Vampiros - A Máscara
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Prelúdio - Ashley Prescort

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Mensagem por Katrine [apple.] Seg Jun 20, 2011 1:26 pm

Ah, gente. Isso aqui é de quando comecei a jogar RPG em fórum, meu primeiro prelúdio, achado no antigo fórum (Dark Vampire) *-*

Ah, não riam, eu escrevia bem diferente D;

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Nome: Ashley Prescort
Idade que aparenta:26
Cabelos: castanhos
Olhos: mel
Altura:1,70
Kg: 57
Tatuagens: uma rosa no pescoço


Ashley Prescort, uma bela criança, de cabelos e olhos castanho-claros. Morava em uma casinha, no interior da cidade de Londres, juntamente com seu pai, sua mãe e seus dois irmãos. Uma família muito bonita.
Quando tinha seis anos, sua mãe morrera num acidente de carro, fato que destruiu a vida de sua família.
Após receber a notícia, o pai de Ashley, Felipe, tornou-se alcoólatra. Seu irmão entregou-se ao mundo das drogas e tornou-se um marginal. Fugiu de casa, por ser procurado pela polícia por roubos de carros.
A irmã de Ashley, Samara, largou os estudos para trabalhar. Comprou uma casa bem longe dali e mudou-se. Perdeu o contato com a família.
Agora, com 15 anos, Ashley morava sozinha com o pai alcoólatra.
Desde pequena, Ashley adorava pintar. Ela tinha um grande talento. Então, quando terminou o ensino médio, optou por fazer faculdade de artes. Fez prova, ganhou uma bolsa de estudos. Era uma aluna muito aplicada.
Seu pai nunca apoiou Ashley. Toda vez que ela chegava com algum quadro pra pintar, ele vinha pra casa bêbado e quebrava todos os quadros e ela chorava sozinha, em silêncio. Guardava toda aquela mágoa pra si mesma. Sua vontade era de voar no pescoço dele, mas ela não tinha coragem, pois ele era seu pai, mas vontade era o que não faltava.
“Um dia tudo isso vai acabar” – pensava ela.
Ashley tinha que pintar escondido de seu pai.
Apesar de tudo, ela conseguiu terminar sua faculdade. Tornou-se uma ótima profissional, apesar de seus gostos, digamos, extravagantes.
Ela começou a pintar e a vender quadros. Começou a juntar dinheiro pra comprar uma casa para se livrar de seu pai.
Certo dia, Ashley estava pintando em seu quarto e seu pai descobriu. Ele começou a quebrar todos os quadros e pincéis. Jogava as tintas na parede. Estava furioso. Ashley ainda estava com um pincel na mão e em um acesso de fúria enfiou o pincel no olho dele.
Ele gritava de dor. Ela se encolheu no chão, atordoada, sem saber o que fazer. Tudo passava pela sua cabeça. O sangue jorrava dos olhos dele jorrava mais e mais. Ela não sabia se o que tinha feito era bom ou ruim. O sangue continuava jorrando e ela não prestava nem atenção. Quando deu por si, Felipe estava com a camisa toda suja de sangue. Quando Ashley fitou aquele vermelho escarlate no seu rosto, seus olhos brilharam.
“Perfeito” – pensou ela
Em desespero, começou a revirar seu guarda-roupa. Jogava suas roupas no chão me busca de algo. Felipe ainda gritava, xingando Ashley, mas ela mal ouvia.
Finalmente achou o que queria. Tirou um quadro de seu guarda-roupa.
Era o desenho de uma rosa, feita por ela própria, mas estava no rascunho ainda. Ela havia procurado há meses um vermelho belo suficiente para terminar o quadro, mas nunca achava o tom correto. O sangue que jorrou dos olhos do velho foi extremamente perfeito. Desesperada pegou o pincel na tentativa de tirar o sangue do rosto de Felipe, mas ele corria desesperado, sem entender nada. Então, para acabar com o sofrimento dela pegou um cadarço do seu tênis e enforcou seu pai. Começou a molhar o pincel no sangue dos olhos dele, mas para sua “tristeza” o sangue não fora suficiente...
Para dar fim de uma vez ao seu grande horror, correu à cozinha e pegou uma faca... Cortou os pulsos do defunto. Terminou o quadro, satisfeitíssima.
Ela tinha uma boa quantia de dinheiro guardado. Pegou uma mochila enfiou alguns pertences, o quadro e tudo que pudesse servir de pista do assassinato.
Trancou a porta por fora e foi morar na Suíça.
As pessoas só sentiram falta de Felipe depois de meses. A polícia foi investigar, mas ele não tinha dinheiro e não tinha familiares que morassem próximos. A polícia ignorou o caso.
Foi feito o enterro, e somente Samara, a filha mais velha, compareceu.
Ashley viveu bem na Suíça. De início, alugou uma casa, lá começou a pintar quadros e quadros e foi muito bem reconhecida. Todos amavam seus quadros.
Ganhava mais e mais dinheiro. Fazia exposições e mais exposições. Apesar de ter gostos diferentes e bizarros, as pessoas a exaltavam, pois seu talento era realmente magnífico.
Juntou dinheiro, comprou uma mansão. Ficou podre de rica. Dinheiro esse, que ela “Gastava muito bem, obrigada”: Roupas, sapatos, shopping, exposições, teatros, etc.
Sua vida era feita de gastar dinheiro à toa.
Certa vez, após ter terminado uma coleção de quadros com o tema sobre vida após a morte, etc. Ela resolveu fazer uma exposição dos melhores.
-Uma tarefa muito difícil, pois todos são extremamente bons. – ela dizia.
Nessa exposição, conheceu Shanne Miller. Um homem alto, olhos azuis, cabelos loiros, sorriso encantador. Ele ficou deslumbrado com tamanho talento de Ashley e decidiu que deveria conhecê-la.
Shanne era um artista fracassado, que admirava e/ou invejava as pessoas que tinham dom para artes.
Resolveu ir até ela. Era muito rico. Tudo o que queria, conseguia. Após passar por muita burocracia, chegou até ela:
- Você tem um grande talento srta. Ashley. Admiro seu trabalho. Sou Shanne Miller. É um grande prazer conhecê-la. – disse ele, beijando sua mão com um ato de reverência.
- Boa noite senhor Miller. O prazer é todo meu. Mas não acredito que tenha pago tão caro apenas pra me dizer que eu tenho um grande talento. Vá direto ao assunto. – ela disse com um certo tom de desprezo, fato ignorado por ele.
- Srta. Ashley, você é uma bela mulher. Não deveria estranhar que homens à procurassem. Apenas queria deixar meu cartão pessoalmente. Provavelmente nunca me retornaria a ligação, caso eu deixasse com um de seus “colegas”. Se é que posso assim dizer.
- Muito Obrigada. O senhor deseja mais alguma coisa?
-Não, nada. Obrigada por seu minuto de atenção. – e saiu, deixando um olhar misterioso.

Ashley pareceu fria, mas por dentro, ficou encantada.
“Mas porque ligaria pra ele?” – Ela pensava.
Seu orgulho era maior do que qualquer coisa. Não ligou.
Mas Shanne já imaginava que assim seria. Não desistiu. Desta vez fez uma ligação. A secretária de Ashley atendeu. Ele marcou um encontro a dois com ela no restaurante mais caro da cidade.
Ela foi sem pensar duas vezes. Após um tempo, tornaram-se amigos.
Começaram a se encontrar mais e mais. Shanne ganhou a confiança de Ashley.
O caráter de Ashley começou a mudar. Shanne era uma ótima companhia pra ela.
Então, Ashley se arrependeu do mal que fez para as pessoas durante a sua vida. Resolveu contar pra Shanne o que ela tinha feito e logo após iria se entregar para a polícia.
Estava decidida. Mas não conseguia contar para Shanne o que havia feito cara a cara com ele. Então, escreveu uma carta contando tudo o que aconteceu.
Foi até a delegacia mais próxima e confessou o crime. Os policiais ficaram sem saber o que fazer, então, colocaram-na em uma cela, onde ela ficaria por 24h.
Antes que o Sol brilhasse. Ele falava com os guardas em fúria:

- Vocês têm noção do que acabaram de fazer? Prenderam Ashley Prescort, seus idiotas incompetentes. Tirem-na dali, já!
- Sinto muito, Senhor. Ela confessou o crime. Não podemos fazer nada.
- Eu pago o quanto for necessário. Tirem logo ela dali – Ele fala cada vez mais desesperado.
Quando chegou até ela, a encontrou encolhida em um canto, chorando descontroladamente, então, falou com uma voz doce e suave:

- Ashley, porquê você fez isso?
- Shanne... – disse ela com um tom de desespero. Por favor, me não me tire daqui. Eu devo arcar com as conseqüências dos meus atos.
- Eu vou tirá-la daqui. Você não está raciocinando direito, Você está muito confusa.
- Não Shanne!

Ele não a ouviu. Saiu correndo em direção ao corredor, onde dava pra sala do delegado. Ele pegou uma maleta preta e colocou-a em cima da mesa.

- É o suficiente? – perguntou Shanne.

Ele abriu a maleta, seus olhos brilharam. Deveria ter quase um milhão de dólares ali dentro. Sem pensar duas vezes, pegou uma chave que estava em seu bolso e pediu pra que ele o acompanhasse. Chegaram até a cela de Ashley. O delegado parecia confuso. Estaria fazendo a coisa correta? Após alguns minutos de suspense, abriu a cela.

- Ashley, venha comigo! – disse Shanne com um sorriso estampado no rosto.

Ashley estava confusa ainda, ela sabia que o que tinha feito era grave.

- Venha logo! – desta vez ele estava gritando.
- Eu não posso... – Antes que ela pudesse terminar, ele puxou-a pelo braço e deu-lhe um abraço. Um abraço forte. Ela ficou sem reação.
- Vamos?

Sem ter o que dizer, ela abaixou a cabeça e o seguiu. Ashley estava maravilhada. “Como alguém poderia tratá-la tão bem mesmo depois de saber que ela era uma assassina?”. Começou a imaginar coisas. “Será que ele quer se aproveitar de mim?”. Estava muito confusa.
Foram levados de limusine para a mansão de Shanne. Era uma linda mansão, com rosas vermelho escarlate, muito lindas e cheirosas, cuidadas por ela próprio. Apesar de aquelas rosas não trazerem lembranças muito boas para Ashley, o perfume era magnífico.
O salão principal era enorme. Com uma lareira, sofás vermelhos, tapete no meio, tudo muito lindo.
Ele convidou-a para sentar, mas ela não quis. Disse que deveria ir pra casa, tomar um banho, esfriar a cabeça, pois ainda estava envergonhada. Agora ele sabia tudo. Mas Ashley sentia que ele continuava a respeitando e admirando como sempre. Não sabia o que fazer.
Antes que ela terminasse de falar qualquer coisa, ele estalou os dedos. Um criado veio atender. Era feio, pálido e estranho.

- Leve a srta. Ashley até um quarto de visitas. Dê a ela tudo o que ela pedir.

Ashley riu e ele não perguntou porquê. O motivo foi que, mesmo depois de anos, ele ainda a tratava como senhorita, e por serem tão amigos, ainda lhe era estranho. Então resolveu ficar. Ela seguiu o criado. Eles subiram as escadas cobertas por um tapete também vermelho, e chegaram ao segundo andar.
Era uma mansão realmente grande. Havia um corredor que dava para diversos quartos.
Ela foi levada a um deles. Parecia que Shanne já esperava que ela chegasse. Em cima da cama havia um vestido longo. Tinha um banheiro com uma banheira já cheia com água quente. Ela não resistiu. Tomou um bom banho e vestiu o vestido que estava em cima da cama. Caiu como uma luva.
Ela abriu a porta para procurar Shanne para agradecer tamanha preocupação, mas quando saiu do quarto, seu viu perdida. A mansão tinha muitos corredores e não seria sábio ficar zanzando pela casa. Antes de fechar a casa, apareceu o mesmo criado que a trouxera. Ele pediu que o seguisse e ela assim o fez.
Ela foi levada ao escritório de Shanne. Ele estava sentado em cima de uma mesa, feita de uma madeira rara com uma placa de vidro por cima, e admirava-a como se fosse uma deusa.

- Você está divina! – ele disse.
- Muito obrigada – Ashley agora, estava sem graça.

Ele segurou a sua mão e puxou-a para perto de si. Ashley sentiu o perfume dele. Era apaixonante.

- Você sabe muito bem que eu sempre te amei. – ele disse puxando-a para mais perto.

Ashley não sabia o que fazer. O homem que acabara de lhe tirar da cadeia, estava dizendo que a amava. Ela estava encantada. Suavemente ela beijou seus lábios. Foi um beijo que ela jamais esqueceria. Ele a interrompeu.

- Há muito tempo eu tenho algo pra lhe contar, minha querida. Mas não quero lhe contar de uma forma que faça você se afastar de mim.

Ele a abraçou e ela deixou-se levar por ele.

- Gosto muito de você – ele continuou – mas creio que não poderemos ficar juntos se não for pra sempre.

Ashley não estava entendendo, mas algo dentro dela falava mais alto. Ela sem saber o que responder beijou-o de volta dizendo:

- Eternamente... – foram suas palavras.

Eles se beijaram apaixonadamente. Ele então, lhe beijou os lábios, o queixo, o pescoço. Foi quando Ashley sentiu a pontada em seu pescoço...

“Um enorme êxtase vem em minha mente que não resisti e entro em um profundo transe que jamais vi em toda minha vida, e logo me lembro das seguintes cenas como se fossem flashes em minha memória, eu pegando o sangue vermelho do meu pai colocando em meu quadro, as imagens da galeria entre diversas outras coisas que significaram muito em minha vida, der repente um calafrio percorre meu corpo inteiro parece que estou perto da morte, mas não fico assustada, o prazer naquele momento é enorme, é um prazer quente e ao mesmo tempo tão frio como a neve, e vários sentimentos me tomam como amor que sinto por Shanne e o ódio que sinto pelo meu pai e tudo ao mesmo tempo, eis que meu corpo se torna frio e cada vez mais frio e uma franqueza exuberante surge, e toma meu corpo, e me faz ficar fraca e mais fraca, escuto meu coração parar cada vez mais lento”.
“Eis que der repente parece que vejo meu próprio corpo ali estático pálido como seda branca, e Shanne está por cima de min de repente ele morde os próprios pulsos e coloca em minha boca”.
“E então parece que volta minha consciência, mas uma enorme euforia toma meu corpo, não podendo controlar estava em tremenda fúria, morrendo de uma incrível fome, não lembro direito o que Shanne disse só lembro de ele falar alguma coisa, ali mente meu lindo amor, e através de uma cortina estaria um homem sem camisa e ferido gravemente com seu sangue se derramando e correndo em sua pele, e sem me conter começo a tomar aquele sangue até a ultima gota acabar e não restar mais nada...”.
“Minha vida recomeça aqui... ah! Que vida! Tudo feito da maneira mais perfeita”.
“Shanne me ensinou tudo o que eu precisaria saber, e até um pouco mais. Íamos a vários lugares juntos. Noites maravilhosas”.
“Em uma dessas ”noites maravilhosas”, eu e Shanne fomos a um baile ali perto. Dançamos juntos a noite inteira, mas quase no final da festa, ela chega... Com um vestido vermelho, olhos azuis, cabelos loiros. Os olhos de Shanne não brilharam, faiscaram...”
“Puxou-a pra dançar, convite que não foi recusado. Eles dançaram juntos, e sussurravam coisas aos ouvidos. Eu estava me mordendo de ódio. Ridícula com aqueles “lindos olhos azuis” (ironia)... hahahaha... ficariam lindOs dentrO de um vidrO em cima da penteadeira de meu quarto. Cheguei a pensar que olhos me traziam lembranças ruins... mas não... aquele velho maldito teve o fim que merecia”.
“Já tinha visto o bastante... com queixo erguido, desejando que algo sobrenatural acontecesse àqueles dois, saí do salão com a intenção de ir embora. Shanne me viu e me seguiu...”

- O que aconteceu, minha querida?
- Minha querida? Como você consegue ser tão cínico? Volte a dançar com a sua loirinha... Não estava divertido?
- Não acredito, Ashley... Você está com ciúmes?
- Ciúmes? Eu? Meu querido... Não sou copo descartável pra você usar e jogar fora não!
- Do que você está falando?
- Pare de ser dissimulado... Eu vou embora... Já vi o bastante... Com sua licença...
- Ei, ei, ei... Espere aí... Você acha que eu seria capaz de te trair? Você sae que é você quem eu amo. – ele esticou meu braço e mordeu, bebeu um pouco – Tem dúvidas agora?

“A partir dali, não tive mais dúvidas, mas apesar de tudo, meu amor por Shanne passou e o dele só aumentava cada vez mais. Hoje tenho um forte amigo, aliado, amante... chame como quiser... E vivo minha não-vida me apaixonando a cada esquina, a cada curva, a cada perfume, a cada olhar. E não me arrependo. Existe coisa melhor do que paixão eterna?”
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