Vampiros - A Máscara
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Éric de Coligny

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Éric de Coligny Empty Éric de Coligny

Mensagem por NightChill Qua Fev 20, 2019 5:31 pm

1. Dados

Nome: NightChill
Personagem: Éric de Coligny
Clã: Toreador
Natureza: Gallant
Comportamento: Perfeccionista
Geração: 9ª
Refúgio: Loft de luxo em bairro da classe alta tradicional
Conceito: Aristocrata
Saldo de XP: 0/0
________________________________________

2. Atributos

Físicos (Terciário 3)
- Força: 1 + 1
- Destreza: 1 + 1
- Vigor: 1 + 1

Sociais (Primário 7)
- Carisma: 1 +2
- Manipulação: 1+ 3
- Aparência: 1+ 2

Mentais (Secundário 5)
- Percepção: 1 + 2
- Inteligência: 1 + 1
- Raciocínio: 1 + 2
________________________________________

3. Habilidades

Talentos (Primário 13)
- Prontidão: 2
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva: 1 (2 PB)
- Empatia: 3
- Expressão: 3
- Intimidação: 1
- Liderança: 2
- Manha:
- Lábia: 2

Perícias (Terciário 5)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta: 3
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance: 3 (2 pontos iniciais + 2 PB)
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:
- Caçar:
- Camuflagem:

Conhecimentos (Secundário 9)
- Acadêmicos: 3
- Computador: 1
- Finanças: 1
- Investigação: 1
- Direito: 1
- Linguística: 1
- Medicina:
- Ocultismo: 1 (2 PB)
- Política: 2 (1 ponto inicial + 2 PB)
- Ciências:
________________________________________

4. Vantagens

Antecedentes
- Recursos: 4 (3 pontos iniciais + 1 PB)
- Mentor: 2 (Gregory Kinsgley)
- Geração: 4 (6 PB)
- Lacaios: 1 (1 PB) (Howard Thompson)
- Aliados: 1 (1 PB) (Patricia Kensington)
- Rebanho: 1 (1 PB) (frequentadores do clube de Patricia Kensington)

Disciplinas (3 Camarilla)
- Auspício: 2
- Presença: 1

Virtudes (7 Camarilla)
- Consciência: 2
- Autocontrole: 3
- Coragem: 5
________________________________________

5. Demais Informações

Humanidade: 5

Força de Vontade: 5

Qualidades e Defeitos
Qualidade
- Senhor de prestígio (1 ponto) (1 PB)
Defeito
- Dormindo com o inimigo (3 pontos) (Barbara Köln)
- Exclusão de presa (1 ponto) (Não se alimenta de crianças ou adolescentes)

Informações do personagem
- Idade antes do abraço: 35 anos
- Idade total: 60 anos
- Data de nascimento: 12/7/1959
________________________________________

6. Prelúdio

I – Origem

Éric nasceu em 12 de julho de 1959, em Londres, segundo filho de Jean-Pierre de Coligny e de Sophie Lefrève. Os Coligny eram uma antiga família aristocrática francesa, anterior ao período napoleônico, que, apesar das sucessivas repúblicas, conseguiu manter considerável riqueza e respeitabilidade.
A família migrou para Londres por volta de 1942, em decorrência da ocupação nazista da França, perdendo, nesse contexto, parte importante de suas posses. Foram acolhidos por parte da alta sociedade britânica, que os ajudou a se estabelecerem na cidade, definitivamente.

II – Infância

Os Coligny, tendo sido recebidos por algumas das famílias aristocráticas londrinas, tiveram acesso aos círculos da classe alta da cidade. Assim, Éric foi criado como membro da alta sociedade, incorporando seu modo de falar, seus gostos e sua educação. Aprendeu o francês com facilidade, sobretudo por ser a língua utilizada no ambiente familiar.
Demonstrou, desde cedo, talento para a música, em especial para o piano, passando a apresentar-se, por várias vezes, em jantares íntimos da pequena nobreza local. Em um desses eventos, os Coligny foram abordados por Gregory Kingsley, que se ofereceu para patrocinar os estudos e o desenvolvimento artístico de Éric. A família, contudo, recusou a proposta. O apoio, naturalmente, seria muito bem vindo; mas a origem obscura do homem os afastou da ideia.

III – Idade adulta

Éric desenvolveu grande interesse pelas artes em geral, especialmente pela música, à qual dedicava importante parte de seu tempo, seja executando os clássicos da música erudita, com especial apresso pelos românticos, seja compondo suas primeiras peças. Dedicava-se, também, aos prazeres que o acesso aos círculos restritos e sofisticados de Londres lhe proporcionavam, aprimorando, nesses ambientes, a arte de seduzir, de convencer e de destruir reputações, quando necessário.
Apesar da negativa da proposta de patrocínio, Gregory Kingsley era uma figura que surgia, repetidas vezes, na vida de Éric. Eram encontros casuais, nos quais os dois conversavam tanto sobre trivialidades quanto sobre música, pintura, filosofia, mulheres.
Aos 18 anos, Éric viajou a Paris, onde pretendia estudar no Conservatoire Supérieur de Musique et de Danse de Paris. No dia de sua audição, contudo, recebeu notícias do desastre: seus pais e seu irmão haviam falecido num desastre de avião próximo a York.
Éric retornou a Londres e viu-se assoberbado pelo luto e pela responsabilidade de arcar com a administração do patrimônio dos Coligny, família da qual era o último representante. Foi quando Gregory Kingsley ressurgiu. Ofereceu-lhe, novamente, o patrocínio ofertado durante sua infância. Além disso, ofereceu-se para aliviar do jovem o fardo da administração dos bens.
Aceita a proposta, Éric retornou à França, ingressando no Conservatoire. Lá estudou até completar o 3º ciclo superior, espécie de mestrado, especializando-se no piano, sem deixar de estudar outros instrumentos, composição e regência. Iniciou uma discreta carreira como compositor para orquestras e apresentou-se com frequência em conservatórios e concertos, com performance apaixonada e furiosa. Por se tratar de música erudita e de vanguarda, contudo, a fama de Éric era restrita, jamais alcançando os grandes públicos.
Em Paris, Kingsley era visita frequente, sempre abrindo portas para Éric, aconselhando-o e permitindo-lhe disfrutar dos prazeres mais restritos da cidade. A desenvoltura social de Éric e sua capacidade de relacionamento, de sedução e de convencimento eram, certamente, facilitadores.

IV – Abraço

Na noite de 4 de agosto de 1994, após uma esgotante performance no La Cigale, Éric estava sozinho, próximo ao piano, sozinho no teatro. Aos 35 anos, questionava-se o sentido de tudo aquilo que vinha fazendo nos últimos anos, sendo acossado por um niilismo crescente. Foi quando entrou, no teatro, Kinglsey. Éric, que naquela noite sentia que já tinha visto tudo e feito tudo, jamais poderia imaginar o que lhe seria revelado.
Kingsley rompeu a Máscara e contou a Éric quem era. Contou-lhe que desde a infância de Éric vira seu potencial e tratara, durante toda a vida do jovem, de estimulá-lo, de influenciá-lo, para que finalmente chegasse aquele momento. O momento de Éric tornar-se sua cria.
Tudo aquilo que ia sendo dito, não obstante assustador, quase inacreditável, de algum modo, fazia sentido. Éric não resistiu. Ofereceu seu pulso.

V – América

A não-vida revelou-se, de certo modo, tudo que Éric ansiava. Novas cores, gostos, perspectivas. Ele, contudo, ia, aos poucos, tomando conhecimento do perigo e do horror de sua nova condição. As altas sociedades londrinas e parisienses eram fáceis de navegar, se comparados à sociedade cainita. Com a ajuda de Kingsley e com sua perspicácia e seu talento social inato e desenvolvido ao longo dos anos, não obstante, lhe davam algum alento.
Não muito tempo após o abraço, Kingsley declarou a Éric: o Velho Mundo já havia oferecido a ambos tudo o que eles poderiam ansiar. Era chegado o momento de irem para a América.
Em 1999, deixaram Paris e foram para os Estados Unidos, onde se estabeleceram. Kingsley logo se tornaria uma figura proeminente na sociedade cainita americana e Éric disfrutaria do prestígio e da proteção de seu senhor por alguns anos mais, não obstante desejasse, com vontade crescente, sua independência, para crescer com seus próprios meios.

VI – Patricia Kensington (aliada)

Independente de Kingsley, Éric comprou um loft de luxo, não muito distante do refúgio e domínio de seu criador. Ainda possuía um bom patrimônio, mas administrá-lo se tornava cada vez mais difícil, sendo um filho da noite, e não mais desejando deixar essas questões a cargo de Kingsley.
No seio da alta sociedade da cidade, na qual Éric adentrara por seus modos, capacidades, dotes artísticos e por influência de Kingsley, conheceu a irreverente Patricia Kensington, socialite de cerca de 36 anos, solteira, herdeira de grande fortuna, amante das artes vanguardistas, das festas extravagantes e da liberdade sexual, proprietária de algumas galerias de arte e de um clube restrito, no qual apenas a nata da sociedade tem acesso, no qual a música eletrônica e neoclássica, pinturas, artes cênicas e todo o tipo de fantasia se misturam e ganham vida. Não demorou para que Éric e ela se aproximassem, trocando favores, um abrindo portas para o outro, em uma crescente amizade.
Éric tornou-se sócio oculto de Patricia em investimentos em artes e outros empreendimentos, acerca dos quais o vampiro não se interessava especialmente. O importante é que o dinheiro estivesse disponível, e em quantidade suficiente para manter seu status e seu estilo e vida.
A Máscara, de qualquer forma, sempre foi mantida, não obstante Éric se alimente dela ocasionalmente – um prazer para ambos. Para Patricia, Éric era apenas um aristocrata excêntrico, charmoso, misterioso e extremamente intrigante. Também, um sócio valioso, a quem sempre convinha ajudar, já que, quando ela precisava, ele não falhava em conseguir para ela o que ela necessitava.

VII – Howard Thompson (Lacaio)

Thompson é um homem negro de cerca de 40 anos, discreto, sério e forte. Suficientemente inteligente. Ex-empregado de Patricia, é motorista, guarda-costas e faz-tudo de Éric, lhe permite morar em seu apartamento, em um ambiente próprio, Thompson. É, também, seu carniçal.

VIII – Barbara Köln (Dormindo com o inimigo)

Em uma noite, no clube de Patricia, Éric conheceu uma jovem completamente diferente das quais já havia conhecido. Logo conseguiu dela seu nome – Barbara. Cabelos negros, pele alva, lábios muito vermelhos, corpo esguio e sedutor, uma mente afiada e a língua extremamente rápida. Absolutamente exótica em seu jeito de vestir-se e nas tatuagens que cobrem sua pele. Impossível de resistir. E  a mesma atração foi sentida por ela em relação a Éric.
Uma paixão feroz nasceu naquela noite, intensificada ao descobrirem-se, ambos, vampiros. Contudo, poucos dias depois, descobririam, um do outro, o fato que os deveria afastar, mas apenas fez com que passassem a se encontrar em segredo: ele era um Toreador ativo na Camarilla. Ela, uma Toreador do Sabá.

VIII – Aparência e modos

Éric aparenta ter pouco mais de 30 anos. Branco, 1,82m, corpo elegante e esguio. Olhos azuis, quase acinzentados. Os cabelos são de tamanho médio, levemente ondulados e de cor castanha. Seu nariz, um pouco mais longo, lhe dá um ar naturalmente aristocrático, enfatizado pela postura sempre confiante, com o queixo levemente levantado.
Preza por estar sempre muito bem vestido, utilizando, sempre, a roupa perfeita para a ocasião. Muitas vezes, quando decide, deixa algum detalhe da roupa ou a forma de usá-la chamar a atenção, dando-lhe um ar moderno e autêntico. Verdadeira sprezzatura.
Seu inglês é inegavelmente britânico, de alta classe, ácido, perspicaz e elegante. O francês é tipicamente parisiense, também revelando pertencer a um falante aristocrático.
Caminha sem pressa, move-se com muita confiança. Parece sempre saber o que dizer e estar em controle da situação, sem intimidar-se ou acovardar-se. Em uma festa, é aquela pessoa capaz de transitar e conversar com todos os grupos.
________________________________________

7. Banco de Dados

Saldo de XP: 0/0

Ganho de XP
NightChill
NightChill

Data de inscrição : 16/02/2019
Idade : 40

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Mensagem por Bahamut Qua Fev 20, 2019 11:10 pm

Saudações NightChill! Seja bem vindo ao fórum! Espero que sua passagem por aqui seja da mais proveitosa possível. Eu serei o avaliador da sua ficha e caso tenha duvida em alguma coisa pode me mandar MP ok?

Agora vamos à sua ficha

Você colocou liderança 2 mas não estou certo se vi isso sendo especificado na história. Poderia me ajudar com isso?
Você colocou coragem 5 e humanidade 5. Em momento algum na história há situações que corroborem com esses dados. Seu personagem é um desfrutador dos prazeres da vida mas nada além disso. Sua humanidade não poderia ser 5. Também não vi nada que justificasse ele ser tão corajoso. Por favor peço que revise esses valores.
Por fim você colocou exclusão de presa mas não tem na história o porque disso. Se puder especificar seria muito bom.

Aguardo as modificações e se precisar estou à disposição.
Bahamut
Bahamut

Data de inscrição : 04/10/2015
Idade : 41

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Mensagem por NightChill Qui Fev 21, 2019 11:16 pm

1. Dados

Nome: NightChill
Personagem: Éric de Coligny
Clã: Toreador
Natureza: Gallant
Comportamento: Perfeccionista
Geração: 9ª
Refúgio: Loft de luxo em bairro da classe alta tradicional
Conceito: Aristocrata
Saldo de XP: 0/0
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2. Atributos

Físicos (Terciário 3)
- Força: 1 + 1
- Destreza: 1 + 1
- Vigor: 1 + 1

Sociais (Primário 7)
- Carisma: 1 + 2
- Manipulação: 1 + 3
- Aparência: 1 + 2

Mentais (Secundário 5)
- Percepção: 1 + 2
- Inteligência: 1 + 1
- Raciocínio: 1 + 2
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3. Habilidades

Talentos (Primário 13)
- Prontidão: 2
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva: 1 (2 PB)
- Empatia: 3
- Expressão: 3
- Intimidação: 2
- Liderança: 1
- Manha:
- Lábia: 2

Perícias (Terciário 5)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta: 3
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance: 3 (2 pontos iniciais + 2 PB)
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:
- Caçar:
- Camuflagem:

Conhecimentos (Secundário 9)
- Acadêmicos: 3
- Computador: 1
- Finanças: 1
- Investigação: 1
- Direito: 1
- Linguística: 1
- Medicina:
- Ocultismo: 1 (2 PB)
- Política: 2 (1 ponto inicial + 2 PB)
- Ciências:
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4. Vantagens

Antecedentes
- Recursos: 4 (3 pontos iniciais + 1 PB)
- Mentor: 2 (Gregory Kinsgley)
- Geração: 4 (6 PB)
- Lacaios: 1 (1 PB) (Howard Thompson)
- Aliados: 1 (1 PB) (Patricia Kensington)

Disciplinas (3 Camarilla)
- Auspício: 2
- Presença: 1

Virtudes (7 Camarilla)
- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4
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5. Demais Informações

Humanidade: 6

Força de Vontade: 4

Qualidades e Defeitos

Qualidade
- Senhor de prestígio (1 ponto) (1 PB)
Defeito
- Dormindo com o inimigo (3 pontos) (Barbara Köln)

Informações do personagem
- Idade antes do abraço: 35 anos
- Idade total: 60 anos
- Data de nascimento: 12/7/1959
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6. Prelúdio

I – Origem

Éric nasceu em 12 de julho de 1959, em Londres, segundo filho de Jean-Pierre de Coligny e de Sophie Lefrève. Os Coligny eram uma antiga família aristocrática francesa, anterior ao período napoleônico, que, apesar das sucessivas repúblicas, conseguiu manter considerável riqueza e respeitabilidade.

A família migrou para Londres por volta de 1942, em decorrência da ocupação nazista da França, perdendo, nesse contexto, parte importante de suas posses. Foram acolhidos por parte da alta sociedade britânica, que os ajudou a se estabelecerem na cidade, definitivamente.

II – Infância

Os Coligny, tendo sido recebidos por algumas das famílias aristocráticas londrinas, tiveram acesso aos círculos da classe alta da cidade. Assim, Éric foi criado como membro da alta sociedade, incorporando seu modo de falar, seus gostos e sua educação. Aprendeu o francês com facilidade, sobretudo por ser a língua utilizada no ambiente familiar.

Demonstrou, desde cedo, talento para a música, em especial para o piano, passando a apresentar-se, por várias vezes, em jantares íntimos da pequena nobreza local. Em um desses eventos, os Coligny foram abordados por Gregory Kingsley, que se ofereceu para patrocinar os estudos e o desenvolvimento artístico de Éric. A família, contudo, recusou a proposta. O apoio, naturalmente, seria muito bem vindo; mas a origem obscura do homem os afastou da ideia.

III – Idade adulta

Éric desenvolveu grande interesse pelas artes em geral, especialmente pela música, à qual dedicava importante parte de seu tempo, seja executando os clássicos da música erudita, com especial apresso pelos românticos, seja compondo suas primeiras peças. Dedicava-se, também, aos prazeres que o acesso aos círculos restritos, sofisticados, mas altamente competitivos, de Londres lhe proporcionavam.  Aprimorou, nesses ambientes, a arte de seduzir, de convencer, de destruir reputações e intimidar seus pares e aqueles que julgava inferiores, quando necessário. Aprendia, também, a resistir e a manter-se impassível quando os desafios e a intimidação eram direcionados contra si.

Apesar da negativa da proposta de patrocínio, Gregory Kingsley era uma figura que surgia, repetidas vezes, na vida de Éric. Eram encontros casuais, nos quais os dois conversavam tanto sobre trivialidades quanto sobre música, pintura, filosofia, mulheres.

Aos 18 anos, Éric viajou a Paris, onde pretendia estudar no Conservatoire Supérieur de Musique et de Danse de Paris. No dia de sua audição, contudo, recebeu notícias do desastre: seus pais e seu irmão haviam falecido num desastre de avião próximo a York.

Éric retornou a Londres e viu-se assoberbado pelo luto e pela responsabilidade de arcar com a administração do patrimônio dos Coligny, família da qual era o último representante. Foi quando Gregory Kingsley ressurgiu. Ofereceu-lhe, novamente, o patrocínio ofertado durante sua infância. Além disso, ofereceu-se para aliviar do jovem o fardo da administração dos bens.

Aceita a proposta, Éric retornou à França, ingressando no Conservatoire. Lá estudou até completar o 3º ciclo superior, espécie de mestrado, especializando-se no piano, sem deixar de estudar outros instrumentos, composição e regência. Iniciou uma discreta carreira como compositor para orquestras e apresentou-se com frequência em conservatórios e concertos, com performance apaixonada e furiosa. Por se tratar de música erudita e de vanguarda, contudo, a fama de Éric era restrita, jamais alcançando os grandes públicos.

Em Paris, Kingsley era visita frequente, sempre abrindo portas para Éric, aconselhando-o e permitindo-lhe disfrutar dos prazeres mais restritos da cidade. A desenvoltura social de Éric e sua capacidade de relacionamento, de sedução e de convencimento eram, certamente, facilitadores. Lá, também, exerceu a malícia necessária para conquistar seu espaço, sua influência e seu status, nos círculos artísticos e da upper class/i] parisiense.

IV – Abraço

Na noite de 4 de agosto de 1994, após uma esgotante performance no La Cigale, Éric estava sozinho, próximo ao piano, no teatro. Aos 35 anos, questionava-se o sentido de tudo aquilo que vinha fazendo nos últimos anos, sendo acossado por um niilismo crescente nos últimos meses. Foi quando entrou, no teatro, Kinglsey. Éric, que naquela noite sentia que já tinha visto tudo e feito tudo, jamais poderia imaginar o que lhe seria revelado.

Kingsley rompeu a Máscara e contou a Éric quem era. Contou-lhe que desde a infância de Éric vira seu potencial e tratara, durante toda a vida do jovem, de estimulá-lo, de influenciá-lo, de prepará-lo para que finalmente chegasse aquele momento. O momento de Éric tornar-se sua cria.

Tudo aquilo que ia sendo dito, não obstante assustador, quase inacreditável, de algum modo, fazia sentido. Éric não resistiu. Ofereceu seu pulso.

V – América

A não-vida revelou-se, de certo modo, tudo que Éric ansiava. Novas cores, novos sabores, perspectivas e possibilidades. Ele, contudo, ia, aos poucos, tomando conhecimento do perigo e do horror de sua nova condição. As altas sociedades londrinas e parisienses eram fáceis de navegar, se comparadas à sociedade cainita. A ajuda de Kingsley, e também sua própria capacidade, com sua perspicácia e seu talento social inato e desenvolvido ao longo dos anos nos ambientes mais competitivos e exigentes, não obstante, lhe davam algum alento e Éric logo iniciou a reconquista de seu espaço e de sua autoconfiança. Merecia estar ali e ser reconhecido entre os melhores. Nobreza cainita.

Não muito tempo após o abraço, Kingsley declarou a Éric: o Velho Mundo já havia oferecido a ambos tudo o que eles poderiam ansiar. Era chegado o momento de irem para a América.

Em 1999, deixaram Paris e foram para os Estados Unidos, onde se estabeleceram. Kingsley logo se tornaria uma figura proeminente na sociedade cainita americana e Éric disfrutaria do prestígio e da proteção de seu senhor por alguns anos mais, não obstante desejasse, com vontade crescente, sua independência, para crescer com seus próprios meios.

VI – Patricia Kensington (aliada)

Independente de Kingsley, Éric comprou um loft de luxo, não muito distante do refúgio e domínio de seu criador. Ainda possuía um bom patrimônio, mas o administrar se tornava cada vez mais difícil, sendo um filho da noite. Ademais, não mais desejava deixar essas questões a cargo de Kingsley.

No seio da alta sociedade da cidade, na qual Éric adentrara por seus modos, capacidades, dotes artísticos e por influência de Kingsley, conheceu a irreverente Patricia Kensington, socialite de cerca de 36 anos, solteira, herdeira de grande fortuna, amante das artes vanguardistas, das festas extravagantes e da liberdade sexual, proprietária de algumas galerias de arte e de um clube restrito, no qual apenas a nata da sociedade tem acesso, no qual a música eletrônica e neoclássica, pinturas, artes cênicas e todo o tipo de fantasia se misturam e ganham vida. Não demorou para que Éric e ela se aproximassem, trocando favores, um abrindo portas para o outro, em uma crescente amizade.

Éric tornou-se sócio oculto de Patricia em investimentos em artes e outros empreendimentos, acerca dos quais o vampiro não se interessa especialmente. O importante é que o dinheiro esteja disponível, e em quantidade suficiente para manter seu status e seu estilo e vida.

A Máscara, de qualquer forma, sempre foi mantida, não obstante Éric se alimente dela ocasionalmente – um prazer para ambos. Para Patricia, Éric é apenas um aristocrata inglês, com um charme francês, excêntrico, charmoso, misterioso, extremamente intrigante. Também, um sócio valioso, a quem sempre convém ajudar, já que, quando ela precisa, ele não falha em conseguir para ela o que ela necessita.

VII – Howard Thompson (Lacaio)

Thompson é um homem negro de cerca de 40 anos, discreto, sério e forte. Suficientemente inteligente. Ex-empregado de Patricia, é motorista, guarda-costas e faz-tudo de Éric, que lhe permite morar em seu apartamento, em um ambiente próprio. Thompson é, também, seu carniçal.

VIII – Barbara Köln (Dormindo com o inimigo)

Em uma noite, no clube de Patricia, Éric conheceu uma jovem completamente diferente das quais já havia conhecido. Logo conseguiu dela seu nome – Barbara. Cabelos negros, pele alva, lábios muito vermelhos, corpo esguio e sedutor, uma mente afiada e a língua extremamente rápida. Absolutamente exótica em seu jeito de vestir-se e nas tatuagens que cobrem sua pele. Impossível de resistir. E a mesma atração foi sentida por ela em relação a Éric. Opostos perfeitos. Duas formas de expressão artística que não deveriam misturar, mas que, ao se encontrarem, se chocam, se repelem e se abraçam com fervor.

Uma paixão feroz nasceu naquela noite, intensificada ao descobrirem-se, ambos, vampiros. Contudo, poucos dias depois, descobririam, também, um do outro, o fato que os deveria afastar, mas apenas fez com que passassem a se encontrar em segredo: ele era um Toreador ativo na Camarilla. Ela, uma Toreador do Sabá.

IX – Aparência e modos

Éric aparenta ter pouco mais de 30 anos. Branco, 1,82m, corpo elegante e esguio. Olhos azuis, quase acinzentados. Os cabelos são de tamanho médio, levemente ondulados e de cor castanha. Seu nariz, um pouco mais longo, lhe dá um ar naturalmente aristocrático, enfatizado pela postura sempre confiante, com o queixo levemente levantado.
Preza por estar sempre muito bem vestido, utilizando, sempre, a roupa perfeita para a ocasião. Muitas vezes, quando decide, deixa algum detalhe da roupa ou a forma de usá-la chamar a atenção, dando-lhe um ar moderno e autêntico. Verdadeira sprezzatura.

Seu inglês é inegavelmente britânico, de alta classe, ácido, perspicaz e elegante. O francês é tipicamente parisiense, também revelando pertencer a um falante aristocrático. Caminha sem pressa, move-se com muita confiança. Parece sempre saber o que dizer e estar em controle da situação, sem intimidar-se ou acovardar-se. Em uma festa, é aquela pessoa capaz de transitar e conversar com todos os grupos.

Ele se vê como membro de uma aristocracia não apenas em termos de dinheiro, mas em termos de prestígio, tradição, educação, refinamento. Com o abraço, e considerando o prestígio, a fineza e a ancestralidade do sangue de seu criador, Kingsley, essas convicções se tornaram ainda mais fortes. Éric realmente se enxerga como parte de uma aristocracia da sociedade vampírica e almeja poder e influência - apenas não de forma direta e burguesa, como fazem os Ventrue. Almeja e não duvida de que merece e tem todo o direito e a capacidade de conquistar aquilo que se propõe a dominar.

Nos últimos anos, vem atuando para acumular prestígio no Elísio, pondo-se a entender com maior profundidade a sociedade cainita local e suas relações de poder. Trabalha, discretamente, para aumentar sua influência, a fim de conquistar um domínio. Objetiva, também, estabelecer um rebanho, de preferência no clube de Patricia Kensington, onde costuma alimentar-se, e angariar mais aliados que lhe permitam exercer maior poder de forma oculta.

Já faz algumas noites desde a última vez que se encontrou com Barbara.

________________________________________

7. Banco de Dados

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Mensagem por Bahamut Qui Fev 21, 2019 11:33 pm

Ficha liberada. Já pode sair em busca de uma crônica pra poder brincar. Boa diversão.
Bahamut
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