Guia prático de como fazer uma ficha (e conseguir que ela seja aprovada!)

Concordo, você não precisa ter um ponto no conhecimento para especificamente saber algo sobre aquilo. Acadêmicos é um conhecimento mais específico de uma certa área, não a definição da sua escolaridade. Muito menos computador, ser a sua habilidade de entender máquinas e usa-las. Minha mãe não conhece nada de computador, mas mexe no telefone como se fosse uma extenção dela. Não preciso de ciências pra saber que gasolina e inflamável, muito menos de medicina pra saber se alguém não tem pulso. Ou para conhecer algumas doenças. Vocês estão levando tudo ao pé da letra, e tornam o jogo chato, vou ter que gastar um ponto em todos os conhecimentos então? Porque conheço meus direitos, seu quando alguém tá doente, falo um inglês razoável, sei mexer em computador, formatar e entre outras coisas. Não precisamos de pontos pra conhecer coisas básicas, certo que alguns conhecimentos precisaria dispor de alguns pontos. Como "meu personagem é um estagiário no 5° ano da faculdade de medicina" precisaria pelo menos de 2 em medicina, ou "meu personagem fez um curso de primeiros socorros..." ele precisaria de pelo menos 1 em medicina. Parem de encher burocracismo o jogo.

Sem querer aparentar ser obtuso, mas considerando a tautologia de alguns argumentos postados, bem como a recalcitrância em aceitar a diferença entre uma avaliação e uma ação do jogo, acompanharei o destino dessa discussão em silêncio. Faço isso não por intransigência, pois acatarei o que aqui for decidido, mas o faço em razão de já ter exposto meu entendimento e não querer conturbar ainda mais a questão.

Algumas coisas que estão sendo discutidas são expressas no livro, motivo pelo qual não me aventuro a discordar. Aqui, calha a velha máxima latina "interpretatio cessat in claris", leia-se, "a interpretação cessa nas coisas claras".

Aproveitando o ensejo, oportuno se faz salientar que se a avaliação deveras se mostra uma coisa chata e burocrática! Certamente deverá ser para o avaliado! Todavia, por vezes, de igual forma, não é aprazível para avaliador. A esses, que se vêem nessa situação, aconselho que esperem a aprovação de suas respectivas fichas para se divertirem.

Com o anseio de que o presente debate não pereça no tocante ao seu objeto, sigo, silenciosamente, acompanhando o mesmo.

Apoio o @nonimous.

E frisando o que eu disse anteriormente... 0 não é o o nada absoluto na habilidade. É só ler a parte do inicio do livro que fala sobre habilidades (que o anonimous citou anteriormente).

Sempre defendi também o ponto de vista de que nos testes a habilidade é somada a um atributo.

A avaliação de ficha é rigorosa, tem que ser mesmo e eu procuro seguir o que o Ignus recomenda, mas há exageros ocorrendo continuamente com relação ao caso do zero.

É preciso segurar um pouco a onde quanto a isso. Qualquer posição muito totalitária, pouco flexível pode acabar causando muitas confusões, muitos atritos desnecessários.

Vampiro: a Máscara (Revisado) escreveu:O mundo de Vampiro: A Máscara não é o nosso, embora esteja próximo o suficiente para causar um espantoso desconforto. Na verdade, o mundo habitado pelos vampiros é semelhante ao nosso, porém visto através de uma lente escura. Neste mundo, a maldade é palpável e onipresente, as noites finais estão sobre nós, e todo o planeta oscila numa situação crítica de tensão. Este é o Mundo das Trevas.

Ignus, eu quero e devo comparar. Você e eu não somos melhores do que o rebanho de WoD. Como mortais, teríamos 11/7/4 sim. Dessa forma, fica fácil prever que A MAIORIA das nossas habilidades ficaria no nível 0. Me desculpe, mas se você decidiu simplesmente ignorar esse fato, decidiu por conveniência.

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Não vejo como montar um cavalo selvagem pode mudar o rumo da não-vida de alguém. Então sim, acho que devesse assumir um sucesso. PORÉM, se fosse algo com alguma relevância como:

 "... sentia meus braços queimarem enquanto o pavor me fazia cavar até a superfície freneticamente. Alcancei a superfície, porém meu pesadelo estava apenas começando. Depois de mim, mais e mais corpos se erguiam da terra. Todos tão famintos como eu, dispostos a matar ou morrer pelo alimento. Eu simplesmente sabia o que fazer. Lutei pela sobrevivência e acabei sendo o único em pé no final."

E o cara põe Brigas 0. Nisso eu vejo alguma relevância.

Há uma margem de erro, claro. Pode ser compensado com pontos bônus, ou no caso de pessoas mais experientes... exatamente. Experiência.

Zrildrack escreveu:Concordo, você não precisa ter um ponto no conhecimento para especificamente saber algo sobre aquilo. Acadêmicos é um conhecimento mais específico de uma certa área, não a definição da sua escolaridade. Muito menos computador, ser a sua habilidade de entender máquinas e usa-las. Minha mãe não conhece nada de computador, mas mexe no telefone como se fosse uma extenção dela. Não preciso de ciências pra saber que gasolina e inflamável, muito menos de medicina pra saber se alguém não tem pulso. Ou para conhecer algumas doenças. Vocês estão levando tudo ao pé da letra, e tornam o jogo chato, vou ter que gastar um ponto em todos os conhecimentos então? Porque conheço meus direitos, seu quando alguém tá doente, falo um inglês razoável, sei mexer em computador, formatar e entre outras coisas. Não precisamos de pontos pra conhecer coisas básicas, certo que alguns conhecimentos precisaria dispor de alguns pontos. Como "meu personagem é um estagiário no 5° ano da faculdade de medicina" precisaria pelo menos de 2 em medicina, ou "meu personagem fez um curso de primeiros socorros..." ele precisaria de pelo menos 1 em medicina. Parem de encher burocracismo o jogo.

Concordo. Levamos em consideração que em 99% das vezes jogamos como neófitos. Ou seja, não temos muitos pontos para distribuir. Muitas vezes montamos um personagem legal com o que temos, mas durante a avaliação somos obrigados a mudar dezenas de detalhes por culpa de uma suposta falta de coerência na distribuição de pontos. O resultado final é um personagem irreconhecível, se comparado com o original - isso sem levar em consideração aqueles que desanimam e mandam a ficha para os quintos dos infernos. Isso acaba desanimando um jogador que é obrigado a usar um personagem muito diferente do que ele havia planejado.

Claro, é óbvio que deve haver um bom senso na hora da criação. Tem gente que quer traduzir textos em aramaico com linguística 0 e tem gente que gosta de ter aquele personagem overpower, do tipo "Sou forte, gatão e inteligente. Sei vinte estilos de artes marciais, atiro com minigun, sei dirigir tanques e pilotar aviões e sou um cara rico que tem muitas empresas, sei 10 línguas e sou doutor em medicina e direito. Me adorem! Ha!". Nesses casos obviamente a avaliação deve agir, mas em alguns casos há muita implicância com detalhes superficiais, o que torna o jogo burocrático, chato e sem nenhuma dinâmica.

Um exemplo prático: Pediram para eu investir pontos em investigação porque meu bando me enviou para outro país, em uma cidade desconhecida , para caçar um cara. Ok, faz sentido, mas vejamos a coisa por outra perspectiva: O Sabá é uma seita bruta, bélica, onde os seus integrantes são constantemente testados, algo como "f*da-se, se vira". Creio também ser uma visão válida. Eu ia ter dificuldades? Com certeza, mas isso seria bom para a crônica em si, onde eu estaria me aprimorando, treinando e aprendendo coisas que antes eu não tinha nenhuma prática - ou seja, a experiência entraria no próximo ciclo e eu certamente iria abrir ao menos um pontinho em Investigação.

Outra coisa que se deve acrescentar aqui é: Os avaliadores não operam através de um padrão. Alguns reclamam de prelúdios grandes, outros de prelúdios resumidos. Alguns aprovam uma ficha mas outros acham outras centenas de questões para se tratar. Isso também acaba atrasando e muito a avaliação e desanimando o jogador. Seria bacana se os avaliadores chegassem a um consenso e agissem de forma similar para facilitar as coisas, ou seguissem alguma espécie de regra geral na hora de avaliar, como por exemplo "o prelúdio deve ter em média ### palavras". Creio que algo assim pouparia tempo em ambas as partes e deixaria o jogo mais divertido. Afinal, o verdadeiro propósito de todo RPG é antes de tudo a diversão para todos os participantes.

Nossa... Tópico morto desde maio? Que seja...

Mudando de assunto, já que é um guia prático pra orientar a criação de fichas, aqui vai um exemplo de como fazê-lo sem muitos problemas.

"Exclusão de Presas: Beber sangue é meio errado... mas você acaba se acostumando e fazendo isso funcionar. mas sugar Crianças é um pouco de mais."

Um pouco de mais?

explicando, Questionador, isso ai foi aprovado na ficha de um dos players...

Ah tá, achei que tinha a ver com ser bom em artes marciais, ganhar uma bolsa em Harvard por isso e se formar sem pontos em Acadêmicos.

Rs

Pois é, o cara foi aprovado em Harvard sem saber escrever o próprio nome, mas reprovado no fórum! Nada passa pelos avaliadores, não é mesmo?! Em especial os treinados na Rússia... haushaushuahsuahsush

Nem todos dão a sorte de mandar uma dessas e serem aprovados.

Evaluators rules

No comments...

Hahahahah! O russo virou francês, e você que tanto criticou teve ficha aprovada? UAHuahUAHUhauHAUHuahuHAUhauhUAHuahuHAUHa!

Sem o rezek na avaliação e ate mesmo no forum... Você pode até ter uma espada que vira gente ou diablerries em anciões e a porra toda que quiser..

hehe