Vampiros em Raccon City

Karsh

Sem o menor problema Karsh consegue subir na van, primeiramente ele põe seu pé ao para-choque subindo em cima do capô e por fim ao teto dela. O Anjo da Morte visualiza a cena a alguma distância dele, em cima da Van podia ver a verdadeira horda de mortos vivos se aproximando, algo que era assustador e conhecendo seus limites sabia que nem mesmo dez Vampiros mesmo que poderosos poderiam dar conta de tantos, Karsh realmente tinha que dar o fora dali o quanto antes

O Tzimisce então expõe a pele dos seus ossos e fazendo certa pressão ele afia seus dedos como garras e acaba por saltar a parede porém isso não era nem um pouco necessário pois a altura da van era a mesma da parede ao lado do portão, Karsh preciso apenas dar outro salto, nada de grande distância para conseguir.

O Vampiro consegue porém por pouco não perde o equilíbrio e cai para traz tendo que refazer seu feito até a parede. O Vampiro consegue ver o interior do “quintal” da delegacia, na frente portão duplo um cadáver com um colete amarelo.

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Mikel Nefertum

O setita acordava mais uma vez no prazer da escuridão, estar num canto isolado era a única garantia de que não precisaria usar seus óculos escuros. Já nos primeiros segundos da noite, foi tomado por uma sensação ruim e não sentiu-se sozinho. Na noite passada havia dormido em seu refúgio como qualquer outra noite, havia recebido três ligações de Noah mas havia muita interferência na ligação, os chiados impediam qualquer compreensão de diálogo. Mikel tentou enviar uma sms mas era inútil da mesma forma, a mensagem não chegava ao destino, até por fim recebeu a mensagem telepática do informante Tremere.

Imediatamente o Setita sentiu que algo de bom não vinha disso, e uma voz havia se feito presente dentro de sua cabeça:

O pronto aviso de perigo na intenção de afastar Mikel simplesmente serviu para atiçar sua curiosidade e descobrir o que se passava. Questionara a Arthur se havia algo que ele deveria saber, apenas escutou a risada sinistra e fantasmagórica de seu guia espiritual, nada mais que isso.

O Setita agora tinha aberto o caixão que estava, o quarto pouco iluminado e bem decorado com um armário de madeira maciça, alguns quadros com temas clássicos e uma mesinha ao centro com um mapa e um ponto vermelho riscado indicando sua localização, parecia estar na ala sul da cidade em uma casa qualquer. Também havia uma maquina de escrever antiga com um bilhete nela.

Dentro do baú, Mikel poderia ver um pequeno arsenal amador, uma pistola com um pente de balas e uma faca de combate, após isso Mikel escuta um grito vindo de todas as direção e um choro desesperador de mulher, porém ele sabia que eram os espíritos tentando alertá-lo de algo.

Dido Sukurov

Mikail tinha a escopeta em mãos apontada para Dido, à medida que o demônio ia se explicando Mikail abaixava a arma, porém o Tzimisce podia notar que ele ainda não estava relaxado e estava alerta com a arma ainda em mãos e pronta para ser levantada caso precise.

Mikail dá uma pausa e volta a falar.

Karsh

Karsh se aproximava do cadáver aos poucos e cautelosamente o virava para cima com o pé para ver qual era o motivo da morte do azarado no chão. Antes de vira-lo, o demônio podia ver um furo grande na parte de traz da cabeça do cadáver, um pouco acima da nuca e após virá-lo completamente via uma morte... Diferente... Pois não era do tipo que se via comumente como um tiro, no caso de hoje uma mordida, etc. A boca do homem estava completamente ensanguentada, algo de formato cilíndrico havia entrado pela boca e atravessado perfurando a nuca, uma morte violenta, seus olhos estavam abertos e a expressão de seu rosto era de completo terror, seja lá o que foi a ultima coisa que ele viu (provavelmente a que tinha o matado) causou verdadeiro espanto no homem antes de sua morte. Karsh via também o distintivo, era um policial do STARS: Bradom Vickers mesmo que não conhecesse esse grupo policial Karsh poderia imaginar que seria algum grupo importante.

O Tzimisce percebia em que em volta não havia ameaças, só escutava o vento cortando as ruas da cidade e o gemido dos mortos que ele já sabia que se aproximavam.
Resolvendo prender bem o cadáver para um divertimento futuro, o Tzimisce faz uso de suas habilidades e sem problema algum consegue prender o cadáver e após proferir suas palavras o Tzimisce procura por uma arma que o cadáver poderia ter carregado, mas para seu azar ele não tinha nenhuma arma perto de seu corpo, havia morrido indefeso.

Adentrando na delegacia pela porta dupla da frente, ele pode ver o grande salão da estação, no centro uma espécie de fonte e uma grande estátua, duas portas uma a direita e a outra à esquerda, mais à frente do lado esquerdo havia uma porta também, um segundo andar podia ser visto, havia um corredor lá em cima como se fosse também uma sacada e haviam portas no lado esquerdo e direito nas extremidades. Se o Vampiro avançasse além da estátua e da fonte ele veria um pequeno escritório com dois computador e papeis, em cima da mesa uma maquina de escrever antiga. Em um dos computadores havia um cadáver deitado em cima do teclado, no monitor ele via uma tela de login e senha, no titulo: Relatório semanal da RPD.

Racoon City, eu havia chegado na noite anterior e não tinha muita ideia do que esperar, fora mandado ali por Safiya e se quer tinha noção do motivo, até que Noah, de forma telepática conseguiu me contatar após do desastre que foi a tentativa pelo celular, que por sinal estava sem sinal. Merda de cidade pequena.

"-Mikel, tenho algo grande, bombando aqui pra você! Esteja preparado,
preciso de você em Raccoon City urgente. Apronte suas coisas e venha
nas horas de dia, meus serviçais irão dar um jeito de pegá-lo no
aeroporto."

A questão é que eu já estava na cidade. Saio de meu caixão e vejo que Noah também deixara um bilhete e itens que seriam, segundo ele, de mais importância que meus dons. Resolvo seguir sua dica e pego a faca e a pistola, guardando a primeira atada ao cinto a calça e a segunda enfiada na cintura, o pente extra enfio no bolso.

Só então resolvo sair em direção a delegacia referida e entender do por quê ele chamar o que quer que estivesse acontecendo de apocalipse zumbi.

Dido Sukurov

Dido ativa o seu dom noturno de perceber a aura que denuncia o estado espiritual de todos os seres vivos e até dos não-vivo. A cor que se destacava em Mikhail era um azul escuro, o que significava que o mortal estava bem alerta quanto a situação, não era de se esperar menos já que o humano sabia da criatura que estava diante dele, mas outra coisa que poderia se esperar era o medo, isso definitivamente não havia na aura de Mikhail.

Dido Sukurov

Antes que Dido fosse até a máquina, Mikhail já respondia adiantando.

Ele dá uma breve pausa e olha torto para Dido.