Vampiros - A Máscara
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Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente

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 Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente Empty Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente

Mensagem por R.Gato Qui Dez 22, 2016 1:01 pm

Dados

Nome: R.Gato
Personagem: Madeleine Burnier/White Raven
Clã: Malkavian (Supercompensação)
Natureza: Filantropo
Comportamento: Diretor
Geração: 8ª
Refúgio: Refúgios coletivos ou oferecidos pelos contratantes
Conceito: Detetive
Saldo de XP: 0/112


Atributos

Físicos (terciário 4)
- Força: 2
- Destreza: 3
- Vigor: 2

Sociais (secundário 6)
- Carisma: 3
- Manipulação: 3
- Aparência: 3

Mentais (primário 9)
- Percepção: 5 (experiente, detalhista)
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 4 (emboscada)


Habilidades

Talentos (primário 16)
- Prontidão: 3
- Esportes: 2 (1+2 exp)
- Briga:
- Esquiva: 2 (1+2 exp)
- Empatia: 3 (2+4 exp)
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 2
- Manha:
- Lábia: 3
-Tempo Malkaviano 1

Perícias (terciário 7)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 4 (pistolas)
- Armas Brancas:
- Performance: 1
- Segurança: 2 (1+2 exp)
- Furtividade: 2 (1+2 exp)
- Sobrevivência:

Conhecimentos (secundário 11)
- Acadêmicos:
- Computador: 2
- Finanças:
- Investigação: 4  (pistas ocultas)
- Direito: 1
- Linguística: 1 (inglês e francês)
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política:
- Ciências:


Vantagens

Antecedentes (8 pontos)(+5 PB)
-Geração 5
-Contato 1 (Adones “irmão” - conhecedor da sociedade vampírica)
-Mentor 3
-Recursos 3
-Lacaio 1

Lacaio - Gael Smith:

Disciplinas (6 pontos)
-Demência 3 (2+10 exp)
-Auspícios 3 (2+10 exp)
-Ofuscação 1
-Presença 2 (1+5 exp)

Virtudes

Virtudes (7 pontos)
- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4


Humanidade: 6

Força de Vontade:
8 ( 4+4 PB)

Qualidades e Defeitos

Qualidade ( +13 pontos)  (+6PB)

Reputação (1 ponto):

Médium (2 pontos):

Mentor Incorpóreo (5 pontos):

-Disciplina Adicional (Presença) (5 pontos):

Defeito (-8 pontos)

Amnésia (1 ponto):

Alvo de Recrutamento (1 ponto):
Obs.: Devido à reputação

Assombrada (3 pontos):

Infecciosa (3 pontos):
Obs.: de alguma maneira as pessoas que Madeleine se alimenta tentem a adquirir a perturbação Lapso de Memória)

Informações do Personagem

 Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente 2mqnp0o

- Idade antes do abraço: 65 anos
- Idade total: 75 anos
- Data de nascimento: 19XX
- Aparência: Com cabelos brancos e traços angulares marcantes, Madeleine tem uma beleza muito peculiar e distinta para sua idade. Sempre bem-vestida, ela mostra-se uma entusiasta da moda.  
- Personalidade: Com um semblante sério, ela é extremamente profissional e gosta de fazer seus trabalhos a sua maneira. Tanta rigidez contrasta drasticamente quando alguém mostra-se verdadeiramente necessitado de um ombro amigo, revelando um lado compreensivo e emocional da Malkavian que muitas vezes ajuda de bom grado os espíritos que recorrem a sua ajuda.

Inventário

- Glock 22 .40 (Dano:5 / CdT: 3 / Pente:15 / J) + silenciador (pagamento de um trabalho)
-Roupa Reforçada (Nível de armadura 1)
-Kit arrombamento (gazua, arames, etc...)
-Kit Investigação (luz negra, talco, pincel, etc…)
-Smartphone
-Notebook
-Toyota Corola preto com : pá, pé de cabra, machado, corda, lanternas.


Prelúdio

O Abraço

Charles e eu nos esforçamos para empurrar o grande portão enferrujado, parecia estar fechado a anos, várias vinhas se enroscavam pelas grades e o cheiro de ferrugem era bem forte mas eu tinha certeza que o maldito estava lá. Apesar da idade avançada eu empurrava com toda minha força, não aguentava mais escutar o espírito de minha filha, era torturante ouvi-la após sua morte; Mary parecia sofrer e eu precisava fazer algo a respeito, sua partida não seria esquecida, eu precisava saber quem era o maldito que havia matado minha garotinha. Meu assistente Charles estava na flor da idade, diferente de mim ele ainda detinha uma grande força e sua ajuda foi imprescindível para abrir o grande portão, que após um rangido estridente se move; era uma pequena abertura mas o suficiente para passarmos um de cada vez.

Eu limpava minhas mãos cheias de ferrugem na lateral do blazer enquanto observava o jardim; era imenso, mesmo repleto de ervas daninhas, arbustos mortos e árvores secas, era possível ver o esplendor que aquele casarão um dia já ostentou. Havia um cemitério ao lado da casa principal e aquilo tornava o ambiente ainda mais macabro. Devido ao meu dom de comunicar com espíritos, toda minha vida eu evitei passar por lugares assim  mas minha determinação me impulsionava junto a voz grave e forte de Louis, meu anjo da guarda.

Lembro-me de ter dito para Charles ficar de arma em punho, eu sentia que ali não era seguro, meus instintos gritavam para sair de lá mas eu estava determinada a solucionar o mistério da morte de minha filha e dar descanso ao seu espírito. O garoto era corajoso e leal, em nenhum momento se mostrou cético aos meus instintos, diferente do meu antigo colega de trabalho, xerife Brody, que optou por encerrar o caso dizendo que não haviam provas o suficiente, que aquilo deveria ser esquecido e que eu deveria deixar para lá. Parecia até que ele estava tentando encobertar aquelas características tão peculiares do assassinato de Mary. Minha decepção era enorme, por tantos anos eu o ensinei tudo que eu sabia e ele me retribuí com isso.

Caminhamos cuidadosamente ao redor do casarão e percebemos que a única entrada possível seria pela porta principal, já haviam passado 5 anos desde minha aposentadoria e com 65 anos eu já não dispunha de um bom vigor físico e já apresentava sinais de cansaço. Com muito cuidado abri a porta com ferramentas apropriadas, Charles insistia em ir na frente, mesmo 5 anos sem trabalharmos juntos ele ainda mantinha a postura protetora de antigamente. Combinamos de fazer uma varredura pelo primeiro andar e nos encontrarmos ao pé da escadaria. Enquanto eu repousava por poucos segundos para recobrar o folego, Charles procedeu imediatamente a busca. Tão logo ele desapareceu de minha visão eu presenciei minha filha de pé no meio da escadaria apontando para o piso superior. Eu não pensei duas vezes e segui sozinha para o segundo pavimento, Louis gritava comigo para esperar Charles voltar mas eu o ignorava, minha filha precisava de mim e eu não pararia por nada, minha força de vontade me deixava cega e sedenta por vingança.

Chegando no segundo andar me deparo com uma mesa de jantar enorme repleta de frutas podres e corvos comendo restos de carne que estavam nos pratos. Logo que me aproximo os animais se assustam e voam através de uma janela quebrada. Grasnando, os animais pousam em uma árvore e me observam estranhamente. Eu sentia arrepios olhando aquela cena e Louis gritava ainda mais para eu sair de lá imediatamente, eu o respondia mentalmente que sairia de lá assim que livrasse minha filha do sofrimento.

Eu poderia estar velha mas um tiro nos miólos do psicopata que havia feito aquilo com minha filha resolveria. Segui para a sala seguinte que parecia uma biblioteca, uma vitrola antiga tocava uma ópera qualquer, parecia que alguém esteve lá recentemente e antes mesmo que eu me preparasse para o pior, uma figura macabra com cabelos longos e bagunçados surge bem diante de mim, seus olhos pareciam de uma serpente e meu corpo ficou totalmente inerte ao mirá-los.

O silêncio é quebrado pelos gritos de Charles, que sessam rapidamente dando lugar a gargalhada do homem medonho. Seus dentes eram amarelados e seu olhar era perturbador, ele era completamente insano. Rapidamente ele me amarra com fios que pareciam de piano, era anormalmente rápido e forte. Nos próximos segundos que seguiam escuto muitos passos, pela porta da biblioteca vejo Chales sendo arrastado por mais 3 pessoas coberto de sangue. Brutalmente jogado em um canto da sala seu corpo quase inerte aterriza próximo a mim, eu estava em choque com aquilo tudo. Não era normal mesmo para alguém que via espíritos flagelados e presenciado senas perturbadoras de crimes por mais de 40 anos... e o pior era ter arrastado meu querido Charles para essa situação.

Louis tentava me resgatar a consciência sem sucesso, era de mais para mim, meu corpo frágil doía muito e só podia torcer para aquilo acabar logo, estava convicta que morreria ali e só pude murmurar uma pergunta.

_Porque fez aquilo com minha filha?

Sentando calmamente em uma grande poltrona a figura olhava fundo nos meus olhos com um sorriso psicótico que fazia um frio subir pela minha espinha.

_Finalmente você veio ao meu encontro, tenho te observado a algum tempo. A vida pode ficar muito entediante quando se mora em casarão tão grande e... cercado por idiotas – nesse momento um dos comparsas fica sério e interrompe o seu aparente chefe.

_Eu mataria esse aqui também, assim como fiz com sua filha, mas mudei de ideia, ele vai ser a minha putinha – ele falava como se quisesse descontar o insulto de seu mestre em mim e em seguida morde seu próprio punho e deixa escorrer o sangue na boca de Charles.

Cale-se Adones – falava com firmeza o mentor do bando – Perdoe-o ele é muito imaturo ainda, diferente de você, não é mesmo detetive? É uma pena ver um talento tão raro se deteriorando em um corpo tão frágil. Será um prazer tela como nossa companheira…assim que eu adequar sua mente aos meus padrões.

Nesse momento sindo uma dor aguda na cabeça e sindo minhas memórias se esvaindo como um amontoado de fotos sendo queimadas. Minha infância na França, meus amigos imaginários, a aparição de Louis quando estava perdida de meus pais, meu contato com os espíritos, a mudança para os Estados Unidos, minha carreira de detetive, a morte de minha filha, tudo foi sumindo gradativamente.
Atualmente

Quando acordei, eu já era assim. Não me lembro do passado, consequentemente não sei meu real nome, mas sei que percebo coisas que outros como eu não veem...espíritos. Tenho pistas de meu passado dadas através de uma voz que fica na minha cabeça e denomina-se Louis mas acredito que ele me poupa de muitas coisas. Charles, o antigo carniçal de um de meus irmãos também parecia saber de algo mas nunca me dizia nada, estava sempre me olhando com um semblante triste. Vivi por dez anos junta de meu “irmão” Adones, meu mentor Petrus, e um bando de carniçais. Eu era muito próxima a Adones, agia como uma irmã mais velha, ele sempre foi meio infantil e várias vezes o aconselhei, sua natureza era meio barbara, era o típico esteriótipo de um lunático psicopata. Já meu mentor era muito velho e passava semas dormindo, ele já não gostava de sair de seu domínio e mostrava claramente a paranoia dos membros mais velhos.

Certo dia, um desses carniçais, Charles, estava sentado ao meu lado esperando-me despertar (eu sempre acordava antes de todos) e informou que eu deveria ir à cidade me apresentar em nome de meu criador para resolver um problema, fazia muito sentido já que Adones, sua cria mais velha, estava em outra cidade. Quando voltei, algumas horas depois, pude perceber uma grande fumaça negra subindo aos céus, meu refúgio estava em chamas e todos que lá estavam, mortos. Desde então tenho caçado o paradeiro desse maldito Charles e também tento me livrar de um espírito insuportável que me atormenta todos os dias. Louis insiste em não me ajudar com esse espírito, mas o príncipe da cidade em que eu vivia me aconselhou a procurar os Giovanni, um clã que a cada dia fico mais admirada, eles devem compreender pelo que passo, escutando todos os dias espíritos falando comigo e principalmente a alma dessa menina e seus gritos de dor.

Louis me disse que fui uma grande detetive e devo admitir que sou boa no que faço, mesmo não tendo memória de minha vida mortal eu simplesmente sei oque fazer e onde procurar, e é assim que mantenho minha não vida.

Adotando o pseudônimo de White Raven, ou Raven ou como costumam me chamar, senhora W, faço investigações para quem puder me pagar, não me importo se é Camarilla, Setita, Assamita, mortal, ou seja lá o que diabos for.
Esclarecimentos

  • O xerife Brody era um carniçal do Príncipe da cidade em que Madeleine  viveu até o grande incêndio e atualmente tem 60 anos.

  • A disciplina usada por Petrus antes de abraçar Madeleine foi demência, algo saiu errado e acabou apagando a memória dela.

  • Louis na verdade não é um espírito, é um mentor incorpóreo que tem origem aberta à decisão do narrador.

  • Madeleine tem fascinação pelos Giovanni e sua compreensão do mundo espiritual, uma realidade presente em seu dia a dia mas ainda muito incompreendida pela Malkavian.

  • O espírito que atormentar Madeleine é sua filha, que de alguma forma foi subjugada por Petrus e não consegue emitir palavras compreensíveis.

  • Madeleine é reconhecida como uma ótima investigadora e trabalha em troca de muito dinheiro ou algo mais valioso...informação, conhecimento…

  • Adones tem como Natureza e Comportamento, Criança / Sociopata.

  • A morte ou não de Petrus fica a cargo do narrador.

  • Madeleine não sabe seu nome e se identifica como White Raven


Banco de Dados

Saldo de XP: 0/112

-Gastos 75 exp : Ancilla
-Gasto 10 exp : Demência 3
-Gasto 10 exp : Auspícios 3
-Gasto 5 exp : Presença 2
-Gasto 2 exp : Esportes: 2
-Gasto 2 exp : Esquiva: 2
-Gasto 4 exp : Empatia: 3
-Gasto 2 exp : Segurança: 2
-Gasto 2 exp : Furtividade: 2
R.Gato
R.Gato

Data de inscrição : 08/07/2015
Idade : 33
Localização : Belo Horizonte

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Mensagem por Gam Sex Dez 23, 2016 10:51 am

Refúgio: Refúgios coletivos ou oferecidos pelos contratantes

Não quer alterar a perturbação pra "Suicida convicta" de uma vez? Ou talvez ganhar uns pontinhos com Futuro Negro, já que você vai morrer de qualquer jeito.
Gam
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Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 31
Localização : Rio de Janeiro

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Mensagem por R.Gato Sex Dez 23, 2016 5:17 pm

Dados

Nome: R.Gato
Personagem: Madeleine Burnier/White Raven
Clã: Malkavian (Supercompensação)
Natureza: Filantropo
Comportamento: Diretor
Geração: 8ª
Refúgio: Apartamento no centro com assoalho falso de madeira
Conceito: Detetive
Saldo de XP: 0/112


Atributos

Físicos (terciário 4)
- Força: 2
- Destreza: 3
- Vigor: 2

Sociais (secundário 6)
- Carisma: 3
- Manipulação: 3
- Aparência: 3

Mentais (primário 9)
- Percepção: 5 (experiente, detalhista)
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 4 (emboscada)


Habilidades

Talentos (primário 16)
- Prontidão: 3
- Esportes: 2 (1+2 exp)
- Briga:
- Esquiva: 2 (1+2 exp)
- Empatia: 3 (2+4 exp)
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 2
- Manha:
- Lábia: 3
-Tempo Malkaviano 1

Perícias (terciário 7)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 4 (pistolas)
- Armas Brancas:
- Performance: 1
- Segurança: 2 (1+2 exp)
- Furtividade: 2 (1+2 exp)
- Sobrevivência:

Conhecimentos (secundário 11)
- Acadêmicos:
- Computador: 2
- Finanças:
- Investigação: 4  (pistas ocultas)
- Direito: 1
- Linguística: 1 (inglês e francês)
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política:
- Ciências:


Vantagens

Antecedentes (8 pontos)(+5 PB)
-Geração 5
-Contato 1 (Adones “irmão” - conhecedor da sociedade vampírica)
-Mentor 3
-Recursos 3
-Lacaio 1

Lacaio - Gael Smith:

Disciplinas (6 pontos)
-Demência 3 (2+10 exp)
-Auspícios 3 (2+10 exp)
-Ofuscação 1
-Presença 2 (1+5 exp)

Virtudes

Virtudes (7 pontos)
- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4


Humanidade: 6

Força de Vontade:
8 ( 4+4 PB)

Qualidades e Defeitos

Qualidade ( +13 pontos)  (+6PB)

Reputação (1 ponto):

Médium (2 pontos):

Mentor Incorpóreo (5 pontos):

-Disciplina Adicional (Presença) (5 pontos):

Defeito (-8 pontos)

Amnésia (1 ponto):

Alvo de Recrutamento (1 ponto):
Obs.: Devido à reputação

Assombrada (3 pontos):

Infecciosa (3 pontos):
Obs.: de alguma maneira as pessoas que Madeleine se alimenta tentem a adquirir a perturbação Lapso de Memória)

Informações do Personagem

 Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente 2mqnp0o

- Idade antes do abraço: 65 anos
- Idade total: 75 anos
- Data de nascimento: 19XX
- Aparência: Com cabelos brancos e traços angulares marcantes, Madeleine tem uma beleza muito peculiar e distinta para sua idade. Sempre bem-vestida, ela mostra-se uma entusiasta da moda.  
- Personalidade: Com um semblante sério, ela é extremamente profissional e gosta de fazer seus trabalhos a sua maneira. Tanta rigidez contrasta drasticamente quando alguém mostra-se verdadeiramente necessitado de um ombro amigo, revelando um lado compreensivo e emocional da Malkavian que muitas vezes ajuda de bom grado os espíritos que recorrem a sua ajuda.

Inventário

- Glock 22 .40 (Dano:5 / CdT: 3 / Pente:15 / J) + silenciador (pagamento de um trabalho)
-Roupa Reforçada (Nível de armadura 1)
-Kit arrombamento (gazua, arames, etc...)
-Kit Investigação (luz negra, talco, pincel, etc…)
-Smartphone
-Notebook
-Toyota Corola preto com : pá, pé de cabra, machado, corda, lanternas.


Prelúdio

O Abraço

Charles e eu nos esforçamos para empurrar o grande portão enferrujado, parecia estar fechado a anos, várias vinhas se enroscavam pelas grades e o cheiro de ferrugem era bem forte mas eu tinha certeza que o maldito estava lá. Apesar da idade avançada eu empurrava com toda minha força, não aguentava mais escutar o espírito de minha filha, era torturante ouvi-la após sua morte; Mary parecia sofrer e eu precisava fazer algo a respeito, sua partida não seria esquecida, eu precisava saber quem era o maldito que havia matado minha garotinha. Meu assistente Charles estava na flor da idade, diferente de mim ele ainda detinha uma grande força e sua ajuda foi imprescindível para abrir o grande portão, que após um rangido estridente se move; era uma pequena abertura mas o suficiente para passarmos um de cada vez.

Eu limpava minhas mãos cheias de ferrugem na lateral do blazer enquanto observava o jardim; era imenso, mesmo repleto de ervas daninhas, arbustos mortos e árvores secas, era possível ver o esplendor que aquele casarão um dia já ostentou. Havia um cemitério ao lado da casa principal e aquilo tornava o ambiente ainda mais macabro. Devido ao meu dom de comunicar com espíritos, toda minha vida eu evitei passar por lugares assim  mas minha determinação me impulsionava junto a voz grave e forte de Louis, meu anjo da guarda.

Lembro-me de ter dito para Charles ficar de arma em punho, eu sentia que ali não era seguro, meus instintos gritavam para sair de lá mas eu estava determinada a solucionar o mistério da morte de minha filha e dar descanso ao seu espírito. O garoto era corajoso e leal, em nenhum momento se mostrou cético aos meus instintos, diferente do meu antigo colega de trabalho, xerife Brody, que optou por encerrar o caso dizendo que não haviam provas o suficiente, que aquilo deveria ser esquecido e que eu deveria deixar para lá. Parecia até que ele estava tentando encobertar aquelas características tão peculiares do assassinato de Mary. Minha decepção era enorme, por tantos anos eu o ensinei tudo que eu sabia e ele me retribuí com isso.

Caminhamos cuidadosamente ao redor do casarão e percebemos que a única entrada possível seria pela porta principal, já haviam passado 5 anos desde minha aposentadoria e com 65 anos eu já não dispunha de um bom vigor físico e já apresentava sinais de cansaço. Com muito cuidado abri a porta com ferramentas apropriadas, Charles insistia em ir na frente, mesmo 5 anos sem trabalharmos juntos ele ainda mantinha a postura protetora de antigamente. Combinamos de fazer uma varredura pelo primeiro andar e nos encontrarmos ao pé da escadaria. Enquanto eu repousava por poucos segundos para recobrar o folego, Charles procedeu imediatamente a busca. Tão logo ele desapareceu de minha visão eu presenciei minha filha de pé no meio da escadaria apontando para o piso superior. Eu não pensei duas vezes e segui sozinha para o segundo pavimento, Louis gritava comigo para esperar Charles voltar mas eu o ignorava, minha filha precisava de mim e eu não pararia por nada, minha força de vontade me deixava cega e sedenta por vingança.

Chegando no segundo andar me deparo com uma mesa de jantar enorme repleta de frutas podres e corvos comendo restos de carne que estavam nos pratos. Logo que me aproximo os animais se assustam e voam através de uma janela quebrada. Grasnando, os animais pousam em uma árvore e me observam estranhamente. Eu sentia arrepios olhando aquela cena e Louis gritava ainda mais para eu sair de lá imediatamente, eu o respondia mentalmente que sairia de lá assim que livrasse minha filha do sofrimento.

Eu poderia estar velha mas um tiro nos miólos do psicopata que havia feito aquilo com minha filha resolveria. Segui para a sala seguinte que parecia uma biblioteca, uma vitrola antiga tocava uma ópera qualquer, parecia que alguém esteve lá recentemente e antes mesmo que eu me preparasse para o pior, uma figura macabra com cabelos longos e bagunçados surge bem diante de mim, seus olhos pareciam de uma serpente e meu corpo ficou totalmente inerte ao mirá-los.

O silêncio é quebrado pelos gritos de Charles, que sessam rapidamente dando lugar a gargalhada do homem medonho. Seus dentes eram amarelados e seu olhar era perturbador, ele era completamente insano. Rapidamente ele me amarra com fios que pareciam de piano, era anormalmente rápido e forte. Nos próximos segundos que seguiam escuto muitos passos, pela porta da biblioteca vejo Chales sendo arrastado por mais 3 pessoas coberto de sangue. Brutalmente jogado em um canto da sala seu corpo quase inerte aterriza próximo a mim, eu estava em choque com aquilo tudo. Não era normal mesmo para alguém que via espíritos flagelados e presenciado senas perturbadoras de crimes por mais de 40 anos... e o pior era ter arrastado meu querido Charles para essa situação.

Louis tentava me resgatar a consciência sem sucesso, era de mais para mim, meu corpo frágil doía muito e só podia torcer para aquilo acabar logo, estava convicta que morreria ali e só pude murmurar uma pergunta.

_Porque fez aquilo com minha filha?

Sentando calmamente em uma grande poltrona a figura olhava fundo nos meus olhos com um sorriso psicótico que fazia um frio subir pela minha espinha.

_Finalmente você veio ao meu encontro, tenho te observado a algum tempo. A vida pode ficar muito entediante quando se mora em casarão tão grande e... cercado por idiotas – nesse momento um dos comparsas fica sério e interrompe o seu aparente chefe.

_Eu mataria esse aqui também, assim como fiz com sua filha, mas mudei de ideia, ele vai ser a minha putinha – ele falava como se quisesse descontar o insulto de seu mestre em mim e em seguida morde seu próprio punho e deixa escorrer o sangue na boca de Charles.

Cale-se Adones – falava com firmeza o mentor do bando – Perdoe-o ele é muito imaturo ainda, diferente de você, não é mesmo detetive? É uma pena ver um talento tão raro se deteriorando em um corpo tão frágil. Será um prazer tela como nossa companheira…assim que eu adequar sua mente aos meus padrões.

Nesse momento sindo uma dor aguda na cabeça e sindo minhas memórias se esvaindo como um amontoado de fotos sendo queimadas. Minha infância na França, meus amigos imaginários, a aparição de Louis quando estava perdida de meus pais, meu contato com os espíritos, a mudança para os Estados Unidos, minha carreira de detetive, a morte de minha filha, tudo foi sumindo gradativamente.
Atualmente

Quando acordei, eu já era assim. Não me lembro do passado, consequentemente não sei meu real nome, mas sei que percebo coisas que outros como eu não veem...espíritos. Tenho pistas de meu passado dadas através de uma voz que fica na minha cabeça e denomina-se Louis mas acredito que ele me poupa de muitas coisas. Charles, o antigo carniçal de um de meus irmãos também parecia saber de algo mas nunca me dizia nada, estava sempre me olhando com um semblante triste. Vivi por dez anos junta de meu “irmão” Adones, meu mentor Petrus, e um bando de carniçais. Eu era muito próxima a Adones, agia como uma irmã mais velha, ele sempre foi meio infantil e várias vezes o aconselhei, sua natureza era meio barbara, era o típico esteriótipo de um lunático psicopata. Já meu mentor era muito velho e passava semas dormindo, ele já não gostava de sair de seu domínio e mostrava claramente a paranoia dos membros mais velhos.

Certo dia, um desses carniçais, Charles, estava sentado ao meu lado esperando-me despertar (eu sempre acordava antes de todos) e informou que eu deveria ir à cidade me apresentar em nome de meu criador para resolver um problema, fazia muito sentido já que Adones, sua cria mais velha, estava em outra cidade. Quando voltei, algumas horas depois, pude perceber uma grande fumaça negra subindo aos céus, meu refúgio estava em chamas e todos que lá estavam, mortos. Desde então tenho caçado o paradeiro desse maldito Charles e também tento me livrar de um espírito insuportável que me atormenta todos os dias. Louis insiste em não me ajudar com esse espírito, mas o príncipe da cidade em que eu vivia me aconselhou a procurar os Giovanni, um clã que a cada dia fico mais admirada, eles devem compreender pelo que passo, escutando todos os dias espíritos falando comigo e principalmente a alma dessa menina e seus gritos de dor.

Louis me disse que fui uma grande detetive e devo admitir que sou boa no que faço, mesmo não tendo memória de minha vida mortal eu simplesmente sei oque fazer e onde procurar, e é assim que mantenho minha não vida.

Adotando o pseudônimo de White Raven, ou Raven ou como costumam me chamar, senhora W, faço investigações para quem puder me pagar, não me importo se é Camarilla, Setita, Assamita, mortal, ou seja lá o que diabos for.
Esclarecimentos


  • O xerife Brody era um carniçal do Príncipe da cidade em que Madeleine  viveu até o grande incêndio e atualmente tem 60 anos.


  • A disciplina usada por Petrus antes de abraçar Madeleine foi demência, algo saiu errado e acabou apagando a memória dela.


  • Louis na verdade não é um espírito, é um mentor incorpóreo que tem origem aberta à decisão do narrador.


  • Madeleine tem fascinação pelos Giovanni e sua compreensão do mundo espiritual, uma realidade presente em seu dia a dia mas ainda muito incompreendida pela Malkavian.


  • O espírito que atormentar Madeleine é sua filha, que de alguma forma foi subjugada por Petrus e não consegue emitir palavras compreensíveis.


  • Madeleine é reconhecida como uma ótima investigadora e trabalha em troca de muito dinheiro ou algo mais valioso...informação, conhecimento…


  • Adones tem como Natureza e Comportamento, Criança / Sociopata.


  • A morte ou não de Petrus fica a cargo do narrador.


  • Madeleine não sabe seu nome e se identifica como White Raven



Banco de Dados

Saldo de XP: 0/112

-Gastos 75 exp : Ancilla
-Gasto 10 exp : Demência 3
-Gasto 10 exp : Auspícios 3
-Gasto 5 exp : Presença 2
-Gasto 2 exp : Esportes: 2
-Gasto 2 exp : Esquiva: 2
-Gasto 4 exp : Empatia: 3
-Gasto 2 exp : Segurança: 2
-Gasto 2 exp : Furtividade: 2
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 Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente Empty Re: Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente

Mensagem por R.Gato Sex Dez 23, 2016 5:31 pm

Com relação ao saldo de exp é provável que esteja com 25 pontos a mais por ainda não terem sido computados mas o link com o ganho está a seguir:
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t4401-exp-a-cidade-dos-sonhos-prologo-afterwar
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 Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente Empty Re: Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente

Mensagem por Gam Sáb Dez 24, 2016 8:27 pm

  • Tempo Malkaviano obedece regra de habilidade secundária. Você tem que comprar com PB ou xp, não pode com os pontos iniciais

  • Você não decide a perturbação que passa pras suas vítimas.

  • As regras pra roupa reforçada não são mais baseadas em "nível de armadura". O correto é "+2 dados para absorver contusões +1 dado para absorver lâminas"

  • Alvo de Recrutamento parece completamente perdido na sua ficha. Um personagem que já junta tantos elementos, tem certeza de que quer adicionar mais esse? Ainda mais considerando que nem PB isso tá te gerando. Minha sugestão é se livrar disso, mas se quiser prosseguir com esse Defeito por favor fale mais sobre ele no prelúdio.



No mais, belíssima personagem! Ficou muito legal mesmo.
Gam
Gam

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 Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente Empty Re: Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente

Mensagem por R.Gato Dom Dez 25, 2016 8:25 pm

Dados

Nome: R.Gato
Personagem: Madeleine Burnier/White Raven
Clã: Malkavian (Supercompensação)
Natureza: Filantropo
Comportamento: Diretor
Geração: 8ª
Refúgio: Apartamento no centro com assoalho falso de madeira
Conceito: Detetive
Saldo de XP: 0/112


Atributos

Físicos (terciário 4)
- Força: 2
- Destreza: 3
- Vigor: 2

Sociais (secundário 6)
- Carisma: 3
- Manipulação: 3
- Aparência: 3

Mentais (primário 9)
- Percepção: 5 (experiente, detalhista)
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 4 (emboscada)


Habilidades

Talentos (primário 16)
- Prontidão: 3
- Esportes: 2 (1+2 exp)
- Briga:
- Esquiva: 2 (1+2 exp)
- Empatia: 3 (2+4 exp)
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 3
- Manha:
- Lábia: 3


Perícias (terciário 7)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 4 (pistolas)
- Armas Brancas:
- Performance: 1
- Segurança: 2 (1+2 exp)
- Furtividade: 2 (1+2 exp)
- Sobrevivência:

Conhecimentos (secundário 11)
- Acadêmicos:
- Computador: 2
- Finanças:
- Investigação: 4  (pistas ocultas)
- Direito: 1
- Linguística: 1 (inglês e francês)
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política:
- Ciências:


Vantagens

Antecedentes (8 pontos)(+5 PB)
-Geração 5
-Contato 1 (Adones “irmão” - conhecedor da sociedade vampírica)
-Mentor 3
-Recursos 3
-Lacaio 1

Lacaio - Gael Smith:

Disciplinas (6 pontos)
-Demência 3 (2+10 exp)
-Auspícios 3 (2+10 exp)
-Ofuscação 1
-Presença 2 (1+5 exp)

Virtudes

Virtudes (7 pontos)
- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4


Humanidade: 6

Força de Vontade:
8 ( 4+4 PB)

Qualidades e Defeitos

Qualidade ( +13 pontos)  (+6PB)

Reputação (1 ponto):

Médium (2 pontos):

Mentor Incorpóreo (5 pontos):

-Disciplina Adicional (Presença) (5 pontos):

Defeito (-7 pontos)

Amnésia (1 ponto):

Assombrada (3 pontos):

Infecciosa (3 pontos):


Informações do Personagem

 Madeleine Burnier/White Raven - Malkavian - Independente 2mqnp0o

- Idade antes do abraço: 65 anos
- Idade total: 75 anos
- Data de nascimento: 19XX
- Aparência: Com cabelos brancos e traços angulares marcantes, Madeleine tem uma beleza muito peculiar e distinta para sua idade. Sempre bem-vestida, ela mostra-se uma entusiasta da moda.  
- Personalidade: Com um semblante sério, ela é extremamente profissional e gosta de fazer seus trabalhos a sua maneira. Tanta rigidez contrasta drasticamente quando alguém mostra-se verdadeiramente necessitado de um ombro amigo, revelando um lado compreensivo e emocional da Malkavian que muitas vezes ajuda de bom grado os espíritos que recorrem a sua ajuda.

Inventário

- Glock 22 .40 (Dano:5 / CdT: 3 / Pente:15 / J) + silenciador (pagamento de um trabalho)
-Roupa Reforçada (+2 dados para absorver contusões +1 dado para absorver lâminas)
-Kit arrombamento (gazua, arames, etc...)
-Kit Investigação (luz negra, talco, pincel, etc…)
-Smartphone
-Notebook
-Toyota Corola preto com : pá, pé de cabra, machado, corda, lanternas.


Prelúdio

O Abraço

Charles e eu nos esforçamos para empurrar o grande portão enferrujado, parecia estar fechado a anos, várias vinhas se enroscavam pelas grades e o cheiro de ferrugem era bem forte mas eu tinha certeza que o maldito estava lá. Apesar da idade avançada eu empurrava com toda minha força, não aguentava mais escutar o espírito de minha filha, era torturante ouvi-la após sua morte; Mary parecia sofrer e eu precisava fazer algo a respeito, sua partida não seria esquecida, eu precisava saber quem era o maldito que havia matado minha garotinha. Meu assistente Charles estava na flor da idade, diferente de mim ele ainda detinha uma grande força e sua ajuda foi imprescindível para abrir o grande portão, que após um rangido estridente se move; era uma pequena abertura mas o suficiente para passarmos um de cada vez.

Eu limpava minhas mãos cheias de ferrugem na lateral do blazer enquanto observava o jardim; era imenso, mesmo repleto de ervas daninhas, arbustos mortos e árvores secas, era possível ver o esplendor que aquele casarão um dia já ostentou. Havia um cemitério ao lado da casa principal e aquilo tornava o ambiente ainda mais macabro. Devido ao meu dom de comunicar com espíritos, toda minha vida eu evitei passar por lugares assim  mas minha determinação me impulsionava junto a voz grave e forte de Louis, meu anjo da guarda.

Lembro-me de ter dito para Charles ficar de arma em punho, eu sentia que ali não era seguro, meus instintos gritavam para sair de lá mas eu estava determinada a solucionar o mistério da morte de minha filha e dar descanso ao seu espírito. O garoto era corajoso e leal, em nenhum momento se mostrou cético aos meus instintos, diferente do meu antigo colega de trabalho, xerife Brody, que optou por encerrar o caso dizendo que não haviam provas o suficiente, que aquilo deveria ser esquecido e que eu deveria deixar para lá. Parecia até que ele estava tentando encobertar aquelas características tão peculiares do assassinato de Mary. Minha decepção era enorme, por tantos anos eu o ensinei tudo que eu sabia e ele me retribuí com isso.

Caminhamos cuidadosamente ao redor do casarão e percebemos que a única entrada possível seria pela porta principal, já haviam passado 5 anos desde minha aposentadoria e com 65 anos eu já não dispunha de um bom vigor físico e já apresentava sinais de cansaço. Com muito cuidado abri a porta com ferramentas apropriadas, Charles insistia em ir na frente, mesmo 5 anos sem trabalharmos juntos ele ainda mantinha a postura protetora de antigamente. Combinamos de fazer uma varredura pelo primeiro andar e nos encontrarmos ao pé da escadaria. Enquanto eu repousava por poucos segundos para recobrar o folego, Charles procedeu imediatamente a busca. Tão logo ele desapareceu de minha visão eu presenciei minha filha de pé no meio da escadaria apontando para o piso superior. Eu não pensei duas vezes e segui sozinha para o segundo pavimento, Louis gritava comigo para esperar Charles voltar mas eu o ignorava, minha filha precisava de mim e eu não pararia por nada, minha força de vontade me deixava cega e sedenta por vingança.

Chegando no segundo andar me deparo com uma mesa de jantar enorme repleta de frutas podres e corvos comendo restos de carne que estavam nos pratos. Logo que me aproximo os animais se assustam e voam através de uma janela quebrada. Grasnando, os animais pousam em uma árvore e me observam estranhamente. Eu sentia arrepios olhando aquela cena e Louis gritava ainda mais para eu sair de lá imediatamente, eu o respondia mentalmente que sairia de lá assim que livrasse minha filha do sofrimento.

Eu poderia estar velha mas um tiro nos miólos do psicopata que havia feito aquilo com minha filha resolveria. Segui para a sala seguinte que parecia uma biblioteca, uma vitrola antiga tocava uma ópera qualquer, parecia que alguém esteve lá recentemente e antes mesmo que eu me preparasse para o pior, uma figura macabra com cabelos longos e bagunçados surge bem diante de mim, seus olhos pareciam de uma serpente e meu corpo ficou totalmente inerte ao mirá-los.

O silêncio é quebrado pelos gritos de Charles, que sessam rapidamente dando lugar a gargalhada do homem medonho. Seus dentes eram amarelados e seu olhar era perturbador, ele era completamente insano. Rapidamente ele me amarra com fios que pareciam de piano, era anormalmente rápido e forte. Nos próximos segundos que seguiam escuto muitos passos, pela porta da biblioteca vejo Chales sendo arrastado por mais 3 pessoas coberto de sangue. Brutalmente jogado em um canto da sala seu corpo quase inerte aterriza próximo a mim, eu estava em choque com aquilo tudo. Não era normal mesmo para alguém que via espíritos flagelados e presenciado senas perturbadoras de crimes por mais de 40 anos... e o pior era ter arrastado meu querido Charles para essa situação.

Louis tentava me resgatar a consciência sem sucesso, era de mais para mim, meu corpo frágil doía muito e só podia torcer para aquilo acabar logo, estava convicta que morreria ali e só pude murmurar uma pergunta.

_Porque fez aquilo com minha filha?

Sentando calmamente em uma grande poltrona a figura olhava fundo nos meus olhos com um sorriso psicótico que fazia um frio subir pela minha espinha.

_Finalmente você veio ao meu encontro, tenho te observado a algum tempo. A vida pode ficar muito entediante quando se mora em casarão tão grande e... cercado por idiotas – nesse momento um dos comparsas fica sério e interrompe o seu aparente chefe.

_Eu mataria esse aqui também, assim como fiz com sua filha, mas mudei de ideia, ele vai ser a minha putinha – ele falava como se quisesse descontar o insulto de seu mestre em mim e em seguida morde seu próprio punho e deixa escorrer o sangue na boca de Charles.

Cale-se Adones – falava com firmeza o mentor do bando – Perdoe-o ele é muito imaturo ainda, diferente de você, não é mesmo detetive? É uma pena ver um talento tão raro se deteriorando em um corpo tão frágil. Será um prazer tela como nossa companheira…assim que eu adequar sua mente aos meus padrões.

Nesse momento sindo uma dor aguda na cabeça e sindo minhas memórias se esvaindo como um amontoado de fotos sendo queimadas. Minha infância na França, meus amigos imaginários, a aparição de Louis quando estava perdida de meus pais, meu contato com os espíritos, a mudança para os Estados Unidos, minha carreira de detetive, a morte de minha filha, tudo foi sumindo gradativamente.
Atualmente

Quando acordei, eu já era assim. Não me lembro do passado, consequentemente não sei meu real nome, mas sei que percebo coisas que outros como eu não veem...espíritos. Tenho pistas de meu passado dadas através de uma voz que fica na minha cabeça e denomina-se Louis mas acredito que ele me poupa de muitas coisas. Charles, o antigo carniçal de um de meus irmãos também parecia saber de algo mas nunca me dizia nada, estava sempre me olhando com um semblante triste. Vivi por dez anos junta de meu “irmão” Adones, meu mentor Petrus, e um bando de carniçais. Eu era muito próxima a Adones, agia como uma irmã mais velha, ele sempre foi meio infantil e várias vezes o aconselhei, sua natureza era meio barbara, era o típico esteriótipo de um lunático psicopata. Já meu mentor era muito velho e passava semas dormindo, ele já não gostava de sair de seu domínio e mostrava claramente a paranoia dos membros mais velhos.

Certo dia, um desses carniçais, Charles, estava sentado ao meu lado esperando-me despertar (eu sempre acordava antes de todos) e informou que eu deveria ir à cidade me apresentar em nome de meu criador para resolver um problema, fazia muito sentido já que Adones, sua cria mais velha, estava em outra cidade. Quando voltei, algumas horas depois, pude perceber uma grande fumaça negra subindo aos céus, meu refúgio estava em chamas e todos que lá estavam, mortos. Desde então tenho caçado o paradeiro desse maldito Charles e também tento me livrar de um espírito insuportável que me atormenta todos os dias. Louis insiste em não me ajudar com esse espírito, mas o príncipe da cidade em que eu vivia me aconselhou a procurar os Giovanni, um clã que a cada dia fico mais admirada, eles devem compreender pelo que passo, escutando todos os dias espíritos falando comigo e principalmente a alma dessa menina e seus gritos de dor.

Louis me disse que fui uma grande detetive e devo admitir que sou boa no que faço, mesmo não tendo memória de minha vida mortal eu simplesmente sei oque fazer e onde procurar, e é assim que mantenho minha não vida.

Adotando o pseudônimo de White Raven, ou Raven ou como costumam me chamar, senhora W, faço investigações para quem puder me pagar, não me importo se é Camarilla, Setita, Assamita, mortal, ou seja lá o que diabos for.
Esclarecimentos


  • O xerife Brody era um carniçal do Príncipe da cidade em que Madeleine  viveu até o grande incêndio e atualmente tem 60 anos.


  • A disciplina usada por Petrus antes de abraçar Madeleine foi demência, algo saiu errado e acabou apagando a memória dela.


  • Louis na verdade não é um espírito, é um mentor incorpóreo que tem origem aberta à decisão do narrador.


  • Madeleine tem fascinação pelos Giovanni e sua compreensão do mundo espiritual, uma realidade presente em seu dia a dia mas ainda muito incompreendida pela Malkavian.


  • O espírito que atormentar Madeleine é sua filha, que de alguma forma foi subjugada por Petrus e não consegue emitir palavras compreensíveis.


  • Madeleine é reconhecida como uma ótima investigadora e trabalha em troca de muito dinheiro ou algo mais valioso...informação, conhecimento…


  • Adones tem como Natureza e Comportamento, Criança / Sociopata.


  • A morte ou não de Petrus fica a cargo do narrador.


  • Madeleine não sabe seu nome e se identifica como White Raven



Banco de Dados

Saldo de XP: 0/112

-Gastos 75 exp : Ancilla
-Gasto 10 exp : Demência 3
-Gasto 10 exp : Auspícios 3
-Gasto 5 exp : Presença 2
-Gasto 2 exp : Esportes: 2
-Gasto 2 exp : Esquiva: 2
-Gasto 4 exp : Empatia: 3
-Gasto 2 exp : Segurança: 2
-Gasto 2 exp : Furtividade: 2[/quote]
R.Gato
R.Gato

Data de inscrição : 08/07/2015
Idade : 33
Localização : Belo Horizonte

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Mensagem por Gam Dom Dez 25, 2016 10:27 pm

Ok, ficha aceita!
Gam
Gam

Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 31
Localização : Rio de Janeiro

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