Saint Barthelemy by Nigth

Nome da Narradora: Winterfell
Nome da Crônica: Saint Barthelemy by Nigth
Seitas Permitidas: Camarilla
Tema: Horror Pessoal, Investigação, Sociedade Mortal/Cainita e Politica Mortal/Cainita.





- Esta é sua pergunta? Pois bem, me alimentar não só permite perpetuar minha existência como também é diferente de tudo que este mundo tem a oferecer. Palavras não fazem “justiça” a essa sensação, mas imagine a melhor das bebidas e saiba que quanto mais beber mais sedento ficara. É a experiência mais prazerosa que se pode ter, superior a maior das orgias acrescida a toda volúpia que o viciado em crack sente quando toma a primeira dose. Talvez agora você tenha começado a ter alguma noção, ainda que pequena, infinitesimal, sobre o que beber da fonte nós causa. Os viciados de hoje em dia mentem, trapaceiam e matam para conseguir seus desprezíveis “Pedacinhos do Céu”. O meu vicio é melhor, e me mantém eternamente entretido. Você consegue imaginar o que sou capaz de fazer para saciá-lo?  

"Nós deixamos de procurar os monstros embaixo de nossas camas, quando percebemos que eles estão dentro de nós". – Coringa




A cidade fictícia de Saint Barthelemy, localizada no Condado de Essex, cujas sedes são Salem e Lawrence no estado americano de Massachusetts foi fundada há 373 anos atrás e é possuidora de um extenso centro financeiro, bancário, portuário e médico. Saint Barthelemy está em ascensão continua desde sua fundação e concilia “o velho e o novo” com uma maestria invejável. Possui um dos maiores portos internacionais dos Estados Unidos, especializado no transporte de cargas marítimas e fluviais pesadas e relevante no cenário internacional.  




A cidade fictícia de Saint Barthelemy, localizada no Condado de Essex, cujas sedes são Salem e Lawrence no estado americano de Massachusetts. Saint Barthelemy foi fundada há 373 anos atrás, mas só passou a ser oficialmente da Camarilla há 250 anos, quando Augustus Bartholomew, um Ventrue Inglês residente na localidade desde a fundação da vila (que inclusive por sua influência denominou-se "Saint Barthelemy") decidiu assumir o principado e fazer da localidade um reduto da Seita. O Ventrue Gerard Montgomery e o Nosferatu Abraham Montmorency assumem a primigênie como representantes de seus clãs e são também as figuras mais significativas, até a chegada da Toreador Henrietta Devereux, que após sua chegada fixa-se como Senescal e consorte do Príncipe. O clã Toreador ganha mais espaço na corte e a também Toreador Samantha Marjorie torna-se primigênie. O Tremere Horatio Followes, da início as tratativas para a construção de uma Capela em Saint Barthelemy, entretanto, seu pedido é negado pelo Príncipe Augustus Bartholomew. Stephanie Desdemona ocupa a primigênie Malkaviana. O Rebanho é duramente afetado por um surto epidêmico e cainitas também começam a ser contaminados. Entre os infectados esta Theodore Ambrose, cria de Henrietta Devereux. O Toreador agoniza por meses até por fim, se suicidar expondo-se ao sol, abalando toda corte e principalmente a Senescal, sua sire que entra em depressão caindo em torpor. Vários cainitas deixam o domínio temendo a contaminação. As fatalidades continuam aumentando no rebanho e também entre os cainitas. O Tremere Horatio Followes é então contatado pelo Príncipe Augustus, identificando com sucesso o agente viral responsável pelas fatalidades (Ébola). O Tremere guia os pesquisadores mortais e ajuda a conter o avanço da doença. Por este auxilio, Horatio Followes passa a integrar a primigênie e recebe permissão para a construção da Capela Tremere, o Hospital Geral de Saint Barthelemy.

A cidade volta a crescer e o Brujah Clint Eastwood e suas crias Hector e Henry Marmaduke se fixam na cidade. Entretanto ainda se aproveitando desta fragilidade temporária, o Sába ataca Saint Barthelemy. Clint Eastwood e Scott Rivers (Brujahs), Giles Montgomery (Ventrue), Nathan Lawrence (Malkaviano) e Fergus (Nosferatu) são baixas tidas no confronto. Mas por fim, o Sabá é expulso com sucesso e vários Membros são honrados por suas respectivas participações no combate.

Hector e Henry Marmaduke são reconhecidos como anciões e vários outros cainitas também são reconhecidos como Ancillae ou ainda recebem outras permissões e honrarias, no pós-guerra. Conjuntamente após o recuo Sabá, uma cova coletiva com alguns recém abraçados é encontrada. Estas “Crias Órfãs” são capturadas e julgadas individualmente. Rowena Baxter uma recém abraçada Ventrue é condenada ao sol. Gerard Montgomery recebe o direito de criar progênie e abraça Gerard II Montgomery. Lyon Lovell intervém por Sarah Wyndham e se torna tutor da Toreador, que é poupada. Henry Marmaduke intervém para que Matthew Swann (Brujah) e Charles Godwin (Gangrel) também sejam poupados. Os irmãos Marmaduke também recebem direito a progênie. Erasmus Vernon intervém pelo novo Nosferatu Edmund Valmere, passando a tutorar o mesmo. Abraham Montmorency recebe salvo-conduto para eliminar cainitas que invadam os esgotos, além do direito a progênie. Joseph Stephanie Desdemona e Horatio Followes também recebem direito a progênie. Joseph Stephanie Desdemona intervém por Ágatha Caversham e consequentemente a Malkaviana é poupada. Horatio Followes abraça seu antigo carniçal Elliott Gilliat e toma Francesca Ellwood (Lasombra) como cobaia de experimentos, sob cárcere na Capela Tremere. Um ano depois, Hector Marmaduke abraça Elijah Reynaud e três anos mais tarde Henry Marmaduke abraça Joanne Radcliffe. Sete anos após esses acontecimentos, Joseph Stephanie Desdemona também se vale do direito adquirido e abraça Darren Charlotte de Lisle.

Meu corpo finalmente se transforma. Em uma forma livre eu alço o voo da liberdade e corto o vento sobre as árvores, aliviado por encontrar o parque que ainda existia no mesmo lugar. Mas a sensação de alívio não significava trégua. A luta contra o frenesi ainda não havia terminado. Para evitar o pior, tento capturar um animal no topo das árvores para me alimentar. Caso não encontre uma presa fácil, partirei para os moradores de rua que dormem no chão do parque sobre os papelões.

Voar sempre foi um sonho para o homem. Não meramente entrar em uma coisa de metal ou madeira, movida quer por gasolina ou gás hélio. Rian literalmente pode voar com suas próprias assas, como qualquer humano sonharia voar! ....... Ainda que não seja mais humano para ter esse sonho ....... ainda que tão desesperado e frenético não se de conta da sensação do vento em suas assas.

O Forasteiro tem o que todo homem desejaria ter, ele realmente é capaz de voar! Ainda que lhe falte a capacidade de desfrutar disso...


Era tudo que importava agora, tudo em que conseguia pensar! A sutileza de uma ‘bela noite’, o sonho infantil do homem que talvez, como a maioria um dia desejou a liberdade de planar sobre o céu, livre de qualquer amarra ou responsabilidade. Talvez, voar fosse um sonho ainda mais ingênuo para o pequeno cigano. Talvez, voar como um superman fizesse parte do resgate heroico que queria poder fazer por seus pais, protegendo-os do massacre e da crueldade do mundo como não pode fazer. A fantasia de uma criança que perdeu a inocência e teve a infância marcada pela impotência. Sangue... Não o herói de seus pais, não o protetor de sua irmã. Sangue... Rian não passa de uma besta faminta que mal controla a si mesma.

Sangue... Enxergando como nenhum morcego deveria enxergar, o Forasteiro vê tudo em vermelho enquanto sua garganta pulsa, dolorida e seca como uma parodia sombria de coração. Como se a fome que sente fosse a única coisa viva nele.

Sangue... Ele fareja... ele escuta. Por Deus ele já antecipa o sangue em sua boca e começa a salivar... Os animais a sua volta se escondendo e instintivamente fugindo do perigo, do monstro que ele se tornou.

Sangue... A fome é tamanha, tão destruidora, tão IMENSA! Que quando percebe o morcego já esta cravado e bebendo da nuca de alguém. Aprofundando-se na carne com voracidade e sorvendo de uma das poucas áreas de pele expostas do mendigo, quase que inteiramente coberto. - Harr! Sem entender o mendigo acorda meio gritando meio gemendo, tombando o papelão e sentando no banco enquanto o gangrel estica suas assas se prendendo melhor a presa e ainda bebendo, bebendo e bebendo.    


O rapaz, quando percebe as assas longas do morcego parece enfim ‘entender o que esta em cima dele’ e começa a rir. Rir histericamente como riem aqueles que no fundo não querem rir, até o riso rapidamente começar a decrescer exteriorizando um choro mal contido. - Porra... Ele soluça, e ‘chora pra dentro’. Alguém no fundo do poço, que parece ter caído em um novo alçapão.

- Sou uma vaca no pasto? Vou pegar raiva? Ele volta a rir baixinho como quem ri da própria desgraça ao se perceber um ‘banquete de morcego’. Parece que seu jeito de tornar o intolerável, ‘tolerável’ é só: - É bom... O corpo dele relaxa, como quem saboreia a sensação do beijo, como quem não tem nada a perder, como quem aceitaria qualquer droga que diminuísse sua miséria.

Sangue... Continuando a beber, os iniciais ‘ataques’ de riso do pedinte não despertaram a simpatia dos outros mendigos. Eles não pareciam ter a disposição de deixar seus ‘assentos quentes’ para checar o companheiro mais distante e o Gangrel podia se fartar.

Parte do papelão ainda jazia esparramado no chão, mas o morcego enorme tomou seu lugar, tampando a maior parte do corpo do mendigo. A presa que tinha se assustado no inicio não o afastou quando foi mordido e também agora não reage. Imersa no prazer sobrenatural que sua vida sofrida não é capaz de igualar. Desfrutando tanto do gangrel, quanto o gangrel disfruta dele. Sangue... Esticando suas assas e se prendendo melhor a presa, o Forasteiro consegue sentir a magreza do homem por baixo da roupa, notas claras da dureza das ruas e sua má nutrição. Bem como inala o cheiro desagradável de suor seco, roupas sujas e mijo velho de sua presa. Sangue... Todos aspectos menores, incapazes de findar o apetite do gangrel.      

“Características”:

Desde seu abraço o antigo programador vêm tentando habituar-se a está ‘nova realidade’. Sendo bem sincero ele sequer sabe o quão abaixo do chão está. Algo como: Tem o ‘chão’, tem o ‘metro’, tem os ‘esgotos’, em dado ponto tem ‘o inferno’ e um pouco mais abaixo ainda tem o ‘cu do mundo’ em que ele está agora.

Pra falar a verdade está a tanto tempo dentro do chão que vêm começando a se sentir uma toupeira ao invés de ‘rato’, mas pelo menos os outros do clã eram tão acolhedores quanto feios. ‘Lagarto’ e ‘Crocodilo’ (dois brucutus muito mais réptil que rato) tinham cavado pra ele uma câmara de presente de ‘boas-vindas’ (o que acabou virando a ‘casa’ dele aqui por baixo). ‘Carniça’ (meio que um faz-tudo de poucas palavras) fez todo o cabeamento que vinha levando tanto luz quanto internet ao seu moquifo. O que contudo, não quer dizer que o lugar seja seco como deveria, meio que parece ter algum lençol freático raso ou mais provável, é só infiltração de esgoto mesmo.

Enfim, Ethan perdeu boa parte do equipamento eletrônico e teve varias panes elétricas antes de “Rorschach” dar a ideia de plantar algumas mudas de fungo e bolor, o que de alguma forma desde meio que vinha dando certo e desde que aquele negocio laranja começou a se alastrar pela parede o lugar não tem sido mais tão úmido.

Parasitas são outro incomodo frequente, “Matrona” (a única rata desse lugar). Tinha passado pra ele umas receitas de vermicidas pra deixar essas coisas longe de onde ele dorme. Parece que é importante ter uma ‘higiene’ contra essas coisas se não alguns podem acabar entrando no seu corpo e você acaba virando um ‘saco de pulgas’ pra vermes. Uma ideia de ‘pesadelos’ mesmo já para coisas tão deformadas quanto os nosferatu.

De toda forma o pior é mesmo o cheiro. Os esgotos estão muito acima dessas cavernas escavadas, mas puta que pariu esse cheiro agarra na pessoa e gruda mais que sangue suga. Da ultima vez que Ethan se arriscou a tentar respirar aqui em baixo, ele foi inundado por um cheiro insuportável de queijo bolorento e cecê de gordo suado, misturado com fezes em decomposição e putrefação de cadáver tão forte, mas tão forte que ele acabou colocando pra fora todo sangue que tinha ingerido na noite. Vamos só dizer que é uma dadiva conseguir ‘prender a respiração indefinidamente’, porque de outra forma não seria suportável viver aqui em baixo.

Enfim, “Greenwood” tinha pedido uma reunião na câmara comunitária. Uma vez por mês era de praxe toda a ninhada se reunir, mas esse mês parece que teriam uma reunião extra por conta de um Forasteiro (gangrel) novo na cidade. De toda forma essas reuniões costumam ser interessantes e são um bom jeito de todos manterem contato. Além disso, Ethan também tinha de passar lá para contribuir com o lago da desova.


Off. Sinta-se livre para descrever a sua caverna/refugio como quiser. Adicionando as acomodações que achar necessário ao seu personagem. Restringido apenas pelos itens de inventario na sua ficha e o antecedente recursos.  

“Características”:

Antes da incursão Sabá a Saint Barthelemy, o príncipe Augustus Bartholomew vinha retendo o ímpeto expansionista da linhagem dos Montgomery. O primigênie ventrue, desejava abraçar Mael. Um carniçal familiar que refletia as qualidades bem vistas pelo ancião. Entretanto foi parado pelo principado que lhe negava direito a progênie.

“Primigênie Ventrue - Gerard Montgomery”:

Augustus Bartholomew não permitiria que o primigênie ventrue tivesse mais herdeiros que o próprio príncipe. Entretanto, com o advento da guerra e consequente participação de Gerard Montgomery na vitória da Torre de Marfim. O príncipe não podia mais lhe negar sem que essa negativa afetasse sua reputação ou relação com o primigênie. Que inclusive havia perdido Giles, sua cria mais recente durante os confrontos.

Tendo enfim recebido permissão, Gerard pretendia abraçar Mael em um ímpeto narcisista, (visto que o carniçal era o favorito do primigênie não por suas capacidades, mas sim por lembrar física e ideologicamente o ancião).

“Carniçal - Mael Montgomery”:

Mas Dante também almejava o abraço, se essa oportunidade lhe ‘escorresse entre os dedos’, só Deus sabe quando o primigênie poderia abraçar novamente! Recorrendo a Geoffrey, o secretario do primigênie, Dante descobriu quais negócios eram mais problemáticos a família e empenhou-se a resolver essas situações. Mostrando-se por fim mais digno e tomando o lugar que seria de Mael na não-vida.

“Secretário Ventrue - Geoffrey Montgomery”:

Off. Você tem toda liberdade para criar seu refugio, descreva como quiser seu quarto na mansão Montgomery.

Surge a nova noite e tão logo o sol se esconde o ventrue livra-se do estupor sobrenatural que o tomara durante o dia. Um despertar sem cansaço de um dia sem sonhos. (Trim! trim!) Seu telefone parece estar tocando desde antes do anoitecer. Olhando no parametro do celular, a seis ligações perdidas antes dessa e no identificador de chamadas é possível ler: ‘Scott Wright’. (Sendo esse um dos funcionários do alto escalão na madeireira). É facil presumir que ocorreu algum problema.

Off. Na sinopse da crônica consta: “Gerard Montgomery recebe o direito de criar progênie e abraça Gerard II Montgomery.” Gerard II, é justamente Mael, que passaria a se denominar Gerard se abraçado. Entretanto a partir de agora esse abraço nunca chegou a ocorrer, tendo em vista as fortes ambições de Dante, que ‘passou a perna no primo’ para conseguir o abraço em seu lugar.

“Características”:

A noite chega, e com ela o meu despertar vem. Diferente do que a literatura e os filmes pinta, não dormimos dentro de caixões em porões empoeirados e adornados por teias de aranhas. Bom.. pelo menos não os vampiros que conheço... se bem que meu tio Gerard deve dormir! Apesar de minha nova natureza, não abri mão do luxo de dormir em uma cama confortável em um quarto espaçoso. Claro que depois do abraço o quarto teve que passar por uma reformazinha, mas nada que diminuiu o meu conforto.

Mesmo que meu corpo não soe mais, eu ainda mantenho o hábito de me banhar. Por isso preparo minha banheira enquanto ouço o meu telefone tocar. Pego o aparelho e logo vejo que vem problemas. Scott não é o tipo de pessoa que liga para saber como estou passando. Parece que ele tentou falar comigo o dia inteiro... Atendo.

_Dante falando.

O sangue era uma droga e eu um viciado. 1 único gole não seria suficiente. Secar a fonte... ah! isso sim seria bom! por mim eu beberia até o último gole, enquanto houvesse sangue ali. Mas a imagem de minha irmã vem a minha mente. Ela certamente não ia querer que seu irmão ceifasse a vida e um pobre mendigo apenas para beber todo o seu sangue. E, é tão somente e por causa de Claire que eu fazia um esforço enorme após subtrair 3 pds do sangue daquela fonte, encerrando a alimentação e procurando uma nova fonte, seja ela qual fosse. O importante era não ceifar vidas humanas. Quanto às vidas animal, eu não me importaria em ceifar... afinal, os animais são nossos servos na escala da cadeia natural e estão aqui neste mundo para nos servir, mesmo que seja como alimento. E assim, eu farei.... Buscarei me fartar com fontes animais. Humanos, somente se a ocasião permitir: a saber, vítimas sozinhas e indefesas, como esta minha primeira fonte. Discrição acima de tudo...

Mais uma noite para a não-vida de Ethan, como de costume assim que o Nosferatu abre os olhos e olha diretamente para a tela de seu computador em busca de novidades e/ou alterações em seus trabalhos. Tudo certo pelo que o cainita pode perceber. Olhando agora por todo o seu refugio que se limita a um unico comodo em uma das galerias dos esgotos de Saint Barthelemy uma expressão de puro desgosto seria vista no rosto do Nosferatu se houvesse alguém com ele.

*Preciso arranjar algo um pouco melhor do que isso... Porra esse lugar relamente fede...*

Após anos naquele lugar aprendera a não respirar coisa que depois do abraço só fazia por habito não por necessidade, mesmo assim aquele lugar já tinha passado do prazo. Começa a organizar mentalmente seus compromissos para a noite e ela já começava com uma reunião que Greenwood havia solicitado.

*...Greenwood... Vamos logo para essa reunião... depois vejo o que mais tenho para fazer...*

Olhando novamente para a tela de seu notebook.

*...As coisas nem sempre saem de acordo com o plano quando se trata Dele...*


Ethan sabia que seu Sire poderia muito bem requisitar alguma missão ou algo do tipo, então quando tinha agum encontro com ele o cainita procurava não se programar muito.

*...Seria interessante encontrar algum lanche antes da reunião... Vejo algo no caminho...*

Desliga seus equipamentos e os coloca na mochila, Ethan era o tipo de cainita que não gostava de deixar suas coisas longe dele por muito tempo e também colocando a mochila nas costas.

*...Nunca se sabe quando os equipamentos serão necessários... É melhor prevenir...*


Coloca seu sobre-tudo por cima do moleton e coloca a touca, muito por habito também, afinal nos esgotos não era preciso esconder sua aparencia de ninguém. Vai para o local indicado para a reunião e no caminho procura algum aminal que posso servir de lanche.

Aquele gosto metálico e suculenta enche a boca enquanto escorre garganta a baixo. Um prazer e satisfação todo próprio que o Forasteiro só experimenta justamente quando se alimenta. Um prazer que pode vicia-lo, tal imensa é sua satisfação. Um prazer no qual quer se fartar, mesmo que para isso esse homem precise morrer.  


“Não!” O Forasteiro pensa na irmã e se refreia, lembrando que o ‘herói de sua irmãzinha’ não podia ter se convertido nessa espécie de assassino cruel. Não se realmente quisesse remediar sua relação, não se quisesse ter um lugar na vida dela e dentro dessa cidade maldita.


Refreando a fome e subjugando a besta de uma vez por todas, o disciplinado carateca alça voo. Deixando o mendigo inconsciente mas vivo enquanto procura novas presas.

 
Voando sobre o parque e área circundante, o morcego cainita preda vários animais, como um ceifeiro silencioso. Em verdade a ‘ceia’ do cainita foi muito atípica. pequenas rãs, ratos, esquilos, gatos, cachorros, passarinhos, corujas e até outros morcegos. Parece que o forasteiro queria provar todas as ‘possibilidades’ da região e infelizmente perito como era. Poucos animais escapavam de suas presas. No fundo, foi um ‘experimento interessante’. Cada tipo de animal tinha um ‘gosto residual’ diferente e depois de provar tantos deles era mais fácil reconhecer o sabor. A vitae humana é mais encorpada, sem duvidas, algo como a ‘picanha’ dos sabores. Mais o sangue animal ainda é ‘carne’ por assim dizer, e tem seu sabor bom também.

Em verdade, só o sangue anfíbio foi desagradável de beber. Para começar a pele desses sapos tinha uma camada mucosa protetora e quanto ele mordia para beber, acabava sorvendo um pouco desse muco também. (O que deixava o sangue viscoso e meio amargo) Culpando o muco ao invés do sangue o cainita começou a tentar ‘limpar a área’ esfregando a região com as assas antes de morder. Mais depois de beber de um sapo com sangue verde (e gosto intragável) ele começou a se concentrar mais nos mamíferos e ‘fez a limpa’ nos gatos e cães vadios da região. Por fim, ele até bebeu de mais dois moradores de rua. Presas excessivamente fáceis já que podem ser encontradas desguarnecidas e são normalmente ignoradas pelas outras pessoas. Esses ‘pobres diabos’ estavam dormindo sem fogo e se aquecendo ao abraçar um ao outro. Eles nem perceberam que foram presas do Gangrel.            


De toda forma Rian, estava agora plenamente satisfeito e voava sobre um bairro residencial da região. Olhando através de uma janela ele viu um relógio de parede que apontava serem 2 horas da manhã. O sol nasceria as 6h. O que Rian faria a seguir?

“Características”:

_Dante falando.

Logo depois que você atende ele já sai gritando do outro lado da linha. - PUTA QUE PARIU! O que você estava fazendo caralho?! ATENDE O MALDITO TELEFONE! Vocês não tinham ‘essa liberdade’ um com o outro. Além disso você é o superior dele e bem pode despedi-lo, entretanto ele continua falando alto e rápido. - Nos tivemos um acidente na carvoaria mais cedo. Um dos ‘kids’ se queimou feio e os caras saíram levando ele pro hospital no desespero. Esses ‘kids’ são a mão de obra ilegal e infantil que seu tio (e consequentemente você) empregam. Eles são trabalhadores rentáveis e baratos, portanto a ‘ilegalidade’ da situação não era um real impeditivo aos Montgomery. - Quando o merdinha chegou lá, o infeliz saiu abrindo a boca pro medico. Quando fui ver já era tarde demais e a policia junto da fiscalização baixou aqui na carvoaria! Ele só pausa a fala pra respirar e assim que pega ar volta a despejar tudo com renovado vigor. - Eles queriam acesso aos nossos livros pra saber se o muleque trabalha mesmo aqui e se tem outras crianças. Eu retardei e segurei eles enquanto pude, mas você não atendia a porra do telefone! Eles conseguiram um mandado depois de poucas horas! Tive de entregar os dados ou eles iam me prender! Droga! Ele parece desesperado. - Alguém cantou a bola pro sindicato e a imprensa! Isso aqui virou um circo! Ate aqueles malditos ambientalista já acamparam denovo na nossa porta! VEM PRA CÁ CARALHO! EU NÃO SEI MAIS O QUE FAZER! O homem estava completamente desesperado.


Você sabe que a imprensa local é domínio da Primigênie Toreador, talvez Samantha consiga abafar essa historia o problema é o ‘custo com juros’ em pedir um favor assim a ela. Talvez o secretario dela fosse mais acessível ou mesmo fosse melhor simplesmente ir pra lá e resolver as coisas por si mesmo. Cabia ao sangue azul decidir. (Já que pelo horário, seu tio nem sequer despertou ainda).    

“Secretário Toreador e Harpia Informal - Lyon Lovell”:

“Primigênie Toreador - Samantha Marjorie”:

“Características”:

O Rato captura alguns roedores enquanto adentra ainda mais aquele veio de cavernas. Horas indo e vindo, direita, depois esquerda, esquerda, agora subindo para depois descer, direita, aqui esquerda de novo, mais uma descida .... sinceramente ... as vezes o rato teme se perder naquele lugar. Ele conhece o que? Uns 20% daqueles tuneis? O quanto aquilo se estendia ou mesmo até onde poderia descer se em uma ‘noite de curiosidade’ decidisse explorar? O quanto os ‘brucutus’ cavaram? Ou ainda, o quanto seu Senhor, um rato que (pelo que lhe consta) esta aqui a mais de 200 anos teria cavado? Se isso fosse um filme de ficção cientifica já deviam ter chego ao centro da terra ou coisa parecida. A, ali estão as grades.    


Essas grades não deviam impedir os ratos de entrar, na verdade, a única função dessas grades era fazer barulho, muito barulho mesmo. (Quando você passa elas rangem sonoramente e parece que alguém esta aranhando um quadro negro e amplificando o som com um megafone). Ao abrir a maldita grade o subterfugio da ofuscação costuma se quebrar, além disso o barulho é tanto que todos dentro saberiam da ‘visita’. (Era meio que ... uma espécie ‘tosca’ mas funcional de ‘alarme’).

“Cria Ilegal - Amélia - Matrona”:

Pouco depois que você passa a grade, alguém se materializa na sua frente. - Irmão. É a ‘Matrona’, ela deve ter sido despachada pra ver quem estava chegando. (Vocês fecham a grade, fazendo todo aquela barulheira de novo), e então ela volta a descer acompanhando você. - O que você tem feito? Ela pergunta iniciando a conversa leve e descompromissada mente. - Eu não tenho te visto muito. A ‘Matrona’ é conhecida entre os ratos como ‘mãe dos mendigos’. Ela passa a maior parte do tempo fingindo ser um desses e andando entre os desafortunados e excluídos da superfície. A pouco tempo alguns playboys resolveram brincar tacando fogo em um morador de rua. Os infelizes não sabiam que os mendigos são como filhos pra ela e... bom.... Ela é uma mãe superprotetora.
     
Os playboys conseguiram evitar a condenação penal, mais não a ‘Matrona’. Dos três garotos, apenas um ainda estava fugido. Não que você ache que ele tem muito mais tempo de qualquer forma... (Ela certamente vai pega-lo). Mais a frente o túnel se ampliava, e varias conexões aparecem mas vocês se mantem seguindo o túnel iluminado. E em pouco tempo chegam em uma câmara maior. Onde seus outros irmãos já são visíveis.


(Neofito - Edmund Valmere “Rorschach”): - O Ethan cegou. Todos Presentes. Todos estão sentados ao redor de uma grande e redonda mesa de madeira. - Senta aqui cara. Ele aponta para um dos lugares vazios ao lado dele, ele era o ‘novato da turma’ até Ethan ter sido abraçado.


(Secretário - Erasmus Vernon “Verme/Rato”): - Senta essa bunda de uma vez. O ‘Verme...’ quer dizer o ‘Rato’ é o secretario nosferatu. Como ele tem de comparecer com frequência no Elísio esta de mal humor a maior parte do tempo e ‘eu odeio o meu trabalho’ parece quase um slogan pessoal. Mas ele é bem profissional quando quer e apesar do mal humor, gerencia muito bem as questões do clã e também a boate ‘underground’ domínio do clã na superfície e um dos maiores expoentes na renda dos ratos.  


(Primigênie - Abraham Montmorency "Greenwood"): - Pois bem vamos começar. O primigênie é objetivo mas também corta a animosidade do rato. - Seus relatórios, começando por você Carniça.


(Cria Ilegal - Carniça): - Eu joguei duas vacas no poço esse mês, mês que vem é a vez do Lagarto? Ele olha pro irmão, que faz que não com a cabeça. - É a vez de quem então?


(Rorschach): - Do Ethan. Carniça passa a olhar para você.


(Carniça): - Se você também for jogar vacas é melhor ir pro lado Oeste, se roubarmos muito da mesma área os fazendeiros vão começar a desconfiar. Depois ele passa a olhar para Matrona. - Também consegui o garoto que você queria. Ele chuta um grande saco de lixo próximo aos pés, que logo em seguida geme e começa a soltar uns gemidos abafados e se contorcer.


(Matrona): - Oooo é mesmo? Ela começa a salivar olhando para a sacola. O destino do rapaz será sombrio.


(Greenwood): - Foco por favor, Matrona sua vez.


(Matrona): - Eu consegui os dados que você queria. Ela desliza por sobre a mesa uma pasta até Greenwood.


(Rato): - Por falar nisso, preciso que vocês investiguem algumas pessoas pra mim. Matrona, Esquivo, Ethan, esses são os nomes. Ele passa pra você uma lista com quatro nomes. ‘Marcelo Rosenthal’, ‘Cecílio Miller’, ‘Andreia Soares’ e ‘Letícia Virella’. - Se esses endinheirados tiverem um ponto fraco digam pra mim, vamos faze-los investir no underground.    

“Primigênie - Abraham Montmorency - Greenwood:

“Cria Ilegal - Tiberius - Esquivo”:

“Cria Ilegal - Sebastian - Lagarto”:

“Cria Ilegal - Barnabas - Crocodilo”:

“Secretário - Erasmus Vernon - Verme/Rato”:

“Cria Ilegal - Amélia - Matrona”:

“Cria Ilegal - Carniça”:

“Neofito - Edmund Valmere - Rorschach”:

“Características”:

- PUTA QUE PARIU! O que você estava fazendo caralho?! ATENDE O MALDITO TELEFONE!

Para Scott ousar falar assim com um superior, o caso deve ser realmente sério. O pobre deve estar desesperado, isso me preocupa. Não expresso nenhuma reação em relação ao comportamento do meu subordinado. No momento estou mais curioso em saber o por que daquilo tudo. _ O que aconteceu Scott?

- Nos tivemos um acidente na carvoaria mais cedo. Um dos ‘kids’ se queimou feio e os caras saíram levando ele pro hospital no desespero.

Isso não é nada bom. Quantas vezes eu já tentei convencer meu tio de que esse tipo de mão de obra além de estar ultrapassado, é crime. Não espero que ele se comova com isso, só quero que ele entenda que esse tipo de coisa não é bom para os negócios e, pode trazer prejuízos. Talvez se eu partir dessa ótica, algo entre na cabeça daquele maldito antiquado. _ Continue Scott.

- Quando o merdinha chegou lá, o infeliz saiu abrindo a boca pro medico. Quando fui ver já era tarde demais e a policia junto da fiscalização baixou aqui na carvoaria!

Continuo escutando a história sem interferir.

- Eles queriam acesso aos nossos livros pra saber se o muleque trabalha mesmo aqui e se tem outras crianças. Eu retardei e segurei eles enquanto pude, mas você não atendia a porra do telefone! Eles conseguiram um mandado depois de poucas horas! Tive de entregar os dados ou eles iam me prender! Droga! - Alguém cantou a bola pro sindicato e a imprensa! Isso aqui virou um circo! Ate aqueles malditos ambientalista já acamparam denovo na nossa porta! VEM PRA CÁ CARALHO! EU NÃO SEI MAIS O QUE FAZER!

É velho Montgomery, cavou a própria cova de sua empresa. Eu deveria deixar você assitir o funeral, mas não vou. Até porque você não aprenderia nenhuma lição valiosa com isso, não seria você a ir preso e ter a vida destruída. Scott se mostrou fraco. Além de ter deixado a situação chegar a esse ponto, está se mostrando totalmente despreparado para adversidades. É controlado por suas emoções e, eu desprezo isso. Bom... Vamos resolver o problema. _ Entendido Scott, estou indo para a empresa. Mantenha a calma, histeria não ajuda em nada, pelo contrário, ela pode atrapalhar! _ desligo o telefone e começo a pensar.

Sento em minha cama novamente, desejando não ter saído dela nessa noite. A situação é delicada, e precisarei me expor para a resolver. A primeira atitude é deixar meu tio ciente da situação. Ele ficaria furioso se fosse um dos últimos a saber. Porém, sei que ele ainda não deve estar desperto. Bom, mas aí já não é um problema meu. Ligo e deixo uma mensagem. Segundo, ligo no prefeito em nome da empresa (influência 2 política). A ele pedirei para conter as autoridades. Terceiro, ligo na Samantha. Situações extremas exigem atitudes extremas, e se for preciso ficar em dívida com a primigenie Toreador, assim será. A ela, pedirei para manipular a imprensa a favor da empresa. Minha cabeça não para de trabalhar, e crio prioridades. Eu sei que apenas isso não irá resolver, mas de primeiro momento irá ajudar. Controlando a polícia e a imprensa, a pressão deve aliviar. E resolvendo com a imprensa, deve resolver por hora com os ambientalistas. Depois de amenizar a situação, eu sei que precisarei conversar pessoalmente com o médico que atendeu a criança e, o próprio kid.

Off: Se quiser adiantar diálogos pelo whatsapp, estou a disposição.

Assim que o Nosfertu chega e é saldado por Rorschach faz um breve cumprimento com a cabeça direcionada ao irmão, logo após se direciona a todos de uma forma geral e diz:

- Boa noite irmãos!

Agora olhando seu Sire diz:

- Boa noite Senhor.

Seu tom era claro e firme, sem hesitação. Ao se sentar tira seu notebook da mochila porém o mantém fechado, escutando o que todos dizem:

Winterfell escreveu:

(Neofito - Edmund Valmere “Rorschach”): - O Ethan cegou. Todos Presentes.

Ethan olha para o cainita e confirma com a cabeça e se mantém em silêncio.

Winterfell escreveu:
(Rorschach): - Do Ethan. Carniça passa a olhar para você.

Ethan olha para o cainita e confirma com a cabeça e se mantém em silêncio.

Winterfell escreveu:
(Carniça): - Se você também for jogar vacas é melhor ir pro lado Oeste, se roubarmos muito da mesma área os fazendeiros vão começar a desconfiar.

Olha para Carniça e diz:

- Vou me lembrar disso.

Winterfell escreveu:
(Rato): - Por falar nisso, preciso que vocês investiguem algumas pessoas pra mim. Matrona, Esquivo, Ethan, esses são os nomes. Ele passa pra você uma lista com quatro nomes. ‘Marcelo Rosenthal’, ‘Cecílio Miller’, ‘Andreia Soares’ e ‘Letícia Virella’. - Se esses endinheirados tiverem um ponto fraco digam pra mim, vamos faze-los investir no underground.    

Seguindo com a reunião e os relatórios Ethan observa atentamente e quando Rato solicita investigar alguém olha para a lista abre seu notebook e salva os nomes solicitados fechando em seguida, logo após ele responde:

- Pode deixar!

Em seguida olha para Matrona e Esquivo:

- Posso verificar todas as informações deles na rede. Digamos que uma noite para dois deles, posso entregar um dossiê depois de amanhã se eu puder começar ainda hoje.

“Características”:

Após saciar minha sede passo voando e vejo um relógio:
"- Hoje já não dá mais para apresentar-me no Elísio. Já se passou da meia noite e eu bem me lembro que Eleanor disse que não fazem audiência após meia noite. Sendo assim, cuidarei de coisas pessoais e amanhã me apresento. Seria bom se eu encontrasse aquela Toreador antes da apresentação. Quando a conheci estava de cabeça quente, mas agora com as ideias no lugar vejo o quão ela foi prestativa comigo."

Volto para o dojo ainda em forma de morcego. Lá dentro, sozinho em uma sala assumo a aparência humana de volta. O lugar era nostálgico demais para mim e eu sempre ficava disperso em pensamentos antes de fazer qualquer coisa.
"Certo, chega de ficar remoendo o passado. De volta para o futuro!" Começo a organizar o dojo. Pego vassoura, rodo, um balde e vou fazer uma faxina no lugar. Limpar o chão, as paredes, os sacos de pancadas. Reinstalar os equipamentos, como os bonecos de madeira, os sacos de pancada, revitalizar as placas e os escritos em japonês e dar vida ao Dojo, mostrando que um Kimura está de volta ao berço do Karate naquela cidade. Quando o sol nascer estarei em meus aposentos e na noite seguinte irei preparar-me para a apresentação.