Déjà vu
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Déjà vu
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Crônica: Déjà vu
– Realidade. Que droga isso quer dizer afinal de contas? Tipo, quando ainda fazia parte do gado ‘realidade’ era só um sinônimo pras ‘dificuldades da vida’. Como se acumular dinheiro e comer putas sem pegar sífilis, já fosse em si a ‘formula magica’ pra felicidade. Uma orgia cerebral de pau duro em que eu curtia me ‘enfiar’. Se é que você entende o que é ter um pau pra inicio de conversa. Serio, se era o que antes de virar isso? Sei que os rato são tudo mostrengo, mas caralho em ... (Expressão de asco) –Você me faz pensar que dei sorte mesmo em noites fodidas. Droga, acabei saindo do tema. Enfim, agora tô nessa merda de ‘longa noite’ o que é só um termo ‘frescurento’ pra dizer que dinheiro e putas são coisa miúda. Tô protagonizando minha própria versão de ‘o show de Truman’ e adivinha só, essa merda é um filme de terror.
Off. Se trata de uma campanha de mundo aberto, onde cada personagem estará livre para ir atrás de seus objetivos pessoais a medida que, no processo, desvenda novas e mais profundas camadas do Mundo das Trevas.
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Nome da Crônica: Déjà vu
Nome da Narradora: Winterfell
Seitas Permitidas: Todas
Tema: Investigação, Sobrenatural.
Número de Vagas: 03
- Romullus / Henry Ford
- F4Ng0rN / Walter Banes
- Edgard / Richard Potker
- NightChill / Éric de Coligny
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Última edição por Winterfell em Sáb maio 30, 2020 6:22 pm, editado 5 vez(es)
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
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Henry Ford
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Com o cair da noite, o torpor antinatural se finda. Permitindo que o neófito acorde para mais um pesadelo desperto. O barulho da vida noturna lá de fora, (uma cacofonia de vozes e buzinas) trespassa as grossas cortinas inundando tanto o apartamento quanto os ouvidos de Henry. Criaturas vivas e ignorantes quanto ao que o ex-policial se tornou. Mas o que ele se tornou?
Off. Por favor, descreva seu refugio da forma que preferir. Atendo-se apenas ao que seria razoável a alguém com seu índice de recursos e demais características relevantes em ficha.
- “Nosferatu - Boca de Rato - Disfarce de Ofuscação”:
Faz poucos meses que Henry conseguiu se desvincular de ‘Boca de Rato’. O maldito tinha feito da vida e não-vida da cria um verdadeiro inferno e pra piorar, ele sequer simpatizava com Henry de verdade, fazendo da criança mera ‘ferramenta de deboche’. Na verdade, Henry não parece realmente ter se ‘desvinculado’ do Sire. É mais como se simplesmente tivesse sido jogado fora. Usando e descartado como uma ‘puta’ qualquer.
Mesmo a ninhada da cidade não foi mais clemente com o neófito. Excluído até pelos ratos, Henry não recebeu refugio nos esgotos e ao invés disso teve de ‘se virar’ pra descolar um apartamento qualquer. O que resultou nele ‘não-vivendo’ nessa pocilga agora.
- “Ventrue - Samuel Ford”:
Além de todo esse problema com os ratos, Henry ainda lembra da face chocada de Samuel, quando ‘Boca de Rato’ o exibiu a Augustus. Samuel olhou para Henry com tanto nojo e asco, que Henry não sabia como remediar ou mesmo por onde começar a concertar esse desentendimento. De toda forma, Samuel já parece ter mexendo alguns pauzinhos pra foder o jovem rato. Ou é isso que ele entendeu daquele papo furado da Charlotte
“Não esqueça de me notificar formalmente por e-mail ou telefone sempre que desejar comparecer ao elísio.” Tipo, quem diabos precisa informar com 24 horas de antecedência só para ir ao Elísio? Isso é um absurdo! Além disso, Charlotte e Samuel são ambos sangue azul. O que ascende mais a suspeita que já estejam se movimentando as suas costas.
- “Zeladora Ventrue - Charlotte Delamere de Blois”:
Serio! É obvio que ser rato não foi bem uma ‘escolha’ de Henry, mas Samuel parece não ligar. O próprio “Boca de Rato” também esta ‘pouco se fodendo’ para o neófito. Talvez na verdade Henry deva ‘dar graças’ por ter ainda ter algumas economias. Ou a essa hora podia ser um ‘cainita pedinte’ esmolando na rua sem ter onde morar.
(O radio liga no temporizador): - E bouaaa noiteee ouvintes! Estamos aqui na 275 FM, a sua radio preferida ...
(Rick! Rick! Rick!) Ouvindo aquele chiado característico de roedores, o Nosferatu encontra um rato nojento de aspecto doente e feio entrando no apartamento vindo do ralo do banheiro. (O espécime não é familiar para você, mais a partir de sua aparência você supõe que seja um carniçal do clã).
- “Características”:
- Natureza: Excêntrico
Comportamento: Malandro
Humanidade: 05
PS: 09/10
FdV: 05/05
Vitalidade: -
Outros Status: -
Última edição por Winterfell em Sex maio 08, 2020 2:18 pm, editado 2 vez(es)
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
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Walter Banes
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Aeroporto de São Francisco 22h51
Parece piada, mas Walter está tão duro que por um instante pensou que estava apresentando ‘rigor mortis’. É mais provável, entretanto que seja só o corpo reclamando das 17h45min de viagem que realmente uma falha em sua ‘maldição”. (Off. Você acaba de retornar de Londres para São Francisco). Você não sabia que a anatomia vampírica permitia esse tipo de mal jeito, a quanto tempo você não sabia o que era sentir desconforto/dor na coluna?
O mostrador eletronico no aeroporto mostra varios voos com embarque e desembarque, dando instruções a multidão a sua volta. Um rapaz ruivo, usando bermudas no meio da bunda passa esbarrando por você enquanto fala no telefone. (Não se dando conta da colisão, ou mais provavelmente não se importando). De toda forma, apessar dos inconvenientes de viagem, você logo estara de volta na empresa (o que ajuda a melhorar o humor), e além disso, são os ‘olhos do dono que engordam o gado’. (Menina): - Mãe eu to com sono! Colo! Ela estende os braços fazendo bico enquanto espera com a birra ser posta nos braços da mãe.
A uma verdadeira cacofonia de sons a sua volta, conversas, aparelhos celulares, alertas de embarque e desembarque emitidos pela patraforma. Enfim pessoas sendo pessoas, barulhentas, desagradaveis e algumas mal cheirosas apessar do ar condicionado. De toda forma você tem mais com que se preocupar, esta um tanto atrasado para a reunião com Frederich. (Tudo por conta do atraso de decolagem na escala em Chicago). E mesmo já estando atrasado ainda não conseguiu recuperar sua bagagem.
Enquanto você perde ainda mais tempo esperando a bagagem despontar na esteira, varias outros passageiros se reúnem. (Individuo 01): - Porque diabos isso esta demorando tanto? Cadê a minha mala? (Individuo 02): - Esse empresa já teve problemas de extravio? Pergunta outro rapaz preocupado por conta da demora. No meio dessa situação, seu celular começa a chamar.
No leitor aparece o nome “Cícero Miller”, trata-se de um dos carniçais de Frederich. (Caso a ligação seja atendida): - Boa noite senhor. Ele cumprimenta de forma educada. - Acho que acabamos nos desencontrado. Ele parece pensar que você estaria na reunião, consequentemente se mostrando surpreso por ter sido atendido.
Ele explica que foi designado como chofer, e que estava aguardando você no aeroporto desde o horário combinado, mas como já passara três horas desde o horário previsto ele estava prestes a voltar. Possivelmente supondo que você tivesse chego a reunião por outros meios. (Caso você o informe sua localização, ele chegara até você em alguns minutos). Assim que se aproxima de você ele pergunta com um pouco de pressa. - Podemos ir senhor? Ele parece preocupado depois de ter descoberto que você ainda não esta na reunião. (Sua mala entretanto ainda esta ausente).
- “Cícero Miller”:
(Off. Por favor determine o que esta dentro da mala não localizada).
- “Características”:
- Natureza: Visionário
Comportamento: Gozador
Humanidade: 06
PS: 12/13
FdV: 07/07
Vitalidade: -
Outros Status: -
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
O apartamento de Henry é um apartamento típico de bairros de classe baixa, embora ele tenha Recursos para morar em lugares melhores. Recursos esses que Henry conseguiu pelo tempo de trabalho na polícia e seus bicos no mundo vampírico e mortal, com compras e vendas de informações, e fazendo missões para os humanos com o uso de suas habilidades. O apartamento conjugado tem um quarto apenas com um criado-mudo ao lado da cama e um estante com gavetas, um banheiro na passagem para a sala, onde esta se conecta com a cozinha.
Henry se levanta da cama e permanece sentado pra organizar a mente para as coisas que ele tem que fazer nesse dia. Então, se levanta e vai até o banheiro de modo automático, como seguisse um padrão de necessidades da sua antiga vida humana. No entanto, assim que ele liga a luz do banheiro, freia o corpo de modo brusco, ao ver sua imagem deformada refletida no espelho. Henry ainda não assimilou o que havia se tornado; talvez, no fundo, ele esqueça essa parte do processo, quando se tornou um vampiro, de modo inconsciente, sublimando o que lhe causava mais dor.
De repente, ele escuta um ruido característico de rato, que corta e alivia o impacto do choque em que estava. Henry olha pra baixo, vendo a enorme ratazana se aproximar, e abaixa para responder ao animal, reproduzindo o guincho da ratazana. Então, ele estica a mão até ela para entrar em contato mais íntimo. Ele não sente nojo. Na sua mente, tanto ele quanto ela estavam na mesmo nível. Se sentiam como iguais.
-Oi, querida, o que você tem pra mim?
Henry se levanta da cama e permanece sentado pra organizar a mente para as coisas que ele tem que fazer nesse dia. Então, se levanta e vai até o banheiro de modo automático, como seguisse um padrão de necessidades da sua antiga vida humana. No entanto, assim que ele liga a luz do banheiro, freia o corpo de modo brusco, ao ver sua imagem deformada refletida no espelho. Henry ainda não assimilou o que havia se tornado; talvez, no fundo, ele esqueça essa parte do processo, quando se tornou um vampiro, de modo inconsciente, sublimando o que lhe causava mais dor.
De repente, ele escuta um ruido característico de rato, que corta e alivia o impacto do choque em que estava. Henry olha pra baixo, vendo a enorme ratazana se aproximar, e abaixa para responder ao animal, reproduzindo o guincho da ratazana. Então, ele estica a mão até ela para entrar em contato mais íntimo. Ele não sente nojo. Na sua mente, tanto ele quanto ela estavam na mesmo nível. Se sentiam como iguais.
-Oi, querida, o que você tem pra mim?
Romullus- Data de inscrição : 07/12/2017
Idade : 43
Localização : Ainda no planeta.
Re: Déjà vu
Quase 20h após deixar londres, Walter retorna mais uma vez à São Francisco, trajava um terno comum de cor azul acizentado, uma camisa de seda negra e gravata vinho. Seu laptop encontrava-se em sua pasta junto com os dados digitais do dossier investigativo de londres, os documentos físicos entretanto estavam no fundo falso de sua mala, junto à sua arma completamente desmontada e a autorização para levá-la como bagagem despachada fornecida por um dos contatos de seu mentor. Um período incrivelmente longo o fizera chegar ao aeroporto quase como um cadáver de tão duro, lembrando-o de seus anos vivos, fazia tempo que não se sentia desse modo.
"Incrível, achei que não sentiria essas dores musculares assim mais. Acho que terei de recorrer a velhos hábitos."
Começa então a estalar-se com um extenso alongamento quando um transeunte abusado esbarra nele quase derrubando seu google glass e celular do bolso interno do paletó. Walter encara-o um tanto ferozmente e considera seriamente alimentar-se quando uma garota por perto começa a fazer birra para a mãe e lembra-o do quão impróprio seu pensamento fora. Retoma seus estalos enquanto aguarda sua bagagem e escuta outros passageiros de seu voo reclamando da demora com a bagagem. É então que seu telefone toca com uma chamada de Cícero Miller, fazendo nada mesmo, Walter aceita a ligação enquanto veste os óculos ativando-o.
-Boa noite Cícero... não ainda estou no aeroporto, aguardando minha bagagem na esteira X.
Após alguns minutos Cícero chega, mas sua bagagem ainda não aparecera, o que preocupa Walter um pouco, afinal de contas o dossier estava lá, com sua arma favorita, o que o tira um pouco do sério mas problemas como esse são comuns no mundo humano.
-Bom, minha bagagem ainda não chegou mas considerando o atraso acho que devemos ir. Vamos passar ali no balcão e seguir para a reunião.
Walter dirige-se a um balcão de informações das empresas aéreas e requisita educadamente um formulário para bagagem extraviada, prontamente o preenche, entrega e segue Cícero para o carro. No caminho ao carro Walter percebe a inquietação de Cícero.
-Você parece um pouco estressado Cícero. Está tudo bem?
F4Ng0rN- Data de inscrição : 01/09/2013
Re: Déjà vu
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Henry Ford
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A ratazana se esfrega em Henry tão logo ele a acaricia, quase como um gato (seu predador natural) ronronando. Aparentemente é a tentativa de agrada-lo do animal, entretanto, seus pelos ensebados e imundos causam uma sensação abrasiva de esfoliação quando ele se esfrega, também impregnando um cheiro repugnante no neófito.
Nas orelhas, patas e outras partes de pele visível do animal. Você identifica umas protuberâncias que parecem bolhas pustulentas e verrugas, seu aspecto é repugnante o que costuma acontecer com carniçais mais velhos do clã.
-Oi, querida, o que você tem pra mim?
(Rato – Animalismo): - Levar você a alfa, alfa falar você. Dentre sua mente limitada o pequeno parece intender seu mestre como o ‘alfa’ e estar aqui para guia-lo. Se você concordar em acompanha-lo ele o guiara até um dos lados do prédio do seu apartamento e encima do bueiro voltara a grunhir para você. - Desce aqui. Assim que vocês entrarem ele deslizara por um cano e começara a andar sobre os dutos rumo a esquerda. Parando vez ou outra para se certificar que você o estava seguindo. (A unica forma de seguir sem se molhar de esgoto é pisando nesses grandes dutos tubulares nas laterais. Use a imagem abaixo para referencia).
- Esgoto:
Depois de vinte minutos nessa “peregrinação fétida”, vocês chegam a um duto com uma mulher molhando os pés na borda do esgoto, como se refrescasse os pés em uma piscina qualquer. - Você veio Irmão. Ela o cumprimenta assim que o avista, enquanto o rato grunhe feliz e vai em sua direção, se aconchegando nela como antes fazia em você. - Soube que você era policial, posso contar com sua ajuda em uma investigação? Ela não se identificou e você não a conhece, de toda forma também não parece ser a verdadeira aparência dela (já que não seria 'feia o suficiente', ainda que seja pavorosa).
- Nosferatu:
- “Características”:
- Natureza: Excêntrico
Comportamento: Malandro
Humanidade: 05
PS: 09/10
FdV: 05/05
Vitalidade: -
Outros Status: -
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
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Walter Banes
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Depois de tudo que precisou fazer em Londres para obter o dossiê, ‘perde-lo’ ao pousar em seu destino é frustrante. De toda forma, lidando com o imprevisto e tentando impor alguma celeridade a resolução da questão, o Feiticeiro recorre ao balcão correspondente a fim de relatar o problema.
Só não esperava ter de lidar com uma fila tão grande.
Os dois caras na sua frente estão falando empolgadamente sobre beisebol. - Você viu aquela aceleração? Ele conseguiu duas jardas já na primeira rebatida na entrada um. Por isso chamam ele de ‘A-Rod’. - Mas ele não poderia correr se não tivesse rebatido aquela bola curva, poxa você também viu o replay da rebatida no telão. Aquela bola tinha um efeito sinistro, rebater de primeira daquele jeito fez toda a diferença. - Realmente ter sua primeira bola rebatida assim coloca muita pressão no lançador, mas já ter tomado a segunda base deixou tudo mais fácil pro segundo rebatedor. Eles comentam empolgadamente, alheios ao inconveniente que sua argumentação alta causa as outras pessoas na fila. Você precisou esperar por mais de vinte minutos (ainda ouvindo-os falar de beisebol) até enfim ter sua vês no balcão.
Assim que você começa a preencher o formulário, informando nome, voo e outros por menores de identificação. A atendente recebe uma atualização em sua escuta auricular. - Queira desculpar, mas o senhor pode me acompanhar? Se você concordar em acompanha-la ela o guiara a uma sala de gerencia, com alguns escritórios individuais.
- “Henrique Rodriguez”:
- Senhor Walter Banes, sente-se por favor. Ele estende a mão para cumprimenta-lo, enquanto se apresenta. - Sou Henrique Rodriguez, encarregado de tratar dos interesses do aeroporto junto ao senhor. Ele parece ser um dos advogados da companhia aérea, mas porque um advogado da empresa o receberia pessoalmente por conta de uma simples bagagem?
Ele sai da sala e retorna trazendo sua mala. - O senhor confirma sua propriedade sobre está bagagem? Ela claramente foi revirada, varias de suas roupas foram danificadas, mais ainda mais importante; sua arma era visível enquanto o dossiê estava ausente. - A sua mala parece ter sido violada ainda dentro do avião, o que surpreendeu nossa equipe de segurança. O senhor pode nos dizer o que está ausente? Ele parece querer saber o que foi roubado, além de tentar remediar um pouco as coisas antes de chamar a policia. Afinal como representante da empresa aerea, ele quer evitar um processo judicial.
- “Características”:
- Natureza: Visionário
Comportamento: Gozador
Humanidade: 06
PS: 12/13
FdV: 07/07
Vitalidade: -
Outros Status: -
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
A ratazana se esfrega em Henry tão logo ele a acaricia, quase como um gato (seu predador natural) ronronando. Aparentemente é a tentativa de agrada-lo do animal, entretanto, seus pelos ensebados e imundos causam uma sensação abrasiva de esfoliação quando ele se esfrega, também impregnando um cheiro repugnante no neófito.
Henry toma a ratazana entre as mãos e intensifica o afago. Em seguida, guincha, mais uma vez, ordenando ela subir até a parte superior do corpo, pelos braços, e pede para ela o conduzir até onde ela quer. Ao se preparar para sair do seu apartamento e, enfim, do prédio, Henry toma o devido cuidado de usar sua Máscara de Mil Faces, com sua costumeira aparência de disfarce.
(Rato – Animalismo): - Levar você a alfa, alfa falar você. Dentre sua mente limitada o pequeno parece intender seu mestre como o ‘alfa’ e estar aqui para guia-lo. Se você concordar em acompanha-lo ele o guiara até um dos lados do prédio do seu apartamento e encima do bueiro voltara a grunhir para você. - Desce aqui.
-Ok. Henry responde de maneira concordata. Ele verifica, cuidadosamente, para ver se é propício descer sem ser visto por absolutamente ninguém, afim de não chamar a atenção para si. E desce.
Assim que vocês entrarem ele deslizara por um cano e começara a andar sobre os dutos rumo a esquerda. Parando vez ou outra para se certificar que você o estava seguindo. (A unica forma de seguir sem se molhar de esgoto é pisando nesses grandes dutos tubulares nas laterais. Use a imagem abaixo para referencia).
Henry desce o cano e vai seguindo a ratazana, pisando nos grandes dutos laterais.
ESGOTO:
Depois de vinte minutos nessa “peregrinação fétida”, vocês chegam a um duto com uma mulher molhando os pés na borda do esgoto, como se refrescasse os pés em uma piscina qualquer. - Você veio Irmão.
Ela o cumprimenta assim que o avista, enquanto o rato grunhe feliz e vai em sua direção, se aconchegando nela como antes fazia em você.
Henry a cumprimenta de volta, de modo amigável. Ele cogitou retirar sua Máscara, no entanto, a estranha tão pouco parecia estar em sua aparência-irmã. Ele logo sentiu que essa conversa seria nada mais que um contato formal, do tipo que os irmãos tem somente para afins de negócios.
- Soube que você era policial, posso contar com sua ajuda em uma investigação? Ela não se identificou e você não a conhece, de toda forma também não parece ser a verdadeira aparência dela (já que não seria 'feia o suficiente', ainda que seja pavorosa).
Henry balança a cabeça em positivo de modo automático em resposta à estranha. -E você é.... Com o tom de voz, como desse a entender para ela responder.
Henry toma a ratazana entre as mãos e intensifica o afago. Em seguida, guincha, mais uma vez, ordenando ela subir até a parte superior do corpo, pelos braços, e pede para ela o conduzir até onde ela quer. Ao se preparar para sair do seu apartamento e, enfim, do prédio, Henry toma o devido cuidado de usar sua Máscara de Mil Faces, com sua costumeira aparência de disfarce.
(Rato – Animalismo): - Levar você a alfa, alfa falar você. Dentre sua mente limitada o pequeno parece intender seu mestre como o ‘alfa’ e estar aqui para guia-lo. Se você concordar em acompanha-lo ele o guiara até um dos lados do prédio do seu apartamento e encima do bueiro voltara a grunhir para você. - Desce aqui.
-Ok. Henry responde de maneira concordata. Ele verifica, cuidadosamente, para ver se é propício descer sem ser visto por absolutamente ninguém, afim de não chamar a atenção para si. E desce.
Assim que vocês entrarem ele deslizara por um cano e começara a andar sobre os dutos rumo a esquerda. Parando vez ou outra para se certificar que você o estava seguindo. (A unica forma de seguir sem se molhar de esgoto é pisando nesses grandes dutos tubulares nas laterais. Use a imagem abaixo para referencia).
Henry desce o cano e vai seguindo a ratazana, pisando nos grandes dutos laterais.
ESGOTO:
Depois de vinte minutos nessa “peregrinação fétida”, vocês chegam a um duto com uma mulher molhando os pés na borda do esgoto, como se refrescasse os pés em uma piscina qualquer. - Você veio Irmão.
Ela o cumprimenta assim que o avista, enquanto o rato grunhe feliz e vai em sua direção, se aconchegando nela como antes fazia em você.
Henry a cumprimenta de volta, de modo amigável. Ele cogitou retirar sua Máscara, no entanto, a estranha tão pouco parecia estar em sua aparência-irmã. Ele logo sentiu que essa conversa seria nada mais que um contato formal, do tipo que os irmãos tem somente para afins de negócios.
- Soube que você era policial, posso contar com sua ajuda em uma investigação? Ela não se identificou e você não a conhece, de toda forma também não parece ser a verdadeira aparência dela (já que não seria 'feia o suficiente', ainda que seja pavorosa).
Henry balança a cabeça em positivo de modo automático em resposta à estranha. -E você é.... Com o tom de voz, como desse a entender para ela responder.
Romullus- Data de inscrição : 07/12/2017
Idade : 43
Localização : Ainda no planeta.
Re: Déjà vu
Há quase dois anos morando nesta cidade, e meu principal objetivo de estar aqui ainda não foi realizado. Acabar com a reputação do ex candidato a senador Levin de Keon afinal, ele é carniçal de Artur, e o miserável tem de aprender a não estragar os meus negócios, o carniçal não foi eleito senador da Califórnia, mas também não foi denegrido. Eu não sossego até ver o sistema político dele ruir. Nesse castelo de cartas, eu quero ser o cara que chega e estraga tudo.
Eu estou ficando bem quisto na galera do submundo do crime, e é isso que basta por enquanto. Se eu não trilhar por caminhos tortos, ficarei fora dos olhares da Camarilla e por sorte longe das presas do Sabá.
Mas pra isso eu tenho que ter dinheiro pra comprar as pessoas certas... e...os negócios estavam caindo. O movimento nas casas noturnas e o tráfico dentro das boates não faturava como antes. E eu estou começando a perceber que a grana pesada vem do subúrbio. Eu me sentia mais confortável dentro das boates, tendo como público alvo a classe média invés de traficar na sarjeta, mas o grande mercado vem de lá. Mas pra elevar a minha influência no crime, tenho de permanecer em todas as classes.
"E cá estou eu..." - dava uma pausa nos pensamentos preconceituosos e encarava o local. - "Cheguei com a amostra da boa. Tô esperando na frente da lanchonete." - enviava a mensagem pelo Whatsapp para Black Cash, o traficante local, e imediatamente apagava a conversa, quase de automático, como de costume. Não que eu estivesse esperando ser abordado pela polícia, mas prevenir é melhor que remediar.
Antes de sair do carro, pego um ziplock de 100g de cocaína pura e enfio no bolso do casaco, no coldre da costela está minha mimosa .44 Raging Bull, acendo um cigarro e finjo estar tragando. Não que eu vá forçar os meus pulmões pra inalar aquela toxina, mas eu achava fumar muito charmoso, desde os anos 30 e isso ainda despistava sobre minha natureza vampírica. Eu sempre fui bom em me misturar entre os mortais, imitar pequenos costumes faz parte da encenação.
O tédio de esperar me fazia questionar sobre os acontecimentos dos últimos tempos... e eu já estava caminhando lentamente sem perceber.
"A realidade é imperfeita e as vezes injusta... olha aquele cão inocente, sem maldade, apenas age por instinto, um ser carente, guiado na direção de suas necessidades... — É isto... você também guia alguns seres inferiores na direção das vossas necessidades, ou vícios... sussurrava comigo mesmo enquanto mexia discretamente o saquinho na sua mão. A vida não é só pagar contas pra comer, tem divertimento enquanto isso Eu me pegava sentado na escadaria da calçada alta do prédio vizinho a lanchonete.
Devaneios à parte... o cigarro acabou, e minha paciência também! — Espera do carai! eu não vou ficar aqui perdendo meu tempo moscando. Voltava pro carro irritado com a demora, jogo a bituca do cigarro bem longe, com um peteleco mirando a lixeira e erro como sempre. Talvez eu tentasse de mais perto, mas acertar não iria mudar o mundo. Ou ia!?
Abria novamente o Whatsapp, agora na conversa com meu aliado: Descobriu mais algo podre do Levin de Keon?? Precisamos ferrar esse cara, ele vai te fuder na primeira oportunidade. - A espera é fadigante, fazia duas semanas que falei com Phill Adams, o secretário de Segurança para investigar o tal carniçal, e ainda estou esperando respostas. Eu acentuei uma pequena rivalidade entre os dois, dizendo meias verdades para Phill, afim de incentivá-lo a me ajudar.
Eu estou ficando bem quisto na galera do submundo do crime, e é isso que basta por enquanto. Se eu não trilhar por caminhos tortos, ficarei fora dos olhares da Camarilla e por sorte longe das presas do Sabá.
Mas pra isso eu tenho que ter dinheiro pra comprar as pessoas certas... e...os negócios estavam caindo. O movimento nas casas noturnas e o tráfico dentro das boates não faturava como antes. E eu estou começando a perceber que a grana pesada vem do subúrbio. Eu me sentia mais confortável dentro das boates, tendo como público alvo a classe média invés de traficar na sarjeta, mas o grande mercado vem de lá. Mas pra elevar a minha influência no crime, tenho de permanecer em todas as classes.
"E cá estou eu..." - dava uma pausa nos pensamentos preconceituosos e encarava o local. - "Cheguei com a amostra da boa. Tô esperando na frente da lanchonete." - enviava a mensagem pelo Whatsapp para Black Cash, o traficante local, e imediatamente apagava a conversa, quase de automático, como de costume. Não que eu estivesse esperando ser abordado pela polícia, mas prevenir é melhor que remediar.
Antes de sair do carro, pego um ziplock de 100g de cocaína pura e enfio no bolso do casaco, no coldre da costela está minha mimosa .44 Raging Bull, acendo um cigarro e finjo estar tragando. Não que eu vá forçar os meus pulmões pra inalar aquela toxina, mas eu achava fumar muito charmoso, desde os anos 30 e isso ainda despistava sobre minha natureza vampírica. Eu sempre fui bom em me misturar entre os mortais, imitar pequenos costumes faz parte da encenação.
O tédio de esperar me fazia questionar sobre os acontecimentos dos últimos tempos... e eu já estava caminhando lentamente sem perceber.
"A realidade é imperfeita e as vezes injusta... olha aquele cão inocente, sem maldade, apenas age por instinto, um ser carente, guiado na direção de suas necessidades... — É isto... você também guia alguns seres inferiores na direção das vossas necessidades, ou vícios... sussurrava comigo mesmo enquanto mexia discretamente o saquinho na sua mão. A vida não é só pagar contas pra comer, tem divertimento enquanto isso Eu me pegava sentado na escadaria da calçada alta do prédio vizinho a lanchonete.
Devaneios à parte... o cigarro acabou, e minha paciência também! — Espera do carai! eu não vou ficar aqui perdendo meu tempo moscando. Voltava pro carro irritado com a demora, jogo a bituca do cigarro bem longe, com um peteleco mirando a lixeira e erro como sempre. Talvez eu tentasse de mais perto, mas acertar não iria mudar o mundo. Ou ia!?
Abria novamente o Whatsapp, agora na conversa com meu aliado: Descobriu mais algo podre do Levin de Keon?? Precisamos ferrar esse cara, ele vai te fuder na primeira oportunidade. - A espera é fadigante, fazia duas semanas que falei com Phill Adams, o secretário de Segurança para investigar o tal carniçal, e ainda estou esperando respostas. Eu acentuei uma pequena rivalidade entre os dois, dizendo meias verdades para Phill, afim de incentivá-lo a me ajudar.
- APARÊNCIA:
Re: Déjà vu
Walter aguarda seu atendimento enquanto escuta dois torcedores discutindo um jogo recente de beisbol.
"Ta aí um jogo que nunca me prendeu rs."
Walter é finalmente atendido porém é logo encaminhado para a famigerada sala de segurança do aeroporto (porra galera, visitante da salinha até no jogo? To ótimo rs ) Sendo recebido por Rodriguez, ao que parece um advogado, Walter logo nota que algo estava errado, sendo logo confirmado após Rodriguez trazer de volta sua bagagem toda revirada, incluindo visívies danos em suas roupas. Quando Rodriguez deixa a sala Walter observa-a com atenção, tentando encontrar câmeras e pontos de observação (além do espelho falso caso haja) escondidos, sem chamar atenção. O fundo falso havia sido removido e consigo o dossiê de londres, sua arma no entanto continuava ali. Walter demonstra-se surpreso que sua bagagem tenha sido violada e claramente preocupação com o sumiço de algo importante.
"Parece que me descuidei um pouco, ainda bem que somente a cópia física estava aqui mas... Porra isso é um trabalho bem feito, claramente parecendo um roubo comum, entretanto este roubo foi tudo menos comum.
-Parece? Devo requisitá-lo que investiguem isto a fundo Senhor Rodriguez. Infelizmente um dossiê de documentos confidenciais da minha empresa sumiu e foi a única coisa que sumiu.- Bannes aponta para sua arma Nem mesmo levaram minha arma. Obviamente esta ação não foi um simples furto pois esses documentos não eram feitos de ouro, logo o motivo não foi dinheiro, mas muito provavelmente espionagem industrial, ou algo pior. Espero que mobilize o que puder para descobrir os culpados.
"Melhor não revelar, por enquanto, que copiei todos os documentos para meu hd externo e para meus servidores. Entretanto não posso confiar tal informação a ele."
F4Ng0rN- Data de inscrição : 01/09/2013
Re: Déjà vu
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Henry Ford
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Facilmente conquistada pelo afagar do rato, a ratazana se derrete em felicidade, correndo pelo corpo do cainita como se estivesse ‘ligada a tomada’. (Animalismo) – Comida boa aqui, acima pessoas perigosas. Abaixo seguro. A ratazana realmente se afeiçoa, tentando inclusive ao que parece. Convencer o rato a se mudar, vindo morar com ela e essa tal ‘alfa’ nos esgotos.
Evitando a agua pútrida e se movendo encima da tubulação na lateral, o rato e a ratazana perdem algum tempo, mas enfim chegam a presença da ‘anfitria’. (Que não tem uma recepção tão boa assim).
- E você é.....
(Matrona): - A claro! Como quem só percebe não ter se apresentado agora, ela lhe estende a mão em cumprimento. - Todo mundo me chama de ‘Matrona’. Ela ainda mantem o ‘disfarce humano’, mas te trata com alguma cordialidade. - Mataram uma das minhas meninas pra me provocar! Tô dizendo isso foi provocação puríssima! Ela se mostra um pouco irritada com isso enquanto coloca a mão no seu ombro e vai meio que andando, meio que conduzindo você a um outro túnel perto. - Até despejaram no meu território, veja só! Ela aponta para o que parece ser uma pilha de lixo flutuando ao longe. (Chegando um pouco mais perto e afinando a visão, você percebe se tratar de um corpo feminino).
- “Corpo”:
Depois de te mostrar o corpo, Matrona aponta para uma escada dando pra um bueiro não muito distante de onde o proprio corpo esta. - Jogaram ela por ali, não sei quando ao certo mais foi recente. Ela volta a olhar pro corpo da mulher. - Se ela estivesse ai a muito tempo a ‘bicharada’ já ia tá fazendo a festa. Ela volta a olhar pra você. - Você consegue descobrir quem fez isso?
- “Características”:
- Natureza: Excêntrico
Comportamento: Malandro
Humanidade: 05
PS: 09/10
FdV: 05/05
Vitalidade: -
Outros Status: -
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
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Walter Banes
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Assim que o advogado se ausenta, você percorre os olhos pelo lugar. Em suma, mesmo com o rapaz ali seria simples perceber a câmera com led vermelho piscando, vermelho não é bem uma cor discreta. (Parece que a câmera cobre todo ambiente do escritório, ela está posicionada no canto superior direito da sala).
-Parece? Devo requisitá-lo que investiguem isto a fundo Senhor Rodriguez. Infelizmente um dossiê de documentos confidenciais da minha empresa sumiu e foi a única coisa que sumiu.- Bannes aponta para sua arma Nem mesmo levaram minha arma. Obviamente esta ação não foi um simples furto pois esses documentos não eram feitos de ouro, logo o motivo não foi dinheiro, mas muito provavelmente espionagem industrial, ou algo pior. Espero que mobilize o que puder para descobrir os culpados.
Apesar do ar condicionado em perfeito estado, o Senhor Henrique começa a escorrer, até exibindo as famigeradas ‘pizzas’ nas axilas. - O senhor pode ter certeza, ele lhe sorri como um vendedor de carros usados, ‘muito carisma e nenhuma boa intenção’. - Os seus interesses são os interesses da AirTech. Ele parece compartilhar da sua indignação, estando ainda mais insatisfeito que você. - Em nome dessa companhia eu mesmo processarei os responsáveis, espero que o senhor haja de forma semelhante. Ele passa uns 10 minutos puxando o seu saco e alinhando os seus interesses aos interesses da empresa, todo ‘prestativo’ e ‘empenhado’ a mover ‘céus e terras’ por você. Contanto que você não entrasse com ação regressiva em face da AirTech, é claro.
(Pick!) - Senhor Rodriguez? Vem a voz da secretaria eletrônica, quando então ele abre o canal. - Pois não Marta? - Os policiais chegaram senhor. Ele confirma com a cabeça, embora a mulher obviamente não esteja vendo o gesto. - Deixe-os entrar. Ele se levando para recebe-los, a forma ‘engomadinho de negócios’. Mas é surpreendido pela abordagem dos policiais. - Wol! Wol! Wol! Ele se senta de novo na cadeira, como quem na verdade ‘caiu pra trás’ já com as mãos para cima.
- O que está acontecendo aqui?! Ele pergunta em um misto de susto e indignação, como se ainda não tivesse decidido se agia como civil ou advogado da empresa. (Policial 01) - SE LEVANTA COM AS MÃOS NA CABEÇA! BARRIGA PRA PAREDE! Um dos policiais diz, gritando com a voz abafada dentre a mascara de gas, enquanto mira a arma em Henrique. Um segundo policial (use a imagem como referencia), aponta a arma para você. (Policial 02) - VOCÊ TÁ ESPERANDO O QUE!? MÃOS NA CABEÇA E BARRIGA PRA PAREDE! Ele diz querendo impor que você se vire em uma posição em que ele possa te algemar. - Mas que diabos! Fala o advogado atordoado. - Eu represento legalmente essa empresa e exijo saber o por que dessa brutalidade polici... (Policial 01) - MÃOS NA PAREDE AGORA! Ele diz como quem vai atirar. - Tá! Tá legal! O advogado diz assustado, cedendo e sendo algemado no processo pelo policial 01. Enquanto o segundo deles vai em sua direção, aparentemente para algema-lo também. Um terceiro policial esta de backup na porta e parece haver outros policiais no corredor, com ao menos mais 2 visíveis. Todos portam armamento pesado bem como proteção, incluindo colete a prova de balas e mascaras de gas.
- “Características”:
- Natureza: Visionário
Comportamento: Gozador
Humanidade: 06
PS: 12/13
FdV: 07/07
Vitalidade: -
Outros Status: -
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
Walter observa rapidamente a sala e verifica que não há pontos cegos na vigilância. O advogado retorna com sua bagagem e começa a suar frio quando é requisitado que investiguem a fundo e fica uns 10 minutos bajulando Banes e prometendo que faria de tudo para resolver a situação.
"Estranho, ele parece estar claramente tentando me enrolar aqui."
Enquanto isso os policiais chegavam e invadiam a sala cheios de autoridade e pompa. Walter que estava sentado de pernas cruzadas, surpreende-se com a chegada deles, assim como o advogado que lhes pergunta o que está acontecendo, juntamente com Walter que exclama também surpreso e visivelmente irritado.
-QUE PORRA É ESSA?!!!
Respira fundo então acalmando-se enquanto o advogado ainda tenta falar e então se rende, Walter no entanto cruza os braços mantendo-os à mostra e parados e continua como um bom cidadão enquanto observa profundamente os policiais e Henrique. Um dos policiais então aponta a arma para ele e manda-o dirigir-se para a parede a fim de algemá-lo. Walter claramente não se move tampouco ameaça alguém, fica alerta entretanto, pronto para se jogar da cadeira para o lado caso atirem e fingir estar gravamente ferido pelo tiro caso disparado, ou finge a morte dependendo e usar PDS para curar danos internos, porém não totalmente a fim de parecer mesmo gravemente ferido caso ocorra isso né.
-Bom desculpe pela indisposição de atender sua imposição mas estou sendo enrolado aqui há tempos não tendo cometido nada de errado, muito pelo contrário, tive minha bagagem completamente remexida e furtada por sabe-se lá quem e no entanto os senhores excelentíssimos cumpridores da lei entraram aqui com tamanha truculência à VÍTIMA(enfatizando a posição em que se encontra) do ocorrido? Cabe a vocês agirem com parcimônia e imparcialidade e não é o que estão fazendo, estou aqui colaborando com a segurança de vocês, apresentando-lhes perigo algum porém querem me tratar como qualquer ignóbil? Estão brincando né? Acalmem-se! Não falaram nada apenas entraram gritando e querendo nos privar de nossa liberdade quando nem sequer deram um motivo para isso? Vocês como policiais devem entender o quão errados estão agindo não? Deste modo, prendendo sem motivo estão apenas abusando da autoridade. Querem mesmo seguir este rumo desenfreadamente? Não estou aqui como um inimigo de vocês e se não me engano isso é uma sala de interrogatório, portanto perguntem o que querem, e se possível diga a que estão aqui, estamos no lugar certo para isso mesmo. Ou melhor, em primeiro lugar, por quê diabos estão agindo de tal modo senhores policiais? Que lei quebrei para tanto?
"Sério, que porra é essa? Eles claramente não estão agindo como polícia. Será que são mesmo policiais? Ou estão envolvidos com o roubo do dossiê e estão aqui para se livrarem das pontas soltas?"
F4Ng0rN- Data de inscrição : 01/09/2013
Re: Déjà vu
A claro! Como quem só percebe não ter se apresentado agora, ela lhe estende a mão em cumprimento.
Henry aperta a mão da estranha mulher.
-Todo mundo me chama de ‘Matrona’. Ela ainda mantem o disfarce humano, mas te trata com alguma cordialidade. Mataram uma das minhas meninas pra me provocar! Tô dizendo isso foi provocação puríssima!
Hmm. Henry tem um estalo. Ele levanta a sobrancelha.
Ela se mostra um pouco irritada com isso enquanto coloca a mão no seu ombro e vai meio que andando, meio que conduzindo você a um outro túnel perto.
Henry observa o tom irritado da voz da Matrona e deixa ser guiado pelo toque dela para ver aonde todo esse assunto iria dar.
- Até despejaram no meu território, veja só! Ela aponta para o que parece ser uma pilha de lixo flutuando ao longe. (Chegando um pouco mais perto e afinando a visão, você percebe se tratar de um corpo feminino).
Henry observa entre o amontoado de objetos flutuantes na água o corpo que a Matrona queria mostrar, e percebe que se trata de uma garota, como ela disse. Logo vem em sua mente algumas questões:
Qual seria a ligação entre as duas? A garota seria sua cria? E a morte dela seria uma vingança?
Depois de te mostrar o corpo, Matrona aponta para uma escada dando pra um bueiro não muito distante de onde o próprio corpo esta. - Jogaram ela por ali, não sei quando ao certo mais foi recente. Ela volta a olhar pro corpo da mulher. - Se ela estivesse ai a muito tempo a ‘bicharada’ já ia tá fazendo a festa. Ela volta a olhar pra você. - Você consegue descobrir quem fez isso?
Henry balança a cabeça olhando nos olhos da mulher e diz:
-Consigo. Mas eu gostaria de saber algumas informações importantes que iriam me ajudar a fazer essa investigação, se não se importar. Henry vai fazendo cada pergunta, dando espaço para ela responder, uma por uma, fazendo uma pausa bem rápida em cada resposta, a fim de absorver cada uma, cuidadosamente, e memorizá-las.
-Você poderia me dizer qual é o nome da menina? E que ligação que a menina tem com você?
-Você disse que isso só pode ter sido provocação. Por que você diz isso? Você sabe ou conhece alvos suspeitos que teriam motivos para fazer isso com a menina, então. Olhando pro lado e voltando o olhar pra ela: Por exemplo, inimigos querendo vingança? Ou inimigos que querem deixar um recado?
-Huhum. E qual foi a última vez que você teve contato com ela?
Henry aperta a mão da estranha mulher.
-Todo mundo me chama de ‘Matrona’. Ela ainda mantem o disfarce humano, mas te trata com alguma cordialidade. Mataram uma das minhas meninas pra me provocar! Tô dizendo isso foi provocação puríssima!
Hmm. Henry tem um estalo. Ele levanta a sobrancelha.
Ela se mostra um pouco irritada com isso enquanto coloca a mão no seu ombro e vai meio que andando, meio que conduzindo você a um outro túnel perto.
Henry observa o tom irritado da voz da Matrona e deixa ser guiado pelo toque dela para ver aonde todo esse assunto iria dar.
- Até despejaram no meu território, veja só! Ela aponta para o que parece ser uma pilha de lixo flutuando ao longe. (Chegando um pouco mais perto e afinando a visão, você percebe se tratar de um corpo feminino).
Henry observa entre o amontoado de objetos flutuantes na água o corpo que a Matrona queria mostrar, e percebe que se trata de uma garota, como ela disse. Logo vem em sua mente algumas questões:
Qual seria a ligação entre as duas? A garota seria sua cria? E a morte dela seria uma vingança?
Depois de te mostrar o corpo, Matrona aponta para uma escada dando pra um bueiro não muito distante de onde o próprio corpo esta. - Jogaram ela por ali, não sei quando ao certo mais foi recente. Ela volta a olhar pro corpo da mulher. - Se ela estivesse ai a muito tempo a ‘bicharada’ já ia tá fazendo a festa. Ela volta a olhar pra você. - Você consegue descobrir quem fez isso?
Henry balança a cabeça olhando nos olhos da mulher e diz:
-Consigo. Mas eu gostaria de saber algumas informações importantes que iriam me ajudar a fazer essa investigação, se não se importar. Henry vai fazendo cada pergunta, dando espaço para ela responder, uma por uma, fazendo uma pausa bem rápida em cada resposta, a fim de absorver cada uma, cuidadosamente, e memorizá-las.
-Você poderia me dizer qual é o nome da menina? E que ligação que a menina tem com você?
-Você disse que isso só pode ter sido provocação. Por que você diz isso? Você sabe ou conhece alvos suspeitos que teriam motivos para fazer isso com a menina, então. Olhando pro lado e voltando o olhar pra ela: Por exemplo, inimigos querendo vingança? Ou inimigos que querem deixar um recado?
-Huhum. E qual foi a última vez que você teve contato com ela?
Romullus- Data de inscrição : 07/12/2017
Idade : 43
Localização : Ainda no planeta.
Re: Déjà vu
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Richard Potker
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Richard está frustrado, não é porque o abraço o converteu em uma espécie de ‘Highlander’. Que ele pode ‘sentar e relaxar’ o tempo todo. Na verdade, o imortal não conquistou nada do que almeja e se extrato bancário fosse sinônimo de sucesso.... ‘O gerente’ seria só mais um fracassado.
Culpa dele? Claro que não! Culpa daquele fdp do Artur.
Este ‘enganador’ não pode continuar sendo o enganado, ainda mais por um ‘Sangue Azul’! (O que deixa o gosto dessa merda ainda pior...) Enfim, já são 2 anos com a ‘bunda pra cima’ chupando vitae no canudinho e usando das suas reservas de joias. Dói a alma sempre que ele tem de penhorar alguma delas por trocados, então ele começou a se integrar com a bandidagem de novo (descolando umas verdinhas do ‘jeito tradicional’), mas porra! Até nisso as coisas não progridem como deveriam.
Ele tem o que? Um chegado? Vamos admitir que o secretario de segurança é um ‘puta de um chegado’, mas caramba, como se cria um império só tendo um único fornecedor? Se dá a louca no roliço e aquele imigrante rechonchudo sobe os preços do bagulho tudo que Potker fez até agora desmorona. (Ele pode querer se erguer, mas olhando o que construiu até agora, tudo não passa de um castelo de cartas). Ele tem um nome nas ruas, mas parece que essa ‘reputação’ é tudo que ele tem no momento, como um ‘velho rico’ que faliu, mas ainda vive do status. Ele anda pelas ruas como se tivesse a porra toda, quando na verdade aquelas bocas nem são mais dele e se quiser uma puta vai ter de pagar como qualquer clientezinho chinfrim....
A não-vida azedou...
Independente dos seus problemas de ‘gerencia’. Na próxima eleição para Senador, parece que Levin vai vir de novo. Já que o ex-carniçal não faria todo esse lobby sem esperar nada. Vamos, um evento de arrecadação para a ala de crianças queimadas do ‘Saint Mary’? Isso é pegar pesado mesmo prum puto desses. (Off. O Saint Mary é um dos principais hospitais de Sacramento, capital da Califórnia onde vocês estão). Este hospital é referencia no tratamento de queimados e tem uma ala, infantil de assistência, que parece ser a ‘desculpa’ pra arrecadação da vez, marcada como ‘evento grã-fino’ no ‘Salon the Versailles’ mais tarde hoje as 22h. O Salon Versailles é aquele típico salão ‘cheio das frescuras’ que os ricos usam pra dizer que são ricos e exibir o que tem. Você não sabe como ele esta desviando a grana, mas que algo vai ‘vazar’ isso é certeza.
De toda forma, roubar de uns melequentos sofridos assim requer ‘bolas bem peludas’ (ou falta de coração mesmo) quem sabe Potker não bate como ‘o karma’ nesse filho da puta? (Off. No seu relógio são 20h17min). É algo a se pensar..., mas por enquanto uma grana já ajuda.
- "Cheguei com a amostra da boa. Tô esperando na frente da lanchonete." - enviava a mensagem pelo Whatsapp para Black Cash, o traficante local, e imediatamente apagava a conversa, quase de automático, como de costume. Não que eu estivesse esperando ser abordado pela polícia, mas prevenir é melhor que remediar.
Depois que Potker envia, a mensagem é imediatamente visualizada.... mas a resposta mesmo demora a chegar. 3min, 5min, 10min... porra, esse cara tem de estar de sacanagem. O que ele quer? Fingir que tem algum controle? Passar algum recado? Baratear o custo do bagulho? (Você só recebe a mensagem 30min depois: “Meu bom tá indo ai, jaqueta amarela, chega nele”. ) Parece que quem tá vindo te receber nem é o próprio ‘Black Cash’, mais sim um ‘fandango’ qualquer que nem sabe quem é Potker. Ele perde a paciência.
— Espera do carai! eu não vou ficar aqui perdendo meu tempo moscando. Voltava pro carro irritado com a demora, jogo a bituca do cigarro bem longe, com um peteleco mirando a lixeira e erro como sempre. Talvez eu tentasse de mais perto, mas acertar não iria mudar o mundo. Ou ia!? Abria novamente o Whatsapp, agora na conversa com meu aliado: Descobriu mais algo podre do Levin de Keon?? Precisamos ferrar esse cara, ele vai te fuder na primeira oportunidade. A espera é fadigante, fazia duas semanas que falei com Phill Adams, o secretário de Segurança para investigar o tal carniçal, e ainda estou esperando respostas. Eu acentuei uma pequena rivalidade entre os dois, dizendo meias verdades para Phill, afim de incentivá-lo a me ajudar.
Phill responde imediatamente, deixando a ‘má vontade’ de Black Cash ainda mais acentuada. - Coloquei meu contador pra checar os números, mas nada por enquanto. Uns homens meus estão seguindo ele, mais além de uma amante, não conseguimos muito até então. Como Levin é candidato a senador, você sabe que levantar podres dele não é fácil. - Quando descobri a amante, pensei finalmente ter algo pra usar. Mas parece ser só mais um beco sem saída. Ele te explica, que seus homens não conseguiram mais flagrar Levin com a mulher, então parece ter sido um ‘caso de uma noite’ e não realmente um caso. Como não conseguiram nenhuma foto comprometedora do casal, ele entendeu o evento como uma perda de tempo e esta esperando uma nova oportunidade (quer com essa ‘puta’ quer com outra qualquer). Enquanto ainda está na ligação, você consegue ver um rapaz de jaqueta amarela atravessando a rua. Ele olha pros lados como se procurasse alguém, ainda alheio a sua presença.
- “Rapaz”:
- “Características”:
- Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Bon Vivant
Humanidade: 05
PS: 14/15
FdV: 08/08
Vitalidade: -
Outros Status: -
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
- Há um Sorriso que é de Amor
E há um Sorriso de Maldade,
E há um Sorriso de Sorrisos
Onde os dois Sorrisos têm parte.
E há uma Careta de Ódio
E há uma Careta de Desdém
E há uma Careta de Caretas
Que te esforças em vão pra esquecê-la bem
Pois ela fere o Coração no Cerne
E finca fundo na espinha Dorsal
E não um Sorriso que nunca tenha sido Sorrido
Mas só um Sorriso solitário
Que entre o Berço e o Túmulo
Somente uma vez se Sorri assim
Mas quando é Sorrido uma vez
Todas a Tristeza tem seu fim.
Ao terminar de recitar aqueles versos de William Blake para si mesmo, Éric jogou o celular, com um misto de raiva e de frustração, ao seu lado, sobre o sofá. A tela ainda estava acesa, mostrando que, mais uma vez, ele não conseguira falar com Barbara. Todas as últimas tentativas, durante as últimas semanas, encontravam o mesmo destino: a caixa de mensagens. E cada chamada daquela, que encontrava ouvidos surdos, era, para ele, uma “Careta de Ódio”, uma “Careta de Desdém”, como aquelas descritas no poema, e que lhe apunhalavam o coração e a espinha. Onde diabos ela tinha se enfiado? E qual era a relação dela com os dois cainitas que, de um modo ou de outro, estavam envolvidos na destruição de parte de sua galeria?
Éric retomou o celular, colocou-o no bolso, levantou-se e pôs-se a caminhar pelo quarto de seu refúgio – um luxuoso apartamento na 72nd Street, Upper West Side, Nova York. Colocou-se à frente do espelho e observou-se, longamente, enquanto fechava as abotoadoras de sua camisa branca. 60 anos. Tinha pouco mais de 60 anos, agora. 60? Sim, sim. 60. Mas seu coração parara de bater quando ele tinha 35, e assim, com aquela idade e com aquela aparência, seu corpo mantivera-se desde então. O destino havia-lhe negado o “Sorriso solitário”, de que trata o poema de Blake. Esse “sorriso”, para Éric, não terminara no túmulo, mas se prolongara indefinidamente, de modo que o fim da “Tristeza” era incerto e poderia jamais acontecer. O sorriso. Ah, o sorriso continuaria a ser, simplesmente, solitário.
Terminou de fechar as abotoadoras e vestiu seu relógio Patek Philippe. Recordou-se, rapidamente, do dia em que o ganhara. Foi o dia em que seus pais e seu irmão morreram, nas proximidades de Yorkshire. Foi o dia em que ingressou no Conservatoire Supérieur de Musique et de Danse de Paris, aos 18 anos. Foi o dia em que colocou grande parte do controle de sua vida nas mãos de Gregory Kingsley, seu mentor, a figura paterna definitiva de sua vida e que lhe presentearia, além do relógio, a não-vida, anos mais tarde. Tinha muito a agradecer a Kingsley e, apesar de não estar mais submetido ao seu controle, oficialmente, já que se tornara um vampiro emancipado, por assim dizer, devia-lhe e prestava-lhe respeito e admiração. Afinal, foi graças a ele que se tornou quem é. Foi graças a ele que deixou Londres e Paris e veio para a Grande Maçã. Foi graças a ele, também, que sobreviveu à Batalha de Nova York, em 1999, ano em que chegaram aos Estados Unidos, e um dos mais turbulentos que já vivera. Mas agora já podia, de certo modo, caminhar com os próprios pés. E, talvez, naquela noite, desse um passo mais, para garantir o progressivo estabelecimento de sua posição e seu poder naquela cidade tão competitiva.
Estava seguro de que era o momento de aprofundar a relação que tinha com Patricia Kensington. Desde que Kingsley lhe havia apresentado aquela jovem, ela se tornara sua grande aliada, em vários aspectos. De certo modo, perante a sociedade mortal, Patricia era o rosto de Éric. Tinham investimentos juntos, tinham propriedades juntos, tudo devidamente mantido em segredo e administrado pelos fundos controlados por ela. E era ela, nos últimos anos, quem abria mais e mais portas para Éric na alta sociedade e nos círculos artísticos exclusivos e de bom gosto de Nova York. Ela ia, cada vez mais, tornando-se importante e imprescindível para ele; por isso acreditava que estava chegando o momento de aprofundar os laços – e o controle – que tinha sobre a jovem. Um laço de sangue, torná-la uma carniçal obediente e viciada em seu vitae, parecia ser uma das estratégias mais seguras. Apenas esperava que ela não perdesse seu encanto, pois era uma companhia adorável.
Vestiu o paletó negro, o cachecol acinzentado e olhou-se uma última vez no espelho. Elegante. Impecável. Estava pronto. Patricia o esperava em um clube restrito, onde poderiam conversar e ver onde uma coisa levaria à outra. Tentava não criar muita expectativa quanto àquela noite. Negócios eram negócios. De qualquer modo, torcia para que o lugar estivesse agradável. Tinha um pouco de fome e não queria ter dificuldades em escolher o que experimentar. Abriu a porta do quarto e ganhou a ampla sala de estar, onde Howard Thompson, seu carniçal, segurança, motorista e faz tudo devia estar esperando-o. “... E há uma Careta de Ódio / E há uma Careta de Desdém...”.
E há um Sorriso de Maldade,
E há um Sorriso de Sorrisos
Onde os dois Sorrisos têm parte.
E há uma Careta de Ódio
E há uma Careta de Desdém
E há uma Careta de Caretas
Que te esforças em vão pra esquecê-la bem
Pois ela fere o Coração no Cerne
E finca fundo na espinha Dorsal
E não um Sorriso que nunca tenha sido Sorrido
Mas só um Sorriso solitário
Que entre o Berço e o Túmulo
Somente uma vez se Sorri assim
Mas quando é Sorrido uma vez
Todas a Tristeza tem seu fim.
Ao terminar de recitar aqueles versos de William Blake para si mesmo, Éric jogou o celular, com um misto de raiva e de frustração, ao seu lado, sobre o sofá. A tela ainda estava acesa, mostrando que, mais uma vez, ele não conseguira falar com Barbara. Todas as últimas tentativas, durante as últimas semanas, encontravam o mesmo destino: a caixa de mensagens. E cada chamada daquela, que encontrava ouvidos surdos, era, para ele, uma “Careta de Ódio”, uma “Careta de Desdém”, como aquelas descritas no poema, e que lhe apunhalavam o coração e a espinha. Onde diabos ela tinha se enfiado? E qual era a relação dela com os dois cainitas que, de um modo ou de outro, estavam envolvidos na destruição de parte de sua galeria?
Éric retomou o celular, colocou-o no bolso, levantou-se e pôs-se a caminhar pelo quarto de seu refúgio – um luxuoso apartamento na 72nd Street, Upper West Side, Nova York. Colocou-se à frente do espelho e observou-se, longamente, enquanto fechava as abotoadoras de sua camisa branca. 60 anos. Tinha pouco mais de 60 anos, agora. 60? Sim, sim. 60. Mas seu coração parara de bater quando ele tinha 35, e assim, com aquela idade e com aquela aparência, seu corpo mantivera-se desde então. O destino havia-lhe negado o “Sorriso solitário”, de que trata o poema de Blake. Esse “sorriso”, para Éric, não terminara no túmulo, mas se prolongara indefinidamente, de modo que o fim da “Tristeza” era incerto e poderia jamais acontecer. O sorriso. Ah, o sorriso continuaria a ser, simplesmente, solitário.
Terminou de fechar as abotoadoras e vestiu seu relógio Patek Philippe. Recordou-se, rapidamente, do dia em que o ganhara. Foi o dia em que seus pais e seu irmão morreram, nas proximidades de Yorkshire. Foi o dia em que ingressou no Conservatoire Supérieur de Musique et de Danse de Paris, aos 18 anos. Foi o dia em que colocou grande parte do controle de sua vida nas mãos de Gregory Kingsley, seu mentor, a figura paterna definitiva de sua vida e que lhe presentearia, além do relógio, a não-vida, anos mais tarde. Tinha muito a agradecer a Kingsley e, apesar de não estar mais submetido ao seu controle, oficialmente, já que se tornara um vampiro emancipado, por assim dizer, devia-lhe e prestava-lhe respeito e admiração. Afinal, foi graças a ele que se tornou quem é. Foi graças a ele que deixou Londres e Paris e veio para a Grande Maçã. Foi graças a ele, também, que sobreviveu à Batalha de Nova York, em 1999, ano em que chegaram aos Estados Unidos, e um dos mais turbulentos que já vivera. Mas agora já podia, de certo modo, caminhar com os próprios pés. E, talvez, naquela noite, desse um passo mais, para garantir o progressivo estabelecimento de sua posição e seu poder naquela cidade tão competitiva.
Estava seguro de que era o momento de aprofundar a relação que tinha com Patricia Kensington. Desde que Kingsley lhe havia apresentado aquela jovem, ela se tornara sua grande aliada, em vários aspectos. De certo modo, perante a sociedade mortal, Patricia era o rosto de Éric. Tinham investimentos juntos, tinham propriedades juntos, tudo devidamente mantido em segredo e administrado pelos fundos controlados por ela. E era ela, nos últimos anos, quem abria mais e mais portas para Éric na alta sociedade e nos círculos artísticos exclusivos e de bom gosto de Nova York. Ela ia, cada vez mais, tornando-se importante e imprescindível para ele; por isso acreditava que estava chegando o momento de aprofundar os laços – e o controle – que tinha sobre a jovem. Um laço de sangue, torná-la uma carniçal obediente e viciada em seu vitae, parecia ser uma das estratégias mais seguras. Apenas esperava que ela não perdesse seu encanto, pois era uma companhia adorável.
Vestiu o paletó negro, o cachecol acinzentado e olhou-se uma última vez no espelho. Elegante. Impecável. Estava pronto. Patricia o esperava em um clube restrito, onde poderiam conversar e ver onde uma coisa levaria à outra. Tentava não criar muita expectativa quanto àquela noite. Negócios eram negócios. De qualquer modo, torcia para que o lugar estivesse agradável. Tinha um pouco de fome e não queria ter dificuldades em escolher o que experimentar. Abriu a porta do quarto e ganhou a ampla sala de estar, onde Howard Thompson, seu carniçal, segurança, motorista e faz tudo devia estar esperando-o. “... E há uma Careta de Ódio / E há uma Careta de Desdém...”.
NightChill- Data de inscrição : 16/02/2019
Idade : 41
Re: Déjà vu
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Walter Banes
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-QUE PORRA É ESSA?!!!
É difícil conceber como tudo escalonou dessa maneira. Mas antes mesmo de entender a situação. O Feiticeiro é ordenado a se render, sob a mira de armas. Henrique tenta alguma manobra advocatícia, mas logo sede. Intimidado pelo abuso de força dos ditos policiais. Enquanto Walter tenta ganhar algum tempo e até reverter o quadro por meio da oratória.
-Bom desculpe pela indisposição de atender sua imposição mas estou sendo enrolado aqui há tempos não tendo cometido nada de errado, muito pelo contrário, tive minha bagagem completamente remexida e furtada por sabe-se lá quem e no entanto os senhores excelentíssimos cumpridores da lei entraram aqui com tamanha truculência à VÍTIMA do ocorrido?
- CALA A PORRA DA BOCA E VAI PRA PAREDE! AGORA! Diz o policial, alheio as palavras do feiticeiro enquanto engatilha a arma. Já indicando que sua ‘educação’ estava no fim. O advogado da AirTech foi duramente algemado por um dos ‘ditos policiais’ enquanto começava a ser arrastado para fora. Você ainda travado na mira do outro brucutu. Que a essa altura você desconfia que nem seja realmente um policial.
- Cabe a vocês agirem com parcimônia e imparcialidade e não é o que estão fazendo, estou aqui colaborando com a segurança de vocês, apresentando-lhes perigo algum porém querem me tratar como qualquer...
- “Teste”:
- Teste de Tiro (Agente 01): Destreza + Arma de Fogo = 06 Dados / Dif.6 + Mirar (Perna) = 07 / Resultado: 1, 3, 5, 8, 8, 10 – Re-rolagem (x) – Total: 02 Sucessos
Teste de Dano (Arma M-14): Dano 08 + 01 Sucesso do Ataque = 09 Dados / Dif.6 / Resultado: 1, 1, 2, 4, 5, 7, 7, 9, 10 – Re-rolagem (x) – Total: 02 Sucessos
Teste de Absorção: Vigor 02 / Dif.6 / Resultado: 3, 5 – Re-rolagem (x) – Total: 00 Sucessos
Vitalidade Final: 02 (Contundente/2) = 01 / Vitalidade: Escoriado (Contundente)
Sentindo o incomodo da bala e a preção do tiro de forma leve, em um ato reflexo e dissimulado o Feiticeiro leva as mão a perna com a bala alojada e se joga para trás gritando de dor. Caindo ao chão espalhafatosamente como Neymar Jr. simulando um pênalti e tombando propositalmente a escrivaninha. Um subterfugio para a verdadeira intenção do feiticeiro, que era acertar algumas canetas e outros objetos da mesa no pescoço do policial.
- “Teste”:
- Teste de Taumaturgia (Movimento da Mente): Força de Vontade 07 = 07 Dados / Dif.6 / Resultado: 1, 3, 5, 6, 7, 9, 10 – Re-rolagem (x) – Total: 03 Sucessos (Três objetos sustentados por 01 turno).
Teste de Esquiva: Inexistente (Surpreendido por ação inesperada de Ataque)
Teste de Absorção: Dano Letal, não absorvível.
Vitalidade Final: 03 Dano / Vitalidade: Ferido -2 (Letal)
Com a queda da escrivaninha o notebook e toda uma infinidade de papeis e outras parafernálias de escritório se espalha pelo ar, caindo depois por toda parte do escritório juntamente ao ‘policial de dedos leves’, que para surpresa de seus companheiros tem duas canetas e um extrator de grampos atravessados no pescoço. - Mais o que? Os outros policiais olham sem entender enquanto o caído solta a arma levando ambas as mãos ao pescoço, sua boca e traqueia rubras de sangue. DROGA! Os policiais começam a se recuperar, a começar pelo guarda a porta que abaixa e puxa pelo colete o companheiro caído para fora, tirando-o do escritório. - 284-7 na AirTech! Repito! Prioridade 284-7! Chamem uma ambulância! O ‘policial’ que puxou o companheiro se comunicar por radio e escorar o companheiro, enquanto outro ‘policial’ que até então estava mais distante, toma seu lugar na porta.
- VOCÊ AI! O outro policial, que estava escoltando Henrique para, ele pressiona o advogado com força contra a parede e aponta a arma pra você. - MÃOS PRO ALTO! AGORA! Você vê o ‘policial’ que assumiu a porta fazer sinal para Henrique, ele parece indicar com a mão que o advogado saia do escritório, passando pela porta que ele mantem. Mas o advogado está assustado demais para deixar a parede, parecendo congelado ali mesmo onde estava.
Por enquanto você conseguiu contornar dois dos policiais, já que um auxilia o ferido e o outro parece incapacitado (possivelmente sufocando...), mas ainda tem de lidar com o ‘tira da porta’ além da ‘escolta’ de Henrique, que para variar, lhe aponta a arma. - NÃO VOU FALAR DE NOVO! Ele não parece ter um dedo tão ‘inquieto’ quanto o anterior, mas não parece sábio testar sua paciência.
Você está no final do escritório, parcialmente coberto pela mesa tombada, a única saída é obstruída por mais ‘policiais’ que podem começar a atirar a qualquer momento, enquanto você recebe a ordem de rendição pela segunda vez. Se as coisas continuarem assim, tanto você quanto a mesa viraram peneiras. Pensando rápido você conseguiu agarrar um extrator de grampos e não está tão longe assim da bagagem, onde sua arma esta.
- “Características”:
- Natureza: Visionário
Comportamento: Gozador
Humanidade: 06
PS: 11/13 (-1 Movimento da Mente)
FdV: 07/07
Vitalidade: Escoriado (Contundente)
Outros Status: -
Última edição por Winterfell em Seg Jun 01, 2020 7:11 pm, editado 1 vez(es)
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
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Henry Ford
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-Consigo. Mas eu gostaria de saber algumas informações importantes que iriam me ajudar a fazer essa investigação, se não se importar. Você poderia me dizer qual é o nome da menina? E que ligação que a menina tem com você?
Ela parece muito satisfeita com seu aceite inicial. (Matrona): - Não me importo, o que você precisa saber? e a medida que perguntas são feitas elas também são rapidamente respondidas. - Ela se chamava Rose, Rose Clown. Ela mora perto daqui e era uma das minhas protegidas, como disse ela era minha menina e os ratos por aqui sabem, quer dizer sabiam disso. Não é que estivesse pra fazer dela cria ou nada do tipo, não tive permissão nem pra fazer dela uma carniçal oficialmente se é que você me entende. Ela da um ‘sorrisinho arteiro’ pra você, como quem tinha pego a garota mesmo assim. - Mas ela era fiel, ouvia mais do que falava e atuava pra mim em vários grupos de sopão. Pelo que você consegue entender, Matrona tem influencia sobre os desabrigados e abrigos de toda região sul e vinha começando a espalhar suas meninas por outras áreas. - Na verdade ela era uma boa mão na roda, é difícil achar ‘bons funcionarios’ no nosso ramo.
- Você disse que isso só pode ter sido provocação. Por que você diz isso? Você sabe ou conhece alvos suspeitos que teriam motivos para fazer isso com a menina, então. Por exemplo, inimigos querendo vingança? Ou inimigos que querem deixar um recado? Huhum. E qual foi a última vez que você teve contato com ela?
- Claro que foi provocação! Por que outro motivo alguém jogaria uma carniçal minha morta, bueiro a baixo no meu território? Ela volta a se alterar, mais percebe estar subindo o tom com você então refreia o impulso. - Olha, a não-vida não é muito cheia das amizades. É mais fácil pensar em quem são meus amigos, porque esses sim são poucos. Tem muita gente que pode ter feito isso, desde só uma ‘pegadinha’ na sacanagem a filha da putaragem mesmo. Ela parece não saber por onde começar a reduzir a lista. - É justamente por ter tanto escroto possivel queu chamei você, pensei que como não consigo reduzir a lista de suspeitos, você poderia sei lá, fazer seus paranaues de detetive e chegar ao culpado a ‘moda CSI’. Não manjo nada dessas coisas mas você manja não é?
- “Características”:
- Natureza: Excêntrico
Comportamento: Malandro
Humanidade: 05
PS: 09/10
FdV: 05/05
Vitalidade: -
Outros Status: -
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
- Na verdade ela era uma boa mão na roda, é difícil achar ‘bons funcionarios’ no nosso ramo.
É. Henry sorri e levanta a sobrancelha concordando.
Claro que foi provocação! Por que outro motivo alguém jogaria uma carniçal minha morta, bueiro a baixo no meu território? Ela volta a se alterar, mais percebe estar subindo o tom com você então refreia o impulso. - Olha, a não-vida não é muito cheia das amizades. -Sim, eu sei. Ma....
É mais fácil pensar em quem são meus amigos porque esses sim são poucos. Tem muita gente que pode ter feito isso, desde só uma ‘pegadinha’ na sacanagem a filha da putaragem mesmo. Ela parece não saber por onde começar a reduzir a lista. -É justamente por ter tanto escroto possivel que chamei você, pensei que como não consigo reduzir a lista de suspeitos, você poderia sei lá, fazer seus paranaues de detetive e chegar ao culpado a ‘moda CSI’. Não manjo nada dessas coisas mas você manja não é?
Henry olha pro lado e volta a olhar a Matrona.
-Beeem, eu iria acessar meu Contato pra conseguir detalhes, de qualquer maneira, mas o que ajudaria mesmo seria se você pudesse filtrar bem a lista de possíveis suspeitos. Ainda que seja difícil. Hmm Tenta lembrar de alvos que iriam ganhar explorando uma fraqueza sua. Ou aqueles que já demonstraram a você alguma rivalidade ou hostilidade, um mínimo que fosse. Henry pausa, ponderando, e faz uma cara de incerteza. A polícia humana até poderia me dar alguma pista mas estaria limitada às capacidades humanas, entende? Seria melhor se eu pudesse ter pistas do mundo vampírico mais palpáveis para juntar com pistas humanas. Henry faz uma pausa. Pense em Rose, pense em tudo que puder ajuda ela. Henry usa um tom mais grave pra realçar o apelo.
É. Henry sorri e levanta a sobrancelha concordando.
Claro que foi provocação! Por que outro motivo alguém jogaria uma carniçal minha morta, bueiro a baixo no meu território? Ela volta a se alterar, mais percebe estar subindo o tom com você então refreia o impulso. - Olha, a não-vida não é muito cheia das amizades. -Sim, eu sei. Ma....
É mais fácil pensar em quem são meus amigos porque esses sim são poucos. Tem muita gente que pode ter feito isso, desde só uma ‘pegadinha’ na sacanagem a filha da putaragem mesmo. Ela parece não saber por onde começar a reduzir a lista. -É justamente por ter tanto escroto possivel que chamei você, pensei que como não consigo reduzir a lista de suspeitos, você poderia sei lá, fazer seus paranaues de detetive e chegar ao culpado a ‘moda CSI’. Não manjo nada dessas coisas mas você manja não é?
Henry olha pro lado e volta a olhar a Matrona.
-Beeem, eu iria acessar meu Contato pra conseguir detalhes, de qualquer maneira, mas o que ajudaria mesmo seria se você pudesse filtrar bem a lista de possíveis suspeitos. Ainda que seja difícil. Hmm Tenta lembrar de alvos que iriam ganhar explorando uma fraqueza sua. Ou aqueles que já demonstraram a você alguma rivalidade ou hostilidade, um mínimo que fosse. Henry pausa, ponderando, e faz uma cara de incerteza. A polícia humana até poderia me dar alguma pista mas estaria limitada às capacidades humanas, entende? Seria melhor se eu pudesse ter pistas do mundo vampírico mais palpáveis para juntar com pistas humanas. Henry faz uma pausa. Pense em Rose, pense em tudo que puder ajuda ela. Henry usa um tom mais grave pra realçar o apelo.
Romullus- Data de inscrição : 07/12/2017
Idade : 43
Localização : Ainda no planeta.
Re: Déjà vu
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Éric de Coligny
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Com uma mente perturbada, Éric vinha consolar-se nos versos de Blake. Um subterfugio e escape, a distrai-lo da ausência de Barbara. De fato, por conta dos últimos acontecimentos está ausência pesava-lhe ainda mais, despertando a contragosto as inseguranças do Degenerado. Quantos outros ela tinha? Ela teve parte no incêndio? Ele foi usado?
Essas vozes pequenas a principio, noite após noite foram adquirindo volume. E agora, já semanas depois do ocorrido ele não sabe mais o que pensar. Ou, a bem da verdade, só não quer pensar.
(Howard): - Boa noite, Senhor. Ele o cumprimenta assim que você deixa o quarto, logo emendando ao considerar suas vestes. - Vou preparar o carro. (Off. Sinta-se livre para definir a aparência de Howard Thompson, na verdade, se você quiser definir a aparência dos NPCs relacionados a você não há problema. Se você não quiser defini-los, farei isso eu mesma, fica a seu critério ). Seus servos ao menos não lhe causam tamanho desgosto. Na verdade, Patricia já se provou por diversas vezes e depois dos últimos acontecimentos bem merece uma ‘compensação’.
Howard só torna a inquirir-lhe já no carro. - Para onde Senhor? A viagem é congestionada e apesar das manobras de Howard (tentando cortar por vias secundarias), vocês passam uma meia hora presos no engarrafamento. - Desculpe por isso Senhor. Ele se desculpa, embora os horários de pico em New York sempre sejam assim, inevitáveis, barulhentos, inconvenientes.
Durante sua espera no carro, ainda em meio ao engarrafamento seu celular recebe uma mensagem com link, para um vídeo: “Venha a meia-noite como domino ou sub, escolha seu papel e divirta-se ou nos deixe escolher e se descubra. Que hoje seja sua noite sem culpa”!
Parece ser coisa do ‘Underground’, uma boate gerenciada pelos ratos. Especializada em nichos mais fetichistas. Eles sempre disponibilizam essas propagandas lúdicas e enviavam quase como um spam para todos os membros da corte.
Depois de mais um tempo preso no transito, você e Howard enfim adentra na boate. Patricia conversa com duas outras mulheres. Uma que você ‘conhece de vista’ como uma neófita degenerada enquanto a outra... embora não lhe seja familiar... com toda aquela mistura de maquiagem e brancura, deve ser uma cainita também.
(Degenerada) - Como você queria ser surpreendida, aqui estamos. Ela diz exibindo a si mesma e a outra cainita a seu lado. - Acredite, você precisa ouvi-la tocar. A incógnita que acompanha a Degenerada leva um estojo de instrumento musical, provavelmente um teclado pelo formato.
Encontrar dois cainitas assim, de novo, lhe reaviva o ultimo incidente.
- “Degenerada Neofita”:
- “Incognita Cainita”:
- “Características”:
- Natureza: Galante
Comportamento: Perfeccionista
Humanidade: 06
PS: 13/14 (2pT)
FdV: 06/06
Vitalidade: -
Outros Status: -
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Déjà vu
Ao ouvir o “Boa noite, Senhor” de seu carniçal, Éric olhou-o apenas, deixando-o ver que havia sido visto e ouvido; mas nenhuma palavra foi dita por ele. Seu humor, se é que mortos o podiam ter, não estava dos melhores naquela noite. Enquanto escutou o carniçal dizer que buscaria o carro, Éric tomou o celular nas mãos, uma vez mais, e enviou uma mensagem a Gregory Kingsley: “Greg, como você está? Faz algum tempo que não nos encontramos. Preciso encontrar você. Assim, interrompo sua ausência ridícula e aproveito para me colocar à sua disposição, como sempre. Preciso acelerar as coisas, Gregory. Sinto que estou ficando para trás”.
A mensagem continha um pouco de humor ácido, bem conhecido e apreciado por Gregory, já acostumado com o seu uso por sua cria. Continha, também, um pouco dos anseios de Éric. Nas últimas noites, um pensamento vinha importunando-o, além daquelas sensações enervantes, com respeito a Barbara. Questionava o quanto tinha conquistado, até aquele momento, em sua não-vida. Questionava, como havia dito a Gregory, se não estava ficando para trás. Precisava consolidar-se, naquela cidade. Conquistar mais espaço, mais prestígio, mais respeito, mais poder. Sabia que essas coisas eram imprescindíveis para sua sobrevivência. E ele não desejava apenas sobreviver.
Voltou a colocar o celular no bolso e olhou o apartamento brevemente, antes de sair pela porta, fechando-a e seguindo, com passos decididos, em direção ao elevador, que o levaria ao carro. Não demorou para que entrasse no sedan negro, marca Mercedes-Benz, guiado por Howard Thompson. Ao ouvi-lo perguntar o destino, respondeu brevemente:
- Vamos ao 230 Fifth.
Enquanto o carro cruzava as ruas congestionadas da cidade mesmo apesar do caminho alternativo feito por Thompson, Éric olhava, pela janela escurecida do carro, a quantidade de pessoas em deslocamento, dirigindo ou caminhando por aquelas ruas frias. Aquilo, de certa forma, o fazia sentir-se bem. Havia vida. Havia vida ao redor. Havia movimento. Jamais imaginara viver em um lugar menor, menos vibrante, menos cheio de oportunidades, de novidades. Ao mesmo tempo, via como cada uma daquelas pessoas, com poucas exceções, passava por suas vidas em branco, sem saber de onde vieram ou para onde iam. Sem ter ideia de como é, verdadeiramente, o mundo em que vivem. Talvez não suportassem. Provavelmente não suportassem; por isso a importância da Máscara. E, no meio daqueles pensamentos, lembrou-se de um curta metragem animado que vira havia alguns meses, em que ratos corriam, todos, atrás de ilusões, em uma rotina insana e sem sentido.
A mensagem continha um pouco de humor ácido, bem conhecido e apreciado por Gregory, já acostumado com o seu uso por sua cria. Continha, também, um pouco dos anseios de Éric. Nas últimas noites, um pensamento vinha importunando-o, além daquelas sensações enervantes, com respeito a Barbara. Questionava o quanto tinha conquistado, até aquele momento, em sua não-vida. Questionava, como havia dito a Gregory, se não estava ficando para trás. Precisava consolidar-se, naquela cidade. Conquistar mais espaço, mais prestígio, mais respeito, mais poder. Sabia que essas coisas eram imprescindíveis para sua sobrevivência. E ele não desejava apenas sobreviver.
Voltou a colocar o celular no bolso e olhou o apartamento brevemente, antes de sair pela porta, fechando-a e seguindo, com passos decididos, em direção ao elevador, que o levaria ao carro. Não demorou para que entrasse no sedan negro, marca Mercedes-Benz, guiado por Howard Thompson. Ao ouvi-lo perguntar o destino, respondeu brevemente:
- Vamos ao 230 Fifth.
Enquanto o carro cruzava as ruas congestionadas da cidade mesmo apesar do caminho alternativo feito por Thompson, Éric olhava, pela janela escurecida do carro, a quantidade de pessoas em deslocamento, dirigindo ou caminhando por aquelas ruas frias. Aquilo, de certa forma, o fazia sentir-se bem. Havia vida. Havia vida ao redor. Havia movimento. Jamais imaginara viver em um lugar menor, menos vibrante, menos cheio de oportunidades, de novidades. Ao mesmo tempo, via como cada uma daquelas pessoas, com poucas exceções, passava por suas vidas em branco, sem saber de onde vieram ou para onde iam. Sem ter ideia de como é, verdadeiramente, o mundo em que vivem. Talvez não suportassem. Provavelmente não suportassem; por isso a importância da Máscara. E, no meio daqueles pensamentos, lembrou-se de um curta metragem animado que vira havia alguns meses, em que ratos corriam, todos, atrás de ilusões, em uma rotina insana e sem sentido.
Seu devaneio foi interrompido pelo vibrar do telefone. Sem maiores expectativas, tirou o celular do bolso e viu a mensagem que recebera, provavelmente, do Underground. Assistiu ao vídeo sem pressa, e a música, as cores, os corpos e a proposta lhe arrancaram um sorriso felino do rosto, com as presas levemente livres para roçarem os lábios. Quem sabe? Recordou-se dos ratos do curta-metragem e logo associou-os aos ratos – os Nosferatu –, e isso sustentou seu sorriso por mais algum tempo. Eles eram uma linhagem desprezível, nojenta, sem dúvida; mas sempre conseguiam surpreender – às vezes até mesmo de forma positiva.
Ao chegarem ao clube, deixou que Howard lhe abrisse a porta e, então, saiu do carro. Ajeitou o caimento do paletó e a gola da camisa. Decidira não usar gravata naquela noite. Um estilo mais casual, mas, ainda assim, elegante, lhe havia parecido mais adequado. Armou-se de seu sorriso confiante e irrompeu pela porta do lugar, sempre acompanhado de Howard, a quem virou-se brevemente e disse, próximo ao ouvido, já que a música começava a envolvê-los, conforme entravam no lugar:
- Howard, você já sabe. Esteja por perto, mas me dê espaço. E não. Não saia, a não ser que eu diga o contrário.
Aquelas palavras tinham especial sentido para ambos, sobretudo após os acontecimentos de algumas semanas atrás, quando a noite terminou com um incêndio nada desejado.
Ao chegarem ao clube, deixou que Howard lhe abrisse a porta e, então, saiu do carro. Ajeitou o caimento do paletó e a gola da camisa. Decidira não usar gravata naquela noite. Um estilo mais casual, mas, ainda assim, elegante, lhe havia parecido mais adequado. Armou-se de seu sorriso confiante e irrompeu pela porta do lugar, sempre acompanhado de Howard, a quem virou-se brevemente e disse, próximo ao ouvido, já que a música começava a envolvê-los, conforme entravam no lugar:
- Howard, você já sabe. Esteja por perto, mas me dê espaço. E não. Não saia, a não ser que eu diga o contrário.
Aquelas palavras tinham especial sentido para ambos, sobretudo após os acontecimentos de algumas semanas atrás, quando a noite terminou com um incêndio nada desejado.
Éric quase respirou fundo, com o prazer que a música lhe causava ao reverberar em seu corpo morto. Correu os olhos pelo lugar, vendo aqueles corpos belos dançando, suando, enchendo suas narinas com um perfume agridoce e férreo que lhe atiçava. O sorriso tornou-se mais espontâneo. Sentia que estava onde deveria estar, e que o mundo era seu, todo seu, apenas esperando para ser agarrado, tomando pelas mãos e pelas presas, para ser saboreado, absorvido, degustado. Não demorou para que visse Patricia, bela, como sempre. Não demorou, tampouco, para ver que estava acompanhada. Uma mulher era uma cainita, uma Toreador, como ele, sem dúvida. Já a havia visto antes, mas seu nome e o nome de seu senhor lhe escapavam, momentaneamente. Fez um esforço para lembrar-se. A outra mulher era, ainda, um mistério, apesar de tudo indicar ser ela, também, uma cainita.
“O inferno está vazio e todos os demônios estão aqui”, pensou, lembrando-se, rapidamente, daqueles breves versos do primeiro ato de “A tempestade”, de Shakespeare. A presença daquelas mulheres, ali, era uma ameaça, mas também uma benção. Ameaça, porque parecia que cada vez mais cainitas aproximavam-se de Patricia. Isso não era uma surpresa: ela era bela, sexy, bem relacionada e estava sempre nos melhores lugares; mas era sua peça no xadrez, e não de outro cainita qualquer. A benção, por sua vez, era a possibilidade de fazer mais alguns contatos, quem sabe, amizades, o que ia ao encontro do que estava buscando, cada vez mais decididamente, naquelas noites de Nova York. Agitou o sangue dentro de si, desejando emitir por cada um de seus poros, por seu sorriso, por seus olhos, por cada movimento, a atração inerente à sua linhagem e ao seu carisma. Queria estar especialmente irresistível, não apenas para Patricia, mas, também, para aquelas duas outras.
*Gostaria de usar Presença 1 – Fascínio. Sou meio novato no sistema, mas, se possível, gostaria de usar 1 ponto de Força de Vontade, para tentar garantir algum sucesso, se isso for pertinente.
Colocou-se em uma posição em que não poderia deixar de ser visto por Patricia. Assim que ela o visse, sorriria largamente e se aproximaria, indo abraçá-la e beijar seu rosto, deixando os lábios tocarem, além de sua pele, o canto de sua boca.
- Linda, como sempre – Diria suavemente, com seu forte sotaque britânico. Vejo que você tem companhia. – Dizendo isso, olharia para as duas mulheres, sorrindo para elas e observando-as, de cima para baixo, sem tentar ser discreto, para que elas soubessem que estavam sendo analisadas e, quem sabe, julgadas, mas, ao mesmo tempo, sem ser vulgar.
*Gostaria de usar Auspícios 2 - Percepção da Aura, nas duas cainitas, se possível.
“O inferno está vazio e todos os demônios estão aqui”, pensou, lembrando-se, rapidamente, daqueles breves versos do primeiro ato de “A tempestade”, de Shakespeare. A presença daquelas mulheres, ali, era uma ameaça, mas também uma benção. Ameaça, porque parecia que cada vez mais cainitas aproximavam-se de Patricia. Isso não era uma surpresa: ela era bela, sexy, bem relacionada e estava sempre nos melhores lugares; mas era sua peça no xadrez, e não de outro cainita qualquer. A benção, por sua vez, era a possibilidade de fazer mais alguns contatos, quem sabe, amizades, o que ia ao encontro do que estava buscando, cada vez mais decididamente, naquelas noites de Nova York. Agitou o sangue dentro de si, desejando emitir por cada um de seus poros, por seu sorriso, por seus olhos, por cada movimento, a atração inerente à sua linhagem e ao seu carisma. Queria estar especialmente irresistível, não apenas para Patricia, mas, também, para aquelas duas outras.
*Gostaria de usar Presença 1 – Fascínio. Sou meio novato no sistema, mas, se possível, gostaria de usar 1 ponto de Força de Vontade, para tentar garantir algum sucesso, se isso for pertinente.
Colocou-se em uma posição em que não poderia deixar de ser visto por Patricia. Assim que ela o visse, sorriria largamente e se aproximaria, indo abraçá-la e beijar seu rosto, deixando os lábios tocarem, além de sua pele, o canto de sua boca.
- Linda, como sempre – Diria suavemente, com seu forte sotaque britânico. Vejo que você tem companhia. – Dizendo isso, olharia para as duas mulheres, sorrindo para elas e observando-as, de cima para baixo, sem tentar ser discreto, para que elas soubessem que estavam sendo analisadas e, quem sabe, julgadas, mas, ao mesmo tempo, sem ser vulgar.
*Gostaria de usar Auspícios 2 - Percepção da Aura, nas duas cainitas, se possível.
NightChill- Data de inscrição : 16/02/2019
Idade : 41
Re: Déjà vu
O plano funciona e um dos policiais é desabilitado mas a situação continua grave. O policial que prendera o advogado demanda novamente que Walter levante as mãos para se render.
"Mas que merda de dor de cabeça por uma bagagem extraviada!"
-Calma calma, vocês que atiraram em mim porra.
Walter então levanta as mãos com cara de dor e abaixa uma para tampar o ferimento, e levanta essa enquanto abaixa a outra, claramente desconcertado tentando estancar seu ferimento, fazendo seu sangue voar pelo ar, na verdade mirando na câmera mas pode não dar certo algo tão sutil, pelo menos visualmente. Durante esta enrolação Walter utiliza novamente o movimento da mente para controlar o policial na porta que veio substituir o que está prestando socorro e está atrás do que o ameaça diretamente, então muda levemente a direção da arma deste para atirar no policial dentro da sala e se der tempo (sucessos suficientes, utiliza 1fdv se necessário para controlar ele), usa ele para atirar nos dois do corredor. Caso essa ação funcione, pelo menos a primeira né, walter com cara de surpresa joga sangue de suas mãos na câmera caso não a tenha atingido anteriormente abanando as mãos, e move-se para o outro lado da mesa, próximo à sua bagagem pegando arma caída do primeiro policial, o que atirou nele, e abre fogo contra os que estiverem na entrada, ou somente contra o controlado. Após tudo isso Banes pega sua arma e a coloca em um bolso interno e fecha a mala, sempre pronto para atirar em quem aparecer por ali.
"Esse advogado maldito com certeza armou para mim, melhor eu dominá-lo quando esse risco imediato cessar e descobrir do que se trata isso."
F4Ng0rN- Data de inscrição : 01/09/2013
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