Vampiros - A Máscara
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Alimentar-se antes de se divertir

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Mensagem por Graulius Whubreg Ter Out 09, 2012 9:58 pm

Vou lhes sugerir uma experiência que sei que se espantarão, sentirão horror e nojo.
Em um longo tubo ponha um inofensivo camundongo, em uma das pontas um pedaço de queijo e uma guilhotina, na outra ponta uma serpente víbora. O destino do pobre roedor é um só, inevitável, triste. Agora imagine que haja uma mente doentia, um psicopata que se divirta com isso, entra em êxtase orgásmico. É sádico, cruel, perverso.
...
Detetive Harris Apple sempre foi um homem de sorte. Seu último caso, e o único que o deixou insolúvel, foi o do desaparecimento de Valerie Foster.
Valerie era uma jovem universitária, acabara de conseguir um bom emprego em uma grande empresa, e estava noiva de Peter Hodgeson.
Certa noite Valerie saíra da faculdade e não chegou em casa. Peter comunicou os pais da moça, telefonou para os amigos dela, a procurou por toda parte, após dois dias do sumiço a família chamou a polícia. Os policiais ouviram depoimentos, checou locais onde ela frequentava e nada, poucas pistas, porém nada relevante.
Peter então contrata os serviços do prestigioso detetive Apple. Harris teve mesmo muita sorte com as pistas, parecia que elas foram postas propositalmente à seu caminho. Harris deduziu que não foi apenas um sumiço, talvez um rapto, talvez alguma mente doentia a escolheu para seu crime.
Valerie estava sob poder de um assassino serial e parecia que ele queria que encontrassem sua vítima. Harris seguiu todas as pistas, uma levava a outra, até que as pistas o levou a um casarão antigo abandonado. Trepadeiras e musgos cobriram todo os muros, o portão de ferro estava todo enferrujado, e na frente havia algo que um dia já foi um belo jardim, mas que hoje mais parece uma selva sombria e decadente. O detetive não teve grandes dificuldades para pular o muro, atravessou o jardim e chegou à porta da casa, a casa tinha arquitetura do século XVIII, com a tintura desbotada, carcomida pelo tempo, as janelas tinham os vidros quebrados, porém fechadas por tábuas de madeira podre, a porta não estava trancada e Harris a abriu, muito pó e cheiro de mofo se espalharam pelo ar, do lado de dentro era uma escuridão total, o detetive respirou fundo um pouco de ar puro e entrou. Harris sempre contava com sua convicta sorte, mas prudência, cautela e precaução eram ferramentas indispensáveis, e desse modo trouxera consigo uma lanterna, porém a sorte abandonara o detetive assim que ele escolheu a hora para trabalhar, a noite.
A mobília parecia estar intacta, talvez pela proteção da espessa camada de pó e teias de aranha. O detetive subiu a escadaria, vasculhou todos os cômodos, desceu e procurou ainda mais e nada, nenhum vestígio de Valerie ou do sequestrador. Harris saiu da casa para tomar ar puro novamente e vê marcas na grama do jardim lateral, as marcas eram de pegadas e de algo grande e pesado que fora arrastado ali, provavelmente o corpo da moça. Em um ponto as marcas terminam, o detetive fica inconformado e procura ali e descobre que a grama crescera sobre uma peça solta do piso, era um alçapão.
Harris abre o alçapão e encontra uma escada que leva à um calabouço, então o detetive desce a escada e entra no calabouço tão escuro quanto dentro da casa, o luar pouco invadia o local formando uma fraca penumbra. Havia gotas de sangue na escada, pareciam ser frescas, já ressecadas, mas ainda frescas, olhou para o chão e viu um rato correr e tropeçar em um crânio humano. Para infortúnio do detetive a bateria da sua lanterna acabara, e ele adentrara na escuridão, alguns segundos e não podia ver absolutamente nada até que viu dois pontos vermelhos incandescentes e então ouviu uma voz:
- Detetive Harris. Seguiu certinho as pistas que deixei, parabéns, não é à toa sua fama! Valerie já não pertence a este mundo já tem algumas horas e eu sabia que ficaria entediado. Porém, antes da próxima, eu precisava repor minhas energias, e por isso você está aqui!
Harris Apple ouviu outra voz logo em seguida, era a do seu próprio grito de dor e desespero ao sentir algo perfurar-lhe o abdômen, então sentiu algo agarrar-lhe o pescoço, era a besta, duas presas perfuraram sua jugular e sugava seu sangue, à cada gota que perdia mais fraco e tonto ficava, não conseguia relutar. Suas pálpebras se fecharam.
Graulius Whubreg
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Mensagem por HaSSaM Qua Out 10, 2012 10:53 am

Vou lhes sugerir uma experiência que sei que se espantarão, sentirão horror e nojo.
Cade?
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Mensagem por Outis Qua Out 10, 2012 10:59 am

HaSSaM escreveu:
Vou lhes sugerir uma experiência que sei que se espantarão, sentirão horror e nojo.
Cade?
Outis
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