Stripper Bar

Jack Hunter




LAS VEGAS - A CIDADE DO PECADO
“Já estava começando a ficar deprimido com o clima de nova Iorque. Minha não-vida não estava indo a lugar nenhum. Precisava de alguma coisa. Uma luz de esperança, Um novo Desafio ou mesmo um porre. E ali estava eu sentado nos esgotos conversando com os roedores e vermes”

Vegas... Jack não esperava aparecer por ali mais uma vez. Mas o mundo da voltas e logo você se vê no mesmo lugar depois de andar por um deserto que quase te engole. E mesmo vendo que seus planos não deram em nada, você sacode a poeira e continua andando. É isso ou ser dragado pela areia sem nada por qual valha a pena lutar. E a cidade do pecado oferecia muitas oportunidades. Um lugar de brilho e ilusão. Uma cidade para perdedores e afortunados. Um lugar que recebia Jack Hunter de Braços... Quer dizer. De pernas abertas. Las Vegas era uma mulher sedutora sedenta de desejos, fantasias e perversões. Se for até ela esteja pronto para tudo e faça o que for, não a aborreça. 

Mãos nos bolsos. O chapéu escondendo-lhe o rosto. Escondendo o sorriso perverso nos lábios. Tantas presas fáceis. Tanta variedade. O bom de Vegas era isso. Pessoas sumiam todos os dias e todos os vêem como apenas mais um jogador azarada que se mandou da cidade. Aquilo era fácil. Aquilo era divertido. Aquilo era profano. Jack Hunter era um monstro. Os passos lentos percorrem a calçada abarrotada de gente. Tentava não encostar em ninguém. Tentava chegar a um bar de Strip. Ali ele se alimentaria. Ali ele faria negócios sujos, trapaças rápidas boladas no calor do momento. Ali ele conseguiria ergue seu império. Construir seu castelo... Que não fosse de areia dessa vez...

Entrava no primeiro bar de Strip. Porque não qualquer bar? Ali tinha as tetas das mulheres balançando e estranhamente aquilo sempre o acalmava. E não a nada que lhe ensine mais do que reorganizar-se depois de um fracassos e seguir em frente. E um bar de Strip rendia um lucro fora do anormal, sem as dificuldade do trafico de drogas. E quando se tem contatos pode fazer aqueles impostos que fodem sua vida ir pra os decotes e cinturas de mulheres semi-nuas rebolando em um palco... A cidade do pecado. Riscos. Fracassos.Tramas. Fortunas. Frustrações. As possibilidades na cidade eram inúmeras. O que realmente esperava por Jack Hunter aquela noite?

ofuscação 3 ativada - foto do perfil

off: Fui o primeiro a tirar a virgindade da cidade?! 


Gilbert


- ... Daí eu sempre deixo uma moeda no bolso de trás quando vou tirar a calça. Um dia eu vou achar ela, e você nunca sabe quando pode precisar de uma surpresa agradável pra começar o dia. É ou não é? - Conversando animadamente sobre qualquer amenidade, Gil diverte o atendente do strip bar já há alguns minutos.

Ele está sentado no balcão e, sem companhias, fisgou a atenção do barman para bater um papo. Ele está bebendo como um cliente qualquer que veio pra se distrair, mas sua real intenção é conquistar alguma intimidade para, assim que julgar conveniente, perguntar a respeito dos chefias do lugar. Ele acabou de chegar na cidade, e não tem certeza se a Camarilla ainda comanda as coisas por aqui como antigamente. É sempre bom dar uma checada.

- Eu... Bah, - E então ele se contenta com o fato de que está realizando um esforço inútil. Sem mais palavras, Gilbert levanta-se com seu copo e vai assistir à stripper que estiver mais badalada.

Ele atenta para quem estiver ao redor. Procura ver quem assiste à mulher com animação e quem está julgando-a friamente. Esses últimos devem ser os "homens de negócio" que procura. Por acaso, se conseguir reconhecer um cainita em meio à bagunça, isso já o pouparia algum tempo.

Jack se aproximava das mulheres. Eram lindas. Influenciavam seus pensamentos com aquelas danças sensuais. Faziam juras de sexo com aquelas posição eróticas. Eram boas. Muito boas. Jack ficava cada vez mais interessado no local. Nas mulheres. Não. Seu pau não funcionava. Não subia. Mas As vezes se entregar ao sexo e sangue seja a única coisa que torne essa vida menos enfadonha. Mais tolerável. Ele não seguia as regras. “Não era porque não sentia tesão que não podia admirar uma bela mulher...”. Ele pensa olhando para os seios da mulher e sorrindo. “...E Afinal de contas, o dia que eu parar de admirar um par de melões como esse. É o dia que eu estouro meus miolos...” Ele solta uma pequena gargalhada. E voltava a reparar no lugar.
 
Aquele cheiro o atingi como um soco no estomago o deixando sem ar. Ele fica imóvel. Não olha para o redor. Só respira. Analisava aquele odor. Era doce. Era atraente. Era sangue. Preocupação. Talvez seja isso que ele sente. Mas sorri, voltando a olhar ao redor. Varre o lugar com os olhos. Muitas mulheres. Muitos homens. Muitas gente. Pessoas demais para Jack saber quem era. Cumprimentava algumas mulheres com um sorriso e um aceno de cabeça. Aquilo significava que teria problemas um pouco maiores. Lidar com um vampiro era sempre uma dor de cabeça. Ainda mais alguém desconhecido. Precisava averiguar. Descobrir quem era o cara. Estava de passagem ou era alguém importante do bar? Perguntas viáveis que precisavam de respostas antes de fazer suas próximas jogadas. Antes de jogar seus trunfos. Antes de fazer merda!
 
Então Jack deixa seus lado animal seguir seus instintos. Inalava aquele cheiro e o seguia. Como um cachorro a procura de comida ou a procura de sua presa. Jack reza para que não fosse um rabo de saia. Aquilo dificultava as coisas. Sua atenção nas pernas de uma mulher já o colocara por diversas vezes em desvantagem. Mas fazer o que? Ele era louco por pernas. E por peitos. Ah, as bundas são tão lindas... É, Jack era apaixonado por mulheres. Ele Seguia o cheiro. Até encontrar alguém, alguma coisa. Ou até que seu rastro termine em algum lugar.

Jack seguia aqueles odores. O néctar da vida. Estava chegando perto. Podia sentir que o cheiro estava ficando mais forte. Mais concentrado. Ele esbarra em um homem lhe tirando parte da concentração. “Maldito fica no meio do caminho!” Pensa Jack ignorando-o e voltando a seguir o odor. Estava perto... Bem perto. Ou ele teria passado? Voltava nesse momento sua atenção a retaguarda. Observava a garçonete esbarrar no mesmo cara que ele. “E o sujeito continua no inconveniente lugar, na porra do m...”

O odor voltava a dançar na sua frente, perturbando, mas não incomodando seu olfato. Olhava o líqüido rubro na bandeja da garçonete. Bingo. “Porque não pensei nisso antes?” Jack fazia o caminho oposto, seguindo para frente da mulher, mas olhando para o homem que a pouco esbarrara.

- Ai amigo! – dizia ele em voz alta. Mas sem a menor intenção de gritar para ele ouvir. Era até melhor– Pode me di... !

Nesse momento Jack joga o braço na parte de baixo da bandeja nas mãos da mulher na intenção que caia. Ou que derrame o conteúdo. Jack tenta ampará-la meio estabanado, meio desajeitado.

- Ai meu Deus. Me desculpa. – Diz Jack tentando pegar as coisas do chão ou limpar a blusa dela – A culpa foi toda minha – Ele confessa. Mas ela provavelmente entenderia outra coisa. A vida era assim, cheia de jogos e truques baratos – Me diz de quem era a bebida e eu pago outra ao dono. Sei lá. – Diz ele num tom de arrependido. Meio constrangido pela cena. Mas principalmente observando o olhar da moça. Talvez ela olhasse para o dono. Talvez indicasse a direção em que ele se encontrava o que já facilitava um pouco mais.

Gil é atropelado por todos no bar. É como se ele tivesse um alvo no meio da testa. Bom, foi assim durante sua vida toda... (Natureza Olho da Tempestade) O homem volta, aparentemente para se desculpar, e acaba por atropelar a pobre da novata espalhando bebida pra todo o lado.

- Misericórdia... - Ele comenta em voz baixa, observando o fuzuê. "Foi culpa minha", o homem diz. Foi mesmo, deu pra notar. Um rinoceronte cinza-africano bêbado no cio teria causado menos estrago hoje do que ele. Que criatura desagradável, e ainda por cima com uma aura pesada. Parece que o bicho nasceu pra...

Espera, ela disse que era nova, né?
Ora, isso dá ideias... Um funcionário novo em um lugar como esse representa das duas uma: Ou o espião perfeito, ou a isca perfeita. Sem querer, Gilbert acabou de achar seu ticket de entrada no mundo cainita de Las Vegas.

- Aqui, deixa eu te ajudar... - Gentil, ele se abaixa para ajudar a moça a recolher a bagunça. - Não fique preocupada, não foi culpa sua. - Ele a acalenta, enquanto pega alguns dos cacos maiores. - ... Qual o seu nome? - A pergunta derradeira, que sai quase como se fosse espontânea.

Lhe deram um nome falso, é claro. Ela ainda vai levar um tempo pra se acostumar com ele.

- Deixa comigo, Flor. Desde que em troca eu tenha uma conversinha com você lá fora mais tarde. - Ele dá a entender que está interessado nela. - Não se preocupe, eu não mordo. - Em vários sentidos, talvez isso a deixe se sentindo mais segura.

Independente de Flor aceitar o combinado ou não (e Gil espera que ela aceite, considerando como está preocupada em manter o emprego), é com o gerente que ele vai falar agora.

- 'Noite. - Ele cumprimenta o homem, apoiando-se de costas para o balcão com os cotovelos sobre o mesmo. - Uma graça a moça nova, hahaha. - Ele começa uma conversa casual. - Coitada, tá morrendo de preocupação em ser demitida depois do acidente.

- Haha, não não. Muito legal o lugar, tá de parabéns. Eu já tava de saída agora. - Ele faz um simpático aceno de cabeça e sai andando.

Gil vai sair do estabelecimento, não sem antes tentar fazer contato visual com a suposta Flor. Ele arrisca chamá-la uma ou duas vezes, mas a menina não está acostumada com o seu "nome". Por hora, Gil deixa pra lá.

A mulher desajeitada lhe entregava tudo que jack queria, e este nem mesmo precisou fazer uso de seus poderes da noite, o que já era um bônus, afinal isso atrasaria seus planos e poderia colocar sua identidade em risco para os tubarões que estavam ao seu redor, farejando o sangue.


Jack com os olhos analíticos percorrem em meio a multidão procurando as mesas da qual a mulher falou. É. Lá estavam os trunfos da noite. Aliados. Inimigos. Amigos. Simples intrigas que o mundo das trevas estavam repleto.  Jack seguia para lá.

Para ele apenas mais uma cidade , mais uma noite . David se sentia livre mais uma vez . Com a permissão de sua senhora ele tinha a oportunidade de sair das suas obrigações na Camarilla de New Jersey e visitar o resto da America. Ele era um Vampiro novo em comparação aos Anciões e ele queria aproveitar. Ainda mantinha muitos costumes humanos e ao passar por Vegas ele definitivamente havia sido pelo pela tentação do pecado . Dinheiro em abundancia , mulheres fáceis , presas mais fáceis ainda. O que mais um vampiro de Neofito poderia querer ...

-- Vegas "Take a chance, all in Everybody's here to sin - yeah Viva Las Vegas..." O que mais poderia ter aqui além de pecado ?!! ...

David caminhava sozinho depois de estacionar sua moto na frente do Stripper Bar , possuía sua jaqueta de motoqueiro Vermelha e branca fechada , enquanto seguia de óculos escuros de aviador para o interior do Bar .

" A vida de um vampiro pode ser longa e  se você não souber aproveitar , você acaba ficando como um daqueles Tremere a moda antiga perdido no passado ... Vivendo a chorar pela época em que os membros detinham seus castelos no altos das colinas e que espalhavam o terror por entre os feudos... Hoje , nós espalhamos o terror de outra forma... !!! "

David Segurava os óculos com os dedos indicador e médio enquanto adentrava  o local , observando as beldades e aproveitando cada detalhe delas . Ele estava longe de casa e longe de seu rebanho . Uma hora precisaria caçar , e como ele era seletivo , só escolheria as bonitas...

Vamos tocar essa bagaça pra frente!?

Calma gente, dias tensos, tenho que dar prioridade a oficial! Desculpas!

Jack se detem no meio do salão... Na verdade era um pouco cedo para buscar informações ou poses ali, era melhor conhecer melhor a area, buscar as informações nas ruas, onde sempre fora seu lar.

Jack da meia volta e sai do estabelecimento, pegando um taxi e partindo para Freemont East district.


Hassam saiu do Stripper bar e partiu pro Freemont East district. Talvez ali conseguisse alguma coisa naquela cidade suja e brilhante.