Vampiros - A Máscara
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Christian Cane - Toreador Camarilla

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Christian Cane - Toreador Camarilla Empty Christian Cane - Toreador Camarilla

Mensagem por No One Qui Out 07, 2010 10:58 pm

Nome: Alten
Personagem: Christian Cane
Clã: Toreador
Natureza: Celebrante
Comportamento: Conformista
Geração: 10
Refugio: Apartamento
Conceito: Cantor


Experiência:


ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos (3)
- Força: +1 + 0
- Destreza: +1 + 2
- Vigor: +1 + 1

Sociais (7)
- Carisma: +1+2
- Manipulação: +1+2
- Aparência: +1+3

Mentais (5)
- Percepção: +1+2
- Inteligência: +1+1
- Raciocínio: +1+2


HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos (13)
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga: 2
- Esquiva: 2
- Empatia: 3
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 3

Perícias (9)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 2
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas: 2
- Performance: 3
- Segurança:
- Furtividade: 2
- Sobrevivência:

Conhecimentos (5)
- Acadêmicos: 2
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Lingüística: 1
- Medicina:
- Ocultismo: 2
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes (5)
Geração: 2+1
Aliado: 1
Recursos: 2+2
Fama:1

DISCIPLINAS(3)
Presença: 1+1
Rapidez: 1
Auspícios: 1+1

Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: +1+2

- Autocontrole ou Instinto: +1+3

- Coragem: +1+2


HUMANIDADE: 7

FORÇA DE VONTADE: 3+4

QUALIDADES e DEFEITOS
Coração mole: 1
Compulsão: 1 (Embaralhar Cartas)
Fobia: 1 (Claustrofóbico)
Segredo Sombrio: 1
Má Reputação: 3

Preludio:

Era uma noite chuvosa e tempestuosa, eu acordei depois de um longo dia de aula na faculdade, olhei para o céu noturno com um sorriso nos lábios. Adora quando o tempo ficava assim, tempestuoso e intimidador, por isso corri para o banheiro de forma rápida até o banheiro e tomei um ducha rápida, afinal eu iria me molhar todo como era de costume. Joguei um par de roupas extras na minha mochila impermeável e corri para fora. Não antes de beijar minha mãe que olhava-me com aquele sorriso adorável dela.
Por sorte meu pai não estava em casa, eu simplesmente não o suporto. Assim como meu irmão, eles cisma de tentar me encaixar nos padrões dele de “masculinidade” e isso é simplesmente ridículo, não é por que eu não sou do jeito deles que eles tem o direito de tentar me mudar, contudo eles simplesmente não entendem isso de forma alguma. Quando eu era menor, logo depois deu completar meus seis anos de idade, eu gostava de ouvir musica e não de futebol.
Nesse dia estava na casa da minha avó, que morreu poucos anos depois desse episódio, ela é uma senhora idosa e por isso o rádio ficava em uma parte separada devido ao seu problema de audição. Foi então nesse dia, que me trancaram nesse quarto, ali só havia um basculhante e isso quase no teto, no começo não notei que estava trancado, só quando a luz acabou de forma misteriosa e eu tentei sair que percebi está trancado. Gritei e chutei de forma desesperada, tentando ao máximo chamar a atenção, mas tudo foi em vão.
Assim senti que minhas forças foram se esvaindo de mim com velocidade impressionante, senti as paredes ao meu redor caminhando em minha direção de forma amedrentadora e comecei a sentir-me pressionado contra essas minhas “inimigas”. Senti minhas forças se esvaindo e cai sentado no chão, quase em posição fetal, tentando não começar a chorar, não iria dar esse gostinho para eles. Perdi a noção de tempo ali dentro e quando me acharam simplesmente sai correndo em direção da chuva que caia. Nesse dia eu descobri um pá de coisas: eu acabei adquirindo receio de lugares fechados, chuva me fazia sentir bem, que meu pai e meu irmão não prestão e que só tinha a minha mãe na minha família.
Balancei a cabeça, voltando aos meus vinte anos e ao ano de 2010. Levantei os braços abraçando a chuva que caia por meus rostos e minha roupas, era uma sensação totalmente revigorante. Caminhei lentamente até o ponto do ônibus, ainda estava cedo então não me preocupei com o tempo, mesmo com a chuva daria para pegar a condução e chegar no clube mesmo com o provável engarrafamento. Não demorou muito entrei no mesmo, que estava lotado de pessoas que iam para suas casa, morava perto de um grande centro. Obviamente, o ônibus estava lotado por isso fiquei de pé, deixando um rastro molhado nas pessoas.
Abri a parte frontal da mochila, retirando o meu fiel companheiro de viagens. Era um mp3 velho e surrado, que já passará na mão de uns tantos assim como já caiu tantas outras vezes, coloquei os fones em meu ouvido, senti a compulsão que sempre se apossava de mim quando sentia as notas musicais tocar o meu corpo de forma completa. Deixei a primeira passar, não era assim tão boa, mas a segunda. Tinha ritmo, tinha emoção e completude em si mesmo. Abri minha boca.
Por uns instante não consegui dizer nada, a emoção estava apossada em seu corpo, contudo quando começou o refrão a minha voz fluiu. Eu não tenho certeza, agora, mas pensei naquele momento e todos os outros semelhantes, que minha voz estava fraca e baixa, tentei me controlar. Como sempre, estava absorto no ritmo, na letra e em tudo daquela musica especial que tocava com força em meus ouvidos e acompanhando. Por um instante, que perdurou duramente pouco, pensei ser o cantor da musica que tocava com tanta força.
Então tudo ficou silencioso, virei o meu aparelho para saber se era bateria ou um tempo normal para a próxima musica, foi nesse instante que percebi uma coisa. Todos estavam olhando para mim, a grande maioria com assombro em suas faces. Encolhi-me todo, não era exatamente o que chamava de interativo, contudo essas expressão deixaram-me muito repleto, completando a chuva que caia lá fora. “ Hoje terei uma boa noite”. Pensei, de forma erronia, quando desci no ponto certo e caminhei até o bar.
Não era um bar de luxo ou cinco estrelas, mas era o melhor local que nossa banda já havia tocado até aquele momento, diziam as más linguás que sempre iam olheiros de grande gravadoras ali procurar por novos talentos para investir. Se elas estivessem certas, essa poderia ser a nossa hora. De mostrar que somos bons. Fiquei a maior parte do tempo embaralhando e arrumando de várias formas possíveis os meu baralho, isso era um habito meu quando estava estressado ou amedrontado, era uma compulsão ainda maior do que a musica, arrumar as coisas.
Pouco tempo depois, estava descendo do palco, tocamos três musicas para abrir uma banda famosa na cidade e nunca havia me sentido tão pleno depois de uma apresentação. Minha banda arrasou, eu arrasei, cantei tudo o que podia e o que não podia, fui além das minha próprias expectativas e excelência. Nem mesmo o cansaço que moia o meu corpo por ser, quase uma da manhã, tirava o meu bom humor. Foi nessa hora que a coisa começou a desandar.
Todos estavam comemorando, todas as pessoas tinham aplaudido loucamente por nós e tinham pedido bis, infelizmente o apresentador não deixou fazendo a plateia morrer já que a banda que seguia não era tão boa quanto a nossa. Estava tomando o meu décimo gole de cerveja, quando ela apareceu. Toda brilhante como se a multidão estivesse se abrindo para deixá-la passar e chegar até mim, com um sorriso zombeteiro nos lábios, que no dia passou-me completamente despercebido e me chingo até hoje por isso.
Ela tinha os cabelos longos que desciam pelas costas como uma cortina loira e grossa, um vestido verde com uma abertura na perna e um dragão vermelho e prateado nas costas, seus olhos brilhavam a meia luz de forma travessa. Chegou mais perto deixando uma nuvem tóxica de fumaça vinda de seu cigarro chegar até o meu rosto, isso só não me embriagou mais do que sua beleza estonteante. Proseamos por algum tempo, sobre contratos e caches e tudo que tivesse haver com o mundo da musica. No final, fomos para um quarto nos fundos a pedido dela. Todos me zoaram dizendo-me que era o pegador da noite.
Sem pensar duas vezes ela imprensou-me na parede, fazendo o meu corpo ajustar-se no dela, seus beijos eram demorados e estranhamente frio, quase doloroso. Mas, eu estava tão entorpecido pela beleza da mais velha que acabei nem percebendo esse tipo de coisa, nossos corpos se misturaram e cruzaram-se em uma dança continua. Seus lábios desgrudaram-se dos meus e começou a caminhar pela minha face, chegando até o meu pescoço, estava tão louco de prazer que só percebi a mordida quando era tarde de mais. Ela grudará ali como uma sanguessuga que chupava de forma veemente meu sangue, fazendo o meu corpo tremer de prazer.
Então, eu senti o meu corpo perdendo as forças, meus olhos fechando lentamente e eu sabia que não mais voltariam a abrir. Foi então que estava flutuando, vendo a mulher sugar-me e se alimentar de minha essência. Sentia-me livre e liberto, a felicidade que sentira naquele dia era algo imensurável com palavras e sensações e isso permanecia no ar. Foi quando eu vi a luz, que fui tragada, era como descer a descarga e voltando para um local que não queria. Instante depois abri os meus olhos.
Passei alguns dias com ela, me ensinando o básico que era para se saber sobre o novo mundo que fui colocado por culpa dela. Mandei uma carta para a minha mãe avisando a ela o que havia acontecido comigo e alguns dias depois fui até ela para mostrar minha nova condição, nem devo dizer que foi um drama, mas acabou aceitando. Devo admitir que tudo no começo foi tudo muito bom, mas então a realidade caiu em meus ombros de forma pesada. A minha senhora era uma... Desgraçada, para ser bem eufêmico.
Para começar ela tinha me mordido para assumir a culpa de uma das falcatruas dela, já que se intitulava independente, fazia negocio tanto com o Sabba como com a Camarilla, coisa comum já que conseguia convencer as pessoas com facilidade. Uma coisa que eu não sabia era que essas pessoas eram neófitos, pessoas sem muito conhecimento no mundo das artes ou empresarial. Ela sempre fazia assim, chegava em alguém com potencial e pedia para que fizesse uma escultura ou uma musica ou uma pintura, para mostrar a seu “chefe”.
Só que ela vendia suas obras no mercado negro, para Setitas, Ravnos e outros clandestinos que poderiam achar. Então quando descobriram que ela estava fazendo isso, foram persegui-la e ai que eu entro. Ela disse que tudo fora minha ideia, que ela era apenas uma serva, para minha sorte o Príncipe do local usando alguma coisa que eu não tenho certeza, conseguiu saber que eu fora transformado a pouco tempo. Mas, isso não significou muita coisa, todos deixaram de acreditar em mim mesmo assim.
Contudo, eu ainda tinha minha banda e com meus novos “dons” consegui arranjar cada vez mais e mais bicos, aqui e ali, sem parar. Até que o dono do Elysios gostou da nossa musica, embora soubesse da minha “reputação” ainda assim deu-nos uma chance e assim, desde esse dia, eu toco com os meus amigos, que não sabem o que sou, ali consegui a confiança do velho e provei o meu valor, agora só falta os outros...
No One
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Data de inscrição : 18/03/2010

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