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Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição

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Mensagem por Detective Comics Sex Set 04, 2015 7:24 am

Completamente compreensivel, também tive problemas com o Wi-fi do hotel de Paris. É como dizem por aqui "o problema de Paris é o parisiense". Agora voltei pra casa e meu quarto está uma bagunça... exatamente como o tinha deixado.

Que deus seja misericordioso com essa vida difícil.

Abraço,

ps.: Ja te falei que é a Justicar mais gostosa que alguém ja interpretou pra mim?
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Mensagem por JosephineRaven Qua Set 09, 2015 12:05 pm

Lobo & Henry Crow:

O Lobo até que tentava fazer uma piada sobre a tal da tecnocracia, mas o Xerife continuava sério. O Brujah então fazia uma nota mental para que no futuro, quando tivesse oportunidade, ele descobrisse mais sobre aqueles tais humanos de que Crusher  comentara.

O barbudo já estava sem paciência para ficar ali trancado naquela sala de reuniões cheio de Sangue-azuis sem poder chutar a bunda de ninguém. Havia muita coisa que ele deveria fazer naquela noite e perder tempo lhe tirava a paciência. O comentário que ouvia lhe irritava profundamente e ele tentava se livrar logo daquilo.

-- Não é isso. -- falava puto -- você nunca caçou na vida? não se monta armadilhas na porra toda do terreno, elas são postas por onde a presa vai passar, seria impossível jogar farinha na fronteira todo, o nosso amiguinho aqui vai ficar onde convidamos o rapazinho, eu vou ficar no teto, para cair já imobilizando o sujeito e vocês, mais o malkavian, vão ficar escondidos dentro de um armário grande junto com mais uma caralhada de carniçais e outros membros armados até os dentes, pro caso de ele vir com coleguinhas. Como ele vai fazer o caminho que queremos, já que os outros vão estar cuidadosamente e disfarçadamente bloqueados, quando eu falo em farinha, não são 5 toneladas de farinha, pra o cara atolar até a canela nela, é só um pó que vai contrastar e pregar nos pés, sapatos, tênis, no que o maldito usa para pisar e então a gente cai matando quando tiver a posição do sujeito.

Não só o Brujah, mas Henry também se eriçava ao ouvir o comentário. Provavelmente a demência do Malkaviano poderia ter atrapalhado a sua audição, pois ele não acreditava no que estava escutando. Mantendo-se calado diante a situação, ele esperava a resposta de seu colega de clã:

- Oras,  se o indivíduo for convocado para qualquer ponto da cidade, ele pode muito bem escolher passar por qualquer lugar da fronteira. Além do que, ele saberá que está vindo para Portland quando se aproximar daqui. A não ser que vocês já fiquem o esperando na fronteira, aí não precisaremos de farinha, nem de sprinkler, nem de nada, as próprias câmeras o pegarão. - respondia o Conde de maneira séria.

- De qualquer maneira - interrompia Isabelle - demorará pelo menos uma noite para que o indivíduo chegue aqui se ele estiver realmente em Nova York. Acho que deveríamos fazer essa convocação logo para não perder tempo. O senhor ou o senhor Ferro irá fazê-lo? - indagava a Ventrue ao Lobo -  Ambos tiveram contato com a criatura recentemente, então creio que teremos mais chances de sucesso.

Pensando em colocar o plano em prática, Henry tentava cooptar a atenção de todos sem entrar em muitos detalhes sobre as suas futuras ideias

- O  objetivo tático será a destruição de refúgios coletivos onde bandos do Saba ficam durante o dia. Caso vocês sejam bem-sucedidos em descobrir outros locais estrategicamente relevantes, como onde os tenentes ou generais do Sabá em NY ficam quando o Sol está brilhando, com o batedor que há de ser interrogado poderei incluí-los na relação de alvos. Pretendo fazer os ataques simultaneamente no dia em cuja noite atacaremos. - Henry faz uma pausa e se volta especificamente para Cavendish - Sr. Conde, por favor não se sinta desrespeitado, mas eu não posso contar os detalhes.Como farei os ataques é algo que unica e exclusivamente eu e eventuais outros cainitas que me acompanhem pessoalmente na operação devem saber.

- Se é para o bem da Camarilla, é obvio que poderei ajudar, no entanto como gostaria de contribuir com os ataques, o mínimo que esperaria era saber mais especificamente onde minhas bombas serão alocadas. - respondia o Ventrue de maneira antipática.

O Lobo ia de acordo com a sugestão do Xerife, mas um turbilhão de emoções vinha a sua mente quando ele ouvia sobre o Abraço. O cainita refletia sobre toda a sua trajetória e o sofrimento que passara tanto com a sua Sire quanto na mão dos Tremere. De qualquer forma, os carniçais seriam úteis para o próximo ataque.  

-Eu sugeri um ataque daqui a pelo menos 4 noites pensando nisso. A rigor acho que poderia organizar minha parte do plano para depois de amanhã, mas nesse caso não teríamos as 3 noites necessárias ao estabelecimento de um laço de sangue completo.nos novos carniçais que serão empregados. Não devemos usar nenhum carniçal que não esteja absolutamente sob nosso controle.

- Ótimo,  creio que se cada um conseguir laçar no mínimo uns dez carniçais, em três noites já teremos um batalhão a nossa espera. - retrucava Crusher - Henry, reconheço que deva ser mais difícil para você achar boas fontes por ai para se encher de sangue, mas nada que com bom esforço você não consiga, o Conde está acostumado com isso, pode trazer quantos sacos de sangue for necessário para você.

-Por sinal, precisamos estabelecer uma forma de comunicação segura para quando eu estiver em NY. Caso seja imperativo que me transmitam alguma informação tenham à disposição uma linha que jamais foi usada. Pode ser um chip pré-pago qualquer. Liguem para mim de outro telefone e me passem o número da nova linha. Eu retornarei a ligação de um telefone público. Sempre um diferente. Caso precisem me contatar mais de uma vez usem 1 linha diferente para cada comunicação. Creio que isso reduza muito a chance de termos a conversa grampeada.

Isabelle concordava com a proposta e se propunha a disponibilizar meios de contato.

Na verdade, o encorajamento que Henry Crow e Crusher dava aos presentes tornava a tarefa mais fácil. O Lobo, apesar de estar rodeado por narizes em pé também sorria com a possibilidade de chutar algumas bundas. Por outro lado, Herny se tornava cada vez mais confiante de que poderia liderar que ele bem entedesse naquele cenário. Sua imaginação ia a mil com as possibilidades que teria em NY, domínios, um cargo dentro dentro da Camarilla, possivelmente mais status dentro da hierarquia do clã e muitas outras possibilidades. No entanto, a batalha ainda não estava ganha para os cainitas do Novo Mundo...

OFF: vocês têm mais ou menos 3 horas até o nascer do sol, para NY são 6h, tipo Rio -SP. Se for ainda hoje terá que parar no meio da estrada
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Mensagem por painkiller Qua Set 09, 2015 9:04 pm

"Deveríamos realizar a convocação e colocar aquele magrelo de isca, me deu trabalho por toda a viajem e sentar madeira grossa no coração dele, depois vem a tortura" pensava comigo, mas não sei se aquele merdinha ia dar conta do recado, dificilmente um fresco daquele teria uma aura tão pirocuda quanto a minha e não "chamaria" direito o sujeito, mas se quer um serviço bem feito, que faça você mesmo.

Concentrava-me na cara metrossexual escrota dos infernos, no padrão do infeliz, deixava que cada um dos poros do meu corpo exalassem o heavy metal que atraía qualquer vadia até mim, deixava que minha aura sobrenatural se tornasse gigante, então sua bichinha escrota dos infernos, venha até mim, papai Lobo está chamando, papai lobo vai sentar a madeira nesse coraçãozinho de bosta. (presença 4 + 1fdv)

-- Señores e Señoritas, está feito, a criatura vai vir hoje, ou amanhã, a partir de agora o Lobão aqui é um cara visado, agora vamos esperar que o sujeito venha até nós, temos pouco tempo para criar uma trilha discreta, porém relativamente fácil para o sujeito chegar até aqui e o resto deixem comigo.

Retirava um charuto e fumava um pouco mais, estava pouco me lixando para o plano seguinte o futuro era ali, mandava uma mensagem de texto para o Alberto, "Seu bastardo, filho de uma vaca, vem pra cá agora, preciso que você venha e mais alguns membros da gangue, escondam as armas num buraco seguro, tragam mais algumas, quero um facão fodidamente grande e afiado, um lança granada, ou qualquer coisa que faça "Bum" aí, uma escopeta automática e traga coletes, porque tô tendo umas ideias, vamos montar uma empresa de tráfico" naquele instante pensava na Lobão Enterprises Inernational, ia ser do caralho dar uma dentada na Big Apple
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Mensagem por JosephineRaven Qua Set 09, 2015 10:28 pm

Bomani Astennu:

Bomani ainda estava em estado de alerta, toda aquela chacina ali ocorrida o deixava preocupado. O setita não sabia ainda como era possível sobreviver o ataque sem lutar. Ele pensava no amuleto que estava em seu bolso novamente. Muito provavelmente Kemet havia sido enfeitiçado e ele deveria tomar muito cuidado ao se aproximar do seu guia espiritual. Astennu deslizava suavemente por trás da estátua do grande Set, com as presas expostas, estava pronto para dar o bote.

Spoiler:


Sem olhar nos olhos de Kermet, o setita se enroscava com precisão na sua presa, apertando o hierofante de maneira a imobilizá-lo.

Spoiler:

O setita começava o seu investigatório desesperado, mas antes que o guia espiritual pudesse responder qualquer coisa, Bomani sentia um impacto para a frente como se alguém o tivesse empurrado.

Spoiler:
Bomani virava a cabeça de Naja para trás, pronto para atacar, mas os olhos da segunda serpente que aparecia não lhe enganavam, era seu Sire. Um misto de alívio e medo corria pelo seu sangue frio de serpente, enquanto ele ouvia as palavras roucas e sibilantes de Abdullah:

- Largue-o! - impunha a ordem de seu senhor - Kermet apenas avulta suas preces. O ataque foi certeiro e não sobrou muitos, mas aqui no templo estamos provisoriamente a salvos.
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Mensagem por JosephineRaven Qui Set 10, 2015 10:16 pm

Andrea Ferro:

dados:


Andrea olhava ao redor, a esquerda do bar estava um grupo de três meninas que pareciam ter traços jovens. Todas possuíam um drink em mãos e talvez o cantor pudesse se aproveitar do estado das jovens para se certificar de que estava indo atrás da presa certa, afinal ele não poderia se dar ao luxo de passar por uma nova crise nesse momento tão crucial da noite.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Qui Set 10, 2015 11:20 pm

- Certo. É um começo, de qualquer forma... - Aquilo era mais um pensamento alto do que uma fala, na verdade. Andrea preparava-se para começar sua pequena caçada. O território era pequeno mas ele precisaria ser rápido e pensar bem em suas ações.

Ao ver o primeiro grupo, composto por 3 mulheres que apresentavam traços jovens. Embora o ventrue não tivesse 100% de certeza, era um bom começo.

Now this is who you are: Angel without wings, sinner in disguise

Isso foi a primeira coisa que veio à cabeça do Ventrue, que pegava, no bar, uma garrafa de cerveja e se aproximava do primeiro grupo.

[ OFF: Não preciso nem dizer que o restante do post vai causar um certo sentimento de vergonha alheia né? ]

-- Desculpem-me - O Ventrue se aproximava das três mulheres. -- Será que eu poderia lhes pagar uma bebida? - O Ventrue aumentava seu poder de sugestão através do Fascínio.
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Mensagem por JosephineRaven Qui Set 10, 2015 11:21 pm

Stanislav Nottingham:

O Tremere levava a sua presa até o banheiro enquanto pensava nas complicações da modernidade. Tudo era mais prático e conectado, mas seres de sua espécie deviam se readptar cada vez mais rápido para manter a sobrevivência nesse mundo globalizado. A dicotomia da fome e do remorso desafiava Stanislav que mesmo assim seguia em frente com a sua caça. Por um momento, o cainita se esquecia de tudo que estava ao seu redor ao sentir o doce gosto da vitae rubra e oxigenada que jorrava do braço esquerdo daquela pobre mortal. A Besta pouco a pouco ia se acalmando dentro de si e todos os pensamentos de suas últimas vítimas se aquietavam com ela.

Spoiler:


Enquanto se aprumava, o feiticeiro dava cabo aos procedimentos de sempre, mas dessa vez a fome fazia com que ele tivesse sugado mais do que o necessário.

teste:

A jovem retribuía o fixo olhar com os olhos semi cerrados, e assim que acordasse, se acordasse, faria tudo que lhe estava sendo dito ali. A mulher estava em estado letárgico e caso sobrevivesse, ela muito provavelmente nunca se lembraria dessa noite, afinal, o álcool realmente dissipa a memória dos menos resistentes

------

O Tremere ainda tinha poucas horas naquela noite, o suficiente para chegar em Londres e se acomodar na Capela ou em qualquer outro lugar que lhe fosse conveniente. O jato trepidava levemente pela pista de pouso de Heatrow, onde a chuva de Viena o havia acompanhando. Stanislav passara a maior parte da viagem pensando sobre a conversa que havia tido com o Astor na Áustria, maquinando suas estratégias. No entanto, assim que pousara, enquanto ele olhava para as luzes reluzentes na pista molhada, a sombra da jovem mortal do banheiro deslizava por fora da janela do avião. Nottingham, fechava rápido o blackout da janela e olhava para o banco vazio a sua frente. Provavelmente, ele tirara sangue demais da jovem que já teria passado dessa para a melhor. Sua alma revirava, enquanto sua fome ainda tilintava de leve, demonstrando a fraqueza frente ao espírito.

Reserva de sangue: 11/14

OFF: dependendo pra onde voce for (Capela ou outro lugar) eu continuo no próximo post.

---------------------------------------------------------

Andrea Ferro:

Enquanto caminhava em direção às moças, Andrea repetia alguns versos na sua cabeça que pareciam que podia lhe dar forças. Ele realmente precisava de um rebanho novo e essa seria talvez a sua última oportunidade. Já com o drink na mão, o cantor faz alusão a tática mais clichê do universo masculino.

teste:

Uma das meninas abre um sorriso e diz:

- Só aceito porque você é o Andrea Ferro! - respondia entre os risinhos das amigas.




Última edição por JosephineRaven em Sex Set 11, 2015 1:17 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Qui Set 10, 2015 11:42 pm

"Um bom começo, afinal..."
Aquele pensamento era, de certo modo, reconfortante. Andrea conseguiu chamar a atenção do primeiro grupo, agora precisava saber se a presa certa estava entre elas.

- Só aceito porque você é o Andrea Ferro! - respondia entre os risinhos das amigas.

-- O que quiser. Suas amigas aceitam alguma coisa? - Andrea dizia sorrindo, enquanto olhava para as outras duas mulheres. -- Por que não nos sentamos e conversamos um pouco?
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Mensagem por JosephineRaven Sex Set 11, 2015 1:32 pm

Rezek:

O feiticeiro dividia as atenções entre a Toreador e o corpo em cima da mesa, ele sabia muito bem que o cainita não falaria nada enquanto estivesse com uma estaca enfiada no peito. Seus olhos fitavam os do Brujah enquanto sacava lentamente a madeira do peito, a curiosidade o arrematava, mas Rezek não hesitava nem um minuto.

- você acha que conseguiu grande merda me deixando prisioneiro aqui, mas deveria ter conseguido alguém mais útil… - dizia o cainita com uma voz fraca.

-----
Lobo:

O Lobo estava revoltadíssimo com toda aquela situação, mas que porra, se não estava rodeado de Sangue-Azuis, porque aquele merdinha daquele Ventrue não poderia fazer a convocação e ficar de isca? De qualquer maneira, tudo aquilo fazia parte do seu plano, ele olhava para Crusher, como quem dizia que queria mostrar serviço pro Xerife. Em seguida, o barbudo olhava para cada um daqueles que estava naquela sala e se concentrava na face da criatura andrógena, seu nome, suas feições, seu gogó escroto.

teste:

Pronto, o plano estava finito, agora ele deveria tomar o cuidado de não ser pego desprevenido pela criatura andrógena. A noite do dia seguinte definiria tudo ou até mesmo essa noite, o Lobo precisava armar a sua tocaia junto com os outros, uma vez que eles definitivamente não tinham ideia do resultado que isso traria.

Mas o Lobo estava pouco se fudendo para como a Torre de Marfim ia querer desevolver o plano da retomada de Nova York, ele queria logo se aproveitar da situação de zona de guerrar para enfiar suas armas em qualquer lugar da Camarilla. Só que Alberto ainda não havia respondido o Brujah desde que esse havia saído da Big Apple, tinha alguma coisa errada e isso deixava o Lobo puto. Enquanto enviava um SMS revoltado, Crusher lhe perguntava de maneira discreta sem que os outros na sala pudessem ouvir:

- E ai? Conseguiu resolver alguma coisa do espião com o Príncipe? Essa história está me preocupando.
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Mensagem por Magnus Sex Set 11, 2015 5:38 pm

A conversa ostensiva com o Hierofante foi interrompida por uma presença desconhecida. O encontrão não serviu nem pra me desvencilhar de Kemet, mas certamente o salvou da minha ira cega. O susto só não foi maior que o alívio ao me deparar com meu Senhor no local. Sua ordem foi prontamente atendida, me rastejo lentamente até uma distância segura. Se Abdullah demorasse mais alguns segundos, provavelmente eu teria triturado seus ossos.

-Senhor Abdullah, quem nos atacou?

Caso o Hierofante esboce lucidez, direciono a palavra à ele.

-Senhor Kemet, me perdoe pelo equívoco. Mas preciso da sua ajuda. Eu achei um amuleto no chão da sala superior, talvez ajude a explicar o que aconteceu.

-Algo muito estranho aconteceu hoje, por isso demorei pra acordar. Tive um sonho, mais parecendo um presságio...
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Mensagem por JosephineRaven Sex Set 11, 2015 7:26 pm

Bomani:

O setita se desenroscava do hierofante que caía sentado ao lado da estátua do Deus Set. Se recolhendo para trás, Bomani prontamente atendia ao pedido do seu senhor e aproveitava para buscar as respostas que tanto queria.

- Fomos atacados por criaturas da nossa própria espécie, falsos seguidores, blasfemos, deturpadores da palavra sagrada. - respondia Abdullah

- E o pior é que eles estavam em maior número - Bomani ouvia a voz fraca do outro lado e se virava para ver o hierofante ainda arqueado - e asquerosamente mais poderosos.

- O problema foi que não estávamos esperando o ataque, muitos ainda estavam na letargia do despertar, fomos atacado de surpresa - continuava a dizer Abdullah.

O Hierofante se levanta vagarosamente e caminha a passos lentos na direção de Bomani, analisando o amuleto. O objeto tinha uma formato retangular e em alto relevo estava cravado um desenho, uma caixa adonarda com uma serpente de prata circulando uma estrela dourada. Kermet toca no objeto, o analisa de cima a baixo, vira e revira e observa que não há nenhum espaço para abrí-lo.

- Sim… isso explica... - devolve o amuleto para Bomani e continua - Sabíamos que tínhamos sido atacados por Cobras, mas esse amuleto aqui é de uma seita específica, os Filhos de Damballah. - fica alguns segundos em silêncio e retoma - Infelizmente não estou familiarizado, mas há um hierofante que saberia mais sobre eles no Templo dos Cães.

As feições de seu Sire pareciam preocupadas quando Bomani desatava a falar do seu mau pressentimento.

- Conte-me todos os detalhes que puder sobre o que aconteceu com você, poderemos ter recebido uma mensagem do próprio Deus Set através desse sonho.
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Mensagem por painkiller Sáb Set 12, 2015 9:32 am

E ai? Conseguiu resolver alguma coisa do espião com o Príncipe? Essa história está me preocupando.

-- Ele vai vir, as vadias sempre vem, agora eu acho que pra mim e pra você, devemos discutir um pagamento. -- falava de forma séria, não achava que um mero refúgio seria um pagamento, no fundo sabia que seria quase impossível a qualquer ser vivo no mundo resistir a minha força sobrenatural e que eu precisaria estar pronto.

-- Quero armas, de verdade, não brinquedo rústicos, falo de rifles de repetição, kevlar, desert eagles e facões do tamanho de foices, a próxima perna do plano depende disso, ela envolve capturar e torturar um sabá que se esconde como um ninja e que está vindo atrás de mim. -- essa parte falava em bom som para o conde, o mínimo que um ventrue poderia ter era um arsenal, ou de quem comprar, o refúgio era apenas uma cortesia que eu teria de qualquer membro da camarilla em troca de alguma proteção nesse momento de crise.

Deixava o Crusher lidar com o negócio, mas até aqui apenas tomei bala e me ferrei, então só podia deixar rolar
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Set 12, 2015 2:06 pm

Andrea Ferro:

O primeiro passo entre as meninas estava dado, Andrea só precisava se certificar de que estava indo no caminho certo.

- Sim, aceitamos um drink - respondia a segunda e em seguida os quatro iam para uma área a esquerda da pisa de dança onde havia algumas mesas. O fascínio do Ventrue ainda funcionava e as meninas quase se jogavam em cima dele. - Você vai fazer algum show aqui em Portland? - perguntava a terceira.

"Otimo... parece que ainda esta funcionando, afinal..."
O ventrue pedia a um garçom os drinks que as mulheres quisessem.
-- Não seria uma má ideia. - ele respondia a garota. -- Vocês iriam?

- Claro que iríamos, mas só se pudéssemos ir nos bastidores também - dizia a primeira.

"Nao sei exatamente quanto tempo duraria, melhor nao enrolar tanto..."
-- Não vejo por quê isso seria um problema - o Ventrue sorria. -- Ops, quase me esqueci de uma coisa... A banda esta produzindo um novo clipe e precisamos de atrizes. Será que voces nao estariam interessadas?
Quando o Ventrue falava sobre cooptar as meninas para um clipe, os olhos das mesmas brilhavam. Adicionado a presença e a fama de Andrea, ele poderia conseguir o que quisesse essa noite. As meninas se mostravam interessadas na proposta e agora ele tinha a luz verde para seguir em frente.

-- Nosso diretor esta a procura de pessoas jovens. - Ele continuava, na esperança de ter algum êxito -- O projeto tem uma pequena restrição de idade que, infelizmente, têm que ser atendida.

- Mas olha só para os nossos rostinhos angelicais - dizia a menina que estava sentada no meio - é claro que nós somos jovens

-- Eu não disse o contrário. - Ele ria. -- Mas é realmente preciso... - Andrea tentava parecer triste com aquilo. -- Estou procurando jovens entre 18 e 20 anos.

- Por que tão específico? - perguntava uma das meninas com genuína curiosidade

-- Queremos passar o máximo de autenticidade. E o clipe se passa dentro de um colégio de ensino médio. - Ele inventava uma desculpa que pudesse ser, pelo menos um pouco, convincente. -- Seria difícil encontrar atrizes que estivessem, exatamente, nessa faixa de idade, então tentamos chegar o mais próximo disso

- Nossa, nunca vi um clipe de Heavy Metal num colégio de Ensino Médio - dizia dando gargalhadas - De qualquer forma, eu tenho 18 anos, mas as minhas amigas não! Mas elas se parecem tão novas quanto a mim, deixa elas participarem também!

-- Bom, eu já vi um ou dois... Mas nada que uma boa música não faça valer a pena. - Ele ria. Pela primeira vez desde que começara a falar com as garotas, seu sorriso era autêntico -- Bom, posso tentar fazer isso por você.

-- Eu poderia falar com você em particular? - Andrea falava com a garota que dissera ter 18 anos. -- Se suas amigas não se importarem... Não deve levar mais do que 10 minutos e então podemos aproveitar esta bela noite...

Por alguns segundos as outras garotas ficavam decepciondas:

- Mas e o vídeo? - dizia a outra que estava também no sofá.

-- Eu disse que tentaria fazer com que vocês participassem, não disse? - Ele perguntava, com um sorriso -- Vocês vão. Eu só preciso conversar com sua amiga por alguns minutos. As gravações começam em dois dias
- E por que a gente não pode participar da conversa? - dizia a terceira também se sentindo excluída por Andrea.

"Andrea, Andrea... Você tem certeza de que essas duas tem mais de 15 anos?"
O Ventrue sentia-se incomodado com aquilo. Precisava tirar a garota de perto das amigas por um minuto. Depois disso poderia cuidar das outras duas...
-- Apenas quero conversar com ela, não se preocupem... Vocês não serão excluídas. - Ele respondia, tentando passar o máximo de sinceridade possível. Afinal, aquilo não era bem uma mentira, o ventrue estava apenas omitindo o que aconteceria com as duas.

As três meninas estavam cegas com as possibilidades de se tornarem famosas, por isso, se o cantor não tomasse cuidado, teria que tomar conta de uma briga de mulheres daqui a pouco.

- Você não entenderam? Ele quer conversar COMIGO!! - dizia ela pulando do sofá como uma cabrita - Vamos, não dê ouvidos a elas.

A menina puxava Andrea pelo braço e o forçava para sair logo dali. O seu plano estava se saindo melhor do que o esperado.

"Correção: Um ÓTIMO começo..."
Andrea cedia ao puxão da garota e, após alguns passos, começava a guia-la para um local mais reservado.

Ao chegar à um lugar mais reservado, Andrea parava, com as costas apoiadas em uma parede, olhando para a garota.

-- Chega a ser engraçado... Me aproximei de você, conversamos, te fiz um pequeno convite e agora estamos aqui. - Ele interrompia sua frase, como se estivesse pensando em algo. -- Mas até agora não sei o seu nome.

Andrea levava a garota para outro lugar, no entanto, ainda não havia muita gente no local e apesar de haver alguns cantos mais escuros, se ele fizesse algo pouco menos discreto, iria chamar a atençao facilmente.

- Meu nome é Amanda e eu sou de Portland mesmo. - respondia a menina com um drink quase terminando.
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Set 12, 2015 2:28 pm

Lobo:

- Foi exatamente por isso que eu vim aqui antes de você chegar. O Conde está devendo uma pra gente e ele me chamou para discutir algo que eu ainda não sei o que é, estou só esperando eles saírem para podermos ficar a sós novamente. - ele escutava o que o Lobo tinha a dizer e continuava - Perfeitamente, eu não vejo a hora de destroçar aquela criatura andrógena. Vamos extorqui-lo o máximo que pudermos.

Enquanto o Lobo esperava Isabelle e Henry Crow se retirarem da sala, ele recebia um SMS de volta do seu lacaio:

“Chefe, tô quase chegando em Portland com uns parças. Mas foi foda conseguir trazer tudo, só tinha dois homens e aquela cidade tá um inferno! Não sei o que está acontecendo, mas estão atacando por todos os lados, perdi armamento no caminho mas foi melhor do que perder a vida.”

Por sorte Alberto conseguira escapar do Sabá, agora restava aproveitar o que sobrara dessa bagunça e contra-atacar.
------

No escritório só restava ele, Crusher e o Conde, que dizia:

- Então, como prometi aos senhores de retribuir a gentileza de terem trazido a Sra. Thompson para cá a salvo, e provavelmente os senhores ficarão aqui em Portland por algum tempo, tenho algo a vosso benefício.

Ele esperava os dois Brujah sentarem do outro lado da escrivaninha e continuava:

- Hoje a noite vou abrir um novo empreendimento, fruto de alguns anos de investimentos, uma casa noturna na região Portuária de Portland, a Old Navy. Boca de Prego, o Nosferatu que os senhores conheceram mais cedo na reunião está me ajudando a administrar o negócio, mas creio que os senhores também farão um bom trabalho por lá, tendo uma participação nos lucros da casa. - pausava esperando a reação dos cainitas.
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Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição - Página 3 Empty Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição

Mensagem por painkiller Sáb Set 12, 2015 7:24 pm

- Foi exatamente por isso que eu vim aqui antes de você chegar. O Conde está devendo uma pra gente e ele me chamou para discutir algo que eu ainda não sei o que é, estou só esperando eles saírem para podermos ficar a sós novamente. - ele escutava o que o Lobo tinha a dizer e continuava - Perfeitamente, eu não vejo a hora de destroçar aquela criatura andrógena. Vamos extorqui-lo o máximo que pudermos.

--- Tô ligado, Crusher, tu não deixa passar nada, por isso que eu gosto de fazer frag contigo.


O celular vibrava pouco tempo depois, estava na dependência do Alberto, o filho de uma vaca iria morrer se tivesse morto, eu ia bater em um necromante viado qualquer para trazer a alma dele de volta só pra poder bater nele como se não houvesse amanhã.

[quote] “Chefe, tô quase chegando em Portland com uns parças. Mas foi foda conseguir trazer tudo, só tinha dois homens e aquela cidade tá um inferno! Não sei o que está acontecendo, mas estão atacando por todos os lados, perdi armamento no caminho mas foi melhor do que perder a vida.”

"Me procura nesse endereço... (dava o endereço do meu lugar ao conde)"

Esperava que todos saíssem, estava fodido mesmo, tinha um Sabá me buscando por causa de uma porra de uma porra de guerra de seita, ainda bem que os sabás não são muito imprevisíveis e NY hoje deve estar um inferno e eu quero ser o capeta, o ceifador da porra toda. Quando todos saíam ficávamos apenas eu, o Conde e Crusher. Sentava na cadeira e esperava a proposta do filho de uma vaca.

- Hoje a noite vou abrir um novo empreendimento, fruto de alguns anos de investimentos, uma casa noturna na região Portuária de Portland, a Old Navy. Boca de Prego, o Nosferatu que os senhores conheceram mais cedo na reunião está me ajudando a administrar o negócio, mas creio que os senhores também farão um bom trabalho por lá, tendo uma participação nos lucros da casa.

Espera, eu arrisco meu rabo pra salvar a bosta de uma vadia que só me atrapalhou durante uma noite inteira, com todo o sabá nos meus encalços, enfrento La Sombras e carniçais com dedos nervosos no gatilho e esse pau no cu filho de uma vaca, fodido dos infernos quer me dar como "prêmio" a administração da porra de uma casa noturna dele, que significaria mais trabalho e ainda assim eu ia dar uma parte dos lucros para ele ad eternum afinal ele que montou a joça toda, uma porra de uma casa noturna de um ventrue, frequentada por mais ventrues, porque esse filho de uma vaca não me enfia na lama de uma vez e joga merda na minha cara? Ele quer me foder sem nem me levar pra tomar um sorvete nem nada, malditos sejam os ventrues.

-- Então brother, sem querer parecer escroto -- mas eu quero sim, quero ser tão escroto quanto você for, seu pau no rabo viado dos infernos -- essa proposta me agrada não, não quero um trabalho novo como administrador de boate, quero grana, quero arma, quero um carniçal no estilo do Albert do Bátman, a gente tá numa crise do caralho e mesmo se ela passar não vou ficar em Portland muito tempo, então analisando todo esse cenário, eu quero algo mais palpável, sem querer desdenhar da sua boate, que deve ser louca pra caralho, mas eu não quero um negócio, quero algo palpável, algo que seja meu e agora e eu possa colocar debaixo do braço e levar daqui.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb Set 12, 2015 7:42 pm

"Certo, você já tem a presa. Agora só precisa fazer isso de modo discreto..."

- Meu nome é Amanda e eu sou de Portland mesmo. - respondia a menina com um drink quase terminando.

-- Amanda... - Ele repetia o nome da garota, como se estivesse apreciando seu som. -- É um lindo nome...

Andrea, de forma que aquilo não parecesse um movimento brusco demais, puxava a garota para perto de si.

-- Tão bonita... Não se importaria se eu... - Andrea aproximava-se ainda mais da garota, tentando beija-la.

"Você tem certeza de que não tem uma ideia melhor?"

Durante o beijo, Andrea descia lentamente, até o pescoço da garota, até que pudesse mordê-la, bebendo parte de seu sangue, tomando cuidado para não causar um estrago permanente.
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Set 12, 2015 9:30 pm

Lobo:

Nessa altura do campeonato o Lobo já não tinha muito a perder, tava só esperando o Tzimisce chegar para enfiar a porrada nele. Por isso mesmo estava ansioso para receber as armas logo, e olhava para Crusher imaginando se ele estava com as mesmas expectativas. O Brujah olhava para que o Ventrue dizia, mas enquanto ele falava, as feições do barbudo iam murchando.

Ele olhava para o Xerife que esboçava mais ou menos a mesma reação e em seguida olhava para a cara do Cavendish de novo. Não é possível, ele tinha vontade de virar aquela escrivaninha de mogno e rasgar aquele quadro colossal maldito. Mas ao invés apenas falava:

-- Então brother, sem querer parecer escroto -- mas eu quero sim, quero ser tão escroto quanto você for, seu pau no rabo viado dos infernos -- essa proposta me agrada não, não quero um trabalho novo como administrador de boate, quero grana, quero arma, quero um carniçal no estilo do Albert do Bátman, a gente tá numa crise do caralho e mesmo se ela passar não vou ficar em Portland muito tempo, então analisando todo esse cenário, eu quero algo mais palpável, sem querer desdenhar da sua boate, que deve ser louca pra caralho, mas eu não quero um negócio, quero algo palpável, algo que seja meu e agora e eu possa colocar debaixo do braço e levar daqui.


Ninguém falava nada por alguns segundos, o Ventrue mantinha uma postura séria com os lábios trancados, mas silenciosos e finalmente se pronunciava:

- Tudo bem, os senhores não são obrigados a aceitar nada, mas no momento é a minha única oferta. - ele se levantava da cadeira e dava volta na mesa ainda falando - se o integrante do Sabá chegar amanhã a noite, teremos armamento o suficiente para acabar com ele. - continuava a falar indo em direção a porta - agora se me dêem licença, tenho outro compromisso - terminava abrindo a porta do escritório.

Crusher se levantava e saía sem dizer nada, estava na cara que também tinha raiva, mas ele preferia segurar o tranco, afinal, era o Xerife e não queria perder o seu posto. Enquanto andavam de volta pelo corredor, virava para o Lobo e dizia com os punhos fechados:

- Dá até vontade de ir nessa boate só pra fazer alguma sacanagem com ele.
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Mensagem por painkiller Sáb Set 12, 2015 11:44 pm

- Tudo bem, os senhores não são obrigados a aceitar nada, mas no momento é a minha única oferta. - ele se levantava da cadeira e dava volta na mesa ainda falando - se o integrante do Sabá chegar amanhã a noite, teremos armamento o suficiente para acabar com ele. - continuava a falar indo em direção a porta - agora se me dêem licença, tenho outro compromisso - terminava abrindo a porta do escritório.

Mas que filho da puta lazarento escroto dos infernos, quando os caras reclamam o motivo da camarilla ser uma seita de bosta desunida do caralho, basta olhar para esses viados de sangue azul que nos lideram, raposas de terno sugando o trabalho de caras honestos como eu e o Crusher aqui, por isso costumo acertar o contrato antes de fazer o serviço, isso facilita, o Crusher errou, mas devia estar com pressa pra resgatar a princesinha do Ilustríssimo Conde Velhaco aqui.

-- Tudo bem chapa, sei que logo vai aparecer uma proposta melhor -- é melhor aparecer seu cuzão, principalmente pra sua cabeça continuar pregada em seu tronco, -- Vou nessa -- me levantava e ia puxar um charuto do bolso enquanto ia buscar alguma conversa com o Crusher.


Dá até vontade de ir nessa boate só pra fazer alguma sacanagem com ele

-- Relaxa brother, enquanto a gente tiver no refúgio dele vamos ficar de boas, depois que a gente sair daqui e nossos traseiros mortos-vivos, saírem do raio de ação do conde velhaco durante o dia. A gente pode começar a cobrar. COnehce nem um outro lugar que a gente possa montar um refúgio provisório?
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Mensagem por Magnus Dom Set 13, 2015 10:03 pm

Meu Senhor salientava o fato de terem atacado antes mesmo que pudéssemos acordar.

-Como isso é possível? Eles acordadem cedo de tal maneira que pudessem nos surpreender assim! Devem ter se escondido bem próximos daqui. Fomos tolos em confiar na segurança do templo.

A sabedoria de Kemet foi capaz de identificar o possível algoz. Filhos de Damballah! A muito tempo esquecidos, degenerados sacerdotes africanos, que acreditam que Set descende do deus deles, após roublar-lhes seu poder ao comer seu coração. Talvez eles cultuem Apep como seu criador, mas mesmo assim ainda cultuam Set como um Deus. Não entendo como eles se propuseram a tal movimento, somente por honra ao seu deus morto.

Aproveito a oportunidade para revelar meu sonho perturbador ao sacerdote e ao meu Senhor.

-Sonhei com a Casa do Eclpise. Após longa jornada adentro ao templo, e lá encontro Osíris e sua consorte Isis, violando o local sagrado e proferindo imundices sobre privação dos dons herdados de Set, e afirmando que com sua vingança concluída não teríamos mais a descendência sagrada do deus da noite. Fato que já provei ser inverídico, pois aqui estamos, perfeitamente inteiros e dotados de nossas faculdades sobrenaturais.

Faço uma pausa para acalmar meus ânimos. Descrever meu sonho é como vivê-lo novamente, por alguns momentos. A ira incondicional lateja e grita, a Besta quer fugir, mas procuro manter a sanidade.

-Eu era tomado por uma ira e medo jamais sentido antes. Eu corria como um covarde. Osíris era capaz de me manipular como um marionete. Quando acordei, duvidava sobre a minha própria existência. Mas rapidamente minha dúvida foi suprida pela lucidez do poder de Set, que ainda vive entre nós. Seu sangue sagrado, que nos permite ser deuses da noite, me tornou são e convicto de meus ideais novamente. Hoje, mais do que nunca meu Senhor, quero sentir o gosto das entranhas de meus inimigos.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Set 14, 2015 9:51 pm

Andrea Ferro:

Ainda com a sua presença em cena, Andrea se aproximava cada vez mais da garota. O beijo mortal na verdade seria apenas uma fachada para que ele pudesse finalmente se deliciar com a sua vitae. O Ventrue fincava as suas presas na menina e sentia instantaneamente o sangue quente jorrando dentro da sua boca e descendo pela sua garganta. Desde antes do ataque de Nova York que ele não tinha uma sensação tão boa, a vitae rubra continuava a encharcar as suas papilas e quanto mais ele bebia, mais vontade ele sentia de continuar a secar a jovem que nesse momento gemia de prazer.

teste:


Aquela veia era suculenta e o cantor passa a mão pela nunca da jovem, puxando levement os seus cabelos para poder esticar mais ainda o pescoço macio e delicioso da menina. Se Andrea não se controlasse, ele podia causar ainda mais estrago no recinto.

Reserva de sangue: 6/10

----------------------------------
Lobo:

O Lobo xingava mentalmente enquanto era expulso da sala pelo Sangue-Azul, ele sabia que a Camarilla estava perdendo por atitudes como aquela e na cabeça dele nada ia mudar. O Brujah também achava que o Xerife estava pensando na mesma coisa pois Crusher fechava os punhos e queria mesmo se vingar do Ventrue. Por incrível que pareça fora o próprio Lobo quem acalmara o Xerife dessa vez.

- Estou providenciando isso, mas essa noite é mais prudente ficarmos aqui, não há muito tempo disponível para achar um lugar seguro antes do próximo nascer do sol, e por mais que ele seja um babaca, a gente vai ter segurança o suficiente aqui. - antes de dizer qualquer outra coisa, o celular de Crusher tocava.

- Alo? Sim, sou eu… É, na verdade o Cavendish deve ter dito isso pra você, mas não vamos não. - tapava o telefone com a mão e virava para o Lobo - É aquele Nosferatu querendo saber da gente, vou botar no viva voz.

Agora o Brujah também podia escutar a voz cavernosa do outro lado da linha:

"Pois é, é que o Príncipe me confirmou que vocês estão levantando a hipótese de um espião, reuni algumas informações e acho que consegui algo suspeito, umas ligações para um número que eu desconfio. Além disso, estava só esperando a oportunidade de vocês começarem a trabalhar aqui para fazer uma proposta, não quero falar nada disso pelo telefone. Acha que podem vir a boate agora?"

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Mensagem por painkiller Seg Set 14, 2015 10:30 pm

- Estou providenciando isso, mas essa noite é mais prudente ficarmos aqui, não há muito tempo disponível para achar um lugar seguro antes do próximo nascer do sol, e por mais que ele seja um babaca, a gente vai ter segurança o suficiente aqui.

-- Tô ligado. -- Era foda de acreditar, mas o xerife estava certo e eu errado, para variar, assentia, meio que puto, mas sabia que não havia outra saída senão aceitar a porra do abrigo na casa do bastardo, dormir no inferno, aqui vou eu.

Minha tristeza e decepção infinita com a realidade passara um pouco quando o telefone do Crusher tocava, era o Nosferatu que tomava de conta da bodega do ventrue, um dia ainda descubro o que faz a porra de um nosferatu ficar cuidando dos negócios de um sangue azul que provavelmente se puder vai cagar na sua cabeça,mas quando a porra ia para o viva voz achei que algo interessante ia acontecer.

"Pois é, é que o Príncipe me confirmou que vocês estão levantando a hipótese de um espião, reuni algumas informações e acho que consegui algo suspeito, umas ligações para um número que eu desconfio. Além disso, estava só esperando a oportunidade de vocês começarem a trabalhar aqui para fazer uma proposta, não quero falar nada disso pelo telefone. Acha que podem vir a boate agora?"

Assentia com a cabeça para o Crusher, ir para lá era melhor do que ficar morgando naquela mansão cheia de empregados e de ouvidos e de ventrues, esperava que o Xerife respondesse e então voltava a falar.

-- Será que o nosso amiguinho tem algo novo para nós? De qualquer forma é melhor ir lá do que ficar aqui, o restante da noite vai passar mais rápido e eu vou ficar menos tempo tentado a profanar essas obras de arte da mansão com minha forma de fazer obra de arte. -- Saia com um Xerife em direção da moto e de lá rumava para a boate, esperava que a informação valesse realmente à pena.
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Mensagem por JosephineRaven Ter Set 15, 2015 12:12 pm

Rezek:


Se quem foi torturado recebe a sina de ser torturador, porra, deveria aproveitar o momento!

- O mais inteligente não faria a minha garota divertir, estamos apenas atrás de danação. Sou como um bom adolescente que leva a namorada pro show de rock esquisito invés do teatro. Prometo não foder muito se rancar um riso dela.

O Brujah apenas olhava para ele sem falar nenhuma palavra, provavelmente ele não falaria muito até o final, mas Rezek sabia ser esperto o suficiente para arrancar o que queria. Violetta olhava novamente para o feiticeiro com uma feição de quem se tornaria logo entediada com a cena.

Mas sem dar atenção ao sinal de desaprovação da Novata tanto quanto deu ao espirituoso Brujah, que foi capaz de desafiar mesmo logo após ser retirada a estaca, o Feiticeiro tira um truque da manga:

- Ta legal, voce é durão! - Tira um osso do sobretudo (que inclusive parece esconder diversas bugigangas) e fica num dos globos oculares. - Foi mau meu chapa, mas fodi sua mão e a brincadeira é me responder as coisas segurando ele... bom, se preferir posso enfiar noutro orificio.

O osso do feiticeiro entrava com tudo pelo olho do cainita acorrentado. O Brujah gritava mas tentava segurar seu sofrimento, afinal ele poderia resistir mais do que qualquer mortal. O pobre coitado nunca teve muito contato com o clã Tremere, mas ele sabia que qualquer torturador usaria algo mais convencional do que um osso. Realmente, poderia ser um osso de boi devido ao lugar onde estavam mas anatomicamente era outro estilo. O Brujah sabia que coisa boa não viria dali pra frente e não tinha mais certeza do seu destino e então ele começa a gritar:

- TAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, EU CONTO TUDO O QUE VOCÊ QUISER!

teste:

Enquanto Rezek olhava o torturado gritando loucamente e se debatendo entre as correntes, ele percebia que os músuculos do Brujah latejavam levemente.

O grito do Brujah acabou massageando o ego do Feiticeiro, ja que a Toreadora lhe servia de platéia, e tinha no olhar o brilho do tipo "aposto que não esperava por isso"

Sentando-se ao lado de sua convidada, como quem confia que pode conduzir o interrogatório dali:

- O que o Sabá pretendia com o Malkaviano, dono do bar que destruíram - dizia isso deixando passar o detalhe que quem destruiu foi o próprio Arconte

O Brujah trancava os dentes, claramente ele não queria falar nada mas o seu glóbulo olho esquerdo esquerdo virava levemente tentando enxergar o direito, onde estava enfiado o osso. Era muito difícil segurar a língua, o cainita continuava forçando para não abrir a boca, mas algo fatalmente seria proferido.

- mmmmmmm ahhhhhh - lutava o cainita contra ele mesmo.

Violetta chegara a apertar o olho com aquela cena e virava a cabeça para trás. Rezek não sabia como aquela pobre Toreador havia conseguido o posto de Arconte visto que nem aguentava uma cena dessas, mas entre os murmúrios do Brujah, ela virava novamente o pescoço e segurava o ombro do Feiticeiro:

- Acho que ouvi algo estranho lá fora - dizia de maneira alerta e em seguida saía da sala tão rápido quanto um raio.

Agora ele estava sozinho na gélida sala do frigorífico e voltava as suas atenções para o Malkaviano:

- Apenas….Apenas - dizia ele sem querer dizer nada - apenas minar um ponto importante da Camarilla, um dos últimos resistentes em NY. - e tentava olhar novamente o osso que agora possuía uma cor levemente encarnada.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh - em seguida berrava novamente se debatendo por entre as correntes, seu braço maneta sacudia pra cima e baixo.

teste:


Mesmo as correntes do frigorífico não seriam suficientes para deter aquele cainita a beira de um frenesi. Quanto mais ele se debatia, mais seu corpo se concentrava para tentar fugir dali, em um golpe de força, o Brujah conseguia se liberar das correntes e com a besta rugindo alto, ele muito provavelmente partiria para cima de Rezek.


Última edição por JosephineRaven em Qua Set 16, 2015 12:55 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por @nonimous Ter Set 15, 2015 10:03 pm

E então ele partiu para a Capela de Londres, resignado por fatores alheios a sua vontade, a fome, as ordens do Astor e o mais importante seu desejo latente, de purgar o clã dos parasitas servos das trevas.

Embora ironicamente ele seja despido de valores morais, sua moral transcende as triviais convicções mundanas, ele está acima, ou quem sabe, abaixo disso.

Seja como for, ele segue.


PARA A CAPELA>
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Mensagem por JosephineRaven Sex Set 18, 2015 12:23 pm

Bomani Astennu:

Bomani ficava cada vez mais estático ao ouvir os detalhes do ataque, realmente planejaram tudo para que o templo sagrado fosse atacado com os setitas estando despreparados. Mas por que atacaram eles? A princípio, seus colegas de clã do templo, assim como seu Sire não havia feito nada que pudesse arrancar a vingança de alguém. No entanto, só de pensar que há algumas horas atrás, alguém tinha tentado ferir o seu senhor, sua Besta latejava mais uma vez.

Ambos o hierofante e Abdullah escutavam com atenção o sonho de Bomani e no fim das contas, seu senhor ficava quieto, apenas quem falava era Kehmet:

- O seu sonho pode ser interpretado de muitas maneiras, meu caro. Se realmente tiver sido uma premonição, podemos dizer que estes que estiveram aqui e que nos atacaram estavam buscando sacrifícios dos seres de nossa espécie para levar a Osíris. Seja como for, por mais que a hipótese dos Deuses egípcios seja inverídica, não podemos descartá-la.

Finalmente Abdullah intervinha:

- Bomani, alguém está tentando nos eliminar. Você como cria guerreira deverá caçar esses difamadores de Set. Leve o amuleto com você até Londres e faça como Kehmet falou, no Templo dos Cães você conseguirá muito mais informações do que as que temos agora.

O Setita tinha raiva de tudo o que tinham feito ali, ver aquela carnificina no templo só aumentava o seu desejo de vingança e de eliminar todos os traidores. Uma força de vontade inimaginável crescia junto a sua revolta e Bomani partiria dali assim que fosse possível, pois ele tinha sede de sangue.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Lobo:

Por mais que o Lobo insistisse, ele não poderia lutar contra as forças do universo e o fato que mais acentuava a sua maldição: o sol. Os cainitas não tinham muito tempo hábil por ali, talvez duas ou três horas mais, por isso, dormir no inferno seria ainda mais sensato do que ser queimado.

Mas as últimas horas de tédio da madrugada talvez não seriam tão chatas assim, muito provavelmente o Nosferatu teria algo que o entretivesse pelo resto da noite e então tanto o Lobo quando o Xerife aceitaram o convite de ir para a tal da boate.

- Concordo plenamente, se a gente pegar aquele espião de jeito, estaremos um passo a frente de reconquistar Nova York - em seguida ele parava de caminhar, se virava pro Lobo e dizia com um sorriso sarcástico - mas vou precisar de uma carona na sua garupa.

A chopper roncava mais uma vez pelas silenciosas ruas do Sul residencial de Portland. Dessa vez o cenário mudava ao inverso, das mansões se passavam para casas mais modestas e coladas umas nas outras. Os Brujah partiam em direção ao leste da cidade, onde havia a região Portuária. Apesar do tardar da hora, a rua continuava bastante movimentada. A rua principal, era lotada de bares e casas noturnas. Havia muitas pessoas nas portas dos estabelecimentos, jovens bêbados que se divertiam sentados à calçada, completamente indiferentes ao que acontecia ao seu redor.

O Lobo parava sua moto ao pé da calçada e caminhava junto com Crusher à passos largos. A Old Navy ficava no final da rua, era uma casa discreta, provavelmente nem todos se dariam conta de que ali houvesse uma boate. Mas era exatamente esse o propósito do Conde, manter um ambiente exclusivo e seleto. O barbudo passava pela porta e entrava direto, naquela noite não havia quase ninguém pois a casa noturna ainda não havia sido oficialmente inaugurada.

Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição - Página 3 9ggepu

O Lobo cruzava a pista de dança com uma dúzia de gatos pingados que dançavam ao som da balada. Logo, ao fundo, havia um pequeno pedestal que dava acesso a uma cabine de DJ e ele reconhecia a Harpia Toreador que estava no encontro mais cedo, após ver os brilhantes cabelos ruivos que reluziam a luz dos holofotes.

Do outro lado da pista de dança, havia um homem de cabelos grandes que ele também reconhecia, apesar de estar em um ponto escuro da boate, o Brujah podia ver as longas madeixas de Andrea se atracando com uma jovem qualquer.

-----------------------------------------------------------------------
Stanislav Nottingham:

Apesar das aparições daquela noite e dos espíritos que o rondavam, a fome de Stanislav transcendia a simples fome pela vitae, mais do que isso, era o apetite por eliminar os parasitas que o levava até a Capela de Londres. A carta do Astor estava no bolso do paletó e o feiticeiro se certificava de que estava indo para o endereço certo, afinal já conhecia aquela parte da cidade de cabeça. 

O táxi para em frente a Capela, no bairro de Kensington. Stanislav se lembra bem daquele casarão, conhecia as magias que o protegia por fora, mas provavelmente elas já teriam mudado por questão de segurança. O Tremere resolve então tocar a campainha como qualquer pessoa ordinária faria. O cainita viu em seguida apenas um par de óculos por uma fresta na porta e uma voz feminina:

- Pois não?
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Mensagem por @nonimous Sex Set 18, 2015 2:09 pm

-Senhorita, Boa Noite, sou Stanislav Nottinghan, e acredito que já esteja sendo esperado.


Diz o Tremere se contendo, não queria revelar mais do que necessário, e também nãoq ueria dizer nada a respeito de sua condição cainita, seria perigoso sair por ai revelando ser um vampiro, bom pelo ao menos até ater certeza que estaria entre os seus pares.


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