Camille - Malkaviano AT- Sabá
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Camille - Malkaviano AT- Sabá
1. Dados
Nome: Dave
Personagem: Camille
Clã: Malkaviana AT
Natureza: Monstro
Comportamento: Criança
Geração: 9ª
Refúgio: Casa da Charllote // Oasis
Conceito: Sacerdote Psicótica
Saldo de XP: 1 / 102
2. Atributos
Físicos
- Força: 2
- Destreza: 3
- Vigor: 2
Sociais
- Carisma: 4 (Graciosa)
- Manipulação: 4 ("Malandrinha")
- Aparência: 4
Mentais
- Percepção: 4 (Atenta)
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 3 [5PB]
3. Habilidades
Talentos
- Prontidão: 3
- Esportes:
- Briga: 1
- Esquiva: 2
- Empatia: 5 (Emoções, Personalidades)
- Expressão:
- Intimidação:
- Liderança:
- Manha: 2
- Lábia: 4 (Mentiras Impecáveis)
- Tempo Malkaviano: 1
Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 1
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas: 3
- Performance: 4 (Canto)
- Segurança:
- Furtividade: 1
- Sobrevivência: 2
Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador: 2
- Finanças:
- Investigação: 2
- Direito:
- Linguística:
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política:
- Ciências:
4. Vantagens
Antecedentes
- Geração: 4 [1PB]
- Recursos: 1 [1PB]
- Rituais: 2 [2PB]
- Mentor: 2 [2PB]
- Status: 1 [1PB]
Disciplinas
- Demência: 4
- Auspícios: 2
- Ofuscação: 3
Virtudes
- Convicção: 1
- Instinto: 1
- Coragem: 4
5. Demais Informações
Trilha de Lilith: 2
Força de Vontade: 7 [3PB]
Qualidades e Defeitos
Qualidade
- Digna de Pena: 1
- Aura Imaculada: 1
- Madrugador: 1
- Rosto de Bebê: 2
- Santidade: 2
Defeito
- Portadora de Doença Contagiosa [Raiva]: 4
- Criança: 3
- Baixa Estatura: 1
- Inimigo¹: 3
- Inimigo²: 2
Observações
Perturbação:
Esquizofrenia - Camille ouve as vozez de seu Pai e Mãe; Seu Pai sempre procura o pior pra ela; Sua Mãe tenta ajudar, consolar, e sempre mostra preocupação)
Defeitos:
Inimigo¹ - Garick: Cria de Charllote (Tem inveja da pequena Malkaviana por sua Senhora dar mais atenção a ela que a sua própria prole. Na maior parte do tempo fica junto de seu Bando, um Lasombra bem medroso perto da Mentora, sempre mostra desprezo por Camille, o que também sempre atrai a raiva de Charllote. A pequenina já pode notar que ele vive num dilema de acabar com ela e chamar toda a Ira de Charllote, ou a "ignorar" tentando acabar com ela de outras formas)
Inimigo² - Rosana: Cria de Lucy (Caça Camille por achar que ela é uma membra da Prole de Lucy renegada, que deve espelhar a loucura de sua verdadeira Senhora. Camille não a conhece, nem um pouco, só se encontraram 3 vezes e Lucy é idêntica a sua Senhora, insana e bipolar, sua alteração de humor é visivel a qualquer um.)
Rituais:
Auctoritas Ritae
- O Juramento
- O Banho de Sangue
- O Festim de Sangue
- Rito de Criação
- Dança do Fogo
- Festivo Della Estinto
- Vaulderie
- Monomacia
- Palla Grande
Ignoblis Ritae
- Ritos de Furtividade
- Testes de Dor
- A Benção da Áspide
- Itens Carregados:
1x Navalha de Prata, com um “L” gravado (Só usada nos rituais, “Presente” de Lucy)
1x Faca de Caça (Presente de Charllote)
1x Urso de Pelucia (Mr. Teddy) com bolso falso. [Faca de caça sempre dentro do bolso]
Um pouco do dinheiro que Charllote da a ela como "mesada"
Informações do personagem
- Idade antes do abraço: 7 anos
- Idade total: 87 Anos
- Data de nascimento: 18 de Novembro de 1925
- Aparência:
6. Prelúdio
Novembro de 1925, noite fria e uma tempestade de neve caia na janela. St. Mary Hospital, Londres. Meu primeiro choro, o choro de uma criança amada por seus pais, mais uma vida que chegava ao mundo, destinada a sofrer.
Meu Papai e minha Mamãe não eram muito diferentes dos outros papais e mamães que existem por ai hoje. Papai trabalhava o dia inteiro, só chegava quando tudo estava escuro e eu não podia brincar na rua, sempre que colocava a chave na porta assoviava e eu corria para receber o beijinho na testa como sempre. Mamãe trabalhava em casa, cuidava de mim e me vigiava enquanto eu brincava com minhas amiguinhas de boneca, a melhor mamãe do mundo, de algum jeito eu sabia disso.
Meu Papai sempre trabalhava de branco, minha mamãe dizia que ele era um ajudante de médico, enfermeiro num hospital psiquiátrico, era o único médico que eu não ficava com medo, mas um dia as coisas mudaram como hoje eu entendo que tudo muda. Começou a chegar em casa diferente, não era o mesmo Papai que chegava com um doce e um beijinho na testa, mas sim com grosserias e tapas, eu e minha mamãe sofríamos muito com isso, perdi todas as minhas bonecas e ganhei muitos machucados. Nisso as coisas começaram a piorar, Papai chegava em casa cada vez mais nervoso, mais violento, e ninguém sabia o porque, sempre que ele e Mamãe começavam a brigar eu saia para a rua escondida, fugia pela janelinha do meu quarto e pulava o portãozinho que me separava. Uma noite as brigas acabaram do mesmo jeito que começavam, de repente, eu então achei que estava tudo bem, pulei o portão e minha janelinha, voltei a meu quarto, a casa estava um silencio, parecia até que era como quando estava só eu e Mamãe em casa. Fui até o quarto de Mamãe, ninguém, banheiro, cozinha, e nada também, quando cheguei na sala vi o corpo de mamãe com um buraco na cabeça, papai estava ao lado dela, com um buraco na boca, e muito sangue no chão. Deitei ao lado de mamãe e comecei a chorar, pensava que minhas lagrimas fossem sarar seus machucados, chorei até não conseguir mais e então eu dormir, abraçada com mamãe, de mãos dadas com papai, acordei no outro dia, com minhas roupas cheia de sangue e um policial me levando para fora de casa.
Orfanato, por mais que os “Tios” e “Tias” que trabalhavam ali chamassem de “Casa de campo” aquilo não era nada divertido, muitas crianças, muitas brigas, nada de amiguinhos. O único amigo que tive naquele lugar horrível era uma das “Tias”, Lucille, mas eu só a chamava de Tia Lucy. Ela trabalhava algumas vezes, mas sempre no turno da noite, não tentava ser amigável como as outras Tias, era grossa, não media as palavras, algumas vezes, as outras garotinhas diziam que Tia Lucy batia nelas com uma régua, cheirava os cabelos delas, até fazia carinho ... Ai, não gosto nem de pensar, mas eu adorava seu jeito, mesmo sendo assim nós conseguíamos ser ‘amigas’. Teve uma vez que ela bateu em mim, porque eu deixei meu pratinho de sopa cair no chão. Na frente de todos ela me deu um sorriso "deixe que eu limpo isso pra você Camille. Oh, seu vestido, está sujo. Vamos lá troca-lo?" Eu fui, nunca acreditei em que minhas amiguinhas diziam, e ela sempre foi tão legal comigo, mas assim que chegamos no quarto ela rasgou meu vestido, me bateu várias vezes, fiquei toda dolorida aquela noite, quando ela terminou de me bater ela puxou meu cabelo e saiu ... fiquei sem ver Tia Lucy por algumas semanas, e só então ela voltou. Quando voltou pediu a autorização da Madre, a bruxa que cuidava das garotinhas, para sair comigo e passear no parque durante a noite, eu, claro, fiquei com medinho, mas adorei a ideia, tinha muito tempo que não comia uma maçã do amor ou brincava nos brinquedos.
Já deve imaginar que nunca cheguei ao parque né? Eu andava de mãozinhas dadas com a Tia Lucy, sua mão estava tão fria quanto o vento que batia em minhas orelhas, eu falava em quais brinquedos queria ir, ela só me olhava e dava um sorriso sem graça nenhuma, forçado. Quando passávamos em um beco escuro e deserto Tia Lucy me soltou, me deu um abraço, eu não entendia nada, só fiquei parada, encarando seus olhos escuros, eu estava assustada, então tudo ficou escuro e escutei Tia Lucy me desejando sorte.
Escuro, sentia uma fome terrível, abri meus olhinhos e não conseguia enxergar nada, só sentia uma terra fria e úmida tocando minhas mãozinhas e meu calcanhar. Fiquei ali parada um tempo, chorando, passei a mão no meu rosto e senti que minhas lagrimas estavam diferentes, mas não conseguia enxergar nada, entrei em desespero, não conseguia respirar direito, achei que ia sufocar até morrer, tentei respirar uma ultima vez e prendi o fôlego.... Lembrei das palavras da Tia Lucy “Lute sempre Camille, não se entregue.” E foi isso que fiz, usei minhas mãos para cavar a terra, cavei até minhas unhas se soltarem e minha carne ficar suja de terra, cavei até a ultima gota de minhas forças se esgotarem, quando estava para desistir eu senti como se um animal me empurrasse, minha força voltou, tudo que eu queria era sair daquele maldito buraco e matar aquela fome horrível que me matava, cavei mais e mais, até ver um brilho fraco vindo de um pequeno buraco que tinha conseguido fazer com minhas mãos já em carne viva. Um vento frio e refrescante entrou pelo buraco, cavei mais e mais, até conseguir sair.
Assim que eu coloquei minha cabeça para fora eu vi onde estava, um cemitério, ao meu lado uma lápide que eu odiava visitar uma vez por ano, Papai e Mamãe, e mais vários buracos alguns abertos outro ainda sendo cavados, até que senti uma dor horrível na minha cabeça, senti meu crânio sendo rachado ao meio e o sangue escorrendo, que tipo de monstro faria isso com uma garotinha de 7 anos? Desmaiei pela segunda vez aquela noite. Acordei pouco tempo depois e me vi sozinha naquele maldito cemitério, uma navalha suja de sangue ao meu lado com um L marcado, minha fome cada vez maior, andava pelas ruas, abandonada, com minha cabecinha e mãozinhas sangrando, descalça, e com fome. Vi uma moça passando do outro lado da rua, uma voz masculina em minha cabeça falava “Vá até ela, morda seu pescoço, arranque suas vísceras e use a pele como casaco” uma outra, feminina, também falava comigo “Não faça isso Camille, só sugue seu sangue, mate sua fome, e vá embora.” Alguma coisa em mim, talvez aquele mesmo animal de antes, me fez obedecer à voz masculina que depois reconheci como ser a voz de meu Papai, matei a moça com minhas próprias mãozinhas, tirei todo o sangue dela e deixei um bonito sorriso em seu rosto.
As horas passavam e eu não conseguia achar o Orfanato, estava perdida, enquanto atravessava uma ponte eu via o céu começar a ficar avermelhado, era questão de minutos para o Sol nascer, então ouvi mais uma vez as duas vozes na minha cabeça, Papai e Mamãe, “Corre Camille, o Sol vai te matar, Corre para baixo da ponte. RÁPIDO!!” Foi o que euzinha fiz, corri para baixo da ponte e um sono terrível me pegou, dormi ali quase o dia inteiro. Fiquei vagando pelas ruas por algum tempo, passando a noite dentro de lixeiras, pontes, e algumas vezes até em prédios antigos e abandonados.
Quando já estava acostumada com Mamãe e Papai falando na minha cabeça eu acabei me esbarrando com outra Tia, era um pouco parecida com a Tia Lucy, mas por alguma razão ela queria me ajudar ao invés de me abandonar. Tia Charllote, ou Tia Charly como eu a chamava, me levou até sua casa, me lavou, me alimentou, me ensinou que eu era uma Cainita, contei a ela sobre Papai e Mamãe, então ela disse que eu pertencia ao Clã dos Malkavianos, e aquilo fazia parte de ser o que eu era agora. Tia Charly me ensinou quase tudo que eu sei hoje, me apresentou ao Sabá, me ensinou sobre os bandos e sobre os ‘cargos’ dentro deles, e me disse também que era uma Lasombra e uma Sacerdote, se dispôs a me ensinar sobre os rituais e a como me defender. Tia Charly lembrava minha Mamãe, amável e carinhosa, atenciosa mas severa, qualquer erro meu ou deslize era punido com castigos dolorosos.
Mamãe e Papai gostam da Tia Charly, Papai tenta me fazer cometer erros de propósito para que ela me castigue com uma boa Surra, mas mamãe tenta me ajudar sempre. Quase um ano eu passei com Tia Charly, até que chegou à hora de eu finalmente receber um Rito de Criação. Agora eu fazia parte do Sabá, estava pronta para receber um lugar em algum Bando e seguir em diante com minha não-vida e o verdadeiro propósito do Sabá.
___ ANOS DEPOIS ___
Quase um século se passou, guerras começaram e terminaram, humanos morreram, humanos nasceram, me serviram de alimento, e a pobre garotinha que vagava pelas ruas, continua sendo só uma garotinha, mas não tão inocente e bobinha como antes. Agora eu sou uma “adulta”, tive meus bandos, minhas experiências, participei de cruzadas, Tia Charly me salvou de algumas, eu mesma consegui me salvar de outras, consegui sangue de outros membros, principalmente o dos inúteis da Camarilla, fiz alguns amarantos, mas não é uma coisa que tenha gostado, podia ouvir a voz deles na minha mente por alguns meses, me perturbando assim como meu pai, esse maldito imbecil.
Perdi tiras de pele, repostas com a Vicissitude (Mais um dos favores da Tia Charly), por desobedecer ordens do Sabá, perdi muito sangue e muitos irmãos preciosos de Vaulderie, perdi muito tempo só sendo uma criancinha imortal sem noção do mundo, mas um dia eu acordei, sempre com a ajuda “delicada” dos castigos da Tia Charly, suas surras e castigos intermináveis me ajudaram a ser o que sou hoje.
Depois de o Arcebispo de Londres tentar colocar eu e Tia Charly em um bando de suicidas, pronto a atacar a Torre de Marfim sem aviso prévio e em vão. Nós recusamos, óbvio, e Charly sendo uma Lasombra Paladina pode me arrastar como uma “Sacerdote particular” para a América a fim de acharmos novos bandos. Claro que aquele garotinho mimado, Garick, a cria verdadeira da Charly, veio junto. Ele me odeia, não sei por que, talvez por inveja dela preferir a mim que tanto lembra sua filha dos tempos de mortal, morta a muitos séculos atrás, do que ele. E nossa outra bagagem, tão detestável quanto Garick, Rosana, minha irmãzinha, uma cria da Tia Lucy, ela me caça por que acha que devo morrer ou abraçar a causa dela, de espalhar a loucura daquela maníaca depravada.
E agora estamos aqui, em Nova York. Eu ainda continuo vivendo com Charly, mas algumas noite nós mantemos a tradição de dormir no Refugio Comunitário, manter a união e todas essas coisas de praxe, mas o que mais podemos fazer ...
Obs¹: O Pai de Camille foi transformado em Carniçal Lucy, esse é o motivo que ele começou a ficar insano gradativamente.
7. Banco de Dados
Gasto de XP
- Ficha Ancillae: 75 XP
- Demência [Disciplina do Clã] 3 -> 4 = 15XP
- Empatia [Habilidade] 4 -> 5 = 8XP
- Tempo Malkaviano [Habilidade Secundaria] 0 -> 1 = 3XP
* 1 de Sobra
Nome: Dave
Personagem: Camille
Clã: Malkaviana AT
Natureza: Monstro
Comportamento: Criança
Geração: 9ª
Refúgio: Casa da Charllote // Oasis
Conceito: Sacerdote Psicótica
Saldo de XP: 1 / 102
2. Atributos
Físicos
- Força: 2
- Destreza: 3
- Vigor: 2
Sociais
- Carisma: 4 (Graciosa)
- Manipulação: 4 ("Malandrinha")
- Aparência: 4
Mentais
- Percepção: 4 (Atenta)
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 3 [5PB]
3. Habilidades
Talentos
- Prontidão: 3
- Esportes:
- Briga: 1
- Esquiva: 2
- Empatia: 5 (Emoções, Personalidades)
- Expressão:
- Intimidação:
- Liderança:
- Manha: 2
- Lábia: 4 (Mentiras Impecáveis)
- Tempo Malkaviano: 1
Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 1
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas: 3
- Performance: 4 (Canto)
- Segurança:
- Furtividade: 1
- Sobrevivência: 2
Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador: 2
- Finanças:
- Investigação: 2
- Direito:
- Linguística:
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política:
- Ciências:
4. Vantagens
Antecedentes
- Geração: 4 [1PB]
- Recursos: 1 [1PB]
- Rituais: 2 [2PB]
- Mentor: 2 [2PB]
- Status: 1 [1PB]
Disciplinas
- Demência: 4
- Auspícios: 2
- Ofuscação: 3
Virtudes
- Convicção: 1
- Instinto: 1
- Coragem: 4
5. Demais Informações
Trilha de Lilith: 2
Força de Vontade: 7 [3PB]
Qualidades e Defeitos
Qualidade
- Digna de Pena: 1
- Aura Imaculada: 1
- Madrugador: 1
- Rosto de Bebê: 2
- Santidade: 2
Defeito
- Portadora de Doença Contagiosa [Raiva]: 4
- Criança: 3
- Baixa Estatura: 1
- Inimigo¹: 3
- Inimigo²: 2
Observações
Perturbação:
Esquizofrenia - Camille ouve as vozez de seu Pai e Mãe; Seu Pai sempre procura o pior pra ela; Sua Mãe tenta ajudar, consolar, e sempre mostra preocupação)
Defeitos:
Inimigo¹ - Garick: Cria de Charllote (Tem inveja da pequena Malkaviana por sua Senhora dar mais atenção a ela que a sua própria prole. Na maior parte do tempo fica junto de seu Bando, um Lasombra bem medroso perto da Mentora, sempre mostra desprezo por Camille, o que também sempre atrai a raiva de Charllote. A pequenina já pode notar que ele vive num dilema de acabar com ela e chamar toda a Ira de Charllote, ou a "ignorar" tentando acabar com ela de outras formas)
Inimigo² - Rosana: Cria de Lucy (Caça Camille por achar que ela é uma membra da Prole de Lucy renegada, que deve espelhar a loucura de sua verdadeira Senhora. Camille não a conhece, nem um pouco, só se encontraram 3 vezes e Lucy é idêntica a sua Senhora, insana e bipolar, sua alteração de humor é visivel a qualquer um.)
Rituais:
Auctoritas Ritae
- O Juramento
- O Banho de Sangue
- O Festim de Sangue
- Rito de Criação
- Dança do Fogo
- Festivo Della Estinto
- Vaulderie
- Monomacia
- Palla Grande
Ignoblis Ritae
- Ritos de Furtividade
- Testes de Dor
- A Benção da Áspide
- Itens Carregados:
1x Navalha de Prata, com um “L” gravado (Só usada nos rituais, “Presente” de Lucy)
1x Faca de Caça (Presente de Charllote)
1x Urso de Pelucia (Mr. Teddy) com bolso falso. [Faca de caça sempre dentro do bolso]
Um pouco do dinheiro que Charllote da a ela como "mesada"
Informações do personagem
- Idade antes do abraço: 7 anos
- Idade total: 87 Anos
- Data de nascimento: 18 de Novembro de 1925
- Aparência:
- Spoiler:
6. Prelúdio
Novembro de 1925, noite fria e uma tempestade de neve caia na janela. St. Mary Hospital, Londres. Meu primeiro choro, o choro de uma criança amada por seus pais, mais uma vida que chegava ao mundo, destinada a sofrer.
Meu Papai e minha Mamãe não eram muito diferentes dos outros papais e mamães que existem por ai hoje. Papai trabalhava o dia inteiro, só chegava quando tudo estava escuro e eu não podia brincar na rua, sempre que colocava a chave na porta assoviava e eu corria para receber o beijinho na testa como sempre. Mamãe trabalhava em casa, cuidava de mim e me vigiava enquanto eu brincava com minhas amiguinhas de boneca, a melhor mamãe do mundo, de algum jeito eu sabia disso.
Meu Papai sempre trabalhava de branco, minha mamãe dizia que ele era um ajudante de médico, enfermeiro num hospital psiquiátrico, era o único médico que eu não ficava com medo, mas um dia as coisas mudaram como hoje eu entendo que tudo muda. Começou a chegar em casa diferente, não era o mesmo Papai que chegava com um doce e um beijinho na testa, mas sim com grosserias e tapas, eu e minha mamãe sofríamos muito com isso, perdi todas as minhas bonecas e ganhei muitos machucados. Nisso as coisas começaram a piorar, Papai chegava em casa cada vez mais nervoso, mais violento, e ninguém sabia o porque, sempre que ele e Mamãe começavam a brigar eu saia para a rua escondida, fugia pela janelinha do meu quarto e pulava o portãozinho que me separava. Uma noite as brigas acabaram do mesmo jeito que começavam, de repente, eu então achei que estava tudo bem, pulei o portão e minha janelinha, voltei a meu quarto, a casa estava um silencio, parecia até que era como quando estava só eu e Mamãe em casa. Fui até o quarto de Mamãe, ninguém, banheiro, cozinha, e nada também, quando cheguei na sala vi o corpo de mamãe com um buraco na cabeça, papai estava ao lado dela, com um buraco na boca, e muito sangue no chão. Deitei ao lado de mamãe e comecei a chorar, pensava que minhas lagrimas fossem sarar seus machucados, chorei até não conseguir mais e então eu dormir, abraçada com mamãe, de mãos dadas com papai, acordei no outro dia, com minhas roupas cheia de sangue e um policial me levando para fora de casa.
Orfanato, por mais que os “Tios” e “Tias” que trabalhavam ali chamassem de “Casa de campo” aquilo não era nada divertido, muitas crianças, muitas brigas, nada de amiguinhos. O único amigo que tive naquele lugar horrível era uma das “Tias”, Lucille, mas eu só a chamava de Tia Lucy. Ela trabalhava algumas vezes, mas sempre no turno da noite, não tentava ser amigável como as outras Tias, era grossa, não media as palavras, algumas vezes, as outras garotinhas diziam que Tia Lucy batia nelas com uma régua, cheirava os cabelos delas, até fazia carinho ... Ai, não gosto nem de pensar, mas eu adorava seu jeito, mesmo sendo assim nós conseguíamos ser ‘amigas’. Teve uma vez que ela bateu em mim, porque eu deixei meu pratinho de sopa cair no chão. Na frente de todos ela me deu um sorriso "deixe que eu limpo isso pra você Camille. Oh, seu vestido, está sujo. Vamos lá troca-lo?" Eu fui, nunca acreditei em que minhas amiguinhas diziam, e ela sempre foi tão legal comigo, mas assim que chegamos no quarto ela rasgou meu vestido, me bateu várias vezes, fiquei toda dolorida aquela noite, quando ela terminou de me bater ela puxou meu cabelo e saiu ... fiquei sem ver Tia Lucy por algumas semanas, e só então ela voltou. Quando voltou pediu a autorização da Madre, a bruxa que cuidava das garotinhas, para sair comigo e passear no parque durante a noite, eu, claro, fiquei com medinho, mas adorei a ideia, tinha muito tempo que não comia uma maçã do amor ou brincava nos brinquedos.
Já deve imaginar que nunca cheguei ao parque né? Eu andava de mãozinhas dadas com a Tia Lucy, sua mão estava tão fria quanto o vento que batia em minhas orelhas, eu falava em quais brinquedos queria ir, ela só me olhava e dava um sorriso sem graça nenhuma, forçado. Quando passávamos em um beco escuro e deserto Tia Lucy me soltou, me deu um abraço, eu não entendia nada, só fiquei parada, encarando seus olhos escuros, eu estava assustada, então tudo ficou escuro e escutei Tia Lucy me desejando sorte.
Escuro, sentia uma fome terrível, abri meus olhinhos e não conseguia enxergar nada, só sentia uma terra fria e úmida tocando minhas mãozinhas e meu calcanhar. Fiquei ali parada um tempo, chorando, passei a mão no meu rosto e senti que minhas lagrimas estavam diferentes, mas não conseguia enxergar nada, entrei em desespero, não conseguia respirar direito, achei que ia sufocar até morrer, tentei respirar uma ultima vez e prendi o fôlego.... Lembrei das palavras da Tia Lucy “Lute sempre Camille, não se entregue.” E foi isso que fiz, usei minhas mãos para cavar a terra, cavei até minhas unhas se soltarem e minha carne ficar suja de terra, cavei até a ultima gota de minhas forças se esgotarem, quando estava para desistir eu senti como se um animal me empurrasse, minha força voltou, tudo que eu queria era sair daquele maldito buraco e matar aquela fome horrível que me matava, cavei mais e mais, até ver um brilho fraco vindo de um pequeno buraco que tinha conseguido fazer com minhas mãos já em carne viva. Um vento frio e refrescante entrou pelo buraco, cavei mais e mais, até conseguir sair.
Assim que eu coloquei minha cabeça para fora eu vi onde estava, um cemitério, ao meu lado uma lápide que eu odiava visitar uma vez por ano, Papai e Mamãe, e mais vários buracos alguns abertos outro ainda sendo cavados, até que senti uma dor horrível na minha cabeça, senti meu crânio sendo rachado ao meio e o sangue escorrendo, que tipo de monstro faria isso com uma garotinha de 7 anos? Desmaiei pela segunda vez aquela noite. Acordei pouco tempo depois e me vi sozinha naquele maldito cemitério, uma navalha suja de sangue ao meu lado com um L marcado, minha fome cada vez maior, andava pelas ruas, abandonada, com minha cabecinha e mãozinhas sangrando, descalça, e com fome. Vi uma moça passando do outro lado da rua, uma voz masculina em minha cabeça falava “Vá até ela, morda seu pescoço, arranque suas vísceras e use a pele como casaco” uma outra, feminina, também falava comigo “Não faça isso Camille, só sugue seu sangue, mate sua fome, e vá embora.” Alguma coisa em mim, talvez aquele mesmo animal de antes, me fez obedecer à voz masculina que depois reconheci como ser a voz de meu Papai, matei a moça com minhas próprias mãozinhas, tirei todo o sangue dela e deixei um bonito sorriso em seu rosto.
As horas passavam e eu não conseguia achar o Orfanato, estava perdida, enquanto atravessava uma ponte eu via o céu começar a ficar avermelhado, era questão de minutos para o Sol nascer, então ouvi mais uma vez as duas vozes na minha cabeça, Papai e Mamãe, “Corre Camille, o Sol vai te matar, Corre para baixo da ponte. RÁPIDO!!” Foi o que euzinha fiz, corri para baixo da ponte e um sono terrível me pegou, dormi ali quase o dia inteiro. Fiquei vagando pelas ruas por algum tempo, passando a noite dentro de lixeiras, pontes, e algumas vezes até em prédios antigos e abandonados.
Quando já estava acostumada com Mamãe e Papai falando na minha cabeça eu acabei me esbarrando com outra Tia, era um pouco parecida com a Tia Lucy, mas por alguma razão ela queria me ajudar ao invés de me abandonar. Tia Charllote, ou Tia Charly como eu a chamava, me levou até sua casa, me lavou, me alimentou, me ensinou que eu era uma Cainita, contei a ela sobre Papai e Mamãe, então ela disse que eu pertencia ao Clã dos Malkavianos, e aquilo fazia parte de ser o que eu era agora. Tia Charly me ensinou quase tudo que eu sei hoje, me apresentou ao Sabá, me ensinou sobre os bandos e sobre os ‘cargos’ dentro deles, e me disse também que era uma Lasombra e uma Sacerdote, se dispôs a me ensinar sobre os rituais e a como me defender. Tia Charly lembrava minha Mamãe, amável e carinhosa, atenciosa mas severa, qualquer erro meu ou deslize era punido com castigos dolorosos.
Mamãe e Papai gostam da Tia Charly, Papai tenta me fazer cometer erros de propósito para que ela me castigue com uma boa Surra, mas mamãe tenta me ajudar sempre. Quase um ano eu passei com Tia Charly, até que chegou à hora de eu finalmente receber um Rito de Criação. Agora eu fazia parte do Sabá, estava pronta para receber um lugar em algum Bando e seguir em diante com minha não-vida e o verdadeiro propósito do Sabá.
___ ANOS DEPOIS ___
Quase um século se passou, guerras começaram e terminaram, humanos morreram, humanos nasceram, me serviram de alimento, e a pobre garotinha que vagava pelas ruas, continua sendo só uma garotinha, mas não tão inocente e bobinha como antes. Agora eu sou uma “adulta”, tive meus bandos, minhas experiências, participei de cruzadas, Tia Charly me salvou de algumas, eu mesma consegui me salvar de outras, consegui sangue de outros membros, principalmente o dos inúteis da Camarilla, fiz alguns amarantos, mas não é uma coisa que tenha gostado, podia ouvir a voz deles na minha mente por alguns meses, me perturbando assim como meu pai, esse maldito imbecil.
Perdi tiras de pele, repostas com a Vicissitude (Mais um dos favores da Tia Charly), por desobedecer ordens do Sabá, perdi muito sangue e muitos irmãos preciosos de Vaulderie, perdi muito tempo só sendo uma criancinha imortal sem noção do mundo, mas um dia eu acordei, sempre com a ajuda “delicada” dos castigos da Tia Charly, suas surras e castigos intermináveis me ajudaram a ser o que sou hoje.
Depois de o Arcebispo de Londres tentar colocar eu e Tia Charly em um bando de suicidas, pronto a atacar a Torre de Marfim sem aviso prévio e em vão. Nós recusamos, óbvio, e Charly sendo uma Lasombra Paladina pode me arrastar como uma “Sacerdote particular” para a América a fim de acharmos novos bandos. Claro que aquele garotinho mimado, Garick, a cria verdadeira da Charly, veio junto. Ele me odeia, não sei por que, talvez por inveja dela preferir a mim que tanto lembra sua filha dos tempos de mortal, morta a muitos séculos atrás, do que ele. E nossa outra bagagem, tão detestável quanto Garick, Rosana, minha irmãzinha, uma cria da Tia Lucy, ela me caça por que acha que devo morrer ou abraçar a causa dela, de espalhar a loucura daquela maníaca depravada.
E agora estamos aqui, em Nova York. Eu ainda continuo vivendo com Charly, mas algumas noite nós mantemos a tradição de dormir no Refugio Comunitário, manter a união e todas essas coisas de praxe, mas o que mais podemos fazer ...
Obs¹: O Pai de Camille foi transformado em Carniçal Lucy, esse é o motivo que ele começou a ficar insano gradativamente.
7. Banco de Dados
Gasto de XP
- Ficha Ancillae: 75 XP
- Demência [Disciplina do Clã] 3 -> 4 = 15XP
- Empatia [Habilidade] 4 -> 5 = 8XP
- Tempo Malkaviano [Habilidade Secundaria] 0 -> 1 = 3XP
* 1 de Sobra
Convidad- Convidado
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