Vampiros - A Máscara
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Taos - Tzimisce

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Mensagem por Undead Freak Sex Abr 17, 2015 8:50 pm

1. Dados  
Crônica: New Jersey by Night - A Espada de Caim
Nome: Hoodie  
Personagem: Taos (Eleanor Volkmer)  
Clã: Tzimisce  
Natureza: Cientista  
Comportamento: Perfeccionista  
Geração: 10ª  
Refúgio: Grande casa nos subúrbios de Detroit - Cercada por lâminas envenenadas com vírus HIV  
Conceito: Intelectual
Saldo de XP: 0/0  

2. Atributos  

Físicos (3)  
- Força: 1 + 1  
- Destreza: 1 + 1  
- Vigor: 1 + 1  

Sociais (5)  
- Carisma: 1 + 1  
- Manipulação: 1 + 2  
- Aparência:  1 + 2  

Mentais (7)  
- Percepção:  1 + 2  
- Inteligência:  1 + 3 [Analítico]  
- Raciocínio:  1 + 2  

3. Habilidades  

Talentos (5)  
- Prontidão: 1  
- Esportes:  
- Briga:  
- Esquiva:  
- Empatia: 2  
- Expressão:  
- Intimidação: 1  
- Liderança:  
- Manha:  
- Lábia: 1  

Perícias (9)  
- Empatia c/ Animais:  
- Ofícios [Moldar o Corpo]: 2  
- Condução:  
- Etiqueta: 3  
- Armas de Fogo: 2  
- Armas Brancas: 1  
- Performance:  
- Segurança:  
- Furtividade: 1  
- Sobrevivência:  

Conhecimentos (13)  
- Acadêmicos: 3  
- Computador:  
- Finanças:  2
- Investigação: 1
- Direito:  
- Linguística: 1 [Língua materna: Neerlandês /Adicional: Inglês]  
- Medicina: 3 + 1 [Cirurgiã] (2PB)
- Ocultismo: 1
- Política:  
- Ciências: 2  

4. Vantagens  

Antecedentes (0)  
Geração: 0 + 3 (3PB)
Recursos: 0 + 4 (4PB)  
Aliado: 0 + 1 [Roy] (1PB)
ROY:


Disciplinas (4)  
- Vicissitude:  1
- Animalismo:  1
- Auspícios:   1
- Dominação: 1  

Virtudes (5)  
- Autocontrole: 0 + 2  
- Convicção: 0 + 2  
- Coragem: 1 + 1  

5. Demais Informações  

Trilha da Morte e da Alma: 2  

Força de Vontade: 2 + 2 (4PB)  

Qualidades e Defeitos  
Qualidade  
- Voz encantadora (2PB)
- Disciplina Adicional [Dominação] (5PB)  
Defeito  
- Caçado como um Cão (+3PB)  
- Fetiche de poder [Crucifixo] (+3PB)  
- Pesadelos (+1PB)  

Inventário:  
- 01 Bisturi.  
- 01 Revólver Ruger Redhawk .44 (+ 2 pentes de recarga rápida)  
- 01 Faca de Combate  - Fio duplo  
- 01 Smartphone.  

Informações do personagem  
- Idade antes do abraço: 28  
- Idade total: 90
- Data de nascimento: 19 de Junho de 1925
- Aparência: Estatura mediana (aproximadamente 1,71m)  
Longos cabelos castanhos claros, caucasiana, olhos prateados. Cabelo comumente preso, seja em coque ou em trança, ou simplesmente puxado para trás. Normalmente, encontra-se usando um grande sobretudo com capuz, um pulôver vermelho escuro e uma blusa gola alta branca, acompanhados de calças escuras e botas pretas. Ao andar em meio a humanos, normalmente anda com o capuz tampando grande parte de suas feições. Carrega consigo sempre um crucifixo de prata pendurado no pescoço, por baixo das vestimentas, contendo as cinzas de seu sire.  

Frase favorita: "O véu de sua ignorância ilude tudo que vê. Deixe-o perecer, ou então, pereça com ele."

6. Prelúdio:

Quem foi?
Filha mais nova de um conhecido médico local da pequena cidade de Bruxelas, Eleanor fora a "protegida" da família, por ser a única menina entre os outros 2 filhos do casal. Pequena joia de seu pai Ulrik Volkmer , um respeitável médico da comunidade belga, e sua mãe, Alexandra, uma das damas de maior classe e respeito entre o público por sua tamanha dedicação à família e ao trabalho de auxiliar seu marido no que precisasse. Por tamanho esmo dado à meninas naquela época, fora privada de grande parte do contato direto com o mundo lá fora.
A menina encontrou nos livros o prazer que os afazeres domésticos não lhe davam. Astronomia, Química, Anatomia, Física. Tudo tão grandioso e complexo e ela não podia entender por que, tanto seus pais quantos seus mentores insistiam em privá-la desse mundo.
Com o nascimento de sua irmã mais nova, Eleanor sentiu o peso das correntes diminuírem sobre seus tornozelos. Infelizmente, passados pouco tempo do nascimento da nova integrante da família, a mesma viu-se diante do Inferno em si. A 2ª Guerra Mundial explodiu na Europa quando Eleanor tinha 16, as tropas alemãs transitavam seu país, a tensão era constante. Seu pai fora levado para servir como médico militar, juntamente com seus irmãos mais velhos, que com certeza serviriam de escudo nas linhas de frente das tropas, pelo choro de sua mãe.
Recusando-se a sucumbir à depressão, Alexandra tomou o lugar de Ulrik no comando médico local, contando com a filha mais velha para auxiliá-la, enquanto as duas eram responsáveis por tomar conta da pequena recém-nascida. Com os ensinamentos da mãe, Eleanor começa a assimilar conhecimentos médicos. Sendo inicialmente responsável pela organização do local, a pequena joia da família não poderia ser protegida da cruel realidade.
Eleanor deparou-se com cenas chocantes das vítimas dos campos de batalha, que eram trazidas para tratamento longe da linha de confronto. Várias vezes, ajudara sua mãe a parar sangramentos, suturar feridas e até a amputar membros inúteis. Mesmo ressentindo a exposição da filha, Alexandra ficara sem pessoal qualificado por causa da guerra, não lhe restando muita alternativa.
A visão nua e crua da essência da guerra foi o suficiente para trazer à mente da ainda jovem Eleanor as duas palavras que seriam tão importantes para sua transição de criança para mulher:
"Por que?"
Não entendia a guerra, seus motivos. Não compreendia a fraqueza dos homens, não de corpo, mas de razão, a ponto de que a única solução para discordâncias era invocar o inferno na Terra.
Não entendia que Deus era esse por quem os soldados rogavam piedade e pediam clemência em seus últimos momentos. Afinal, essa morte era uma forma de descanso, ou uma saída para o sofrimento? Quem era esse que eles clamavam para os guardar? Ele poderia decidir seus destinos? Esse "Deus" atendeu-lhes, no fim das contas?
Com o fim da guerra, as feridas deixadas em seu país, povo, família e nela mesma, começaram a se cicatrizar, mas não completamente. Alexandra insistiu em tentar por a filha de volta em seu estado de privação social, mas ela já tinha visto demais, aprendido demais, para voltar à escuridão da ignorância. Constatada a morte de seu pai e seus irmãos, Eleanor e sua mãe tornam-se então responsáveis permanentes do comando e centro médico da região de Bruxelas, tornando agora Eleanor mais próxima da liberdade sonhada, já que a benção da ignorância repousava em sua irmã mais nova que, após a guerra, parecia amar crescer num mundo cor-de-rosa.
Passado os anos, Eleanor tornou-se uma das responsáveis gerais da clínica que, com investimentos da família e de outros investidores, acabou tornando-se um hospital, no início da década de 50. Devido às inúmeras situações intensas e críticas que teve que enfrentar e participar durante a época da guerra, a menina teve seus nervos amaciados ao extremo, conferindo-lhe calma extrema e forte
autocontrole, levando-a a tomar a frente em vários procedimentos médicos, especialmente cirurgias. Não havia cirurgião melhor que ela, mas as mulheres ainda eram diminuídas na visão geral. Passou a exigir de seus funcionários para dirigirem-se a ela como "Doutor" e NUNCA "Doutora", e fora assim que ganhara a confiança de seus pacientes. E dessa forma, acabou por se esconder por baixo de diversas peças de roupa e chapéus estrategicamente posicionados. Diminuía a chance de descobrirem sobre o "Doutor" e livrava-a dos cortejos e pretendentes indesejados, um bônus bem vindo.
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Quem é?
Seus conhecimentos na área médica cresciam como nunca devido ao constante contato com diversos espécimes e análises minimalistas de seu funcionamento e estruturações. Entretanto, a área médica nunca fora seu único interesse. Queria mais, porque sabia que havia muito mais. À medida que tornou-se independente, Eleanor entrava em pequenas jornadas sempre que encontrava tempo livre dos afazeres médicos, a fim de buscar em vendas ou lojinhas, quaisquer que fossem os livros que achava pela frente. Fossem eles fantasiosos, sobre criaturas fictícias, ou científicos, contendo as grandes descobertas que ouvira falar quando menor, mas só pode realmente ler sobre elas agora e... Ah! Como era doce o sabor do conhecimento que lhe fora privado por tanto tempo.
Foi em uma dessas expedições que sua vida tomou rumos que nem ela poderia controlar. Recebera a informação sobre uma interessante propriedade nos subúrbios da cidade, uma nova jornada começava. Em meio a móveis empoeirados e vastos salões vazios, fora encurralada por dois serviçais e levada até ele.
"Você não deveria estar aqui."
A voz ressoou pelo cômodo, atingindo-a como um soco no estômago. Talvez realmente não devesse estar ali. A figura que aproximou-se , era algo que não houvera visto ou lido nem em seus mais fantasiosos livros. Um homem alto, trajado elegantemente. Por mais que parecesse humano, a aura que emanava dele era como algo saído dos contos de E. A. Poe, e à medida que ele se aproximava, uma brisa gélida atravessava seu corpo e fazia cada centímetro de sua pele se arrepiar, seus músculos se enrijecerem, prontos para saírem dali.
Quando ele se fez ouvir novamente, se dirigia a seus serviçais, indagando o porquê de sua presença ali. Ela ouvia-os falar sobre seu destino, quando sentiu o frio toque de uma mão em seu rosto, obrigando-a a olhar pra cima. Quando o fez, um raio cortou o céu e a luz atravessou o cômodo, iluminando as feições da mulher e fazendo o tom acinzentado de seus olhos resplandecer. Os pálidos olhos à sua frente foram atingidos por assombro por um mero instante, antes de imergirem em determinação e fascínio.
Comandou os servos a levarem-na até um determinado quarto, aqueles seriam seus aposentos a partir de agora. Eleanor desafiou seu "anfitrião", não iria ser presa novamente, mas ele manteve-se firme. Ainda contrariada, retornou a si, deixando um suspiro irritado escapar enquanto os servos de seu "anfitrião" a levavam a seus "aposentos".
Os dias que se seguiram naquela mansão eram quase tão vazios quanto seus cômodos, salvo os momentos breves que ela era permitida transitar por seus corredores. Uma semana se passou, até que ela ouvira de seu anfitrião novamente. Foi levada até um cômodo no subsolo do terreno pelos serviçais, que logo já não estavam em lugar nenhum pra serem vistos. A última coisa que ela iria se lembrar daquela noite fatídica seria o gosto metálico em sua garganta, acompanhado do vazio aterrador que instalou-se em seu coração.
Quando abriu os olhos novamente, Eleanor não se sentia mais a mesma. Andou pelo mesmo quarto que havia passado os últimos dias de sua memória, mas não sentia a mesma coisa. Vagou sem rumo pelo cômodo, até que se deparou com um reflexo no espelho do banheiro. O único problema era que não tinha certeza se era seu reflexo. Não poderia ser. Ao erguer suas mãos para tocar o que tudo indicava ser seu rosto, paralisou. Era, de fato, seu. Aquele rosto, que parecia ter sido esculpido em mármore... Era dela. Suas mãos também não eram as mesmas.
Agora enaltecida, ousou olhar para baixo. Vestia um roupão, com manchas escuras. Com as mãos trêmulas, abriu-o, para revelar um corpo... Que também não parecia o seu. Tudo revestido de uma pele tão pálida e fria que poderia ter saído direto da cova.
Aquilo não podia ser ela. Ela não queria que fosse. Em meio ao desespero, encontrando-se encarcerada, porém, agora em um corpo que não lhe pertencia, a única reação que seu cérebro conseguiu emitir foi um grito aterrador; o que só adiantou para alertá-la de que nem mesmo sua voz era a mesma de antes.
Passou horas no quarto, agarrada a si mesma, como se, caso soltasse, sua própria consciência também seria trocada. Em um determinado ponto, quando já não sabia há quanto tempo havia passado desde que houvera despertado naquele corpo, seu anfitrião adentrou o quarto. Por mais que não quisesse olhá-lo, algo a puxava em sua direção. Tendo a atenção da mulher, o sire explicou o processo que havia ocorrido naquele salão no subsolo da mansão. A cirurgia, os procedimentos, e o erro que cometera. Erro que deveria ter resultado na morte dela, se não fosse à salvação pelo sangue.
Após explicar a nova natureza que lhe fora imposta, sua mente devaneia sobre a possibilidade de ter o mesmo destino daqueles que morreram na sua frente. O desespero, a fraqueza. Embora nunca pensasse nisso, a morte nunca fora um destino "aceitável", não para ela. Como, entregue às vontades de um "deus", ela conseguiria alcançar tudo o conhecimento que ela sempre buscou?
Os dias estenderam-se em meses, conforme ela passava tempo com o seu "sire" na mansão que pairava entre a morte e o que a precedia. Por mais que ele tentasse, inicialmente, mantê-la afastada de suas pesquisas, o interesse e o conhecimento que ela já adquirira com livros e na área médica acabaram por amaciá-lo, permitindo-a tomar parte em sua busca por iluminação.
Em meio às suas pesquisas, Eleanor começou a notar que Erich —nome pelo qual ele havia se apresentado à ela —possuía certas peculiaridades quando se tratava de seus objetos de pesquisa. Havia sempre um padrão nas modificações feitas por ele. Sem contar que ela sempre o pegava olhando fixamente pela janela durante os procedimentos. Só compreendeu esse comportamento quando se aventurou nos jardins aos fundos da mansão, onde encontrou-o fitando seu provável objeto de fixação.
Eles conversaram muito brevemente, onde ele a perguntou se ela "acreditava em anjos", ao qual ela apenas indagou se, dada a realidade em que viviam, ela deveria.
—Se olhasse no espelho com mais atenção, acreditaria.
Embora houvesse passado a prestar mais atenção ao próprio reflexo, ela continuava não compreendendo seu sire. Entretanto, nada disso impediu as pesquisas de ambos, que transcorriam normalmente, tornando-se cada vez mais esclarecedoras. Começara a aceitar melhor a condição de imortalidade, ainda mais agora, que seu mentor havia lhe mostrado que ainda havia tanto à aprender.
O mundo mortal tornava-se cada vez mais desprezível aos seus olhos, fazendo-a ver a 2ª Guerra como nada menos que humanos falhando novamente em usar seus cérebros e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de observação e debate interno sobre o quão vão eram as vidas mortais. Foi no final da década de 50 que seu passado a alcançou.
Em uma de suas caçadas, um cheiro familiar inundou suas narinas e a levou de volta àquela noite que pairava na escuridão de sua memória mortal, fazendo-a dirigir-se a sua origem por impulso. A visão de seu antigo amante e aprendiz —Roy —desmaiado contra as ruínas de um prédio foi paralisante. A resposta que lhe veio fora alimentá-lo com seu sangue, e levá-lo até a mansão, onde foi pesadamente questionada por seu sire, que aceitou-o devido ao argumento de que um filho de Malkav ainda poderia ser-lhes útil.
Erich torna-a responsável por seu antigo colega , onde coube a ela desempenhar o papel de sire, educando-lhe sobre sua condição e sobre seu clã, auxiliada pelo vasto acervo de Erich à sua disposição. O tempo naquela mansão passava, tudo parecia estar entrando em harmonia.O mundo estava sob controle; um aliado havia surgido do passado e ela começava a abraçar sua nova realidade. Entretanto, certas coisas são inevitáveis.
Um grupo de Tremeres havia rastreado diversos desaparecimentos até a mansão onde eles se refugiavam. A fim de acabar com qualquer não-vida naquela casa, o grupo ateou fogo nela, forçando os moradores a fugirem . O fogo alastrou-se até a floresta que cercava a mansão e, durante a fuga, Erich impediu o fim da não-vida de Eleanor, quando uma árvore incandescente caíra sobre ela. Confusa sobre o que havia acabado de acontecer e ainda o porquê de estar no chão, ela só reage quando os olhos de Erich encontram-se com os dela e lhe ordenam a correr.
Com Roy segurando fortemente seu braço, ambos correram em direção a uma pequena caverna entre o rochedo ao sul da floresta, procurando abrigo. Logo seguidos por Erich, que estava com 80% de seu corpo queimado. Vendo o estado de seu sire e sabendo que provavelmente ele não sobreviveria, indagou-se o porquê e, em resposta, um sussurro foi tudo que ele lhe soprara, e fora suficiente.
Naquele momento, ela percebeu que seu sire a via de forma diferente, não como uma pessoa, mas como um objeto pelo qual valia a pena morrer. Ao compreender isso, Erich lhe fez um último pedido, no qual lhe pedia para morrer pelas de seu "anjo de pedra". E assentindo veemente, ela o fez. As cinzas de seu sire acumularam-se em suas mãos e, inconscientemente, ela tomou-as num lenço e guardou-as para si. Talvez fosse o sangue dele que corria em suas veias, talvez fossem seus ensinamentos, de qualquer forma, queria-o consigo.
Passado o incêndio, Eleanor e Roy aventuraram-se pelas ruas de Bruxelas, buscando o refúgio Sabá local. Os Tremere não descansariam, agora cientes de uma prole de Erich. O bispo responsável pelo refúgio, visto que tinham o mesmo inimigo, resolveu dar-lhes abrigo. Fugiram para Detroit, sabendo que lá a preocupação com uma emboscada Tremere era diminuta.
Devido aos incidentes ocorridos desde seu Abraço até a morte de seu sire, Eleanor abandonara seu nome de batismo e seu conceito de humanidade. Naquela caverna, ela finalmente entendera quem era, ou melhor, em quem se tornou. Não era mais uma mera humana, não fora moldada como tal. Era o amado anjo de pedra do cemitério onde seu sire fora enterrado. Agora, ela era Taos.
Desde que foram acolhidos pelo Sabá, Taos agora pesquisava em benefício do clã. Muitas de suas cobaias, inúteis à suas pesquisas, eram convertidos em soldados e guardas para a seita usar como preferia, com a condição de que lhes fossem retornados após sua morte. Com o dinheiro que pudera acessar dos bens de seu sire, Eleanor apoderou-se de grandes partes das ações de diferentes hospitais pelo país, administrando-os pelas sombras com ajuda de Roy.
Tornar-se praticamente dona dos hospitais garantia-lhe suprimentos e cobaias, além de muito tempo livre, por não precisar estar diretamente envolvida na administração. Ao longo dos anos, suas demandas acabaram por, vez ou outra, trazer imprevistos ou levantar suspeitas, porém nada que um contato —uma promotora —dentro da própria seita não pudesse ajudá-la a resolver.
Com todo o tempo do mundo a seu lado, juntamente com seu antigo amante e parceiro, Taos, continuando sua busca por iluminação, agora buscava manter-se fora do alcance das garras daqueles que a caçaram anos atrás. Aprendera o básico pra se defender e continuaria aprendendo, afinal, eles ainda deveriam estar por ai, no escuro da noite, onde poderiam achá-la...
...Se ela não achasse-os primeiro.
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