Vampiros - A Máscara
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Madame Poupée - Malkavian

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Mensagem por Jo♥ Ter Nov 22, 2016 5:14 pm

Olá, eu não sei se tem algum problema em me inscrever no PbF, e eu li as regras de criação - espero que a personagem esteja de acordo.
Não sei o local onde se passará a crônica, então a aloquei em NYC, mas completamente fácil realocá-la.
Qualquer problema, é só falar.
Thanks.

_______________________________________________________________________________________

1. Dados

Nome: Eros
Personagem: Madame Poupée [Aimée Poupée]
Clã: Malkavian
Natureza: Monstro (Sociopata)
Comportamento: Criança
Geração:
Refúgio: a definir
Conceito: Porta-voz de Ancião Oráculo de Clã

Saldo de XP: 0/0
_______________________________________________________________________________________

2. Atributos

Físicos
- Força: 1
- Destreza: 3
- Vigor: 2

Sociais
- Carisma: 1
- Manipulação: 5
- Aparência: 4

Mentais
- Percepção: 2
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 4

_______________________________________________________________________________________
3. Habilidades

Talentos [13 +2]
- Prontidão: 1
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 2
- Expressão: 1
- Intimidação: 2
- Liderança: 1
- Manha:
- Lábia: 3
- [CbMalkRev, 59]Tempo Malkaviano: 5 [4Pb]

Perícias [5]
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta: 2
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance: 2
- Segurança:
- Furtividade: 1
- Sobrevivência:

Conhecimentos [9]
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 2 [Francês (natal) + Alemão + Inglês]
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política: 3
- Ciências:

_______________________________________________________________________________________
4. Vantagens

Antecedentes [5 +10Pb]
Mentor: 3 [1Pb] (Potencial para mais)
Geração: 5 [6Pb]
Status Camarilla: 1 [1Pb]
Aimée (Ghoul): 1 [1Pb]
Charles (Ghoul): 1 [1Pb]


Disciplinas
Demência 3

_______________________________________________________________________________________
5. Virtudes -8Pb +7Pb

Virtudes
- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4

Humanidade: 6

Força de Vontade: 6 [-2Pb]


Qualidades [-6Pb]
Prestigious Sire [-1Pb] Linhagem de Unmada - Malkavian 5ª - que liderou o clã à entrar na Camarilla.
[CbMalkRev, 65] Disembodied Mentor [-5Pb] - Mentor na Rede Malk.
Habilidade Oracular [0Pb] *ver prelúdio

Defeitos [7Pb]
[CbMalkRev, 66] Infectious [+3Pb] - ao se alimentar 3 ou + Pontos de Sangue, causa 1 perturbação por 1 semana.
Child [+3Pb]
Short [+1Pb]
Alvo de Recrutamento [0Pb]


Observações
-Perturbação: Megalomania
-Especializações:
[Manipulação]: Persuasiva; Mudar de Assunto
[Aparência]: Clássica boneca frágil
[Raciocínio]: Mudança de Estratégia
-Habilidade Oracular: como iria extrapolar os 7Pb de Qualidades, e sendo importante para a história da personagem; eu deixei esta qualidade OFF, e atualmente como quest da personagem. Uma vez convencendo o Mentor dela em ON (plot), eu compro a qualidade, conforme as regras de XP para qualidade: o dobro do valor [6XP]. Espero que esteja ok.


_______________________________________________________________________________________
6. Prelúdio

Aimée Du Bois, nascida em 1907 em Paris, França: de filha única do então Prefeito de Paris, à louca perdida em hospício em menos de uma década.

Os Du Bois representavam o ápice da burguesia parisiense. E Aimée seguia, como a maioria das burguesas, a educação ostentada na forte cultura da Belle Époque, quando o exagero não era suficiente para descrever a extravagância da cultura da época. Mimada, Aimée recebia educação em casa, através de sua Tutora Sofie, no ano de 1912 teve seu primeiro surto: rabiscos em paredes, convulsões e palavras em língua desconhecida causaram um colapso nervoso em sua mãe - consequentemente, culpada pela enfermidade de sua filha.

Após o aconselhamento dos melhores médicos de Paris, em 1913, Aimée foi encaminhada ao Hospital Psiquiátrico  de Frankfurt, o melhor da Europa. Apenas acompanhada por sua tutora Sofie, sob cuidados médicos do Dr. Fritz, especialista em esquizofrenia infantil, a jovem criança passou por diversos tratamentos, inicialmente brandos, até culminarem em tratamentos de choque. Sofie, assustada, consegue contatar Marie Du Bois, mãe de Aimée, a tempo de resgatar sua filha das barbáries que se instalaram sobre ela.

Fritz não era um mero médico, ele desenvolvia pesquisas sobre psiquismo e poderes sobre-humanos. Em Aimée, ele buscava destravar o que acreditava ser habilidade de prever o futuro. Ele percebeu que, mediante à rotinas diárias, Aimée recebia presságios sobre futuro próximo - segundo suas pesquisas, um futuro de uma grande guerra mundial. Relatos sobre uma possível grande guerra já eram perceptíveis em 1913 para a maioria do escalão Germânico, mas se esta menina poderia saber sobre o início da guerra, talvez, ela pudesse desvendar como vence-la também.

Por isso os experimentos iniciaram-se brandos, nos quais Fritz reformulou uma ala inteira do Hospital para assemelhar-se com a França e tornar-se mais acolhedor à jovem. Mas, mesmo com todos os esforços os indícios de presságios diminuíram consideravelmente, levando-o a concluir que o ambiente era controlado de mais para permitir qualquer intervenção da força oculta que avisava a menina. Tão logo ela parou de usar palavras desconhecidas e as convulsões cessaram, Fritz viu-se forçado à apelar para tratamentos não ortodoxos, optando por tratamentos de choque.

Infelizmente para Fritz, François Du Bois, pai de Aimée, também percebendo a insegurança em manter sua filha em solo hostil, aproveitou-se dos lamentos de sua esposa e trouxe a menina de volta à Paris no início de 1914. No meio do ano, a guerra estourou.

Aimée voltara à ser exposta ao ambiente costumeiro de ostentação de Paris. Cercada por mimos de seus pais que tentavam compensar o sofrimento que a expuseram. Mas a menina voltara diferente. Aimée havia se tornado mais do que mimada, algo frio passou a existir dentro dela. Aimée abraçou o lado sombrio que todos diziam que ela tinha - com a doença. Seu principal passa-tempo passou à ser jogar com a vida daqueles que a cercam. Inicialmente, os jogos era pequenas mentiras, mas foram se acentuando em devaneios desmedidos de parentes que haviam tentado molestá-la - destruindo famílias, reputações e vidas. Agora, sob os cuidados do Dr. Rousseau, quem rapidamente criou fortes laços com a jovem criança.

A guerra progrediu, assim como as visões e presságios da jovem e a confidente amizade com o bom Dr.. Por volta de 1916, quando os alemães quase alcançaram Paris, Fritz invade a residência dos Du Bois e sequestra Aimée. Foi um ato completamente impensado, não planejado, ou assim ele imagina. Fritz, era a identidade de fachada de Henry Jekyll, Malkavian primógeno de Berlim. Rumo à saída de Paris, Henry é encontrado por Rousseau, o primógeno Malkavian de Paris - quanta coincidência foi Malkavians disputando uma mortal excepcional. Talvez a coincidência se resuma melhor quando o denominador comum de Aimée se revelar.

Ambos os vampiros lutaram, e o frenesi tomou conta de ambos, quase se destruindo e à pobre menina. Por fim, Henry cai sem forças sobre o corpo de Aimée em busca de sangue. Rousseau recobra estranhamente a consciência, e começa a discutir consigo mesmo sobre o desfecho - foi tudo muito rápido. Rousseau ataca Henry uma última vez deixando-o inconsciente - ainda não em torpor. Ele se aproxima da jovem, quase seca, e termina o trabalho de seu rival em meio à lágrimas. Em 1917, os 10 anos, Aimée desperta vendo as lágrimas de sangue de Rousseau, e percebe sangue em seus lábios - delicioso e instintivo de beber. Rousseau, sem muito explicar, muda a mente da menina para não se lembrar do abraço. Seu Sire era Henry Jekyll, e assim deveria permanecer. Rousseau prepara a cena para Henry despertar e acreditar ter abraçado Aimée no frenesi, deixando um corpo fresco sobre ele.

Aimée é apresentada à corte do Príncipe Gustav, e à Camarilla. Passando suas primeiras décadas junto à Henry, se mostra uma notável Malkaviana com o dom da visão. Previu o fim da primeira Guerra, e o início da segunda, sob a guarda de seu senhor. Sua implacável sede por poder ficou clara desde cedo; e na corte dos Ventrue ela prosperou com suas alianças e jogos destutivos - tudo não passava de uma grande brincadeira para a jovem.

Contudo, não foram apenas louros que vieram com Aimée, sua famosa ligação com os Malkavian se mostrou tão forte em seu sangue que apenas dela beber do sangue de um mortal já suficiente para enlouquece-lo por um breve período. Apesar deste "defeito" deliciar Aimée e dela, espertamente, vangloriar-se dele entre os Malkavian, certamente é perturbador enlouquecer todos de quem você bebe. Enquanto os Toreador contam histórias de amor e prazer, ela apenas pode contar as incontáveis loucuras que provocou - e o rastro que deixou. Isto causou dois resultados: a Malkavian alimenta-se, em geral, pouco do mesmo humano; e ela desenvolveu imensurável inveja dos vampiros sexualmente ativos!

Seguindo o início da segunda guerra, as vozes em sua cabeça mudaram, tornaram-se uma única voz. E foi quando ela o viu pela primeira vez: um menino, não muito mais velho do que ela própria, mas um malkavian, assim ele dizia-se, Camille era seu nome - um segredo bem guardado até mesmo para seu senhor.

Juntos, arquitetaram o assalto à Paris, por volta de 1940, ou assim Aimée acreditava. Na verdade, suas visões apenas facilitaram o que já estava predestinado aos mortais: a invasão da capital francesa. Com a invasão mortal, Gustav também tentou enviar alguns para desestruturar seus vizinhos, e Aimée foi uma destas. Contudo, o que não foi previsto, foi o segredo de Camille. Em Paris, Aimée é levada pelo garoto à Rousseau, que destrava sua mente, revelando seus verdadeiros antecedentes.

Aimée, confusa, ajuda os Toreador entregando os planos de Gustav que possui, e assume-se cria de Rousseau, da linhagem de Unmada - aquele que trouxe os Malkavians para a Camarilla. Agora, reconhecida pela corte de François Villon, Aimée se refaz - de espiã-dupla e joguete à membro proeminente. Mas este não é o desfecho desejado por seu senhor. Os Toreador a "rebatiam" de Madame Poupé (Madame Boneca) devido à sua idade e beleza de boneca, e ela se assume como Aimée Poupée.

Se o Sire é aquele que cria um novo ser de sua própria maldição, então, Camille era o verdadeiro Sire de Aimée, afinal, foi ele quem ordenou que Rousseau abraçasse a jovem. Ele desejava eternizar seus dons para si - o perfeito receptáculo para seus planos.

Camille, se é que este é mesmo seu nome, é um Malkavian preso na Rede Malkaviana. Apesar da "amizade" com Aimée, Camille é seu mentor para todos os bons momentos e os menos pertinentes - afinal, ele pode acessá-la quando desejar. Foi ele quem escolheu Marie e Charles, e quem ensinou como laçar estes mortais ao sangue de Aimée. Rousseau, apesar de extremamente humano, para um membro, distanciava-se cada vez mais de Aimée - ele parecia não mais ser capaz de ver Camille, mas o sentia em Aimée, como "algo" na Rede, algo que o assustava. Por isto ele nunca falava sobre o novo acompanhante de Aimée, apenas que era um antigo da linhagem deles.

Em Paris, Poupée busca informações sobre seus pais, e apenas os descobre mortos, não pelas guerras, mas devido à sua ausência - os registros afirma que Aimée foi sequestrada e morta por Alemães. A fria Poupée nada sente por eles, ao contrário, racionaliza que este foi o desfecho mais tranquilo para sua antiga vida, e que a sua atual coincide melhor com sua gélida alma.

A guerra, como as anteriores, terminou rapidamente - para a visão dos Membros. E com seu fim, Gustav enfraqueceu sua influência na Alemanha - forte preocupação de Aimée, a traidora. Mas seu temor não diminuiu, o que a fez especializar Marie em uma "dama de companhia" devotada em protege-la e satisfazer cada vontade sua; enquanto Charles, seu "bolso", já que, como criança, não poderia ter nenhuma posse.

Aimée permaneceu em Paris por décadas, antes de deixá-la, ainda contrariada - Camille desejava seguir para o novo mundo, levando seu bichinho de estimação. Aimée sabia que não era sensato contrariar Camille, e suspeita que ele possua várias faces - várias personalidades. Mas a jovem sedenta por poder, não perde oportunidade de buscar informações sobre seu bem feitor, e invade refúgios de Rousseau em busca de respostas. Em uma das investidas descobre anotações sobre Camille, referindo-se à uma identidade utilizada por Unmada quando esteve em Paris. Talvez, seja lá quem for esta entidade, esteja usando a mesma identidade de Unmanda, ou talvez seja ele próprio - o que, possivelmente, significaria que Unamda encontrou sua morte final, e jogou sua consciência na Rede. Esta descoberta enfureceu Camille, que de alguma forma retirou o dom de Aimée - ou ao menos não permite que as visões a alcancem.

Buscando tirar proveito da situação, Camille tem treinado Aimée para facilitar suas visitas à jovem: ele precisa ampliar o canal que a liga aos demais Malkavians. Como recompensa prometeu retornar o dom de Aimée, e Camille tem feito diversas exigências sem nexo. *Habilidade Oracular off.

Já na América, Aimée chega em Nova York, se apresenta à corte - ainda com um pouco de dificuldade por parecer uma criança, mas dificilmente um Príncipe das Novas Terras vai negar o reconhecimento atribuído por um Príncipe do Velho Mundo, ainda mais o reconhecimento de um Príncipe Toreador.

Aimée ainda não sabe, mas parte do plano de seu bem feitor já está em movimento, grupos do Sabá já espreitam a Malkaviana em busca da famosa visão que ela possui - um adereço de guerras pode servir para o Sabá se o seu recrutamento for bem sucedido...
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Mensagem por Gam Ter Nov 22, 2016 5:45 pm

Olá, bem vinda(o)!

Enquanto nosso cenário oficial da cidade é em Vegas, cada narrador tem a liberdade de passar sua crônica onde bem entender. Mas a maioria delas se passa nos EUA. Se o seu personagem souber inglês, já tá mais que preparado!

  • Coloque sua perturbação entre parênteses logo depois do clã, no cabeçalho da ficha. O mesmo vale para as especializações, deixe-as entre parênteses depois do próprio atributo. Essas coisas facilitam muito a vida dos seus narradores!

  • Seu mentor não pode ter "potencial pra mais". A priori o poder e influência dele são limitados pela sua pontuação no antecedente Mentor. Se o narrador em algum momento decidir aumentar ou diminuir isso, é a total critério dele e sua narrativa.

  • Nós requisitamos que os carniçais tenham uma ficha simples! O modelo está nesse tópico:
    https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t2375-regras-de-criacao-de-personagem

  • Por favor coloque suas Qualidades e Defeitos em português. Temos a lista completa de todas elas no nosso tópico de Qualidades e Defeitos!

  • O limite de 7 pontos só existe para Defeitos! Você pode comprar mais de 7 em qualidades sem problema algum. Até onde eu saiba não existe uma regra sobre compra de qualidades com xp. Mesmo se existir, nós não a seguimos no fórum. Tenha certeza de ter suas qualidades e defeitos agora, porque o ganho de outras mais tarde fica a critério do narrador.


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Mensagem por Ury Wayne Ter Nov 22, 2016 8:27 pm

Por oportuno, acrescento que "Tempo Malkaviano" deve receber o tratamento de uma habilidade secundária.
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Mensagem por Jo♥ Ter Nov 22, 2016 10:14 pm

1. Dados

Nome: Eros
Personagem: Madame Poupée [Aimée Poupée]
Clã: Malkavian (Megalomaníaca)
Natureza: Monstro (Sociopata)
Comportamento: Criança
Geração:
Refúgio: Mansão em LA.
Conceito: Porta-voz de Ancião Oráculo de Clã

Saldo de XP: 0/0
_______________________________________________________________________________________

2. Atributos

Físicos
- Força: 1
- Destreza: 3
- Vigor: 2

Sociais
- Carisma: 1
- Manipulação: 5 (Persuasão; Mudar de Assunto)
- Aparência: 4 (Clássica boneca frágil)

Mentais
- Percepção: 2
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 4 (Mudança de Estratégia)

_______________________________________________________________________________________
3. Habilidades

Talentos [13 +2]
- Prontidão: 1
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 3
- Expressão: 1
- Intimidação: 3
- Liderança: 2
- Manha:
- Lábia: 3
- Tempo Malkaviano: 2 [4Pb]

Perícias [5]
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta: 2
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance: 2
- Segurança:
- Furtividade: 1
- Sobrevivência:

Conhecimentos [9]
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 2 [Francês (natal) + Alemão + Inglês]
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política: 3
- Ciências:

_______________________________________________________________________________________
4. Vantagens

Antecedentes [5 +10Pb]
Mentor: 3 [1Pb]
Geração: 5 [6Pb]
Status Camarilla: 1 [1Pb]
Marie Valois (Ghoul): 1 [1Pb]
Marie Valois:

Charles (Ghoul): 1 [1Pb]
Charles Dickens:

Disciplinas
Demência 3

_______________________________________________________________________________________
5. Virtudes -8Pb +7Pb

Virtudes
- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4

Humanidade: 6

Força de Vontade: 4

Qualidades [-8Pb]
Mentor Incorpóreo [-5Pb]
Habilidade Oracular[-3Pb]

Defeitos [7Pb]
Infeccioso [+3Pb]
Criança [+3Pb]
Estatura Baixa [+1Pb]
Alvo de Recrutamento (Sabá) [0Pb]

Observações
_______________________________________________________________________________________
6. Prelúdio

Aimée Du Bois, nascida em 1907 em Paris, França: de filha única do então Prefeito de Paris, à louca perdida em hospício em menos de uma década.

Os Du Bois representavam o ápice da burguesia parisiense. E Aimée seguia, como a maioria das burguesas, a educação ostentada na forte cultura da Belle Époque, quando o exagero não era suficiente para descrever a extravagância da cultura da época. Mimada, Aimée recebia educação em casa, através de sua Tutora Sofie, no ano de 1912 teve seu primeiro surto: rabiscos em paredes, convulsões e palavras em língua desconhecida causaram um colapso nervoso em sua mãe - consequentemente, culpada pela enfermidade de sua filha.

Após o aconselhamento dos melhores médicos de Paris, em 1913, Aimée foi encaminhada ao Hospital Psiquiátrico  de Frankfurt, o melhor da Europa. Apenas acompanhada por sua tutora Sofie, sob cuidados médicos do Dr. Fritz, especialista em esquizofrenia infantil, a jovem criança passou por diversos tratamentos, inicialmente brandos, até culminarem em tratamentos de choque. Sofie, assustada, consegue contatar Marie Du Bois, mãe de Aimée, a tempo de resgatar sua filha das barbáries que se instalaram sobre ela.

Fritz não era um mero médico, ele desenvolvia pesquisas sobre psiquismo e poderes sobre-humanos. Em Aimée, ele buscava destravar o que acreditava ser habilidade de prever o futuro. Ele percebeu que, mediante à rotinas diárias, Aimée recebia presságios sobre futuro próximo - segundo suas pesquisas, um futuro de uma grande guerra mundial. Relatos sobre uma possível grande guerra já eram perceptíveis em 1913 para a maioria do escalão Germânico, mas se esta menina poderia saber sobre o início da guerra, talvez, ela pudesse desvendar como vence-la também.

Por isso os experimentos iniciaram-se brandos, nos quais Fritz reformulou uma ala inteira do Hospital para assemelhar-se com a França e tornar-se mais acolhedor à jovem. Mas, mesmo com todos os esforços os indícios de presságios diminuíram consideravelmente, levando-o a concluir que o ambiente era controlado de mais para permitir qualquer intervenção da força oculta que avisava a menina. Tão logo ela parou de usar palavras desconhecidas e as convulsões cessaram, Fritz viu-se forçado à apelar para tratamentos não ortodoxos, optando por tratamentos de choque.

Infelizmente para Fritz, François Du Bois, pai de Aimée, também percebendo a insegurança em manter sua filha em solo hostil, aproveitou-se dos lamentos de sua esposa e trouxe a menina de volta à Paris no início de 1914. No meio do ano, a guerra estourou.

Aimée voltara à ser exposta ao ambiente costumeiro de ostentação de Paris. Cercada por mimos de seus pais que tentavam compensar o sofrimento que a expuseram. Mas a menina voltara diferente. Aimée havia se tornado mais do que mimada, algo frio passou a existir dentro dela. Aimée abraçou o lado sombrio que todos diziam que ela tinha - com a doença. Seu principal passa-tempo passou à ser jogar com a vida daqueles que a cercam. Inicialmente, os jogos era pequenas mentiras, mas foram se acentuando em devaneios desmedidos de parentes que haviam tentado molestá-la - destruindo famílias, reputações e vidas. Agora, sob os cuidados do Dr. Rousseau, quem rapidamente criou fortes laços com a jovem criança.

A guerra progrediu, assim como as visões e presságios da jovem e a confidente amizade com o bom Dr.. Por volta de 1916, quando os alemães quase alcançaram Paris, Fritz invade a residência dos Du Bois e sequestra Aimée. Foi um ato completamente impensado, não planejado, ou assim ele imagina. Fritz, era a identidade de fachada de Henry Jekyll, Malkavian primógeno de Berlim. Rumo à saída de Paris, Henry é encontrado por Rousseau, o primógeno Malkavian de Paris - quanta coincidência foi Malkavians disputando uma mortal excepcional. Talvez a coincidência se resuma melhor quando o denominador comum de Aimée se revelar.

Ambos os vampiros lutaram, e o frenesi tomou conta de ambos, quase se destruindo e à pobre menina. Por fim, Henry cai sem forças sobre o corpo de Aimée em busca de sangue. Rousseau recobra estranhamente a consciência, e começa a discutir consigo mesmo sobre o desfecho - foi tudo muito rápido. Rousseau ataca Henry uma última vez deixando-o inconsciente - ainda não em torpor. Ele se aproxima da jovem, quase seca, e termina o trabalho de seu rival em meio à lágrimas. Em 1917, os 10 anos, Aimée desperta vendo as lágrimas de sangue de Rousseau, e percebe sangue em seus lábios - delicioso e instintivo de beber. Rousseau, sem muito explicar, muda a mente da menina para não se lembrar do abraço. Seu Sire era Henry Jekyll, e assim deveria permanecer. Rousseau prepara a cena para Henry despertar e acreditar ter abraçado Aimée no frenesi, deixando um corpo fresco sobre ele.

Aimée é apresentada à corte do Príncipe Gustav, e à Camarilla. Passando suas primeiras décadas junto à Henry, se mostra uma notável Malkaviana com o dom da visão. Previu o fim da primeira Guerra, e o início da segunda, sob a guarda de seu senhor. Sua implacável sede por poder ficou clara desde cedo; e na corte dos Ventrue ela prosperou com suas alianças e jogos destutivos - tudo não passava de uma grande brincadeira para a jovem.

Contudo, não foram apenas louros que vieram com Aimée, sua famosa ligação com os Malkavian se mostrou tão forte em seu sangue que apenas dela beber do sangue de um mortal já suficiente para enlouquece-lo por um breve período. Apesar deste "defeito" deliciar Aimée e dela, espertamente, vangloriar-se dele entre os Malkavian, certamente é perturbador enlouquecer todos de quem você bebe. Enquanto os Toreador contam histórias de amor e prazer, ela apenas pode contar as incontáveis loucuras que provocou - e o rastro que deixou. Isto causou dois resultados: a Malkavian alimenta-se, em geral, pouco do mesmo humano; e ela desenvolveu imensurável inveja dos vampiros sexualmente ativos!

Seguindo o início da segunda guerra, as vozes em sua cabeça mudaram, tornaram-se uma única voz. E foi quando ela o viu pela primeira vez: um menino, não muito mais velho do que ela própria, mas um malkavian, assim ele dizia-se, Camille era seu nome - um segredo bem guardado até mesmo para seu senhor.

Juntos, arquitetaram o assalto à Paris, por volta de 1940, ou assim Aimée acreditava. Na verdade, suas visões apenas facilitaram o que já estava predestinado aos mortais: a invasão da capital francesa. Com a invasão mortal, Gustav também tentou enviar alguns para desestruturar seus vizinhos, e Aimée foi uma destas. Contudo, o que não foi previsto, foi o segredo de Camille. Em Paris, Aimée é levada pelo garoto à Rousseau, que destrava sua mente, revelando seus verdadeiros antecedentes.

Aimée, confusa, ajuda os Toreador entregando os planos de Gustav que possui, e assume-se cria de Rousseau, da linhagem de Unmada - aquele que trouxe os Malkavians para a Camarilla. Agora, reconhecida pela corte de François Villon, Aimée se refaz - de espiã-dupla e joguete à membro proeminente. Mas este não é o desfecho desejado por seu senhor. Os Toreador a "rebatiam" de Madame Poupé (Madame Boneca) devido à sua idade e beleza de boneca, e ela se assume como Aimée Poupée.

Se o Sire é aquele que cria um novo ser de sua própria maldição, então, Camille era o verdadeiro Sire de Aimée, afinal, foi ele quem ordenou que Rousseau abraçasse a jovem. Ele desejava eternizar seus dons para si - o perfeito receptáculo para seus planos.

Camille, se é que este é mesmo seu nome, é um Malkavian preso na Rede Malkaviana. Apesar da "amizade" com Aimée, Camille é seu mentor para todos os bons momentos e os menos pertinentes - afinal, ele pode acessá-la quando desejar. Foi ele quem escolheu Marie e Charles, e quem ensinou como laçar estes mortais ao sangue de Aimée. Rousseau, apesar de extremamente humano, para um membro, distanciava-se cada vez mais de Aimée - ele parecia não mais ser capaz de ver Camille, mas o sentia em Aimée, como "algo" na Rede, algo que o assustava. Por isto ele nunca falava sobre o novo acompanhante de Aimée, apenas que era um antigo da linhagem deles.

Em Paris, Poupée busca informações sobre seus pais, e apenas os descobre mortos, não pelas guerras, mas devido à sua ausência - os registros afirma que Aimée foi sequestrada e morta por Alemães. A fria Poupée nada sente por eles, ao contrário, racionaliza que este foi o desfecho mais tranquilo para sua antiga vida, e que a sua atual coincide melhor com sua gélida alma.

A guerra, como as anteriores, terminou rapidamente - para a visão dos Membros. E com seu fim, Gustav enfraqueceu sua influência na Alemanha - forte preocupação de Aimée, a traidora. Mas seu temor não diminuiu, o que a fez especializar Marie em uma "dama de companhia" devotada em protege-la e satisfazer cada vontade sua; enquanto Charles, seu "bolso", já que, como criança, não poderia ter nenhuma posse.

Aimée permaneceu em Paris por décadas, antes de deixá-la, ainda contrariada - Camille desejava seguir para o novo mundo, levando seu bichinho de estimação. Aimée sabia que não era sensato contrariar Camille, e suspeita que ele possua várias faces - várias personalidades. Mas a jovem sedenta por poder, não perde oportunidade de buscar informações sobre seu bem feitor, e invade refúgios de Rousseau em busca de respostas. Em uma das investidas descobre anotações sobre Camille, referindo-se à uma identidade utilizada por Unmada quando esteve em Paris. Talvez, seja lá quem for esta entidade, esteja usando a mesma identidade de Unmanda, ou talvez seja ele próprio - o que, possivelmente, significaria que Unamda encontrou sua morte final, e jogou sua consciência na Rede. Esta descoberta enfureceu Camille, que de alguma forma retirou o dom de Aimée - ou ao menos não permite que as visões a alcancem.

Buscando tirar proveito da situação, Camille tem treinado Aimée para facilitar suas visitas à jovem: ele precisava ampliar o canal que a liga aos demais Malkavians. Como recompensa prometeu retornar o dom de Aimée, e Camille tem feito diversas exigências sem nexo - partes de seu quebra-cabeças. Aimée retoma sua visão ao concordar em mudar-se para a costa Leste da América.

Já na América, Poupée chega à Los Angeles, se apresenta à corte - ainda com um pouco de dificuldade por parecer uma criança, mas dificilmente um Príncipe das Novas Terras vai negar o reconhecimento atribuído por um Príncipe do Velho Mundo, ainda mais o reconhecimento de um Príncipe Toreador.

Aimée ainda não sabe, mas parte do plano de seu bem feitor já está em movimento, grupos do Sabá já espreitam a Malkaviana em busca da famosa visão que ela possui - um adereço de guerras pode servir para o Sabá se o seu recrutamento for bem sucedido...
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Mensagem por Gam Qua Nov 23, 2016 2:13 am

Beleza, quanto a sua ficha tá tudo ok agora! Só preciso que corrija alguns detalhes das fichas dos lacaios. A inconveniência de ter lacaios ou aliados é que acabam aparecendo mais coisas pro avaliador implicar, faz parte xP

  • Seus carniçais podem ter especializações também!

  • Mal lhe pergunte, de onde você tirou a qualidade "Imunidade ao Defeito de Sangue" e o defeito "Noções Ideais"? Eles não estão na nossa lista, o que significa que não são de terceira edição ou deixamos escapar algum livro. Ou talvez seja alguma tradução diferente?

    Confere pra mim se você não tá se referindo a esta qualidade e esse defeito:

      Imunidade ao Laço de Sangue (3 pontos)
      Você é imune ao laço de sangue. Tremeres não podem possuir essa Qualidade.
      (Vampiro, a Máscara; Livro Básico 3ª ed, pág 300)

      Ingênuo (2 pontos)
      Você não é necessariamente estúpido, mas você definitivamente confia demais nos outros para o mundo em que vive. Mesmo mentiras mais óbvias parecem plausíveis pra você. Aumente a dificuldade em +2 para todos os testes de detectar mentiras ou semelhantes.
      (Vampiro, a Máscara; Guia do Jogador 3ª ed, pág. 27)


  • Um pequeno erro de soma. A Humanidade total do seu lacaio é 6, não 7.

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Madame Poupée - Malkavian Empty Re: Madame Poupée - Malkavian

Mensagem por Jo♥ Qua Nov 23, 2016 8:52 am

Eu verifiquei ambas as qualidades, e estão no Ghoul Fatal Addiction - acho que é segunda edição, ao menos não me lembro de ter uma reimpressão dele na terceira edição, só sei que tem uma no nWoD.

Enfim, na dúvida, e para não causar mais problemas, estou retirando ambas dos ghouls.

Também arrumei a humanidade do Charles. Thanks.

Espero que isto resolva.

Abraços.
_______________________________________________________________________________________
1. Dados

Nome: Eros
Personagem: Madame Poupée [Aimée Poupée]
Clã: Malkavian (Megalomaníaca)
Natureza: Monstro (Sociopata)
Comportamento: Criança
Geração:
Refúgio: Mansão em LA.
Conceito: Porta-voz de Ancião Oráculo de Clã

Saldo de XP: 0/0
_______________________________________________________________________________________

2. Atributos

Físicos
- Força: 1
- Destreza: 3
- Vigor: 2

Sociais
- Carisma: 1
- Manipulação: 5 (Persuasão; Mudar de Assunto)
- Aparência: 4 (Clássica boneca frágil)

Mentais
- Percepção: 2
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 4 (Mudança de Estratégia)

_______________________________________________________________________________________
3. Habilidades

Talentos [13 +2]
- Prontidão: 1
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 3
- Expressão: 1
- Intimidação: 3
- Liderança: 2
- Manha:
- Lábia: 3
- Tempo Malkaviano: 2 [4Pb]

Perícias [5]
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta: 2
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance: 2
- Segurança:
- Furtividade: 1
- Sobrevivência:

Conhecimentos [9]
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 2 [Francês (natal) + Alemão + Inglês]
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política: 3
- Ciências:

_______________________________________________________________________________________
4. Vantagens

Antecedentes [5 +10Pb]
Mentor: 3 [1Pb]
Geração: 5 [6Pb]
Status Camarilla: 1 [1Pb]
Marie Valois (Ghoul): 1 [1Pb]
Marie Valois:

Charles (Ghoul): 1 [1Pb]
Charles Dickens:

Disciplinas
Demência 3

_______________________________________________________________________________________
5. Virtudes -8Pb +7Pb

Virtudes
- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4

Humanidade: 6

Força de Vontade: 4

Qualidades [-8Pb]
Mentor Incorpóreo [-5Pb]
Habilidade Oracular[-3Pb]

Defeitos [7Pb]
Infeccioso [+3Pb]
Criança [+3Pb]
Estatura Baixa [+1Pb]
Alvo de Recrutamento (Sabá) [0Pb]

Observações
_______________________________________________________________________________________
6. Prelúdio

Aimée Du Bois, nascida em 1907 em Paris, França: de filha única do então Prefeito de Paris, à louca perdida em hospício em menos de uma década.

Os Du Bois representavam o ápice da burguesia parisiense. E Aimée seguia, como a maioria das burguesas, a educação ostentada na forte cultura da Belle Époque, quando o exagero não era suficiente para descrever a extravagância da cultura da época. Mimada, Aimée recebia educação em casa, através de sua Tutora Sofie, no ano de 1912 teve seu primeiro surto: rabiscos em paredes, convulsões e palavras em língua desconhecida causaram um colapso nervoso em sua mãe - consequentemente, culpada pela enfermidade de sua filha.

Após o aconselhamento dos melhores médicos de Paris, em 1913, Aimée foi encaminhada ao Hospital Psiquiátrico  de Frankfurt, o melhor da Europa. Apenas acompanhada por sua tutora Sofie, sob cuidados médicos do Dr. Fritz, especialista em esquizofrenia infantil, a jovem criança passou por diversos tratamentos, inicialmente brandos, até culminarem em tratamentos de choque. Sofie, assustada, consegue contatar Marie Du Bois, mãe de Aimée, a tempo de resgatar sua filha das barbáries que se instalaram sobre ela.

Fritz não era um mero médico, ele desenvolvia pesquisas sobre psiquismo e poderes sobre-humanos. Em Aimée, ele buscava destravar o que acreditava ser habilidade de prever o futuro. Ele percebeu que, mediante à rotinas diárias, Aimée recebia presságios sobre futuro próximo - segundo suas pesquisas, um futuro de uma grande guerra mundial. Relatos sobre uma possível grande guerra já eram perceptíveis em 1913 para a maioria do escalão Germânico, mas se esta menina poderia saber sobre o início da guerra, talvez, ela pudesse desvendar como vence-la também.

Por isso os experimentos iniciaram-se brandos, nos quais Fritz reformulou uma ala inteira do Hospital para assemelhar-se com a França e tornar-se mais acolhedor à jovem. Mas, mesmo com todos os esforços os indícios de presságios diminuíram consideravelmente, levando-o a concluir que o ambiente era controlado de mais para permitir qualquer intervenção da força oculta que avisava a menina. Tão logo ela parou de usar palavras desconhecidas e as convulsões cessaram, Fritz viu-se forçado à apelar para tratamentos não ortodoxos, optando por tratamentos de choque.

Infelizmente para Fritz, François Du Bois, pai de Aimée, também percebendo a insegurança em manter sua filha em solo hostil, aproveitou-se dos lamentos de sua esposa e trouxe a menina de volta à Paris no início de 1914. No meio do ano, a guerra estourou.

Aimée voltara à ser exposta ao ambiente costumeiro de ostentação de Paris. Cercada por mimos de seus pais que tentavam compensar o sofrimento que a expuseram. Mas a menina voltara diferente. Aimée havia se tornado mais do que mimada, algo frio passou a existir dentro dela. Aimée abraçou o lado sombrio que todos diziam que ela tinha - com a doença. Seu principal passa-tempo passou à ser jogar com a vida daqueles que a cercam. Inicialmente, os jogos era pequenas mentiras, mas foram se acentuando em devaneios desmedidos de parentes que haviam tentado molestá-la - destruindo famílias, reputações e vidas. Agora, sob os cuidados do Dr. Rousseau, quem rapidamente criou fortes laços com a jovem criança.

A guerra progrediu, assim como as visões e presságios da jovem e a confidente amizade com o bom Dr.. Por volta de 1916, quando os alemães quase alcançaram Paris, Fritz invade a residência dos Du Bois e sequestra Aimée. Foi um ato completamente impensado, não planejado, ou assim ele imagina. Fritz, era a identidade de fachada de Henry Jekyll, Malkavian primógeno de Berlim. Rumo à saída de Paris, Henry é encontrado por Rousseau, o primógeno Malkavian de Paris - quanta coincidência foi Malkavians disputando uma mortal excepcional. Talvez a coincidência se resuma melhor quando o denominador comum de Aimée se revelar.

Ambos os vampiros lutaram, e o frenesi tomou conta de ambos, quase se destruindo e à pobre menina. Por fim, Henry cai sem forças sobre o corpo de Aimée em busca de sangue. Rousseau recobra estranhamente a consciência, e começa a discutir consigo mesmo sobre o desfecho - foi tudo muito rápido. Rousseau ataca Henry uma última vez deixando-o inconsciente - ainda não em torpor. Ele se aproxima da jovem, quase seca, e termina o trabalho de seu rival em meio à lágrimas. Em 1917, os 10 anos, Aimée desperta vendo as lágrimas de sangue de Rousseau, e percebe sangue em seus lábios - delicioso e instintivo de beber. Rousseau, sem muito explicar, muda a mente da menina para não se lembrar do abraço. Seu Sire era Henry Jekyll, e assim deveria permanecer. Rousseau prepara a cena para Henry despertar e acreditar ter abraçado Aimée no frenesi, deixando um corpo fresco sobre ele.

Aimée é apresentada à corte do Príncipe Gustav, e à Camarilla. Passando suas primeiras décadas junto à Henry, se mostra uma notável Malkaviana com o dom da visão. Previu o fim da primeira Guerra, e o início da segunda, sob a guarda de seu senhor. Sua implacável sede por poder ficou clara desde cedo; e na corte dos Ventrue ela prosperou com suas alianças e jogos destutivos - tudo não passava de uma grande brincadeira para a jovem.

Contudo, não foram apenas louros que vieram com Aimée, sua famosa ligação com os Malkavian se mostrou tão forte em seu sangue que apenas dela beber do sangue de um mortal já suficiente para enlouquece-lo por um breve período. Apesar deste "defeito" deliciar Aimée e dela, espertamente, vangloriar-se dele entre os Malkavian, certamente é perturbador enlouquecer todos de quem você bebe. Enquanto os Toreador contam histórias de amor e prazer, ela apenas pode contar as incontáveis loucuras que provocou - e o rastro que deixou. Isto causou dois resultados: a Malkavian alimenta-se, em geral, pouco do mesmo humano; e ela desenvolveu imensurável inveja dos vampiros sexualmente ativos!

Seguindo o início da segunda guerra, as vozes em sua cabeça mudaram, tornaram-se uma única voz. E foi quando ela o viu pela primeira vez: um menino, não muito mais velho do que ela própria, mas um malkavian, assim ele dizia-se, Camille era seu nome - um segredo bem guardado até mesmo para seu senhor.

Juntos, arquitetaram o assalto à Paris, por volta de 1940, ou assim Aimée acreditava. Na verdade, suas visões apenas facilitaram o que já estava predestinado aos mortais: a invasão da capital francesa. Com a invasão mortal, Gustav também tentou enviar alguns para desestruturar seus vizinhos, e Aimée foi uma destas. Contudo, o que não foi previsto, foi o segredo de Camille. Em Paris, Aimée é levada pelo garoto à Rousseau, que destrava sua mente, revelando seus verdadeiros antecedentes.

Aimée, confusa, ajuda os Toreador entregando os planos de Gustav que possui, e assume-se cria de Rousseau, da linhagem de Unmada - aquele que trouxe os Malkavians para a Camarilla. Agora, reconhecida pela corte de François Villon, Aimée se refaz - de espiã-dupla e joguete à membro proeminente. Mas este não é o desfecho desejado por seu senhor. Os Toreador a "rebatiam" de Madame Poupé (Madame Boneca) devido à sua idade e beleza de boneca, e ela se assume como Aimée Poupée.

Se o Sire é aquele que cria um novo ser de sua própria maldição, então, Camille era o verdadeiro Sire de Aimée, afinal, foi ele quem ordenou que Rousseau abraçasse a jovem. Ele desejava eternizar seus dons para si - o perfeito receptáculo para seus planos.

Camille, se é que este é mesmo seu nome, é um Malkavian preso na Rede Malkaviana. Apesar da "amizade" com Aimée, Camille é seu mentor para todos os bons momentos e os menos pertinentes - afinal, ele pode acessá-la quando desejar. Foi ele quem escolheu Marie e Charles, e quem ensinou como laçar estes mortais ao sangue de Aimée. Rousseau, apesar de extremamente humano, para um membro, distanciava-se cada vez mais de Aimée - ele parecia não mais ser capaz de ver Camille, mas o sentia em Aimée, como "algo" na Rede, algo que o assustava. Por isto ele nunca falava sobre o novo acompanhante de Aimée, apenas que era um antigo da linhagem deles.

Em Paris, Poupée busca informações sobre seus pais, e apenas os descobre mortos, não pelas guerras, mas devido à sua ausência - os registros afirma que Aimée foi sequestrada e morta por Alemães. A fria Poupée nada sente por eles, ao contrário, racionaliza que este foi o desfecho mais tranquilo para sua antiga vida, e que a sua atual coincide melhor com sua gélida alma.

A guerra, como as anteriores, terminou rapidamente - para a visão dos Membros. E com seu fim, Gustav enfraqueceu sua influência na Alemanha - forte preocupação de Aimée, a traidora. Mas seu temor não diminuiu, o que a fez especializar Marie em uma "dama de companhia" devotada em protege-la e satisfazer cada vontade sua; enquanto Charles, seu "bolso", já que, como criança, não poderia ter nenhuma posse.

Aimée permaneceu em Paris por décadas, antes de deixá-la, ainda contrariada - Camille desejava seguir para o novo mundo, levando seu bichinho de estimação. Aimée sabia que não era sensato contrariar Camille, e suspeita que ele possua várias faces - várias personalidades. Mas a jovem sedenta por poder, não perde oportunidade de buscar informações sobre seu bem feitor, e invade refúgios de Rousseau em busca de respostas. Em uma das investidas descobre anotações sobre Camille, referindo-se à uma identidade utilizada por Unmada quando esteve em Paris. Talvez, seja lá quem for esta entidade, esteja usando a mesma identidade de Unmanda, ou talvez seja ele próprio - o que, possivelmente, significaria que Unamda encontrou sua morte final, e jogou sua consciência na Rede. Esta descoberta enfureceu Camille, que de alguma forma retirou o dom de Aimée - ou ao menos não permite que as visões a alcancem.

Buscando tirar proveito da situação, Camille tem treinado Aimée para facilitar suas visitas à jovem: ele precisava ampliar o canal que a liga aos demais Malkavians. Como recompensa prometeu retornar o dom de Aimée, e Camille tem feito diversas exigências sem nexo - partes de seu quebra-cabeças. Aimée retoma sua visão ao concordar em mudar-se para a costa Leste da América.

Já na América, Poupée chega à Los Angeles, se apresenta à corte - ainda com um pouco de dificuldade por parecer uma criança, mas dificilmente um Príncipe das Novas Terras vai negar o reconhecimento atribuído por um Príncipe do Velho Mundo, ainda mais o reconhecimento de um Príncipe Toreador.

Aimée ainda não sabe, mas parte do plano de seu bem feitor já está em movimento, grupos do Sabá já espreitam a Malkaviana em busca da famosa visão que ela possui - um adereço de guerras pode servir para o Sabá se o seu recrutamento for bem sucedido...
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7. Banco de Dados
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Mensagem por Gam Qua Nov 23, 2016 7:51 pm

Só passou um detalhe. Seu carniçal está gastando um PB a mais em Lacaio. Só resolve isso e já pode considerar sua ficha aceita!
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Mensagem por Jo♥ Qui Nov 24, 2016 9:14 am

Gam escreveu:Só passou um detalhe. Seu carniçal está gastando um PB a mais em Lacaio. Só resolve isso e já pode considerar sua ficha aceita!

Eu queria que ele tivesse um segurança particular contratado (para segurança mortal mesmo), de confiança. Não poderíamos colocar como Lacaio?

Se não, retiro sem problemas.
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Mensagem por Gam Qui Nov 24, 2016 5:11 pm

Pode sim. O problema é que ele só tem dois PB ganhos com o Defeito, mas você gastou três (2 em FV e esse em Lacaio). Coloque outro defeito de um ponto ou tire um ponto de FV que fica tudo certo!

Em tempo, um detalhe que me passou despercebido antes: Descreva brevemente quem são os aliados da sua outra carniçal! Não precisa de ficha, mas uma identificação da utilidade deles.
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Mensagem por Jo♥ Sex Nov 25, 2016 7:16 pm

_______________________________________________________________________________________
1. Dados

Nome: Eros
Personagem: Madame Poupée [Aimée Poupée]
Clã: Malkavian (Megalomaníaca)
Natureza: Monstro (Sociopata)
Comportamento: Criança
Geração:
Refúgio: Mansão em LA.
Conceito: Porta-voz de Ancião Oráculo de Clã

Saldo de XP: 0/0
_______________________________________________________________________________________

2. Atributos

Físicos
- Força: 1
- Destreza: 3
- Vigor: 2

Sociais
- Carisma: 1
- Manipulação: 5 (Persuasão; Mudar de Assunto)
- Aparência: 4 (Clássica boneca frágil)

Mentais
- Percepção: 2
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 4 (Mudança de Estratégia)

_______________________________________________________________________________________
3. Habilidades

Talentos [13 +2]
- Prontidão: 1
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 3
- Expressão: 1
- Intimidação: 3
- Liderança: 2
- Manha:
- Lábia: 3
- Tempo Malkaviano: 2 [4Pb]

Perícias [5]
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta: 2
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance: 2
- Segurança:
- Furtividade: 1
- Sobrevivência:

Conhecimentos [9]
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 2 [Francês (natal) + Alemão + Inglês]
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política: 3
- Ciências:

_______________________________________________________________________________________
4. Vantagens

Antecedentes [5 +10Pb]
Mentor: 3 [1Pb]
Geração: 5 [6Pb]
Status Camarilla: 1 [1Pb]
Marie Valois (Ghoul): 1 [1Pb]
Marie Valois:

Charles (Ghoul): 1 [1Pb]
Charles Dickens:

Disciplinas
Demência 3

_______________________________________________________________________________________
5. Virtudes -8Pb +7Pb

Virtudes
- Consciência: 2
- Autocontrole: 4
- Coragem: 4

Humanidade: 6

Força de Vontade: 4

Qualidades [-8Pb]
Mentor Incorpóreo [-5Pb]
Habilidade Oracular[-3Pb]

Defeitos [7Pb]
Infeccioso [+3Pb]
Criança [+3Pb]
Estatura Baixa [+1Pb]
Alvo de Recrutamento (Sabá) [0Pb]

Observações
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6. Prelúdio

Aimée Du Bois, nascida em 1907 em Paris, França: de filha única do então Prefeito de Paris, à louca perdida em hospício em menos de uma década.

Os Du Bois representavam o ápice da burguesia parisiense. E Aimée seguia, como a maioria das burguesas, a educação ostentada na forte cultura da Belle Époque, quando o exagero não era suficiente para descrever a extravagância da cultura da época. Mimada, Aimée recebia educação em casa, através de sua Tutora Sofie, no ano de 1912 teve seu primeiro surto: rabiscos em paredes, convulsões e palavras em língua desconhecida causaram um colapso nervoso em sua mãe - consequentemente, culpada pela enfermidade de sua filha.

Após o aconselhamento dos melhores médicos de Paris, em 1913, Aimée foi encaminhada ao Hospital Psiquiátrico  de Frankfurt, o melhor da Europa. Apenas acompanhada por sua tutora Sofie, sob cuidados médicos do Dr. Fritz, especialista em esquizofrenia infantil, a jovem criança passou por diversos tratamentos, inicialmente brandos, até culminarem em tratamentos de choque. Sofie, assustada, consegue contatar Marie Du Bois, mãe de Aimée, a tempo de resgatar sua filha das barbáries que se instalaram sobre ela.

Fritz não era um mero médico, ele desenvolvia pesquisas sobre psiquismo e poderes sobre-humanos. Em Aimée, ele buscava destravar o que acreditava ser habilidade de prever o futuro. Ele percebeu que, mediante à rotinas diárias, Aimée recebia presságios sobre futuro próximo - segundo suas pesquisas, um futuro de uma grande guerra mundial. Relatos sobre uma possível grande guerra já eram perceptíveis em 1913 para a maioria do escalão Germânico, mas se esta menina poderia saber sobre o início da guerra, talvez, ela pudesse desvendar como vence-la também.

Por isso os experimentos iniciaram-se brandos, nos quais Fritz reformulou uma ala inteira do Hospital para assemelhar-se com a França e tornar-se mais acolhedor à jovem. Mas, mesmo com todos os esforços os indícios de presságios diminuíram consideravelmente, levando-o a concluir que o ambiente era controlado de mais para permitir qualquer intervenção da força oculta que avisava a menina. Tão logo ela parou de usar palavras desconhecidas e as convulsões cessaram, Fritz viu-se forçado à apelar para tratamentos não ortodoxos, optando por tratamentos de choque.

Infelizmente para Fritz, François Du Bois, pai de Aimée, também percebendo a insegurança em manter sua filha em solo hostil, aproveitou-se dos lamentos de sua esposa e trouxe a menina de volta à Paris no início de 1914. No meio do ano, a guerra estourou.

Aimée voltara à ser exposta ao ambiente costumeiro de ostentação de Paris. Cercada por mimos de seus pais que tentavam compensar o sofrimento que a expuseram. Mas a menina voltara diferente. Aimée havia se tornado mais do que mimada, algo frio passou a existir dentro dela. Aimée abraçou o lado sombrio que todos diziam que ela tinha - com a doença. Seu principal passa-tempo passou à ser jogar com a vida daqueles que a cercam. Inicialmente, os jogos era pequenas mentiras, mas foram se acentuando em devaneios desmedidos de parentes que haviam tentado molestá-la - destruindo famílias, reputações e vidas. Agora, sob os cuidados do Dr. Rousseau, quem rapidamente criou fortes laços com a jovem criança.

A guerra progrediu, assim como as visões e presságios da jovem e a confidente amizade com o bom Dr.. Por volta de 1916, quando os alemães quase alcançaram Paris, Fritz invade a residência dos Du Bois e sequestra Aimée. Foi um ato completamente impensado, não planejado, ou assim ele imagina. Fritz, era a identidade de fachada de Henry Jekyll, Malkavian primógeno de Berlim. Rumo à saída de Paris, Henry é encontrado por Rousseau, o primógeno Malkavian de Paris - quanta coincidência foi Malkavians disputando uma mortal excepcional. Talvez a coincidência se resuma melhor quando o denominador comum de Aimée se revelar.

Ambos os vampiros lutaram, e o frenesi tomou conta de ambos, quase se destruindo e à pobre menina. Por fim, Henry cai sem forças sobre o corpo de Aimée em busca de sangue. Rousseau recobra estranhamente a consciência, e começa a discutir consigo mesmo sobre o desfecho - foi tudo muito rápido. Rousseau ataca Henry uma última vez deixando-o inconsciente - ainda não em torpor. Ele se aproxima da jovem, quase seca, e termina o trabalho de seu rival em meio à lágrimas. Em 1917, os 10 anos, Aimée desperta vendo as lágrimas de sangue de Rousseau, e percebe sangue em seus lábios - delicioso e instintivo de beber. Rousseau, sem muito explicar, muda a mente da menina para não se lembrar do abraço. Seu Sire era Henry Jekyll, e assim deveria permanecer. Rousseau prepara a cena para Henry despertar e acreditar ter abraçado Aimée no frenesi, deixando um corpo fresco sobre ele.

Aimée é apresentada à corte do Príncipe Gustav, e à Camarilla. Passando suas primeiras décadas junto à Henry, se mostra uma notável Malkaviana com o dom da visão. Previu o fim da primeira Guerra, e o início da segunda, sob a guarda de seu senhor. Sua implacável sede por poder ficou clara desde cedo; e na corte dos Ventrue ela prosperou com suas alianças e jogos destutivos - tudo não passava de uma grande brincadeira para a jovem.

Contudo, não foram apenas louros que vieram com Aimée, sua famosa ligação com os Malkavian se mostrou tão forte em seu sangue que apenas dela beber do sangue de um mortal já suficiente para enlouquece-lo por um breve período. Apesar deste "defeito" deliciar Aimée e dela, espertamente, vangloriar-se dele entre os Malkavian, certamente é perturbador enlouquecer todos de quem você bebe. Enquanto os Toreador contam histórias de amor e prazer, ela apenas pode contar as incontáveis loucuras que provocou - e o rastro que deixou. Isto causou dois resultados: a Malkavian alimenta-se, em geral, pouco do mesmo humano; e ela desenvolveu imensurável inveja dos vampiros sexualmente ativos!

Seguindo o início da segunda guerra, as vozes em sua cabeça mudaram, tornaram-se uma única voz. E foi quando ela o viu pela primeira vez: um menino, não muito mais velho do que ela própria, mas um malkavian, assim ele dizia-se, Camille era seu nome - um segredo bem guardado até mesmo para seu senhor.

Juntos, arquitetaram o assalto à Paris, por volta de 1940, ou assim Aimée acreditava. Na verdade, suas visões apenas facilitaram o que já estava predestinado aos mortais: a invasão da capital francesa. Com a invasão mortal, Gustav também tentou enviar alguns para desestruturar seus vizinhos, e Aimée foi uma destas. Contudo, o que não foi previsto, foi o segredo de Camille. Em Paris, Aimée é levada pelo garoto à Rousseau, que destrava sua mente, revelando seus verdadeiros antecedentes.

Aimée, confusa, ajuda os Toreador entregando os planos de Gustav que possui, e assume-se cria de Rousseau, da linhagem de Unmada - aquele que trouxe os Malkavians para a Camarilla. Agora, reconhecida pela corte de François Villon, Aimée se refaz - de espiã-dupla e joguete à membro proeminente. Mas este não é o desfecho desejado por seu senhor. Os Toreador a "rebatiam" de Madame Poupé (Madame Boneca) devido à sua idade e beleza de boneca, e ela se assume como Aimée Poupée.

Se o Sire é aquele que cria um novo ser de sua própria maldição, então, Camille era o verdadeiro Sire de Aimée, afinal, foi ele quem ordenou que Rousseau abraçasse a jovem. Ele desejava eternizar seus dons para si - o perfeito receptáculo para seus planos.

Camille, se é que este é mesmo seu nome, é um Malkavian preso na Rede Malkaviana. Apesar da "amizade" com Aimée, Camille é seu mentor para todos os bons momentos e os menos pertinentes - afinal, ele pode acessá-la quando desejar. Foi ele quem escolheu Marie e Charles, e quem ensinou como laçar estes mortais ao sangue de Aimée. Rousseau, apesar de extremamente humano, para um membro, distanciava-se cada vez mais de Aimée - ele parecia não mais ser capaz de ver Camille, mas o sentia em Aimée, como "algo" na Rede, algo que o assustava. Por isto ele nunca falava sobre o novo acompanhante de Aimée, apenas que era um antigo da linhagem deles.

Em Paris, Poupée busca informações sobre seus pais, e apenas os descobre mortos, não pelas guerras, mas devido à sua ausência - os registros afirma que Aimée foi sequestrada e morta por Alemães. A fria Poupée nada sente por eles, ao contrário, racionaliza que este foi o desfecho mais tranquilo para sua antiga vida, e que a sua atual coincide melhor com sua gélida alma.

A guerra, como as anteriores, terminou rapidamente - para a visão dos Membros. E com seu fim, Gustav enfraqueceu sua influência na Alemanha - forte preocupação de Aimée, a traidora. Mas seu temor não diminuiu, o que a fez especializar Marie em uma "dama de companhia" devotada em protege-la e satisfazer cada vontade sua; enquanto Charles, seu "bolso", já que, como criança, não poderia ter nenhuma posse.

Aimée permaneceu em Paris por décadas, antes de deixá-la, ainda contrariada - Camille desejava seguir para o novo mundo, levando seu bichinho de estimação. Aimée sabia que não era sensato contrariar Camille, e suspeita que ele possua várias faces - várias personalidades. Mas a jovem sedenta por poder, não perde oportunidade de buscar informações sobre seu bem feitor, e invade refúgios de Rousseau em busca de respostas. Em uma das investidas descobre anotações sobre Camille, referindo-se à uma identidade utilizada por Unmada quando esteve em Paris. Talvez, seja lá quem for esta entidade, esteja usando a mesma identidade de Unmanda, ou talvez seja ele próprio - o que, possivelmente, significaria que Unamda encontrou sua morte final, e jogou sua consciência na Rede. Esta descoberta enfureceu Camille, que de alguma forma retirou o dom de Aimée - ou ao menos não permite que as visões a alcancem.

Buscando tirar proveito da situação, Camille tem treinado Aimée para facilitar suas visitas à jovem: ele precisava ampliar o canal que a liga aos demais Malkavians. Como recompensa prometeu retornar o dom de Aimée, e Camille tem feito diversas exigências sem nexo - partes de seu quebra-cabeças. Aimée retoma sua visão ao concordar em mudar-se para a costa Leste da América.

Já na América, Poupée chega à Los Angeles, se apresenta à corte - ainda com um pouco de dificuldade por parecer uma criança, mas dificilmente um Príncipe das Novas Terras vai negar o reconhecimento atribuído por um Príncipe do Velho Mundo, ainda mais o reconhecimento de um Príncipe Toreador.

Aimée ainda não sabe, mas parte do plano de seu bem feitor já está em movimento, grupos do Sabá já espreitam a Malkaviana em busca da famosa visão que ela possui - um adereço de guerras pode servir para o Sabá se o seu recrutamento for bem sucedido...
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Mensagem por Gam Dom Nov 27, 2016 5:44 am

Ok, ficha aceita!
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