Vampiros - A Máscara
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Mark, o Malandro - Nosferato - Sabá

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Mensagem por Convidad Sex Set 21, 2012 10:26 am

1 – DADOS

Nome: Matthew Martilho / "Mark, o Malandro"

Natureza: Diretor
Comportamento: Esperto

Clã: Nosferatu
Geração: 13ª
Seita: Sabá

Conceito: Monstro Inconformado (Traficante Ascendente enquanto vivo).

Refugio: Refúgios comunitário do Sabá no Bronx, sempre que possível ele procura trocar o refugio, mas sempre é junto de companheiros do Sabá, quando mais seguro e cheio o lugar é melhor para ele. Seu medo pelos Nictuku e o ódio pela Camarilla não permite que ele viva sozinho e no mesmo lugar por muito tempo seguido.

Saldo de XP: 00/55

2. Atributos

Físicos 5
- Força: 1 + 1 = 2
- Destreza: 1 + 2 = 3
- Vigor: 1 + 2 = 3

Sociais 3
- Carisma: 1 + 1 + 1 (5PB) = 3
- Manipulação: 1 + 2 = 3
- Aparência: 0

Mentais 7
- Percepção: 1 + 3 = 4 (Atento)
- Inteligência: 1 + 1 = 2
- Raciocínio: 1 +3 = 4 (Emboscadas)

3. Habilidades

Talentos (13)
- Prontidão: 2
- Esportes: 1
- Briga: 2
- Esquiva: 1
- Empatia: 1
- Expressão:
- Intimidação: 1
- Liderança: 1
- Manha: 3
- Lábia: 1 + 1 (2XP) = 2

Perícias (9)
- Empatia c/ Animais: 1 (3xp)
- Ofícios: 1
- Condução: 1 (3xp)
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 2
- Armas Brancas: 2
- Performance:
- Segurança: 2
- Furtividade: 1 + 1 (2XP) = 2
- Sobrevivência: 1

Conhecimentos (5)
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças: 1
- Investigação: 1
- Direito:
- Linguística:
- Medicina: 1
- Ocultismo: 1
- Política: 1
- Ciências:

4. Vantagens

Antecedentes
Contatos: 1 (Stan Korwsky, um contrabandista russo de 34 anos) / 1 (PB)
Mentor: 1 (Nat, o Rato. Um Nosferatu antitribu) / 1 (PB)
Aliados: 1 (Roger Morgan, um traficante do Queens especializado no comércio de armas) / 1 (PB)
Recursos: 2 / 2 (PB)

Disciplinas
- Ofuscação: 3
- Potência: 1 + 1 (5XP) = 2
- Animalismo: 2 (15XP)
- Dominação 1 (10xp)
- Rapidez 1 (10xp)

Virtudes
- Consciência 1 + 1 = 2
- Coragem 0 + 2 + 1 (2PB) = 3
- Autocontrole 1 + 2 = 3

5. Demais Informações

Trilha do Acordo Honrado: 5

Força de Vontade: 2 + 3 (PB) + 1 (5XP) = 6

Qualidades e Defeitos

Qualidade -7
- Concentração (1 ponto)
- Gosmento (1 ponto)
- Frieza Lógica (1 ponto)
- Couro Duro (2 pontos)
- Código de Honra (2 pontos)


Defeito +7
- Inimigo (1 ponto)
- Vingança (2 pontos)
- Portador de Doença Contagiosa (4 pontos)

Observações

Sobre Qualidades e Defeitos
- Inimigo, Vingança e Portador de Doença Contagiosa: Sofia é quem me abraçou em um ato de vingança, e vingança gera mais vingança, ela contraiu AIDS de alguma forma, seja sexualmente ou usando seringas contaminadas, ao me abraças ela passou a doença para mim, ela me odeia e se vingou de mim, é natural que eu também tenha esse desejo, ela é minha inimiga amaldiçoada e terei vingança contra ela.
-Couro Duro e Gosmento: Sua aparência como Nosferatu é estranha, seu corpo parece oleoso e brilhante por causa disso, sua carne e pele ficaram dura e resistente se assemelhando com pele de baleia.
-Frieza Lógica e Concentração: Graças a seus anos de malandro, traficante e bandido ele sabe lidar relativamente bem em certos momentos de perigo ou em uma situação tensas usando de sua concentração e frieza já desde jovem, e foi graças a isso que definiu o rumo que tomou ao escolher ajudar Fernan.
-Código de Honra: Já tinha alguma honra mesmo como bandido, sempre leal a Fernan. Agora em sua não vida esse código de honra se tornou uma regra obrigatória para ele, não existe meio de viver sua não-vida sem tentar seguir de maneira dura esse código. Código (1 - Não trair os irmãos Nosferatu. 2 - Evitar trair ou desapontar aliados e superiores diretos. 3 - Não vazar informações para qualquer um. 4 - Não ser usado e abusado por membros da Camarilla. 5 - Não trair ninguém por vontade própria (se um superior mandar, eu o faço.) 6 - Não colocar as preocupações pessoais acima do dever. 7 - Não cumprir sua palavra ou juramento, não honrar um acordo.)

Bens e posses materiais
- Voltando ao furto ou pegando de aliados que não se importa, ele obteve uma faca de assassino e uma pistola Heckler & Koch P7M13 com o bando do Sabá.
- Suas roupas sempre são o que ele tem para vestir, geralmente roupas largas e velhas que sobraram ou que ninguém deseja usar mais.
- Seus bens de quando vivo estão acabados, eles foram leiloados pela policia ou apreendidos e trancados
- Ele está voltando a acumular lentamente alguns bens, ele não tem intenções de morar sozinho ou algo do tipo, mas através de bicos e furtos ele vem acumulando algum dinheiro.

Social
- Nat, O Rato: Um nosferatu antitribu há algum tempo já, parece ser extremamente leal ao Sabá e também tem algum tipo de cruzada contra a Camarilla, ele convidou eu e separadamente outros membros descontentes dos Nosferatu com a Camarilla. Sempre escuto os ensinamentos dele, sem dúvidas me parece ser um ótimo amigo e mentor, mas talvez não seja.
- Bando: Sua vontade em formar um bando forte e sempre mostrando companheirismo e proximidade ao contrario dos outros Antitribu do seu clã é notada e apreciada.
- Sofia Makey, Senhora e Inimiga: Sofia Makey é uma Nosferatu de 12º geração provavelmente com 35-40 anos no total, ela foi transformada e abraçou Matthew em um curto espaço de tempo, ela é uma Autarca com uma aparente falta de laços até mesmo com o Clã, ela certamente já se vingou de Matthew, mas ainda deve culpar ele e o considerar um inimigo.
- Stan Korwsky, o Contato: Stan é um contrabandista russo que se mudou para N.Y há pouco mais de oito anos, atualmente mora no Queens e trabalha principalmente em um galpão no cais, conheci ele de nome e serviço antes de ser abraçado, mas nunca conversamos antes, como sou dado como morto tentei tratar contato com ele usando meus conhecimentos dos velhos tempos, ele agora me conhece como "Mark, o Malandro". Eu passo alguns informações para ele, e ele me passa mais informações ainda.
- Roger Morgan, o Aliado: Roger é um novo comerciante de armas que pintou em N.Y, ainda não é um dos grandes, mas tem futuro. Fiz amizade com ele ao salvar a vida dele em uma negociação que estava acontecendo e tinha tudo para dar terrivelmente errado. Ele não sabem quem sou, apenas me conhecem também como "Mark, o Malandro". Muitas vezes ajudo ele ensinando um pouco disso, um pouco daquilo. No mercado negro, ou se aprende rápido ou dança.

Informações do personagem
- Idade antes do abraço: 28
- Idade total: 35
- Data de nascimento: 12/09/1973
- Aparência: Antes de ser abraçado ele era bonito, cabelos castanhos claros e lisos, olhos de um verde escuro, nariz bonito e reto e boca pequena mas bonita e seu rosto tinha formato oval, a pele era de um moreno claro e levemente avermelhado, 1,79 de altura, magro de ombros largos e boa postura. Depois de abraçado ele virou um monstro como todo membro do seu Clã, seu cabelo se mantém mais o menos comprido, mas agora é sem vida e ele costuma esconder debaixo de uma toca. Sua pele ficou não apenas pálida, mas oleosa ao extremo, um couro duro como cheio de veios onde essa gosma escorre como rios lentos, apenas seus olhos ainda tem alguma beleza.
- Personalidade: Estranhamente honesto por dentro ao menos em alguns aspectos, geralmente é frio e impessoal, mas não é de maneira nenhuma sem sentimentos, apenas os guarda bem. Costuma ser atento e quando observa uma falha ele procura corrigir pessoalmente ou instruídos os outros sobre a situação e o que pode ser feito.

6. Prelúdio

Vida

Nascido e criado no Queens, Matthew sou filho de uma imigrante húngara chamada Ivana Rastink com um Porto Riquenho, Carlos Martilha. Nós éramos naturalmente uma família de classe média baixa vivendo apenas um pouco melhor do que os legítimos pobretões que enchiam a região. Meu pai não vivia no mesmo emprego por muito tempo, e vivia me forçando a ajudar ele no que fosse possível, seja arrumando carros, transportando moveis ou limpando carros. Minha mãe tinha um emprego fixo de cozinheira de um restaurante húngaro no Queens mesmo. Era um salário muito pequeno, naqueles tempos as mulheres recebiam muito menos, ainda é assim hoje nessas noites, mas naqueles tempos a diferença era bem maior. Com quatorze anos estava me dando mal, minha mãe estava doente, dizem que foi alguma doença pulmonar, ela não fumava, mas vivia em meio as fumaças fortes da cozinha e não era uma pessoa de muita saúde ou que gostasse de ir em um hospital, meu pai como sempre não ficava no mesmo emprego e quase não trazia nada para casa além de problemas, sua resposta para doença de minha mãe foi a bebida. Bebia muito e voltava para casa desnorteado querendo bater em mim ou abusar da minha mãe. Os dois se amaram sem dúvidas no inicio, não é fácil um latino de pele escura e vermelha como ele ter um filho com uma loura pálida e mais alta do que ele. O que eu poderia fazer além de sair de casa por horas e ficar vagando nas ruas?

Não posso dizer que tinha amigos, tinha colegas e comparsas, quatorze anos é uma idade muito interessante, jogar umas pedras em carros, derrubar sacolas de compras de senhoras entre outras porcarias eram as diversões masculinas no adolescente da época, hoje em dia o negocio é putaria, bebida e computadores... bem, seja como for eu tinha dois colegas em especial, Bobbie ou Bob, um rapaz bem gordo e brigão. E Song, um rapaz negro metido a cantor e galanteador. Eu precisava colocar um dinheiro em casa, então não tive escolha senão começar a me meter em pequenos furtos, uma vez ou outra ganhávamos uma boa graninha na época, nada demais se comparado o que muitos pivetes ganham de mesada hoje em dia. Fizemos isso por quatro meses, até o dia em que tentamos fazer isso com o homem errado, Fernan Hortez. Fernan era um Porto Riquenho como meu pai, bem, ele tinha muita grana e mais talento e sucesso, comandava uma bela rede de trafico, muito pó e heroína. Ele tinha uma prima no Queens, mas morava e comandava suas operações no Bronx. Song queria roubar da prima de Fernan, veja bem, ela não era tão querida assim por Fernan, ela era uma das muitas primas e primos dele, mas a única que ainda morava perto dele, pois bem o Song inventou que ela ia render um bom roubo, ela ganhava uma grana vinda de Fernan e também trabalhava como dançarina de clube, sua casa era bem mobiliada e suas roupas sempre eram da ultima moda. Bobbie queria pegar ela na rua, Song queria invadir a casa dela enquanto ela estivesse lá para ele brincar com ela. Eu?

Bem, não vou negar que não queria roubar ela, mas preferia ser sigiloso, eu queria entrar na casa enquanto ela não estivesse lá. Quem mandava nesse caso? Os dois putos mais fortes, Song era um ano mais velho e mais alto, Bobbie era também mais alto, pesado e forte, eu sabia me virar bem em uma porrada, estava crescendo até que bonito e com ombros largos, mas era menor, eles me deram uma porrada leve e optaram por invadir o lugar com ela, falei um belo foda-se para eles cuspindo sangue e deixei eles irem sozinhos às 23:12 da noite. Fiquei espreitando, sem eles saberem. Bem, Fernan estava lá, de guarda baixa mas ainda sim estava no apartamento na hora errada. Bobbie chegou chutando a porta e Song chegou cantando de galo. Fernan tentou sacar sua arma tarde demais, sua prima gritou e eu entrei no quarto, vi rapidamente que qualquer coisa que eu pudesse fazer mudaria muito o rumo das coisas, Fernan estava no chão esticando as mãos para pegar o revolver e Song estava ocupado pulando em cima da mulher e tirando as roupas delas, Bobbie estava indo novamente para cima de Fernan dar um chute na cabeça do traficante. Eu apenas olhei, analisei e dei um soco com toda minha força na cabeça de Bobbie. Fernan pegou a arma, deu um tiro em Bobbie bem no meio dos gordos peitos do rapaz, corri até Song agarrei ele e joguei ele no chão, Fernan deu um chute no saco do rapaz e deu um tiro em seguida. Ele apontou a arma para mim mas sua prima soluçando intervém. Que coisa, não? Como as coisas mudaram. Fernan pediu desculpas e falou que tinha que dar no pé. Corri do lugar também antes da policia.

Bem, durou uma semana aquilo, fiquei em casa perto de minha mãe, longe do meu pai esperando o que ocorreria comigo. Por sorte ninguém me ligou com os dois e as mortes, mas logo fui achado por Fernan, ele estava muito bem vestido com um terno branco, gravata verde escura e correntes de ouro, estava em um carrão novinho com motorista particular. Meus instintos não me alertaram perigo, aceite o convite para entrar em seu carro... bem, o que realmente aconteceu foi uma puta sorte, ele me agradeceu pela ajuda oferecida, sua prima estava profundamente grata e nenhuma ligação minha com os dois ex-companheiros foi descoberta. Claro, eu ainda precisava de grana, minha mãe estava pior, meu pai também, mas isso era culpa dele e eu precisava entrar na onda. Virei um bom traficante de Fernan, tinha quinze anos mas era mais respeitado por ele do que era pelo meu pai e ele me tinha um xodó por mim. Vendia muito na escola, nessa época que virei o “Malandro”. Fosse durante as aulas ou na saída eu sempre tinha o que a garotada queria. Com dezesseis anos eu era popular e estava bonito, tinha pele morena clara e uma boa altura se comparado a outros latinos, tinha um bom porte e meus olhos verdes derretia o coração nas meninas, é claro, o pó ajudava bastante também. Com dezenove minha mãe morreu, doença pulmonar desconhecida segundo os legistas e médicos, só voltava para casa por causa dela, meu pai estava definitivamente desempregado, era uma ruína. Bati nele até quase ficar em pele viva depois da morte dela quando ele me perguntou se eu conseguiria mais grana pois o seguro não cobria a morte dela. O que aconteceu com ele? Larguei ele para trás, não entrei em detalhes com Fernan pois poderia acabar em morte. Terminei o Colegial e continuei como o ponto forte de Fernan no Queens, nessa época já não trabalhava sozinho, tinha parceiros, todos homens de Fernan. Segui esse curso pois mais seis anos, com vinte e três estava quase que comando sozinho a operação, já tinha matado seis vezes com minhas próprias mãos e tinha ordenados outras mortes tudo nome da lealdade que tinha com meu pai adotivo. Com vinte e oito anos eu já era consolidado como o maior traficante do Queens, muitos dos homens eram “leais” a mim, mas eu era leal a Fernan... mas ele já estava morto há um ano, traficantes não tem uma vida longa, foi morto certamente a mando de outro traficante, investiguei mas não consegui nada. Não tinha mais suporte e estava ilhado em um jogo perigoso, mas as coisas sempre podem piorar, não? Bem vou te dizer o quanto fiquei puto quando me apareceu um filho da puta feio como o diabo querendo me fazer beber seu sangue. Aquele era Sofia Makey, uma das várias meninas que eu vendia drogas nos tempos de colégio, também tinha dado uns pegas nela sem importância, ela queria vingança.

Abraço e Inicio da Não-Vida

Bem, ela curtia uma agulha, sabe? Não tinha problemas em liberar para os rapazes, sendo claro. Ela tinha AIDS. Eu era esperto na época e tomava os cuidados, não usava drogas como os outros, apenas vendia. Ela me culpava por isso e por muito mais, ela tinha sido abraçada por um desgraçado qualquer dos esgotos por algum motivo banal, muitos gostam de abraçar pessoas bonitas, ela não vinha ao caso, mas eu sim. Ela me abraçou por vingança, pela doença e pela maldição que viveria, ela queria me ver feio e doente, sem dúvidas ela se vingou muito bem. Minha vida era os negócios, sem família e quase sem vida social fora dos círculos das drogas. Ela me pegou enquanto eu estava tomando um belo banho de banheira em meu apartamento. Entrou usando de sua furtividade e me abraçou na banheira, ela fez uma bela bagunça. Tudo para deixar claro que eu tinha morrido, ela deu vários tiros pelo apartamento e encheu de sangue a banheira, meu sangue e o dela. Depois disso levou meu corpo diretamente para o porão abandonado de um prédio próximo dali. Era o maldito refugio solitário dela. Ela tinha arruinado minha aparência, me passado o maldito “câncer dos bichas” como a AIDS era chamado por muitos naqueles tempos e arruinou minha carreira. Fui dado como morto pela policia, assassinato. Meus homens debandaram seguindo seus rumos. Passei quase um ano inteiro no porão tentando entender o que havia acontecido e o que eu era agora. Sofia adorava tudo aquilo, adorava passar suas repulsivas mãos pelo meu novo e repulsivo corpo. Ela ria de tudo e ficou um longo tempo sem nem ao menos revelar quem realmente era e o que éramos. Isso terminou quando eu recuperei o bastante de minha vontade e sanidade, era mais forte do que ela e parti o pescoço dela, pensava que aquilo teria matado ela, mais tarde aprendido que aquilo não era o suficiente para matar um de nós. Vaguei pela noite sem ter nenhum conhecimento, mas logo fui corrigido.

Fui achado por outros ratos dos esgotos, nunca descobri quem abraçou ela, quem sabe foi algum deles. Me foi revelado o que eu era e minha belíssima aparência foi apresentada ao encantador Príncipe, aceito como “membro” e um novo servo da Camarilla. Me foi falado que Sofia tinha tido aprovação do tal Príncipe para me amaldiçoar, a partir dali a semente da mágoa contra a Camarilla foi plantada em minha alma. Por cinco anos vivi da maneira mais reclusa e deplorável possível, aprendi com a Ninhada sobre a historia do meu Clã, suas origens, como foi nossa maldição, nosso dever nas cidades e é claro, sobre os temíveis Nictuku, uma lenda antiga conhecida apenas dentro do Clã sobre seres terríveis que matavam a todos os Nosferatu, sempre procurei guardar tudo isso em minha mente. Os Ventrue e Toreador me tratavam mal e também alguns dos mais novos e com menos habilidade, eu sentia uma profunda miséria interior por causa da minha aparência, se tinha que ser um “membro”, por que não um com aparência normal para eu seguir em meu trafico? Eu era mais morto do que um morto-vivo naqueles tempos, não tinha interesse nenhum em nada, Sofia estava longe de mim, eu queria vingança mas não sabia de sua localização, o Príncipe não gostou muito do modo como fui abraçado e ela deve ter desconfiado disso, sei que não consegui matar ela. O que mudou minha não-vida? De todos os poderes, os que eu mais tentava aprender era como me ocultar na esperança de um dia fingir ser humano o bastante para tentar continuar traficando. Bem, o ninho nos esgotos onde eu e outros Ratos dos Esgotos foram atacados de maneia brutal por seres de aparência ainda pior do que qualquer outro de nós. Monstruosos seres com apenas um objetivo. Matar os Nosferatu. Bem, sorte, acaso, sina, qualquer porcaria dessas me ajudou a escapar com alguns outros do ataque. Corremos e pedimos ajuda a nossa Seita. Bem, o que os grandes Membros da Camarilla fizeram? Apenas fizeram uma bela cara feia para nós. Talvez meus sentidos tenham me enganado, mas uma risada foi ouvida, não sei quem foi... não sei... mas guardei mágoa coma Camarilla, eles ignoraram nós quase todo o tempo e apenas olhada para os pobres Ratos dos Esgotos quando temos alguma informação para eles, fora isso podemos ser mortos por qualquer coisa, simplesmente não somos importantes... E talvez tenha espalhado por aí rumores de que a Camarilla não estava cumprindo com seus tratados e não tinha o menor pingo de honra.

União com o Sabá

Meu coração era pura raiva fria, me afastei de todos, não queria mais nada com tudo aquilo. Vivia uma cruel maldição, seria mentira dizer que nunca pensei acabar com minha existência, mas nossa maldição é forte demais para permitir algo do tipo. Foi nessas sofríveis noites que conheci Nat, o Rato, um Nosferatu antitribu que procurava chamar todos os seus irmãos de Clã para o Sabá prometendo maior segurança e companheirismo. Ele disse saber o que tinha se passado, que entendia minha raiva, que nós Nosferatus somos inimigos de nossos Antediluviano, que fomos atacados pelas criaturas das lendas, os Nictuku que servem ao nosso Antediluviano com o único objetivo de matar todos nós, os filhos bastardos. Eu fui apenas um dentre outros que recebeu esse convite. Primeiro recusei isso, novamente o Sabá tentou me recrutar três meses depois, fiquei sabendo que outros Ratos dos Esgotos estavam virando Bichos, ele apareceu novamente, dessa vez após pensar bem decidi que não restava escolha e as palavras dele pareciam estar carregadas de sabedoria e honestidade, ele me levou para beber do doce sangue do Sabá e abandonei essa historia de tentar seguir como um humano, agora sigo a honra do Sabá e procuro vencer essa Cruzada.

Vaulderie foi usada em minha iniciação na seita assim como meu desafio em sair da minha própria cova, para todos os sentidos eu desde o inicio era um Sabá, mas a Vaulderie é uma coisa altamente mutável, não preciso disso para ter lealdade para com o Sabá, meu medo pelos Nictuku é o suficiente, e também não vou perder uma boa chance de conseguir levar uma não-vida com companheiros e diversas oportunidades, não me vejo como uma merda de espião, já passei por essa fase de bandido pequeno quando era um adolescente, se querem informações eu vou dar, mas vou usar dos meios que usava quando era traficante, quantas vezes já torturei alguém para conseguir algo? Bem, várias e várias, agora ao menos por enquanto esse é o melhor meio disponível além de simplesmente ficar escondido e escutar, mas estou aprendendo rápido agora que tenho propósitos, estou aprendo mais sobre meu Clã e seus poderes, e um Lasombra do bando me ensinou o poder de dar ordens depois que passei uma informação que ele desejava muito e outro, um Brujah viu que eu tinha um jeitinho para briga e quis garantir que eu aprendesse a ficar mais rápido. Não me distanciei do meu Clã, sou o que sou infelizmente, e sinto uma pequena pena dos companheiros que não enxergar que talvez nossa fidelidade com próprio Clã talvez devesse estar unido com uma Seita que compreende e pensa em fazer algo contra os “antigos”. Não perco tempo e procuro sempre que possível estar na cola de algum outro membro de Seita, meu desejo e fazer parte fundamental de um grande bando, me manter inteiro e fuder sempre que der com a Camarilla, não vou esquecer o que ocorreu comigo, nem como fui abraçado e por quem eu fui.

7. Banco de Dados

Saldo de XP: 00/55

Ganho de XP


Pontos Bônus

15 pontos gastos em:
5 em Carisma
1 em Contatos
1 em Aliados
1 em Mentor
2 em Recursos
2 em Coragem
3 em Força de Vontade

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Convidado


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Mark, o Malandro - Nosferato - Sabá Empty Re: Mark, o Malandro - Nosferato - Sabá

Mensagem por Convidad Sex Set 21, 2012 10:28 am

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