu virei subitamente o crânio, despejando todos os caninos vampíricos no chão, e analisava o osso como um escultor verifica a massa de argila. Apertava a caveira afinando as suas extremidades, catei duas presas do chão e achatei-as até formar uma chapa que pudesse vedar a abertura dos olhos, e em seguida girei o crânio com a mão direita dentro pressionando as bordas, como se lavasse um copo.

E ao cessar o diálogo entre eles, eu puxava um bisturi de prata conhecido de outros rituais.

— Garantiremos lealdade uns aos outros, discutir de modo que não venha a edificar o grupo não nos levará à prosperidade. Então meus caros... Nesse momento eu levo o bisturi ao pescoço, me apoiando mais na perna que estava mais a frente, e fim de que o gotejar do sangue seja só no crânio, e faço um corte reto na jugular. Derramo uma certa quantidade de sangue na caveira (1pds). O ritual nunca saiu tão macabro como este, embora o ambiente e minha pressa me fazia não atentar aos detalhes eu me concentrava ao máximo.

Ergo o crânio num gesto convidativo como um brinde e estendo o braço para que o antigo Capadócio pegue a caveira-cálice e repita o mesmo feito.
— O Vinculum Encarava os dois, em seguida a porta. Esperava que eles fossem rápidos enquanto o que tinha lá fora não interrompesse as palavras que já estavam em minha mente.

**Após receber o cálice**

Ao pegar novamente o crânio eu o consagro. Levantando o cálice:

— Kain, wird euch euer Vater stärken unsere Loyalität, Freiheit. Das Ende kommt und bereiten das Erwachen der gierig. Lassen Sie uns zu einem idealen, um unsere Existenz zu verewigen sein. depois pronunciei os encantos místicos.

— A Eucaristia com um grande sorriso malicioso eu dei um grande gole, deixando um grosso filete de sangue escorrer pelo canto da boca. Com as presas amostra eu sorria encarado os dois, entregando para o "Morte".
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Mensagem por Antony Salon Qui Ago 15, 2013 10:18 pm

Antony via o homem descendo o hall de escadas, suas palavras suavam amigavelmente aos ouvidos de antony, mais algo naquele ancião trazia sensações que a muito antony não sentia,o medo de outro ser.



- Obrigado, é bom saber que os mais novos são ensinados de nosso protocolo. Diz o ancião descendo a escadaria, caminhando na direção do vampiro recém chegado.



- Raro nas noites modernas, nossos jovens são rebeldes mimados que desprezam nossa sabedoria, andam por ai se chafurdando nas tripas de mortais, ou se entregando a temerosa Diablerie, isso corrói a alma do Sabá, e de nosso clã, que é o coração da seita, ainda posso me lembrar de noites gloriosas, no velho mundo quando lutávamos contra os mais antigos, noites saudosas aquelas.

_ Tudo o que sei sobre os antigos são historias, mais tenho de concordar com o senhor, hoje muito de nossos ideais estão distorcidos nas mentes dos mais jovens, mais por sorte minha criadora me instruiu bem, e no decorrer do tempo eu não deixei com que esses ensinamentos se esvai-sem.


Com certeza aquele homem era um exímio ancião, era notório sua postura tão diferente de nos jovens.

Antony seguia o ancião que o convidava para um local mais reservado aparentemente um atelier, pinturas eram vistas em vários pontos diferentes.

- Gosto de vir aqui, as vezes, aprendi isso na frança, retratos, somos privados deles, mas podemos nos refazer, construindo nossas imagens com tinta e sangue. Vcê tem inimigos meu caro?



O homem lhe fazia um pergunta, que causava um pequeno desconforto em antony a final seus inimigos eram pessoais.


_Inimigos, nas noites de hoje quem não os tem, não é mesmo.


O guardião ficava surpreso, realmente não sabia que era possível reproduzia a feição de um lasombra, pelo menos ele pudera absorver um novo conhecimento dos antigos, e conhecimento era uma coisa ao qual ele dava muito valor.

_
_Se não se importa gostaria de saber um pouco mais sobre a situação da cidade.

_Ainda existe vestígios da camarilla na cidade?
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Mensagem por Undead Freak Qui Ago 15, 2013 11:11 pm

- Puta que pariu... - Novamente o Malkaviano fora interrompido.

- Tal nome é proibido, tal nome remonta a um tempo de traição, não deveis repetir sobre pena de ser acusado de segredos antigos, dos quais podem o fazer sucumbir a loucura.
Vallek sorriu ao ouvir a última palavra.

- Por tanto eu vos dou essa advertência, esqueçam esse nome, ou uma nuvem negra irá emergir sobre vois.
O sorriso do Antitribu desapareceu devido a demonstração de ameaça. Vallek olhou o "Morte" com certa amargura. Por um momento teve vontade de secar as veias dele, mas decidiu não causar mais atrasos. Achou intrigante a aparição dos insetos, e isso ficou evidente em sua feição, porém ele nada disse.

- Quanto ao senhor, repito que Focith é uma aberração, ela só é invocada quando o Sabá planeja um golpe grandioso, eu a vi pela última vez na revolução francesa, quando ela entoou uma canção na praça Liberty que culminou com a loucura de uma grande multidão, o que se seguiu foi um banho de sangue, pai matava filho, mãe arrancava os olhos de seus rebentos, a diablerie se alastrou por aquelas noites, quando caminhei pela praça, meus calcanhares eram encobertos pelo sangue inocente, Focith ou Kali ou Persephonnes ou qualquer outro nome aterrador, ela foi abatida e posta em torpor e presa no novo mundo, os líderes do Sabá saciados com a loucura de sangue juraram que só iriam a libertar nas noites finais.
- Talvez seja sábio portar uma câmera fotográfica de agora em diante. - Dizia  Vallek com certo deboche e indignação diante da incredulidade do "Morte - Enfim, um bom truque, uma sensação gostosa de nostalgia, suponho. Mas não se esqueça dos nossos objetivos aqui e agora. - Vallek estava visivelmente irritado por tanta perda de tempo.

- Temos pouco tempo, devemos fazer o Valderie, pois nossos inimigos estão a caminho, posso ouvir o rosnar dos mortos famintos na mortalha. Se isso é o que parece, um refúgio Giovanni, seus lacaios espirituais logo nos atacarão.
Obviamente essa ideia não agradava Vallek. Eles já haviam perdido tempo demais, porém não foi contra. Era melhor ter alguma garantia do que nenhuma em termos de confiança no bando.

— Os Inimigos de meus inimigos são meu amigos.
Vallek olhou para Kash. O Tzimisce trabalhava em suas artes ocultas, moldando o crânio que tinha em mãos para o propósito da Vaulderie.

- Garantiremos lealdade uns aos outros, discutir de modo que não venha a edificar o grupo não nos levará à prosperidade. Então meus caros...
Kash puxou um bisturi e cortava a própria jugular, fazendo um pouco do seu sangue pingar dentro do "copo". O crânio e o bisturi foram passados para o Morte, que repetiu o processo, finalmente então passando os objetos para Vallek.

- Não me culpem caso algo aconteça. (Defeito: Infeccioso).

Vallek rasgou gentilmente o seu pulso, despejando parte do seu sangue maldito no recipiente. Sangue este que agora se misturava com o de Kash e o do Morte (1 PDS). O crânio voltou para as mãos de Kash, que agora pronunciava os cânticos místicos para o Vinculi.

— O Vinculum
— Kain, wird euch euer Vater stärken unsere Loyalität, Freiheit. Das Ende kommt und bereiten das Erwachen der gierig. Lassen Sie uns zu einem idealen, um unsere Existenz zu verewigen sein.
Kash aparentemente desejava acabar o ritual rápido. Esforçava-se para fazer algo bem feito, se concentrava, ,mas as circunstâncias o deixavam abalado, e ele não era o único. Algo hostil se aproximava cada vez mais do bando.

—A Eucaristia.
Kash com um grande sorriso malicioso toma um gole do cálice de osso, sendo que um pouco desse sangue escorre pelo canto de sua boca. O próximo a pegar o crânio é O Morte.

- Vamos acabar logo com isso. Temos muito o que fazer. - Vallek pronunciou essas palavras encarando a porta, como se a qualquer momento algo abominável fosse surgir através dela.
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Mensagem por Múcio Breckenfeld Qui Ago 15, 2013 11:47 pm

O silencio aguçava meus sentidos e dava rapidez ao meu pensamento, a imagem do Peter Koulos ia e voltava a minha mente como uma grande interrogação. Precisava que o Johnny aproveitasse a Soirré de logo mais para investigar o refugio dele e me trazer alguma informação útil sobre ele antes que fosse tarde para descobrir, o que precisava ser descoberto...

Aquela história de me contratar a produção de quadros, pagos regiamente, as aparições repentinas, furtivas e misteriosas... Os pesadelos recorrentes e as inspirações compulsivas inspiradas nos próprios pesadelos que se realimentavam, aquilo estava me deixando preocupado...

O Johnny finalmente chega e passo-lhe as instruções necessárias, detalhadamente, não pode haver erros! Ele parte rapidamente e vou ao encontro dos atores.

Ao chegar ao recinto escuro do teatro, vejo uma pálida luz vinda do vestiário feminino, sem fazer ruído surpreendo duas atrizes se beijando completamente nuas... Concentro minha presença e ambas se voltam e me fitam como hipnotizadas, abraço-as eroticamente como se as beijasse e faço o meu repasto com discrição, elas reviram os olhos de prazer e lambo as feridas puntiformes, e magicamente elas desaparecem.

Saio rumo ao palco e logo chega minha assistente de palco, uma loura belíssima e exuberante, logo terá sua vez... Porém agora quero sua colaboração profissional e passo-lhe as instruções das melhoras que quero durante o ensaio e relato os pontos onde esta acertando e nos que precisa ser modificada, com um gesto de cabeça ela indica entender e peço que ela repita todas as instruções até que me dou por satisfeito.

A minha senhora chega à porta do teatro e com um gesto me chama, ainda faltam quinze minutos para o horário combinado para ela me apanhar, pois ela faz questão que eu chegue com ela... Ela me repete suas palavras de elogio sobre os quadros que pintei e que está orgulhosa comigo, me dá um rico colar com uma esmeralda incrustada num circulo de safiras, adornados por uma base de ouro. É uma peça cara, mas ela quer que eu use e não posso negar-me, pois a peça combina perfeitamente com as minhas vestes e tem um brilho cativante... E estranhamente me faz sentir mais forte tanto física quanto mentalmente.

Entro no seu carro e sentamos juntos no banco de trás, sua limusine tem todos os confortos que podemos imaginar. Ela acaricia meus cabelos e não posso deixar de olhar para o seu generoso decote, ela não parece ter mais que vinte anos embora saiba que já passou do seu terceiro século... Aquela visão pelo menos ajuda a esquecer a minha angustia, que é aquele encontro com todos aqueles cainitas, principalmente o príncipe e provavelmente o Enigmático Peter...

Depois do que pareceu uma eternidade, chegamos ao meu Café... O Hard Rock Café... Mas pareço ser uma visita, depois que o declarei como um Elísio... Com todos aqueles anciãos e lideres de clãs... Espero que um dia me acostume... Continuo concentrando na minha presença, afinal aquela é para ser a minha noite, porém o instinto de sobrevivência me faz também concentrar-me na minha disciplina auspícios e na minha percepção aguçada... Algo me diz que é melhor não descuidar...
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Mensagem por @nonimous Sex Ago 16, 2013 2:28 pm

Uryuda e Peter



uma pequena conspiração mágica.




Peter estava profundamente absorvido pela imagem cinzenta dos céus do jardim, ele fitava com o mesmo ânimo que tivera pelo Quadro Horper a estufa.


Ela era toda feita de vidro, com uma extensa floricultura e outros exames de variadas plantas.Algumas serviam de chá para visitas, outros eram de preferência de algum empregado ou a pedido de Brucce.


- Uma pergunta interessante. Diz ele quando Uryuda se refere a Salt Lake.




- Na verdade essa é a pergunta central, tudo isso está interligado a Salt LAke, até onde se sabe a cidade era controlada por uma Quaballha Nodista  de Nosferatu, nossa capela local tinha um acordo frágil com eles, porém em uma reviravolta o Sabá tomou a cidade, a Capela desapareceu assim como seus residentes com um conhecimento antigo de grande valia para todo o clã, o Sabá a seu tuno tem eliminado cainitas envolvidos no assunto, eu mesmo já fui alvo algumas vezes no meio oeste americano.


Ele se levanta caminhando vagarosamente pelo ambiente, - Existe uma pessoa que nos esclarecerá melhor, vamos até ele, lhe peço desculpas pela rapidez como as coisas acontecem, mas é necessário, peço que se organize vamos ao encontro de nosso contato.




Aquilo era realmente foi repentino, algo grande e urgente estava acontecendo, e Uriuda estava tomando parte naquele evento.




- Ele está debaixo da guarda de um aliado. Diz ele esperando seu interlocutor esboçar alguma reação. 
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Mensagem por @nonimous Sex Ago 16, 2013 2:55 pm

Jack Hunter,




Uma recepção de criaturas pavorosas.



O lugar era uma imensa câmara subterrânea, debaixo do metro da cidade de Nova Iorque, imensas câmaras se faziam como um labirinto.

Jack transitava entre as pragas urbanas, ratos, baratas e cultura de fungos que criavam imensas civilizações nas paredes daquele lugar fedorento e mal iluminado, sua visão sobrenatural o auxiliava a não tropeçar em nada. Por todo o caminho um fato curioso, o lugar parecia estar em obra, paredes quebradas, ferramentas jogadas ao chão, blocos de concreto em pilhas, algo estava acontecendo. 

O lugar da recepção das ninhadas era uma imensa câmara próximo a um lago de desova, a água era de um verde doentio, sujo, asqueroso.

Abarrotado das deformações do clã Nosferatu, e alguns autarcas e antitribu, em um canto próximo a uma lÂmpda improvisada com fiação expostas, Jack pode ver uma lenda do clã, Emmet, um pária infame a qual todos odiavam, tolerado apenas pela situação. Noutro canto cercado por membros mais antigos jazia Kalid, o notório Primogenito do clã de Chicago, ele usava um terno risca de giz e uma chapéu de feltro escuro, pequenas deformações estavam em um canto, fazendo o ritual primário daquela recepção, trocar informações, vender e comprar no intuito de ganhar um certo prestígio interno.


Psiu, hei feioso. Diz uma voz infantil no canto.   - Vem aqui,' vamo" conversar temo algo pra nóis se entender. Nas sombras uma criaturinha de 1,30, com roupas rasgadas, gordo de orelhas pontudas, presas no centro da boca recheada de caninos.
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Mensagem por Ury Wayne Sáb Ago 17, 2013 1:25 pm

- Uma pergunta interessante.

- Na verdade essa é a pergunta central, tudo isso está interligado a Salt LAke, até onde se sabe a cidade era controlada por uma Quaballha Nodista  de Nosferatu, nossa capela local tinha um acordo frágil com eles, porém em uma reviravolta o Sabá tomou a cidade, a Capela desapareceu assim como seus residentes com um conhecimento antigo de grande valia para todo o clã, o Sabá a seu tuno tem eliminado cainitas envolvidos no assunto, eu mesmo já fui alvo algumas vezes no meio oeste americano.
"A necessidade é mestra".

- Existe uma pessoa que nos esclarecerá melhor, vamos até ele, lhe peço desculpas pela rapidez como as coisas acontecem, mas é necessário, peço que se organize vamos ao encontro de nosso contato.

- Ele está debaixo da guarda de um aliado.

- Não se desculpe meu caríssimo Senhor, pelo que vi dos fatos, compreendo o inopino. Ainda assim, queira-me fazer a gentileza de cientificar-me sobre nosso destino, afim de que possa melhor me preparar para nossa ida. Afinal, onde iremos exatamente?


De fato, a indagação estava afeta à curiosidade. Algo grande dessa proporção não poderia escapar-lhe aos olhos. Uryuda sentia, naquele momento, algo que deseja sentir constantemente, ânimo! A imortalidade, por vezes, onera a existência desse, furtando-lhe tanto literal quanto metaforicamente o alento em existir. Dessa forma, qualquer sentimento que faça sua alma vibrar é algo que deve ser provado de forma inebriante.

E assim, como sem esperar pela resposta emitida por Peter, imaginou duas coisas seu espelho (ritual nível 3) e sua arma, o resto era consectário do destino.
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Mensagem por MacDowell Sáb Ago 17, 2013 4:51 pm

O Corvo não possuía fé quando mortal, muito menos agora, mas não sentia que a crença que outros cainitas ainda detinham fosse algo tolo. A fé de certa forma é um gancho para ocupar a mente.

Emilio fitava a estatua enquanto Lady “índia” dizia toda a informação sem arrodeio, do jeito que o Assamita gostava... Profissional. Ela lhe passava o protocolo e o dossiê, ele o abre e começa a memorizar as principais informações...
–[...]Duvidas?– Ela falava por fim.
Emilio não responde. Tudo tinha sido claro, e no mais ele se viraria bem. Ele queima o documento na lixeira e se despede da “Índia”
“Um desafio a altura” Era tudo o que seu ego precisava...

Depois de sair do local, ele voltava ao carro sempre com os olhos atentos. Dentro do carro ele medita por onde iria começar, sabendo que cada um teria que ser tratado de forma singular. Fazia a previa de qual “alvo” usaria qual “ferramenta”. Focando nos que ele juga mais importantes, seleciona mentalmente o espião como prioridade...

[off: Me manda mais informações dos dossiês dos 7 alvo. Eu coloquei uma prioridade no espião, porque não sei em off quem são os outros 6...]
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Mensagem por Joselito Dom Ago 18, 2013 4:58 pm

Um homem alto me acompanhava, suas roupas pareciam ser as únicas que usou desde que ele se transformou em um imortal seja lá a quanto tempo foi isso, bom pelo mesmos foi depois dos anos 80 já que antes disso o Bob Marley não era o famoso cantor, era engraçado a necessidade de alguns imortais aparentarem ser sujos e "perigosos"...era engraçado isso, seu cheiro de álcool entrava pelas minhas narinas e chegava a arder, mais tentava dentro do possível ignorar aquilo, afinal era muito normal no meio em que vivia, a caminhada parecia longa, curvas e mais curvas faziam o lugar parecer um labirinto e talvez fosse mesmo, isso significava facilmente uma coisa estávamos em guerra declarada!

Esse lugar me fazia acreditar que não devia apenas a arcebispo Labele estar por aqui, mais muitas outras liderança da seita, a proteção era impressionante e o lugar muito bem camuflado, certamente se não houvesse um guia teria me esbarrado em diversas armadilhas, Labele era até conhecida, não tanto como outros arcebispo mais mesmo assim o bastante para saber que fora uma inquisidora que fez parte do Sabá no Haiti, ela conseguiu ganhar uma vaga de destaque por tapar um buraco, ela era especialista na luta contra Setitas e infernalista, podia dizer com facilidade que nunca tinha conhecido outra pessoa que conseguisse se sair tão bem por um longo período contra nenhuma dessas duas seitas o que fazia dela com absoluta certeza alguém de quem se respeitar!

- Ele está tentando comungar o corpo e a alma daqueles "espécimes".

O homem de dread fazia comentários enquanto descíamos uma escadaria de concreto, estávamos no subsolo, não dava muita atenção estava mais preocupada em decorar o caminho que fazíamos afinal nunca se sabe, o local tinha um grupo de Skinheads na verdade pareciam clones, seus traços eram como se feitos em moldes, levaria tempo ate que conseguisse identificar suas diferenças.

O homem continuava a falar sobres o local como um guia turísticos naqueles ônibus aberto na Inglaterra, ele dizia algo sobre o desenvolvimento de um meio de reorganizar mentalmente as cobaias para torna-las perfeitos espiões, porem pelo que informa, tiveram pouco sucesso, aquele local me lembrava muito a casa em que fiquei na Inglaterra assim que mateis meu adorado pai adotivo...escura e fria, esse pequeno flash back jogava um pouco de nostalgia em minha mente, a arcebispo estava fazendo um excelente trabalho nesse lugar.

Descíamos mais um lance de escadas, já era o segundo se minha mente não tivesse me pregando uma peça, o corredor ao final das escadarias eram tão escuros quanto aos anteriores ao seu final uma porta de metal grande e em sua frente um enorme monstro, suas mandíbulas era como uma enorme armadilha de urso, facilmente ele engoliria minha cabeça com aquilo, seus cifres o tornavam ainda mais assustador, não era nem mesmo necessário a espingarda em suas mãos para fazer os marmanjos tremerem, por um segundo cheguei a pensar que era um Tzimirce, mais logo meu guia me informa,

- Não se preocupe, esse é o J.(Jay) é o pet da Arcebispo.

Deixo escapar um ar de alivio, olho para o homem que pela primeira vez sorri, um sorriso amarelo mais fora o melhor que conseguiu até o momento, dava pra se ver que ele não fazia parte da corja social de nossa seita e que poderia ser facilmente usado para bucha de canhão na primeira chance.

A sala que entramos lembrava em partes a sala que vi na entrada do galpão onde um homem com óculos fundos de garrafa fazia seus rituais pra sabe-se la o que, a imagem de pequenos membros voltava em minha mente, eu não tinha muito códigos ou deveres éticos, mais algo em mim não me permitia ver algo assim feito a uma pequena criança, as imagens e rituais a redor me fazia sair de meu devaneio.

-São Orixás.

A voz era suave, mais poderosa, era possível sentir o peso dos seculos em apenas duas pequenas palavras ditas por ela, se não fosse a arcebispo sem duvida alguém de sua guarda particular. Meu guia se jogava em uma almofada no chão dava pra ver que ele estava bem a vontade ali ao contrario da mim, apesar de ser do Sabá desde que me tornei uma imortal, esses arcebispo sempre conseguiam me deixar desconfortável, talvez fosse sua estrategia.

- Sente se, e me diga o porquê da honra de a ter na minha cidade, minha irmã.

Novamente o peso de sua experiencia pesava em meus ombros, ele me fazia engolir seco e revisar todo o que tinha pensado até o momento, procurava uma almofada mais próxima e ainda meio sem jeito pelo tom de autoridade imposta em sua pergunta começo.

-Obrigada...Dizia eu enquanto sentava...-Bem, vi lhe oferecer minha humilde ajuda naquilo que ver utilidade pra mim...dizia isso tentando esboçar um sorriso, eu ainda não tinha tido coragem de encarar a arcebispo, mais sentia como se ela fosse gigante e eu apenas uma pequena formiga.

-Então minha senhora, posso lhe ser útil em algo?...subia o rosto pela primeira vez agora, e mesmo assim não ousava encarar seu rosto, conhecia muito bem os dons que ela possuía e isso poderia me deixar completamente vulnerável, sabia que esse não era o real motivo, mais por hora tinha que acreditar nisso para tentar conter o calafrio que ela e esse lugar me fazia sentir.
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Mensagem por @nonimous Seg Ago 19, 2013 9:36 am

Charlote



A Arcebispo é uma mulher esguia, nariz fino, olhos de um azul profundo, pequenas manchas de cinza criavam um anel próximo as órbitas oculares, ela parecia pertencer a uma seita Rastafari, usava cabelos longos com imensas tranças escuros, presas por anéis prateados, seu rosto fino tem uma tatuagem abaixo do maxilar, uma serpente com boca aberta.
Suas mãos são igualmente tatuadas, mas dessa vez com as inscrições Justiça na mão direita e Punição na mão esquerda. Um pieircing no nariz e uma feição serena é algo que está presente em Labelle.

Letania de Sangre - Página 2 Black-dread-floral-girl-hair-pretty-Favim.com-749601
Ela usa um vestido escuro, com um cachecol florido, caminha lentamente até Charlotte e sorri, fazendo mostrar as presas.




- Uma criança. Exclama ela de forma suave.



- No quando fui abraçada era pouco mais velha que você, era uma adolescente. Termina ela se solidarizando com a pequena Charlotte.


A Arcebispo apesar da aparência frágil tem algo imensamente sombrio no seu jeito, algo tão desumano  quanto o Tzimisces da entrada. Ela olha para o outro Rastafari que se sentou no puff ele acena a cabeça.

- Chame Mama Lucinne. Ordena ela, o outro vampiro se levanta de forma preguiçosa, e sai.

- Onde está o seu bando? Indaga ela indo em direção a uma imagem de madeira de um homem velho, barba  e cabelos brancos, é um preto velho.
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Mensagem por @nonimous Seg Ago 19, 2013 10:00 am

Uryuda




Peter Koulos não disse onde iriam - Sabe Sr. Chiovenda, nosso destino é segredo, não posso revelar, até estarmos lá, caso nós fossemos incomodados por inimigos, não posso correr o risco de acharem nosso valioso protegido.


Os dois saem na chuva, ambos protegidos por pesadas capas de chuva cedidas por Brucce.


- Para os senhores não pegarem um resfriado. O mordomo é sempre muito gentil.




O carro sai da mansão, foram em um carro de Peter, andam pela cidade, no caminho Peter para próximo a um orelhão faz umas ligações.




- Não gosto de engenhocas modernas, demorei a me adaptar a telefones públicos e os mortais nos surpreendem com essas invenções.


Peter estava se referindo obviamente a telefones móveis, era notório a incapacidade dos tradicionalistas do clã em interagir com o mundo mortal.




A dupla viaja por horas pela Roadway 95, no caminho Peter ao volante fala da modernidade, do espírito mortal dos mortais, ou melhor do espírito imortal dos mortais. Próximo ao nascer do sol param em uma vila pesqueira.




- Não se preocupe, aqui é seguro. Diz ele.  Isso enquanto furava a ponta de seu indicador direito com um pedaço de vidro, e depositava em cada janela daquele pequeno lugar uma gota de sangue. Claro, tratava se de um ritual de proteção. 
Conversam mais um pouco dessa vez sobre os eventos em Salt Lake ambos adormecem, Uryuda instintivamente verificou se seu espelho mágico e sua pistola estavam a salvos no seu casaco.






Quando Uryuda despertou Peter ainda estava adormecido, e só agora se deu conta que nenhum raio de sol entrou pela janela, e nenhum som também, só ao ir lá fora pode ouvir o som de gaivotas noturnas.


- È um belo lugar. Disse Peter ao desperta. 




Em seguida pegam um navio cargueiro e partem.


A pequena embarcação  é capitaneada por um velho barbudo usando uma pesada capa de capa azul escuro, gorro e com um charuto ele fala pouco.


- Esse é Jones, um servo de nosso clã, e não, ele não é humano.Muito menos um carniçal.


Isso gerou perplexidade, a coisa se portava como um humano, embora não falasse.


Horas depois atracaram em um pequeno porto, pegaram um táxi e minutos seguidos chegaram Sociedade Roza cruzes de Port Washington .


- Chegamos. Sentencia Peter Koulos com o mesmo ânimo do inicio dessa jornada.




O lugar é um agradável chalé na pacata vizinhança, está nevando, e as ruas estão abarrotadas com neve, os telhados, tudo coberto por neve. No interior da casa uma pequena lareira está acesa, sentado em um cadeira de balanço está um homem de grande porte e elegância, exceto por sua aparência revoltante, orelhas pontudas, pele seca e reptiliana, presas enormes, parecido com os vampiros deformados de filmes de vampiro da década de 90.
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