Vampiros - A Máscara
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Sombras do Alvorecer - O Gesto do Silêncio

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Mensagem por Eve Blackrose Sex Ago 04, 2017 9:04 am

Sombras do Alvorecer
O Gesto do Silêncio


Musica tema:

Black River City é uma cidade ficticia Canadense que ganhou nome e reconhecimento após a Revolução Tranquila. Black River  é uma cidade grande, localizada onde seria Ontário fazendo divisa com o Quebec. Uma cidade turística e com grandes oportunidades corporativas, porém a onda recente de ataques e desaparecimentos humanos enfraqueceram a região turística deixando a Camarilla local e a exímia Príncipe Malkavian Eleonor Ferrari em um domínio enfraquecido e com agentes federeis investigando os casos com perspicácia.

Os anciões da Camarilla nada se importavam com esses desaparecimentos, eram apenas o Rebanho e não havia violações da Máscara, porém uma Ancilla Malkavian chamada Freya Lothbroak tentou alertar os Membros da corte de que “Algo” estava acontecendo, e como acreditar em uma Malkavian que nada tinha de provas além de pressentimentos aleatórios? Não foi muito para chamar a atenção de poucos vampiros e assim Freya formou um círculo junto com a Tremere Isabel Muller e o Toreador Miguel Vianna na encruzada para investigar melhor e mais a fundo estes desaparecimentos, pois não é possível que os anciões, sábios e experientes estejam virando os olhos para algo altamente estranho, perigoso e que esteja afetando seus negócios na cidade. O que eles protegem? O que eles temem?

O Círculo ainda convoca mais integrantes com desconfiança mas se vêem com recursos que antigamente não mostravam ter adquiridos de forma repentina, muitas perguntas são feitas na Corte e uma delas é respondida quando Freya descreve em suas “visões”, uma coisa em específico gesticulando com o indicador "Silêncio".
Silence:




NPC's conhecidos

Freya Lothbroak - Malkavian Ancilla:

Isabel Muller - Tremere Ancilla:

Miguel Vianna - Toreador Neófito:

Eleonor Ferrari - Príncipe Malkavian:
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Mensagem por Eve Blackrose Sex Ago 04, 2017 12:50 pm

Magnólia:


Magnólia conseguiu passar sem empecilhos pelos procedimentos de segurança do aeroporto, como de praxe as pessoas a encaravam, por onde passava Magnólia dava um show dificil de não notar, isso tinha uma enorme vantagem e uma enorme desvantagem, a vantagem era das oportunidades que sua beleza lhe proporcionava e as desvantagem era a falta de discrição que a mesma impedia-lhe de ter.

Depois dos procedimentos foi para o lado externo do aeroporto, Black River parecia ser uma cidade calma a priori, mesmo com o movimento da entrada do aeroporto ela podia sentir um ar sombrio e um tanto vazio da cidade, que embora grande, parecia ser uma cidade do suburbio com calçadas de pedra e grama, árvores bem distribuidas, embora alguns estivesse secas com várias folhas caídas graças ao outono.

O chofer "especial" requisitado à Mag estava à espera, Carlos Brandão Scherbatsky 35 anos, um brasileiro que conseguiu tirar sua cidadania canadense a oito anos, foi preso por ocultamento do cadáver de Jon Morello, um mexicano foragido, imigrante ilegal que traficava drogas foi morto pela namorada de Carlos, Diana Mitchel que estava dopada em drogas. Carlos ajudou Diana a esconder o cadáver de Jon Morello mas a policia encontrou o cadáver uma semana depois, Carlos foi preso por cinco anos, mas as informações não constavam nada sobre Diana Mitchel. Carlos foi solto a dois anos e tem andado na linha desde então e foi contratado a um ano.

Carlos - Aparência 3:

Carlos abria a porta cumprimentando Magnólia e diferente das outras pessoas ele não parecia muito impressionado com a beleza de Mag, apenas cordial, o que fazia parte do trabalho. Carlos guiavam Mag em uma mercedez preta e no caminho Mag so conseguia ver que a cidade era muito tranquila, confirmando que era quase como se fosse um subúrbio, uma cidade feita especialmente para idosos e pessoas que queriam fugir dos estresses da cidade grande, embora Black River fosse uma cidade grande, era também de certa forma sombria, quieta e sombria.

Ela finalmente era deixada em frente à Torre Malakia.

Torre Malakia:

A Toreador adentrava o local e se deparava com uma recepção grande e elegante, se tratava também de um lounge onde os visitantes podiam ficar acomodados em estofados confortáveis e bonitos em um momento de lazer e socialização com direito a uma bela pianista que tocava uma serenata para o deleite daqueles que preferiam a tranquila estadia do lounge.

Musica ao Piano:

Pianista - Aparência 4:
Ela estava bem ao fundo abaixo de uma luminária fraca de luz amarelada embora o teto fosse bem alto, tinha o contraste do arredor de luz e sombra que dava um ar melancólico mas fascinantes à pianista e aquilo arrancava suspiros mortais de Magnólia como se ela fosse uma mortal, não fora difícil para Mag conter-se de adiar seus compromissos apenas para ficar apreciando a pianista tocando esta e outras várias músicas, mas por mais que desejasse fazê-lo a noite não era eterna como a própria Magnólia.

Haviam algumas pessoas na recepção e no lounge mas nenhuma delas no caminho do tapete marrom avermelhado em detalhes dourados que Mag precisou passar, algumas em grupo conversando outras se encaminhando para outros locais, todas chegam a olhar para Mag com um sorriso cortês e a cumprimentavam no minimo com um aceno de cabeça e depois seguiam seus caminhos. Nas alas leste e oeste haviam catracas eletrônicas que guardavam os elevadores e outros acessos e seguranças que garantiam essa guarda e ao fundo a recepção.


Última edição por Black Thief em Sex Ago 18, 2017 9:25 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb Ago 05, 2017 3:21 am

Owen Outis Thoreau:

Trilha Sonora:

O Tremere se encontrava em um quarto do hotel Homewood em Black River. Estava sentado em uma cadeira de madeira e via estendido sua coleção de facas bem separadas, muito bem organizadas e lustradas, brilhantes como prata, era até possível ver a superfície refletora no corte, prontas para ser serem usadas, mas infelizmente aquela talvez fosse uma missão que elas não seriam necessárias, embora sendo o monstro que era, talvez Owen torcesse para que estivesse errado.

O hotel Homewood era um hotel três estrelas, tinha um certo requinte e luxo mas ainda não era para os nobres e embora fosse pequeno era o suficiente para uma pessoa. A luz amarela fraca do abajur trazia um clima sombrio, belo e simples para a atmosfera atual. Os moveis eram de madeira em um marrom escuro bem polido. Então... Porque Owen estava naquele quarto e não nos acômodos de uma Capela? Porque estaria próximo demais de seu alvo... Sim... Owen tinha como alvo um irmão de clã, ou melhor, uma irmã. Isabel Muller estava "andando com as companhias erradas", desde que aquela lunática começara a ter visões dos humanos desaparecidos e de uma outra... "coisa"... A Tremere Isabel Muller tem tomado partido em assuntos perigosos e embora ainda não tinha feito nada, poderia ser questão de tempo até essa bisbilhotagem tivesse consequências negativas para o clã. Isabel era uma ancila de segundo círculo, tinha uma hierarquia de regente e só não o era ainda porque não havia uma capela a ser regida no momento, ao menos não em Black River que era onde Muller era necessária. A missão de Owen? Vigiar Muller e reportar, era uma missão fácil a priori, se ele fosse cuidadoso e Owen sabia que havia sido escolhido a dedo para esta missão devido a sua incrível disciplina de soldado. Owen não devia questionar ordens, apenas obedecer, sendo assim questões que ele poderia ter ainda não tinham sido levantadas por ele e talvez o clã esperasse que ele assim não o fizesse, foi por isso que fora escolhido. Teria que dar um tempo na investigação de Ullyses, o que poderia frustrar um pouco o ex soldado.

O Tremere tinha acabado de chegar na cidade de um vôo, os únicos que sabiam de sua presença na cidade eram o Regente Leonard Belmont e o Primogênito Andreas Di Pazzi e agora a Príncipe também deveria saber para que maus entendidos não estraguem a missão e nem mesmo ponham em risco o nome dos Tremere e a não-vida de Owen. O Regente Belmont e Owen conversaram por telefone noite passada e ele havia passado ao ex soldado o endereço da Torre Malakia, o Elísio da cidade, ele deveria se apresentar para a Príncipe e esperar o Regente Belmont por lá, para que conversassem mais a respeito da tarefa.
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Mensagem por Outis Sex Ago 11, 2017 11:06 am

O inesperado, o desconhecido, o novo... são coisas que, certamente, motivam a mente sombria do Feiticeiro. – “Por onde começar?” – Pensa enquanto admira sua coleção de facas. Entre todas, sempre tem uma que recebe mais atenção de seu olhar frio e doentio, a faca que usou em Aaron. Lembranças de uma das noites mais macabras de sua existência preenchem os pensamentos do cainita, que lentamente caminha pelo pequeno quarto. Perde alguns segundos olhando pela janela, observando o que acontece do lado de fora. – “Quais são os seus segredos mais obscuros, Black River? Não duvido que essa Lunática esteja realmente vendo perigos que a cidade esconde, mas não é o meu papel, e nem de Isabel, ficar se metendo em assuntos que podem prejudicar o clã!”

Já vestido, Outis – como se apresenta a todos desconhecidos – segue para o lado de fora do hotel em busca de um táxi que o levasse para a Torre Malakia. – “Se tratando da Torre de Marfim, não existe lugar melhor para começar do que no clubinho deles, não é mesmo? Preciso me acostumar com esses procedimentos e mergulhar de cabeça nesse ambiente caso queira informações reais. São os velhotes que realmente sabem das coisas...” – Já dentro do táxi, a mente do torturador segue a todo vapor, pensando em estratégias, planos, objetivos, e é claro, prazeres. É fácil para o monstro entrar em um estado transe quando se pega imaginando ampliar sua coleção de facas – e almas.

Carente de informações, aliados, peões e recursos, o Tremere inicia sua jornada na desconhecida cidade de Black River. Munido apenas de uma faca – nunca utilizada e pronta para receber mais uma vítima – Outis chega até o Elísio para se apresentar a Príncipe, ansioso para descobrir o que a cidade tem reservada para ele, não perde tempo e segue rumo adentro da Torre.
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Mensagem por Eve Blackrose Sex Ago 11, 2017 10:16 pm

Owen Outis Thoreau:


Enquanto Outis observava por aqueles breves segundos os devaneios sombrios de sua inexistente, ou talvez apenas corrompida, alma, via algumas das criaturas noturnas voarem pela janela, talvez uma coruja, talvez um morcego, mas a cidade de Black River estava calma, com alguns sons monótonos do movimento dos carros pelas ruas decoradas com arvores de galhos secos velhos e caídos em calçadas forradas em concreto e grama perfeitamente desenhado, como um pequeno parque urbano iluminado por holofotes que remetiam ainda a uma decoração da década de 30 e aquilo fazia Outis se lembrar de sua época mortal, aqueles postes eram exatamente como em sua época de vivo, era como se tivesse voltado para casa, mas a casa do tempo era um retorno impossível de se realizar, mesmo que o vampiro desejasse de todo coração.

Ele saía do quarto do hotel com apenas uma faca virgem que ansiava pelo seu primeiro gole de sangue. Não demorou muito para que, naquela noite fria de vento forte, achasse um taxista, um senhor de meia idade, calvo, gordo e baixinho. Ele abriu a porta para o Tremere que deu o endereço da Torre Malakia o taxista cumpriu seu trabalho levando o Tremere até seu objetivo.

No meio do caminho Outis pode reparar que a cidade era muito tranquila, quase como se fosse um subúrbio, uma cidade feita especialmente para idosos e pessoas que queriam fugir dos estresses da cidade grande, embora Black River fosse uma cidade grande, era também de certa forma sombria, quieta e sombria.

Após mais ou menos uma hora, o taxista parava próximo da Torre Malakia, explicando a Outis que a torre estava do outro lado da via, se ele fosse deixá-lo exatamente na frente teria de rodar bem mais pra fazer o retorno o que deixaria a viagem mais cara e tomaria mais tempo do seu cliente. Era um homem honesto e prático, uma qualidade que Outis dificilmente via, tanto nas noites de vida quanto de morte.

Torre Malakia:

Outis pagava a viagem e precisara atravessar a rua que havia parado e a via contrária ao lado, o que fez sem problemas, as ruas estavam movimentadas e frias mas os carros passavam em intervalos razoáveis.

O Tremere adentrava o local e se deparava com uma recepção grande e elegante, se tratava também de um lounge onde os visitantes podiam ficar acomodados em estofados confortáveis e bonitos em um momento de lazer e socialização com direito a uma bela pianista que tocava uma serenata para o deleite daqueles que preferiam a tranquila estadia do lounge.

Musica do Piano:

Pianista - Aparência 4:

Ela estava bem ao fundo abaixo de uma luminária fraca de luz amarelada embora o teto fosse bem alto, tinha o contraste do arredor de luz e sombra que dava um ar melancólico mas fascinantes à pianista. Haviam algumas pessoas na recepção e no lounge mas nenhuma delas no caminho do tapete marrom avermelhado em detalhes dourados, algumas em grupo conversando outras se encaminhando para outros locais, algumas chegam a olhar para Outis mas seguiam seus caminhos. Nas alas leste e oeste haviam catracas eletrônicas que guardavam os elevadores e outros acessos e seguranças que garantiam essa guarda. Após chegar à recepção a recepcionista, uma mulher bonita, de cabelos loiros e por volta dos vinte e oito anos diz com um sorriso gentil no rosto:

- Boa noite, senhor! Como poderia ajudá-lo?

Outis se lembrava que o Regente Belmont havia lhe dito para dar seu nome na recepção e assim que o faz ela diz:

- Só um momento por favor.

A recepcionista checava os registros do computador, ela então fazia uma ligação para um ramal interno e repetia o nome de Outis ao qual ela demorava alguns segundos para receber uma resposta e então agradecia e desligava a ligação, em seguida, pegava um cartão magnético, olhava um código que havia num dos versos do cartão e digitava no computador e então entregava à Outis.

- Trigésimo oitavo andar, senhor Thoreau. Tenha uma boa noite!

Assim, Outis estava livre para seguir o caminho que desejasse.
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Mensagem por Outis Seg Ago 14, 2017 11:31 am

Cercado de lembranças de quando ainda possuía uma alma, Owen se mantém em silêncio durante todo o trajeto, admirando e observando a calmaria da cidade. – “Se ao menos pudéssemos voltar no passado para reviver nossas lembranças, e aprender o quão valiosas elas são, e serão...” – Acostumado com a vida nas grandes metrópoles do mundo, o cainita certamente aprecia o clima tranquilo de Black River. Por mais sombria e misteriosa que aquela cidade fosse, Owen se sente em casa, afinal, havia se tornado uma criatura sombria e misteriosa.

Owen fica surpreso com a atitude do taxista, mesmo que ele não esteja fazendo nada além de sua obrigação. — De onde venho, certamente fariam questão de me deixar exatamente na frente, justamente pela viagem ficar mais cara. Fico feliz pela honestidade. Muito obrigado e tenha uma boa noite, senhor. - Owen se despede do honesto taxista, lhe deixando o possível troco da viagem.

Só então tem tempo para visualizar a Torre Malakia. O contraste criado com o céu noturno é de tirar o fôlego, digno de um Elísio da Camarilla. – “Que comecem os jogos.” – Assim que Owen entra no edifício, rapidamente muda sua linha de pensamento. Por mais ‘simples’ que fosse sua missão, sabe que investigar um irmão de clã não é uma tarefa fácil, precisa ser frio e calculista se quiser sair ileso e com grandes recompensas.

O som do piano eleva o clima do lugar, que assim como a cidade, é sombrio e misterioso. Sem dificuldades para ganhar acesso ao local, Owen entra no elevador rumo ao trigésimo oitavo andar. Assim que sair do elevador, irá se familiarizar com o ambiente. – “Certamente irei passar um bocado de tempo por aqui.” – Fazendo uma rápida varredura dos rostos ali presentes, irá procurar alguém que lhe de acesso a Príncipe.

— Boa noite, me chamo Thoreau. Vim cumprir com a Quinta Tradição, visto que cheguei a pouco tempo na cidade.

A expressão de Owen é fria, com exceção de seu olhar, que transmite toda a monstruosidade de um ser maligno e centenário.
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Mensagem por Meg Ter Ago 15, 2017 10:08 am

Magnólia havia traçado sua trajetória. Primeiramente dominar o mundo mortal. O dinheiro faz coisas incríveis, subverte os homens e torna até mesmo um mortal uma ameaça real para o mais poderoso dos anciões. O dinheiro fomenta guerras, destrói nações e ergue verdadeiros impérios. Somente um cainita tolo desprezaria a mais singela e poderosa forma de poder. No entanto uma engrenagem fora do sistema chamava atenção da vampira. Niccolas Claid, um de seus diretores havia desparacido em Black River, Canadá. Poderia ser algum vampiro tramando contra a Toreador? Sequestrando um homem do alto escalão afim de conseguir informações privilegiadas da Meg Transportes? Ou apenas uma infeliz coincidência? Seja o que for, a vampira não podia correr o risco e iria pessoalmente resolver essa questão.


A Toreador decolava em seu avião particular. Não se misturaria ao rebanho, embora pudesse passar como uma ovelha mais fácil que a maioria dos vampiros. No entanto, ela sabe que imprevistos podem acontecer em uma linha comercial, um aeroporto pode fechar pelo mau tempo e um avião pode ficar preso em uma pista secundária até o tempo no destino melhorar, o sol pode nascer e as coisas podem fugir do controle. É por isso que ela ganhava muito dinheiro de cainitas, favores, influências... viajar como Membro pela Meg Transportes não era barato. E ela também não se misturaria aos lobos. Para isso ela tinha seu avião exclusivo.

Demorou um pouco para que a vampira passasse por todos os procedimentos do aeroporto. Olhares atentos, invejosos e admirados a buscavam. Mas ela estava acostumada a isso. Assim que saía do desembarque um carro de luxo alugado de uma locadora local já a estava esperando. Além do carro, ela fez questão de fazer um anúncio nas principais agências de emprego de Black River contratando um motorista particular, alguém que fosse da região e conhecesse o lugar. O salário era bastante atrativo, embora fosse um emprego temporário. Em uma conversa sigilosa com a agência de emprego ela pediu para dar preferência para algum ex presidiário, se houvesse. Acredite, essas pessoas sabem o que acontece na cidade melhor do que os “certinhos”, sabem quem são os policiais corruptos e podem até ter alguma informação sobre quem poderia estar fazendo essa onda de sequestros.
Assim que guarda suas malas ela entra pela porta de trás do carro. Pelo retrovisor interno ela fita o seu motorista contratado, embora provavelmente a agência de emprego já tivesse lhe enviado a ficha do contratado. Um olhar e um sorriso simpático, mas sem abrir intimidade ela fornecia o endereço do destino:
- Muito prazer, senhor... Eu sou a Magnólia! Vamos para a Torre Malakia!
Assim que chegasse ela faria a apresentação de praxe e em seguida iria para o hotel reservado para enfim começar a busca por Claid.
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Mensagem por Eve Blackrose Qua Ago 16, 2017 1:59 pm

Magnólia:


Magnólia conseguiu passar sem empecilhos pelos procedimentos de segurança do aeroporto, como de praxe as pessoas a encaravam, por onde passava Magnólia dava um show dificil de não notar, isso tinha uma enorme vantagem e uma enorme desvantagem, a vantagem era das oportunidades que sua beleza lhe proporcionava e as desvantagem era a falta de discrição que a mesma impedia-lhe de ter.

Depois dos procedimentos foi para o lado externo do aeroporto, Black River parecia ser uma cidade calma a priori, mesmo com o movimento da entrada do aeroporto ela podia sentir um ar sombrio e um tanto vazio da cidade, que embora grande, parecia ser uma cidade do suburbio com calçadas de pedra e grama, árvores bem distribuidas, embora alguns estivesse secas com várias folhas caídas graças ao outono.

O chofer "especial" requisitado à Mag estava à espera, Carlos Brandão Scherbatsky 35 anos, um brasileiro que conseguiu tirar sua cidadania canadense a oito anos, foi preso por ocultamento do cadáver de Jon Morello, um mexicano foragido, imigrante ilegal que traficava drogas foi morto pela namorada de Carlos, Diana Mitchel que estava dopada em drogas. Carlos ajudou Diana a esconder o cadáver de Jon Morello mas a policia encontrou o cadáver uma semana depois, Carlos foi preso por cinco anos, mas as informações não constavam nada sobre Diana Mitchel. Carlos foi solto a dois anos e tem andado na linha desde então e foi contratado a um ano.

Carlos - Aparência 3:

Carlos abria a porta cumprimentando Magnólia e diferente das outras pessoas ele não parecia muito impressionado com a beleza de Mag, apenas cordial, o que fazia parte do trabalho. Carlos guiavam Mag em uma mercedez preta e no caminho Mag so conseguia ver que a cidade era muito tranquila, confirmando que era quase como se fosse um subúrbio, uma cidade feita especialmente para idosos e pessoas que queriam fugir dos estresses da cidade grande, embora Black River fosse uma cidade grande, era também de certa forma sombria, quieta e sombria.

Ela finalmente era deixada em frente à Torre Malakia.

Torre Malakia:

A Toreador adentrava o local e se deparava com uma recepção grande e elegante, se tratava também de um lounge onde os visitantes podiam ficar acomodados em estofados confortáveis e bonitos em um momento de lazer e socialização com direito a uma bela pianista que tocava uma serenata para o deleite daqueles que preferiam a tranquila estadia do lounge.

Musica ao Piano:

Pianista - Aparência 4:
Ela estava bem ao fundo abaixo de uma luminária fraca de luz amarelada embora o teto fosse bem alto, tinha o contraste do arredor de luz e sombra que dava um ar melancólico mas fascinantes à pianista e aquilo arrancava suspiros mortais de Magnólia como se ela fosse uma mortal, não fora difícil para Mag conter-se de adiar seus compromissos apenas para ficar apreciando a pianista tocando esta e outras várias músicas, mas por mais que desejasse fazê-lo a noite não era eterna como a própria Magnólia.

Haviam algumas pessoas na recepção e no lounge mas nenhuma delas no caminho do tapete marrom avermelhado em detalhes dourados que Mag precisou passar, algumas em grupo conversando outras se encaminhando para outros locais, todas chegam a olhar para Mag com um sorriso cortês e a cumprimentavam no minimo com um aceno de cabeça e depois seguiam seus caminhos. Nas alas leste e oeste haviam catracas eletrônicas que guardavam os elevadores e outros acessos e seguranças que garantiam essa guarda e ao fundo a recepção.
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Mensagem por Eve Blackrose Sex Ago 18, 2017 9:29 am

OWEN OUTIS THOREAU:


O Tremere seguia para as catracas onde passava o cartão magnético e sua entrada logo era liberada, da mesma forma passava pelos seguranças sem empecilhos e chegava aos elevadores. Após chamar o mesmo precisou esperar três minutos e quando o sinal indicando que havia chegado ao terreo fora dado as portas se abriram e o Tremere adentrara.

Levou apenas mais um minuto para que o elevador chegasse ao tigésimo oitavo andar, dando abertura para uma entrada que parecia ser de uma mansão, haviam três portas duplas naquela entrada oval, havia também um funcionário de terno e gravata, negro, bem apessoado que desejava boa noite a Outis.

Outis escreveu:— Boa noite, me chamo Thoreau. Vim cumprir com a Quinta Tradição, visto que cheguei a pouco tempo na cidade.

- Sim, senhor Thoerau, fui alertado de vossa chegada, queira me acompanhar, por gentileza.

Logo, o homem guiava o Tremere pela porta dupla central revelando um grande Hall que parecia de fato uma mansão, haviam estofados de veludo bem acomodados, uma grande entrada para um Pub, corredores para outros acessos, mas apenas duas grandes escadarias ovais que davam acesso a uma única porta dupla do segundo andar daquele próprio andar. O local estava cheio de faces empalidecidas bem trajadas e vozes que sessam quase em unissono quando o sangue-fresco chegava. Estavam olhando para Owen com curiosidade, alguns com fascinio, outros com desdém, mas o servo guiava o Tremere entre os olhos curiosos que não escondiam suas curiosidades e pareciam fazer questão que Owen notasse. No meio do caminho percebeu também alguns avoados, estranhamente diferentes dos extremos curiosos.

Ele subira com o servo pela escadaria da direita indo parar na porta-dupla. Ele abrira a mesma revelando um corredor, ao passar por mais este corredor havia uma outra porta dupla, bem mais decorada que a outra. O serve bate nela três vezes e uma voz feminina entonada em uma mulher de maturidade permitia a entrada.

Quando o serve abre, Owen via uma sala Oval, a sala não tinha nada além de um grande tapete preto e paredes feitas de estantes de livros, todos de capa preta, não havia janelas, apenas o isoladamento oval de livros repetidos, ao menos externamente, e também a Príncipe Eleonor.

PRINCIPE - APARÊNCIA 4::

A principe apenas assentia com a cabeça para o servo e o mesmo assentia de volta fechando à porta em seguida. Após isso a Principe com as duas mãos para traz em um longo, sedutor e elegante vestido negro apenas observava Outis, sem nada a dizer.
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Mensagem por Meg Qua Ago 23, 2017 8:55 am

Não era comum pessoas agir na presença de Mag como Carlos agia. A Toreador não deixava de notar isso, embora também não se importava. Talvez aquele motorista tivesse algo especial. Tinha lido em sua ficha que ele estragara sua vida por se envolver demais com uma namorada. Talvez no momento tudo que ele queira é distância de mulheres bonitas, talvez tem medo de se envolver novamente e acabar como acabou. Assim a vampira se atentava aos detalhes, às pequenas nuances, os gestos em suas mãos, sua face, o movimentar de cada músculo. Quem sabe ele deixasse escapar o motivo (empatia).

Não podia deixar de notar como Black River era uma cidade monótona, para não dizer decrépita. Um lugar perfeito para um ancião mexer seus pauzinhos, talvez. De qualquer forma parecia um lugar que também poderia ser subjugado pelo poder econômico de Meg. Mas ela não estava ali para isso. Estava ali para encontrar o diretor de sua empresa que havia sido "sequestrado". Assim que chegava à torre Malakia ela descia. Contemplava a formosura do prédio de dirigia-se ao motorista:
- Vou demorar um pouco. Você bebe alguma coisa?
Logo na recepção Mag se depara com uma bela pianista que tocava uma linda melodia. Uma sensação boa invadia seu interior e ela agora desejava ficar ali, parada, apenas olhando e escutando. "- Dane-se o mundo..." Era o que ela pensava. Porém não tinha a noite toda e os compromissos urgiam. Ela precisava apresentar-se ao principado. E faria isso o mais rápido possível, pois tinha trabalho a fazer. Precisava encontrar seu diretor. Estava ali para isso, e não para desfrutar do luxo e do prazer da Sociedade Imortal de Black River e suas opulências. Assim, ela apressava seus passos, cumprimentava cordialmente as pessoas em seu caminho e se apresentaria logo para em seguida iniciar a sua investigação particular.
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