Vampiros - A Máscara
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Cheryl - Um conto dos Grimm

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Ariel Delphine
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Cheryl - Um conto dos Grimm - Página 3 Empty Re: Cheryl - Um conto dos Grimm

Mensagem por Vrikolaka Ter Jun 24, 2014 4:42 am

Marjorie estava em pânico ali. Ela viu os enfermeiros truculentos da sala agarrarem-na, e mesmo tentando se soltar, fora inutil, pois ela simplesmente foi amarrada na cadeira. Ela ainda tentou se debater, inutilmente, mas logo sua cabeça fora presa, suas mãos e pernas amarradas. Era como nas sessões de tratamento de choque. Ela temeu que fosse eletrocutada ali.

Mas não era isso. Ela iria ver algum tipo de filme. Num telão. Fora entregado um controle com botão vermelho. Sua reação mais óbvia seria ela apertar imediatamente, mas ela não o fez, por medo de apanhar dos dois enfermeiros truculentos, como ela viu a outra moça também apanhando. Ela suspirou, e teve que encarar.

A maioria das coisas não faziam mais sentido. Algumas poucas faziam sentido, na verdade. Uma delas lembrava manchas de sangue, como aquelas que ela via quando ela se cortava. Outras lembravam-na alguns tipos de fantasmas. Algumas delas lembravam-na de várias pessoas em cinza, distorcidas. Outras, lembravam-lhe mãos. Uma delas, lembrava inclusive de um deles, o mais assustador, um que conhecera aqui no instituto. Era uma criatura corpulenta, mas seu rosto era apenas um esqueleto deformado e escurecido. Ela ficava nervosa com aquilo. Lápides, homens com os cabelos em chamas, como uma coroa...

Alguns, pelo menos, lembraram-na de coisas um pouco mais amenas. Alguns lembravam-lhe de antigos quadros que tinha pintado, antes de descer ao fundo do poço da depressão e da vontade do suicídio. Árvores sem folhas... Velas... Alguns animais, como ratos e corujas... Olhos profundos, olhando na direção dela...
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Mensagem por Dylan Dog Ter Jun 24, 2014 8:26 am

@Marjorie Nouveau


As imagens continuam. Todos aguardam enquanto o cientista faz anotações e Marjorie não aperta o botão.


OFF: Tem que dizer que aperta o botão, se não as imagens continuam.
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Mensagem por Vrikolaka Ter Jun 24, 2014 1:48 pm

Marjorie suspirou. As imagens já estavam começando a dar-lhe dor de cabeça. Ao que parecia, era apenas aqueles tipos de imagens. Ela suspirou, com uma expressão um tanto enfadada, e apertou o botão que ele tinha falado pra apertar quando não conseguisse mais olhar aquilo. Pois é o que estava acontecendo.
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Mensagem por Dylan Dog Sex Jun 27, 2014 8:37 am

@Vallek Morton







Valek adentra a casa rápido em meio a nevasca.

Era um lugar triste, mais parecia as ruínas de uma casa. O local era muito triste, entrar lá lhe afoga em melancolia.
A casa estava inteira, mas a madeira estava envelhecida, tudo tinha tons sombrios, a luz da lua ilumina o interior da casa, parecia que a nevasca havia parado. A luz do luar revela uma grande mesa de jantar no fundo. Ao que tudo indica Morton entrou pela sala, onde há dois sofá próximos a ele, uma lareira e uma mesa de centro. Há uma divisória, algo que parece um balcão, do outro lado ele vê a mesa da sala de jantar, no canto esquerdo de sua visão há duas portas e no canto direito uma escada. A garota o observa do pé da escada.


- Quem é você? - A voz meiga e delicada ecoa pela casa.
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Mensagem por Dylan Dog Sex Jun 27, 2014 8:54 am

@Marjorie Nouveau



A exibição não para, ela prossegue, Marjorie aperta o botão repetidas vezes, mas a exibição continua, as imagens a incomodam muito, ela sente sua mente borbulhar após mais alguns minutos, mas mesmo assim o "médico" não para a exibição. As imagens começam a nublar a visão de Marjorie que após algum tempo de desespero diante do equipamento desmaia. Marjorie acorda desamarrada em algum lugar escuro. Ela não consegue ver nada.


OFF: Interprete a primeira vez que você irá usar Auspícios nível 1 e 2. Lembrando que há várias paredes de vidro formando um labirinto, você vê no final uma aura laranja que tem o contorno de uma pessoa. Você está com fome. Ao chegar você pode se alimentar se quiser, a pessoa está cheirando a sangue. Não precisa de teste, você chega ao final do labirinto após alguns minutos.
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Mensagem por Undead Freak Sex Jun 27, 2014 3:12 pm

Assim que entrei pude notar a atmosfera sem nenhuma dificuldade. Não era preciso ter a mente muito "afiada" para notar que o ambiente estava submerso em um mar de melancolia e tristeza. Isso era mais fácil para aqueles que, como eu, faziam parte da família de Malkav -- e ainda assim, pude sentir no fundo uma certa paz por estar ali. Ainda assim era o tipo de cenário que me agradava, principalmente por me proporcionar o silêncio necessário para me concentrar nos meus pensamentos.

Escutei o silêncio lá fora. A nevasca parece ter parado assim que eu entrei. Isso tudo só faz eu suspeitar cada vez mais que algo propositalmente me atraia para cá. Se era o destino ou uma armadilha, isso eu ainda não podia dizer...

A arquitetura era sombria, envelhecida e ainda assim nobre. Havia ao fundo uma grande mesa de jantar. Aparentemente eu estava na sala, pois pude notar também dois sofás e uma velha lareira e aparentemente um balcão. Apesar das circunstâncias astrais que maculavam a casa, os aposentos não deixavam de causar admiração com sua pitada vitoriana que resistiu por tanto tempo a tantos empecilhos. Havia duas portas à minha esquerda, e à minha direita havia uma escada longa e escura, onde eu novamente a vi.

- Quem é você? - A voz meiga e delicada ecoa pela casa.

A suposta entidade não parecia ser agressiva, mas eu não devo descuidar.

- Meu nome é Vallek. Se você é Cheryl, ou se Cheryl está nesta casa, saiba que Paolo Brazini me enviou para levá-la de volta até ele. Paolo está preocupado.

Eu começo a me questionar a veracidade disso tudo. Ela sumiu ou escapou? Talvez ela não queira voltar e talvez eu tenha falado demais...
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Mensagem por Vrikolaka Sáb Jun 28, 2014 3:12 pm

Marjorie apertou o botão e nada aconteceu. E de novo. E de novo, e de novo. E as imagens começavam a passar mais rápido, cada vez mais rápido. A cabeça dela começava a rodar. ELa começou a se desesperar. A fome, o medo, o desespero, a agonia, começaram a fazer a pobrezinha a se debater inutilmente tentando se soltar. Até a consciência dela desaparecer.

Quando Marjorie acordou, ela não sabia onde estava. Estava tudo escuro. Não conseguia ver nada. Ela respirou fundo. Estava desamarrada por algum motivo. A fome. O medo. Ela não sabia o que estava havendo. Ela tentou forçar a visão, e ela conseguiu ver ao menos alguns contornos, coisa que ela não conseguia ver antes, normalmente. Estranho.

O Estômago queimava, revirava-se. A voz na cabeça dela farejava o medo dela, e mordia mais de sua sanidade, cada vez mais, insultando-a, fazendo maldades com ela. Foi quando ela viu um brilho laranja. E seu "acompanhante" na cabeça dela, apenas disse.

"...Medo... Cheiro de medo... Mate essa porra... MATE ESSA PORRA... Você quer isso, piranhazinha. Mate logo isso, está com medo, é um animal acuado... Mate logo essa porra!!"

Ela suspirou, e tentou resistir aos seus impulsos, mas ela seguiu em frente. Não iria matá-la. Não iria matá-la. Mas a sensação... Era que ela não comia por semanas... O desespero... Ela não queria machucar ninguém... Não sucumbiria os desejos daquela voz bizarra, que queria apenas destruição. Matar. E o estômago queimando. Muito. A ponto dela se sentir mal, fisicamente.

Foi quando ela viu a pessoa ali. Sangrando. O cheiro enebriante de sangue. Não, eu não posso... Não posso... Não posso...

...O que está havendo?? Como ela estava conseguindo... pensar em matar uma pessoa... Aquele cheiro... ...Era... sedutor... Ele está chamando... Chamando muito forte....

O chamado acabou sendo mais forte. Ela agarrou a pessoa com força desmedida, e cravou os dentes no pescoço dela. Foi tudo instintivo demais. Algo que ela não conseguia compreender. A lingua dela começou a lamber o ferimento da pessoa. O sangue escorrendo até sua boca... Dava a ela uma sensação de prazer. Um prazer que ela não conseguia entender... Algo indescritível. Ela derrubou a pessoa com o peso do seu corpo, e ficou numa posição quase erótica, as duas pernas abertas com o corpo do homem entre elas, as pernas prendendo forte os flancos do homem, as duas mãos segurando seus ombros, determinada.

Era um animal selvagem, que estava se sentindo nas nuvens ali, sugando forte, sugando vigorosamente, sugando como se estivesse tendo um orgasmo de tanta felicidade.

Quando terminou e secou o homem, ela se sentiu horrorizada. Mas a criatura na sua cabeça, estava satisfeita. A fome tinha aliviado por alguns segundos, mas logo voltara. Como se ela não tivesse comido a dias... A fome a deixava inquieta. Com medo. Horrorizada.

Ela colocou as mãos no rosto, arrependida por ter feito aquilo. Começou a tremer. O que estava havendo com ela?? O que estava havendo?? E todo o sangue que ela tinha sugado ali foi convertido em lágrimas de sangue que escorreram pelo rosto, horrorizada pelo que fez. Isso não podia estar acontecendo... Isso tem que ser um pesadelo... Tem que ser... Aquilo... era gostoso demais, viciante, enebriante... Como uma droga pesada, como o Crack. Mesmo assim, ela se sentia horrível desse jeito. As mãos foram no estômago, como se ela estivesse tentando regurgitar aquilo, como se isso fizesse com que ele voltasse. O arrependimento.
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Mensagem por Dylan Dog Qua Jul 02, 2014 11:14 am

@Marjorie Nouveau



As luzes se acendem revelando um corpo de um garoto de idade próxima a de Marjorie, Seus olhos estavam vidrados de medo. Fazia com que Marjorie se sentisse ainda pior com tudo aquilo...

Espiral da decadência = Marjorie rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 6 para decadência que resultou 6, 4, 10, 10 - Total: 3 Sucessos

Mas mesmo assim ela sabia que aquilo ocorreu por necessidade, mesmo que ela não conseguisse explicar essa necessidade.

- Marjorie! Isso foi fantástico! Como encontrou o caminho até ele? - O Dr. pergunta curioso olhando para o caminho que ela percorreu na escuridão, a garota então percebe que se tratava de um labirinto de vidro e que de alguma forma, instintivamente, ela passou pelo caminho certo.

Ele faz mais anotações, na porta atrás dele há os dois homens de sempre - Me diga com detalhes como você fez isso? O que você viu e sentiu? - Ele pergunta com a prancheta na mão e faz anotações conforme a menina responde as perguntas.


- Pois bem... Foi uma noite cheia. Vá com os rapazes, eles a levarão para o banheiro, poderá tomar se lavar e trocar de roupa, após isso eles a levarão ao refeitório.

Os dois homens a aguardam para leva-la ao banheiro.
É um lugar para muitas pessoas, há vários boxes e mais adiante armários. Eles lhe dão uma chave com o número de um dos armários.

- Aqui. Suas roupas estão lá. Há sabonete e shampoo no armário também. Se precisar de algo  é só chamar.

Eles se retiram deixando-a sozinha.
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Mensagem por Vrikolaka Sáb Jul 05, 2014 5:25 pm

Marjorie se sentiu péssima com isso. Mas ela tinha que sobreviver. Algo dentro dela pedia isso, e aquilo só a fazia se sentir pior. Ela... precisava se recompor. Sério. Ela tinha sido destruída com aquilo.Ela respirava fundo, muito fundo, pra tentar se recompor. Ela não conseguia mais parar de chorar sangue... Todo o sangue que ela tinha sugado, estavam sendo convertidos em lágrimas de sangue. Ela não sabia, claro, que ela tinha sugado sangue demais, e que virariam lágrimas de uma forma ou de outra, mas ela realmente tinha o sentimento suficiente pra chorar desse jeito.

Ela não compreendia o que estava havendo. Era um sonho? Ela... precisava acordar disso. Não, eu já sou um monstro por simplesmente ver aquelas porras... Não, eu não posso ter enlouquecido de vez, e querer agora matar gente, e me alimentar de sangue, como se eu tivesse virado uma porra de um Vampiro tirado diretamente do Crepúsculo... Não, isso não fazia sentido... Não, não podia fazer...

O pior, foi o cara falar daquilo, como ele queria que ela falasse com detalhes como ela fez. Como se ele estivesse feliz por ela ter matado uma pessoa. Uma criança, que tinha ainda o resto da vida pela frente... Aquilo fez ela se sentir pior. E apenas ratificar que ela precisava urgentemente de ajuda. Ajuda pra sair dali... Droga, o que a Theresa tá fazendo...

E a unica coisa que ela respondeu pras suas perguntas foi um curto e grosso:

— ...VÁ SE FODER!!!


E foi a unica coisa que ela respondeu. Ela não parava de chorar, não parava de se sentir uma merda de pessoa, e ele queria que ela ainda respondesse com detalhes como ela canibalizou uma pessoa?? Filho da puta...

OFF Topic:
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Mensagem por Dylan Dog Dom Jul 06, 2014 2:46 pm

@Vallek Morton

A garota fica meio arredia e se encolhe um pouco na escada.


- Paolo... Ele não é boa pessoa, não confie nele. - A voz dela tem aquele som espectral, parece acoar por todo o ambiente.

Ela continua...


- Cheryl não está aqui, mas sei onde ela está e lhe direi se você me ajudar a traze-la até aqui... Filho de Malkav.
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Mensagem por Dylan Dog Dom Jul 06, 2014 2:58 pm

@Marjorie Nouveau



OFF: Sem problemas, como o teste foi bom eu não tirei humanidade dela. Pelo nível de humanidade e com 3 sucessos achei que não era necessário deduzir humanidade, mas a forma como ela realmente reagiria é com o jogador. Parabenizo o "off topic", é sempre bom dar uns toques no narrador também (ao menos no meu caso). Vamos as mudanças...

ON:

O Dr. se espanta com a grosseria da garota...

- Hmmmmmmm... Ela precisa de tempo para entender alguns fatores. Vá para o banho Marjorie, esfrie a cabeça e depois fale com seus novos colegas no refeitório, acredito que eles poderão lhe ajudar.


OFF: O resto do post é o banheiro como eu disse. Tem uma porta atrás, por onde você entrou e eles saíram e outra na frente, que se abre quando você fica na frente dela. No banheiro há câmeras que aparentemente não pegam dentro dos boxes mas sim as regiões das duas portas.
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Mensagem por Undead Freak Seg Jul 07, 2014 3:32 pm

- Paolo... Ele não é boa pessoa, não confie nele.

- Humpf. Eu já imaginava... Mas o que houve, afinal?

(OFF: Faço uma leitura de aura na menina que fala comigo, só por descargo de consciência...)

- Cheryl não está aqui, mas sei onde ela está e lhe direi se você me ajudar a traze-la até aqui... Filho de Malkav.

E isso realmente importava? Lenister iria querer uma explicação a respeito do meu sumiço, portanto era melhor voltar com algo do que com nada.

- Então está bem, eu te ajudo. Mas antes me diga: como você se chama? E como se tornou íntima de Cheryl, por assim dizer?
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Mensagem por Dylan Dog Qui Jul 10, 2014 9:12 am

@Vallek Morton

Valek morton rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 8 para leitura de aura que resultou 2, 4, 10(10)(9), 7, 6, 2 - Total: 3 Sucessos

Valek consegue ver uma cor fraca e intermitente verde envolta da garota. Pelo o que lhe foi ensinado ele já imaginava se tratar de uma aparição. É incomum uma aparição que se mostre a alguém desta forma, talvez ela tenha algo realmente importante para dizer...

- Pode me chamar de "Dama da neve". Eu conheço Cheryl a muito tempo. Preciso vê-la, se me trouxer ela eu posso lhe ajudar Malkaviano. Não quer saber do que se trata seus pesadelos? - A menina sorri travessa.

Morton começa a sentir mais frio como se uma janela estivesse aberta, mas não havia nada aberto no ambiente.
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Mensagem por Undead Freak Qui Jul 10, 2014 12:13 pm

Era como eu imaginava. Na verdade, era mais do que óbvio. Sua aura era como a minha: havia uma ausência de vida nela, mas ela não era uma morta-viva como eu, e sim uma morta completa. Pelo o que posso me lembrar, fantasmas raramente interagem dessa forma com alguém, seja mortal, imortal, criatura ou monstro. Essa menina morta que agora fala comigo não está fazendo isso simplesmente por diversão. Ela faz porque realmente precisa. Ela faz por um bom motivo. E ninguém melhor do que um espírito para me guiar, quando a reputação de um Giovanni está em pauta...

- Pode me chamar de "Dama da neve". Eu conheço Cheryl a muito tempo. Preciso vê-la, se me trouxer ela eu posso lhe ajudar Malkaviano. Não quer saber do que se trata seus pesadelos? - A menina sorri travessa.

Mantus... Seu nome me veio a cabeça assim que um inesperado calafrio percorreu fortemente minha espinha. Seria esse um sinal? Se ela de fato podia me ajudar na minha missão, era o bastante para mim. Não importa se ela pode ser uma escrava do Giovanni que está me enganando. Se fosse assim, ele conseguiria Cheryl de qualquer forma mesmo. O que me importa é que preciso saber. O que me importa é a família, o bando e claro... Anabelle.

- Então você sabe a respeito da "abominação"? Muito bem. Essa informação me interessa, Dama da Neve. Eu lhe ajudarei e você me ajudará. Temos um acordo, de fato. - Sorri de forma amistosa para a menina.
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Mensagem por Vrikolaka Sex Jul 11, 2014 9:37 pm

Marjorie foi levada ao lugar, quase sendo arrastada pro lugar, porque ela não conseguia fazer nada sozinha, com uma expressão confusa, chorosa. Pegou as roupas procurando saber como seriam, se eram roupas "normais" da clinica, ou se eram roupas normais... Do mundo lá fora. Como ele estava agora? Estava a um ano fora de circulação. O que havia mudado? ...Nâo, não devia pensar nisso. Ela não sairia mais dali. Ela não conseguiria sobreviver ali dentro tempo o suficiente pra "ser curada". Ela iria morrer com certeza ali dentro. Procurou também giletes. Se tivesse, ela se sentiria tão feliz... Mas duvidava muito que teria.

Pegou shampoo, sabonetes, suas roupas, e foi tomar um banho. Ela começava a chorar. O sangue agora escorria pelos olhos. Não doía, quer dizer, os olhos. Só que sentia o coração dela apertar cada vez mais. Ela não conseguia compreender como ela estava fazendo aquele tipo de coisas. Ela precisava acordar. Sério, se Deus existe, por favor, me faz acordar desse sonho maldito... Por favor...

Ela tomou banho. Devagar. O sangue pingava dos olhos dela... Céus... Porque estava pingando sangue pelos olhos... Porque ela tinha matado aquela pessoa com uma mordida... Porque tinha essa voz miserável na cabeça dela, querendo forçá-la a agir daquela forma...??

Demorou quase vinte minutos, pra terminar. Se enxugou. AS lágrimas de sangue, tais como as da Nossa Senhora. tinham parado de escorrer. Mas isso não fazia qualquer sentido. Seria ela uma portadora dos Estigmas de Jesus Cristo? Era a unica explicação lógica pra ela estar chorando sangue. O que não fazia-a se sentir melhor. Afinal, isso só provaria que ela havia desagradado Jesus Cristo...
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Jul 19, 2014 9:16 pm

*****AVISO IMPORTANTE*****



Pessoal, ciclo acabou, vocês são ótimos e quero saber se vocês querem continuar na minha crônica, sei que demoro a postar mas gosto de manter um ritmo constante, mesmo que lento.
Dependendo de quem ficar se alguém ficar a crônica toma um rumo ou outro. Teremos mais um jogador pro próximo ciclo.
Ponto importante: Vocês querem continuar postando durante o recesso? Eu posso e quero, não vejo problema. Se vocês não quiserem, tudo bem. Como a Marjorie está separada do Valek não há problema nenhum se um de vocês quiser continuar e o outro não.
Gostariam que me respondessem essas perguntas e prometo que sua XP será postada logo mais juntamente com os respectivos comentários sobre suas atuações no jogo.


Forte Abrç.



PS: Undead, adorei por vc ter tirado aquele GIF UAHuHUAhUAHuHUAhUAHuHUAhuHAUHUAHuHAU
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Mensagem por Undead Freak Sáb Jul 19, 2014 9:35 pm

D-Dog escreveu:
*****AVISO IMPORTANTE*****



Pessoal, ciclo acabou, vocês são ótimos e quero saber se vocês querem continuar na minha crônica, sei que demoro a postar mas gosto de manter um ritmo constante, mesmo que lento.
Dependendo de quem ficar se alguém ficar a crônica toma um rumo ou outro. Teremos mais um jogador pro próximo ciclo.
Ponto importante: Vocês querem continuar postando durante o recesso? Eu posso e quero, não vejo problema. Se vocês não quiserem, tudo bem. Como a Marjorie está separada do Valek não há problema nenhum se um de vocês quiser continuar e o outro não.
Gostariam que me respondessem essas perguntas e prometo que sua XP será postada logo mais juntamente com os respectivos comentários sobre suas atuações no jogo.


Forte Abrç.



PS: Undead, adorei por vc ter tirado aquele GIF UAHuHUAhUAHuHUAhUAHuHUAhuHAUHUAHuHAU

Pelo jeito aquele gif era mais constrangedor do que eu imagivana hauhahuauhuahauhauha.

Bom, vamos falar agora da parte séria:

Eu estou gostando muito da sua crônica. Pessoalmente posso falar que você está narrando muito bem, então eu gostaria de continuar. Reserva o meu canto ai, por favor. Quanto a parte de postar durante o recesso, eu não vejo problema nenhum.

Abraços.
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Mensagem por Vrikolaka Sáb Jul 19, 2014 9:46 pm

D-Dog escreveu:
*****AVISO IMPORTANTE*****



Pessoal, ciclo acabou, vocês são ótimos e quero saber se vocês querem continuar na minha crônica, sei que demoro a postar mas gosto de manter um ritmo constante, mesmo que lento.
Dependendo de quem ficar se alguém ficar a crônica toma um rumo ou outro. Teremos mais um jogador pro próximo ciclo.
Ponto importante: Vocês querem continuar postando durante o recesso? Eu posso e quero, não vejo problema. Se vocês não quiserem, tudo bem. Como a Marjorie está separada do Valek não há problema nenhum se um de vocês quiser continuar e o outro não.
Gostariam que me respondessem essas perguntas e prometo que sua XP será postada logo mais juntamente com os respectivos comentários sobre suas atuações no jogo.


Forte Abrç.



PS: Undead, adorei por vc ter tirado aquele GIF UAHuHUAhUAHuHUAhUAHuHUAhuHAUHUAHuHAU

Por mim indiferente, já que eu ainda estaria preso no hospício mesmo...  E eu to curtindo as coisas, então, se você não se incomodar com meu ritmo um pouco lentão (eu tenho sérios problemas de falta de inspiração), eu topo numa boa.  Laughing

Ah, e quanto jogo no recesso, é nóis!  bounce
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Jul 19, 2014 9:48 pm

Vivrikolaka ta dentro é nóis junto e misturado!
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Mensagem por Dylan Dog Qua Jul 23, 2014 9:36 pm

@Vallek Morton

O mundo ao redor do malkaviano começa a ruir como se ele estivesse preso em um pesadelo, a casa desaba ao seu redor revelando... As ruínas de uma casa. Em volta ele pode ver que há mais ruínas. Parece que lá era algum tipo de vila em ruínas, várias casas do mesmo tipo. Valek então percebe que havia andado muito mais do que imaginava. Estava bem escuro, ele não consegue enxergar nenhuma luz.

Alguns minutos se passam com o malkaviano perdido até que ele ouve uma voz familiar...

- VAAAAALEK!!! - Gritava Lannister. Era possível ter uma ideia de onde vinha o som, mas não era possível vê-lo.

Então Morton sente uma mão no seu ombro. Ele podia ver a silhueta do chapéu...


- Cara! Como você veio parar aqui? Você sumiu a duas horas!!!Temos que sair daqui, é uma área de Garous. Ao menos é o que dizem. - Ele começa a puxar Valek para o que seria uma trilha que levava à uma floresta ou bosque.


@Marjorie Nouveau



As roupas que Marjorie encontra são as mesmas que os internos da clínica usam, exceto pelas cores. Eram laranjas com faixas vermelhas nos braços, lembrariam uniformes de presídio se não fossem aquelas estranhas "braçadeiras" vermelhas pintadas nas mangas. Não havia nenhum material cortante no banheiro, parecia até proposital.


A garota chora durante o banho. Ela sofre. Fica confusa, mas as coisas estavam apenas começando.

A porta oposta a que entrou destrava. Saindo ela encontra um corredor e outros dois "enfermeiros" tão grandes quanto os outros dois. Eles apenas a acompanham até o final do corredor e um deles diz: "Marjorie, você está sendo transferida de ala. Seus pertences estarão em seu novo quarto."

Ele não diz mais nada além disso. Não tempo para tal, pois logo a porta do final do extenso corredor, com o que parecem ser várias outras portas de selas, se abre revelando um grande... Refeitório.


Logo a menina nota câmeras espalhadas por vários pontos do refeitório. Há muitas pessoas lá, todas com canecas... Canecas brancas de plástico. O cheiro de sangue inunda as narinas da pequena. É saboroso...

Há uma fila com outras pessoas no final do refeitório, eles pegam uma caneca e então dão um passo, esticam a mão e uma pessoa, que não se pode ver por causa de um vidro com insulfilme, enche com o líquido delicioso.

Algumas pessoas não fogem da vista da garota...

Um ser estranho no canto do refeitório, ele cobre o rosto com trapos e portanto não é possível ver sua fisionomia exatamente...

Uma jovem mulher de batom negro em uma mesa com um cara meio afeminado...

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Mensagem por Dylan Dog Qua Jul 23, 2014 10:03 pm

@Papa Paradise


Paradise acorda em seu mausoléu. Até ai nada de mais. Só uma noite como outra qualquer em sua existência centenária. Ele vê seu "criado" limpando o ambiente mais a frente. Seu mausoléu é um brinco graças aos cuidados do coveiro (diga o nome e descreva-o com bem quiser).

Papa nota um semblante preocupado no homem que limpa de forma mecânica o ambiente. O mausoléu tem um tipo de salão central onde se encontra o homem e algumas câmaras menores, sendo uma delas, os aposentos do Papa.






@Josephine Raven


Josephine acorda em seu lar (descreva-o como quiser, dentro da lógica do seu recurso). Por um motivo estranho ela resolve checar seu e-mail após seus afazeres matinais de costume. Se bem que agora não são mais tão matinais...

Em sua caixa de E-mail há uma msg de seu Sire. Johan Petrucci...


"Josephine, por favor, compareça ao restaurante 'Le Mileau' na Ocean Avenue, 561, às 00:00hrs. Preciso falar com você sobre um assunto importante. Negócios!"

O E-mail era relativamente bem humorado para o jeito dele. Josephine tinha 2h para chegar lá. Eram 22:00 hrs.
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Mensagem por Undead Freak Qua Jul 23, 2014 10:26 pm

OFF: Já pedi para o Shirou atualizar a ficha.

ON:

As paredes... Não só as paredes, mas tudo ao meu redor se mexia em espiral, como se eu estivesse drogado com LSD ou um alucinógeno similar. A minha visão era um emaranhado de ondas instáveis, como daquelas que medem a frequência de um som em Megahertz. Havia mais coisas se formando agora... eu posso ver rachaduras. Tudo está se partindo como um espelho. Demorou um pouco para que a minha visão voltasse ao normal e me sentisse sóbrio novamente, perdendo aquela sensação desagradável e cambaleante de estar em um sonho lúcido. De repente tudo se aquietou, e ao meu redor não havia sobrado nada além de escuridão, ruínas e lembranças...

- Ah! Uma realidade alternativa... Aquela malandrinha me puxou... me puxou para as memórias dela?

Eu não contive a risada. Era irônico quando essas coisas aconteciam justamente com aqueles como eu. Ou seja, com aqueles da nossa família, cuja mente "desliza" entre os planos e dimensões, inacessíveis para os outros malditos. Eu olhava ao redor e só via ruínas e penumbra, mas estava rindo e não conseguia me concentrar, tampouco raciocinar direito para perceber que eu talvez estivesse em um local que não deveria. Aparentemente eu havia caminhado muito mais do que imaginava. Na verdade é bem lógico. Não existe tempo nas outras dimensões. É como sonhar: um sonho parece durar cinco minutos quando na verdade você está dorme por horas.

- VAAAAALEK!!!

Conheci a voz. Era Lennister. Eu não podia vê-lo, mas logo senti a sua mão no meu ombro e pude  ver o seu chapéu, ou melhor, a silhueta dele. Provavelmente ele se guiou pela minha risada para me encontrar.

- Cara! Como você veio parar aqui? Você sumiu a duas horas!!!Temos que sair daqui, é uma área de Garous. Ao menos é o que dizem.

Lennister me puxava para uma trilha. Eu ainda ria um pouco, de forma ofegante e sufocada agora.

- A Dama da Neve, Lennister... Ela me contou o que você queria saber. Me diga, você acredita nos fantasmas? Não importa. Assim que nos afastarmos daqui eu vou te explicar o que houve. Por agora, me tire daqui, porque não quero estragar a noite topando com algum Garou.

Eu ainda ria de forma cínica, e Lennister provavelmente não havia entendido nada do que acontecera. Bem, não importa. Só me pergunto: quando será que a Dama da neve ira me contatar de novo?
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Mensagem por JosephineRaven Qui Jul 24, 2014 11:12 am


OFF: o nome do meu char é Juliette Graham, Josephine sou eu :p

Juliette abria os olhos emergindo de uma escuridão profunda, por alguns segundos ela não sabia onde estava, pensara que estivesse em seu quarto na Inglaterra, mas o cômodo vazio e as prateleiras de garrafas a mostravam outro cenário. Havia dois dias que ela se mudara para aquela casa, então não estava ainda acostumada com o que havia ao redor. Ela se encontrava na cave de vinhos do seu novo refúgio, atualmente era o único lugar daquela propriedade onde a cainita poderia descansar com total segurança. Se tudo desse certo, quando ela subisse para o segundo andar, os blecautes já estariam instalados e ela finalmente poderia ficar nos seus próprios aposentos.

Graham subiu as escadas de pedra que davam diretamente ao foyer da casa. Um silêncio profundo reinava e ela percebera que Morgana ainda não havia chegado. Desde que fora abraçada, há uma semana, Juliette sempre se dirigia ao espelho do seu quarto de hóspedes na mansão do Arquiduque para admirar suas novas feições. Ela não acreditava como havia mudado, a magreza de seu corpo que agora deixava os seus ossos mais protuberantes assim como a palidez imensa que cobria sua face a deixara incrivelmente mais bela do que antes. Talvez isso tenha sido uma estratégia de adaptação da sua espécie para atrair a caça. Mas seja como for, a jovem Ventrue nunca deixava de passar um dia sem olhar o seu reflexo quando acordava. No entanto, agora que estava em seu próprio refúgio, ela não podia se dar ao luxo de observar as suas próprias feições, afinal não havia comprado um espelho. Para ser mais precisa, não havia comprado nenhum tipo de móveis e a casa parecia mais vazia do que nunca. Todo aquele espaço, cinco quartos e mais dez cômodos só para ela. Não era tão grande quando a mansão dos Graham na Grã-Bretanha, mas se ela fosse mesmo morar sozinha, aquilo seria o suficiente. Olhando ao redor, Juliette sentia uma nostalgia. O casarão estava ainda completamente vazio, sem móveis nem empregados nem esculturas ou obras de arte. A cainita estava no Novo Mundo, onde tudo era exagerado e demasiado e nada seria aconchegante como no Reino Unido. Graham sentia vontade de voltar para casa, mas ela não podia deixar o Arquiduque na mão. A cainita deveria mostrar para ele o quanto fazia por onde para ser o orgulho do seu clã, e para isso, os Estados Unidos seria seu novo recomeço.

Juliette deixou os pensamentos sobre Exeter de lado e pensou nas tarefas práticas que deveria fazer. Provavelmente o seu refúgio ficaria ainda vazio por um tempo, visto que a Ventrue não possuía mais muitos fundos disponíveis. A propriedade que ela comprara em Coronado, San Diego, valia oito milhões de dólares. Ela havia gastado quase todas as suas economias para fazer a primeira parte do pagamento de um milhão. Graham precisava conseguir o resto do valor com o seu avô. O Duque precisava não só comprar a casa para a sua neta como passar o imóvel para o nome dela. A cainita então fez uma nota mental, assim que encontrasse com o seu Sire novamente, ela iria pedir para ele adiantar os procedimentos com o seu avô. Sir William, era um ghoul do Arquiduque e este precisava apenas de uma simples ordem para que seu avô passasse tudo para o nome de Juliette, inclusive os 30% das cotas da empresa farmacêutica, agora que a cainita estava sob o comando.

A Ventrue subiu para o segundo andar, onde já havia montado uma biblioteca simples e lá ela passava a maior parte do seu tempo, quando não estava ocupada com a Drug Corps, a cainita “estudava” tudo o que seu Sire lhe havia mandado sobre o seu clã e a importância deste para os outros de sua espécie. Juliette pesquisava com afinco sobre a sua nova linhagem e se preparava da melhor maneira possível para o grande dia na qual ela seria apresentada à sociedade da Camarilla. Sempre que pensava nisso seus olhos brilhavam, seria como um novo début na sociedade só que em um patamar superior.

Antes de começar a aprender mais sobre o clã Ventrue, Juliette resolveu abrir seus e-mails para ver se havia algo importante do seu trabalho para ser resolvido. Na verdade, quando Morgana chegasse, ela iria dizer tudo à cainita sobre a corporação. Mas isso era apenas uma desculpa para que Graham checasse o seu correio eletrônico, o que ela queria mesmo saber era se havia alguma mensagem do príncipe Eric, seu namorado. Desde que ela chegara nos Estados Unidos, não conseguira falar com ele no telefone, e desde o seu abraço ela o evitava mais do que nunca. Sempre com desculpas sobre o fuso horário ou como estava ocupada com os negócios da família, Juliette tentava ao máximo se livrar dele. Mas infelizmente, o dia da verdade virá, o dia no qual ela terá que usar os dons de Caim para se afastar dele para sempre. A cainita estava pensando nisso quando vira um e-mail de seu Sire, um pouco fora do usual visto que ele preferia sempre ligar. Mas fora sorte que ela vira a mensagem a tempo, teria ainda duas horas para sair de casa. Coronado não era longe daquele endereço, no máximo uma meia hora de carro se tivesse um trânsito leve.

Graham desligou o computador e desceu novamente as escadas para verificar se Morgana já havia chegado. Desde seu abraço, Morgana Reign fora uma ajuda e tanto para a Ventrue. Além de trabalhar na corporação farmacêutica, aquela mulher também era um ghoul do Arquiduque e ele o havia “emprestado” para Juliette para ajudá-la nessa adaptação durante o seu agoge. Assim que ela chegasse a propriedade, a cainita precisaria ver as pendências do dia antes de partir. Ela perguntaria sobre os blecautes, além de saber se Morgana já havia arranjado alguns candidatos para trabalhar para Juliette.

Refúgio de Juliette:

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Mensagem por Yassemine Queen Qui Jul 24, 2014 11:05 pm

Cheryl - Um conto dos Grimm - Página 3 Ac4fe8

Paradise não se preocupava mais em ter que se ofuscar na frente de Robert, o homem era seu lacaio a mais de 30 anos! Eles mantinham uma relação de amizade e respeito exemplar, claro que havia também a relação hierárquica mas Paradise se esforçava para nunca deixar isso em evidencia sem necessidade.

- Boa noite Robert! Como estão os serviço hoje? Gostaria de trocar minhas ataduras e colocar um pouco daquele balsamo egípcio com mirra, pretendo ir ate a biblioteca da Diocese ler alguns livros! Você só tem me trazido romances de quinta categoria ultimamente!

- Hummm! Vejo que seu humor não esta dos melhores hoje, algo lhe aflige meu amigo?

O serviço de Robert no cemitério não era exatamente limpar mausoléus, ele era o encarregado dos serviços mortuários de luxo dos cadáveres que chegavam no campo particular do terreno sagrado. Esse serviço já havia sido mais procurado no passado, mas hoje em dia com o capitalismo frenético já existem muitas empresas que fazem esse trabalho. O fazem com maior rapidez, mas certamente não fazem com tanta qualidade quanto a dupla de embalsamadores do Gate of Heaven Cemetery. Esta era uma frase que Robert sempre dizia. Assim nos dias atuais somente as famílias mais tradicionais procuravam os serviços mortuários do próprio cemitério. As vezes preferiam fazer os velório em outros locais na cidade, pois dizia-se que a capela do Gate of Heaven Cemetery era tão linda quanto mórbida. Talvez fosse hora de uma reforma!
 
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Mensagem por Vrikolaka Seg Jul 28, 2014 5:13 am

A dor do que ela fizera, corroía-a por dentro. Precisava se libertar daquela dor. Precisava. Ela não podia... Não tinham nada assim ali... Céus... Que fizessem aquilo parar... Ela... tinha enlouquecido, só isso fazia sentido. Ela matava uma pessoa na base da mordida no pescoço dele... Céus... E aquele... gosto estranho... Não... ela... tinha virado algum tipo de monstro...?? Já não tinham bastado as torturas, os fantasmas, o sentimento pesado no peito... A tentativa de suicídio... Ela... Não conseguia compreender mais nada.

Quando notou, estava sendo levada, com uma roupa um pouco diferenciada, para um refeitório. Foi quando ela sentiu aquele cheiro estranho. E delicioso. Que tipo de insanidade era essa, que ela não compreendia?? Ela estava se deliciando... com o cheiro e o gosto de sangue... Aquilo era estranho demais... Estava sofrendo de alguma síndrome do vampirismo ou algo assim?? Ela não compreendia nem um pouco aquilo... Ela já tinha ouvido falar em Licantropia, que era aquelas síndromes de quem acha que alguém tinha virado um lobisomem ou um animal... Mas vampirismo era novidade pra ela...

Ela pegou mais pra ela, daquele sangue bizarro, e ela se isolou. Ela não estava afim de conversar com ninguém. Notava aquelas pessoas ali, mas não se sentiu confortável em sentar com nenhuma delas, se sentando numa mesa vazia, ou, se não tivesse nenhuma, ela simplesmente se sentaria no chão, no canto. Estava assustada, perplexa, com medo daquilo. Ela tomou aquilo numa golada só, o mais rápido que podia, só pra matar de vez aquela sede bizarra, que parecia que ela não tomava nada a dias seguidos... Aquilo não fazia sentido...
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