Dimitri Dumont - Toreador - Camarilla (Nova ficha de Daniel Campbell)
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Dimitri Dumont - Toreador - Camarilla (Nova ficha de Daniel Campbell)
Nome: Filipe
Personagem: Dimitri Dumont
Clã: Toreador
Natureza: Sádico
Comportamento: Bon Vivant
Geração: 8ª
Refugio: Nova Iorque
Conceito: Super Astro com fama de gótico.
Experiência: 1/10
ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)
Físicos
- Força: 1+4XP = 2
- Destreza: 3
- Vigor: 2
Sociais
- Carisma: 5 (Fala mansa) (Gracioso)
- Manipulação: 1
- Aparência: 4 (Galã)
Mentais
- Percepção: 1
- Inteligência: 4 (Criativo)
- Raciocínio: 3
HABILIDADES (13 - 9 - 5)
Talentos
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga:2
- Esquiva:1
- Empatia:
- Expressão:1+2PB = 2
- Intimidação: 3 (Chantagens)
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 2
Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:1+2PB = 2
- Etiqueta: 3
- Armas de Fogo: 3+4PB = 5 (Sacar rápido) (Pistolas)
- Armas Brancas: 3
- Performance: 3+2PB = 4 (canto)
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:
Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças: 3
- Investigação:
- Direito:
- Lingüística: 1 (Inglês, Francês)
- Medicina:
- Ocultismo: 1
- Política:
- Ciências:
VANTAGENS
Antecedentes (5)
Fama: 3 +2PB = 5
Recursos: 2 + 3PB = 5
Status: 1PB
DISCIPLINAS(3)
Presença 2
Rapidez 1 +5XP = Rapidez 2
Virtudes (7)
- Consciência: 3
- Autocontrole: 3
- Coragem: 4
FÉ:
HUMANIDADE: 6
FORÇA DE VONTADE: 4
ITENS/EQUIPAMENTOS
Desert Eagle.40
Canivete Suíço
Celular Motorola Milestone
Cobertura perto do Central park
Garagem com vários carros de luxo.
Caneta e papel para autógrafos
QUALIDADES e DEFEITOS
Destino (4)
Incapacidade de atravessar água corrente (-3)
Inimizade de um clâ (-2) (Brujah) --> Na opinião dele são todos burros e insensíveis a arte
Prólogo de uma vida sem graça...
Meus pais, A condessa de Vladvostok e o suposto marquês de Saint-Dupée se uniram em circunstâncias nada comuns. Ela, uma rica e influente mulher, que conhecia até mesmo o Czar. Ele, um trovador francês sem dinheiro, mas que nutria um grande amor pela condessa, e ela também o amava em segredo.
"Se ela soubesse de seu futuro com aquele Lobo em pele de cordeiro..."
Certo dia os dois arquitetaram um plano bem engenhoso. Meu pai, Pierre afirmaria ser o Marquês de Saint-Dupée, figura esta que pediria a mão da condessa. Obvio, fingindo ostentar muito dinheiro.
O plano foi bem sucedido por um tempo, até que foi se consultar a arvore genealógica de Pierre, Ele deu uma desculpa fajuta para a inexistência do Marquês de Saint-Dupée e resolveu fugir com Tânia (a condessa) na mesma noite. Contudo, durante a fuga de navio até a França os dois tiveram sua noite de núpcias, que obviamente não descreverei aqui.
Depois de meus pais terem passado quase um ano em Paris e terem se instalado numa das propriedades do tio de Pierre, (sim eu não o chamava de pai, por que ele me agredia) um velho rico e bondoso, eu nasci. Minha infância foi relativamente agradável, brinquei e me diverti e tive um irmão que era um ano mais novo que eu. No entanto eu odiava meu pai, por que ele batia em mim e em minha mãe quando estava bêbado. Certa vez ele quase me arrancou a mão, se minha mãe não o tivesse impedido, eu teria marcas muito piores do que uma simples cicatriz na palma da mão... Aos 13 anos minha vida mudou radicalmente, meus pais se mudaram pra uma casa vizinha ao Moulin Rouge. Devido à proximidade, eu sempre entrava lá, meio que pra fugir do meu pai, e ganhava várias coisas que as dançarinas de can-can me davam. Chocolates, beijinhos e apertões nas bochechas e o mais importante: aulas de canto de Charlotte.
Charlotte era uma artista muito gentil e delicada, nunca a vi cometer uma gafe em toda a minha vida. Ela via muito potencial em mim, por isso me dava aulas sem cobrar nada. Rapidamente ganhou a afeição e o respeito de meus pais, eu a chamava de “Marraine” que em francês quer dizer madrinha.
Certa vez, estava eu jantando com Charlotte e as outras dançarinas, acho que eu já tinha 16 anos naquela época... Emfim, ela abruptamente me convidou para uma turnê pelo mundo, eu disse a ela que dificilmente meus pais aceitariam aquela viagem, ela replicou dizendo que não era nenhuma irresponsável, então fomos a minha casa. Chegando La, meus pais não queriam concordar, Pierre principalmente, ele afirmava que música não dá futuro e eu meio que entrei em transe pra não ouvir as besteiras que ele dizia, mas quando Charlotte olhou bem no fundo de seus olhos, eles mudaram de idéia. Só então eu voltei a meus pensamentos. Charlotte era uma pessoa bem convincente.
A descoberta:
Chegava o grande dia. Eu esperava ansioso por Charlotte no porto de paris, então eu a avistei, linda como sempre. Pena que era mais velha que eu...
Eu a perguntei qual era nosso navio, ela disse que o nosso navio era o “Roi de La mer” ou Rei do mar.
Nós embarcamos, e lá no mar, eu vivi meus melhores momentos, e infelizmente um dos piores. 4 anos depois de sair de paris eu estava cantando em um show na cidade de Veneza, depois do show eu recebi uma noticia terrível por uma carta que havia chegado ao navio onde eu estava. Enquanto lia a carta, lágrimas saltavam de meus olhos contra a minha vontade.
“Querido filho,
eu infelizmente sou forçada a lhe dar esta terrível noticia: Seu irmão Antoine, entrou numa briga de rua por um capricho do destino, ele foi apunhalado por seu pai que estava furioso com ele por seu envolvimento com gangues... O seu pai anda bebendo mais que antes, viver com ele é uma tortura. Eu lhe suplico meu filho, venha a paris o mais rápido possível [...]”
Eu já tinha 20 anos na época, mas chorei ao saber do que ocorreu com meu irmão Antoine. Quando vi Charlotte, ela me perguntou o que houve e eu lhe mostrei a carta. Eu disse a ela que queria vingança, então ela disse que poderia me ajudar, eu olhei para ela e respondi:
- Me desculpe Charlotte, mas o que um cantor e uma dançarina de can-can podem fazer contra um assassino?
- Você quer mesmo vingança não é minha criança? Então confie em mim
Então Charlotte me levou a um quarto que lembrava muito os camarins do Moulin Rouge, me deitou na cama e me encarou perguntando se eu estava pronto, eu respondi que sim. E qual não foi a minha surpresa quando Charlotte deu uma mordida no meu pescoço, primeiramente eu pensei que fosse só um jogo de sedução, no entanto quando comecei a me sentir mais fraco eu fiquei apavorado. Eu gritava pra que ela parasse, mas meus gritos saiam de meu peito como sussurros de tão fraco que estava.
Depois de alguns minutos recobrei a consciência por ter sentido um gosto forte em minha boca, quando abri os olhos, Charlotte estava derramando seu sangue em minha boca, o sangue estava frio, mas em minha garganta ele estava fervente. Quando recobrei a consciência totalmente, Charlotte me explicou que ela era uma vampira, e que de agora em diante eu também era.
Depois de me dar uma garrafa de vinho cheia de sangue, que eu vorazmente ataquei. Ela me explicou um pouco sobre o mundo dela e que agora também era meu, ela me falou sobre a Camarilla, o sabá, os clãs e tudo mais que um vampiro precisa saber inicialmente. Passei mais um ano sendo ensinado na arte do Vampirismo, agora que eu era vampiro eu tinha uma compreensão melhor de fatos sobre a minha infância que antes eram inexplicáveis.
Durante esse tempo de aprendizado, Charlotte me alimentava de sangue trazido de hospitais e necrotérios, então eu nunca havia matado alguém antes.
Certo dia quando estava num hotel perto de onde seria nosso próximo show, acordei e percebi um bilhete de Charlotte que dizia:
“Allez mon cher enfant, vous êtes prêt pour la venegance”
que em nossa língua significa:
“Vá minha querida criança, você já está pronto para a sua vingança.”
Depois desse bilhete, eu fiquei decepcionado com Charlotte, me informei e descobri que ela havia ido “resolver umas pendências” no Japão. Como a própria Charlotte disse, eu estava pronto.
Voltei à paris assim que pude, fiquei num hotel, ainda estava revoltado pelo fato de Charlotte ter ido embora sem nenhuma explicação ou despedida, será que eu também vou agir assim com o tempo? Eu refletia naquele quarto...
Resolvi ir à casa de meus pais para um acerto de contas, Chegando lá já transtornado encontro meu pai, o homem que matou o próprio filho, bêbado batendo em minha mãe, entrei lá e não me privei de violência, especialmente porque era meu pai.
Eu o empurrei e ele caiu no chão, quando se levantou eu o segurei pelo pescoço e o levantei. Ele tentou reagir com um batedor de carne, mas antes que ele pudesse me acertar, eu segurei a arma que ele estava empunhando e joguei para longe. Eu sabia que devia parar por ali, no entanto era tão bom fazer aquilo com alguém, mesmo que fosse meu pai.
Peguei uma faca e fiz uns “pequenos” cortes no pescoço dele e após isso minha mão pressionava a faca enquanto ela lentamente rasgava os tecidos da perna de meu pai, passava a ponta da minha língua lentamente pelos cortes que eu lhe causara deliciando cada gota de sangue que corria nos ferimentos. Levantei meu corpo me apoiando na faca que penetrava mais ainda em sua perna, e com a força de um murro violento puxei a faca para baixo rasgando toda a sua perna. Quando percebi seu corpo já estava morto, eu estava apenas brincando com um cadáver, aquele corpo fraco não agüentou os outros cortes que fiz em seu pescoço. Confesso que eu ria do meu pai enquanto ele agonizava me olhando com desespero sem compreender o poder de imortalidade que agora eu tinha. Ele era tão PATETICO, confesso que fui um pouco também, mas aquilo me dava prazer e não quero saber o que você pensa.
Minha atenção só foi retirada daquele corpo quando pude ouvir minha mãe engolir um grito. Confesso que não entendi o porquê da minha mãe me olhar como se eu fosse uma espécie de aberração, o que de fato não era mentira... Eu havia matado o homem que batia nela, o meu pai. Seus olhos se encheram d’água e ela correu ao meu quarto. Sai de cima do corpo de meu pai, não tinha mais graça brincar com ele, queria ver o que havia acontecido com mamãe.
Fiquei parado enfrente a porta só ouvindo seus choros que lhe sufocavam mais os seus soluços desesperados. Aquele barulho era completamente irritante, mas saber que eu os havia provocado era estranhamente prazeroso.
A primeira vitima
O porão de casa era um lugar úmido e escuro, a lâmpada que o iluminava era fraca e piscava cronologicamente de seis em seis segundos. Não havia janelas, não havia prateleiras, não havia barulho.
Finalmente me animei quando minha mãe abriu seus olhos, ela estava com as mãos e pulsos amarrados, e uma cueca usada do meu pai se encontrava em sua boca. Acho q o desespero da hora não a deixou pensar que seria apenas empurrar ela com a língua, mas não vem ao caso. Seus cabelos loiros que estavam jogados no rosto quase tampavam seus lindos olhos azuis, pena que as suas lagrimas não tinham a mesma cor.
- Calma mamãe, você vai ficar aqui, papai nunca mais ira te fazer mal. – Sua respiração ofegante parou ao me ouvir dizer isso. Seus olhos me encaravam com medo e ao mesmo tempo como se me atacassem. – O que ta fazendo mamãe? Você não quer me machucar né? Por favor, não queira isso.
Seu corpo se contorcia tentando se livrar das amarras que eu havia feito. Quando lhe dei as costas para ir à cozinha, senti uma imensa dor, me virei imediatamente e olhei a minha mãe. Como eu poderia prever?, minha própria mãe me atacando pelas costas? Pensei com uma faca pendurada em minhas costas. Quem poderia dizer que ela seria capaz de um golpe tão baixo como esse. Retirei mais três meias que eu havia no bolso e logo após emendar uma na outra tampei seus olhos. E então me lembrei da faca nas minhas costas, mas não era importante, então eu simplesmente retirei
- Mamãe? Como você pode me atacar pelas costas, enquanto eu ia lhe trazer comida? – Eu admirava a sua respiração ficar mais ofegante a cada palavra que eu dizia. – Bem mamãe, não me faça te calar.
Coloquei cuidadosamente minha mão sobre seu ombro e mordi seu pescoço, extraí cada gota do seu sangue. Até hoje me arrependo de não ter a abraçado...
Levantei meu corpo de cima dela, agora eu era um perfeito ladrão de vida...
Hoje em dia eu vivo nos estados unidos, mais precisamente em Nova Iorque, continuo fazendo shows. Mas hoje em dia é só por hobbie, porque eu tenho meus meios de arranjar dinheiro e não vou contar a vocês, também procuro Charlotte, pois soube que depois de resolver seus assuntos no Japão, ela veio para N.Y, e tenho que admitir que tenho uma certa afeição por ela.
No entanto, de uns tempos para cá, uma cantora insignificante anda tentando me atrapalhar... Claro, eu tenho muito mais talento, mas mesmo assim. Se continuar desse jeito iremos quebrar a máscara, degladiando-nos com disciplinas em palco... De certa forma ela me diverte. É algo bom ter com o que se preocupar as vezes. Fora que ser famoso tem seus preços... Não poder sair de dia é um deles, mas com tantos mortais estranhos por ai é só dizer que a luz solar faz mal a minha pele e o resto fica por conta do dinheiro.
Personagem: Dimitri Dumont
Clã: Toreador
Natureza: Sádico
Comportamento: Bon Vivant
Geração: 8ª
Refugio: Nova Iorque
Conceito: Super Astro com fama de gótico.
Experiência: 1/10
ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)
Físicos
- Força: 1+4XP = 2
- Destreza: 3
- Vigor: 2
Sociais
- Carisma: 5 (Fala mansa) (Gracioso)
- Manipulação: 1
- Aparência: 4 (Galã)
Mentais
- Percepção: 1
- Inteligência: 4 (Criativo)
- Raciocínio: 3
HABILIDADES (13 - 9 - 5)
Talentos
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga:2
- Esquiva:1
- Empatia:
- Expressão:1+2PB = 2
- Intimidação: 3 (Chantagens)
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 2
Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:1+2PB = 2
- Etiqueta: 3
- Armas de Fogo: 3+4PB = 5 (Sacar rápido) (Pistolas)
- Armas Brancas: 3
- Performance: 3+2PB = 4 (canto)
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:
Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças: 3
- Investigação:
- Direito:
- Lingüística: 1 (Inglês, Francês)
- Medicina:
- Ocultismo: 1
- Política:
- Ciências:
VANTAGENS
Antecedentes (5)
Fama: 3 +2PB = 5
Recursos: 2 + 3PB = 5
Status: 1PB
DISCIPLINAS(3)
Presença 2
Rapidez 1 +5XP = Rapidez 2
Virtudes (7)
- Consciência: 3
- Autocontrole: 3
- Coragem: 4
FÉ:
HUMANIDADE: 6
FORÇA DE VONTADE: 4
ITENS/EQUIPAMENTOS
Desert Eagle.40
Canivete Suíço
Celular Motorola Milestone
Cobertura perto do Central park
Garagem com vários carros de luxo.
Caneta e papel para autógrafos
QUALIDADES e DEFEITOS
Destino (4)
Incapacidade de atravessar água corrente (-3)
Inimizade de um clâ (-2) (Brujah) --> Na opinião dele são todos burros e insensíveis a arte
Prólogo de uma vida sem graça...
Meus pais, A condessa de Vladvostok e o suposto marquês de Saint-Dupée se uniram em circunstâncias nada comuns. Ela, uma rica e influente mulher, que conhecia até mesmo o Czar. Ele, um trovador francês sem dinheiro, mas que nutria um grande amor pela condessa, e ela também o amava em segredo.
"Se ela soubesse de seu futuro com aquele Lobo em pele de cordeiro..."
Certo dia os dois arquitetaram um plano bem engenhoso. Meu pai, Pierre afirmaria ser o Marquês de Saint-Dupée, figura esta que pediria a mão da condessa. Obvio, fingindo ostentar muito dinheiro.
O plano foi bem sucedido por um tempo, até que foi se consultar a arvore genealógica de Pierre, Ele deu uma desculpa fajuta para a inexistência do Marquês de Saint-Dupée e resolveu fugir com Tânia (a condessa) na mesma noite. Contudo, durante a fuga de navio até a França os dois tiveram sua noite de núpcias, que obviamente não descreverei aqui.
Depois de meus pais terem passado quase um ano em Paris e terem se instalado numa das propriedades do tio de Pierre, (sim eu não o chamava de pai, por que ele me agredia) um velho rico e bondoso, eu nasci. Minha infância foi relativamente agradável, brinquei e me diverti e tive um irmão que era um ano mais novo que eu. No entanto eu odiava meu pai, por que ele batia em mim e em minha mãe quando estava bêbado. Certa vez ele quase me arrancou a mão, se minha mãe não o tivesse impedido, eu teria marcas muito piores do que uma simples cicatriz na palma da mão... Aos 13 anos minha vida mudou radicalmente, meus pais se mudaram pra uma casa vizinha ao Moulin Rouge. Devido à proximidade, eu sempre entrava lá, meio que pra fugir do meu pai, e ganhava várias coisas que as dançarinas de can-can me davam. Chocolates, beijinhos e apertões nas bochechas e o mais importante: aulas de canto de Charlotte.
Charlotte era uma artista muito gentil e delicada, nunca a vi cometer uma gafe em toda a minha vida. Ela via muito potencial em mim, por isso me dava aulas sem cobrar nada. Rapidamente ganhou a afeição e o respeito de meus pais, eu a chamava de “Marraine” que em francês quer dizer madrinha.
Certa vez, estava eu jantando com Charlotte e as outras dançarinas, acho que eu já tinha 16 anos naquela época... Emfim, ela abruptamente me convidou para uma turnê pelo mundo, eu disse a ela que dificilmente meus pais aceitariam aquela viagem, ela replicou dizendo que não era nenhuma irresponsável, então fomos a minha casa. Chegando La, meus pais não queriam concordar, Pierre principalmente, ele afirmava que música não dá futuro e eu meio que entrei em transe pra não ouvir as besteiras que ele dizia, mas quando Charlotte olhou bem no fundo de seus olhos, eles mudaram de idéia. Só então eu voltei a meus pensamentos. Charlotte era uma pessoa bem convincente.
A descoberta:
Chegava o grande dia. Eu esperava ansioso por Charlotte no porto de paris, então eu a avistei, linda como sempre. Pena que era mais velha que eu...
Eu a perguntei qual era nosso navio, ela disse que o nosso navio era o “Roi de La mer” ou Rei do mar.
Nós embarcamos, e lá no mar, eu vivi meus melhores momentos, e infelizmente um dos piores. 4 anos depois de sair de paris eu estava cantando em um show na cidade de Veneza, depois do show eu recebi uma noticia terrível por uma carta que havia chegado ao navio onde eu estava. Enquanto lia a carta, lágrimas saltavam de meus olhos contra a minha vontade.
“Querido filho,
eu infelizmente sou forçada a lhe dar esta terrível noticia: Seu irmão Antoine, entrou numa briga de rua por um capricho do destino, ele foi apunhalado por seu pai que estava furioso com ele por seu envolvimento com gangues... O seu pai anda bebendo mais que antes, viver com ele é uma tortura. Eu lhe suplico meu filho, venha a paris o mais rápido possível [...]”
Eu já tinha 20 anos na época, mas chorei ao saber do que ocorreu com meu irmão Antoine. Quando vi Charlotte, ela me perguntou o que houve e eu lhe mostrei a carta. Eu disse a ela que queria vingança, então ela disse que poderia me ajudar, eu olhei para ela e respondi:
- Me desculpe Charlotte, mas o que um cantor e uma dançarina de can-can podem fazer contra um assassino?
- Você quer mesmo vingança não é minha criança? Então confie em mim
Então Charlotte me levou a um quarto que lembrava muito os camarins do Moulin Rouge, me deitou na cama e me encarou perguntando se eu estava pronto, eu respondi que sim. E qual não foi a minha surpresa quando Charlotte deu uma mordida no meu pescoço, primeiramente eu pensei que fosse só um jogo de sedução, no entanto quando comecei a me sentir mais fraco eu fiquei apavorado. Eu gritava pra que ela parasse, mas meus gritos saiam de meu peito como sussurros de tão fraco que estava.
Depois de alguns minutos recobrei a consciência por ter sentido um gosto forte em minha boca, quando abri os olhos, Charlotte estava derramando seu sangue em minha boca, o sangue estava frio, mas em minha garganta ele estava fervente. Quando recobrei a consciência totalmente, Charlotte me explicou que ela era uma vampira, e que de agora em diante eu também era.
Depois de me dar uma garrafa de vinho cheia de sangue, que eu vorazmente ataquei. Ela me explicou um pouco sobre o mundo dela e que agora também era meu, ela me falou sobre a Camarilla, o sabá, os clãs e tudo mais que um vampiro precisa saber inicialmente. Passei mais um ano sendo ensinado na arte do Vampirismo, agora que eu era vampiro eu tinha uma compreensão melhor de fatos sobre a minha infância que antes eram inexplicáveis.
Durante esse tempo de aprendizado, Charlotte me alimentava de sangue trazido de hospitais e necrotérios, então eu nunca havia matado alguém antes.
Certo dia quando estava num hotel perto de onde seria nosso próximo show, acordei e percebi um bilhete de Charlotte que dizia:
“Allez mon cher enfant, vous êtes prêt pour la venegance”
que em nossa língua significa:
“Vá minha querida criança, você já está pronto para a sua vingança.”
Depois desse bilhete, eu fiquei decepcionado com Charlotte, me informei e descobri que ela havia ido “resolver umas pendências” no Japão. Como a própria Charlotte disse, eu estava pronto.
Voltei à paris assim que pude, fiquei num hotel, ainda estava revoltado pelo fato de Charlotte ter ido embora sem nenhuma explicação ou despedida, será que eu também vou agir assim com o tempo? Eu refletia naquele quarto...
Resolvi ir à casa de meus pais para um acerto de contas, Chegando lá já transtornado encontro meu pai, o homem que matou o próprio filho, bêbado batendo em minha mãe, entrei lá e não me privei de violência, especialmente porque era meu pai.
Eu o empurrei e ele caiu no chão, quando se levantou eu o segurei pelo pescoço e o levantei. Ele tentou reagir com um batedor de carne, mas antes que ele pudesse me acertar, eu segurei a arma que ele estava empunhando e joguei para longe. Eu sabia que devia parar por ali, no entanto era tão bom fazer aquilo com alguém, mesmo que fosse meu pai.
Peguei uma faca e fiz uns “pequenos” cortes no pescoço dele e após isso minha mão pressionava a faca enquanto ela lentamente rasgava os tecidos da perna de meu pai, passava a ponta da minha língua lentamente pelos cortes que eu lhe causara deliciando cada gota de sangue que corria nos ferimentos. Levantei meu corpo me apoiando na faca que penetrava mais ainda em sua perna, e com a força de um murro violento puxei a faca para baixo rasgando toda a sua perna. Quando percebi seu corpo já estava morto, eu estava apenas brincando com um cadáver, aquele corpo fraco não agüentou os outros cortes que fiz em seu pescoço. Confesso que eu ria do meu pai enquanto ele agonizava me olhando com desespero sem compreender o poder de imortalidade que agora eu tinha. Ele era tão PATETICO, confesso que fui um pouco também, mas aquilo me dava prazer e não quero saber o que você pensa.
Minha atenção só foi retirada daquele corpo quando pude ouvir minha mãe engolir um grito. Confesso que não entendi o porquê da minha mãe me olhar como se eu fosse uma espécie de aberração, o que de fato não era mentira... Eu havia matado o homem que batia nela, o meu pai. Seus olhos se encheram d’água e ela correu ao meu quarto. Sai de cima do corpo de meu pai, não tinha mais graça brincar com ele, queria ver o que havia acontecido com mamãe.
Fiquei parado enfrente a porta só ouvindo seus choros que lhe sufocavam mais os seus soluços desesperados. Aquele barulho era completamente irritante, mas saber que eu os havia provocado era estranhamente prazeroso.
A primeira vitima
O porão de casa era um lugar úmido e escuro, a lâmpada que o iluminava era fraca e piscava cronologicamente de seis em seis segundos. Não havia janelas, não havia prateleiras, não havia barulho.
Finalmente me animei quando minha mãe abriu seus olhos, ela estava com as mãos e pulsos amarrados, e uma cueca usada do meu pai se encontrava em sua boca. Acho q o desespero da hora não a deixou pensar que seria apenas empurrar ela com a língua, mas não vem ao caso. Seus cabelos loiros que estavam jogados no rosto quase tampavam seus lindos olhos azuis, pena que as suas lagrimas não tinham a mesma cor.
- Calma mamãe, você vai ficar aqui, papai nunca mais ira te fazer mal. – Sua respiração ofegante parou ao me ouvir dizer isso. Seus olhos me encaravam com medo e ao mesmo tempo como se me atacassem. – O que ta fazendo mamãe? Você não quer me machucar né? Por favor, não queira isso.
Seu corpo se contorcia tentando se livrar das amarras que eu havia feito. Quando lhe dei as costas para ir à cozinha, senti uma imensa dor, me virei imediatamente e olhei a minha mãe. Como eu poderia prever?, minha própria mãe me atacando pelas costas? Pensei com uma faca pendurada em minhas costas. Quem poderia dizer que ela seria capaz de um golpe tão baixo como esse. Retirei mais três meias que eu havia no bolso e logo após emendar uma na outra tampei seus olhos. E então me lembrei da faca nas minhas costas, mas não era importante, então eu simplesmente retirei
- Mamãe? Como você pode me atacar pelas costas, enquanto eu ia lhe trazer comida? – Eu admirava a sua respiração ficar mais ofegante a cada palavra que eu dizia. – Bem mamãe, não me faça te calar.
Coloquei cuidadosamente minha mão sobre seu ombro e mordi seu pescoço, extraí cada gota do seu sangue. Até hoje me arrependo de não ter a abraçado...
Levantei meu corpo de cima dela, agora eu era um perfeito ladrão de vida...
Hoje em dia eu vivo nos estados unidos, mais precisamente em Nova Iorque, continuo fazendo shows. Mas hoje em dia é só por hobbie, porque eu tenho meus meios de arranjar dinheiro e não vou contar a vocês, também procuro Charlotte, pois soube que depois de resolver seus assuntos no Japão, ela veio para N.Y, e tenho que admitir que tenho uma certa afeição por ela.
No entanto, de uns tempos para cá, uma cantora insignificante anda tentando me atrapalhar... Claro, eu tenho muito mais talento, mas mesmo assim. Se continuar desse jeito iremos quebrar a máscara, degladiando-nos com disciplinas em palco... De certa forma ela me diverte. É algo bom ter com o que se preocupar as vezes. Fora que ser famoso tem seus preços... Não poder sair de dia é um deles, mas com tantos mortais estranhos por ai é só dizer que a luz solar faz mal a minha pele e o resto fica por conta do dinheiro.
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