Chateou Nightclub & Gardens

OUT-game: tomei a liberdade de interpretar um NPC para conseguir inserir meu char em Las Vegas, espero que não se importe, se tiver problema, eu edito...

IN-game:

2 dias atrás

O avião finalmente pousava no JFK e Juliette não conseguiu conter suas lágrimas. Havia prometido a si mesma que assim que deixasse Londres não iria mais chorar à toa, não iria mais pensar no que aconteceu na Áustria. Mas isso foi difícil, assim que tocaram o solo, a jovem começou a soluçar. O senhor ao lado perguntou se estava tudo bem, o que deixou Juliette com mais raiva, raiva de si mesmo, por ser tão estúpida ao derramar lágrimas por alguém que não merece seu amor. Após o taxiamento do avião, ela já havia se acalmado e retocava sua maquiagem para sair com a melhor cara possível e saudar Nova York, seu novo começo.

Juliette pegou suas bagagens e um táxi que a levou até a casa de uma prima distante que a hospedaria enquanto ela não comprasse um novo imóvel. O trajeto até que foi rápido, o trânsito de Nova York nem era tão mau assim, como já tinha ouvido falar. Ela foi observando os arranha-céus e imaginando como seria sua nova vida assim que começasse a trabalhar na ONU. Pela primeira vez desde muitas semanas sentiu uma pontinha de alegria e excitação. “Realmente vai ser um novo começo!” – suspirou Juliette.

Havia muito tempo que ela não via sua prima, Olivia Graham, que havia deixado a Inglaterra para ser uma advogada e lobista de sucesso na Big Apple. Olivia a recebeu com uma taça de champagne, mas a conversa entre as duas não se alongou muito pois Juliette ainda estava meio confusa com o fuso horário. Foi somente durante a noite que as duas conseguiram colocar o papo em dia. Quebrando sua própria promessa, Juliette chorou mais uma vez ao contar a sua prima sobre os últimos acontecimentos. Ela detalhou tudo o que havia acontecido em suas férias na Áustria, como Eric a havia abandonado pela influência do Príncipe Olsson, como ele tinha a mente fraca e não conseguira ceder a pressão dos tabloides britânicos. E principalmente, a maneira covarde na qual ele terminou com Juliette, com um simples recado através seu avô, Sir William. Sem sequer falar na sua presença, correndo do castelo como um foragido da lei! Traíra, bastardo!

Depois de ouvir tudo aquilo Olivia apenas disse:
- Prima, ele não te merece e além disso, você é muito inteligente pra ficar brincando de princesa da Noruega, merece aventuras mais emocionantes do que ficar fazendo filantropia e indo a jantares reais pelo resto da sua vida. Quando começa seu trabalho na ONU?

- Daqui a uma semana, é o tempo que tenho para me habituar a nova cidade e arrumar minhas coisas. Sabe Olivia, isso é a única coisa que me deixa feliz no momento. – respondeu Juliette

- Então que tal começar a trabalhar com a cabeça fresca, sem nenhum resquício do seu drama de realeza? Sua chegada no novo mundo merece uma viagem para Las Vegas!

No dia seguinte, Olivia já havia arrumado tudo, pegaram o voo para Las Vegas de manhã e pela tarde já estavam instaladas em uma Villa com dois quartos no Mirage. “Apesar de fazer calor, só as instalações desse hotel já valem a pena!” – pensou Juliette admirando sua Villa.

Presente:

As duas jovens caminhavam pela Strip Boulevard, poderiam escolher o lugar que quisessem para badalar. Juliette não conhecia nada de Las Vegas e estava encantada com todas essas luzes e gente passeando pela rua. Apesar de não estar muito familiarizada com a cidade, bateu os olhos no lugar mais luxuoso da Strip, o Chateau Nightclub. Tinha um quê de europeu que lembrava sua casa, era definitivamente esse o lugar onde ela queria passar a noite afogando sua mágoas, com classe...

Contornaram a fila grande e se dirigiram ao promoter da festa que coincidentemente estava na porta:

- Com licença, seria possível comprar uma área VIP para hoje nos jardins suspensos ? – perguntou Olivia.

Juliette observou o olhar de desprezo do tal host com certa curiosidade. Obviamente quase todas as áreas VIPs já deveriam ter sido reservadas por causa da alta-temporada e só lhes restavam poucas para o caso de aparecerem clientes exclusivos como elas. Bem, exclusivos na Inglaterra... em qualquer lugar que ela fosse naquele país, as portas seriam abertas apenas ao mencionar o nome da sua família. Mas aqui no novo mundo era diferente, os Graham eram apenas mais uma família milionária decadente e desconhecida.

- Vir para Las Vegas para ser barrada na porta é triste! Faça alguma coisa Olivia, você é quem está acostumada a lidar com esses americanos. – disse Juliette rindo.

O desdém da criatura em azul se finda assim que ele vê uma caixinha pequena em seu tablet. Seu humor mudou completamente, o que o dinheiro não compra? Ou melhor, muito dinheiro! Os Grahams finalmente começariam a ser conhecidos em Las Vegas também, ou pelos menos Olívia e Juliette.

Enquanto as duas aguardavam o tal do Tadeu, Juliette questiona sua prima:

- Desde quando você anda com diamante na bolsa?

Olivia já começara a responder a brincadeira, quando a atenção das duas se vira para um homem, aparentemente mais velho, abordando os seguranças:

- Com licença amigo, quero sua melhor área VIP! – dizia ele.

“Perdeu playboy, chegamos primeiro” – se divertia Juliette em seus pensamentos. Enquanto ela fazia brincadeiras mentais sobre ele, pois era muito educada para expressar sua verdadeira opinião em voz alta, sua prima foi mais longe e disse:

- Ah tiozinho, acho difícil você conseguir a área VIP falando com o segurança!

Ele apenas sorriu, um sorriso amarelo. Mas Juliette sabia que se aquele homem tivesse poder e influência, ele iria conseguir a outra área VIP dos jardins. A jovem estava curiosa para saber se ele ia ter sucesso, mas não conseguiu ver o final da cena, pois subiram para o tão esperando camarote.

“Bem, se ele realmente conseguir, eu o verei lá em cima” – pensou de maneira descontraída.

Subiram até o terraço e se dirigiram ao espaço indicado. A área delas era exatamente debaixo da base da Torre Eifel, além de possuir alguns assentos de couro branco e um bar bem perto, um luxo! Acima de tudo, havia uma vista maravilhosa para outros prédios e cassinos em Las Vegas. Não havia muita gente no terraço ainda, talvez era cedo, mas as poucas pessoas presentes eram muito bem vestidas e elegantes. Juliette começou a finalmente relaxar desde que havia partido da Europa.

- Obrigada pelo convite, Olívia. Eu estava realmente precisando me divertir. Esta noite vai ser ótima!

Juliette pega sua taça e brinda com a sua prima. Era bom estar com ela novamente, tudo bem que na noite anterior já haviam brindado o reencontro, mas um brinde com uma Veuve Clicquot era sempre único, pois era o champagne favorito de Juliette. Isso a lembrava levemente de quando eram adolescentes, as duas não se viam muito, mas quando se juntavam durante as férias de verão ou nas festas de família, sempre se divertiam consideravelmente. Era bastante entediante ter que ficar fazendo sala nas festas dos Graham e as duas meninas sempre ficavam falando mal dos vestidos das socialites britânicas para passar o tempo. Foi numa dessas festas, em busca de algo para se divertir, que elas resolveram ir até a cave subterrânea do Sir Graham sem que ninguém soubesse. Ambas tinham apenas 15 anos, e obviamente não bebiam, mas nessa noite tomaram um porre das safras de Brut mais caras de toda a França!

Juliette se lembrava desse episódio ao brindarem e enquanto dava seu primeiro gole, sua prima disse:

- Bem! Se quer mesmo saber, vou te contar! – Olivia sorri e olha para os lados e sussurra se aproximando do ouvido da sua amiga:

- Um laço vermelho! – Olívia dá um sorrisinho cobrindo a boca!

A jovem Graham quase se engasga com a sua champagne:

- Por que diabos um laço vermelho valeria tanto? – Isso era última coisa que esperava que a sua prima falasse. Um laço vermelho é a coisa mais insignificante do mundo. Agora ficara mais curiosa do que antes.