Vampiros - A Máscara
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Ephaim Vermont - Malkavian - Camarilla

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Mensagem por Padre Judas Seg Set 28, 2015 9:51 pm

Nome: Kalamari
Personagem: Ephraim Vermont
Clã: Malkaviano
Natureza: Galante
Comportamento: Celebrante
Geração: 12ª
Refúgio: Apartamento
Conceito: Violinista
Saldo de XP: 0/0
Perturbação: Psicose Maníaco-Depressiva

Atributos

Físicos (Terciário 3)
- Força: 1 + 1
- Destreza: 1 + 1
- Vigor:  1 + 1

Sociais (Primário 7)
- Carisma: 1 + 2
- Manipulação: 1 + 2
- Aparência:  1 + 3

Mentais (Secundário 5)
- Percepção: 1 + 2
- Inteligência: 1 + 3 (Criativo)
- Raciocínio: 1

Habilidades

Talentos (Primária 13)
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga: 1
- Esquiva: 2
- Empatia: 2 +1 (ponto bônus)
- Expressão: 3
- Intimidação: 1
- Liderança:
- Manha: 1
- Lábia: 3+1 (ponto bônus) Especialização: Sedução

Perícias (Secundária 9)
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 1
- Etiqueta: 3
- Armas de Fogo: 1 (ponto bônus)
- Armas Brancas:
- Performance: 3
- Segurança:
- Furtividade: 2
- Sobrevivência:

Conhecimentos (Terciária 5)
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças:
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 1 (inglês + francês)
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política: 1
- Ciências:

Vantagens

Antecedentes 5 (Camarilla)
- Mentor (1)
- Geração (1)
- Fama (1)
- Recursos 2+3 (pontos bônus)
Pontos bônus:
- Rebanho (1) 
- Aliados (1)


Disciplinas 3 (Camarilla)
- Demência: 3

Virtudes 7 (Camarilla)
- Consciência: 3
- Autocontrole: 3
- Coragem: 4

Demais Informações

Humanidade: 6  
Força de Vontade: 4+2 (pontos-bônus)

Qualidade
- Bom senso (1)
- Freqüentador do Elísio (1)
- Senhor de prestígio (1)
- Inofensivo (1)
- Protegido (1)
- Voz Encantadora (2)

Defeito
- Defeitos de superstição (Fetiche de poder) (-3)
- Senhores rivais (-2)

Informações do personagem
- Idade antes do abraço: 30
- Idade total: 32
- Data de nascimento: 21/02/1989
- Aparência: Alto (1,80), Boa compleição física, Ariano, Cabelos Pretos e curtos, Olhos castanhos.
- Personalidade: Galante, Atencioso, Desligado do mundo, Virtuoso

- Inventário:
01 Heckler & Koch USP
Ultrabook.
Iphone.
Possui um Violino Stradivarius Cremonensis Anno 17.
Carro: 2010 Aston Martin V12

>> Prelúdio

Nascido em 1989, Ephraim é uma criança quando comparado com outros Membros.
Viveu toda sua infância e adolescência em Paris, a cidade-luz.
Ephraim nasceu abençoado, não só a beleza física que possui herança de sua mãe, mas também por um dom único. O dom para instrumentos musicais, na verdade, para um em questão.
O violino.
O pai solteiro de Ephraim era um músico falido, que não conseguia ganhar nada mais do que dívidas com seu violão, mas o amor do homem pela música era tamanho que nunca a largou, nem mesmo quando sua mulher, e mãe de seus três filhos – todos homens – fugiu com um advogado para viver uma vida financeiramente melhor.
O homem queria que seus filhos tivessem uma vida melhor que ele, mas sua visão de vida boa era focada apenas na música e por isso, ensinou desde cedo cada um a tocar um instrumento musical na intenção que pudesse ganhar a vida com isso. Para o mais velho, o violão como o pai, para o do meio o saxofone e para o mais novo, Ephraim, o elegante violino.
Alguns anos se passaram e os mais velhos não se deram tão bem com os instrumentos, embora fossem obrigados a continuar tocando-os. O mais novo era uma exceção, tocava o violino com louvor e adorava isso! Era um autodidata admirável e com o tempo só melhorava, superando surpreendentemente o pai. Quando chegou à adolescência, talvez por rebeldia, seu som mudara, era algo mórbido e tenebroso, triste e assustador, mas nem por isso menos genial e único. O pai decepcionou-se com ele, pois seu som tinha agora uma beleza difícil de compreender e se poucos compreendiam a beleza da sua arte, menos ainda se importavam em notá-la diante do homem que se tornou um ser de grande beleza.
Foi convidado desde cedo para a escola de música de sua cidade, para depois saber que o diretor estava interessado apenas nele em si, rejeitando completamente sua arte, dizendo ser uma “droga”, mas que por conta da beleza do mesmo o diretor poderia conseguir vagas no mundo da música para o mesmo se deitar-se com ele.
Deitara-se com o homem, mas não foi de graça, aos poucos descobriu que o sexo podia levá-lo para lugares maiores, que as pessoas eram manipuláveis com prazer. Com o tempo abandonou seu fracassado pai sem visão artística e seus irmãos insatisfeitos para viajar para os Estados Unidos, o país da liberdade, onde, falavam na escola, era o local certo para a compreensão da arte. Graças a um intercambio conquistado com muito sexo, o rapaz estudou a língua inglesa e a sua arte também, onde pôde refinar cada vez mais suas melodias diferentes e tristes.
Fez alguns contatos, mas raros eram os que aceitavam sua arte genial e diferente. Começava a criar ódio pelos “sem visão”, mas os raros que lhe davam audiência – mesmo que por base de sexo – aproveitou cada um deles para criar um nome, mesmo que pequeno, na cidade de Nova York.
Até que foi fazer uma pequena apresentação amadora, e no final recebeu a visita de um louco fã...

***

Tudo se aprimorou. Se antes o autodidata se achava melhor que os “sem visão” por conta de sua perspectiva única para com a música, agora mesmo que ele se achava um deus nessa questão.
Um som bateu na sua cabeça tão forte depois do Abraço que parece que uma nova vida surgiu para Ephraim. E realmente surgiu.
Seu mestre era um Malkaviano, um antigo entusiasta e admirador da musica chamado Tássius De La Rosa que em vida trabalhara com assessoria e fez grande o nome de muitos cantores e músicas, mesmo que "por baixo da mesa". Hoje, em sua pós-vida, o homem trabalha como Zelador do Elísio.
O vampiro ensinou tudo para sua cria e contou o motivo de sua escolha.
O Malkaviano falou sobre a presença que as composições do neófito continham sobre o mesmo, dizendo haver poder em cada nota e muitas vezes fazendo referencias para com A Teia, dizendo que o rapaz cresceria muito se continuasse nesse ritmo em busca da “verdadeira iluminação”. Tássius fazia questão de mostrar que o outro era grande, graças ao seu violino.
Em dois anos, Ephraim supriu as expectativas de seu mestre, se tornando logo parte da corte do príncipe da cidade, como uma espécie de bardo que leva diversão para o mesmo e seus iguais, sendo logo um "queridinho" entre as harpias e fofoqueiros entre os Membros, que viam no violinista uma espécie de passatempo para um eternidade tão dura. A vida se tornou diferente com apreciadores do “la musique macabre” como ficou conhecido o estilo musical de Ephraim, dando uma razão de existência para o mesmo, embora seu ego estava agora inflado e alto, vendo que sua música é algo mais do que sequer imaginou e que poderia ser ainda maior.
Ephraim vive na parte mais rica da cidade em um apartamento pequeno, porém luxuoso, onde refina sua arte diariamente. Pela apreciação do Príncipe pelas suas canções, logo ganhou um nome de destaque entre os membros, fazendo ser admirado por uns e odiado por outros artistas imortais.


Nota especial:

A beleza da loucura


Era alta noite e pouca iluminação clareava o local. As poucas luzes, feitas de velas artesanais em cabos compridos de bambu, no melhor estilo tropical, eram apontadas para um palco simples de madeira e pedras que se elevava em frente a poucas cadeiras de plástico num espaço banhado pela luz da lua cheia e o vento praiano e frio do litoral.
No palco um belo rapaz, na verdade, um rapaz de beleza extrema, tocava um violino de madeira escura. Sua imagem era perfeição, o que fez algumas mulheres suspirarem quando o mesmo subiu no palco, com o cenário do mar escuro atrás de si. Mas a admiração mudou quando o violino começou a cuspir sua canção. A melodia que saia do instrumento era triste, melancólica e altamente depressiva, não combinava com o artista sentado no banco comprido de madeira. Fazia aqueles que assistiam pensar no pior do mundo, em coisas tristes e sem esperança. Como uma simples canção pode tocar nos sentimentos e mente dos outros dessa maneira?
-- Que droga de apresentação... – Disse um homem de expressão rude, porém com lagrimas nos olhos levantando-se e caminhando para longe do local da apresentação.
O homem não percebera, mas passara perto de uma linda mulher que se sentava na parte mais escura da pequena platéia, coberta pelas sombras de árvores litorais.
A mulher tinha longos cabelos loiros e lábios vermelhos como pétalas de uma rosa. Vestia um terno feminino riscado que caia perfeitamente sobre seu corpo de escultura angelical e no colo trazia uma pasta preta.
A mulher também chorava.
Uma mão tocou o ombro da mulher de longos cabelos loiros, e quando seu delicado rosto, com seus lindos olhos azuis fitou aquele que se aproximou sorrateiramente notou um homem grande e de cabelos compridos e brancos. Logo voltou sua atenção novamente para o violinista. O homem que havia chegado ao local era alto e com uma grande presença, usava um short azul e uma camisa amarela, ambos havaianos, e seus pés pisavam na areia da praia. Em sua cabeça uma cartola elegantemente pousava, quebrando o estilo largado do mesmo.
Duas meninas passaram pelo casal, indignadas e reclamando dessa apresentação horrível, uma delas falou algo sobre... Suicídio.
-- Choras pela apresentação ou pela perda? – Perguntou o homem de cartola e roupa havaiana sentando-se do lado da bela mulher.
A mulher ficou em silencio por alguns minutos ouvindo a canção do violino que continuava afastando pessoas, indignando-as ou as entristecendo.
-- Pelos dois. – A mulher passou suas mãos finas de unhas perfeitas no rosto, limpando as lagrimas dos olhos.
-- Eu nem sabia que os Membros podiam chorar.
-- Existem muitas coisas que você não sabe Tássius. Seu clã diz que conhece muito, mas estão enganados.
-- Ah! Vamos, Isabel. – Disse o homem colocando as mãos atrás da cabeça e esticando os pés sobre a cadeira da frente, que estava vazia. Seu sorriso era malicioso e diabólico enquanto observava o rapaz tocando sua canção triste. – Eu ganhei a aposta honestamente como foi ordenado pelo Príncipe, não seja uma má perdedora.
-- Ele deveria ser um grande Toreador...
-- Ele é um fracassado, seu clã nunca lhe daria o valor que ele merece, mas o meu clã? O meu sabe o quanto os fracassados não são nem um pouco... Fracassados. – Ele sorria consigo mesmo como se estivesse contando uma piada interna que só ele mesmo entendia. – Essa canção... Essa criança não sabe, mas o que ele compõe tem muito mais do que “Arte”, Isabel... Há sabedoria em cada nota, cada detalhe acústico que compõe essa melodia que você pensa estar ouvindo profundamente, na verdade conta histórias transcendentais que você sequer sonharia em seus dias mais inspirados... Histórias que nenhum clã, a não ser o meu pode compreender...
O homem ajeitou a cartola na cabeça e levantou-se polidamente, tendo modos contrastantes com suas vestes simples, fez uma pequena reverencia para a mulher ao seu lado, que em momento algum tirou os olhos do violinista, e com as mãos nos bolsos do short começou a caminhar, no escuro em direção ao palco.
-- Agora se me der licença, Isabel... Sinto que a canção está quase acabando e eu terei meu prêmio, espero que você possa aproveitá-la intimamente até a última nota... – Ele sorriu sombriamente. -- Embora eu saiba que por mais que você tente, não conseguirá...
As lagrimas no rosto de Isabel começaram a verter com mais força quando o homem se afastou, derramando grossas gotas transparentes.
-- Isso não ficará assim... – Ela sussurrou para si mesma olhando o violinista e mordendo seus lábios com grandes caninos até que uma gota rubra escorreu por seu queixo. – Não ficará assim...
Padre Judas
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