Uma verdade, diversas mentiras!

A besta estava tão próxima. Malika podia sentir seu ódio. A sede. O desejo primitivo e animalesco de se banhar em sangue e matança. Podia até mesmo sentir o bafo quente em sua nuca lhe causando calafrios. ouvir seu rugido. Ela ficaria ali espreitando nas sombras. Mas era tarde demais. O fim se aproxima. Finalmente as profecias se mostrarão a todos, a verdade seria revelada. Os justos seriam salvos. Para os impios só restava a destruição. O apocalipse não tardava.

Spoiler:

Scientia potentia est. O conhecimento que agora detinha poderia deixar a lunática um passo a frente nas ultimas cartadas da Jyhad, mas como aproveitar a vantagem? Malika se encontrava perdida naquele apartamento, a promessa já havia sido cumprida, Carmen já tinha destruído Dick, mas porque a alma amaldiçoada queria-o morto novamente? Malika tentava se lembrar do armazém que vira na visão, nunca estivera no local, não que se lembra-se, mas sabia exatamente onde ficava, alguma coisa a fazia lembrar do parque industrial, sua mentora a levara ali diversas vezes. Local conhecido pela tranquilidade e solidão. Tbm conhecido onde  bandos do Sabá se estabeleciam antes de serem esmagados pelo punhos firmes do Butch Cassidy, Xerife de Chicago.

A noite se mostrava ainda mais sombria. Nuvens cinzentas pairando sobre o céu. As ruas desertas. As lojas em sua grande maioria com portas fechadas. Grupos de delinquentes dominando a noite. Malika em sua decadência, não chamava atenção, apenas uma menina imunda caminhando na noite. Podia facilmente ser confundida por uma viciada em busca de uma pedra. Ela fazia uso de seu sangue. Seus ferimentos eram curados. Jugulares. Sangue. Prazer. A Fome estava presente. Os transeunte anônimos se tornavam suculentos. Apetitosos involuntariamente. Pescoços. Veias. Alimento. A besta persistia na aproximação de sua consciência querendo aquilo que era dela por direito. Querendo saciar suas necessidades primitivas. Era isso, ou se entregar a morte que lhe fora sentenciada muitos anos atrás.

Spoiler:

Malika chegava a seu destino. O parque industrial de Chicago. A zona leste estava totalmente desativada. Lugar perfeito para os membros que queiram um pouco de privacidade nos seus assuntos bizarros. Passando pelo rasgo dos arames nas cercas, a imortal conseguia adentrar no local, diversas armazéns e depósitos deixam a imortal sem saber ao certo o que procurar, mas logo conseguia notar algumas marcas recentes no chão de concreto, como se algo tivesse sido arrastado ali. Manchas escuras em pontos distintos, podia ser óleo, podia ser sangue. Malika seguia os sinais. Dava a um galpão com duas enormes portas de madeira fechadas, se aproximando podia ouvir alguns sons desconexos vindo de lá de dentro. Sussurros. Vozes. Batidas surdas e secas.

- Vão se foder! - Um grito.

- Pode resistir o quanto quiser - Uma voz feminina. Sussurros...

Novamente um grito, agora de dor e agonia. Mas aquela ultima frase pronunciada pela mulher do lado de dentro mexeu mais com a lunática do que com a vitima em questão. Não pelas palavras em si, mas sim, pela voz que as pronunciou. aquela voz feminina, dura, inflexível. Gerações passam por sua mente, momentos antigos, abraço. A noite se tornando mais convidativa. Era Carmem. Pelo menos sua voz do outro lado daquela pesada portas de madeira. Não restava duvida. Era dela. Mas o que fazia num lugar como aquele?

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[STATUS] Malika
PDS – 7/13
FDV- 5/6
VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF –

Aqueles pensamentos nada ortodoxos continuavam a planar sobre sua cabeça mas logo Stanis os afastou. Talvez aquilo se tornasse uma de suas fraquezas. Pensar que cristina pudesse ser algo mais do que apenas uma informante lhe colocava em perigo. Não pelo fato dela lhe trair, ela sabia muito pouco sobre o tremere para se tornar uma ameaça, mas o fato é que Stanis já estava pensando um pouco menos em si mesmo, do que no inicio da noite. Havia descoberto a localização dos anarquistas e de seu líder, com as jogadas certas poderia colocar os anciões a seu favor. Mas naquele momento tal pensamento não passava de pura  especulação em sua mente corroída pelos seculos, o imortal sabia o que tinha em mãos, mas mesmo assim não utilizaria desse truque sujo para conseguir o que queria. Não naquele momento. Estava focado na missão.

Spoiler:

Olhos cruzados. A ralé a frente do Tremere não parecia de bom humor aquela noite, mas ele atacaria um desconhecido? O bruxo nota a postura ofensiva dele, pela posição dos pés, as mãos cerradas. Os olhos se desviam em ponto estratégicos como se tivesse analisando a melhor abordagem. O peso do corpo na perna direita que estava um pouco mais a frente, levemente inclinado. Mas notava algo a mais também, seus olhos treinados não deixavam nada escapar, percebia uma certa hesitação, como nunca havia visto em Brujahs naquela situação. Seria a falta de informação sobre o estranho que o fizera recuar ? Ou talvez ele soubesse com quem estava lidando? Qualquer que seja o motivo, ele parecia que não atacaria, por mais que os sinais estavam claros sobre uma investida.

- Seja breve! - Ele rosna irritado

Ele não relaxa. Apenas aguarda. Como um animal selvagem esperando o momento mais oportuno.  O tremere tinha apenas duas opções. Poderia torra-lo ali dentro daquele apartamento ou poderia convence-lo a ajuda-lo. Qualquer que seja ela, ambas poderiam lhe dar o paradeiro de Katrina. Então deveria pensar bem em suas próximas ações.

[STATUS] Stanis
PDS – 12/14
FDV- 8/8
VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF –

Giulio percebia que não tinha muito o que ser feito ali naquele beco deplorável, não quando não necessitava mais de abrigo seguro para suas transição de planos astras. Não que estivesse 100% seguro ali naquele beco, mas estava antes do inútil do Brujah abandona-lo ali, e ainda por cima levou a arma que estava no porta luvas. Não se lembrava como foi parar ali, mas a arma havia desaparecido em todo caso.

Partindo pelos ruas desertas, não conseguia localizar aquela que se denominava como Malika. Uma maluca que estava com a corda no pescoço. Seria ela util para a missão que Giulio tinha a desempenhar aquela noite? Sem frank, Malika talvez fosse sua unica ligação com tudo que estava acontecendo na cidade, eles eram os protagonistas, Giulio só agia como um mero coadjuvante, apenas observando e esperando o melhor momento para entrar em cena, aquele momento onde o Heroi salva todos no final do filme. Só precisava descobrir e conseguir entender tudo que estava acontecendo. Talvez Frank pudesse ser o responsável, talvez Katrina... A lista começava a aumentar e Giulio não tinha provas nem mesmo pistas de por onde continuar sua investigação.

Após diversas voltas pelo quarteirão Giulio acaba voltando para o beco que dava acesso ao apartamento de Frank. Ficava ali parado apenas aguardando seu ultimo fio que o ligava aos mistério que rondava a cidade. Alguns minutos se passem, mas o Brujah não aparecia. Estava novamente sozinho na cidade, sozinho e com uma missão de merda em mãos.

Aquela conversa poderia ser breve ou bem longa, gasntando horas para se conseguir da Katrina, dependeria
do tom que Stanislav daria, e claro um Brujah anarquista raivoso não é algo necessariamente fácil de persuadir
ou poderia também tomar um rumo violento, correria o risco no caminho dada a indisposição e violência o vampiro
da "Ralé" não fornecer as ifnormações necessárias.
A seu turno Stanislav preferia o modo menos violento, mais direto, e a pose de seu interlocutor pode parecer ameaçadora
mas é só medo, afinal seu refugio foi invadido por um vampiro, e até mesmo Stanisalv estaria pouco sucetivel a uma conversa
mais serena.

Então Stanislav levanta as duas mãos como que se ao mesmo tempo estivesse se rendendo e pedindo paz, não era um ato de covardia
mas um legitimo gesto de não agressão.

- Olá Frank, vim em paz. Diz Stanislav olhando o Brujah.

- Preciso de um pequeno favor, sei que você tem andado com uma Malkaviana Chamada Katrina, preciso saber onde encontro ela. Dispara sem maiores
rodeios.

Crowley estava na primeira noite de sua missão, mas não como uma lasombra e sim como um possível caitff e ainda  anarquista ao menos assim pensava....
O sombrio vem se comportando a noite toda de forma estranhar, talvez estivesse tentando incorpora seu novo personagem sendo essa talvez uma forma de se infiltrar, agora como Antony se contra dentro de um puteiro barato, e a sorte vinha te acompanhando mas não por muito tempo, lá no fundo saberia que essa noite teria sangue derramado em nome da seita mas não saberia ao certo em qual momento, o sombrio estava passos de distância de seu objetivo até ser interrompido pelo brutamonte no corredor, não saberia ele que esse talvez fosse o próprio xerife, afinal ele não saberia a diferença, seu conhecimento sobre a cultura da seita rival era redicula por isso talvez tenha se disfarçado de caitff assim a sua folta de conhecimento sobre tal assunto não iria assustar muito, mas isso fina na mente do sombrio com uma plano aprendizado para as próximas noites, voltando ao corredor...

O sombrio se depara com sua primeira batalha da noite, seu adversário um homem que poderia facilmente se chamado de mostro pelo seu porte físico, seu possível algoz não gosta muito da resposta que ouvi e então em um movimento rápido para seu tamanho ele saca uma adaga e parte pra cima, se não fosse seus treinamentos o sombrio teria sucumbido ao ataque, uma porra dessa cara poderia ler fazer grandes estragos, o sombrio percebe o tamanho precisão seu inimigo pós se fosse outro pegaria em cheio a puta que lhe acompanhava.
O sombrio saltava para trás para evitar o ataque, não teria muito espaço para manobras quando se tem alguém de seu lado. Após o ataque seu possível algoz rosnava feito uma animal cedento por sangue, o sombrio dá uma olhada para trás para tentar localizar rápido sua vítima e voltava sua face para o animal a sua frente, o sombrio não diz uma palavra seu rosto de mostrava o quanto esperava por isso essa noite, cedo ou tarde sangue teria que ser derramado, sombrio pensa eu seus próximos passos afinal esse adversário poderia levá-lo a morte final....

O sombrio vai orquestrar todas suas possibilidades​ , enm quanto pensa fica com um sorriso maléfico em seu rosto,ele olha para Ashley e diz!

- Sai já daqui com a Rachel e vão para o terraço as cosias vão ficar feias aqui embaixo!

O Sombrio com sua mente maliciosa já deixar preparado sua próxima ação depois do combate, ir para o terraço e acabar com a Rachel pro lá e saltar para o prédio vizinho com a cabeça da mesma para seus novos "comparsas" anarquista e de brinde iria levar a cabeça desse gigante como um bônus Extra, então planeja seus próximos passos para o combate mentalmente de forma rápida e instintiva...

Bom vejamos:

1° Opção:

2° Opção:

Spoiler:

O guardião havia escapado por pouco da lamina de seus algoz. Um salto para trás foi tudo que precisou para conseguir uma distancia relativamente segura. Agora Ashley estava no meio do corredor, próxima ao Homem robusto que tentou esfolar o lasombra, Rachel na porta que dava acesso a escada para parte de baixo e Crowley na porta que provavelmente dava acesso talvez ao terraço e aos outros andares. Os pés do homem firmam no chão, era apenas o impulso para avançar novamente contra o imortal, a lamina em mãos se aproximando tão rápido quando os olhos de Crowley podiam enxergar. Mas somente seus olhos, logo percebia que seria impossível defender de todos os golpes, ele era rápido demais, Aproximava com a lamina nas mãos, Crowley conseguia prever seu ataque.

Spoiler:

A lamina passava rente a seus olhos. Novamente por pouco conseguia evitar o golpes do xerife, mas será que sua sorte estaria a noite toda a seu favor. Era impossível se afastar mais do homem, estava no limite da porta e para atravessar a porta teria que dar as costas para o homem que tentava a todo custo lhe destruir. Nesse momento podia perceber um olhar de surpresa passando nos olhos dele, mas ele não desistia. A lamina subia novamente no ar. E então descia. Seus olhos acompanhavam cada movimento, mas estava fora de qualquer possibilidade de se esquivar novamente. 

Spoiler:

A adaga perfurava sua omoplata atravessando seus corpo. Crowley podia sentir o frio da lamina rasgando sua carne. O sangue esguichava na parede já escardida de outras manchar escuras. O Lasombra não sentia a dor, por enquanto não. Era tão rapido. Talvez a morte fosse assim tbm. A lamina sobe novamente. Estava perdido.

Spoiler:

O segundo golpe era mais devastador. Pegava acima de sua clavicula. O sangue do guardião salpicava o rosto do homem com olhar assassino. Ele se divertia. Como ele havia dito segundos antes. Crowley sentia sua força lhe deixando, suas pernas cediam. Seu corpo tombava para trás. Seus olhos capturavam pouca coisas. Mulheres gritando. Homens correndo nu pelo corredor. Seu assassino olhando ao redor assustado. O sangue que havia sujava a adaga nas mãos do homem pingando lentamente no chão. Era o fim da missão. Se uniria eternamente nas sombras . 

--

[STATUS] Crowley
PDS – 6/15 -4 de dano 2/15
FDV- 6/8
VTL – 7/7 - 5 de dano = 2/7 - 6 - 0/7 - Incapacitado.
MDF – + Destreza durante toda cena / +1 DESTREZA POR 3 TURNOS. / +Vigor / Rapidez ativada

Quantas horas perdeu com cristina para encontrar alguma pista? Muitas. Mas no final não foi uma completa perda de tempo. Descobriu coisas. Tomou o conhecimento de outras. E ficou sabendo de Frank, homem que o levaria a Katrina? Não. Homem que Katrina estava a procura. Garcia provavelmente não estava sabendo do paradeiro de Katrina. Provavelmente o imortal teria que depositar mais energia ali, já estava ficando cansado de tudo aquilo, por isso dessa vez falava de modo mais sincero possível, ou melhor, mais direto. sem enrolação. Sem truques.

- Esta a procura de Malika? - O brujah pergunta confuso - Sabe... Não costumam procurar por Katrina. - Ele adotava uma postura diferente, seu tom de voz muda, como se estivesse ameaçando o imortal. Ele então adenta no apartamento - Katrina é quem procura as pessoas. Na verdade... - Ele caminha em direção a cozinha, rodeando o tremere, mas nunca dando as costas - ... Ela os caça. Se veio por causa da maluca degenerada, esta perdendo seu tempo, ou melhor. Chegou alguns minutos atrasado. Katrina já a levou. E só Deus sabe pra onde! - Diz ele mais relaxado, mas ainda se mantinha em guarda.

Paassavam-se alguns minutos naquele beco escuro a espera do Brujah e Giulio sabia que seria perda de tempo continuar ali, e se retira do local.

Ele não conseguia encontrar Malika nas ruas, e seria sua única pista ou meio de obter respostas daquele quebra cabeça sob tudo que estava acontecendo.

Naquele jogo de xadrez cainita, os nomes e sua lista apenas aumentaram, e aquilo não agradava em nada o Degenerado.

" Frank, Katrina, Malika... O que cada um tinha a ver naquele jogo daquela cidade?"

Giulio decide então retornar ao Elísio, talvez lá ele conseguisse algumas respostas ou alguém que pudesse levá-lo a dar ao menos um xeque...

O ponteiro do relógio não para. Por mais que Giulio fosse imortal e que tinha todo o tempo do mundo, ficar ali o deixava inquieto, ele tinha pressa. Um assassino filho da puta estava a solta. Destruindo Anarquistas por todos os lados. Seria Frank? Destruindo sua própria família, seria Katrina? Seria o desgraçado do príncipe realmente? Giulio viu coisas naquelas ultimas horas, mas nada que pudesse utilizar de provas. Uma mulher condenada. Uma mulher com poderes interessante. Espíritos. Brujahs raivosos. Estava sendo um noite e tanto. Mas tudo terminava sem respostas.

No final, esperar deixava de ser uma opção. Precisava fazer algo. Tirava do ponto morto, dava meia volta com o veiculo e partia para o Elisio. Deixando tudo aquilo ali para trás. Estava na hora de procurar os verdadeiros jogadores. Aumentar as apostas e brincar com os adultos. Giulio deixava a periferia e entrava no Centro da cidade. Por mais que a noite já estivesse avançada, a cidade não parava. Transito se fechava ao seu redor. Buzinas. Gritos. Palavrões. O gado apressado com suas vidas vazias. Vidas tão breve. Talvez seja isso que os tornava tão apressados.

Giulio finalmente deixava o carro com o manobrista e entrava no teatro de Chicago. Originalmente conhecido como Balaban and Katz, construído em 1921. Existia muito outros teatros pela cidade, e aquele ali estava longe de ser um dos melhores, talvez o mais antigo. Provavelmente muitos membros daquela cidade tinha historia com aquele teatro, com sua arquitetura neoclássica, foi considerado marco histórico de Chicago em 83 e decretado como um dos Elísios da cidade. Mantendo assim as mãos sujas dos membros ambiciosos longe daquele Edifício.



O imortal logo ganha passagem livre para dentro do teatro. Os corredores são escuros. Alguns peças já estavam no seu termino no interior das salas. Caminhando mais um pouco chegava numa ante sala. Com alguns sofás e poltronas. Giulio sabia que numa daquelas salas ficava o gabinete do Príncipe. Lugar onde entrevistava novos membros e se reunia com a primigenie. O Elísio estava vazio aquela noite. E ainda não havia chegado ao grande salão onde os membros se reuniam.

- Em que posso ajudar, senhor.

A voz vinha de sua retaguarda. Era um dos carniçais do príncipe que servia os membros ali dentro e também garantia a segurança de todos. Ele era negro, tinha 1,85 de altura. Braços fortes em baixo de uma blusa social larga. Sem cabelo nenhum no couro liso como o mármore em cima de sua cabeça. Ele olhava com submissão. Mantendo o olhar baixo e os ombros caídos.

Crowley acabava de entrar em um confronto, dessa vez em um do qual não esperava, mas as noites sempre são assim, já deveria estar acostumado, sempre tem sangue, mas quando o sombrio as evitas o sangue a ser pago sempre é o seu, e dessa vez não foi diferente, Crowley é atingido por dois golpes fulminantes, de forma devastadora, o sombrio pode sentir sua essência se esvariar, seria o golpe decisivo que iria acabar com a sua existência?
Em quando sentia sua força ir junto ao golpe os sons ficam distocidos sua visão ficando meia turva, mas era possível ver seu algoz parado em sua frete com a maldita lâmina assassina com seu sangue ainda a escorrer, seu algoz parecia assustado com os gritos e correria pelo corredor, mas nessa fração de segundos os sentidos de Crowley são entorpecido por alucinações, agora o sombrio navegava entre a linha trêmula da vida e a morte. Um filme se passava em sua mente, lembrava de tudo até sua chegada nesse lugar, talvez tenha sido apenas mais um peão a ser sacrificado nesses jogos do poder entre as seitas e se pergunta...

O que vim fazer nesse lugar, porque não apenas fiz o de costume, ficar de longe e observar?

O sombrio se questionava em quanto cairia em um nada, um lugar tão vazio que apenas sombras habitava e junto a ele o abismo...
Durante esse mergulho mental no abismos o sombrio pensava em todos os seus passos e erros dessa noite, tem sido tão fraco ao negar sua natureza sombria, Crowley agora parecia cais sobre algo macio e fofo, eram nuvens de sombras espalhas por todo o lugar, Crowley não teria o veslumbre o Céu ou inferno como a maioria que sobrevive a situação extremas costuma contar.
Crowley já havia tocado no abismo durante seus estudos sérias ela agora o acariciar?
Não saberia o certo do que se tratava, essas alucinações eram poderosas pareciam muito reais...

-É, realmente a sorte me deixou essas noite...

O sombrio se lamentava até ser surpreendido....
Um tentaculo do qual costuma conjurar começar a sair da nuvem tomando uma forma feminina já mais vista por ele, e essa sombra diz...

- Para que serve a sorte quando vc tem a mim?

O abismo parecia ter tomando uma forma para se comunicar com o sombrio, ou sua mente estava muito fundida devido a porrada que tomou, e a alucinação continua...

- Você precisa apostar mas nas suas habilidades e acreditar que você faz a sua sorte, e junto a mim terá tudo o que deseja...

O sombrio não acredita no que ver e ouve, o mesmo fica com os olhos arregalados e apenas concorda aceitando as sombras como sua sorte inseparável e em seguida a forma feminina parece virar um fumaça negra que entra pelas narinas, boca e ouvido do sombrio ele tentar gritar devido a dor da qual sentia mas era silenciado pelo abismo e do danada ele retorna a consciência ( gastando 01 ponto de sangue), viria agora tudo em preto e branco, as alucinações os faz acreditar que isso foi real e que sua melhor sorte era sim sua própria sombra, após alguns horas dentro dessa alucinações e apenas frações de segundos na nossa realidade o sombrio está de volta, não deixou sua vontade de lutar pela vida ser abalada e que isso ainda não acabou, suas condições são as piores possíveis, pois teria de vencer agora um duelo com sua própria besta interior...

Mas antes que ela o controle ele que apenas executar umas ideias rápidas e depois seus demônios tentaria o controlar até acaber com e existência de seu algoz...

Na fração de segundos que tudo isso acontece ele quer aproveitar a distração de seu algoz por ele está olhando para trás e perdendo o sombrio de vista por alguns segundos, talvez seria o suficiente para uma manobra...

Com sua vontade "restabelecida" pela alucinações sombrias Crowley a usa para suportar seus ferimentos por instantes ( 01 FDV para ignorar penalidades de ferimentos), enquanto respira fundo para "engolir" a dor Crowley​ olha para o final do corredor, caso visse seus "companheiros" ele vai correr para o terraço e se alimentar de sua vítima Rachel que já estava marcada para morrer...
Mas caso não veja seus supostos aliados ele não irá enfrentar seu algoz, cairá lutado e não corredor como um cuzão, já que tem assumido esse papel a noite toda, Crowley prepra suas ações para tudo ou nada e aproveitar que o xerife está distraído e agir primeiro...

Caso consiga agir primeiro...
Com a sua primeira ação padrão ele irá conjurar mortalhas das trevas, com a mortalha irá deixar seu alvo incapaz de ver, ouvir e com dificuldade de absorver dando, assim como também as pessoas que estão correndo pelo corredor.
Com suas ações de rapidez ele vai se levantar se apoiando com sua  "bengala" e em seguida vai tentar se alimentar das pessoas dentro da mortalha de preferência da Rachel se a mesma estiver dentro, assim vai conseguir ter forçar para continuar lutando e voltar sua fúria para o xerife.

caso seu algoz ainda comece atacando novamente ele vai evitar os ataques da melhor forma possível, caso esteja com sua katana ele vai se curar e usar a manobra aparar com a sua katana, mesmo com ela na bainha sem se levantar e com restante da rapidez vai fazer a mesma manobra, mas...
Caso sua katana não esteja consigo ele vai apenas se curar e ao mesmo tempo tentar se esquivar e vai continuar se esquivando até que ou seu inimigo pare de atacar ou até Crowley não poder mais se esquivar, mas...

Caso se algoz disfira apenas um ataque o sombrio vai se curar com rapidez, se esquivar com rapidez e depois usar mortalha das trevas!

O Tremere estava em um imenso quebra cabeça, mas aquilo era parte do trabalho, ele já assistira jogadas de senhores Tremere só darem resultado efetivo anos depois, e com a imortalidade desenrolada a sua frente ele não tinha muitas preocupações com tempo. E claro quando foi acionado ninguém mencionou lapso temporal, apenas uma noite, metade de uma noite e já teve bastante resultado, nomes, dentro de planos dentro de manipulações.



- Malika? Indaga o Tremere olhando fixamente Frank.



- Parece que a fama precede Katrina, eu gostaria muito de encontrar ela, e seu nome foi mencionado por alguns anarquistas, Frank, confesso a você que não pretendo obter isso sem um preço, então meu bom Frak Garcia, que tal me ajudar? Diz o Tremere bastante persuasivo.



- E você não faz ideia para onde ? Continua de forma objetiva na sua inquirição mesmo diante da narrativa a qual Frank diz não " fazer ideia" para onde foram.



- Eu preciso realmente falar com Katrina, estou disposto a negociar com você Frank, favores que somente um Feiticeiro poderia lhe prestar, claro, em troca de uma informação segura onde encontro Katrina e essa Malika.



Stanis acha curioso o fato de que no refugio de Frank foi usado por Katrina e ele não sabe do paradeiro dela.

O rasgo de sua carne ardia como fogo. Era como se o inferno clamasse por sua alma. Aquilo que lhe fora negava a muitas décadas atrás. O sangue se esvai de seu corpo ali jogado no chão como um porco no matadouro, abatido como um animal. Panico. Tanto de Crowley quando de todos ali ao redor. Gritos. Pessoas correndo. Peitos balançando devido a corrida desesperada das mulheres. Dor. Angustia. Era o fim do guardião. Tantos anos de treinamento. Décadas. Seu pai lhe ensinando todos seus truques. Sua mentora... Lucita. Devia tanto a eles. Provavelmente esperavam mais do guardião. Muito mais. As luzes do teto falham. Porque se entregar? Porque deixar que um Deus Sádico faça seu destino ao invés dele mesmo. Afinal Crowley era de uma linhagem unica, sombria e dominadora. O sangue de seu ancestral queima em sua veia, curando parcialmente as feridas causada pela lamina do assassino.

Spoiler:

Os movimentos de crowley retornam ao seu controle. As dores são ignoradas. Era como se tirassem um tampão de seus ouvidos adormecidos. O estouro de uma 12 de cano cerrado o deixa mais alerta. Estava no meio de um tiroteio. Balas zunem ao seu redor. Se colocando de pé conseguia ver seus "aliados" do outro lado do corredor com armas em punho, Bill e Carlo, disparos , sangue, conseguia ver o xerife se deslocando de sua posição e entrando num dos quartos ali dentro. Uma das mulheres ali recebia um tiro no peito. Sangue esguicha na face do vampiro. aquele cheiro. O sabor das gotículas em seus lábios. Era demais pro guardião. Seu objetivo já era se alimentar. Mas uma besta ainda mais feroz que todos seus desejos tomou o controle aquela noite. seu corpo já não lhe pertencia. O ódio que queimou seu peito era assustador. Conseguia sentir aquele sentimento animal dominando cada celular de seu corpo. Não conseguia resistir.

Em meio as vertigens e borrões. Crowley via o olhar de terror de um dos homens ali no corredor. Sentia seu coração pulsar. Sua respiração ofegante. Seus gritos de horror e prazer. Jugular em seus dentes sendo dilacerados, gritos sufocados com sangue. O liquido descia por sua garganta. O mundo parava ali. Era como se tudo que precisasse estivesse naquele momento em seus braços. Mas aquele sentimento não dura muito. A besta quer se banhar em sangue e matança. E não se pode negar isso a ela, não quando se estava faminto daquela maneira. as sombras ganham vida. Mais uma vitima infelizmente era presas nas garras do imortal. Mais sangue. Morte. Prazer. As lembranças nublavam em sua mente. A besta se torna senhora! As sombras se torna seu lar. Estava em paz. Saciado.

O guardião acorda no chão frio, sujo e úmido de sangue. Sua cabeça estava apoiada num dos cadáveres que se alimentou minutos antes. Mas o cadáver não estava inteiro. Existia ali dentro do quarto somente pedaços. Membros amputados violentamente. Tripas. Marcas de sangue nas paredes e teto, no chão poças de sangue. pedaços de corpos. Uma verdadeira chacina. logo que se colocava de pé conseguia ouvir uma voz do outro lado da porta, que se encontrava aberta, mas não revelava quem era os donos das vozes. Sussurros. passos. Alguém caminhava por ali.  


[STATUS] Crowley
PDS – 15/15
FDV- 5/8
VTL – 3/7
MDF –

Malika via-se presa em sua prisão, um decreto de 24 horas que poderia findar com sua não-vida, ela se atinha á sua fé, certa de que se mante-se resoluta em seu propósito a paz divina seria lhe ofertado por direito, por buscar o bem maior, por não ser omissa á verdade, e além de tudo não deleitar-se com os prazeres da besta e do poder. Mas a besta á espreitava, sorrateira e sedenta, procurando o que era dela por direito, Deus a fez por um propósito, a maldição de Cain é uma herança de Deus, sigo no plano divino, buscando a redenção do primeiro de nosso nome, regada pela herança de meu pai mais novo... Malkav.

Malika fortalecendo-se em sua fé rasgava a cidade acompanha de sua sede e sua besta, "Ultima filha de Eva" , os devaneios de Dick foram reveladores o suficiente para intrigar ainda mais seu juízo, a Lunática ja havia visto demais por uma noite, sofrido e agredida, mas rumava mais uma vez no sentido da verdade, o parque industrial de Chicago não seria um bom local para frequentar essas horas da noite, mas Malika, em seu estado decadente e moribundo não se importava com os perigos iminente, afinal, sua sobrevivência agora dependia dos riscos que teria de correr.

A noite cinzenta ainda carregava a umidade frigida da chuva recente, solitária e macabra me via sozinha naquele galpão desolado, esforçava-me para me manter calma, meus sentidos voavam procurando pelos detalhes da construção, um grito,  vozes, sons que me remetiam familiares, poderia ser coisa da minha cabeça, afinal eu estava tão compenetrada á procura de Carmem que poderia estar ouvindo a voz dela... mas por fim, a voz vinha clara e audível, sim, era Carmem...

Meu desejo era de correr para minha senhora, contar de minha jornada e revelar minhas verdades, e tentar sanar minhas dúvidas, mas o medo me assolava mais uma vez... me lembrava de Katrina, e de toda a desgraça da visão de Dick, Carmem o consumindo, talvez ele teria perdido o juízo, ou talvez a fé... eu deveria ser cautelosa, ainda não sabia o que estaria pode detrás daquelas portas maciças de madeira, o manto divino cobriria minha presença nas sombras daquele armazém [ofuscação 2], e iria me esgueirar pelas sombras para poder ter acesso visual completo do cenário que se instaurava ali dentro, furtiva e em alerta com meus sentido mais apurados aos detalhes [auspicio 1].

Depois da morte de Chad, Stanis vem usando uma unica ferramenta... A barganha. Até o momento aquilo estava funcionando super bem. Permitiu, não só, a descoberta de pistas sobre Katrina, como tbm conhecer Cristina e a localização do domínio anarquista. O que poderia no momento oportuno se torna seu trunfo. E claro, tudo aquilo o levou até Frank. Homem que poderia, quem sabe, revelar o paradeiro de Katrina. Stanis poderia por fim acabar com tudo aquilo ali. Terminar a missão em uma unica noite. Sua façanha seria assunto nos corredores das capelas. A inveja de seus irmãos inescrupulosos seria inflada com seu sucesso. Perigos que membros talentosos corriam a toda noite. Perigos que Stanislav Nottinghan estava acostumado.

- Sim Malika. Não posso negociar com algo que não possuo... Posso - Ele diz serio.

O tremere havia visitado tantas capelas. Tantas cidades. Convivido com anciões perigosos e fugitivos insanos. E dentro tantos membros distintos, apenas uma coisa tinham em comum. Todos aqueles desgraçados mentiam. O imortal havia aprendido rapidamente a perceber uma, e não era tão difícil. Não era o sorriso de frank que o denunciava. Era suas pupinas, seus movimentos involuntários, seu olhar. O conjunto de ações que lhe denunciavam.

- Um feiticeiro? - Ele fala quase que para sí mesmo. - No momento não quero vender minha alma.

Spoiler:

Nunca era fácil, Stanislav sabia que era tão natural para os Membros mentirem que aquuilo era quase como
parte de sua natureza, a própria não vida de um Membro é sustentada por uma grand ementira, a Máscara, uma mentira
criada e mantida a mais de 500 anos dos olhos mortais, e isso define bem a existência parasitaria dos filhos de Caim, claro
presumindo que o mito do agricultor psicopata seja verdade.
E como tudo isso, claro que Frank está mentindo, ele sabe, afinal faz nenhum sentido, o apartamento dele ser usado po KAtrina
e ele nada saber, e claro tem também o fato agravante onde ele de forma displicente entrega um nome, Malika, que fora levada
por Katrina.

Nesse Momento Stanislav se concentra lendo a aura de Frank, enquanto o faz, fulmina com um olhar reprovador,em seguida toca o sangue
no chão e leva discretamente o dedo até a boca e usa Um gosto para o Sangue, conhecimento rudimentar de Taumaturgia para identificar
o clâ, geração, idade e quantos pontos de sangue o alvo tinha no organismo, alvos, provavelmente alvos.

Após esse feito ainda fulminando Frank, ele evoca sua percepção extra sensorial, os anciões chamavam aquele poder de Toque do Espirito,
revelava imagens, que o objeto tocado presenciara, nesse caso, o assoalho, veria os momentos antes e talvez revelessem informações
que Stanislav ainda não conseguia enxergar, em seguida toca no abajur caído, na cadeira, estava ávido por informações de residuos
espirituais deixados naquela cena, em seguida após esses atos, vai em direção de Frank.
- Última chance Frank, vai me dizer por bem, ou prefere ver como os inimigos do clã Tremere são tratados?

Dizem que se aprende com os erros, e Malika estava certa, ela deveria estar mesmo cautelosa, Afinal de contas, no mundo das trevas cada esquina era uma surpresa. Agora com o decreto de 24 horas, a lunática tinha mais precaução de onde se enfiava, as coisas ainda poderiam piorar. O manto das sombras lhe cobre imperceptivelmente, lhe afastando de olhares alheios. Lentamente a imortal deslisava para a parte superior da janela do segundo andar, sobre caixas e paletes, ela conseguia uma visão privilegiada do interior do Armazem no local. Ela conseguia mais uma peça para seu quebra cabeça. Mas essa peça deixava as coisas ainda mais confusas.

No meio dos maquinários, ferrugem e poeira, havia no total 5 pessoas ali dentro. Uma delas estava amarrada numa cadeira de ferro, todas as outras ao redor.  Malika conseguia enxergar sua mentora num canto mais reservado no meio das sombras. Ela possuía o porte altivo, determinado e magnifico. Estava com um vestido negro longo, rasgado na perna, salto alto, cabelos penteados em um coque. Estava muito diferente de como a viu nas ultimas semanas em desespero. Um homem gordo de cabelos grisalhos que estava sentado, possuía pouco mais de uns 50 anos quando fora abraçado. Muitos o conheciam como Rodney, outros, como Primogenie Malkaviana. Um dos mais renomados lideres da seita. Ancião poderoso. Ao redor havia homens de diferentes tipos, pareciam fazer parte de alguma gangue. Tinha um com jaqueta de couro, possuía mais de 1,80 de altura. Gel no cabelo, parecia ter saído de algum filme da década de 80, ele possuía um sorriso encantador enquanto falava com a vitima na cadeira.

- Vamos perguntar apenas mais uma vez antes que Jack coloque fogo novamente em sua perna.

A vitima ficava em silencio. Seu olhar era de angustia misturada com indignação mal disfarçada. Malika podia notar uma protuberância na parte de trás de suas costas. Farpas. Madeira. Era uma estaca. Jack, o homem que foi indicado, se aproximava com um isqueiro na mão e um galão na outra. Ele tinha 1,70 mais ou menos, era negro, usava roupas largas, e um black Power orgulhoso na cabeça.

- Vamos torrar o desgraçado - Jack dizia animado.

- E então, onde eles estão se reunindo? - Pergunta novamente o homem de jaqueta.

Jack ascendia o isqueiro em suas mãos. Mas seu sorriso brilhava mais do que as chamas. O terceiro homem se mantinha mais proximo a Carmen. observando tudo em silencio. Tinha cabelos longos, chegando nos ombros. Expressões fortes. Caracteristicas mais rusticas. Fortes. Traços mexicano.

Spoiler:

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[STATUS] Malika
PDS – 7/13
FDV- 5/6
VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF –

Stanis encara o Brujah com uma carranca reprovando sua atitude, este por sua vez sorri desafiadoramente em resposta e assim fingem que estão entendidos. Stanis encara ainda mais profundamente o vampiro a sua frente, tentava perfurar o véu de mentiras que ele estava criando, os tons das cores se fundem ao redor de Frank, formando um tom pálido denunciando que realmente estava de frente para um vampiro. Não conseguia distinguir outra coisa. Mas aquela casa ali estava repleta de informações, bastava saber onde procurar e como procurar. Um talento que Stanis desenvolveu muito bem indo atrás de presas astutas e como qualquer animal sendo caçado, perigoso e violento.

Spoiler:

Stanis se abaixa para encostar no chão, mas nesse momento Frank avança numa velocidade impressionante. Ele era rápido. Se transformava num borrão negro a sua frente. Quase não conseguia acompanhar com seus olhos. Mas ele não seguia em direção ao bruxo, mudava o rumo, se jogava contra a janela aberta. O corpo do imortal atravessa com maestria sem encostar na madeira. Um mergulho perfeito. Em um piscar de olhos ele desaparecia pela janela. Um som estrando de aço sendo amassado era ouvido no andar de baixo. Olhando pela janela podia ver que o brujah havia aterrissado num dos carros estacionados do lado de fora. A janela dava na parte frontal do prédio. O fugitivo dava uma ultima olhada para trás antes de iniciar sua fuga.

Stanislav odiava quando seus dons de sangue falhavam. claro que ia precisar de muita concentração olhar fundo na alma de Frank, ele escondia muitos segredos, as coisas começavam a ficar interessantes, e de repente o Brujah usando seus dons de sangue se movimenta nunha velocidade infernal, " diabos" espero que não bata tão forte como se move, e então ele desvia, por que me evitar, por que não me derrubar e depois contar vantagem por ai que surrou um Feiticeiro, ou era medo ou foi orientado a não se envolver com os da minha casa.

" Que se dane" o desgraçado saltou pela janela de forma assimétrica, como a porra de um bailarino russo, e em uma fração de segundos preciso decidir qual pista é mais promissora, investigar a casa e depois caçar Frank ou caçar Frank depois voltar na casa, mas então tem q questão do ego, ninguém faz esse Astor de palhaço, e Frank ia entender porque não pode sacanear um Tremere, dependendo da reação dele não sobreviveria para reter e passar a lição, Stanislav torce que sim, que ele não seja tão estupido.
Mas droga, ele é Um Brujah.....que se dane.

Stanislav Então percebe que esse jogo noturno é para dois, e igualmente flexiona seu sangue para saltar pela janela, ele conhece bem esse truque, aprendeu com um torturador Tremere que por sua vez aprendeu com uma vitima Toreador, ele salta, veloz e confiante indo em direção á Frank enquanto flexioanva mais Sangue para ampliar sua destreza.

- Frankkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Ele grita.
- NÃO SEJA ESTUPIDO, SÓ QUERO FAZER ALGUMAS PERGUNTAS, NÃO VALE A PENA SE FERIR. A voz dele distorcida pela velocidade parece de um robô, ou um demônio com mil bocas.

Ações:

Se existia um Deus, provavelmente ele não ajudaria um monstro como Crowley, mas alguém lá em cima o ajudou naquele momento. Ou talvez lá em baixo. Patrocinado pelo demônio interior, o guardião conseguiu saciar sua fome, a besta de seu intimo, seu EU verdadeiro que se escondida nas sombras de sua moralidade, mas não importa o quão fundo vc a enterre, ela sempre estará lá espreitando. Aquela noite seu lado primitivo criou um genuíno espetáculo no melhor gênero de horror, sombras e sangue. Membros despedaçados. Cabeças espalhadas. O guardião quase chegava a se importar, mas não. Ainda não estava fora de perigo totalmente. Precisava manter a cautela.

O sangue fluía por seu corpo. Sangue de suas vitimas. Agora seu sangue. Seus ferimentos se fecham por completo. No local ainda permanecia aquela ardência incomoda. Se aproximando da porta conseguia ouvir sussurros. Passos.

- Acho que ele entrou aqui

- Você conseguiu ver alguma coisa?

Silencio. Crowley reconhecia a voz de seus aliados. A voz de Carlo e Bill do outro lado da porta. Conseguia ouvir os passos se aproximando. Tão nítidos. Próximos. O cano do revolver aparece em direção ao imortal antes que bill desses a cara. Logo trás surgiu Carlo segurando com as duas mãos uma espingarda calibre 12. Ambos miravam o vampiro possuído. Mas seus olhares passeavam pelo quarto ao redor. A surpresa em seus olhos era evidente logo se torna um misto de horror e medo.

- Que merda! - Diz bill olhando tudo ao redor e baixando a arma.

- O desgraçado ta bem -Diz Carlo começando a correr pelo corredor. - VAMOS!! O xerife ta fugindo pelos fundos. - Ele grita.

Quando Crowley percebe ambos partem em corrida em direção a porta que provavelmente daria no terraço.

[STATUS] Crowley
PDS – 12/15
FDV- 5/8
VTL – 1/7
MDF – Rapidez

"Isso não faz sentido"... Quanto mais verdades eram reveladas á Malika, mais dúvidas remetiam em sua mente, Carmem, altiva como sempre permanecia dentre aquele estranho grupo, Rodney, um membro tão poderoso e antigo, detentor de cargo tão poderoso quanto sua própria sina. "Deus" porque estariam ali? Reclusos, possivelmente agindo por debaixo dos panos, ferindo uma pessoa para obter informações... O que diferenciava eles de Katrina e sua trupe? Carmem já foi responsável pela aniquilação de Dick, seria ela por detrás de todas essa mortes inexplicáveis?

Indignada pelo que estava acontecendo naquela sala, minha visão sobre os "mocinhos" da Camarilla se desfazia pouco a pouco, até mesmo Carmem... eu ainda era inocente o bastante para enxergar e crer no lado mais humano de cada membro, onde a coexistência com a besta possa ser o único fardo, longe da Jyhad e dos jogos mesquinhos dos anciões.

Me precipitava a tomar minhas conclusões, mas meu juízo rapidamente renegava-me o sacrilégio do julgamento alheio, "Apenas Deus deve julgar", eu apenas deveria compreender e me abster... agir apenas na certeza, novamente o sentimento de que talvez nenhum lado ainda fosse digno o bastante de receber a verdade definitiva, talvez por isso Deus nos deu as Jyhad para nos entreter, talvez fosse esse o propósito de um Vampiro? "Não" me atinha á verdade e na redenção da golconda, talvez nem a Camarilla, nem o Sabá, nem os anarquistas, pelo visto nenhum deles estariam aptos... seria apenas eu, sozinha e busca da redenção mútua...

"Mas á quem eles estão procurando? Katrina esta á procura de Carmem, e minha senhora também esta na caçada de alguém, mas quem? Devo alertá-la? Devo pedir socorro pela minha alma?" Certa de que talvez não poderia contar nem mesmo com Carmem, me mantinha ainda furtiva, silenciosa e próxima á verdade, ouvindo o decorrer daquela tortura, carregando um cronometro dentro de minha alma, á espreita de uma resposta, uma salvação para mim e para todos.

Ego. Troia não fora invadida pelos gregos por causa de um par de seios perfeitos. Foi invadida pelo ego ferido de um homem. Quantas guerras foram travadas por esse mesmo motivo? Frank, naquele momento, estava prestes a inicializar uma. Ele era rápido, mas o quão rápido deveria ser para fugir das garras de Stanis impedindo que o alcançasse? Nenhum dos dois sabia ao certo, nenhum deles sabia o potencial do outro, suas habilidades permaneciam uma incógnita até o momento. Mas ambos teriam que usar todos seus truques na manga se quiserem vencer essa disputa.

Spoiler:

O imortal saltava pela janela do terceiro andar. Era ágil. A queda livre parece durar uma eternidade. Podia ver os pedestres nas ruas se aproximando assustado. Podia ver carros parando a medida que Frank atravessava a rua correndo. O pouso do imortal era suave no asfalto molhado. Seus joelhos se dobram amaciando a queda. Seus olhos capturam o brujah do outro lado da rua, havia um beco na frente dele. Provavelmente era pra lá que ele correria. Diferente do que pensou, as ruas estavam movimentadas aquela hora da noite. Não chegava a se tornar uma grande aglomeração. Mas uns 5 cidadãos assustados olham Stanis aterrizar da janela. O barulho de buzina sobressalta o Tremere. Pneus queimam no asfato. O barulho estridente chama atenção de todos. O motorista pisava fundo no freio evitando acertar o corpo de frank que saltava por cima do capo do carro e continuava sua corrida.

- Filho da puta! - Grita o motorista irritado.

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[STATUS] Stanis
PDS – 12/14
FDV- 8/8
VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF – Rapidez + 1 Destreza

" Quem seria o maldito que estava acabando com os anarquista...? "

Frank estava na lista, mas pelo que foi visto, pouco seria provavel, pois Katrina seria a dona do Demônio. Giulio sabia muito, porém, não obtinha provas em mãos, somente o que viu.
Logo que chega ao Elisio é recebido...

- Em que posso ajudar, senhor.

Giulio olha aquela pessoa a sua frente, e inicia...:

--Gostaria de saber os membros que atualmente se encontra no recinto? Você poderia me informar. Giulio sorri para o carnical do principe, e e aguarda a resposta.

Crowley havia despertado seu lado sombrio, sua besta interior já se foi e deixa fragmentos de frieza e ódio.

Antony não expressava qualquer emoção, apenas uma frieza lógica poderia ser percebida, Crowley fica parado enquanto ouvia as vozes e passos pelos corredore, ao se aproximarem mais perto do quarto foi possível que o sombrio os identificassem, era seus novos comparsas, Carlo e Bill.
Ambos se aproximavam com caltela tentando acertar para onde o sombrio teria entrado, ao chegarem perto da porta...

- Que merda! - Diz bill olhando tudo ao redor e baixando a arma. Pode perceber que Antony não expressava nenhuma reação, ficar apenas parado com sua katana ainda com sangue escorrendo e com rosto vermelho de sangue

- O desgraçado ta bem -Diz Carlo começando a correr pelo corredor. - VAMOS!! O xerife ta fugindo pelos fundos. - Ele grita.

Nesse momento o start é dado na mente do sombrio, seus olhos que parecia estar olhando para o nada agora ganharia um foco, a saída daquele quarto e vai atrás do xerife sem exitar, ele bombeia seu sangue mais forte, se curando, ficando mais ágil e mais rápido ( 01 PDS - curar / 01 PDS +1destreza / 01 PDS - Rapidez), e usando sua super velocidade esperando pegar o filho da puta no caminho e ainda tentar desferir um golpe com a sua katana já preparada momento anterior...
Apenas um objeto estava em sua mente, acabar com a raça do xerife.

( Os pontos de destreza e vigor que eu tinha antes do frenesi se perdeu?)

Stanislav sai no encalço do Brujah, não deixaria ele fugir assim tão facilmente, iria pressionar ele, se tivesse informações
diria, por bem...a foda se a essa altura aquele maldito não fará nada como um cavalheiro, a chance de um bom acordo selado com
um honroso aperto de mãos passou quando aquele verme saltou pela janela, ele agoria iria passar informações com uma estaca no rabo.
Stanislav sai em disparada, ao cair no chão ele grita simulando dor, apesar de tudo ainda tinha de manter a Máscara, não queria
ser capa de algum jornal, então ele dispara em direção a sua vitima, seu sangue ferve, ele sabe que o dom que ele acionou segundos atrás
iria surtir efeito, a adrenalina ia tomar conta, sua velocidade ia explodir e se tudo desse certo ele teria Frank debaixo de seus pés.