Vampiros - A Máscara
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Saint Barthelemy by Nigth - Águas Profundas

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Mensagem por R.Gato Qua Out 18, 2017 2:05 pm

Raven se deleitava com a possibilidade de ver a aura das criaturas, aquilo era um dom quase milagroso e parte de sua não vida graças a isso era baseada apenas no que estava além da existência mais rasa da vida terrena. Por um instante ela flanava pelos pensamentos lembrando das histórias do clã Giovanni  que podia interagir verdadeiramente com o outro mundo. A plateia se animava com a musica mas Raven não conseguia deixar de sentir um pouco da tristeza que escapava entre as rachaduras da mascara que a cantora estava vestindo. Seu instinto maternal gritava para ajuda-la mas seu cérebro a segurava.

Por alguns instantes ela quase esquece da presença de Daren e rapidamente ela cuida disso:

_É um prazer conhece-lo mas creio que posso estar atrapalhando seu trabalho, não é mesmo - ria timidamente - que tal nos encontrarmos depois que eu resolva o que tenho com Sarah? É sempre bom poder conversar com alguém mais esclarecido com relação ao oculto como você - ela não podia deixar de lado um humano que conhece sobre os membros, seria um valioso aliado.

Após pegar contado de Daren ela espera a chegada de sua cliente e com um sorriso tentando deixa-la mais confortável a acolhe à mesa:

_ Claro minha querida, sente-se. É para isso que estou aqui - ao mesmo tempo que mostra estar receptiva ela precisa mostrar alum controle da situação, se tratando de amaldiçoados sempre é preciso manter uma ou duas cartas na manga e o que ela fala a seguir é justamente para mostrar superioridade e algum controle - você precisa de ajuda com o que tem com Agatha? É muito triste ver você vestindo essa felicidade enquanto seu corpo é manchado pela tristeza.    
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Mensagem por Yassemine Queen Sex Out 20, 2017 4:58 pm

A besta acordara e não era um gatinho que o dono pega no colo e ele arranha se ficar desconfortável! Não pouparia nada ao seu alcance! Não fazia diferença entre amigos inimigos fortes fracos, perigosos ou não! Robert é sugado e indefeso quase é assassinado pelo seu senhor! Felizmente Papa consegue raciocinar e controlar um pouco as correntes que aprisionam este ser primitivo dentro de sua psique!

Papa não demonstraria pena ou remorso ou qualquer sentimento que pudesse ser interpretado como fraqueza! Ele afasta-se de Robert com a mente perturbada pela sede e voracidade!

Papa luta com toda a sua força de vontade para suprimir a besta e dar um fim aquela situação! (+1FV) Ele joga-se contra os móveis em uma luta interior, ataca as paredes e rosna!

“- Pense Peter, não se deixe levar! Pense! Pense! Pense!

Papa esperava que logo aquilo se fosse e suas funções cognitivas voltassem ao normal!
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Mensagem por Winterfell Sex Out 20, 2017 5:44 pm


01/03 – Post – Personagem: Andrew Kingler – Player: Poeta


21h17min, New York, United States of America.

Kingler´s Library:

Na privacidade de seus aposentos, o estudioso adentrava seu acervo particular. Intentando tanto a leitura da coleção cuja obtenção e manutenção o prosápia, quanto uma maior observância ao dossiê.

Kingler´s Library:

Teste de Ocultismo: Inteligência 04 (Literato) + Ocultismo 05 (Rituais, Cultura da Família) = 09 Dados, dif 8 (-1 qual. Livraria de Ocultismo) – Resultado: Secreto.


Ele passa grande parte do resto da noite debruçado sobre livros e mais livros, e embora a biblioteca do Feiticeiro fosse intrinsecamente vasta. O interesse do próprio Andrew em “presságios” não. O que levou o feiticeiro muitas vezes a negligenciar livros dessa natureza e ... consequentemente agora não havia muito material ao qual pudesse recorrer. Qualquer menção a essas alucinações proféticas quando feitas, não chegavam a ser verdadeiramente profundas ou explicativas, incorrendo mais como uma citação a outros livros que ... o feiticeiro não tinha.

Livros como: Echoes and visions de Cast Hope ou Agony of Oberon, um livro biográfico (e manuscrito) em que Oberon descrevia suas próprias visões e experiências como referência na área. Livros raros (principalmente o segundo), mas cuja obtenção não deveria ser dificultosa a alguém com os contatos e recursos de Andrew.

Ao menos o dossiê, revelara-se útil. Contendo muitas informações sobre a corte local e também sobre a própria Saint Barthelemy. A inteligência Tremere, mostrava sua eficiência através de seus resultados.

Saint Barthelemy by Nigth - Águas Profundas - Página 2 Boston10

Complemento de dados, feita a pedido da Capela Rosa Rubra: O domínio de Saint Barthelemy, localizado no Condado de Essex, cujas sedes são Salem e Lawrence no estado americano de Massachusetts. Foi fundada há 373 anos atrás, mas só passou a ser oficialmente da Camarilla há 250 anos, quando Augustus Bartholomew, um Ventrue Inglês residente na localidade desde a fundação da vila decidiu assumir o principado e fazer da localidade um reduto da Seita. É comentado que por sua influência a cidade denominou-se "Saint Barthelemy" e embora não seja uma questão comprovada, é condizente com a postura do Príncipe e solida o suficiente para constar nesse relatório.

O Ventrue Gerard Montgomery e um Nosferatu recluso assumem a primigênie como representantes de seus clãs e são também as figuras mais significativas, até a chegada da Toreador Henrietta Devereux que fixa-se como Senescal e consorte do Príncipe. O clã Toreador ganha mais espaço na corte a partir disso e a também Toreador Samantha Marjorie torna-se primigênie.

Nosso clã, representado na localidade por Horatio Followes, da inicio as tratativas para a construção de uma Capela em Saint Barthelemy. Seu pedido é negado com rudeza pelo Príncipe Augustus Bartholomew e continuamos sem integrar a corte.

Nesse meio tempo, Stephanie Desdemona ocupa a primigênie Malkaviana e o Rebanho começa a ser duramente afetado por um surto epidêmico, alguns cainitas também são contaminados. Estando entre estes Theodore Ambrose, cria de Henrietta Devereux. O relato foi um “tanto romântico” e é sempre diferente dependendo de quem o conta, mas me atendo aos fatos. É pouco questionado que o Toreador tenha tirado a própria vida. Henrietta Devereux não é mais vista desde então e vários cainitas deixam o domínio temendo a contaminação.

As fatalidades continuam aumentando no rebanho e também entre os cainitas. O Tremere Horatio Followes é então contatado pelo Príncipe Augustus, identificando com sucesso o agente viral responsável pelas fatalidades (Ébola) e guiando os pesquisadores mortais na contenção do avanço da doença. Por este auxilio, Horatio Followes passa a integrar a primigênie e recebe permissão para a construção da Capela Tremere.

A cidade volta a crescer e os Brujah Hector e Henry Marmaduke se fixam na cidade. Entretanto ainda se aproveitando da fragilidade temporária, o Sába ataca Saint Barthelemy e somando-se a epidemia e o confronto, a população cainita na cidade cai a algo entorno de 2/3.

Mas por fim, o Sabá é expulso com sucesso e vários Membros são honrados por suas respectivas participações no combate. Assim como alguns “cabeça de pá” são perdoados e acolhidos.

Minha permanência na cidade não é mais permitida por Augustus, obrigando-me a interromper minhas investigações, mas deixo-os com as informações que consegui reunir até então.

Alexandre Guley


Clã Tremere:
- Horatio Followes - ♂ - Primigênie e Regente da Capela - Aparência: https://pre00.deviantart.net/7a85/th/pre/i/2012/363/2/9/dr_house_again_by_donvito62-d5pm9xn.png - Informações: Medico, Cientista e Pesquisador, tido como excêntrico e brilhante. Fundador da Capela Tremere localizada em Saint Barthelemy - Disciplinas Conhecidas: Linha do Sangue e Experimento Bioatumatúrgico.

- Miranda Chamberlain - ♀ - Aprendiz de 3º circulo, Ancilla e Secretária da Primigênie - Aparência: http://donvito62.deviantart.com/art/NCIS-Abby-141560138 - Disciplinas Conhecidas: Linha da Tecnomancia.

- Elliott Gilliat - ♂ - Aprendiz de 1ª circulo e Neófito - Progênie de Horatio Followes - Aparência: http://donvito62.deviantart.com/art/Donald-Sutherland-138456413 - Informações: Medico Psiquiátrico - Disciplinas Conhecidas: Linha do Sangue.

- Alexis Colombain - ♀ - Aprendiz de 1ª circulo e Neófita - Aparência: https://donvito62.deviantart.com/art/Retro-Nerd-157485417 - Informações: X - Disciplinas Conhecidas: Linha da Conjuração.

Clã Ventrue:
- Augustus Bartholomew - ♂ - Príncipe - http://donvito62.deviantart.com/art/The-Godfather-Solo-186791115 - Conhecido por seu pulso forte e politica de controle populacional cainita.
- Anthony Bradford - ♂ - Ancilla e Xerife - Progênie de Augustus Bartholomew.
- Charlotte Delamere de Blois - ♀ - Ancilla e Zeladora do Elísio Principal - Progênie de Augustus Bartholomew - http://donvito62.deviantart.com/art/Angelina-151665325
- Gerard Montgomery - ♂ - Primigênie
- Geoffrey Montgomery - ♂ - Ancilla e Secretário da Primigênie - Progênie de Gerard Montgomery - http://donvito62.deviantart.com/art/Daniel-Day-Lewis-Once-More-189691376
- Tristram Montgomery - ♂ - Neófito - Progênie de Gerard Montgomery

Clã Toreador:
- Henrietta Devereux - ♀ - Senescal
- Samantha Marjorie - ♀ - Primigênie - http://donvito62.deviantart.com/art/Charlize-Theron-2-134761273
- Mary Marshall - ♀ - Ancilla e Hárpia - http://donvito62.deviantart.com/art/Penelope-Cruz-139654731
- Lyon Lovell - ♂ - Ancilla, Hárpia e Secretário da Primigênie - http://donvito62.deviantart.com/art/Tom-Hanks-131299411
- Sarah Wyndham - ♀ - Neófita - http://donvito62.deviantart.com/art/Kristen-Bel-2-149377852

Clã Brujah:
- Hector Marmaduke - ♂ - Primigênie
- Matthew Swann - ♂ - Neófito - Aparência: http://donvito62.deviantart.com/art/I-Am-Legend-136717928
- Charles Godwin - ♂ - Neófito

Clã Nosferatu:
- Erasmus Vernon “O Verme” - ♂ - Ancilla e Secretário da Primigênie.
- Edmund Valmere “Rorschach” - ♂ - Neófito

Clã Malkaviano:
- Joseph Stephanie Desdemona - ♂ - Primigênie
- Ágatha Caversham - ♀ - Neófito - http://donvito62.deviantart.com/art/Killer-142847842

xXx

-Claro Luna, farei o possível para tentar descobrir o que está acontecendo. Não imagino algum motivo para afastar uma capela inteira da lealdade a nossa pirâmide. Mas se tiver algo, eu descobrirei.

Ela assente, ainda sentada olhando para você. Mas claramente mais satisfeita. – Você tem os dias necessários a sua preparação, mas não protele sua viagem mais que o conveniente. Você será enviado sobre o pretexto de investigar qualquer atividade relacionada ou relevante ao incidente premonitório. O que é “aberto” o suficiente pra te garantir mobilidade, ainda que tentem te negar informação. Ela lhe estende um cartão de créditos. – Para custear seus custos, no interesse da Pirâmide. Ela olha bem em seus olhos e complementa. – Vá e retorne em segurança. Nossa Capela não pode perder bons feiticeiros.

xXx
Hospital Geral, Saint Barthelemy, Massachusetts, EUA

Andrew nota câmeras fixas, e algumas câmeras moveis que acompanhando sua movimentação. Mas não era como se o feiticeiro tentasse se esconder, entrando como uma espécie de gatuno. Ele se dirige a recepção, se colocando na fila de pre-triagem e assim que a moça a frente finaliza seus questionamentos a atendente, recebendo como os outros também um cartão e seguindo até um elevador não tão distante. Andrew ocupa seu lugar a frente de uma atendente sorridente, bonita, branca, jovem, magra e loira. Possivelmente um recurso de Market, mesmo alguém que foi contratada justamente por seu padrão estético.

Recepcionista:

Ela sorria como se convém a uma atendente. Um sorriso que contudo não chega até os olhos. – Boa noite Senhor. Bem vindo ao Hospital Geral de Saint Barthelemy. Em que posso ajuda-lo?

-Boa noite minha jovem, venho de Nova York indicado pela Dr Luna. Você poderia me levar até o Doutor Horatio Followes, não sou esperado mas tenho certeza que ele terá um tempo para me receber. (...) Você teria uma cadeira de rodas por favor, na minha idade as nossas pernas não respondem mais aos movimentos da mente.

– Um momento, por favor. Ela capta a sua identidade momentaneamente, a digitalizando em um pequeno scanner próximo, possivelmente próprio para esse tipo de função. Enquanto simultaneamente digita e checa alguma coisa no computador, falando em um fone de ouvido embutido. – Preciso de um guia e uma cadeira de rodas na pre-triagem. Por fim, no que levou apenas uns 2 minutos. Ela torna a lhe sorrir. Aquele mesmo sorriso falso de serventuária, enquanto lhe devolve o documento. – O Senhor não terá de aguardar muito, mas pode se sentar se preferir. Ela lhe entrega um crachá branco onde não consta nada escrito além de uns códigos numéricos dispostos aqui e ali, enquanto aponta as poltronas. – O enfermeiro vira em alguns instantes e conduzira o Senhor ao elevador.

Depois de uns 5 minutos sentado, um enfermeiro empurrando uma cadeira de rodas se aproxima olhando ao redor como se procurasse a quem devia se dirigir.

Enfermeiro:

(Se você demorar muito para se indicar a ele, o mesmo ira até a recepcionista que lhe indicara, e depois disso ele ira até você). – Boa noite, Senhor. Ele o complementa parando a cadeia ao seu lado. – O Senhor aceita minha ajuda? Ele diz lhe estendendo a mão e se prontificando a auxilia-lo no acomodamento da cadeira.

Depois disso ele lhe empurra até os elevadores, onde já a algumas outras pessoas aguardando - Boa noite. Uma das mulheres o cumprimenta, o típico pela educação e vocês juntamente com mais algumas pessoas que também aguardavam acabam entrando no elevador.

No elevador não a botões, mais sim um leitor eletrônico. Um por um dos presentes, vão passando seus crachás sobre o leitor. O que ascende um sinal luminoso indicando um número de andar. Provavelmente o andar onde a pessoa descerra. O enfermeiro então olha pra você. – Você pode me ceder seu cartão um instante? Ele pergunta, provavelmente para passar o cartão no leitor.

Leitor Magnético:

Quando você passa o seu cartão sobre o leitor, o número 17 se ascende. Além do número 17 agora acesso, o número 2, 5, 7 e 8 também tinham se ascendido (com os cartões dos outros ocupantes do elevador) e enquanto o elevador se movimenta, talvez movida por aquela sensação inconveniente de estar com desconhecidos em um lugar apertado, a mulher que o cumprimentara antes pergunta: - É sua primeira vez aqui?

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Mensagem por Winterfell Sáb Out 21, 2017 3:12 am


04 – Post – Personagem: White Raven – Player: R.Gato


24h, Boate, Cambridge, Massachusetts, United States of America.

_É um prazer conhece-lo mas creio que posso estar atrapalhando seu trabalho, não é mesmo Sem rodeios o segurança responde prontamente: – Não, claro que não. Diz o homem entendendo completamente errado, o riso da Cainita ... que tal nos encontrarmos depois que eu resolva o que tenho com Sarah? É sempre bom poder conversar com alguém mais esclarecido com relação ao oculto como você – Só saio as 4 a.m. você vai ficar aqui tempo suficiente? Porque se não podemos trocar contatos. Ele lhe estende um pequeno cartão, e aparenta esperar o seu.

xXx

_ Claro minha querida, sente-se. É para isso que estou aqui - ao mesmo tempo que mostra estar receptiva ela precisa mostrar algum controle da situação, se tratando de amaldiçoados sempre é preciso manter uma ou duas cartas na manga e o que ela fala a seguir é justamente para mostrar superioridade e algum controle - você precisa de ajuda com o que tem com Agatha? É muito triste ver você vestindo essa felicidade enquanto seu corpo é manchado pela tristeza.

Ela se senta tão logo recebe sua cordialidade. Seu rosto, educado e sua figura digna, ainda que no geral não esteja “tão alinhada” quanto se poderia esperar, com alguns cabelos fora do lugar e as vestes um pouco amassadas. Certamente uma consequência da apresentação de instantes atrás, ainda que ela esteja muito mais “inteira” (e menos suada) do que um humano ficaria. – Obrigada. A Toreador se acomoda deixando transparecer uma felicidade sutil, mas real, muito possivelmente mesmo satisfação por enfim estar se encontrando com a Malkaviana, até que a detetive exemplifica sua competência, abordando os sentimentos da Toreador.

A cantora fica genuinamente surpresa e ainda que tente disfarçar, é fácil para você (que tanto vem observando-a) perceber seu conflito interno. A Toreador lhe parece preocupada e acima de tudo esgotada. Como quem carrega uma carga muito pesada, a também muito tempo. Uma situação preocupante levando em conta a “alma sensível” que a Cainita parecia ser. Mas ela tenta disfarçar com um ar mais neutro e bem humorado, lhe responde: – Percebo que fez toda uma pesquisa anterior, ela comenta como quem elogia sua competência – mas não se deixe levar pelos boatos da corte. Ela tenta afastar a questão. – Eu e Ágatha temos afinidade a música e somos a espinha dorsal da black swan. Diz dando outra razão para sua proximidade e tentando afastar a questão. – Nosso relacionamento é estritamente profissional, mas infelizmente é natural que boatos como esse se espalhem, levando em conta nosso trabalho em conjunto. Se você não tivesse ouvido por si mesma a “declaração” em canção agora a pouco, talvez até pudesse se deixar levar por esse engodo (talvez), contudo você tinha ouvido e sabe que estas palavras não refletem os reais sentimentos da Toreador.

– O motivo de meu semblante preocupado e o que me levou a contactar a Senhora, não foi nossa guitarrista. Ela evita falar o nome de Ágatha, como se para criar alguma distância. Assim como usa o “nossa” para dizer que não era uma questão sua (particular), mais sim da banda. – Mais sim, a primigênie de meu clã. A Senhorita Samantha Marjorie. Ela lhe observa atentamente. – A Senhora já ouviu sobre os gostos de nossa primigênie?              

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Mensagem por nknaite Dom Out 22, 2017 5:48 am

03 – Post – Personagem: Sunny “Sun” Collins – Player: Nknaite

Se não vamos ate ele, não demora pra eles virem ate a gente. E dessa vez foi bem rápido.

– Você vai vir comigo Sun. Ele sentencia. – O Bispado de Saint Barthelemy, precisa de um caçador e com a morte recente do seu bando. Você é o único desgarrado de que dispomos. Pegue suas coisas. Ele vai ao portão do galpão, abrindo-o e fazendo um sinal luminoso com um espelho.

Havia um tom de reprovação nesse pedido? Sun não sabia dizer, mas pior do que não fazer seria contraria esse vampiro que sem dúvidas a idade se podia ser um numero menor do que o número de neófitos finalizados por suas incompetências.

-Ok chefe, antes tarde do que nunca hehehe!* Me de 30 segundos para pegar minhas coisas

Enquanto se virava pra ir pegar suas coisas surge um pequeno ratinho falador. Sun ficou em dúvida se era um mero saco de sangue, ou era algum empregado especial do figurão.Certamente ao estar “pisando em ovos” com o novo rei do pedaço o melhor era não quebrar nenhum.

– Posso prender a sua moto? Sou o Lorenzo. Vou cuidar de vocês durante o dia.

-Sem me pagar um jantar antes bro? Acompanhado de um sorriso seco Sun se vira para pegar suas coisas.-Pode deixar que eu coloco essa bebezinha lá, soh um instante.

Sun vai ao quarto ao fundo onde repousava durante o dia e pega duas de mala médias. Uma com algumas roupas e outros perteces menores, outro com alguns “produtos” que ainda não havia parado para vender e ganhar algum dinheiro. Com suas duas malas agora Sun vai guardando sua moto no local indicado.

*Desculpa enrolação, semana complicada. Vou ser mais atencioso daqui pra frente.
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Mensagem por R.Gato Seg Out 23, 2017 12:25 pm

A detetive se despedia cordialmente do segurança dando-lhe um cartão, talvez essa noite não fosse possível ter algum contato para avaliar se seria um bom aliado mas o interesse era mutuo. Com a chegada de sua contratante as coisas mudam e cada palavra é analisada com cautela. O conhecimento sobre os membros da cidade era bem raso e qualquer informação a mais seria bem vinda - Não sei muito sobre ela além do nome, conte-me mais sobre...

Todo o assunto anterior fora sutilmente ignorado já que aquilo levava a um leve desconforto da Toreador e no momento Raven precisava de alguém calmo e confortável para lembrar de cada detalhe sem ser afetado por alguma pressão.
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Mensagem por Winterfell Ter Out 24, 2017 12:52 am


06 – Post – Personagem: Papa Paradise – Player: Cruel Homem Rosa


19h59min, Gate of Heaven Cemetery, Hawthorne, New York, United States of America.

Em um esforço consciente, o Zumbi afasta o carniçal se pondo em colisão com a mobília. Os ruídos de Robert eram abafados pela cacofonia de destruição e os urros animalescos da Coisa. Coisa essa que antes fora Peter e agora ... tentava voltar ao menos a ser Papa ... Como um animal selvagem, a Coisa vai destruindo os moveis, azulejos e grande parte do cômodo. Até o Samedi em um esforço de determinação, por fim subjuga-la. Empurrando-a aos recantos da mente e voltando a si, sozinho na sala.

A sala está uma bagunça. Várias conservas em formol quebraram e o cheiro forte deste conservante impregna suas narinas, como o conteúdo desses mesmos frascos lambuza o chão, em uma mistura nojenta. Uma das estantes de conservas e uma outra estante de livros foram danificadas, tendo seu conteúdo esparramado aos 4 cantos, enquanto o transfusor de liquido balsâmico, tinha se desprendido do cadáver e jorrava como uma mangueira aberta espalhando ainda mais liquido pela sala.

02 Horas depois.

Robert nem começou a tentar reparar algo. Tinha apenas movido algumas tabuas quebradas e empurrado parte do entulho com um rodo grande. Conseguindo “desocupar” uma pequena área na sala, como “uma pequena ilha de ordem em um mar de caos”. – Não a muito que possa fazer por enquanto, mas uma equipe de limpeza estará aqui pela manhã. No centro dessa “pequena ilha”, o carniçal tinha colocado um banquinho giratório para seu Senhor e quase algoz. Enquanto com a mão que lhe restava começava a re-enfaixava o cainita.  

Estado de Robert:


A mão disponível do carniçal tremia um pouco e ele parecia sentir algum incomodo vez ou outra com uma expressão dolorida turvando seu rosto. Mas ele não externava isso em palavras e também vinha evitando mencionar o ataque. O Carniçal teve de atar a própria clavícula, primeiro (e algumas partes da gaze já estavam sujas de sangue, assim como outras estavam meio frouxas). Mas vinha fazendo um trabalho muito melhor com as ataduras de Paradise. – Sinto muito quanto ao cheiro. Mesmo depois de Robert abrir a basculante da sala (ventilando melhor o lugar) o cheiro de formol continuava duramente impregnado, forte o bastante para deixar um sabor amargo na boca.

- Não exatamente, o presságio era agourento! A princípio foi como observar e ao mesmo tempo sentir como seria morrer. Afundar em um abismo de nada lentamente! Sentir a substância de um sono terrivelmente vorás me consumir para o esquecimento! Então eu sinto que tenho um coração e ironicamente ele pulsava, algo que não sinto a muito tempo, isso me faz retornar a consciência e acordo sangrando!

– Realmente confuso Senhor. O carniçal não parece “acompanhar” como fazia antes. Na verdade ele parece estar com sono e com dor, mas exta visivelmente se esforçando para pensar e responder (considere que os diálogos que já ocorreram realmente ocorreram) ele continua revirando os destroços do local até encontrar uma gaveta relativamente intacta. De onde retira uma carta e volta meio “patinando” (no formol) até você. – Desculpe. diz depois de sua quase queda, lhe entregando a carta. (A carta tem remetente sim, mas o interesso não lhe é familiar apesar de ser de Nova Orleans).

“Oi Senhor Paradise, sou o Elon. Não sei se a carta vai chegar até você, mas você é um grande vodu e dentro do baú que a vovó me deu tinha o baú do pai dela que também é um baú vodu. Vodu com vodu tem força, diz a vovó. E vodu de sangue é ainda mais forte que vodu com vodu. Meu pai diz que você é só uma história como papai Noel, mas papai Noel nunca me respondeu e espero que você responda. A vovó dizia que você foi o grande vodu da família e que o bisavô viveu porque você morreu, mas que no fundo não morreu de verdade e que você fugiu. Ela disse que o bisavô jurava que o seu caixão estava vazio e que você ainda vivia e vive e bom, se você vive a tanto tempo assim por favor ensina a minha irmã a fazer isso também. Você não é papai Noel mais é da família então espero que tenha um pouco mais de consideração por mim do que ele que nem sequer me deu um carvãozinho. Até papai que sempre briga com a vovó, concorda que o sangue é importante então como você é da família ajude a minha irmã está? Por favor bem rápido”.  

Assinado Elon Mordekay Quixá

xXx

Downey:

- Um espirito preso em um corpo, mas que diabos? - Papa concentra-se. - Robert como é mesmo o nome dele? Downey, certo?

– Sim senhor. – O que? (a voz soa estranha, meio confusa e ao mesmo tempo mais alta). – VOCÊ TA ME VENDO?! Responde o carniçal já sentado no banquinho em que antes estava o próprio Papa. – Ele teve uma parada cardíaca, fragilidade da idade. Diz o Carniçal levantando os oculos e exfregando o rosto. – Que fragilidade o que! Seus burros! Protesta a voz! – DESDE QUANDO SER VELHO É CRIME?! Ele entra na defensiva. – Ei quem é você o múmia? Você me escuta? VOCÊ TÁ ESCUTANDO!?! OI!?! ALO!!!  

- Senhor Downey, Eu sou Papa Paradise posso ser um amigo nos dois mundos, não se deixe levar pela minha aparência. Não sei exatamente a situação em que se encontra agora mas posso ouvi-lo e disponho minha ajuda para conforta-lo no que for necessário! Desculpe nosso procedimento em seu corpo! Como posso ajudá-lo?

– Bom... Pela voz ele parecia meio sem jeito. – Você ouviu tudo que eu disse ant... Mas então a voz fica mais hostil novamente. – Você vai me ajudar em troca do que? Você quer a minha alma?  

xXx

Dama de Vermelho:


O celular de Robert toca e ele imediatamente o passa ainda tocando ao Samedi. – Você estaria disposto esta noite Papa? A excitação e o orgulho são perceptíveis na voz da carniçal. – Consegui marcar uma reunião com Antoine Bénédicte. Antoine era Regente de uma das três Capelas de Nova York. – Ele concordou em encontra-lo a 1 .a.m em um café 24 no centro, uma área neutra.  

Características:


04 – Post – Personagem: Sunny “Sun” Collins  – Player: Nknaite

21h30min, Medford, Massachusetts, United States of America.

-Sem me pagar um jantar antes bro? Acompanhado de um sorriso seco Sun se vira para pegar suas coisas. - Pode deixar que eu coloco essa bebezinha lá, soh um instante.

Ele assente rapidamente com a cabeça, dando muito mais intensidade que o necessário ao movimento. – Tá bom chefe. Ele diz se subordinando a você também e então volta para o carro. Abrindo a porta do passageiro de trás e empurrando “alguma bagunça” para o lado. Como se arrumando o lugar para alguém sentar.  

Sun vai ao quarto ao fundo onde repousava durante o dia e pega duas de mala médias. Uma com algumas roupas e outros perteces menores, outro com alguns “produtos” que ainda não havia parado para vender e ganhar algum dinheiro. Com suas duas malas agora Sun vai guardando sua moto no local indicado.

(Por favor, descrimine em sua próxima postagem o que seu personagem estará levando nessa viagem, levando em consideração características pertinentes em sua ficha, tais com por exemplo recursos).

Assim que você termina de prender a moto, o carniçal lhe fala. – Eu vou aqui atrás. Diz já abrindo a porta do acento traseiro, onde ele mesmo iria. – Vai ali do lado do Mu’aawin. O assamita antitribu já estava ao volante e o carro parte tão logo o caçador entre no veículo.

Veículo esse exageradamente limpo nos bancos da frente (onde o Assamita AT e você estão), mas uma verdadeira pocilga nos bancos de trás (onde o carniçal está), indo desde estofamento manchado a migalhas de umas seis variedades de biscoito diferentes. – Pois bem Sun. Diz o Anjo de Cain já no transito. – Saint Barthelemy é uma cidade da Bastarda onde pretendemos infiltrar você. Ele diz enquanto vira a direita em um acesso, pegando a principal. – Sua função vai ser se infiltrar entre os “braços fortes” que eles tem, principalmente entre o clã Brujah. O carniçal tinha se coberto com um cobertor de flanela e parecia dormir lá atrás. – Perguntas?

(Off. Sem problemas, poste quando puder. Sem pressão).

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Mensagem por Winterfell Sex Out 27, 2017 3:10 am


05 – Post – Personagem: White Raven – Player: R.Gato


24h04, Boate, Cambridge, Massachusetts, United States of America.

O conhecimento sobre os membros da cidade era bem raso e qualquer informação a mais seria bem vinda - Não sei muito sobre ela além do nome, conte-me mais sobre...

Ela assente sutilmente com a cabeça, tornando a falar. – A Senhorita Marjorie é uma mulher (Mulher aqui representava uma figura Cainita). – de fases. Ela não fala como quem critica, mas sim como quem comenta o fato. – Seu interesse tende a se focar em mortais, mas quer se dirija ao rebanho quer se dirija a outro de nós, tende a ser breve e passageiro. Ela parece triste, como se recordasse algo. – Um entretenimento para a anciã e um trauma profundo para a contraparte. Ela ajeita o cabelo atrás da orelha como quem busca tempo, um pouco desconfortável mas tentando aparentar neutralidade. – Infelizmente ela tem demostrado interesse em Ágatha. Creio que sua versatilidade como musicista tenha a atraído. Ela está disfarçando melhor, mas falar sobre isso a deixa nervosa. – Não sei se pode perceber durante o show. Mas Ágatha tem algumas “limitações” e essas limitações tornam a extremamente vulnerável. Ela sorri, mas é um sorriso nervoso e amarrelo. – Como deixar uma raposa com as galinhas.    

(Você recebe uma mensagem de Adones).

– Minha intenção é contrata-la para que você me ajude a findar o interesse de Marjorie em Ágatha. Quer seja tornando-a desinteressante, (se referindo a malkaviana) – Quer seja a mostrado (a toreador) – alguém mais interessante. Ela salientava. – Não é minha intenção fazer qualquer mal a representante de meu clã, só sinto a necessidade de proteger minha banda, meu investimento.    

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Mensagem por R.Gato Seg Out 30, 2017 12:27 pm

Raven mantinha uma postura elegante e escutava atentamente cada palavra da jovem, a vibração do celular pouco atrapalha seu foco. Ao fim da explicação ela juntava suas mãos com a da Toreador, acolhendo-as em uma "concha" (ganhar confiança)- Eu compreendo sua angustia mas creio que você não esteja falando tudo, eu preciso de toda informação que você siba para poder entender de onde vem esse interesse.
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Mensagem por Poeta Seg Nov 06, 2017 5:10 pm

SAINT BARTHELEMY

Capela Tremere

Ele passa grande parte do resto da noite debruçado sobre livros e mais livros, e embora a biblioteca do Feiticeiro fosse intrinsecamente vasta. O interesse do próprio Andrew em “presságios” não. O que levou o feiticeiro muitas vezes a negligenciar livros dessa natureza e ... consequentemente agora não havia muito material ao qual pudesse recorrer. Qualquer menção a essas alucinações proféticas quando feitas, não chegavam a ser verdadeiramente profundas ou explicativas, incorrendo mais como uma citação a outros livros que ... o feiticeiro não tinha.

Anos e anos de pesquisa para se tornar um especialista nas ciências cabalísticas e por ironia do destino o alvo de sua busca não estava ali, “presságios” era seu interesse, porém ele não encontrou nada além de leituras superficiais e charlatões que se entitulavam “profetas”, definitivamente sua biblioteca secreta não lhe seria útil nesse assunto específico.

Andrew então pega o telefone discando o ramal onde ficava Anabelle:

-Minha querida, assim que possível ligue para Bartold e diga que preciso, pra ontem, o que ele puder achar de livros, documentos, etc, relacionados a “presságios”. Quando conseguir me informe.


Embora sua biblioteca não tenha o ajudado muito, o dossiê preparado por Luna lhe foi de grande valia.

”Dossiê”:

-Uhm... Ebola... Que conveniente para Horatio esse doença “misteriosa”...
– Andrew balbuciava consigo mesmo, enquanto fazia uma anotação mental sobre esse fato que lhe era estranho.

- É sua primeira vez aqui?

A pergunta traz de volta Andrew àquele elevador, o Feiticeiro estava divagando em seus pensamentos.

-Ah meu jovem, você claramente desconhece a mente de um idoso... Eu estou preocupado se reconhecerei a minha própria casa quando eu voltar, você acha que eu reconheceria esse lugar ? Só posso lhe garantir uma coisa, nessa semana é a primeira vez que venho aqui.
– Com uma risada triste Andrew volta seus olhos para acompanhar os números que acendiam no painel conforme o elevador ia subindo.

-E você meu jovem, trabalha a muito tempo aqui ? Você conhece o Dr Horatio ? O que posso esperar dele ? Ele tem o dedo muito grande ? Me disseram que talvez eu tenha que fazer exame de próstata. – E novamente ele ria um riso pálido.
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Mensagem por Winterfell Seg Nov 06, 2017 7:09 pm


06 – Post – Personagem: White Raven – Player: R.Gato



Teste de Ganhar Confiança: Carisma 03 + Empatia 03, Dif. 8


Você juntava suas mãos nas dela, sentindo uma resistência imediata. Como se seu gesto tivesse levantado a guarda da Toreador, tornando sua pele ainda mais rígida. Mas à medida que prossegue, acolhendo estas mesmas mãos em uma "concha". Pode percebe-la ceder devagar, como se no fundo realmente precisasse falar e você tivesse trincado a represa. – Tudo bem. Ela recolhe sua própria mão, nervosa como quem busca uma forma de começar. – A onze... começando a falar e então parando, como quem não sabe se prossegue ou não. Mas ela então pega folego e retoma outra vez. – a onze anos atrás, houve uma incursão contra essa cidade. Ela parece recordar o fato, enquanto sua expressão denota muito desconforto, mesmo uma dor provinda do medo. – Eu, Ágatha e outros desafortunados estávamos “no lugar errado na hora errada”. A mão dela que você segurava antes se contrai na madeira da mesa. – Nosso abraço foi “traumático”. Ela claramente não quer entrar em detalhes. – Mas nos ainda tivemos alguma sorte. Ela parece um pouco mais feliz ao mencionar essa “sorte”. – A minha sorte foi Lyon Lovell, que aceitou me tutorar e motivo pelo qual não fui exposta ao sol. Ela olha para baixo, comentando sem te encarar. – Nem todos tiveram uma sorte assim. Pelo peso de suas palavras, fica claro que alguns desses abraçados foram expostos ao Sol.

Ela volta a olhar para você tentando retomar. – Eu tive Lyon e devo minha não vida a ele, ela leva uma das mãos a cabeça, em um gesto um tanto exasperado. – Ele é secretário da Primigênie. Ela fala entre a tristeza e a raiva. – Aquela mulher... não chega a dizer mais um “detestável” pode ser lido em seu rosto. – é importante pra ele, é importante para o clã na cidade e ... eu sou só uma órfã que teve alguma sorte de ser adotada, admitia a sua própria “não importância” – Só fui tida como uma neófita a dois anos. Ela fala expondo estar de mãos atadas, não podendo prejudicar Samantha mesmo que quisesse.

– Mas agora ela está se voltando para Ágatha. Ela complementa um pouco mais rápido, expondo sua própria inconformidade ao fato. – Se eu não fizer nada ela vai destruí-la...e... eu não posso simplesmente não fazer nada. Ela não coloca em palavras mas não esta mais tentando esconder o que sente pela malkaviana.

Raven olhava para o lado como tentasse juntar informações - entendo, e por que você acredita que esse interesse em sua companheira é prejudicial? Agatha fez algo de errado? _Lembre-se, eu preciso de sua sinceridade para poder ajudar realmente. A detetive se entregava sem perceber ao caso antes mesmo de discutir o pagamento, sua natureza em ajudar os necessitados a arrastava discretamente para o conflito.


– Porque Samantha é prejudicial para quem se envolve com ela. Ela suspira. – Isso é público mesmo entre os outros clãs e... Ela parece ponderar, mas por fim fala: – Até Lyon se compadece de sua progênie, Eleonor. O "amor" de Samantha pode ser cruel. Quanto a Ágatha, ela nega com a cabeça. – Não. Ela sorri, como se lembrar da Malkaviana já fosse suficiente para elevar seu humor. – Ela não fez nada de errado.

Seu semblante fica um pouco mais sério. – Eu creio que a Ágatha tenha chamado a atenção da Primigenie por seu talento, ou mesmo uma junção de seu talento com sua "peculiaridade" se posso falar dessa maneira. Ela fica mais frágil de novo. – Eleanor é a cainita mais forte que conheço, ela coloca como um parâmetro penoso. – Ágatha não é forte assim.

_Perdoe-me, quando você diz "conhecer" refere-se a manter algum vinculo ou informações mais profundas sobre Eleanor?

–O numero dos de nossa espécie cainitas é bem controlado em Saint Barthelemy. Então mesmo que meu clã seja um dos mais prósperos, (consequentemente numeroso) – não somos tantos que não nos conheçamos ao menos um pouco. Ela continua conversando olhando-te nos olhos e parecendo ser muito sincera. – Samantha Marjorie é nossa Primigênie, Lyon Lovell e Mary Marshall são Harpias, sendo que Lyon também é secretario de Samantha como mencionei antes e Eleanor Loveless é a única Algoz oficial da cidade. Ela faz uma pequena pausa, se acrescentando na equação. – Eu sou a última de nos (O que totalizava 05 representantes do Clã da Rosa). – embora digam que a Senescal também era de nosso clã, mas isso é anterior a minha vivencia na noite e não sei dizer ao certo se ela ainda está entre nos. Ela termina de lhe introduzir a corte toreador e parece voltar um pouco em suas próprias memorias. – Quando ainda estava morando com Lyon, (sobre a tutela dele) – Eleanor as vezes o visitava em particular. O semblante no rosto dela revela que essa visita não era uma mera cortesia. – Na maioria das vezes ela estava debilitada e precisando de alguma assistência, o que levando em conta seu trabalho não estranhei a princípio, já que ela era a algoz. Ela parece voltar de suas recordações, olhando em seus olhos uma vez mais. – Isso é claro até ouvir os dois discutindo, parece ser uma lembrança bem vivida e amarga para a toreador. – Lyon a aconselhava a ceder e concordar com Samantha para não acabar daquele jeito na casa dele “lambendo as feridas” e ela só riu como quem queria chorar, Sarah sorriu tristemente, um sorriso empático pela dor de sua irmã de clã. – o riso dela parecia me cortar. ela diz levando mais uma vez a mão a face, apoiando sua cabeça. – Os outros clãs sabem dos suicídios entre o rebanho e carniçais de Samantha, mas o que ela faz com Eleanor é um pouco “mais encoberto”, admito que mesmo eu não sei ao certo. Só sei que é bem ruim. Sarah provavelmente só sabia disso por ter residido por um tempo com Lyon. – Eleanor e eu não somos tão próximas, a exceção de Lyon ela não parece ser próxima de quem quer que seja ela fala mais baixo, quase um sussurro – mas suspeito que ela seja vinculada a Samantha (presa ao laço de sangue) –e por isso aguente o que aguenta em segredo.

– É em grande parte por Eleanor a algoz, ser cria de Samantha e possivelmente estar vinculada a ela, que preferi me encontrar com você aqui e não em Saint Barthelemy. Assim a privacidade dessa conversa devia estar mais garantida. – Você quer conhecer Ágatha e ver com seus próprios olhos porque estou tão preocupada? Ela lhe pergunta.

A Malkavian suspirava ao pensar no entrelaçado da Jyhad que estava se metendo, provavelmente havia algo mais profundo nisso e só de pensar no trabalho já a exauria. O trabalho de investigação social era um dos menos apreciados pela cainita que era quase completamente entregue ao descobrimento do mundo dos espíritos, mas de alguma forma essa jovem cantora a remetia ao espirito que tanto a incomodava desde o abraço e por um instante ela pensou que o espirito poderia estar pedindo ajuda e não a importunando ... mas sua divagação dura pouco - Sim, claro , chame-a para cá. - ela tinha algum receio de lidar com seus semelhantes , os lunáticos eram sempre muito diferentes um dos outros e por isso não sabia o que esperar.

Sarah parece satisfeita com o rumo da conversa, mas demostra algum desconforto quando a detetive pede que Ágatha seja chamada até o local. – A Senhora não aceitaria vir comigo ao camarim? Ela olha para o DJ AIMEC, se permitindo ouvir e mesmo apreciar o som antes de continuar. – Ele é bom, não é uma critica a seu desempenho... é só que músicas eletrônicas muitas vezes deixam Ágatha catatônica. Ela se explica e então complementa. – Tentamos evitar que Ágatha fique nesse tipo de ambiente sempre que possível.

_Eu também não sou uma apreciadora , prefiro os clássicos, vamos lá - a detetive se levanta , sem demonstrar preocupação ela lê a aura da jovem mais uma vez para cruzar informações e tenta detectar se isso pode ser uma armadilha, seu conhecimento em emboscadas era amplo e caso a suspeita fosse verdadeira Raven tomaria providências.

– Por favor, me acompanhe. Ela diz se levantando e indicando o caminho a detetive. A aura da Toreador apresenta agora as bordas em um escarlate mais escuro (felicidade) e mesmo alguns tons de violeta (excitação) também são discerníveis, embora o centro de seu cerne ainda se mantenha em um forte azul (apaixonado) mesclado a um amarelo esbranquiçado (idealista ingênua). A cantora não expõe ou mesmo interioriza a intenção de ferir a detetive, e de fato a malkaviana pode perceber na toreador uma falta de malicia bem atípica a maioria dos membros.

Ela a guia até a escada e depois até a lateral do palco onde vocês adentram por uma porta de acesso restrito (que ela tem a chave) dando em um pequeno corredor de meio metro de um lado ao outro (o que permitia que duas pessoas andassem lado a lado se quisessem, mas também não mais que isso). O corredor tinha um cheiro de madeira forte mas agradável, com algumas portas dispostas a direita e a esquerda e que parecia ter início no palco, enquanto tinha seu fim em uma porta mais ao longe com um grande “EXIT” em luminária vermelha, que devia dar para a rua.

Vocês continuam seguindo por esse corredor, até que ela para por fim na segunda porta a esquerda, girando a maçaneta e suspirando contrariada quando a porta se mostra trancada. – Bernard! Ela bate três vezes, com força tentando fazer-se ouvir além da musica do DJ. – Abra a porta! Ela tem de insistir um pouco até que o baterista meio vestido, meio não vestido abra a porta.

– A desculpa, eu não tava ouvindo. – Percebi. Ela parece meio aborrecida, mas logo afasta a expressão do rosto. Adentrando o camarim contudo, o aborrecimento volta a sua face. – Você pode levar a sua acompanhante a outro camarim? Ela é educada, mas no fundo parece irritada. – A de boas, deixa comigo. Ele estende a mão pra menina deitada em um dos sofás. Sem ter percebido ou sem se importar com a irritação de Sarah, naquele bom humor que anteveem um bom sexo. – Vem comigo gatinha. A garota (uma loira de olhos castanhos que deve estar na casa dos vinte anos) se levanta em um misto de vergonha e excitação, acompanhando o baterista só de calcinha mesmo. (Ambos entretidos demais consigo mesmos, para prestar muita atenção a Detetive).

Em um outro sofá estava a própria Ágatha, aparentemente alheia a tudo que acontecia a sua volta, com um fone de ouvido conectado a um baixo, que ela parecia já estar tocando a um bom tempo. Sarah suspira mais uma vez e tranca a porta atrás de si. – Senhora White Raven, essa é Ágatha Caversham. Ela vai caminhando até a musicista no sofá, e retira o fone de ouvido dela, também passando sua mão no rosto da mesma e falando com uma voz meio cantada. – Ágatha, olhe pra mim. a Malkaviana para um pouco de tocar e olha pra ela, Sarah então sorri e continua a falar de forma meio cantada. – Quero te apresentar alguém, essa é White Raven. Sarah então se vira para você, e fala de forma normal. – É complicado pra ela se focar em qualquer coisa que não “seja musical” propriamente, ela explica e se houver qualquer ruído que seja mais harmônico que sua voz no ambiente você acaba perdendo a atenção dela. Ela continua explicando enquanto retira o baixo (o mesmo que a Sadie tinha usado durante a apresentação), das mãos de Ágatha.

Ágatha lhe observa por alguns instantes e depois volta a olhar para Sarah, estendendo sua mão para o instrumento musical. – Me devolva o baixo. parecia ter perdido o interesse por você. (Sarah – falando de forma cantada) – Ágatha, ela é uma malkaviana assim como você, além disso veio aqui para te conhecer. Não dificulte as coisas ok? Sarah diz ao que a malkaviana retruca. – Mas eu já a conheço, o corvo branco de olhos sangrentos está nas ondas como estão todos os irmãos. Sarah fica visivelmente insatisfeita. – Você não está fazendo sentido de novo. Fala como quem visivelmente não compreende, e como se esse tipo de dialogo incoerente fosse mais comum do que ela gostaria de admitir.

Ágatha então diz como quem explica. – O corvo branco não tem olhos e o pequeno corvo não tem bico, ela diz tocando com uma mão a boca enquanto com a outra mão aponta seus próprios olhos. – ambas sangram e dançam e a centopeia se diverte, mas a pulga... Sarah leva a mão a boca dela, dizendo: – Só diga oi, tudo bem? Diz ainda falando de forma cantada, enquanto transparece para a detetive amar, sem contudo compreender a “loucura” da malkaviana. O que bem podia ser “a barreira” a impedir o progresso na relação das duas.

Por fim, depois disso Ágatha se volta mais uma vez para você. – Oi corvo. Logo depois afundando ainda mais no sofá e ficando em silencio como quem enxerga e ao mesmo tempo não vê.

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Mensagem por Winterfell Dom Nov 19, 2017 2:23 pm


01/04 – Post – Personagem: Andrew Kingler – Player: Poeta



Andrew então pega o telefone discando o ramal onde ficava Anabelle: -Minha querida, assim que possível ligue para Bartold e diga que preciso, pra ontem, o que ele puder achar de livros, documentos, etc, relacionados a “presságios”. Quando conseguir me informe.

– Claro Andrew, começarei imediatamente. Ela responde de imediato, enquanto um barulho de folhas de papel mexidas é ouvido ao fundo da linha, provavelmente a empresaria estava imersa na papelada do “dia a dia” da Kingler´s Library. Mas como de costume, sua voz transparecia sua eficiência e também algum contentamento. Emoção comum a mulher, sempre que podia se “provar” diante do Feiticeiro ou mesmo interagir com ele de outra forma mais direta (como ficar vermelha com suas piadas).

xXx

-Ah meu jovem, você claramente desconhece a mente de um idoso... Eu estou preocupado se reconhecerei a minha própria casa quando eu voltar, você acha que eu reconheceria esse lugar? Só posso lhe garantir uma coisa, nessa semana é a primeira vez que venho aqui. – Com uma risada triste Andrew volta seus olhos para acompanhar os números que acendiam no painel conforme o elevador ia subindo.

O enfermeiro que antes observava os botões se volta ao idoso, simpático a sua situação e atraído pela voz do mesmo. Enquanto a moça a seu lado parece genuinamente preocupada, perguntando com um misto de curiosidade e culpa, mesmo também falando um tom mais baixo: – O Senhor tem Alzheimer?

-E você meu jovem, trabalha a muito tempo aqui ? Você conhece o Dr Horatio ? O que posso esperar dele ? Ele tem o dedo muito grande ? Me disseram que talvez eu tenha que fazer exame de próstata. – E novamente ele ria um riso pálido.

O enfermeiro estrangula o riso, mas a mulher gargalha. O que chama a atenção de dois rapazes que conversavam ao fundo do elevador. – Tudo bem awe? Pergunta um deles, enquanto a mulher cobre a boca e acena que sim com a cabeça. – O senhor aqui quer saber a grossura dos dedos do medico,... diz ainda meio rindo. – Antes de seu exame de próstata. Os dois rapazes parecem ter uma “ligação empática” com Andrew na mesma hora. Como quando se vê alguém levar um chute no saco e meio que “se sente” a dor também. – Que porra em... o cara coloca a mão no ombro daquele velhinho frágil, tentando dar-lhe “forças na provação”, enquanto o outro solta. – Se eu fosse você não fazia essa porra, quero ver alguém me obrigar. – Você sabe que alguém querendo te obrigar a qualquer coisa é só pedir a sua mão ne? Zomba o colega sobressaltando o amigo. – Porra, porque você sempre volta nesse assunto? Se tem algum problema com a minha mãe caralho? Os dois se xingam sem se preocupar muito com as pessoas ao entorno, como fazem amigos com intimidade e pouco bom senso. – Nenhum, se sabe que é o meu bebe de nutella também. O outro parece meio cansado, como alguém que é repetidamente lembrado de um constrangimento. – Você não vai deixar isso pra lá não é? O outro sorri. – Nunca. O que comprova que a zoação era uma “piada interna”.

O enfermeiro também responde a pergunta do Senhor. – Estou estagiando aqui a dois meses agora, o estagio afinal é um adento comum a formação acadêmica de algumas profissões hoje em dia. – Então ainda não tenho uma ideia formada a respeito do Doutor Followes. Ele volta a olhar para o marcador eletrônico acompanhando a mudança nos andares, enquanto ainda lhe responde. – Mas ele é muito bom e só costuma se envolver em casos mais complexos ou quando pagam especificamente por ele. Ele meio que comenta como quem deixa escapar. – Queria eu poder atuar dessa forma... O elevador para e a moça acaba descendo no 5 andar, mas ainda teriam um tempo “de sala” antes de chegar ao 17ª.

xXx


Já no andar, que também é o último do edifício. Você se vê permeado por toda atmosfera hospitalar de um hospital referência. É um tanto inusitado que uma capela tenha “bancos de sangue” ao invés de “banco de livros” mas certamente Andrew pode ver alguma utilidade nesse estoque e os livros devem estar em algum outro lugar no fim das contas..... O asseio a segurança parecia presente em todo hospital, uma vez que cada porta no andar tinha um desses mesmos leitores led, demostrando que o acesso era bem controlado e o feiticeiro se viu seguido por câmeras durante todo o percurso até ali.

17ª andar: http://www.pompeia.org.br/media/adminfiles/corredor_pompeia_finalizado.jpg
(Essa plaquinha onde está escrito “direção clínica e técnica” na verdade é uma espécie de letreiro em led, onde constam os números dos quartos).

O enfermeiro continua guiando a cadeira até o final do corredor, quando então novamente passa o cartão no leitor de led, liberando a abertura da porta e levando-o ao escritório do Regente.

Escritorio:


Contudo quem lhe recebe não é o Doutor Followes, mas sim Miranda Chamberlain, sua secretaria. – Muito bem, ela levanta os olhos do computador se voltando para o também feiticeiro e observando Andrew enquanto se dirige ao enfermeiro. – pode nos deixar a sois. O rapaz posiciona melhor a cadeira de rodas de Andrew e sai sem fazer barulho, deixando os feiticeiros sozinhos no escritório.

Miranda Chamberlain:


Ela o observa brevemente com uma postura neutra mas atenta, até que por fim comenta. – O que o trás a nossa capela aprendiz?

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Mensagem por Yassemine Queen Qua Nov 29, 2017 10:00 pm

Papa tentava realmente não externar sua frustração quanto ao acontecido, deixou que Robert terminasse o serviço mesmo sabendo que o carniçal estava em péssimas condições. Robert lhe entrega a carta e ele lê enquanto da o braço para o seu servo beber um pouco. Uma simples e necessária recompensa por sua eficiência e companheirismo!

Era a carta de alguém que se dizia seu parente, era possível? Mas talvez pela sua remota emoção humana ele primeiro se preocupa com outros fatos. Pois como a carta havia chegado a ele? Quer dizer, seu endereço é um segredo, poucos vampiros sabem! Era realmente hora de sair daquele cemitério! Definitivamente não era seguro! Era melhor tentar ver sobrenaturalmente o que estava por trás daquele objeto, quem a escrevera certamente deixou um rastro emocional significativo para o bem ou para o mal! (Auspícios 3 - toque do espírito)

- Robert assim que possível descubra tudo sobre o remetente desta carta e o conteúdo dela!

Ele entrega a carta de volta ao carniçal e passa a interagir com o que parecia ser um espirito!

“– Você vai me ajudar em troca do que? Você quer a minha alma? “

- Não tenho interesse em sua alma, mas tenho em saber sua condição atual. Quero ajuda-lo em troca de um favor algum dia, que você mesmo poderá pesar em uma balança que você mesmo pode tarar, baseado em minha ajuda! O que me diz?

Logo a atenção de Papa também é dividida com a ligação de Dama:

"– Você estaria disposto esta noite Papa? Consegui marcar uma reunião com Antoine Bénédicte. Ele concordou em encontra-lo a 1. a.m em um café 24 no centro, uma área neutra.”"

- Sim querida! Pode confirmar minha presença, obrigado e fique a postos para qualquer acontecimento. Peço que me acompanhe nesta visita. Me encontre no metro próximo ao local as 23:30, tudo bem?

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Mensagem por Winterfell Ter Dez 12, 2017 9:46 pm


07 – Post – Personagem: Papa Paradise – Player: Cruel Homem Rosa


22h00min, Gate of Heaven Cemetery, Hawthorne, New York, United States of America.

Enquanto Papa lê a carta, também estende o braço ao carniçal. Que fixa seus olhos sobre o braço raquítico e deteriorado do samedi como se este graveto seco fosse a mais suculenta das iguarias. Olhos famintos, olhos que chegavam a ser ... predatórios. Talvez o único momento em que Robert fosse mais leão do que gazela.

E Robert bebe, bebe sem pudores, segurando o braço de Papa com o braço que lhe resta e engolindo a longos goles. Como quem quer saborear e aproveitar, mas ao mesmo tempo sem conseguir conter sua própria anciã e refrear suas goladas, bebendo com uma sofreguidão necessitada. (Ele bebera o quanto você o permitir beber, por favor defina quanta vitae cedera a Robert no seu próximo post).

xXx

“Oi Senhor Paradise, sou o Elon. Não sei se a carta vai chegar até você, mas você é um grande vodu e dentro do baú que a vovó me deu tinha o baú do pai dela que também é um baú vodu. Vodu com vodu tem força, diz a vovó. E vodu de sangue é ainda mais forte que vodu com vodu. Meu pai diz que você é só uma história como papai Noel, mas papai Noel nunca me respondeu e espero que você responda. A vovó dizia que você foi o grande vodu da família e que o bisavô viveu porque você morreu, mas que no fundo não morreu de verdade e que você fugiu. Ela disse que o bisavô jurava que o seu caixão estava vazio e que você ainda vivia e vive e bom, se você vive a tanto tempo assim por favor ensina a minha irmã a fazer isso também. Você não é papai Noel mais é da família então espero que tenha um pouco mais de consideração por mim do que ele que nem sequer me deu um carvãozinho. Até papai que sempre briga com a vovó, concorda que o sangue é importante então como você é da família ajude a minha irmã está bem? Por favor, bem rápido”.

Assinado Elon Mordekay Quixá

Será possível? Alguma descendência de seu sobrinho? Pelo Barão Samedi! Ainda que isso fosse real e não só uma armadilha de um de seus inimigos (o que era bem mais provável)... Isto mais parecia uma daquelas “voltas de filme” um “déjà vu”, uma ironia, o destino fudendo tudo e colocando outro “Antony Mordekay Quixá” do caminho de Peter.

E como diabos a carta tinha chegado a Robert, pra inicio de conversa?!?


Seu refugio parecia um segredo preocupantemente vazado, pior, no fim das contas, a mudança se torna uma preocupação ainda mais imperativa. Não que o fedor de formol e partes humanas em conserva, tenha algo haver com o desgosto do Samedi pelo local... Enfim, se algo está claro ao vodu é que o tedio não será mais uma constante por muito tempo. Talvez Papa tenha inclusive dormido demais...

Teste de Auspícios 03: Percepção 03 + Empatia 03 = 06 Dados, Dif.5

Papa vai observando e observando, até que sua visão se desfoca do pequeno papel e a textura da carta se torna gosmenta e pegajosa, tão asquerosa quanto o Rato (nosferatu) que a manuseava, deixando-a na caixa de correio de Robert, como uma espécie de “carteiro” bem pouco satisfeito por desempenhar esse papel. Depois disso, como uma fita que se vê de trás para frente, o Samedi vê a carta chegando as mãos do gosmento, e depois o lacre (da carta) sendo refeito pelo próprio Guttenheimer que se ri um pouco do que leu. – Carvãozinho. A rizada do primogeno parecia ecoar pelo túnel úmido e pútrido em que estava. Mas então a linha temporal se embola um pouco, como se o filme tivesse sido acelerado demais e começasse a se confundir, intercalando cenas e sons de forma pouco discernível. Até voltar a ser claro de novo... desta vez em um quarto grande com mobília de época e um menino bem pequeno, uns 7-9 anos talvez, com as perninhas balançando enquanto escreve a carta todo concentrado, relendo e apagando e reescrevendo vários trechos da carta até por fim se dar por satisfeito, sorrindo orgulhoso de si mesmo.

Elon Mordekay Quixá:


- Robert assim que possível descubra tudo sobre o remetente desta carta e o conteúdo dela! Ele entrega a carta de volta ao carniçal e passa a interagir com o que parecia ser um espirito!

Ele assente com a cabeça, recebendo a carta e saindo do cômodo logo depois.

xXx

- Não tenho interesse em sua alma, mas tenho em saber sua condição atual. Quero ajuda-lo em troca de um favor algum dia, que você mesmo poderá pesar em uma balança que você mesmo pode tarar, baseado em minha ajuda! O que me diz?

– O que você está me dizendo é que quer saber mais sobre mim e o que quero, que me ajudara e em troca, algum dia você me pedira um favor que eu ainda poderei negar se for algo amoral como matar uma criança? Ele pergunta como quem parece querer entender, sem deixar áreas escuras na negociação. – O peso desse nosso acordo vai ser baseado no que lhe pedir?

Quando estes esclarecimentos forem feitos e a relação de vocês for um pouco mais detalhada ele prosseguira. – Pois bem, eu quero que você mate alguém. Ele fala com a voz impregnada de rancor. – Estava muito gripado e tendo alguma dificuldade pra respirar, então a minha velha um tom mais ameno, com algum carinho é perceptível. – Acabou me convencendo a ir ao hospital, e aqueles idiotas me internaram. (Pigarro seguido de cuspidela). Ele demostra a mais clara contrariedade que você já percebeu em uma voz. De fato, a voz dele era tão carregada de emoções, que mesmo sem velo não era difícil visualizar seu rosto se contraindo em caretas com contrações faciais. – Malditos. Ele é ranzinza e tem uma voz de gente idosa, mas sem duvida tem emoções fortes ou não teria se tornado o que é agora. – Eu tomei todos os remédios e eu lutei, eu estava fraco mas eu estava vencendo e eu ia melhorar! Eu não ia deixar a minha velha! Eu prometi! Eu ia conseguir! Ele está visivelmente exaltado. – Mais aquela puta! AQUELA DESGRAÇADA ME MATOU!!! ELA ME ASSASSINOU E NINGUEM NEM SABE! Ele fica fora de controle. – MALDITA!!! Você vê uma vasilha no chão começando a tremer levemente. – ELA ENTROU NO MEU QUARTO A NOITE, LEVEMENTE E EM SILENCIO COMO A PROPRIA MORTE E ME ACORDOU! ELA QUERIA QUE EU VISSE E EU VI! Outra vasilha também começa a tremer. – ELA ME ESPETOU COM AQUELA DROGA, E ELA FICOU LÁ SE DIVERTINDO ENQUANTO EU MORRIA ENCAPAZ DE LHE ENFIAR AS PORRADAS QUE ELA MERECIA! MULHER COVARDE! As vasilhas começam a tremer com mais intensidade. – MAS EU AINDA PODERIA TOLERAR SE ELA FOSSE SÓ UMA ASSASSINA COVARDE... Ele fala com um amargor bileal (bile), como quem ainda tem a dizer.

Downey:


xXx


- Sim querida! Pode confirmar minha presença, obrigado e fique a postos para qualquer acontecimento. Peço que me acompanhe nesta visita. Me encontre no metro próximo ao local as 23:30, tudo bem?

– Sim Papa, nenhum problema. Inclusive creio que nos vermos antes da reunião seja bem vantajoso, tenho “algumas atualizações” que prefiro fazer pessoalmente. Estarei o esperando, com sua licença. Caso você não prolongue a conversa, a Dama desligara o telefone.

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Mensagem por Poeta Seg Dez 25, 2017 1:23 pm

O enfermeiro continua guiando a cadeira até o final do corredor, quando então novamente passa o cartão no leitor de led, liberando a abertura da porta e levando-o ao escritório do Regente.

Contudo quem lhe recebe não é o Doutor Followes, mas sim Miranda Chamberlain, sua secretaria. – Muito bem, ela levanta os olhos do computador se voltando para o também feiticeiro e observando Andrew enquanto se dirige ao enfermeiro. – pode nos deixar a sos. O rapaz posiciona melhor a cadeira de rodas de Andrew e sai sem fazer barulho, deixando os feiticeiros sozinhos no escritório.

Andrew se sentiu levemente incomodado quando percebeu que estava sendo recebido pela secretária do Regente e não por ele próprio. De certa forma isso poderia ser considerado até mesmo um insulto.

– O que o trás a nossa capela aprendiz?

Boa noite caro Regente Horatio Followes – Andrew olhava  a bela Miranda dos pés a cabeça - Como o senhor está... Diferente. Andrew não falava em tom humorístico, pelo contrário, ele enfatizou sua ironia e seu descontentamento em não ter sido recebido pelo Regente como era a tradição na Pirâmide.

**Caso a Miranda responda algo querendo dizer que não é o Horatio ou que não entendeu o que o Tremere quis dizer**

Não, não estou ficando louco, na verdade minha mente não quis acreditar no que os meus olhos estavam vendo... Uma capela tão tradicional quanto esta, banalizando tradições tão antigas do nosso clã, eu pensei que realmente estava ficando com Alzheimer. Priorizamos as nossas tradições antes mesmo as da Camarilla, senão eu estaria me apresentando primeiramente a Augustus Bartholomew e não ao regente. Como se receber um Tremere em sua capela por si só já não fosse motivo suficiente para estar presente, eu estou aqui representando Lady Luna.

Andrew não usuva um tom desrespeitoso, mas transparecia em sua voz uma decepção verdadeira, uma desagradável surpresa.
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