Vampiros - A Máscara
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Steven Le'Blon - Giovanni

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Steven Le'Blon - Giovanni Empty Steven Le'Blon - Giovanni

Mensagem por Cain Seg Mar 29, 2010 12:18 am

Nome: Steven
Personagem: Steven Le'Blon
Clã: Giovanni
Natureza: Autocrata
Comportamento: Juiz
Geração: 11º
Refugio: Mansão
Conceito: Médico


Experiência:


ATRIBUTOS

Físicos
- Força: 1
- Destreza: 2
- Vigor: 3

Sociais
- Carisma: 3
- Manipulação: 5
- Aparência: 4

Mentais (5)
- Percepção: 3
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 2


HABILIDADES

Talentos
- Prontidão: 3
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia:
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 3
- Manha: 2
- Lábia: 2

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 1
- Etiqueta: 1
- Armas de Fogo: 2
- Armas Brancas:
- Performance: 1
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:

Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças: 2
- Investigação:
- Direito:
- Lingüística: 1 (Português)
- Medicina: 4
- Ocultismo: 3
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes
---------------
-> Recursos 5
-> Geração ----- 2


DISCIPLINAS(3)
-------------
-> Necromancia / Linha do Sepulcro 1
-> Dominação 3
-> Potência


Virtudes
- Consciência: 3

- Autocontrole: 2

- Coragem: 5


HUMANIDADE: 5

FORÇA DE VONTADE: 9

PONTOS DE SANGUE:


QUALIDADES e DEFEITOS
-> Imunidade a Laços de Sangue
-> Mansão
-> Inimizado com um clã (Tremere)
-> Exclusão de Presa (Médicos)
-> Identidade Trocada (Irmão)
-> Sono Pesado



OBS

-> Identidade Trocada
Como dito no prelúdio, meu irmão Raine, adora se meter em encrencas e de alguma forma me envolver. Nunca tive contato pessoal com ele, apenas notícias. Tento me manter afastado, pois ter notícias dele é o mesmo que problema. (Ou seja, se divirtam com Raine narradores)

-> Mansão
Bom, ela é como descrita na qualidade "Mansão", sendo no modelo "cheia de aparatos tecnológicos.

-> Inimizade a clã : Tremere
Não expliquei no prelúdio, (porque é bem off topic mesmo, eu - player - não gosto de Tremeres XD), mas o motivo é basicamente culpa de Raine. Ele tentou "roubar" secretos rituais tremere, contudo o viram e então tentam caça-lo/mata-lo/castiga-lo desde então. Infelizmente, eu sou muito parecido com Raine, loooogo, sobra para mim.



PRELÚDIO

1965

Algumas noites são mais frias que as outras. Os dias, bem, a maioria passa igualmente para mim. Não me importa muito o que acontece no mundo lá fora. Por enquanto, meus parentes dizem que tudo que devo aprender se encontra aqui, nessa solitária e antiga mansão no meio de Veneza. Hoje me mostraram mais corpos. Dizem que em meu futuro aprenderei a dar valor ao que me mostram agora.

Nasci a quinze anos atrás. Não posso dizer que foi um nascimento anormal, contudo minha vida está longe de ser normal. Meu nome é Steven Le'Blon Giovanni. Venho de uma antiga linhagem, uma antiga família conhecida como Giovanni. Disseram uma vez que em 1950 em questão uma criança nasceria, e que ela traria grandes mudanças ao mundo. A família Giovanni nunca ligou para tais superstições, contudo o fato de apenas eu ter nascido no ano em questão fez eles "temerem" um pouco tal profecia.

Fui criado em meio a meus parentes. Até meus dez anos eu nunca havia entendido por que eu nunca vira meus parentes, a não ser minha mãe. Aos doze anos uma verdade foi revelada. Entrei em choque ao descobrir minha verdadeira história, minha verdadeira Linhagem. Claro, como uma criança, não acreditei no que me contaram, afinal não é comum chegarem para você e dizerem que toda sua familia só pode viver durante a noite... Saber que todos - ou quase todos - os Giovannis eram vampiros explicou muita coisa em minha vida. Todas as pessoas desconhecidas me tratavam como um monstro, mas eu nunca havia entendido o porque...

Eu sabia que um dia seria abraçado, que um dia me tornaria um imortal, e assim um membro legítimo do clã Giovanni. Eu poderia esperar normalmente até que nossos senhores achassem a hora, contudo eles queriam me treinar desde jovem. Ainda humano começaram a me ensinar sobre eles. Sempre omitiam as melhores partes, contudo dia a dia me mostravam assuntos novos, experiências novas.

Posso dizer que realmente não tive uma vida normal. Além de horas e horas de estudo sobre tudo, tinham aquelas horripilantes sessões sombrias. Seitas, rituais, mortes.. Eles me obrigavam a participar e entender o que faziam. Fiquei meses sem dormir direito. Assombrações me cercavam. Eu podia senti-las ao meu redor...

Anos se passaram. Com trinta anos de idade a hora havia chegado. Prolonguei minha vida humana o máximo que pude. Eu já possuia conhecimento suficiente do mundo das trevas, contudo sentia falta de saber mais sobre os humanos. Apesar da dificuldade, tentava fugir para as ruas, conhecendo o mundo que havia atrás dos portões da mansão. Fugir até que era fácil, o difícil era ficar muito tempo sem que algum membro me achasse e quase me matasse...

O dia em questão havia chegado, 25 de maio de 1980. Eu pensava estar preparado para o momento. Em minha mente eu sabia exatamente o que aconteceria. Sabia o tamanho da dor que sentiria, afinal minha família fora amaldiçoada em seu beijo. Sabia que a partir daquela noite nada seria igual. Uma bela mulher se aproximava de mim. Ela usava um vestido negro decotado para o ano em questão. Seu rosto era pálido e seus lábios vermelhos. O corpo era magro e seu cabelo curto. Monique Giovanni. Uma 'prima' de algum grau - digamos que é bem difícil contar qual o grau de parentesco dela. Era ela a escolhida para me abraçar. Tudo parecia ir bem. Senti seus braços abraçarem meu corpo. Seu rosto se aproximou lentamente do meu. Aqueles lábios vermelhos encostaram minha boca durante milésimos de segundos até se desviarem para meu rosto e então pescoço. Senti um beijo frio no pescoço, algo que fez minha nuca arrepiar. Ela abriu a boca lentamente e então....DOR... Onomatopéias não seriam suficiente para descrever aquela dor. Mesmo um dicionário completo de eufemismos traria aqui palavras dolorosas. Senti minha alma sendo roubada. Minha cabeça explodia, meus nervos repuxavam. A cada minuto que passava minha respiração ficava escassa...

Apenas alguns minutos se passaram, contudo, para mim minha vida inteira passou diante de meus olhos. Dias, meses, anos foram sendo revistos, analisados e descartados. Um eternidade se passou na minha visão. Quando voltei ao controle senti minha garganta seca. Olhei para os lados como um cão com fome. Ao meu redor havia apenas Monique e uma outra mulher. Achei estar ficando louco pois ouvia claramente batidas. Toc..toc..toc toc toc toc. Olhei ao redor e não vi a fonte do barulho. TOC TOC TOC TOC TOC... Ficava cada vez mais frenético. Fechei meus olhos. Minha garganta continuava queimando. " - Venha " Disse a doce voz de Monique. Abri os olhos e descobri a fonte daquela palpitação. A mulher que estava a seu lado sangrava em seu pescoço. Percebi que seu coração batia cada vez mais rápido. Dei alguns passos em direção aquela pobre alma. Minha lingua pousou uns instantes em meu lábio, tentando umedece-lo. Outro passo. Sentia o coração dela acelerando cada vez mais. Um cheiro diferente estava no ar. Era salgado, com um pouco de ferrugem, algo bem atípico. Olhei para o filete de sangue que descia e vi ali a fonte daquele cheiro delicioso. Aquele foi o meu limite. Corri na direção da mulher, caindo de joelhos a seu lado. Minha mãos trouxeram o rosto da mulher próximo a meu corpo, e meus dentes - que agora eram maiores e afiados - cravaram naquela pele branca e macia....

Cada Giovanni encontra sua própria maneira de ser rico. Alguns criam negócios obscuros, outros se tornam grandes diretores, eu me tornei um médico. Durante minha vida humana, aquele excesso de corpos e estudo deles me fez ter um gosto apurado pelas "pessoas" - mesmo que já mortas -. Utilizei o que eu já sabia, e procurei me aprofundar ainda mais nos estudos da medicina. Tempo era algo que eu tinha de sobra, disposição, bom essa e força de vontade são características marcantes em mim. Saber como a mente humana funciona é algo que me intrigava. Dentre todas as áreas, direcionei meus estudos para a parte psicológica, ganhando renome na área da psiquiatria e psicologia. Demorei cerca de dez anos (2000) para aprender o máximo possível, e mais seis (2006) para ser referencia nesse ramo. Hoje, todo o lucro obtido vem de consultas (noturnas) que dou. Ser renomado é ser requisitado. Viajei várias países mostrando o que eu sabia, ensinando um pouco do que sei. Nunca fui a favor dos humanos, mas também nunca fui contra eles. Apesar de não ser velho (60 anos), aprendi com meus antecessores que os humanos são excelentes objetos de estudo. Dê a eles um pouco e: ou eles aprenderão, ou se matarão.

Após meu "treinamento", deixei minha casa para fazer minha própria vida. Estarei eternamente ligado ao clã Giovanni, clã que me orgulho, contudo, ter estado preso toda minha vida humana me fez querer 'fugir' na minha não-vida. Viajei, aprendi, ensinei, fiz alianças e inimigos, uma vida segura. Aprendi a ter o gosto por viagens, pelo aprendizado. Estudar o comportamento dos seres é algo que motiva a minha essência.

Em uma de minhas viagens, ainda na Europa, um estranho homem me procurou. Raramente negava pacientes, então, cordialmente o convidei para o escritório em que eu estava temporariamente. Ele parecia ser alguém normal, contudo, ao entrar no escritório, de seu sobretudo preto retirou uma pistola. Sua mão tremia e seus olhos reluziam ódio. Tentei falar, mas ao abrir abrir a boca o homem disparou. Dois tiros perfuraram meu terno, atingindo meu ombro. Meus olhos mudaram levemente de expressão, e então, com toda minha força corri na direção do homem, jogando sua arma para longe. Minha raiva estava enorme. Minha mão tremia e meu lábio estava coçando para morder aquele homem ali mesmo. Tentei me segurar, mas nunca tive um bom auto-controle de minhas ações. Minha boca encontrou o pescoço do homem, meus dentes sua artéria. "-RAINE!!! vocêêe..." Foi a última palavra que aquele homem dissera.

Fiquei dias pensando naquele nome. "Raine" era um dos nomes que minha mãe havia pensado para mim, contudo trocou por Steven no final. Tentei não pensar mais no assunto, até que recebi o chamado de um dos membros da família. Retornei para Veneza na mesma semana, encontrando lá minha mentora, Monique. Dentre todas as novidades que ela havia trazido uma foi a mais chocante. " - Steven, você possui um irmão e..." Esse início de frase foi o suficiente para fazer toda minha mente girar e conectar os fatos. "Raine" era meu irmão, e de algum modo, ele havia irritado aquele homem. Dentre toda a história, Monique contou-me que Raine era cinco anos mais novo que eu, contudo sua aparência era idêntica a minha, tendo apenas uma pequena diferença, uma pequena pinta próxima a orelha direita, algo que meu rosto não tinha. Não há necessidades de dizer que esse meu "gêmeo mal" trouxera centenas de problemas para mim. Eu nunca conseguira encontrar Raine pessoalmente, aparentemente, o que ele fazia era propositalmente para me prejudicar. Como uma última saída - e oportunidade - resolvi me mudar para o Brasil, agora querendo conhecer uma nova população, novas características...

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