New Jersey by Night - Reinos Umbrais

Danio não esquecia de que o matusalem poderia estar levando a melhor contra Mordechai, em passos cada vez mais rápido ele voltava. Seus olhos prateados e aguçados tentavam buscar um alimento nutritivo, os ratos eram a melhor pedida. Sangue morto dos cadáveres vampiros não era nutriente e saboroso quanto um sangue de uma criatura viva. Os poucos vampiros que ele encontrou no caminho já estavam conscientes, alguns o pararam no caminho lhe perguntando "Qual seria o próximo passo ?" Danio poderia não ser um Ductus de fato, mas sua reputação já fazia dele um líder. Danio fora capaz de enfrentar o matusalém e ainda sair vivo, isso era assustador para os membros do Sabá. Mas, sim um motivo de admiração. 

Algo estava acontecendo para que os vampiros estivessem começando a voltar ao normal. Danio voltou o percurso com pouco sangue para Lars, o sangue dos cadáveres neofitos do sabá não era nutriente o suficiente. Se Lars se alimentasse de um membro do sabá certamente o diablerizaria sem hesitar e o sangue dos ratos foi o suficiente apenas para fechar feridas superficiais ao longo do corpo de Lars. A vampira estava com grande parte de seus ossos em farelo, praticamente destruída e fora de combate. Uma visão triste para Danio ver. Ele a carregou nos braços. Ela havia perdido a consciência minutos depois de provar de algum sangue. Estava frágil e Danio precisava voltar... 

No calabouço de Mordechai, Herick pensava no plano de ataque para destruir todos os seus inimigos. Enquanto o matusalém avançava sobre o vampiro mumificado todas as runas exalam aquela aura ver contra o matusalém. Herick em um movimento rápido arremessa as granadas e dispara contra ela. A reação em cadeia das explosões gera uma preocupação maior para Mordechai. Herick disparava contra uma das granadas. Um plano perfeito se não tivesse sido realizado contra anciões. A explosão é presenciada até por Danio. As granadas fizeram um grande estrado e todos os recipientes se desintegram na presença de Danio também. Herick é cuspido para fora e consequentemente Danio que estava a caminho também, deixando Lars cair no caminho. 

Quando Herick e Danio se erguem, ambos estão sozinhos e uma aura esverdeada tragava a essência de ambos. Eles ainda sentiam como se estivessem no Templo de Mordechai, mas ago estava estraho.... Tudo parecia mais lento e obscuro. Lars não estava mais nos braços de Danio e Herick já podia ficar de pé. 

O barulho das primeiras criaturas que se manifestavam com o princípio da alvorada podia ser ouvido claramente por Vallek. Aves, grilos, sapos e toda a vida selvagem dos arredores formavam uma pequena orquestra de melodias suaves e controladas. Embora a luz solar não penetrasse naquele refúgio improvisado, o malkaviano ainda tinha a sensação de que o calor, de alguma forma, viajava para dentro da caverna através da terra que assimilava a luz diurna que se expandia cada vez mais conforme o tempo passava. Aquele calor forçava a besta a adormecer e, assim como seus demais companheiros, Vallek sentia o corpo formigar, os olhos adquirirem peso e a mente desligar daquela configuração dimensional para entrar em outra – uma que poderia ser considerada a dimensão dos sonhos.

Escuridão absoluta. Novamente frio... Vallek flutuava no vazio do nada e da morte. Diferente dos mortais que tanto temem aquilo, o sentimento causava paz ao vampiro, que não tinha peso ou nada que atormentasse sua paz de espírito. Ser um vampiro, um morto-vivo, era como ser uma anomalia de polos invertidos em um mundo que não lhe via como algo bem-vindo. Assassinato para um vampiro se tornava algo eufórico, a melancolia suicida era algo relaxante e o sentimento do nada era confortador.


A voz soou como um relâmpago e reverberou como um cântico mórbido em um ritual sinistro. Um relâmpago azul emitiu uma luz intensa e desagradável que tirou a paz que a escuridão proporcionava. Vallek viu Adonnis, antes soberano em sua torre, ser arremessado com a força da descarga elétrica azulada e um clarão absoluto jogar Vallek de volta para o mundo da carne.

O vampiro acordou subitamente, puxando o ar e arregalando os olhos, como um mortal que se recupera de um afogamento. Sua mão estava sobre o peito, onde ele podia sentir uma ardência incomum. Não parecia de fato machucar a carne, mas certamente era um sinal; um resquício roubado de sua pequena aventura do mundo astral.

Ele recuperou sua compostura, tendo sua atenção chamada pelo esforço que seus companheiros faziam por remover o obstáculo que ele colocou na entrada da caverna para evitar que a gruta se inflamasse em luz e solar – e consequentemente inflamasse todos eles...

– Deixe-me ajudar vocês – disse Vallek calmamente, enquanto se levantava e ia até eles empurrar a pedra. Ele a removeu aos poucos, para ter certeza de que nada nem ninguém estava do outro lado para fazer alguma emboscada típica. Quando ele removeu a pedra por completo, voltou a falar: – A teia conversou comigo em meu momento de torpor... Os inimigos do nosso Pai, como sua irmã, atentam contra ele. Tomem cuidado, pois certamente devemos esperar agitação nas próximas noites.

Vallek buscou Elizie no meio deles e, em um movimento puramente paterno, a pegou pela mão para deixá-la perto dele enquanto saiam daquela gruta.

Amaya escreveu:
- Claro. Como não pensei nisso antes? Essa coruja pode nos dar a pista de onde estaria esse homem

Jake: As corujas são as aves que regem a noite. Sua habilidade de ver na escuridão total é plena. Alguns espíritos nos levam a crer que a coruja também trás a clarevidência em seus olhos. Ela sabe onde há outro de nós. Não vamos demorar para achar o pé grande. 

Amaya escreveu:- Por que não enviamos ela e esperamos por 30 minutos? Acho que é tempo suficiente. Se ela não retornar, vamos à mata e verificamos o que aconteceu. Se ela tiver novidades, vamos atrás disso também. O que acha?

Jake apenas acenou com a cabeça em um gesto positivo. Depois de enviar a coruja ele se sentou outra vez no chão com as pernas em posição de lotus. Se passou algum tempo, bem mais que 30 minutos. o indio se erguei de sua meditação e disse. 

Jake: Eu vou lá em baixo, quem sabe ainda podemos achar o velho se tivermos sorte. Volto logo. 

O homem deixou a porta entre aberta caso Amaya quisesse ir também. Amaya também poderia esperar a volta da coruja. Amaya se via em uma simples decisão. 

Spoiler:

Herick se erguia e olhava pro outro vampiro.
E olhava em sua volta pra ter uma ideia melhor do que estava acontecendo.

Pensando .
Onde fui parar agora ? Não vejo nem Alisha ou os outros loucos .

Herick olhava pro outro vampiro .

Parece que entramos mas ainda no buraco não é alice?.
Herick falava com a voz rouca e grave ironizando a situação

- Por mim, está bom Jake.

Falei, concordando com o plano dele e o ouvia, enquanto ele parecia se preparar para sair. Dessa forma, ela pensou que poderia também fazer algo a respeito disso.

- Espere. Irei com você. Até porque, teoricamente ainda estou trabalhando nas minhas pesquisas biológicas Se encontrarmos o homem, talvez queira ter um contato com ele para fazer perguntas.

Eu falei, enquanto acompanhava o outro Gangrel. Dessa forma, eu me encontrava disposta a descobrir pistas. Investigar. Pegar todo o material que eu precisava para desbravar NJ.

"- A batalha ainda não deve ter terminado, e Lars precisa de mim". - Com esse pensamento me ponho a procurar por mais animais que possam servir de alimento, o mais rápido possível. Usando os dons de Caim, aguço meus sentidos como me foi ensinado por Viper e enxergo a aura sobrenatural que me cerca. Por fim, encontrei mais alguns ratos, mas nada que possa realmente me ajudar nesse momento... dessa forma, em vez de dividir com a Gangrel como era meu pensamento inicial, deixo tudo para ela.

Ao caminhar, percebo que alguns dos membros do Sabá parecem estar acordando. Outros parecem estar muito fracos para agir. A aura deles surge em minha visão. Retorno para o templo e alguns deles se aproximam.

"Qual seria o próximo passo ?"

Eles perguntam. Essa é minha chance de redenção pelo ocorrido em Nova Jersey. Posso não ser um Ductus, mas agora é a oportunidade que tenho para liderar esses Cainitas e tentar salvar aquilo que me é caro.

- Nosso plano para selar o maldito Matusalém está dando certo. - Olho para todos que estão ali, contando quantos estão despertos e prontos para agir, e, mesmo completamente ferrado pelos ataques de hoje e as queimaduras de Nova Jersey, procuro mostrar-me como alguém de deve ser seguido (Liderança e 1FdV, se necessário). - E vocês acordarem é a maior prova disso. Mas a batalha ainda não está ganha. O inimigo do Sabá ainda não foi completamente aniquilado. - Passo o olhar por todos. Sabendo agora quantos são, posso montar um plano de ação. Eles precisam acreditar no que estou dizendo e assim agir segundo minhas palavras, mas eles estarem assim pode ser culpa do selo de Mordechai estar funcionando ou de alguma maquinação louca do The Eater. Agora não dá para ter certeza, então preciso correr e deixar tudo pronto. - Alguns de vocês estão feridos e temos irmãos que estão embaixo desses escombros. Preciso que os melhores entre vocês busquem por alimento nas redondezas para todos nós estarmos nas melhores condições para o que está por vir. Também acordem os demais membros para que eles possam nos ajudar na batalha, se conseguirem encontrar alimento que os mantenham com a mente pronta par agir. - Procuro aqueles que parecem mais vigorosos. - Vocês sabem onde fica o próximo templo? Preciso que dois dos mais forte e rápidos vão até lá e digam o que está acontecendo aqui. Podemos precisar de auxílio. - As últimas palavras são ditas já caminhando na direção do templo. - Aqueles que estiverem feridos, fiquem aqui, curem-se e esperem por aqueles que trarão a Vitae. Os demais, venham comigo.

"- Espero que isso dê certo. Esse é o meu momento... Que os membros da Mão possam ser encontrados logo." - Nesse momento lembro do líder da Mão Negra que me resgatou do ataque da besta. "- Kashan, onde você está? Será que é seguro te acordar? Se você tiver sido alterado, como acho que foi, por aquela esfera..." - Me viro para aqueles que vieram comigo.

- Eu cheguei com um Vampiro nos e ele foi levado. Algum de vocês sabe onde ele está agora?

Assim que retornamos dou para Lars o  pouco vitae que consegui recuperar. Os ferimentos superficiais da Gangrel somem, mas logo ela perde a consciência. Melhor assim do que gemendo de dor. Tomo ela nos braços e levanto.

- Daqui a pouco trarão algo para você. - Digo no ouvido da Gangrel, só para ela escutar. - Assim que chegarem, ela deve ser uma das prioridades para ser alimentada. - Digo a todos e começo a caminhar na direção da sala de Mordechai. Vejo a explosão. Ainda chego a ver algo quebrando na sala do Ancião quando sou jogado para longe. Lars cai de minhas mãos e me perco na escuridão por alguns instantes.

Quando olho novamente para o local, percebo que estamos no mesmo lugar, mas ele está diferente. Como uma versão mais escura e 'pegajosa' do templo de Mordechai. Olho para mim mesmo. Há uma aura verde sugando minha essência.

"- Isso deve ser o mundo onde Mordechai planejava prender o Matusalém. O que diabos aconteceu aqui? Por que estou nesse lugar?" - A aura verde e a sensação de estar perdendo algo me lembra o que vi na sala do Ancião enquanto ele conjurava seu portal. Posso estar enganado, mas parece que acabei preso no mesmo lugar que The Eater. O buraco onde o prenderíamos para sempre...

Olho para o lugar com maior atenção em busca do Matusalém ou de outros seres usando os dons de Caim (Auspícios - Percepção da Aura). E é nesse momento que vejo o soldado de Elisha.

Parece que entramos mas ainda no buraco não é alice?

- O que aconteceu aqui? Onde estão Sandro e o Matusalém? Soldado de Elisha... - Essa última parte mostra o escárnio que sinto pela Anciã Malkaviano. Continuo minhas busca visual pelo Matusalém ou qualquer outra forma que possa estar me observando, assim como o Cainita que está comigo.

[Por enquanto farei a postagem por cell até resolver os problemas que novamentem acometem meu note As postagens ficarão um pouco mais simples, mas ao menos continuará o andamento da saga.] 

Assim que retirou a grande pedra, um grupo de aves avançou pelo céu sem destino, era uma noite escura e triste no meio do desfiladeiro. Elizie se aproximou, mas nada disse a primeira estância, seu olhar já dizia que ela sentia a mudança de humor de Vallek. 

Annabelle: O filme que passou em sua alma também nos afetou. Pudemos sentir o relâmpago açoitar o Magi de forma avassaladora. Quem era ele e qual é a sua importancia para nós ? Algo que devamos nos preocupar ??

A vampira Ductus do bando esperou a resposta de Morton e então saiu da gruta para admirar a noite a fora. De braços abertos ela então diz:

Annabelle: A liberdade dessa terra me impressiona, podemos ser os lordes e senhores daqui, nós temos rebanho, terras e liberdade. Só nos resta iluminar a mente fechada dos mortais para que eles possam ver a beleza que lhes es negada. Mas antes de tomar qualquer decisão sobre o nosso futuro, quero saber de Vallek se devemos nos preocupar com o futuro. 
 

Spoiler:

A percepcão daquele lugar era precária, havia um sentimento ruim e amórfico que fazia com que ambos, Herick e Danio, sentissem como se estivessem entorpecidos ou em baixo da água. Por um lado parecia um pouco com a camara de rituais de Mordechai mas por outro lado era estranho. As paredes davam uma impressão de se mexerem e tudo parecia mais lento que o normal. Na verdade as paredes continham as almas que Mordechai tanto controlou ao longo dos anos, almas lamuriosas que gritavam por ajuda com metade de seus corpos presos nas paredes em rostos cadavericos. 

Danio usou o seu poder de auspícios e conseguiu ver as auras que estavam alí. Auras quase transparentes a sua volta. Herick refletia sua aura pálida e com um ódio moderado. Uma aura de diablerista apesar de parecer ser um membro da seita camarilla.  

Antes que pudessem conversar mais o urro pesado ressoava da porta da camara. Um urro voraz que não parecia ser do matusalem... Tanto Danio quanto Herick sabiam que aquele grito era um uivo caracteristíco de Viper, o Sargento da mão Negra. 

Annabelle escreveu:– O filme que passou em sua alma também nos afetou. Pudemos sentir o relâmpago açoitar o Mago de forma avassaladora. Quem era ele e qual é a sua importância para nós? Algo que devamos nos preocupar?

Vallek olhou para sua criadora com uma expressão neutra e então segurou sua mão de um jeito carinhoso.

– Adonnis… Ele é um aliado do pai, e a outra face de um velho amigo. Não creio que ele vá nos perturbar, mas se um aliado do pai é atacado, nada impede que sejamos também.

Foi bom respirar o ar gelado daquela nova noite fria, miserável e agourenta. Era exatamente o tipo de noite que Vallek gostava. Por um instante ele sorriu e quase chegou a esquecer o presságio vindo da teia.

– Que noite horrível para ser um mortal… – disse de forma contemplativa, enquanto ainda admirava o céu.

Annabelle escreveu:– A liberdade dessa terra me impressiona, podemos ser os lordes e senhores daqui, nós temos rebanho, terras e liberdade. Só nos resta iluminar a mente fechada dos mortais para que eles possam ver a beleza que lhes es negada. Mas antes de tomar qualquer decisão sobre o nosso futuro, quero saber de Vallek se devemos nos preocupar com o futuro.

Vallek então voltou a olhar para todos os seus. Sua expressão ainda era neutra. Em um tom gentil, quase meigo, ele falou:

– Me falta sabedoria para julgar as circunstâncias como minha mãe faz, já que ela é a mais velha dentre nós, mas já que minha humilde opinião foi requisitada por ela, digo que sempre devemos nos preocupar com o futuro. O Pai de todos nós sempre enfrenta inimigos poderosos, sendo alguns desses seus próprios irmãos e irmãs, então como extensão do próprio Pai devemos sempre estar de prontidão.

Vallek foi até Annabelle, pegou sua mão e a beijou.

– Não me interpretem de forma exagerada. Não há razão para vivermos no medo como animais acuados. Devemos de fato exercermos nossa soberania sobre o gado, mas sem relaxar nossa vigília, tampouco subestimar o que quer que venhamos a descobrir de novo nessas terras.

Nesse momento Vallek olhou novamente para o céu, como se a qualquer momento algo estranho fosse aparecer entre as estrelas, mas por fim, ele relaxou e sorriu.

– Não se preocupem, família. Enquanto eu tiver forças, jamais deixarei de defender nossa estimada gangue,

Então nós decidimos.

Quanto mais cedo descobrirmos as respostas para tudo o que aconteceria naquele lugar, melhor. O local parecia ser isolado o suficiente para que se possa passar um tempo antes de dar os próximos passos.

Enfim, passamos pelo bar. Não era dos locais mais agradáveis de se estar. Entretanto, não havia também o cinismo velado da Torre de Marfim. Eram apenas homens desencontrados, tentando achar algum tipo de refúgio, por mais errado que esse refúgio pudesse parecer.

Mas eu não estava em posição alguma de julgar isto. E não era o que me importava no momento.

Então, observei que Jake iria fazer a sua busca como coruja. Interessante. Ele poderia verificar clareiras e enxergar ao longe.

Entretanto, eu sabia que poderia haver alguns locais mais fechados, com copas de árvores mais frondosas, o que dificultaria talvez a visão de um voador. Apesar de um lobo não possuir tanta visão de alcance, pode adentrar matas mais fechadas.

Por isso, eu tomaria um caminho parecido de Jake, porém de um modo diferente.

Usava um dom característico de Ennoia. Um dom que me aproximava da natureza, de Gaia.

Tomei um tempo e me concentrei. Para assim, me transformar em loba. E dessa forma, poder então verificar coisas pelo meu olfato, minha visão terrestre e investir em minha velocidade para procurar coisas.

E assim que eu fizesse isso, começaria a percorrer a floresta.

Alea jacta est.

Estou em pé no meio daquele mundo novo e estranho. Ao olhar para as "paredes", vejo a aura transparente das almas mantidas por Mordechai. Isso me da mais a certeza de que estou no local onde o Ancião pretendia prender The Eater.

Dou alguns passos para os lados enquanto busco compreender o ambiente onde estou e quais outras criaturas estão ali presentes, além de me afastar das paredes. Afinal, nunca havia me deparado com tal situação. A sensação que tenho é de andar em água. Isso me assusta em um primeiro momento, mas a aura do Soldado de Elisha me chama a atenção.... Embora eu possa esperar tudo de alguém que ande com os Lunáticos, em especial com a Anciã deles, não achava que encontraria um diablerista nele...

Trocamos algumas palavras. Nesse meio tempo, continuo procurando pelo Matusalém... Sem sucesso. Ele nem mais parece estar no lugar. "- Será que a explosão me jogou para dentro e expeliu o infeliz... Que agora deve estar muito feliz e em liberdade." - Meu pensamento é quebrado por um urro. No mesmo instante me preparo para o pior, buscando o ataque do Malkaviano.

Olho para todos os lados desesperadamente, mas, para a minha surpresa, é um conhecido que aparece. Viper, meu professor de caçada.

Por mais incrível que pareça, esse é o primeiro momento em que noto que há uma porta ali. "- O que mais não estou percebendo?"

Dou um passo na direção do Gangrel para cumprimentá-lo, mas a sensação estranha ao andar me traz dúvidas... Por que ele também está aqui? Será que os vampiros que mandei para o próximo templo já chegaram lá e trouxeram reforços? "- Há algo de estranho aqui..."

- Viper, o que você está fazendo por aqui? - Pergunto ao Gangrel enquanto busco enxergar sua aura para planejar meu próximo passo (Auspícios - Percepção da Aura). - Mordechai, você consegue me escutar? O que está acontecendo? - Falo em tom normal. Logo potencializo meus sentidos para não ser pego de surpresa e tentar escutar uma possível resposta do Ancião (Auspícios - Sentidos Aguçados).

Dependendo do que eu enxergar na aura de Viper e da resposta de Mordechai, vou me afastando.

Herick sentia sua espinha arrepiar como isso era possivel estando morto ?!

Mas quando Herick reconhecia de quem poderia ser o uivo logo o odio tomava lugar o odio
incondicional beirando ao frenesi .

Herick gritava se erguendo ...

Viperrrrrrr Malditoooo .

E usava toda sua velocidade pra ir de encontro ao seu maior rival .

Pensando:
isso só pode ser brincadeira !!
ele não pode tá vivo !!
eu o matei eu senti o seu gosto podre !!
Maltito quantas vez terei de te mandar pro inferno .

gasto pds pra usar rapidez .

Baseando se nas palavras de Vallek, o restante do bando poderia se sentir mais tranquilo. Juntos, os 6 caminhara pela floresta em busca de animais e alguma coisa para fazer. William e Allen competiam em uma disputa de quem caçava mais animais pelo caminho. Annabelle domou um cavalo de maneira estranha, a sua conversa com o animal não fazia sentido para nenhum deles, mas em pouco tempo o cavalo que era selvagem se tornou uma criatura serviçal da vampira. O animal começou então a transportar dois galões de sangue coletados por Allen e William. Eles começaram outro jogo esquisito de quem encheria seu galão de sangue primeiro com o sangue de todo o tipo de presa que encontrassem na floresta. 

Vallek continuava olhando para os céus como se buscasse uma resposta para os enigmas de sua mente deturpada. Ele teve a impressão de ver um relâmpago em um céu claro e cheio de estrelas. Elizie estava ao seu lado segurando a sua mão enquanto caminhavam estralando os galhos pelo chão em que passavam. 

Elizie: Parte das minhas lembranças são apenas um buraco vazio, mas eu não me importo, me sinto bem caminhando com você e eles. Eu poderia viver o resto da minha existência dessa maneira...

Vallek e todos os outros viajaram pela floresta seca por muitas horas até avistarem uma cidade no baixo do desfiladeiro, um rio e uma mina em construção ao longe. 

Spoiler:

Enquanto Jake desbravou os céus em busca de algo que pudesse ser útil. Amaya seguiu por terra, sua nova forma permitia ela ter uma incrível visão olfativa. Os cheiros ficaram memorizados, ela adentrou na floresta apenas um pouco. Havia um cheiro que perturbou os sentidos de Amaya, ela vagou pela floresta, mas não por muito tempo, pois o que ela buscava estava na estrada inter estadual. O cheiro ficou cada vez mais forte. Asfalto queimado, sangue e vísceras secas no chão. 

No meio da estrada havia uma marca que chamou a atenção de Amaya, marcas de destruição e óleo de carro em uma ribanceira levou ela a perceber que um caminhão havia despencado. Talvez ainda tivesse alguém vivo. Quando Jake também percebeu, ele planou mais para baixo realizando um rasante como ave. 

Descer pela encosta era muito fácil para Amaya naquela forma, toda a graça de um canino sob a tutela de sua própria vontade. Ao chegar no banco do motorista, havia um homem maduro na casa dos seus 30. Talvez ele tivesse perdido muito sangue

Spoiler:

Apesar de analisar bastante ainda era difícil para Danio tomar uma decisão final sobre o que era aquele lugar. O mesmo era dito para Herick que ouvir aquele urro bestial o fez lembrar de Viper. Apesar de ouvirem o que seria Viper, eles ainda não o viram. A voz de Danio ecoa ao chamar por Mordechai. Não havia resposta. Por outro lado Herick gritou por Viper. A coloração do vermelho na aura tanto de Herick quanto de Viper foi instantânea. Sem muito tempo para pensar Danio presenciou o momento em que Herick avançou em direção a passagem com uma incrível velocidade. 

As duas auras vermelhas se choraram com um baque estrondoso de pedram que rolavam. 

Viper : AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH 

Viper e Herick se engalfinharam em uma disputa de força rolando pelas paredes e chão. Havia um ódio explicito em ambos. Danio apenas teve tempo de ver a dupla atravessar uma parede. 

Não pensava em mas nada só via alguém que deveria estar morto.
maldito viper quantas vezes terei de te matar
Herick vendo a disputa de força aperto os olhos e sem exitar crio garras e gravando elas nas mãos de Viper e ainda usando de sua rapidez ele moradia o pescoço de viper com toda a força e rancava um pedaço e voltava a ficar os dentes com toda a força e assim começava a drenar o vitae de viper.
Gasto 3 psd pra força

Vallek tomava a dianteira do grupo, com Elizie ao seu lado, segurando sua mão. Atrás dele estavam Anette e Annabelle, que usava seus dons para escravizar um cavalo que teve o azar de topar com o bando. Allen e William vinham atrás, fazendo mais uma competição boba de caçar animais e ver qual encheria primeiro um galão de sangue que o cavalo escravizado agora comportava.

“O céu parece diferente”, pensou Vallek, quando teve a impressão de ver um relâmpago cortar subitamente o mar límpido de estrelas sobre o manto noturno. “Talvez seja um sinal que… o lado B esteja enfrentando algum tipo de problema. Espero que o Pai não esteja tendo mais aborrecimentos”.

– Parte das minhas lembranças são apenas um buraco vazio – disse Elizie, cortando o silêncio –, mas eu não me importo, me sinto bem caminhando com você e eles. Eu poderia viver o resto da minha existência dessa maneira…

Enquanto caminhavam, Vallek passou o braço por detrás do pescoço de sua cria, a abraçou e lhe deu um beijo no topo da cabeça.

– Não se preocupe com isso – respondeu, em um tom gentil. – Todos nós passamos mal bocados no lado B, e foi deveras trabalhoso tirar vocês de lá. Todos vocês merecem esse descanso. Você não está perdendo nada por não estar lá. Além disso, filha, não podemos dominar um mundo todo se precisamos ficar lutando com outros o tempo todo.

Elizie era uma assassina sanguinária como todos eles, mas Vallek não conseguia evitar esse dengo. O sentimento de senhor e cria era forte nele, e ele se sentia bem quando percebia que sua filha estava feliz e bem.

– Ah! Vejam! – disse Vallek, parando de repente e apontando para o novo cenário que subitamente surgia. – Uma pequena cidade, uma mina e um rio… A mina poderia ser um bom esconderijo e a cidade uma boa fonte de alimento. Talvez até tenha alguém que valha a pena transformar em carniçal para auxiliar-nos durante as horas de sol?

Estava em contato direto com Gaia naquela forma.

Enquanto eu estava na minha forma de loba, eu poderia sentir e cheirar tudo com mais intensidade, o que também me ajudava na procura. Seguia o mais rápido que podia, procurando por cheiros que não seriam naturais de um lugar como aquele.

Sentia o cheiro das ervas, das árvores, das terras e dos animais que ali passaram já há algum tempo. E isso me fazia ficar bastante confortável. Entretanto, um odor antinatural, vindo de coisas estranhas à floresta começou a penetrar as minhas narinas e a incomodar o meu ser. De modo que alguns rosnados de minha parte eram quase que incontroláveis.

Mas eu sabia que tinha de ir lá ver o que era aquilo. Eu pensava isso, quando sentia o cheiro de asfalto e óleo por ali no local. Era um local que eu teria dificuldades de acessar em forma "humana", mas que como loba, não teria maiores problemas.

Também sentia um cheiro muito peculiar. Sangue. Humano. Era algo que eu literalmente não tomava há décadas, preferindo sempre o animal. Ao mesmo tempo que a Besta falava comigo, eu afastava de maneira voraz aquela vontade, dentro de mim.

Além do mais... a condição da pessoa que eu vi, a fonte daquele sangue... era deplorável, para dizer o mínimo.

O fato é que... ali estava um homem que perdia muito sangue. E se nada fosse feito, era provável que morresse ali.

Quando Jake, em forma de coruja, se aproximou, eu tentei me comunicar com ele, em forma de rosnados lupinos.

"Precisamos fazer alguma coisa AGORA! Não podemos deixar esse homem sangrar até morrer! Você pode ver se tem alguma coisa nesse carro?"

Meus rosnados saíram preocupados. Era fato que eu não sabia muito bem o que fazer. Então tentava cheirar o homem e senti-lo, através do olfato, aproximando meu corpo do dele, para ver se os sinais vitais dele estavam ok.

Não havia muito tempo.

Ao que parece, minhas palavras não chegaram em Mordechai, ou as dele não conseguiriam chegar em mim... Quem pode saber o que está acontecendo com o Ancião agora... Mas uma coisa é certa, eu preciso sair daqui.. Lars está a minha espera. Em

Olhando para o local de onde vem os gritos, vejo uma porta. Talvez a porta para a liberdade. Mas Viper está lá. Não consigo saber o porque do Gangrel estar ali. Contudo, algo é certo. Ele e o Soldado de Elisha se conhecem... E parecem não se gostar nem um pouco. Uma aura vermelha emana de ambos os Cainitas, ódio puro.

Em instantes os dois estão se engalfinhando como bestas selvagens. O que faz muito sentido, em especial para Viper. Eles atravessam uma parede e somem da minha vista.

Essa é a minha chance de chegar na porta. Ainda com meus sentidos aprimorados, caminho na direção da entrada sempre observando o que está acontecendo ao meu redor, procurando não ser surpreendido (Ofuscação - Presença Invisível). Ao passar pelo lugar em que os dois sumiram, dou uma olhada pelo buraco da parede e vejo se há alguma forma de sair do lugar ou se consigo enxergar as duas feras. Se eu não vir nada que chame a atenção, sigo em direção à porta e, ao tocá-la, busco impressões deixadas nesse novo mundo. Quero entender o que está acontecendo e se há algum perigo atrás dessa porta (Auspícios - Toque do Espírito).

Se os presságios forem positivos, tentarei abrir a porta e ver o que há do outro lado. Ainda ofuscado, tento enxergar o que há ali. Se não, tentarei seguir o rastro dos dois Gangrel. Sempre me mantendo distante, observando o local e tentando entender sua estrutura.

Tanto Annabelle quanto os outros ouviram a ideia de Vallek em silêncio. Talvez ele estivesse certo, afinal a natureza deles era mesmo de predominar. O grupo desceu junto o desfiladeiro e o cavalo, sendo açoitado por William acabou deixando derrubar o balde de sangue no meio do caminho. O cheiro forte de sangue deixava eles ainda mais frenéticos e Elizie lambeu os beiços enquanto olhava para trás. O cavalo sujo de sangue. 

Elizie: Vou guardar a vontade para o sangue fresco. 

Disse ela com um sorriso diabólico característico. Afinal, aquele sangue frio de animais não era tao saboroso e o restante do grupo não conseguia entender porque William e Allen estocaram aquele sangue de animal. William ainda se banhou um pouco mas ele mesmo desistiu depois de alguns goles. Os 6 cainitas então chegaram na cidade. A cidade era eletrificada e tinha luzes principalmente no bordel/salloon da cidade. Havia também uma loja de conveniências na qual Allen fez questão de entrar. 

Allen: Eu quero munição ! Me avisem se quiserem algo...

Os olhos de Annabelle estavam fixos no Salloon.  

Spoiler:

Assim que terminou o seu rasante, Jake tomou a forma humana de maneira imediata caindo graciosamente no teto do caminhão tombado. O som oco que fez mostrava que o tanque estava vazio. Amaya aproveitou esse tempo para manter seus sentidos voltados para o motorista. Seu ferimento era feio, havia trincado o pescoço, mas não chegou a quebrar. Seus batimentos estavam super baixos e seu coração não iria demorar para parar de bater. Ele estava vivo e seus prováveis minutos finais de vida. 

Jake apareceu em sua forma viril e com incrível força puxou a porta do caminhão arrebentando para alguns metros. Até ele se impressionou com a força do sangue. 

Jake: Eu escuto um coração batendo fraco. Ele ainda está vivo, mas...Eu não sou médico, talvez o meu sangue possa salva lo...Eu não sei. Será que alguém fez isso com ele ?

Jake então focou sua atenção a sua volta com medo de ser um possível futuro alvo. Ele então correu para os fundos do caminhão. 

Amaya precisava fazer algo, por ter noções em primeiros socorros. Amaya sabe que um respiradouro e um desfibrilador seriam ótimos para salvar este homem, assim como transforma lo em carniçal ou vampiro poderia salva lo quem sabe. 

Spoiler:

Para Danio era muito mais fácil avaliar o combate do que os dois que estavam ali dentro do combate. Danio percebeu que ambos, Herick e Viper, praticamente levitavam velozmente como se pudessem voar. Atravessando as paredes  em uma luta feral e avassaladora entre os dois. Herick ativou suas garras no tempo em que seu ódio lhe consumia por inteiro. Ele precisava destruir Viper mais uma vez. 

Viper: O que foi garoto? Vejo que também está morto. Nossas diferenças serão testadas mais uma vez. Se você está aqui então você é uma decepção!!! 

Herick estava incrivelmente endiabrado tentando morde lo sem sucesso. Viper era incrivelmente forte e impedia Herick de avançar em seu pescoço.

Danio segue discretamente em direção aos buracos que a dupla fazem ao se confrontarem de maneira brutal e desmedida. O buraco que eles criaram levou Danio a encarar um grande fosso de almas. Deveria ter dezenas se não centenas de almas em uma espécie de grande caldeirão borbulhante fervendo lá em baixo. Os corpos esverdeados e lamuriados gritavam pedindo ajuda lá em baixo. Uma cena angustiante até mesmo para Danio que era um vampiro por tanto tempo, mas que ainda tinha traços de humanidade. Mais uma vez, Danio percebem que como os dois estão levitando, eles não caíram no fosso e continuam o seu combate destruindo mais e mais as estruturas. 

Danio ainda tem tempo para avaliar a única porta da sala. Ele fica surpreso com a semelhança que a porta tem com a porta que serve de entrada para a sala de rituais de Mordechai. O mesmo entralho de caveira gigante poderia ser vista. Ao tocar na porta ele entra em uma sintonia profunda com a porta podendo ver Lars sendo recolhida por um cainita Pander. O vampiro levou a jovem gangrel até um altar e doou seu vitae para que as feridas da moça pudessem ser reconstruídas. Mordechai também poderia ser visto na cena. Ele dava ordens e conduzia um plano de reconstrução da Catedral. Por fim Mordechai fechou o portal, quem sabe a única forma de Danio poder voltar havia sido lacrada. 

A conexão é interrompida juntamente com o lacre do portal....

Spoiler:

Elizie escreveu:– Vou guardar a vontade para o sangue fresco – disse ela, com um sorriso diabólico característico.

Vallek concordou com a sua cria, fazendo um sinal de aprovação com a cabeça. Ele deduziu que a brincadeira de Allen e William não passava de diversão, afinal o sangue de animal não tinha o gosto tão bom quanto o sangue humano, tampouco era tão nutritivo. Ele ignorou o acontecido, ignorou o cavalo e seguiu com Elizie na frente até o vilarejo.

A cidade tinha eletricidade. Isso era bom. O lugar já se revelava razoavelmente conveniente para os vampiros que, tratando-se de um bando sabá, não precisavam de muito para “se virarem bem”, por assim dizer. O saloon e a loja de conveniências foram os primeiros estabelecimentos do lugar que chamaram a atenção deles.

Allen escreveu:– Eu quero munição ! Me avisem se quiserem algo...

– Vou precisar de munição, também – falou Vallek. – Mas também vou precisar me fartar com algum infeliz e descansar um pouco. Minha carne ainda exibe levemente o preço da farra do lado B, e todos nós precisamos estar completamente regenerados para tomarmos esse lugar... Acho que vou brincar um pouco no saloon enquanto você saqueia o chumbo, meu caro. De preferência com com um trio de cortesãs...

Vallek percebeu que sua criadora focava seu olhar predatório para o saloon/bordel. Não seria má ideia acompanhá-la para uma pequena carnificina inicial.

Morto ?!quem disse que to morto ?! Vc é o único morto aqui
Eu te superei vá logo pro seu destino final .
Herick fala ativando suas garras e apertando os braços do viper.
Seu odio aumentava a cada vez q viper tentava lutar com ele .

Gasto 2 pontos de sangue 1 pra garras e outro pra rapidez .