Vampiros - A Máscara
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Izaäk Kaur - Malkaviano - Camarilla

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Izaäk Kaur - Malkaviano - Camarilla Empty Izaäk Kaur - Malkaviano - Camarilla

Mensagem por Convidad Qua Set 14, 2011 10:32 am

Jogador: Zapathasura
Personagem: Izaäk Kaur
Clã: Malkaviano
Natureza: Competidor
Comportamento: Pedagogo
Geração: 12º
Refugio: Velho laboratório abandonado
Conceito: Doutor em campos múltiplos


Experiência:


ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos (Terciários)
- Força: 1
- Destreza: 3
- Vigor: 2

Sociais (Secundários)
- Carisma: 3
- Manipulação: 3
- Aparência: 2

Mentais (Primários)
- Percepção: 3
- Inteligência: 4 (Autoridade em Filosofia)
- Raciocínio: 3


HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos (Secundários)
- Prontidão: 1
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 2
- Expressão: 3
- Intimidação: 1
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 2
- Tempo Malkaviano 2 (4 pontos de bônus)

Perícias (Terciários)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 3
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance:
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência: 2

Conhecimentos (Primários)
- Acadêmicos: 3
- Computador: 2
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Lingüística: 2 (alemão e latim como idiomas extras e inglês como idioma natal)
- Medicina: 3
- Ocultismo: 1 (2 ponto de bônus)
- Política:
- Ciências: 4 (2 pontos de bônus)


VANTAGENS

Antecedentes (5)
Aliados 2 (1 ponto de bônus)
Fama 1
Geração 1
Lacaios 1 (1 ponto de bônus)
Status 1 (1 ponto de bônus)
Recursos 2 (2 pontos de bônus)
Rebanho 2 (1 ponto de bônus)


DISCIPLINAS(3)
Auspícios 1
Demência 2


Virtudes (7)
- Consciência: 3

- Autocontrole: 4

- Coragem: 3


HUMANIDADE: 7

FORÇA DE VONTADE: 6 (3 pontos de bônus + Coragem 3)


QUALIDADES e DEFEITOS
Concentração (Qualidade Mental, 1 ponto)
Senhor de Prestígio (Qualidade Social, 1 ponto)
Deficiência visual (Defeito Físico, 1 ponto)
Aleijado (Defeito Físico, 3 pontos)

PRELÚDIO

Nascido em 9 de dezembro de 1936, o acadêmico texano de descendência alemã conhecido como Izaäk Kaur nunca foi uma pessoa sociável. Quando criança, aprendera a ler e a falar aos 2 anos, embora tenha dado mais atenção à leitura do que à comunicação - não que isso preocupasse os seus pais ou a babá, que mal olhavam para ele.
A partir desses primeiros passos, o gênio mirim começou a trilhar o caminho da introspecção inavertidamente, passando de uma criança quieta para um garoto introspectivo e um adolescente antissocial e niilista - o que, somado aos seus olhos azuis, cabelos loiros e pele alva, causou muitos problemas a Izaäk durante o colegial, que cursou em uma América abalada pela Segunda Guerra Mundial. Obviamente, o bullying indiscriminado apenas agravou a sua perspectiva niilista do mundo, fazendo com que ele se dedicasse cada vez mais ao saber e cada vez menos as pessoas.

Aos dezenove anos, Izaäk terminou a sua primeira faculdade, e, após finalmente deixar os pais que planejavam explorar a sua inteligência para os seus próprios ganhos monetários, o rapaz franzino e estudioso começou a escrever vários artigos para jornais independentes locais, o que lhe permitiu custear sozinho tudo o que precisava.
Aos vinte e cinco, já havia conquistado PhD em biologia, cursado psiquiatria e começava a cursar física, e aos trinta já havia conquistado uma base fiel de leitores. Aos quarenta anos, Izaäk começou a aprofundar-se em outros idiomas, ao mesmo tempo em que era finalmente reconhecido como uma das mentes mais brilhantes da ciência independente do século vinte, ganhando valores impressionantes por suas palestras mensais.

O que até então era uma carreira brilhante, no entanto, acabou por se transformar em uma infeliz tragédia, quando o aclamado acadêmico começou a apresentar vários dos sintomas do Mal de Alzheimer - e, em pouco mais de cinco anos, seu nome fora esquecido completamente pelos antes entusiastas fervorosos de seu trabalho... com exceção de uma curiosa figura chamada Edward Wincott, um Malkaviano megalomaníaco.
"O Empresário", como Wincott é conhecido entre os seus, fez a Izaäk uma proposta irrecusável: a chance de ter uma equipe inteira de psiquiatras, psicólogos, geneticistas e todo e qualquer tipo de profissional que viesse a precisar sob o seu comando dedicados a encontrar uma cura para os vários transtornos mentais com base numa estranha amostra sanguínea com propriedades únicas.

Até 1987, entretanto, a pesquisa não havia começado a mostrar resultados, embora Wincott fosse ludibriado mensalmente a acreditar que a equipe "estava muito perto" de descobrir algo realmente importante, e foram justamente essas mentirinhas saudáveis que acabaram por levar Izaäk a sobreviver ao ataque da Inquisição ao seu laboratório - que acreditava erroneamente que o cientista estava envolvido em algum plano para transformar centenas de humanos simultaneamente em carniçais, e não em uma pesquisa para curar a loucura inerente do Clã Malkaviano.
Isso mesmo, caro leitor: ao saber que o prédio no qual ficava o laboratório de seu empregado mais importante fora bombardeado por fanáticos religiosos, Wincott correu ao auxílio de Izaäk, que havia sido resgatado em meio aos escombros do lugar, embora os médicos garantissem que ele não passaria daquela noite, já que as múltiplas fraturas em seu corpo eram severas demais para serem tratadas pela medicina atual. Desesperado, o Empresário recorreu ao último recurso possível: o Abraço... e, na noite de 26 de julho de 1987, Izaäk adentrou a célebre família disfuncional conhecida como o Clã Malkaviano.

Liberado em 1993 por Wincott, Izaäk Kaur adquiriu a perturbação lapsos de memória (ver: clanbook Malkaviano revisado) após o Abraço e, devido ao soterramento ocorrido pouco antes deste, o estudioso sofre de um problema grave de locomoção mesmo em sua não-vida, sendo incapaz de ficar de pé sem o auxílio de uma bengala.
Devido ao medo de ser novamente atacado pela Inquisição, Izaäk deixou a cidade do Empresário, e atualmente utiliza um laboratório abandonado próximo a uma universidade como refúgio e base de operações.
Perspicaz, Izaäk utiliza a universidade ao seu favor, tendo um dos professores e um dos alunos desta como aliados, o zelador como lacaio (carniçal) e vários alunos que recorrem a ele em busca de ajuda para testes e trabalhos importantes como rebanho (Izaäk solicita amostras de sangue semanais deles para as suas pesquisas em trocas de aulas extras) e fonte de fundos (Recursos 2) para as suas pesquisas, o que resultou numa pequena notoriedade local criada em torno de suas contribuições intelectuais para a comunidade humana (a qual se deve a sua Fama 1). Através de seus aliados, seu carniçal e sua notoriedade local, Izaäk se certificou de que por mais que os anos passem, nunca ficará sem alunos, já que ele é a quem a maioria dos universitários costumam recorrer quando precisam de ajuda.

Nas noites de hoje, digamos que por hora o estudioso está contente em evitar participar muito do resto da sociedade vampírica enquanto leva uma não-vida pacata em seu laboratório regada à pesquisas constantes, muitas vezes largadas pela metade e esquecidas graças a sua perturbação. O principal foco de Izaäk, no entanto, não mudou muito: ele continua tentando achar a elusiva cura para a loucura Malkaviana, mesmo que a cada noite de fracassos e memórias perdidas suas "esperanças" (se é que podem ser chamadas assim) diminuam ainda mais.

A seguir, as opiniões pessoais do doutor Kaur em relação aos mais variados temas do Mundo das Trevas:

- Os Clãs da Camarilla

Brujah - Criaturas voláteis e muitas vezes violentas. De toda a Camarilla, este clã é o que mais me preocupa. Espero não ter de lidar muito com eles durante a minha não-vida...
Gangrel - Enquanto nós Malkavianos sofremos com os males da mente, eles sofrem com os males do corpo. Os únicos Gangrel que encontrei até a noite de hoje mais pareciam remendos de animais do que seres humanos - digo, vampiros.
Malkavianos - Somos nós. A longo prazo, tudo o que desejo é encontrar uma cura para a insanidade que nos persegue desde as eras sobre as quais as fábulas falam, embora as vezes seja difícil me concentrar nisso. Estranhamente, a maioria dos Membros do meu clã com os quais já tive a oportunidade de interagir não parecem cientes de nossos distúrbios mentais, embora saibam que existe algo de errado em suas perspectivas.
Nosferatu - Fisicamente repulsivos, mas mentalmente diversos. Nunca cometa o erro de pensar que todos são iguais apenas porque são igualmente horrorosos - segundo os rumores, isso pode acabar te levando a ser retalhado numa mesa de operações improvisada.
Toreador - A maioria é superficial e está entretida demais com jogos sociais para valorizar de verdade a tal arte que eles supostamente idolatram. A forma como tendem a supervalorizar o que ainda há de humano em suas mentes, entretanto, é deveras interessante, e já foi abordada em minhas pesquisas algumas vezes.
Tremere - Eu não costumo confiar em qualquer um que seja capaz de quebrar as leis da física com gestos e símbolos estranhos. Não os irrite.
Ventrue - Enquanto os Brujah representam uma ameaça física, os Sangue Azul representam uma ameaça social e mental. Não sei quanto a vocês, mas eu nunca olharia em seus olhos sem ter um par de óculos escuros em meu rosto.

- Os Clãs do Sabá

Lasombra - Não os conheço, mas com base no que ouço constantemente sobre eles, prefiro continuar não os conhecendo.
Tzimisce - Infelizmente ainda não tive a oportunidade de lidar com uma dessas criaturas fisiologicamente fascinantes - e é justamente por isso que ainda não encontrei a Morte Final. Se o que dizem for verdade, nem toda a curiosidade científica do mundo me faria interagir com essas aberrações.

- Os Clãs Independentes

Assamitas - Não acredito em metade das coisas que a Camarilla diz sobre eles, mas não estou disposto a colocar essas informações à prova.
Giovanni - De um ponto de vista acadêmico, são quase tão interessantes quanto os Tzimisce... e, até onde sei, tão letais quanto.
Ravnos - De uma forma distorcida, nós Malkavianos não somos tão diferentes assim deles... o que não os torna menos indignos de confiança - não que os outros clãs e seus Membros sejam confiáveis, é claro.
Seguidores de Set - Como um homem da ciência e da lógica, me recuso a acreditar em suas histórias de ninar para sociopatas mirins. Passe muito tempo perto deles, entretanto, e acabará sendo seduzido - ou corrompido - por suas promessas.

- As Seitas

Os Anarquistas: A chama da rebelião pode parecer sedutora no início, mas depois de algumas noites com ela, você acabará se queimando.

A Camarilla: Um baile de máscaras no qual tudo o que importa é prejudicar o próximo, mesmo que isso não vá engrandecê-lo pessoalmente ou contribuir com a sua não-vida. A futilidade da Seita é deplorável, sim, mas sem ela descenderíamos a selvageria do Sabá ou a anarquia dos Independentes. Lidar com ela durante algumas noites por mês é um preço justo a ser pago pela segurança (possivelmente ilusória) que a sua Máscara nos proporciona.

O Sabá: Selvagens, fanáticos e delirantes. Me recuso a dar qualquer crédito a esses animais guiados puramente por sua cegueira filosófica e seus instintos imorais.

- Temas sociais

A Jyhad: Por mais que tentemos nos afastar dela, sempre seremos afetados pelas brigas infantis dos peões dos Antigos - e sim, digo isso por experiência própria.

A Gehenna: Pfft.

- Os Outros

Autoridades locais, internacionais, polícia, a Sociedade de Leopoldo, o Arcanum, Magos e afins: Não se alimente deles e tudo ficará bem... eu espero.

Lupinos: Monstros fascinantes, poderosos e voláteis... que nos odeiam com um fervor surpreendente. Felizmente, não acho que sejamos a prioridade deles - por enquanto.

Aparições: Se quiser saber sobre elas, procure um Giovanni - ou, como eu, ignore-as e preserve o seu bem estar físico, mental e social.

Fadas: Não me diga que você andou caçando em bares de novo, filho...

Para finalizar, um pouco sobre o Senhor de Izaäk, Edward Wincott:

Edward Wincott é, como o seu apelido sugere, um empresário megalomaníaco que, em vida, se preocupava com o meio ambiente e com caridades... mas que após o seu Abraço por um Malkaviano francês que desprezava sua consciência, considerando-a uma fachada (como acontece com muitos empresários, mas que não era o caso deste em particular), perdeu todo e qualquer escrúpulo - tendo, por exemplo, como a principal função da sua empresa hoje o tráfico de rebanho. Satisfeito com a iluminação que garantiu ao seu progênito, o Senhor de Edward passou um tempo com ele até que ele se acostumasse com a nova existência, abandonando-o logo em seguida.
Desde então, Wincott fez com que sua presença fosse sentida em San Antonio, TX, cidade onde atua como Senescal e principal força política local.

Durante os seus momentos de lucidez, em que as ilusões de grandeza o abandonam, o Empresário sofre muito ao perceber o que tem feito... ao ponto de escrever com suas unhas (ferindo seus dedos processo) nas paredes, mesas e armários pedidos de desculpas e confissões, muitas vezes com o seu próprio sangue. Quando a megalomania volta, entretanto, ele somente sente repulsa quanto àquela atitude (chegando a achar que a perturbação dele é, na verdade, o período de lucidez!) imatura e "sem sentido", mandando que seus empregados "limpem a bagunça".

Edward não possui um foco específico para a sua megalomania - não, na maior parte do tempo ele está contente em expandir sua empresa, sua influência na Camarilla, subjugar homens fortes e drená-los enquanto os humilha debochando de sua fraqueza e impotência diante dele -, pelo menos até que alguém resolva ofendê-lo de alguma forma (não é difícil fazer isso) e desperta a sua ira. Nesse momento, humilhar, destruir e atormentar o alvo de sua fúria com uma sutileza maligna se torna o principal objetivo de sua não-vida - afinal de contas, ele devia saber que isso ia acontecer com ele caso se metesse com alguém como o Empresário. É digno de nota dizer que, até hoje, ninguém conseguiu sobreviver a isso - pelo menos não com a sanidade intacta...



BANCO DE XP
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BANCO DE DADOS
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ULTIMA ATUALIZAÇÃO: -----

Pontos de bônus: 15 + 4 (defeitos) - 2 (qualidades) - 6 (antecedentes) - 3 (Força de Vontade) - 2 (ocultismo) - 4 (Tempo Malkaviano) - 2 (Ciências) = 0.

Convidad
Convidado


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Izaäk Kaur - Malkaviano - Camarilla Empty Pyotr Alexeyevich Savenko - Baali - Independente

Mensagem por Curtis Marshall Dom Out 09, 2011 12:29 pm

Jogador: Zapathasura.
Personagem: Pyotr Alexeyevich Savenko, ou "Zherneboh".
Clã: Ravnos antitribu/Baali (adotado).
Natureza: Autocrata.
Comportamento: Perfeccionista.
Geração: 12º.
Refúgio: Presídio abandonado.
Conceito: Líder de gangue.


Experiência:

ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos (Primários)
- Força: 4
- Destreza: 3
- Vigor: 4 (5 pontos de bônus)

Sociais (Terciários)
- Carisma: 1
- Manipulação: 3
- Aparência: 2

Mentais (Secundários)
- Percepção: 3
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 3


HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos (Primários)
- Prontidão: 2
- Esportes:
- Briga: 3
- Esquiva: 1
- Empatia:
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 2
- Manha: 2
- Lábia:

Perícias (Secundários)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 1
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 3
- Armas Brancas: 3
- Performance:
- Segurança: 2
- Furtividade:
- Sobrevivência:

Conhecimentos (Terciários)
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças: 2
- Investigação: 1
- Direito:
- Lingüística: 1 (russo como idioma natal e inglês como idioma extra)
- Medicina:
- Ocultismo: 1
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes (5)
Geração 1
Mentor 4
Lacaios 2 (2 pontos de bônus)
Aliados 2 (2 pontos de bônus)
Recursos 2 (2 pontos de bônus)
Status 1 (1 ponto de bônus)




DISCIPLINAS(3)
Daimoinon 1
Fortitude 2 (no lugar de Ofuscação)


Virtudes (7)
- Consciência: 1

- Autocontrole: 5

- Coragem: 4


HUMANIDADE: 6

FORÇA DE VONTADE: 7 (4 de coragem + 3 pontos de bônus)


QUALIDADES e DEFEITOS
Segredo Sombrio (Defeito Psicológico, 1 ponto)
Excesso de Confiança Defeito Psicológico, 1 ponto)
Unido ao Sangue (Defeito, 2 pontos)
Caçado como um Cão (Defeito, 3 pontos)
Temperamento Calmo (Qualidade Mental, 3 pontos)
Corpo Grande (Qualidade Física, 4 pontos)


15 + 7 (defeitos) - 7 (qualidades) - 7 (antecedentes) - 5 (vigor) - 3 (Força de Vontade) = 0.


PRELÚDIO:

Nascido em uma Rússia abalada pela Segunda Guerra Mundial em 1946, Pyotr começou sua vida num mundo frio, impiedoso e insensível - mundo este que ele esteja predeterminado a deixar pior. Filho único, o pai de Pyotr havia falecido pouco antes de seu nascimento, e sua mãe, incapaz de sustentá-lo, o abandonou em um orfanato qualquer antes de sumir para sempre.

Dizem que grande parte da personalidade de uma pessoa é baseada nas experiências que ela viveu durante sua infância - nesse caso, não é surpreendente que Pyotr seja violento e desumano: a comida no orfanato no qual cresceu era escassa, e subjugar fisicamente as outras crianças era uma prática comum para aqueles que pretendiam se alimentar. Ademais, uma estranha hierarquia já começava a se formar lá dentro, na qual os fortes comandavam os mais fracos, muitas vezes lutando entre si para definir quem seria o mais influente - e, como podem imaginar, Pyotr não demorou muito para alcançar essa posição.

Após doze anos vivendo naquela pocilga, o russo tornou-se forte demais para aquele lugar, sendo expulso do orfanato por seus diretores - que, negligentemente, apenas informaram para as autoridades que o garoto havia fugido. Sozinho nas ruas geladas e perigosas de São Petersburgo, Alexeyevich não demorou muito para unir-se a uma gangue e, nos dez anos posteriores, formou uma base sólida de poder para os Sarnentos, como eram conhecidos os membros da sua primeira gangue, tomando o controle dela rapidamente.

Embora poucos fossem capazes de enxergar isso, bela e violenta São Petersburgo escondia algo em suas entranhas urbanas: o Sabá já controlava a cidade secretamente há décadas, sendo o principal responsável pela ostensiva criminalidade que assolava suas ruas. Uma das práticas locais do Sabá, o Festival dos Genocidas, envolvia forçar as três gangues mais poderosas da cidade a lutar entre si no fim de todo ano até que apenas o líder de uma delas esteja de pé. Ao fim da matança, um dos Bispos de São Petersburgo Abraçava o vencedor daquela competição sangrenta, que era forçado a matar todo o resto de sua gangue para provar-se um Sabá Verdadeiro.
Em 1977, a vez dos Sarnentos lutarem no Festival dos Genocidas finalmente chegara, e Pyotr era o principal candidato a vencedor da festividade... pelo menos até a Camarilla invadir a cidade e expulsar o Sabá de lá.

Usurpado de seu direito ao Abraço, Pyotr invadiu o refúgio do Príncipe Ventrue de São Petersburgo, matando com as mãos nuas seus três carniçais guarda-costas mas, infelizmente, sendo subjugado pelo mero olhar daquele que o russo mais desejava matar. Samuel Sinclair - como era conhecido o Príncipe - não precisou de muito tempo para pensar numa punição adequada para o criminoso: como ele havia executado seus carniçais, ele agora deveria substituí-los - e, nos seis anos seguintes, Pyotr foi forçado a servir de guarda-costas do Ventrue pela influência de sua Presença e o poder do laço de sangue.

Incapaz de se render, entretanto, Alexeyevich demonstrou uma força de vontade avassaladora ao superar o poder do laço de sangue momentaneamente para trair o Príncipe Sinclair ao compartilhar os segredos da cidade com um bando de batedores do Sabá que estavam a preparar o novo cerco de São Petersburgo.
Em dezembro de 1983, o Sabá finalmente retomou a cidade, expulsando a Camarilla de lá e causando a Morte Final de Samuel Sinclair. Como recompensa por sua colaboração na retomada de São Petersburgo, Pyotr foi Abraçado por um Ravnos antitribu nômade e considerado Sabá Verdadeiro imediatamente após o seu Abraço.

Logo nos seus cinco primeiros anos com o Sabá, no entanto, o russo percebeu que sua ideia de liberdade não era exatamente a mesma da Seita - embora tivesse se livrado da coleira de Sinclair, agora ele estava na coleira de seu bando (e consequentemente do Sabá) através da Vaulderie. Pyotr não estava satisfeito.
Em 1988, quando o russo e seus companheiros de bando atuavam como batedores para um possível cerco a Houston, o gângster conheceu Noah Wilkins, o Príncipe Toreador da cidade após uma tentativa falha de invadir seu refúgio. Logo que pôs seus olhos em Pyotr, entretanto, Wilkins percebeu que ele não era como os outros integrantes de seu bando - não, ele estava insatisfeito com toda aquela estrutura, estava cansado de ser apenas um capacho sem direito a uma opinião. Wilkins apresentou-se amistosamente para o russo, oferecendo a ele uma oportunidade de emprego: caso ele entregasse os seus companheiros de bando, ficaria com sua não-vida e teria a chance de ser muito mais do que um mero lacaio dos anciões do Sabá... em outras palavras, como se soubesse exatamente o que Pyotr queria, o inglês lhe ofereceu liberdade. Mesmerizado por alguma coisa na forma como Noah falava, o gângster aceitou aquela proposta.

Após mais uma vez demonstrar uma força de vontade assustadora ao superar os laços artificiais da Vaulderie, Alexeyevich traiu aqueles com os quais passou os primeiros cinco anos de sua não-vida com um sorriso cruel em seus lábios, fazendo questão de assistir a execução deles.
Como tudo na vida (e agora não-vida) de Pyotr, entretanto, aquela oportunidade não era exatamente o que ele imaginava: após assegurar-se de que não seria traído pelo russo ao submetê-lo as duas primeiras etapas do laço de sangue, Wilkins revelou sua verdadeira identidade ao seu novo subordinado: ao contrário do que sua fachada gentil e cavalheiresca sugeria, este não era um Toreador educado e piedoso... mas um Baali cujo maior prazer era assistir os fracos submetendo-se a corrupção imposta pela ganância. Seu nome, Mammon.

Atualmente, Pyotr adotou Zherneboh - o nome de uma deidade eslava do mal - como título, simbolizando sua total conversão aos princípios Baali. Para o restante do mundo, entretanto, ele é apenas o progênito russo do Príncipe de Houston - e, enquanto isso impedir que o Sabá o encontre, ele estará feliz em manter essa fachada.

Embora Mammon tenha estabelecido um laço de sangue completo com Alexeyevich, um dos principais objetivos do russo é livrar-se de seu mentor - o que, com sua base de poder atual, ele ainda não é capaz de fazer. Enquanto isso, no entanto, o gângster está satisfeito em tomar o controle das gangues do Texas - o que coincide com a tarefa da qual foi encarregado por Mammon, que é gerar o máximo de violência possível em Houston através de suas gangues (atividade que, segundo o Baali, facilita a conversão do rebanho a ganância imposta por ele).

A seguir, as opiniões pessoais de Pyotr em relação aos mais variados temas do Mundo das Trevas:

- Os Clãs da Camarilla

Brujah - Os jovens entendem a necessidade da violência, e isso os torna toleráveis. Os velhos pensam demais, e isso os torna perigosos.
Gangrel - A única utilidade dos animais selvagens é servirem de caça; misture-se a eles e será caçado também.
Malkavianos - Seus delírios são divertidos, mas tão dispensáveis quanto a sua presença.
Nosferatu - Informantes são necessários em tempo de guerra. Fora dela, no entanto, são apenas bichinhas fofoqueiras.
Toreador - Estereotipados ao ponto de serem extremamente fáceis de mimetizar. Eu os desprezo.
Tremere - A única coisa interessante neles é a sua mágica, e eles se recusam a compartilhá-la com Membros de outros clãs, pois sabem que no momento em que deixarem de ser interessantes, deixarão de viver.
Ventrue - Deixe que eles comandem nos prédios, não faz diferença. Nós comandamos onde realmente importa: nas ruas.

- Os Clãs do Sabá

Lasombra - Eu poderia admirá-los, se não pertencessem aos hipócritas do Sabá.
Tzimisce - Uma vez, deixei que um deles fizesse uma tatuagem em minhas costas. Ela, diferente das outras, é permanente - mas aquele que a fez é tão passageiro quanto qualquer um de nós.
Os Antitribu - Crianças revoltadas.

- Os Clãs Independentes

Assamitas - Eles não podem matar o que já está morto.
Giovanni - Continuem brincando com os mortos e acabarão como eles.
Ravnos - Quando você se der conta, o crime já terá sido realizado.
Seguidores de Set - Me pergunto se Mammon já não foi um deles...

- As Seitas

Os Anarquistas: Lutar entre si não é anarquia. É burrice.

A Camarilla: Cuidado, pois quando você conta uma mentira muitas vezes, você pode acabar acreditando nela...

O Sabá: Hipócritas. Seus ideais são só uma desculpa para a violência - e, sinceramente, você não a entende se acha que precisa justificá-la.

- Temas sociais

A Jyhad: Muita conversa e pouca ação.

A Gehenna: Deixe que eles venham. Eu sei que estarei preparado. A pergunta é: você estará?

- Os Outros

Autoridades locais, internacionais, polícia, a Sociedade de Leopoldo, o Arcanum, Magos e afins: Presas interessantes, e só.

Lupinos: De quem será a Besta mais forte, a deles ou a minha? Não sei você... mas eu aposto em mim.

Aparições: Se puder usá-las ao seu favor, bom. Se não puder, finja que não existem. Não é tão difícil assim.

Fadas: Me pergunte de novo sobre algo tão idiota e perderá um dedo, brat.


─ Aparência: Gigantesco, careca, pálido e forte como um touro, o russo é sem dúvidas um homem intimidador. Seus lábios cortados pelo frio são adornados por um sutil cavanhaque, e em sua orelha direita pode ser encontrado um anel (arrancado do indicador de Sinclair) sendo utilizado como brinco. No resto de seu rosto podem ser vistas leves cicatrizes que, somadas ao olhar gelado de Pyotr tornam o homem ainda mais assustador. Em suas costas, tatuagens de vários números aleatórios podem ser encontradas, assim como no seu antebraço direito - alguns dizem que são as datas dos assassinatos de cada uma de suas vítimas, enquanto outros dizem que os números se referem ao número de balas que já atingiram o russo.
Em questão de roupas, Alexeyevich raramente utiliza algo diferente de uma camiseta branca ou preta, calças jeans e coturnos militares - roupas simples, sim, mas condizentes ao tipo de ambiente que o Baali frequenta.

─ Personalidade: Lapidado por 4 décadas de violência, Pyotr é um ser puramente instintivo, incapaz de aceitar qualquer coisa senão a perfeição - seja de si mesmo ou de seus subordinados. Sua infância pobre fez com que o russo vise sempre a maior autoridade possível, não estando satisfeito com qualquer posição abaixo disso - o que fez com que sua vida se tornasse uma constante batalha pela superioridade absoluta. Sem qualquer tipo de limitação moral, não há nada que Pyotr não faça para garantir que seus objetivos serão cumpridos, e trair os outros é algo que ele está acostumado a fazer.
A maldição dos Ravnos atingiu o russo de uma forma condizente a sua natureza: sempre que ele tiver a chance de provar a sua superioridade ao trair alguém, não importando a circunstância, sua Besta irá clamar para que ele o faça. Embora isso possa parecer algo inofensivo, quando unido a autoconfiança exagerada de Pyotr, seu vício pode levá-lo a tentar trair até mesmo o mais perigoso dos aliados...

─ Antecedentes Expandidos
Mentor 4: Mammon, também conhecido como Noah Wilkins, o Príncipe Toreador de Houston, Texas é o Baali que converteu Pyotr à sua linhagem. Sabe-se que pouquíssimos Membros conhecem a sua identidade real, o que torna sua verdadeira idade, poder e Geração uma incógnita para a maioria. Noah, no entanto, é um Toreador respeitado entre a Camarilla, e supõe-se que um Noah já tenha existido de verdade, mas que Mammon tenha o substituído de alguma forma. Seja qual for a verdade sobre esse enigmático Baali, é certo que poucos suportariam ouví-la...

Lacaios 2:

1 - Heavy Bizz: O líder da gangue especializada em roubos mais poderosa de Houston, que foi recrutado pelo russo numa maneira similar ao processo de seleção utilizado pelo Sabá em São Petersburgo: após causar uma batalha entre todas as gangues de Houston, Pyotr transformou os dois líderes das gangues que sobraram em carniçais.
Spoiler:
2 - Boss Worm: Assim como Heavy Bizz, Boss Worm é um dos líderes de gangue mais influentes de Houston, sendo a sua gangue especializada em tráfico de drogas e prostituição.
Spoiler:
Aliados 2

1 - Chase Harper: Outro subordinado de Mammon, um Ventrue convertido aos Baali. Não tem muito contato com Pyotr, embora seja forçado a colaborar com ele por ordens de seu mentor. (Não vou colocar ficha porque um amigo pretende jogar com esse personagem)

2 - Michael Dugan: O terceiro subordinado de Mammon, um Nosferatu convertido aos Baali. É a ele que a maioria das gangues de Houston reportam, e embora Dugan não conheça Pyotr há muito tempo, o auxilia por livre e espontânea vontade, embora seu mentor inicialmente tenha ordenado que ajudassem um ao outro. (Não vou colocar ficha porque um amigo pretende jogar com esse personagem)

Recursos 2: Colhidos de seus carniçais.

Status 1: Proveniente da influência de Noah Wilkins.

─ Qualidades Expandidas

Temperamento Calmo: Calculista e insensível por natureza, o simples fato do russo geralmente não se importar com nada lhe garante um temperamento excessivamente calmo.
Corpo Grande: Medindo 2,03 metros de altura e pesando quase 100 quilos de puro músculo, Pyotr é sem dúvida alguma um ser assustadoramente enorme.

─ Defeitos Expandidos
Unido ao Sangue: Ao longo dos anos de servitude ao Baali conhecido como Mammon, Alexeyevich foi preso a um laço de sangue pelo mesmo.
Segredo Sombrio: Sendo Pyotr um Baali disfarçado de progênito do Príncipe Toreador de Houston, sua verdadeira identidade poderia vir a causar muitos problemas a ele caso ela fosse descoberta por alguém...
Caçado Como Um Cão: Embora seu mentor esteja temporariamente o escondendo do Sabá, sabe-se que pelo menos um bando aliado dos Viajantes - bando ao qual Pyotr pertencia - o caça por sua traição ao Sabá.
Excesso de Confiança: Devido a sua árdua vida, movida a um perfeccionismo inabalável, Pyotr acabou por desenvolver uma confiança excessiva em si mesmo, ferramenta que sempre utilizou para enfrentar os obstáculos sem medo - o que já o levou inúmeras vezes a fracassos terríveis.

─ Pertences
Carregados: Duas facas do exército americano enferrujadas obtidas no presídio onde reside, um velho canifete (cujo cabo de madeira possui algumas palavras russas cravadas nele) retirado do corpo do seu Senhor, uma carteira com alguns dólares e um cartão de crédito de Mammon, uma Ingram M10, as chaves de sua viatura e um telefone celular com seu mentor, seus lacaios e seus aliados na discagem rápida.
Possuídos: Viatura policial abandonada no presídio, as mais variadas armas utilizadas pela polícia americana encontradas no presídio, trajes de tropas de choque e algumas roupas de civil - sendo a maioria delas camisetas sem manga e calças jeans.


─ Descrição
Idade: 45 anos (em 1991).
Ano do Abraço: 1983.
Idade Aparente: De 30 a 40 anos.
Cabelos: Careca.
Olhos: Castanhos.
Cor da Pele: Caucasiano.
Nacionalidade: Russo.
Altura: 2,03 metros.
Peso: 98,6 kgs.
Sexo: Masculino.


BANCO DE XP
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BANCO DE DADOS
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Curtis Marshall
Curtis Marshall

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